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AULA 3 AULA TEÓRICA 3 ESTUDO DA LOCALIZAÇÃO DE CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

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LOGÍSTICA EMPRESARIAL 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Sérgio Luiz Pirani 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
A logística já está consolidada em grande parte das organizações, pois 
elas viram a sua importância e o impacto dos custos de seus processos, não 
somente para as empresas, mas também para a economia brasileira e mundial. 
O custo logístico, que compreende a soma de gastos com transportes, estoques, 
armazenagem e serviços administrativos, consumiu, em 2015, 12,7% do Produto 
Interno Bruto (PIB), o que equivale a R$ 749 bilhões. Esses custos tornam o 
Brasil menos competitivo em relação a outros países. Existem planos de 
investimentos do governo federal em infraestruturas, ferrovias, rodovias, 
hidrovias etc., para que esses custos diminuam, e assim as empresas e os 
operadores logísticos possam ser mais competitivos. 
Um dos entraves da competitividade brasileira é a falta de infraestrutura 
adequada para a escoação das riquezas. Assim, a iniciativa privada procura 
novas estratégias para vencer as dificuldades impostas por essa falta. Uma das 
estratégias é voltada para os Centros de Distribuição – CD, daí o estudo para a 
determinação dos melhores locais ser considerado de tamanha importância para 
as organizações do setor, e também para as indústrias que são vinculadas aos 
processos logísticos. Afinal, recebem matéria-prima, transformam, estocam os 
produtos acabados e fazem a sua expedição. 
Temos, basicamente, três membros importantes dentro da cadeia 
logística: fabricantes, clientes e fornecedores. Essa tríade é fator de sucesso das 
indústrias, cabendo às empresas estabelecer uma conexão perfeita entre 
indústria, cliente e fornecedores. Essa é uma das funções dos CDs, que tentam 
garantir a movimentação de produtos pelo menor custo possível. 
A logística é a ciência que estuda os movimentos de mercadorias na 
cadeia de abastecimento de forma eficaz. Envolve o estudo da localização de 
centros produtores e distribuidores, buscando, por meio da ciência, encontrar a 
melhor solução para locação de centros de distribuição, sempre no intuito de 
prestar serviços com mais qualidade e agilidade e de diminuir os custos de 
distribuição. 
TEMA 1 – ESTUDO DA LOCALIZAÇÃO DE CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO 
Os Centros de Distribuição (CD) são instalações destinadas a várias 
funções, não somente armazenamento temporário para distribuição de produtos, 
 
 
3 
como o nome sugere. Essas instalações abarcam, em seus processos, 
consolidação e desconsolidação de cargas, armazenamento, embalagem e 
manuseio de cargas, mas também podem ser destinadas a outros propósitos, 
como ser um ponto de montagem e etiquetagem para distribuição dos produtos 
acabados. Cumpre, desse modo, o objetivo de gerar valor ao transporte e aos 
bens ali terminados, considerando que os produtos tendem a permanecer no 
local por períodos curtos, em geral horas ou poucos dias. Os centros de 
distribuição são constituídos em parte para lidar com diferentes formas de 
assincronismo na distribuição de carga, como diferentes ritmos e níveis de 
produção e consumo. 
Tais fatores fizeram com que os estudos dos centros de distribuição na 
área de logística se tornassem notórios. O que incrementa essa notoriedade é o 
grande avanço do consumo via comércio eletrônico. Segundo dados de 2020, 
do Infracommerce (E-commerce..., 2020), no Brasil há mais de 940 mil sítios de 
comércio eletrônico, com movimentação de 323,5 bilhões no mercado total no 
período. Em 2011, houve movimentação de R$21,44 bilhões, conforme dados 
da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM) (Crescimento..., 
2020). Assim, havia uma estimativa de consumo para 2020 de 105,99 bilhões, 
ou seja, um crescimento de 494%, indicando que esse nicho ainda é incipiente 
no Brasil, de modo que ainda pode crescer muito. 
As empresas estão atentas a esse cenário, investindo fortemente nas 
instalações de novos centros de distribuições, pois o crescimento é certo e há 
muita coisa a ser explorada. Em 2020, o crescimento de produtos de beleza e 
perfumaria foi de 74%; instrumentos musicais, 56%; produtos para animais de 
estimação, 47%; esporte e lazer, 40%. A soma de todas essas categorias soma 
mais de 15% da receita do comércio eletrônico (E-commerce..., 2020). Observe 
que o setor de construção civil e eletrônicos, por exemplo, não está na lista, o 
que aponta há muito espaço para o crescimento do setor de vendas pela rede 
mundial de computadores. As compras realizadas pelos smartphones, conforme 
dados ABCCOMM (Crescimento..., 2020), ultrapassarão a casa dos R$100 
bilhões, o que representa um crescimento de 18% em relação ao ano anterior, 
2019. E não para por aí, pois a movimentação que estimada foi de 342 milhões 
de pedidos realizados, por aproximadamente 68 milhões de consumidores. 
Consegue entender a razão da expansão, com investimentos massivos, 
de novos centros de distribuições em pontos estratégicos Brasil afora? Os 
 
 
4 
estudos da área devem obedecer a certos critérios, como veremos 
detalhadamente, para que a assertividade da localização do CD seja a ideal, pois 
a soma de capital investida é vultosa, e o investimento é de longo prazo, 
devendo-se evitar a escolha de qualquer tipo de mudança, para evitar custos 
desnecessários. 
Estudos para determinar o local ideal dos centros de distribuição, para 
que esses sejam capazes de atender o crescimento das demandas em um 
horizonte de tempo satisfatório, em torno de 20 anos, devem ser minuciosos. A 
equipe deve atentar-se aos planos diretores das cidades pleiteadas para a 
localização. 
O local escolhido deverá ser capaz de gerar vantagem competitiva em 
relação aos concorrentes. Para isso, os CDs devem cumprir seu principal 
objetivo, que é minimizar os custos de distribuição e melhorar a qualidade na 
prestação de serviços a seus clientes. Isso confirma a posição estratégica de 
longo prazo de um CD, pois o estudo não só determina onde será alocado um 
conjunto de instalações, como facilitador da prestação de serviços aos clientes, 
como também preverá capacidade atual e possibilidade de crescimento ao longo 
do tempo. 
1.1 O estudo da localização de centros de distribuição 
Vimos que, no que tange às decisões sobre a escolha da localização de 
uma unidade econômica, como indústria, armazém, centro de distribuição e 
instalações voltadas a cruzamentos de cargas, por exemplo, devem ser 
estudadas não só a questão de localização, mas também a relação entre 
capacidade de produção, prestação de serviços, rede de distribuição e 
facilitadores, em todas as esferas, com vistas a atender plenamente as 
necessidades da empresa. 
Assim, o papel do estudo de localização deve prever que o CD esteja 
próximo de transportes marítimos, na proximidade de portos, para exportação de 
produtos e navegação de cabotagem, além de transportes por hidrovias no 
continente, se for o interesse da empresa, além de transportes aeroviários, 
rodoviários e dutoviários, temas que vamos estudar em mais detalhes na 
sequência. 
O estudo de localização deve prever as movimentações de materiais 
numa rede de fornecimentos e consumos. A localização adequada deve permitir 
 
 
5 
ligação e relacionamento com fornecedores, a montante, como também a 
jusante, com clientes, no intuito de atender com excelência as suas 
necessidades. A escolha do local do CD deve contemplar a redução dos custos 
operacionais; além disso, o projeto deve melhorar o desempenho dos negócios, 
a fim de aumentar a competitividade e a lucratividade da organização. 
Nesse contexto, o estudo de localização deve ser capaz de responder as 
necessidades de cada perfil de negócio, para que se faça a escolha correta do 
local. Deve responder a perguntas como: Quais processos e ramo de atividade 
da empresa serão instalados? Onde as instalações devem ser localizadas, e 
obedecendo a quais critérios? Qual a capacidadeatual e futura que o estudo 
deve contemplar? Qual é a prioridade em relação à proximidade com matérias-
primas ou centros consumidores? 
Fica evidente que existem inúmeros fatores que podem influenciar a 
tomada de decisão sobre a instalação de um CD. Vamos ver alguns deles em 
detalhes? 
1.2 Fatores para a escolha de localização de um CD 
O foco da literatura que estuda a localização, até o momento, se concentra 
em aspectos como custos operacionais e proximidade com pontos de 
escoamento de bens. Tais fatores são importantes e devem ser analisados. Além 
disso, a internacionalização da economia, a expansão do comércio eletrônico e 
tendências para a logística futura são variáveis que devem ser consideradas. 
Pode-se perceber, com isso, que o estudo de novas instalações é um 
problema que apresenta multicritérios de escolhas e considerações; logo, não 
deve ser tratado pensando somente nas vertentes quantitativas e qualitativas. 
O objetivo estratégico da nova localização, por exemplo, deve ser o cerne 
do escopo do projeto, pois a empresa deve ter clareza quanto ao norte a ser 
seguido. Ou seja: o que a empresa irá priorizar? Custos? Proximidade com 
clientes? Integração com seus parceiros a montante e a jusante? Acelerar a 
resposta aos pedidos dos clientes? 
Os fatores comumente levados em conta para a escolha de um novo 
centro de distribuição são: 
• Localização de fontes de fornecimento, como matéria-prima ou produtos 
acabados para distribuição, no caso de atacadistas e distribuidoras. 
 
 
6 
• Fontes de comunicação, como internet, energia e luz – essa consideração 
é importante, pois caso inexistam fontes próximas às instalações, podem 
acarretar custos elevados. 
• Mão de obra qualificada para as atividades, além da proximidade com 
facilitadores (cursos técnicos e práticos, faculdades, universidades) para 
atender a demanda de mão de obra especializada. 
• As tarifas de impostos são muito pesadas no Brasil. Assim, incentivos 
fiscais podem ser atrativos, às vezes até mesmo um fator decisivo para a 
escolha da localização. Tarifas de pedágios em grandes centros 
consumidores podem representar custo não desejado, que deve ser 
levado em consideração, pensando em alternativas para o acesso ao 
centro consumidor sem esse custo. 
• A proximidade da empresa com vizinhanças é inevitável, seja de 
empresas ou de moradores comuns. Mesmo que a empresa se instale em 
áreas que, em dado momento, estejam distantes da vizinhança, deve-se 
considerar que ela irá chegar perto da empresa algum dia. Assim, é 
preciso considerar a qualidade e a segurança da vizinhança, assim como 
o relacionamento pretendido entre a empresa e os vizinhos. 
• Considera-se a rede de transportes e prestadores de serviços alternativos 
para transportes de longa distância (ferrovia), além de boa malha 
rodoviária, pois esse ainda é o meio de escoamento mais utilizado. 
• Proximidade com cluster ou arranjo produtivo local – APL de interesse da 
empresa. 
• Localização, que permite futura expansão, impedindo que, no futuro, a 
empresa tenha que se mudar de local, o que acarreta transtornos e 
custos. 
Esses fatores são generalizados, podendo haver mudanças para mais ou 
menos itens, conforme a necessidade de estudo de cada organização. Agora, 
vamos analisar as considerações sobre o terreno a ser escolhido. 
TEMA 2 – TERRENO OU INFRAESTRUTURA 
Quando chegamos nesta fase de decisão, isso indica que a empresa já 
definiu a megalocalização (país) e a macrolocalização (cidade ou região). 
Estamos agora na fase da microlocalização, ou seja, a escolha do terreno. Ainda 
 
 
7 
há dois passos a serem considerados, que são estudados em outra disciplina, 
sendo eles o leiaute das instalações e a alocação de departamentos e processos 
de produção. 
Vimos que, quando há a necessidade de estudos para novas localizações, 
elas surgem ou porque a empresa é nova e tem que se instalar, ou por expansão 
de uma empresa já existente. Independente do caso, o principal objetivo do 
estudo de localização é determinar um local que seja ótimo para a empresa em 
relação a expectativas, que podem ser, por exemplo, proximidade com grandes 
centros consumidores e forte qualidade em infraestrutura para escoamento dos 
produtos e serviços. 
2.1 Características mandatórias e desejáveis 
A classificação do terreno deve obedecer a algumas características, como 
tamanho e topografia do terreno, acessibilidade, plano diretor do município, 
restrições ambientais, serviços públicos disponíveis e constituição do ambiente 
de comércio. 
Vamos ver o que deve ser considerado como características mandatórias 
para a escolha de um terreno em caso hipotético, pois as características de 
exigências mudam de acordo com o perfil e as necessidades de cada 
organização. As características mandatórias devem ser obedecidas, ou por 
exigência da empresa ou por lei, ou seja, não há flexibilidade. Por exemplo, se a 
empresa apontar custo por m² como uma característica mandatória, isso é feito 
por alguma razão, como limite de capital próprio disponível para compra, se a 
empresa não deseja contrair empréstimo para esse fim. 
Quadro 1 – Característica mandatórias para a escolha do terreno 
Fatores Características 
Custo (m²) 2.000,00 
Área mínima (m²) 10.000 
Testada mínima (m) 100 
Rede de comunicação próxima 
Rede de esgoto na frente 
Rede de água na frente 
As características desejáveis apresentam certas particularidades que se 
espera do terreno. Elas são flexíveis. Por exemplo, se for desejável que o terreno 
 
 
8 
seja de esquina, mas essa característica não seja encontrada, pode-se abrir mão 
dela e decidir por um terreno no meio da quadra. Na seleção dessas 
características, são atribuídos pesos de 0 a 10, por exemplo. Quanto mais 
próxima de zero for a nota, menos atende às necessidades da empresa; quanto 
mais próxima de dez, mais atende. 
Quadro 2 – Característica desejáveis para a escolha do terreno 
Fatores obedece às características? Pesos 
Próximo à rodovia sim 9 
Fácil visualização e acesso sim 10 
Transporte coletivo próximo sim 8 
Topografia plana em parte 7 
Esquina sim 10 
Tais comparações devem ser realizadas entre a quantidade de terrenos 
que a empresa achar necessário, para que em seguida sejam feitas 
comparações, de modo a decidir pelo terreno que atende melhor às expectativas 
mandatórias e desejáveis. 
2.2 Características da análise do terreno 
Estudamos as características mandatórias e desejáveis de um suposto 
terreno. Porém, faltam inúmeras informações consideradas importantes, que 
devem estar contidas em um relatório mais detalhado. Assim, vamos ver um 
exemplo de escolha com os detalhes do terreno. Para facilitar a leitura e a 
visualização, vamos construir uma planilha. 
Em um primeiro momento, deve-se levantar todas as informações 
possíveis sobre o local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Quadro 3 – Informações sobre o imóvel pleiteado 
 
 
Com essas informações, a equipe responsável pelo projeto da localização 
deve elaborar um relatório com todos os detalhes sobre o imóvel, observando os 
 
 
10 
prós e contras dos imóveis pleiteados. Em caso de estudos sobre localizações, 
é comum que sejam pleiteadas em torno de três unidades, mas isso depende da 
empresa que irá fazer ou contratar os estudos. 
TEMA 3 – DECISÃO SOBRE A LOCALIZAÇÃO: MODELOS MATEMÁTICOS 
Já estudamos os elementos necessários para desenvolver e colocar em 
prática o estudo sobre localização, em toda sua complexidade. Vimos s fatores 
quantitativos e qualitativos, que agora serão trabalhados de forma prática. 
Vamos ver o método do centro de gravidade, método dos momentos, e 
método do ponto de equilíbrio, que se baseiam em custos. Um prioriza os custos 
de transportes, outro prioriza os custos fixos e os variáveis. 
3.1 Método do Ponto de Equilíbrio (PE) 
O método do ponto de equilíbrio se apoia no levantamento dos custosfixos e variáveis das possíveis unidades para as instalações; ou seja, trabalha a 
relação entre volume e custo, para então realizar uma análise econômico-
financeira das alternativas em estudo. Aqui, deve-se trabalhar com estimativas 
da quantidade de produção de bens ou serviços, considerando também o lucro 
a ser auferido de cada unidade em estudo. A identificação da quantidade de 
produção de bens e serviços ajuda a estimar o custo total, que é a soma de 
custos fixos e custos variáveis pelo volume de produtos ou serviços: 
CT = Cf + Cv ($.un) x Q 
• CT – custo total; 
• Cf – custo fixo; 
• Cv – custo variável; 
• Q – volume. 
O ponto de equilíbrio fornece o ponto zero, em que a empresa não aufere 
nenhum lucro, mas cobre totalmente os custos. Assim, valores acima do PE 
indicam que o volume de produção ou serviços irá gerar lucro para a empresa. 
Antes de trabalharmos um exemplo prático, vamos fazer uma análise objetiva 
entre duas localidades: Curitiba e Maringá. 
 
 
 
 
11 
Gráfico 1 – Análise do ponto de equilíbrio 
 
Analisando a Figura 2, percebemos que os custos totais – Ct se 
relacionam ao volume Q, e assim o cruzamento das retas de custos totais e 
volume fornece o PE. Observe que a reta que sai dos custos fixos de Curitiba e 
cruza os custos totais e volume fornece o PE dessa relação; o caso de Maringá 
obedece ao mesmo raciocínio. O cruzamento entre as retas de Curitiba e 
Maringá fornece o PE em relação aos custos por volume. Assim, para a produção 
do volume Q, a cidade de Curitiba seria mais interessante, pois a partir do PE 
entre Curitiba e Maringá, os custos fixos para produzir Q caem para Curitiba. 
Vamos ver um exemplo na prática. 
Uma empresa, em seus estudos de localização, chegou a três cidades 
para a instalação de um centro distribuição: Maringá (A), Cascavel (B) e Londrina 
(C). Com os levantamentos dos custos fixos e variáveis de cada cidade, a 
empresa chegou aos resultados da tabela a seguir. 
Tabela 1 – Custos fixos e variáveis 
Cidade Custos Fixos ($.ano) Custos variáveis ($.un) 
Maringá A 320.000,00 35,00 
Cascavel B 280.000,00 28,00 
Londrina C 520.000,00 15,00 
O volume previsto para movimentações é de 60.000t/mês. Observe que 
para Q = 0, esse é igual ao custo fixo de cada cidade: 
Ct = Cf ($.ano) + Cv ($.un) x Q 
 
 
12 
Numa primeira análise em relação ao custo total para Q = 60.000, temos 
a tabela a seguir. 
Tabela 2 – Custos, volume e resultado 
 Cidade Custos Fixos 
($.ano) 
Custos variáveis 
($.un) 
Volume 
(Q) 
Resultado 
CT Maringá A 320.000,00 + 35,00 x 60.000 = 2.420.000 
CT Cascavel B 280.000,00 + 28,00 x 60.000 = 1.960.000 
CT Londrina C 520.000,00 + 15,00 x 60.000 = 1.420.000 
Com base nessa primeira análise, podemos deduzir que a cidade de 
Londrina seria a mais atraente em relação aos custos, para Q = 60.000. Agora, 
vamos determinar PE para as situações, de modo a entender qual volume é o 
mais vantajoso para uma ou outra cidade. 
Para determinar o PE, deve-se igualar os custos das cidades em 
comparação e determinar o volume Q e os custos totais. Assim, para Maringá e 
Londrina temos: 
320.000 + 35 x Q = 520.000 + 15 x Q 
35Q – 15Q = 520.000 – 320.000 
20Q = 200.000 
Q = 200.000/20 Q = 10.000 
Conhecido o valor de Q, podemos determinar os custos totais para esse 
volume; como há igualdade entre Maringá e Londrina, pode-se utilizar qualquer 
um dos dados. Vamos utilizar os dados de Maringá: 
CT = 320.000 + 35 x 10.000 
CT = 320.000 + 350.000 
CT = 670.000 t.mês 
Temos então que, para movimentar 10.000 t.mês, há um custo de 
670.000,00 
Vamos analisar o PE entre Cascavel e Londrina: 
280.000 + 28 x Q = 520.000 + 15 x Q 
28Q – 15Q = 520.000 – 280.000 
13Q = 240.000 
Q = 18.461,53 t.mês 
 
 
 
13 
Substituindo o valor de Q em uma das duas: 
Ct = 280.000 + 28 x 18.461,53 = 796.923,07 
Vejamos, agora, o Gráfico 2, que traz uma análise dessa situação. 
Gráfico 2 – Análise do exemplo 
 
• Para movimentar até 28.000 t.mês, Cascavel seria a melhor opção. Acima 
desse volume os custos sobem. 
• Para movimentar acima de 25.000 t.mês, Londrina seria a melhor opção. 
• Como o previsto é movimentar 60.000 t.mês, Londrina seria a cidade ideal 
para instalar o novo centro de distribuição. 
O método do PE, como já apontamos, se baseia na análise de custos 
fixos, aluguel, custo de mão de obra, depreciações etc., além dos custos 
variáveis, que são aqueles identificados por unidade produzida (produto ou 
serviço). Assim, quanto mais se fabrica, ou mais se utilizam os serviços, maiores 
os custos variáveis, o que é um bom indicativo, desde que o custo variável seja 
o mínimo possível. Vamos ver outro método? 
3.2 Método dos momentos 
Devo destacar aqui a importância que deve ser dada ao estudo da 
localização de uma unidade econômica. Quando uma mudança de localização é 
instituída por lei, em geral é preciso que isso esteja previsto em projetos de 
 
 
14 
desenvolvimento e melhorias do plano diretor da cidade. É preciso ter muita 
atenção com esse fator. 
Essa situação pode ser ilustrada com a construção da Linha Verde, na 
cidade de Curitiba-PR. A Figura 2 mostra a BR 116 antes da construção da Linha 
Verde, e a Figura 3 mostra as benfeitorias realizadas para tornar o local mais 
urbanizado, seguro, com linhas de ônibus municipal e intermunicipal. 
Figura 2 – BR 116 antes da construção da Linha Verde 
 
Crédito: Bronis e Drones/Shutterstock. 
Figura 3 – BR 116 depois da construção da Linha Verde 
 
Crédito: Kig Zoch/Shutterstock. 
 
 
15 
Essa melhoria já estava contemplada no plano diretor do município há 
nos, e contemplava que a BR 116, que cruza a cidade, iria se tornar uma área 
residencial, e logo indústrias, distribuidoras etc. deveriam sair do local em data 
preestabelecida pelo governo municipal. 
O método dos momentos prevê justamente a distância entre cidades em 
relação ao total da carga a ser transportada para cada destino, a partir de várias 
cidades escolhidas para a localização de um novo CD. O custo do transporte 
deve ser calculado de antemão (veremos na sequência). Tendo esse custo, é 
preciso determinar o volume a ser transportado para cada localidade em relação 
à distância a ser percorrida. Vamos ao exemplo: 
Para o estudo de localização de um no CD, a empresa levantou os custos 
de transportes e chegou ao valor de R$ 4,80 t/km, determinando esse valor como 
único para todas as localidades. O planejamento chegou a cinco cidades para a 
possível localização: Curitiba – A; Ponta Grossa – B; Maringá – C; Londrina – D 
e Guarapuava – E. Utilizando o método dos momentos, deve-se determinar a 
localização que, dentro desse contexto, tenha o menor custo operacional. No 
mapa, está indicada a tonelagem a ser transportada para cada localidade, assim 
como as distâncias em quilômetros. 
Figura 4 – Mapa com indicativos dos locais, distância e tonelagens transportadas 
 
Fonte: Paraná Turismo, [S.d.]. 
 
 
16 
Deve-se considerar a menor distância entre um ponto e outro. A 
tonelagem a ser transportada está indicada no ponto de recebimento. Assim 
quando se considera por exemplo os pontos entre as cidades A e B, B receberá 
35t, a distância entre A e B é de 250 km, e o custo do transporte é R$ 4,80t/km. 
Esse raciocínio deve ser seguido para todas as localidades, e está representado 
na tabela a seguir. 
Tabela 3 – Custos, volume e resultado 
Cidade Ponto A + Ponto B + Ponto C + Ponto D + Ponto E = TOTAL 
Curitiba A 0 (35x250x4,80) (15x330x4,80) (5x480x4,80) (18x760x4,80) 
P. Grossa B (25x250x4,80) 0 (15x80x4,80) (5x230x4,80) (18x510x4,80) 
Maringá C (25x330x4,80) (35x80x4,80) 0 (5X150X4,80) (18X430X4,80) 
Londrina D (25X480X4,80) (35X230X4,80) (15X150X4,80) 0 (18X280X4,80) 
Guarapuava E (25X300X4,80) (35X510X4,80) (15X430X4,80) (5X280X4,80) 0 
Cidade Ponto A + Ponto B + Ponto C + Ponto D + Ponto E = TOTAL 
Curitiba A 0 42.000 + 23.760 + 11.520 + 65.664 = 142.944P. Grossa B 30.000 + 0 5.760 + 5.520 + 44.064 = 85.344 
Maringá C 39.600 + 13.440 + 0 3.600 + 37.152 = 93.792 
Londrina D 57.600 + 38.640 + 10.800 + 0 24.192 = 131.232 
Guarapuava E 36.000 + 85.680 + 30.960 + 6.720 + 0= 159.360 
Com os resultados obtidos, podemos perceber que a cidade de Ponta 
Grassa (B) seria a mais vantajosa em relação aos custos de transportes. 
TEMA 4 – DECISÕES DA ESTRUTURA DE DISTRIBUIÇÃO DOS CDs 
Nas últimas décadas, intensificou-se a internacionalização da economia. 
Os fluxos de comércio e transporte entre nações tomaram proporções gigantes, 
tornando-os um grande desafio para a logística local e mundial. Os produtos, 
para chegarem aos destinos, devem cumprir com o cerne do conceito de 
logística, que determina que o produto chegue no local certo, na hora certa, nas 
condições certas, com preço justo. 
Esses desafios devem ser enfrentados com configurações ideais de 
centros de distribuição e parcerias com provedores logísticos, para que a 
empresa seja capaz de criar estruturas de distribuições sólidas e eficazes ao 
longo de toda a cadeia. Essas estruturas devem envolver o arranjo físico das 
instalações e o desenho do sistema de transporte e de armazenamento em 
pontos estratégicos para a movimentação dos itens entre os pontos de produção 
e consumo. 
As configurações de distribuição dos CDs podem obedecer a uma 
estrutura de transporte direto dos produtos aos pontos de produção ou de 
 
 
17 
consumo, ou ainda em vários pontos estratégicos de armazenamento 
intermediários, os armazéns amortecedores (buffer), conforme ilustra a figura. 
Figura 5 – Armazéns de amortecimento e redistribuição 
 
Crédito: Production Perig/Shutterstock; wavebreakmedia/Shutterstock; Africa 
Studiog/Shutterstock. 
Há uma tendência, atualmente, de descentralização dos centros de 
distribuição, mas essa é uma decisão que deve ser estudada com maior 
profundidade, em relação a uma nova instalação. Também é importante 
considerar os dados padrão de estudos sobre localização, além das tendências 
e da situação econômica local e global, simulando cenários que possibilitem às 
empresas identificar se o retorno financeiro com a nova instalação será 
compensado, em virtude da responsividade aos clientes – em outras palavras, 
deverá existir um número adequado de consumidores, que justifique os 
investimentos. 
A descentralização de CDs justifica-se por algumas razões. Uma delas é 
a capacidade de a empresa atender os clientes prontamente; outra razão é a 
redução de custos, quando se faz o agrupamento de produção, ou quando se 
trabalha com estoques mínimos, o que auxilia as empresas a serem mais 
flexíveis e responsivas com as mudanças abruptas de preferências dos clientes. 
 
 
 
18 
4.1 Projeto de rede 
O principal aspecto a ser considerado em um projeto de rede é o cliente, 
razão dos investimentos de qualquer empresa. Para isso, deve-se considerar as 
necessidades dos clientes e, logicamente, os custos inerentes a esse 
atendimento. Assim, a decisão sobre o modelo da rede de distribuição é 
fundamental para o sucesso operacional, com custos mínimos, o que deve ser 
contemplado na consecução do projeto da rede. 
O planejamento estratégico considera investimentos em novas 
tecnologias ou em desenvolvimento, fatores macroeconômicos e políticos da 
nação, estado ou município, além de infraestrutura pretendida da empresa e do 
Estado. Tais decisões influenciam diretamente o planejamento de rede. 
A avaliação de um projeto de rede pode ser pensada na perspectiva das 
necessidades dos clientes, com a capacidade de responsividade da empresa no 
atendimento a ele, considerando o custo de atendimento a tais necessidades, 
além da diversidade e disponibilidade de produtos disponíveis, respostas sobre 
a experiência relatada pelo cliente, facilidades para o cliente acompanhar o 
pedido em tempo real, assim como o atendimento a arrependimentos de 
compras e políticas claras de devolução e garantia de produtos. 
Ainda com relação aos custos de atendimentos, é preciso considerar o 
custo dos estoques, pois quanto maior o nível de serviço desejado, mais é 
preciso pensar nos níveis de estoques. É preciso considerar disponibilidade de 
transportes; políticas de parcerias para otimização das entregas; instalações e 
tecnologias de manuseio de separação e expedição de pedidos; e investimentos 
em tecnologia da informação, para que tudo funcione de modo eficaz. 
TEMA 5 – PROJETO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
Em um projeto de rede de distribuição, nos deparamos com algumas 
variáveis em relação à logística de distribuição. Por conta disso, estudamos as 
previsões de demanda, e ainda vamos analisar a gestão e o controle de 
estoques, além dos processos e do gerenciamento de compras. Vimos, com os 
modelos matemáticos dos estudos de localização, que o transporte é um fator 
determinante para a escolha de um local ótimo, e por conta disso recebe grande 
atenção – trataremos em separado dos modais e custos de transportes e 
roteirização para a distribuição de mercadorias. 
 
 
19 
O projeto de rede visa determinar as estratégias de localização dos CDs 
em relação ao número e ao tamanho das unidades operacionais, denominadas 
centros de estoques para distribuição. Estuda a demanda para determinar os 
pontos de estoques e o fornecimento em relação às características de giro de 
cada produto. Uma rede convencional obedece ao sistema da figura a seguir. 
Figura 6 – Esquema convencional de uma rede de distribuição com entrega 
direta e indireta 
 
Crédito: maine99/Shutterstock. 
Nesse contexto, deve-se trabalhar os pontos de cada produto e 
abastecimento em relação a indústrias, fornecedores e clientes. Avalia-se meios 
de escoamento, como terminais aeroportuários, ferroviários e pontos de 
armazenagens estratégicos, que são os armazéns pulmões, cuja função é 
receber cargas unitizadas ou não, separá-las e distribui-las aos destinos finas. 
Armazéns com características cross docking entram nesse perfil. 
5.1 Considerações sobre o projeto de redes 
O problema do projeto da rede de distribuição engloba uma coleção de 
decisões a serem estudadas, algumas das quais são: localização, alocação de 
recursos financeiros, gerenciamento de estoque e roteamento. A demanda nos 
Centros de Distribuição muda a cada nó da rede, ou seja, cada CD tem um perfil 
de demanda, considerando localização e hábitos de consumo regional. Essa 
diferenciação fica mais evidente quando os centros de distribuições estão 
 
 
20 
distantes regionalmente, ou até mesmo em outro país, do mesmo continente ou 
de continentes diferentes. 
Assim, haverá grande variabilidade de consumo. A gestão de estoques e 
aquisições deverá estar afinada com tais variações ao longo da cadeia. Os 
investimentos em tecnologias de ponta nos centros de distribuição, como 
Warehouse Management System (WMS) (Sistema de Gerenciamento de 
Armazém), Yard Management System (YMS) (Sistema de Gerenciamento de 
Pátio) e Enterprise Resource Planning (ERP) (Sistema Integrado de Gestão 
Empresarial), é fator necessário para atender a esses perfis de demandas 
variáveis. 
Podemos perceber, com isso, que só o estudo da localização adequada 
de um centro de distribuição não é suficiente para tomadas de decisões mais 
assertivas. Assim, um estudo regional, abrangendo a economia, perfil e hábitos 
de consumo, ajuda na acuracidade dos controles de estoques e aquisições, 
como também na programação de meios de transportes e roteirização das 
entregas. 
5.2 Níveis para o planejamento de redes 
A visão da empresa em relação ao futuro das atividades de CD é fator 
determinante para o planejamento em um recorte de tempo, com início, meio e 
fim bem definidos. Os objetivos e metas devem ser claros e de conhecimento de 
toda a equipe direta, que está envolvida com o planejamento e equipes, e 
indireta, que será afetada pelo planejamento. Todos, indistintamente,devem 
saber o seu papel no planejamento estratégico da empresa. 
No conjunto de circunstância desse cenário, Chopra e Meindl (2003, p. 
311) afirmam que “a estratégia competitiva da empresa exerce um forte impacto 
nas decisões de projeto de rede dentro da cadeia de suprimento.” 
Esse planejamento deve obedecer a três níveis: o primeiro atinge um 
horizonte de longo prazo, caracterizado como planejamento estratégico, que 
abarca a empresa no geral, finanças, transporte, compras, vendas, 
relacionamento com os clientes etc. Geralmente, engloba entre um e cinco anos. 
Como há forte orientação externa, pois pertence à visão da empresa, a 
responsabilidade aqui é da alta administração. 
O segundo nível é o tático, que está na responsabilidade gerencial, com 
uma visão mais focada por unidade de negócio, uma vez que uma empresa pode 
 
 
21 
dispor de vários gerentes por unidade – gerente de compras, gerente de 
transportes e gerente de materiais, por exemplo. Eles são os responsáveis por 
definir as ações do seu departamento. 
No terceiro nível está o planejamento operacional, relacionado ao 
planejamento das atividades diárias da empresa. O horizonte de tempo nesse 
nível pode ser de uma semana, dias ou horas. 
As decisões nesses níveis de planejamento, no que tange aos CDs, 
abarcam modais de transportes. Ou seja, determina-se qual o melhor meio de 
transporte a ser utilizado, se rodoviário, hidroviário, dutoviário, ferroviário, aéreo 
ou híbrido. Procede-se à definição de número e dispersão dos armazéns e CDs 
em locais estratégicos, com análise da capacidade operacional dessas 
unidades, por exemplo. 
O planejamento é ainda mais importante quando há altos custos de 
investimentos relacionados à abertura de uma nova unidade, pois aqui 
abrangem custos com terreno, estrutura, equipamentos operacionais e mão de 
obra. Logo, aqui o planejamento deve ser minucioso, pois um investimento desse 
porte deverá ser capaz de atender às necessidades operacionais da empresa 
por décadas. 
FINALIZANDO 
Nesta aula, buscamos entender o estudo de localização de centros de 
distribuição, com seu papel na distribuição. Consideramos todos os fatores 
relevantes para a escolha de um centro de distribuição. Na sequência, 
discutimos o terreno e a infraestrutura a ser adotada. Vimos ainda as 
características mandatórias e desejáveis para a escolha de um terreno, além de 
outras que devem ser consideradas na hora da escolha. 
Depois, analisamos explicações e aplicações prática de modelos 
matemáticos na decisão sobre localização, abordando o método do ponto de 
equilíbrio, que se concentra nos custos fixos e variáveis da unidade em estudo. 
Vimos também o método dos momentos, que se concentra nos custos de 
transportes por tonelada transferida de um ponto a outro. 
Também elencamos os fatores que determinam as decisões da estrutura 
de distribuição em relação aos centros de distribuições, com os motivos que 
devem ser considerados para um projeto de rede. 
 
 
22 
Por fim, abordamos o projeto de rede de distribuição, com considerações 
sobre o projeto e os níveis de planejamento para a sua consecução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: 
estratégia, planejamento e operação. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 
CRESCIMENTO do e-commerce no Brasil. ABCOMM – Associação Brasileira 
de Comércio Eletrônico, 18 out. 2019. Disponível em: 
<https://abcomm.org/noticias/crescimento-do-e-commerce-no-brasil/>. Acesso 
em: 30 abr. 2021. 
E-COMMERCE: como o setor tem movimentado a economia em 2020. 
Infracommerce, 2020. Disponível em: <https://www.infracommerce.com.br/e-
commerce-como-o-setor-tem-movimentado-a-economia-em-2020/>. Acesso 
em: 30 abr. 2021.

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