Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/26 GESTÃO DA QUALIDADE AULA 3 Profª Dayse Mendes 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/26 CONVERSA INICIAL Nesta aula, você terá a oportunidade de conhecer o tema ferramentas, assunto de grande relevância quando se trata de gestão da qualidade. Inicialmente, você será apresentado ao conceito de ferramenta de modo geral, e observará que as ferramentas são dispositivos que nos auxiliam a realizar nossas tarefas diárias. Existem dois tipos desses dispositivos: os físicos e os intelectuais. No que se refere às ferramentas intelectuais, você constatará que elas podem ser também de diversos subtipos, por exemplo, de gestão, de tecnologia de informação (TI), de qualidade. E são estas últimas que serão discutidas por nós com mais profundidade. Você saberá que existem ferramentas clássicas, criadas no início da história da gestão da qualidade, mas ainda totalmente úteis nas organizações. Essas ferramentas clássicas ficaram conhecidas como as sete ferramentas da qualidade e são a folha de verificação, o histograma, a estratificação, o diagrama de dispersão, o diagrama de causa e efeito, o diagrama de Pareto e o gráfico de controle. Mas a gestão da qualidade também utiliza outras ferramentas, nem sempre pensadas especificamente para a qualidade, mas que ajudam em tomadas de decisão, melhoria de processos, entre outras práticas organizacionais. Temos, assim, ferramentas de suporte como a que envolve a abordagem de perguntas como what (o que será feito?), why (por que será feito?), where (onde será feito?), when (quando será feito), who (por quem será feito?), how (como será feito?) how much (quanto vai custar?), que formam o acrônimo 5W2H; os cinco porquês; a matriz de gravidade, urgência e tendência (GUT); e outro acrônimo, formado pelos verbos plan (planejar), do (fazer), check (verificar), act (agir) – PDCA, e sua variante que troca o act por learn (aprender), o que dá no acrônimo PDCL. Com o passar do tempo, portanto, surgiram muitos novos processos na gestão da qualidade e, por consequência, ferramentas a serem empregadas, dentre elas os diagramas de afinidade, de árvore, de processo decisório e de setas. Finalmente, você conhecerá duas ferramentas que não são 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/26 exclusivas da qualidade, mas que auxiliam fortemente na melhoria contínua das organizações, que são o brainstorming e o benchmarking. Assim, ao final desta aula, você disporá de um arsenal de ferramentas que poderá utilizar no seu dia a dia no trato com a qualidade organizacional. TEMA 1 – O QUE SÃO FERRAMENTAS? Quando necessitamos realizar atividades, as mais diversas possíveis, é inegável que, com o auxílio de determinados dispositivos, podemos concluí-las de modo mais eficiente e eficaz. Esses dispositivos são, normalmente, denominados ferramentas. Assim, podemos entender que ferramentas são dispositivos físicos ou intelectuais usados nas mais diversas tarefas. Dentre os dispositivos físicos, encontramos a mais variada gama de ferramentas, como aquelas usadas por construtores, mecânicos, eletricistas, costureiros, matemáticos, esteticistas, entre uma série de outras profissões. Esses dispositivos oferecem uma vantagem mecânica na execução das tarefas desses profissionais. E cada um desses dispositivos tem uma função específica à execução da atividade. Figura 1 – Ferramentas físicas Crédito: Ifong/Shutterstock. Mas há também a possibilidade de esses dispositivos auxiliarem o profissional em termos cognitivos ou mentais, daí eles serem denominados ferramentas intelectuais. Assim como no caso das ferramentas físicas, há uma grande variedade de ferramentas intelectuais, tais como ferramentas de 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/26 gestão, ferramentas estatísticas, ferramentas da qualidade, ferramentas de TI, ferramentas de projetos, entre outras. Todas elas podem ser entendidas como dispositivos que contribuem para a execução de ações, atividades ou processos organizacionais, com os mais diversos fins. Podemos destacar, dentre as ferramentas intelectuais, aquelas que nos auxiliam na gestão das organizações, as que adotam métodos estatísticos e aquelas que são denominadas, diretamente, ferramentas da qualidade. Todas essas são válidas para utilização nos processos de gestão da qualidade e fazem parte da rotina do profissional que atua nessa área. No que diz respeito às ferramentas de gestão, essas podem ser entendidas como técnicas empregadas nos processos de tomada de decisão, nas organizações. Essas ferramentas podem tornar os processos decisórios mais racionais e, assim, proporcionar resultados mais satisfatórios para o alcance dos objetivos organizacionais. “Existem no mercado muitas ferramentas de gestão para diferentes processos gerenciais da organização. Há aquelas para o planejamento estratégico, para o gerenciamento da rotina, para a solução de problemas, para o relacionamento com clientes, como para muitos outros processos” (FNQ, 2018, p. 8). Quadro 1 – Ferramentas de gestão Processo gerencial Ferramentas comumente usadas Planejamento, posicionamento estratégico, definição do modelo de negócio Balanced Scorecard (BSC), Business Model Canvas (BMC), Análise SWOT, 5 forças de Porter, Análise VRIO Gestão da produção Kanban, Produção Enxuta (Lean Production, Sistema Toyota) Solução de problemas ou tratamento de falhas Método de Análise e Solução de Problemas (MASP), Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe), Análise da Causa Fundamental – 5 Porquês, FMEA, CRM Desenvolvimento de novos produtos ou implementação de melhorias e inovações Brainstorming, benchmarking Gestão da qualidade Normas ISO 9000, 6 sigma, Controle Estatístico do Processo (CEP), Padronização, Folha de Verificação, Cartas de Controle, Desdobramento da Função Qualidade (QFD), Auditorias de Padrão, Avaliação de Processos, 5S, Cadeia de Valor, Fluxograma, Diagrama de Pareto, Histograma, Diagrama de Dispersão Gestão ambiental Normas ISO 14000 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/26 Fonte: Elaborado com base em FNQ, 2018, p. 8. Quanto às ferramentas da qualidade, pode-se conceituá-las como instrumentos para o “[...] desenvolvimento de metodologias utilizadas para a identificação e a eliminação das falhas nos processos” organizacionais. (Seleme; Stadler, 2012, p. 35). Para Seleme e Stadler (2012, p. 26), é importante ressaltar que, no caso dos processos referentes à qualidade, nas organizações, há uma diferença fundamental entre método e ferramenta, sendo o método “[...] a sequência lógica para atingir o objetivo desejado” e a ferramenta, “[...] o recurso utilizado no método”. Assim, a resolução das situações-problema de qualidade das organizações passa pela seleção do método correto e, somente então, do uso das ferramentas que melhor se adequem ao método escolhido. As ferramentas da qualidade foram desenvolvidas com o intuito de avaliar e controlar a qualidade, nas suas mais diversas dimensões, de forma eficiente. Além disso, elas foram pensadas para que qualquer funcionário de uma empresa pudesse utilizá-las na sua rotina diária, não somente seus gestores. Guelbert (2012, p. 87) acrescenta que o uso de ferramentas da qualidade necessita de alguns elementos para que alcance efetividade nos resultados, “[...] tais como os dados e as informações obtidas”. Tendo em vista o emprego massivo de dados quantitativos, podemos observar que boa parte das ferramentas da qualidade são disponibilizadas em formato gráfico, com a intenção de facilitar a visualização e a compreensão de uma série de situações que precisam ser analisadas, acompanhadas ou controladas. A famosa frase “entendeu ou quer que eu desenhe?”, que indica a busca de uma forma mais simples de se proporcionala compreensão de uma determinada situação, é utilizada em sua plenitude pelo pessoal da qualidade. Figura 2 – “Entendeu...?” 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/26 Crédito: Houbaczech/Shutterstock. TEMA 2 – AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE Existem sete ferramentas que são tidas como clássicas para as atividades desenvolvidas na gestão da qualidade, e tiveram sua importância demonstrada por Karuo Ishikawa (1993) e sua filosofia de controle total da qualidade para as fábricas japonesas. São elas: folha de verificação; histograma; diagrama de dispersão; estratificação; diagrama de causa e efeito; diagrama de Pareto; e gráficos de controle. Essas ferramentas, conforme Toledo et al. (2014, p. 194), têm a função de “[...] organizar, interpretar e maximizar a eficiência no uso de dados”. Esses dados provêm dos produtos e dos processos que precisam ser controlados ou acompanhados em uma organização e normalmente são dados numéricos obtidos e trabalhados em “procedimentos organizados de coleta, apresentação e análise”. A seguir, você poderá acompanhar uma explicação sobre cada uma dessas sete ferramentas. 2.1 FOLHA DE VERIFICAÇÃO A folha de verificação é um formulário impresso ou digital utilizado para registrar e reunir dados de forma simples e que facilita o seu posterior uso e análise. Os dados coletados no formulário podem ser dos mais variados tipos. Dentre eles, podemos destacar os dados dimensionais, ou seja, os dados cuja grandeza esteja ligada a comprimento, largura, altura, volume, peso; os dados temporais, que se relacionam com grandezas como segundos, minutos, horas, dias, semanas etc.; os dados do tipo econômico, cujas grandezas se associam a moedas, como o dólar, o euro, o real; assim como os dados do tipo atributos, tais como se algo funciona ou não funciona, se está aprovado ou reprovado, conforme ou não conforme ao que se quer (Toledo et al., 2014). Como a folha de verificação é uma ferramenta de cunho geral, ou seja, que serve para coletar qualquer tipo de dado, ela normalmente dá início à aplicação de um método de análise mais aprofundada de um processo ou um produto. Ou seja, ela não é utilizada para resolver diretamente um determinado problema observado na organização. Mas isso não impede de ser uma das ferramentas mais usadas nas empresas, justamente pela simplicidade de sua aplicação. O formulário em si pode se apresentar em diversos formatos, desde um simples checklist até modelos mais complexos, com uma gama maior de dados de um processo que esteja sendo verificado. 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/26 Figura 3 – Folha de verificação Crédito: G.Tbov/Shutterstock. 2.2 HISTOGRAMA O histograma é uma ferramenta gráfica, apresentada em formato de um diagrama de barras construído especificamente para indicar a frequência de ocorrência de um determinado valor de uma variável. Para Barros e Bonafini (2014, p. 44), essa ferramenta facilita “[...] a análise descritiva de um grande número de dados, o que leva a uma compreensão mais abrangente do problema”, ao se utilizar de técnicas estatísticas para verificar a variação desses dados, por meio de amostras, em uma linha temporal. Dessa forma, é possível averiguar uma série de situações, como a eficiência de um determinado processo, na organização. Figura 4 – Histograma 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/26 Crédito: G.Tbov/Shutterstock. 2.3 DIAGRAMA DE DISPERSÃO O diagrama de dispersão é mais uma ferramenta gráfica. Essa ferramenta permite demonstrar a relação existente entre duas variáveis e quantificar a intensidade da relação existente ou apontar que não existe correlação entre elas (Toledo et al., 2014). Dessa forma, é possível identificar três situações distintas: 1. há relação entre as variáveis, do tipo correlação linear positiva; 2. há relação entre as variáveis, do tipo correlação linear negativa; 3. não há relação entre as variáveis, ou seja, há uma ausência de correlação linear entre elas. Gráfico 1 – Diagramas de dispersão com correlação linear positiva, correlação linear negativa e ausência de correlação linear Fonte: Ramos; Almeida; Araújo, 2013, p. 23. 2.4 ESTRATIFICAÇÃO A estratificação é um tratamento de dados no qual se tomam esses dados, que são heterogêneos, para dividi-los em subconjuntos de dados homogêneos. Conforme Ramos, Almeida e Araújo (2013), esses subconjuntos são denominados estratos. Portanto, a estratificação identifica e classifica dados coletados em determinada situação ou processo, de forma a separá-los para se fazer uma análise dos seus diferentes estratos, o que propicia que se consiga perceber com mais facilidade oportunidades de melhoria para essa situação/processo. Figura 5 – Estratificação por nível de educação 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/26 Crédito: Sira Anamwong/Shutterstock. 2.5 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO O diagrama de causa e efeito, também conhecido como diagrama de Ishikawa ou diagrama espinha de peixe, foi criado por Kaoru Ishikawa (1993) com o objetivo de ser uma ferramenta de auxílio aos círculos de controle da qualidade (CCQs) que proliferaram, a partir da Segunda Guerra Mundial, no chão de fábrica das empresas japonesas e que depois se disseminaram pelo mundo. Essa ferramenta, de acordo com Toledo et al. (2014, p. 204), “[...] consiste numa representação gráfica que organiza de forma lógica, e em ordem de importância, as causas potenciais que contribuem para um efeito ou um problema determinado”. Nesse sentido, é mais uma ferramenta para contribuir com o método de análise de uma determinada situação-problema em um processo organizacional, visto que, com ela, se analisam todos os fatores que envolvem a execução desse processo. O método em si propõe que toda e qualquer situação-problema tem causas específicas, que devem ser analisadas e testadas uma a uma, a fim de comprovar qual delas está realmente provocando o efeito negativo que se percebeu no processo e que se quer eliminar. Eliminadas essas possíveis causas, elimina-se o problema. Figura 6 – Diagrama de Ishikawa 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/26 Crédito: G.Tbov/Shutterstock. A análise deverá ser feita observando um conjunto de seis aspectos distintos: os materiais, as máquinas, o método, o meio ambiente, a mão de obra e as medidas. Seleme e Stadler (2012, p. 92) explicam que materiais são analisados “[...] quanto à sua uniformidade, padrão”, entre outras características, e como elas afetam a situação; o aspecto de máquinas “[...} diz respeito à operacionalização do equipamento e ao seu funcionamento adequado” ou inadequado, que possa gerar o efeito observado (ou não); a avaliação do método “[...] considera a forma como serão desenvolvidas as ações” e como essas ações impactam uma situação-problema; quanto ao meio ambiente, se “[...] avalia qual situação pode ser a causa de um determinado efeito” no que diz respeito ao lugar onde se realiza o processo; em relação à mão de obra, investiga-se o seu padrão, se as pessoas são “[...] devidamente treinadas, se têm as habilidades necessárias, enfim, se [a mão de obra] está qualificada para o desempenho da tarefa”; e o exame da medida está associado à “[...] forma como os valores são representados e pelos instrumentos de medição utilizados” e como essas métricas influenciam no problema. 2.6 DIAGRAMA DE PARETO O diagrama de Pareto é uma representação gráfica dos dados obtidos sobre determinado problema, que ajuda a identificar quais são os aspectos prioritários que devem ser trabalhados (Toledo et al., 2014). Essa denominação vem do conceito proposto por Vilfredo Pareto, sociólogo 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/26 italiano que, em 1897, demonstrou que a distribuição de renda das pessoas de uma determinada sociedade se dava na proporção de 20/80: 20%das pessoas detinham a maior renda e 80% das pessoas dessa mesma sociedade detinham pouca renda. Conforme Ramos, Almeida e Araújo (2013), a utilização do diagrama de Pareto permite identificar com eficiência problemas em que algumas poucas causas geram grande número de perdas ou defeitos, enquanto outras causas, em maior número, afetam pouco a qualidade do processo ou do produto que se está verificando. Assim, é possível selecionar somente aquelas poucas causas, propor-lhes solução e resolver uma quantidade significativa de problemas com isso. Figura 7 – Diagrama de Pareto Fonte: Elaborado com base em Ramos; Almeida; Araújo, 2013, p. 17. 2.7 GRÁFICOS DE CONTROLE O gráfico de controle é uma representação gráfica do comportamento de variáveis ao longo do tempo, variáveis essas relacionadas à dinâmica de um determinado processo. Mesmo que um processo esteja operando normalmente, é preciso monitorá-lo, pois a qualquer momento ele pode sair do controle. E o método mais utilizado para realizar esse monitoramento é o gráfico ou carta de 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/26 controle, em que se pode observar a flutuação do processo ao longo do tempo e intervir caso se verifique alguma situação fora dos limites estabelecidos para o seu funcionamento adequado ou quando há uma tendência (positiva ou negativa) a certa disposição dos dados, demostrando algum tipo de problema que precise ser eliminado. Gráfico 2 – Gráfico de controle Fonte: Elaborado com base em Vieira, 2014, p. 55. O gráfico de controle apresenta três linhas paralelas: “a central, que representa a média, a superior, que representa o limite superior de controle (LSC) e a inferior, que representa o limite inferior de controle (LIC)” (Vieira, 2014, p. 55). O LSC e o LIC delimitam uma faixa de variação na qual é aceitável que os dados plotados no gráfico flutuem. Esse tipo de gráfico é muito utilizado na verificação da adequação de processo ao longo de um tempo. TEMA 3 – FERRAMENTAS DE SUPORTE Algumas ferramentas auxiliam não somente nos processos de qualidade de uma empresa, assim como em outras situações organizacionais. Essas ferramentas não foram desenvolvidas no mesmo contexto que as ferramentas clássicas da qualidade, mas ajudam, sobremaneira, a tornar mais simples a tomada de decisão e o acompanhamento dos processos organizacionais. 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/26 3.1 5W2H O 5W2H é uma ferramenta de auxílio à elaboração de planos de ação. Um plano de ação é o planejamento de todas as atividades necessárias para se atingir um objetivo com os resultados desejados. Para se atingir um objetivo, uma meta, precisamos agir, ou seja, realizar uma ou, geralmente, várias ações. Até não fazer nada pode ser uma ação necessária para se atingir um objetivo. E, exceto nos casos de urgência máxima, é preciso definir uma data, um prazo para concluir todas as ações empreendidas. Assim como para ir a qualquer lugar que não conhecemos precisamos saber qual o caminho ou ter um mapa, para chegarmos a um objetivo também precisamos de uma orientação. E a melhor forma de se ter essa orientação é por meio da utilização de um plano de ação. A ferramenta mais utilizada para efetuar um plano de ação é o 5W2H, uma sigla que se popularizou na linguagem empresarial e que representa um ckecklist que auxilia a lembrar os pontos principais de um plano de ação, por meio das sete perguntas já mencionadas: 1. O quê? 2. Quando? 3. Quem? 4. Por quê? 5. Onde? 6. Como? 7. Quanto? O mais usual nesses casos é elaborar uma apresentação na forma de uma simples tabela, que pode ser construída em Excel ou Word, dependendo da habilidade de informática de quem a faz. Para ações mais elaboradas, existem softwares para projetos que rodam em sistema operacional ou com interface web, como o Microsoft Project e o dotProject, entre outros. Figura 8 – 5W2H 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/26 Crédito: Serov Aleksei/Shutterstock. 3.2 CINCO PORQUÊS Os cinco porquês são uma ferramenta cujo objetivo é analisar uma situação-problema de forma a identificar sua causa-raiz. Para tanto, se faz cinco vezes a pergunta por quê diante de um determinado problema ou um defeito que tenha ocorrido num processo ou num produto, a fim de se descobrir a sua real causa. Trata-se essa, portanto, de uma ferramenta interativa, que auxilia a se colocar em prática uma solução eficaz para uma situação-problema. Sua relevância está no fato de que as pessoas costumam atuar no efeito, ou seja, na consequência ou resultado do problema ao invés de atuar na sua verdadeira causa, o que torna a uma atuação ineficaz, levando o problema a se repetir. Com essa ferramenta, se ataca a causa real do problema e não apenas os seus efeitos, que são mais facilmente visualizados. Vale comentar que cinco não é um número exato de perguntas a serem elaboradas, pois esse método de análise de causa-raiz pode ser empregado com mais ou com menos perguntas recorrentes. Tudo depende das respostas encontradas e do quão superficial ou profundo é o problema em si. Figura 9 – Cinco porquês 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/26 Crédito: Bozhko Anton/Shutterstock. 3.3 GUT: MATRIZ DE PRIORIDADE A matriz GUT, ou matriz de prioridade, é uma ferramenta utilizada para analisar três fatores básicos de qualquer situação-problema, que são a sua gravidade, a sua urgência e a sua tendência. Com base na análise desses três elementos, é possível priorizar as situações que precisam de resolução, já que nem sempre é viável tratar de todos os problemas ou colocar várias ações em prática ao mesmo tempo. Para tanto, se quantifica cada um desses fatores e se dispõe de uma escala numérica em que são apontados quais problemas são mais prejudiciais à empresa num dado momento, para se fazer uma distribuição das ações ao longo do tempo. Conforme Neumann (2015, p. 33), a gravidade de um problema diz respeito ao “[...] impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados, processos ou organizações e efeitos que surgirão em longo prazo, caso o problema não seja resolvido”; a urgência trata da “[...] relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o problema”; e a tendência envolve “[...] potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema”. Os pontos a serem atribuídos a cada uma das situações estão dispostos no Quadro 2. Quadro 2 – Matriz GUT 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/26 Pontos Gravidade Urgência Tendência 5 Os prejuízos ou dificuldades são extremamente graves É necessária uma ação imediata Se nada for feito, o agravamento será imediato 4 Muito graves Com alguma urgência Vai piorar em curto prazo 3 Graves O mais cedo possível Vai piorar em médio prazo 2 Pouco graves Pode esperar um pouco Vai piorar em longo prazo 1 Sem gravidade Não tem pressa Não vai piorar ou pode até melhorar Fonte: Elaborado com base em Neumann, 2015, p. 33. 3.4 PDCA/PDCL O ciclo PDCA é uma ferramenta criada por Deming (1986). Falconi Campos (1992), ao adaptá-lo para as empresas brasileiras, cria o método intitulado metodologia de análise e solução de problemas (Masp). O ciclo é dividido em quatro etapas, que se repetem ao longo do tempo, proporcionando o que os profissionais da qualidade denominam girar o PDCA. O plan (planejar) “[...] é utilizado para se definirem os objetivos a serem alcançados na manutenção ou na melhoria dos métodos e dos processos que servirão para se atingirem as metas propostas”. O do (fazer) “[...] é a execução das atividades que compõem os processos e a realização da manutenção e das medidas da qualidade”. O check (verificar) é a observação “[...] dos resultados das atividades executadas, comparando-se as medições realizadas com os objetivos estabelecidos”. E o act (agir)é a “[...] realização das correções dos desvios apresentados em relação aos objetivos e a eliminação de problemas de acordo com os parâmetros já definidos” (Seleme; Stadler, 2012, p. 28-29). Figura 10 – PDCA 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/26 Fonte: Elaborado com base em Seleme; Stadler, 2012, p. 28. O PDCA traz em si a ideia de melhoria contínua, na medida em que, a cada nova rodada do ciclo, é possível identificar novos problemas e novas soluções para esses problemas. Já a Masp aproveita essa análise para validar as soluções encontradas durante o processo. Figura 11 – Etapas de aplicação da Masp Fonte: Elaborado com base em Seleme; Stadler, 2012, p. 29. Após o uso intensivo do PDCA pelas empresas brasileiras, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ, 2018) propôs a alteração da denominação PDCA para PDCL, numa proposta de incrementar a ferramenta com a ideia de aprendizado a cada novo ciclo finalizado. Assim, não só se deveria agir para solucionar as causas de possíveis problemas, mas aprender com esse processo, para que cada 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/26 problema específico encontrado deixe totalmente de existir na situação em que foi observado e resolvido. A FNQ (2018) entende que somente com aprendizado haverá a implantação de uma filosofia de melhoria contínua nas organizações. TEMA 4 – NOVAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE Como a ideia de qualidade constitui, ao longo do tempo, um conceito a ser usado no âmbito de cada organização em seu todo, e não somente nos seus processos produtivos, surgiu a necessidade de se desenvolver outros tipos de ferramentas que auxiliassem as várias áreas de uma empresa a solucionarem seus problemas, tais como o diagrama de afinidades, o diagrama de árvore, o diagrama de processo decisório, o diagrama de setas, entre outras que sanam necessidades que as ferramentas básicas da qualidade não conseguem resolver. 4.1 DIAGRAMA DE AFINIDADES O diagrama de afinidades é uma ferramenta utilizada para auxiliar na solução de situações que precisem ser mais bem esclarecidas ou que se apresentem muito confusas. Para Toledo et al. (2014, p. 210), essa ferramenta é uma “[...] representação gráfica de grupos de dados verbais (ou dados expressos em linguagem) que guardam entre si alguma relação natural que os distingue dos demais”. Para se construir um diagrama de afinidades é necessário seguir algumas etapas, que são a definição do tema, de uma forma ainda vaga, que possa gerar criatividade à análise da situação; a coleta dos dados, obtidos, por exemplo, por meio de brainstorming; a organização dos dados coletados em fichas que possam ser agrupadas de acordo com as afinidades entre esses dados; e o desenho do diagrama, de acordo com a ordenação anterior das fichas. Figura 12 – Diagrama de afinidades 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/26 Fonte: Elaborado com base em Seleme; Stadler, 2012, p. 59. 4.2 DIAGRAMA DE ÁRVORE O diagrama de árvore é uma ferramenta que auxilia na identificação de meios possíveis de serem utilizados para a resolução de um problema ou para se deixar claro o conteúdo de uma situação a ser melhorada. Para tanto, se realiza o desenho do desdobramento (ramificação) de cada ponto de vista (nó) (Toledo et al., 2014). A execução do diagrama de árvore busca encontrar medidas viáveis para a solução de um problema e, para tanto, deve-se escolher o tipo de diagrama de árvore que será usado na solução do problema. Essa escolha se dará conforme o tipo de relação que se pretenda esclarecer. Dentre os tipos de diagrama de árvore, é possível citar o diagrama de árvore de função, o diagrama de árvore da qualidade e o diagrama de árvore de causa e efeito. De acordo com Toledo et al. (2014, p. 214), um diagrama de árvore de função “[...] esclarece o relacionamento entre as funções básicas e as outras funções que as auxiliam” em um processo ou até mesmo na organização como um todo. O diagrama de árvore da qualidade, por sua vez, é “[...] usado para esclarecer relacionamentos entre a qualidade requerida de um produto ou serviço por um cliente e as 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/26 características capazes de atingir aquela qualidade”. Já com o diagrama de árvore de causa e efeito “[...] pode-se determinar as causas de um determinado efeito”, em um processo. Figura 13 – Diagrama de árvore Fonte: Elaborado com base em Toledo et al., 2014, p. 215. 4.3 DIAGRAMA DE PROCESSO DECISÓRIO O diagrama de processo decisório é uma ferramenta utilizada quando se precisa analisar as etapas necessárias para se atingir um determinado objetivo. O diagrama auxilia a tomar as melhores decisões pois “[...] estabelece todos os caminhos possíveis para se alcançar o objetivo mostrando todos os problemas imagináveis (ou possíveis de ocorrer) e as possíveis ações que devem ser tomadas caso ocorram” (Toledo et al., 2014, p. 221). É possível observar as restrições que vão surgindo ao longo da execução da ação, já que a ferramenta apresenta não só os seus resultados positivos, mas também uma sequência de eventos que possam causar um resultado indesejável. Assim, é possível elaborar um plano, com previsão de providências e alterações que possam se mostrar necessárias para se chegar ao objetivo desejado. Figura 14 – Diagrama de processo decisório 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/26 Fonte: Elaborado com base em Toledo et al., 2014, p. 221. 4.4 DIAGRAMA DE SETAS O diagrama de setas é comumente utilizado para o acompanhamento de projetos, em especial quando o cumprimento de prazos é crucial para a execução do projeto. Conforme Toledo et al. (2014, p. 224), esse diagrama auxilia no planejamento de um “[...] cronograma mais conveniente à execução de um trabalho, permitindo, também o monitoramento da execução das tarefas necessárias para garantir o término do trabalho no tempo previsto”, permitindo observar as dependências entre todas as atividades que serão executadas para o cumprimento do projeto. Figura 15 – Diagrama de setas 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/26 Fonte: Toledo et al., 2014, p. 224. TEMA 5 – OUTRAS FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DA QUALIDADE Há ferramentas que, embora não tenham sido elaboradas para uso exclusivo na gestão da qualidade, contribuem fortemente para que os processos de qualidade de uma organização possam apresentar resultados mais consistentes, em uma filosofia de melhoria contínua. Dentre essas ferramentas destacam-se o brainstorming e o benchmarking. 5.1 BRAINSTORMING O brainstorming é uma ferramenta cuja objetivo é a geração de ideias, que podem ser utilizadas tanto para desenvolver novos processos/produtos quanto para resolver situações-problema por meio de emprego de conceitos inovadores. Essa ferramenta não pode ser confundida com a geração espontânea de ideias, já que há um objetivo preestabelecido no início do processo e há a necessidade de se seguir uma série de etapas para que se alcance esse objetivo primeiramente traçado. O que realmente deve ser livre é a geração de propostas, pelas pessoas que participarão da sessão de brainstorming. Quadro 3 – Passos do brainstorming 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/26 Fase Passo Descrição 1 1 Escolhe-se um facilitador, para o processo, que definirá o seu objetivo 2 Formam-se grupos de até dez pessoas 3 Escolhe-se um lugar estimulante para a geração de ideias 4 Os participantes terão um prazo de até 10 minutos para fornecer suas ideias, que não devem ser censuradas 2 5 As ideias deverão ser consideradas e revisadas, em se as disseminando entre os participantes 6 O facilitador deverá registrar as ideias em local visível (quadro, cartaz etc.), esclarecendo novamente o seu propósito 3 7 Deverão ser eliminadas as ideias duplicadas 8 Deverão ser eliminadasas ideias fora do propósito delimitado 9 Das ideias restantes, devem ser selecionadas aquelas mais viáveis (se possível, por consenso entre os participantes) Fonte: Elaborado com base em Seleme; Stadler, 2012, p. 56. Para Seleme e Stadler (2012, p. 56), ao se utilizar essa ferramenta é necessário planejar e pôr em prática três fases distintas, nas quais a “[...] primeira é aquela em que as ideias são geradas, a segunda é destinada à realização dos esclarecimentos relativos ao processo, e a terceira presta-se à avaliação das ideias propostas”. Seguindo todos esses passos, será possível gerar ideias úteis para uma dada situação em análise. 5.2 BENCHMARKING O benchmarking é uma ação de comparação de processos e de desempenho, com o intuito de encontrar melhores formas de se realizar os processos organizacionais e, por consequência, se conseguir melhores resultados. De acordo com Assen, Berg e Pietersma (2010, p. 92, grifos do original), existem quatro tipos distintos de benchmarking, que são: Benchmarking interno: comparação de práticas e desempenhos entre áreas de uma organização; por exemplo, entre unidades de negócios. Benchmarking competitivo: comparação entre indicadores e desempenhos de uma organização e seus competidores diretos. 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/26 Benchmarking funcional: comparação entre indicadores e desempenhos de uma organização e de várias organizações no mesmo ramo de negócios. Benchmarking genérico: comparação entre indicadores e desempenhos de uma organização com organizações de ramos de negócio não relacionados para encontrar melhores práticas genéricas. Figura 16 – Benchmarking Crédito: Rick H. Sanders/Shutterstock. Há uma série de etapas a serem cumpridas quando se adota o benchmarking – oito, conforme Assen, Berg e Pietersma (2010, p. 92), a saber: 1. Determinar o escopo do projeto; 2. Escolher o(s) parceiro(s) de benchmarking; 3. Determinar medidas(s), unidades, indicadores e o método de coleta de dados; 4. Coletar os dados; 5. Analisar discrepâncias; 6. Apresentar a análise e discutir implicações em termos de novos objetivos; 7. Gerar um plano de ação; 8. Monitorar o progresso. O ideal, quando se estabelece o uso do benchmarking, é buscar organizações parceiras que tenham interesse em trocar informações. Essas empresas poderão se ajudar mutuamente na coleta de dados que atendam a suas necessidades e, assim, criarem um grupo de benchmarking. A formação de um grupo elimina uma das maiores dificuldades do benchmarking, que é conseguir informação fidedigna em um prazo em que ela possa ser efetivamente utilizada. Quando bem estruturada, essa ferramenta oferece muitos benefícios às organizações, já que pode apontar novas formas de realizar práticas organizacionais e, assim, melhorar o desempenho das organizações. https://www.shutterstock.com/pt/g/Quo+Vadis 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/26 FINALIZANDO Nesta aula, você pôde conhecer as principais ferramentas utilizadas na rotina da gestão da qualidade, nas organizações. Para tanto, você descobriu que essas ferramentas são dispositivos que servem para auxiliar na realização das mais diferentes tarefas, tanto físicas quanto intelectuais. Você também pôde identificar que existem os mais diferentes tipos de ferramentas a serem usadas nas empresas e, dentre elas, as ferramentas da qualidade. Observou que algumas ferramentas foram criadas exclusivamente com o intuito de colaborar com a gestão da qualidade e que outras foram criadas com outros objetivos, mas podem ser adaptadas para emprego na tomada de decisão e na melhoria de processos e, logo, nos programas de qualidade das empresas. Ao utilizá-las, você vai poder definir melhor, analisar melhor, propor melhores soluções para as situações em que o desempenho de produtos e processos não esteja satisfatório. Mas, lembre-se, existem infinitas possibilidades, em se tratando de ferramentas para a rotina organizacional. Aqui foram apresentadas as mais relevantes para a gestão da qualidade, mas sempre é possível fazer um benchmarking na busca de novas ferramentas que auxiliem você em outras práticas organizacionais. REFERÊNCIAS ASSEN, M. van; BERG, G. van den; PIETERSMA, P. Modelos de gestão: os 60 modelos que todo gestor deve conhecer. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. BARROS, E.; BONAFINI, F. (Org.). Ferramentas da qualidade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo Horizonte: QFCO, 1992. DEMING, W. E. Out of the crisis. Boston: Massachusetts Inst Technology, 1986. FNQ – Fundação Nacional da Qualidade. Ferramentas de gestão. São Paulo, 2018. Disponível em: <https://prod.fnq.org.br/comunidade/wp- content/uploads/2018/12/n_12_ferramentas_de_gestao_fnq.pdf>. Acesso em: 6 set. 2021. GUELBERT, M. Estratégia de gestão de processos e da qualidade. Curitiba: Isde, 2012. 04/04/2023, 21:05 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 26/26 ISHIKAWA, K. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. Rio de Janeiro: Campus, 1993. NEUMANN, C. Projeto de fábrica e layout. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. RAMOS, E. M. L. S.; ALMEIDA, S. dos S. de; ARAÚJO, A. dos R. Controle estatístico da qualidade. Porto Alegre: Bookman, 2013. SELEME, R.; STADLER, H. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais. Curitiba: InterSaberes, 2012. TOLEDO, J. C. et al. Qualidade: gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2014. VIEIRA, S. Estatística para a qualidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Compartilhar