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DIREITO 
CONSTITUCIONAL
Nacionalidade
Livro Eletrônico
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Luciano Dutra
Nacionalidade
DIREITO CONSTITUCIONAL
Nacionalidade .................................................................................................................3
1. Conceito ......................................................................................................................3
1.1. Espécies de Nacionalidade ........................................................................................3
1.2. Critérios para Adoção de Nacionalidade Primária .....................................................4
1.3. Nacionalidade Primária ............................................................................................4
1.4. Nacionalidade Secundária ........................................................................................8
1.5. Quase Nacionalidade ............................................................................................. 10
1.6. Distinção entre Brasileiros Natos e Naturalizados .................................................. 12
1.7. Perda da Nacionalidade .......................................................................................... 15
1.8. Dupla Nacionalidade ...............................................................................................17
1.9. Idioma Oficial e Símbolos Nacionais ....................................................................... 19
Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis ............................................................................ 21
Resumo ........................................................................................................................24
Questões de Concurso ..................................................................................................26
Gabarito ...................................................................................................................... 48
Gabarito Comentado .....................................................................................................49
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Nacionalidade
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NACIONALIDADE
1. ConCeito
Conforme nos ensina José Afonso da Silva, a nacionalidade é um vínculo jurídico-político 
de Direito público interno, que faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensão 
pessoal do Estado1 (o seu povo – conjunto de nacionais – brasileiros natos e naturalizados). 
Ou seja, nacionalidade é um vínculo que une uma pessoa a um determinado Estado. Somos 
brasileiros porque temos um vínculo de nacionalidade com a República Federativa do Brasil.
1.1. espéCies de naCionalidade
Há duas espécies de nacionalidade:
• primária (também chamada de originária, de 1º grau, involuntária ou nata): resultante 
de um fato natural (o nascimento). Trata-se de aquisição involuntária de nacionalidade, 
decorrente do simples nascimento ligado ao cumprimento de um critério trazido pela 
Constituição Federal;
• secundária (também chamada de adquirida, por aquisição, de 2º grau, voluntária, ou por 
naturalização): é a que se adquire por ato de vontade, depois do nascimento, a partir de 
um requerimento somado ao cumprimento dos requisitos constitucionais.
Nacionalidade
Primária Secundária
Nascimento
+
Critérios constitucionais
Ato de vontade
+
Critérios constitucionais
Brasileiro nato Brasileiro naturalizado
1 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32ª edição. São Paulo. Editora Malheiros.
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Nacionalidade
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1.2. Critérios para adoção de naCionalidade primária
Para a definição da nacionalidade primária, a Constituição Federal adota dois critérios:
• ius sanguinis: critério sanguíneo pautado na hereditariedade. Filhos de pais brasileiros 
poderão ser brasileiros natos se atenderem aos requisitos trazidos pela Constituição 
Federal;
• ius solis: critério territorial, sendo irrelevante a nacionalidade dos pais. Nasceu dentro dos 
limites territoriais da República Federativa do Brasil, em princípio, será brasileiro nato.
Questão 1 (ABIN/AGENTE DE INTELIGÊNCIA/2018) Os indivíduos que possuem multina-
cionalidade vinculam-se a dois requisitos de aquisição de nacionalidade primária: o direito de 
sangue e o direito de solo.
Certo.
Como regra, só é possível haver um polipátrida (aquele que possui mais de uma nacionalidade) 
se houver a conjugação dos dois critérios (o sanguíneo e o territorial).
A nossa atual CF/1988 adotou como regra o critério ius solis, permitindo a utilização do ius 
sanguinis em algumas hipóteses que estudaremos a seguir. Vejamos.
1.3. naCionalidade primária
Segundo o art. 12, I, são brasileiros natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes 
não estejam a serviço de seu país [de origem];
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Aqui, se adota o critério do ius solis: nasceu no Brasil, será, em princípio, brasileiro nato. 
Só não será brasileiro nato aquele que aqui nascer se houver a conjugação de dois fatores: 
• ambos os pais estrangeiros; 
• pelo menos um deles deve estar no território brasileiro a serviço do seu país de origem. 
Muito cuidado com um detalhe: se estiver a serviço de um terceiro país, o nascido na Repú-
blica Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato. Exemplo: se um casal de portugue-
ses estiver a serviço da Espanha, no Brasil, o filho deles, nascido no Brasil, será considerado 
brasileiro nato.
Questão 2 (FUB/NÍVEL SUPERIOR/2013) Se um casal de cidadãos italianos que, por moti-
vo de trabalho, resida no Brasil e tiver um filho em território brasileiro, esse filho será conside-
rado como brasileiro nato.
Certo.
Não está a serviço do seu país, portanto, o filho do casal será brasileiro nato.
Questão 3 (TJ-AL/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2012) O Brasil adota, na atribuição de nacionali-
dade, o critério do jus soli, e, assim, são considerados brasileiros natos, independentemente de 
qualquer outro fator, os nascidos no território brasileiro, ainda que de pais estrangeiros.
Errado.
O erro está na afirmação “independentemente de qualquer outro fator”. Se os pais forem es-
trangeiros e pelo menos um deles estiver a serviço do seu país de origem, o filho do casal não 
será brasileiro nato.
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b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a 
serviço daRepública Federativa do Brasil;
Na alínea “b”, adota-se o critério ius sanguinis. 
Cuidado com a expressão “estar a serviço da República Federativa do Brasil”. A serviço da 
República Federativa do Brasil é expressão que abrange todos os órgãos e todas as entidades 
da Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios. Ou seja, se nasceu no exterior e é filho de pai brasileiro que está a serviço do Mu-
nicípio de São Paulo, por exemplo, esta criança será brasileira nata. Outro exemplo: nasceu no 
estrangeiro e é filho de mãe brasileira que está a serviço da Petrobras (sociedade de economia 
mista federal); esta criança será brasileira nata. Tudo bem?
Questão 4 (STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2011) O filho de um embaixador do Brasil em 
Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato.
Certo.
É brasileiro nato quem nasce no estrangeiro e é filho de pai brasileiro que está a serviço da 
República Federativa do Brasil.
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em 
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
No caso da alínea “c”, adota-se, também, o critério ius sanguinis. 
Essa alínea “c” consagra duas hipóteses distintas de nacionalidade originária: 
• os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam re-
gistrados em repartição brasileira competente (repartição diplomática ou consular); e
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• os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a 
residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingi-
da a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
Essa segunda hipótese é o que a doutrina chama de nacionalidade originária potestativa. 
É importante ressaltar que essa opção pela nacionalidade originária brasileira é conside-
rada pelo STF como personalíssima: só pode ser exercida pela própria pessoa interessada, 
a partir dos 18 anos. Antes de manifestar a opção confirmativa, haveria uma nacionalidade 
provisória, suspensa ao atingir os 18 anos, até que fosse manifestada a opção para se adquirir, 
definitivamente, a nacionalidade brasileira. Frisa-se que essa manifestação de vontade pode 
se dar em qualquer tempo depois da maioridade (18 anos).
Questão 5 (DPRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) Consideram-se brasileiros na-
turalizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa 
do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira.
Errado.
Consideram-se brasileiros NATOS os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasi-
leira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na 
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, 
pela nacionalidade brasileira. Sempre bom lembrar que essa manifestação de vontade pode se 
dar em qualquer tempo depois da maioridade (18 anos).
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Questão 6 (IPHAN/AUXILIAR INSTITUCIONAL/2018) Situação hipotética: João, cuja mãe 
é brasileira e cujo pai é espanhol e mora em Londres, nasceu em país estrangeiro e não foi re-
gistrado em repartição brasileira competente. Hoje, aos 21 anos de idade, ele reside no Brasil 
e pretende requerer a nacionalidade brasileira. Assertiva: Nesse caso, poderá ser conferida a 
João a condição de brasileiro nato.
Certo.
Está de acordo com o art. 12, I, “c”, parte final, da CF/1988. 
As hipóteses de nacionalidade originária estão dispostas em rol taxativo, não podendo a 
lei infraconstitucional criar outros casos.
1.4. naCionalidade seCundária
A nacionalidade secundária é aquela adquirida pelo estrangeiro que passa por um proces-
so de naturalização.
Com efeito, considera-se naturalização o processo que permite ao estrangeiro adotar a na-
cionalidade do país em que se encontra, desde que preenchidos os requisitos constitucionais 
e legais. No nosso caso, essas hipóteses constitucionais estão previstas no art. 12, inciso II, 
vejamos:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de 
língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
Inicialmente, importante dizer que a concessão da naturalização, como regra, é ato discri-
cionário do Presidente da República decorrente da soberania estatal, não se falando, pois, em 
direito público subjetivo do requerente. Essa hipótese da alínea “a” segue essa lógica. A sim-
ples satisfação dos requisitos trazidos (um ano ininterrupto e idoneidade moral) não assegura 
ao estrangeiro originário de países de língua portuguesa a nacionalidade brasileira. Por isso, a 
doutrina chama essa hipótese da letra “a” de naturalização ordinária.
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Questão 7 (TRF-4/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010) São brasileiros naturalizados, de acordo 
com a Constituição Federal, os que adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas dos originá-
rios de países de língua portuguesa residência no Brasil por, no mínimo, cinco anos, e idonei-
dade moral.
Errado.
São brasileiros naturalizados, de acordo com a Constituição Federal, os que adquiram a na-
cionalidade brasileira, exigidas, dos originários de países de língua portuguesa, residência no 
Brasil por, no mínimo, UM ano, e idoneidade moral.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais 
de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade bra-
sileira. 
Na alínea “b”, trata-se de uma hipótese de naturalização extraordinária (também chama-
da de quinzenária), uma vez que, nessa situação, não há discricionariedade do Presidente da 
República, possuindo o interessado direito público subjetivo à nacionalidade brasileira, desde 
que a requeira e preencha os pressupostos constitucionais (quinze anos ininterrupto no Brasil 
e sem condenação penal).
Questão 8 (TJ-AL/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2012) Os estrangeiros de qualquer nacionalida-
de residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem 
condenação penal podem adquirir a nacionalidade brasileira, desde que formalmente a requei-
ram, e, assim, assumir a condição de brasileiros naturalizados.
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Certo. 
É a expressão do art. 12, II, “b”, da CF/1988.
Quando a Constituição Federal se refere à residência ininterrupta na República Federativa 
do Brasil, o que se exige é o ânimo de permanecer no Brasil, isto é, fazer daqui o seu lar. Nesses 
termos, o STF entende que a simples ausência temporária do estrangeiro não significa que a 
residência não foi contínua. Em outras palavras, pode o estrangeiro ausentar-se temporaria-
mente do País, sem que isso prejudique o prazo previsto pela Constituição Federal (1 ano ou 
15 anos), desde que a sua intenção seja fazer do Brasil a sua pátria.
1.5. Quase naCionalidade 
Diz o § 1º do art. 12 que aos portugueses com residência permanente no País, se houver 
reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, sal-
vo os casos previstos na Constituição Federal.
Esse § 1º do art. 12 trata de forma diferente os portugueses residentes no Brasil. Satis-
feitos os pressupostos constitucionais de residência permanente no País e reciprocidade, os 
portugueses não precisam se naturalizar brasileiros para auferir os direitos dos brasileiros 
NATURALIZADOS. 
O instituto da reciprocidade citado significa tratamento semelhante nas relações interna-
cionais. Isto é, os portugueses com residência permanente no Brasil poderão gozar dos di-
reitos dos brasileiros naturalizados se Portugal assegurar os direitos dos portugueses aos 
brasileiros que lá estão.
Cuidado: não se trata de uma hipótese de naturalização, mas tão somente de forma de 
atribuição de direitos. Continuam sendo portugueses, mas poderão exercer os direitos dos 
brasileiros naturalizados.
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Questão 9 (TCE-PR/ANALISTA DE CONTROLE/2011) Os direitos inerentes aos brasileiros 
serão atribuídos aos portugueses, independentemente de residirem no Brasil ou no exterior, 
como reciprocidade aos laços entre Brasil e Portugal durante o período colonial.
Errado.
Não é bem isso. Segundo o art. 12, § 1º, da CF/1988, aos portugueses com residência per-
manente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos 
inerentes ao brasileiro naturalizado.
Questão 10 (ABIN/AGENTE DE INTELIGÊNCIA/2018) Considera-se hipótese excepcional 
de quase nacionalidade aquela que depende tanto da manifestação da vontade do estrangeiro 
quanto da aquiescência do chefe do Poder Executivo.
Errado.
Quase nacionalidade é a situação do português com residência permanente no Brasil, se hou-
ver reciprocidade em favor de brasileiros lá em Portugal. Nessa situação, o português que aqui 
reside poderá exercer os direitos dos brasileiros naturalizados.
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1.6. distinção entre Brasileiros natos e naturalizados
O art. 12, § 2º, prevê que a lei (no caso, lei infraconstitucional) não poderá estabelecer dis-
tinção entre brasileiros natos e naturalizados. Só a Constituição Federal poderá estabelecer 
esta diferenciação e o faz em quatro hipóteses: 
1) cargos: são privativos de brasileiros natos os cargos de Presidente e Vice-Presidente 
da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Mi-
nistro do Supremo Tribunal Federal; carreira diplomática; oficial das Forças Armadas; e 
Ministro de Estado da Defesa (art. 12, § 3º).
Cuidado: essa previsão alcança tanto os titulares do cargo quanto os seus substitutos.
É muito importante memorizar esse rol, uma vez que despenca em concurso público.
DICA DO LD
Vamos a um mnemônico: MP3.COM
M Ministro do Supremo Tribunal Federal
P Presidente e Vice-Presidente da República
P Presidente da Câmara dos Deputados
P Presidente do Senado Federal
C Carreira diplomática
O Oficial das Forças Armadas
M Ministro de Estado da Defesa
A razão é simples: o próprio Presidente da República preci-
sa ser brasileiro nato, portanto, todos aqueles que estão na 
sua linha sucessória também deverão ser (Vice-Presidente da 
República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente 
do Senado Federal e Ministros do Supremo Tribunal Federal – 
arts. 79 e 80). Nos casos da carreira diplomática, dos oficiais 
das Forças Armadas e do Ministro de Estado da Defesa, a ideia 
é proteger a segurança nacional.
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Questão 11 (MTE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2008) Antônio, brasileiro naturalizado, mé-
dico de formação e ex-senador da República, foi escolhido pelo presidente da República para 
o cargo de ministro das Relações Exteriores. Após tomar posse, auxiliou o presidente na assi-
natura de um tratado internacional. Alguns anos depois, foi requerida a sua extradição por ter, 
antes da sua naturalização, praticado crime contra o sistema financeiro de seu país de origem. 
Com base na situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. Mesmo que cumpridos 
os demais requisitos legais, Antônio não poderia ocupar o cargo de ministro das Relações Ex-
teriores, já que esse cargo é privativo de brasileiro nato.
Errado.
Essa é uma pegadinha muito comum. O brasileiro naturalizado pode ocupar o cargo de Minis-
tro das Relações Exteriores. O único caso de Ministro de Estado que só pode ser ocupado por 
brasileiro nato é o de Ministro da Defesa.
Questão 12 (IBAMA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2013) O cargo de ministro do Supremo 
Tribunal Federal poderá ser ocupado por brasileiro nato ou naturalizado.
Errado.
Somente por brasileiro nato.
Questão 13 (FUB/NÍVEL SUPERIOR/2013) Um cidadão naturalizado brasileiro não pode ser 
eleito para o cargo de senador da República.
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Errado.
Pode sim, o que não pode é ser Presidente do Senado.
Questão 14 (FUB/NÍVEL SUPERIOR/2013) O cargo de capitão do exército brasileiro somen-
te poderá ser exercido por brasileiro nato.
Certo.
É o que prevê o art. 12, § 3º, VI, da CF/1988.
Questão 15 (TST/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) Considere que Andréa, nascida na França 
e naturalizada brasileira há cinco anos, é uma advogada de 37 anos, que há doze anos exerce 
essa profissão no Brasil. Nesse caso, Andréa pode ser nomeada juíza de um tribunal regional 
do trabalho (TRT), mas não pode ser nomeada ministra do TST.
Errado.
Nocaso, Andréa pode ser nomeada juíza de um TRT e, também, ministra do TST. No âmbito do 
Poder Judiciário, o único órgão em que todos os membros devem ser brasileiros natos é o STF.
Questão 16 (STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2011) Um brasileiro naturalizado pode exercer a 
carreira diplomática.
Errado.
Não pode. Só integrará as carreiras diplomáticas o brasileiro nato.
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2) função no Conselho da República: a Constituição Federal reservou seis vagas para bra-
sileiros natos, vejamos:
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele 
participam:
I – o Vice-Presidente da República;
II – o Presidente da Câmara dos Deputados;
III – o Presidente do Senado Federal;
IV – os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V – os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI – o Ministro da Justiça;
VII – seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomea-
dos pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos 
Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
3) extradição: da leitura do art. 5º, inciso LI, concluímos que o brasileiro nato NUNCA 
será extraditado. Já o brasileiro naturalizado poderá ser extraditado, em caso de cri-
me comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei, praticado a qualquer 
tempo.
Art. 5º, LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, pra-
ticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, na forma da lei;
4) direito de propriedade: conforme estabelece o art. 222, caput, a propriedade de empre-
sa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros 
natos ou naturalizados há mais de dez anos.
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é 
privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas consti-
tuídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
1.7. perda da naCionalidade
Segundo o art. 12, § 4º, inciso I, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que 
tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao 
interesse nacional. 
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Como a Constituição Federal fala em “cancelamento da naturalização”, essa hipótese atin-
ge apenas o brasileiro naturalizado.
Outra situação de perda da nacionalidade brasileira ocorre quando o brasileiro (nato ou na-
turalizado) adquire outra nacionalidade voluntariamente, salvo se ocorrer uma das hipóteses 
citadas nas alíneas “a” e “b” do art. 12, § 4º, II, conforme veremos um pouco mais a frente.
Art. 12, § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao inte-
resse nacional;
II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: [...]
 
Questão 17 (TCE-PR/ANALISTA DE CONTROLE/2011) Em relação à nacionalidade, deter-
mina a Constituição Federal que a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada 
sua naturalização será declarada, por decisão do Ministério da Justiça, em virtude de atividade 
nociva ao interesse nacional.
Errado.
Em relação à nacionalidade, determina a Constituição Federal que a perda da nacionalidade do 
brasileiro que tiver cancelada sua naturalização será declarada por decisão do juiz, em virtude 
de atividade nociva ao interesse nacional. Tem que ser por sentença JUDICIAL transitada em 
julgado. É uma matéria reservada à jurisdição.
Questão interessante diz respeito à situação do brasileiro nato que perde a nacionalidade 
por aquisição voluntária de outra, à luz do art. 12, § 4º, II, da CF/1988. Fica a pergunta: ao re-
adquirir a nacionalidade brasileira, será considerado brasileiro nato ou naturalizado? Segundo 
o art. 254, § 7º, do Decreto nº 9.199, de 2017, “o deferimento do requerimento de reaquisição 
ou a revogação da perda importará no restabelecimento da nacionalidade originária brasileira”. 
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Portanto, de acordo com o Decreto citado, o brasileiro que havia perdido a nacionalidade brasi-
leira em razão do que dispõe o art. 12, § 4º, II, da CF/1988, ao readquiri-la, retorna à condição 
de brasileiro nato. Compreendeu?
1.8. dupla naCionalidade
As alíneas “a” e “b” do art. 12, § 4º, II, apresentam duas situações em que a escolha por 
outra nacionalidade não provoca a perda da nacionalidade brasileira, passando o brasileiro a 
possuir dupla nacionalidade, motivo pelo qual a doutrina o qualificará como polipátrida (aquele 
que possui mais de uma nacionalidade). Vejamos essas hipóteses:
Art. 12, § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
[...]
II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estran-
geiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 
No caso da alínea “a”, temos um exemplo que praticamente todos conhecem: é a situação 
de um brasileiro que descende diretamente de um italiano. Quando este brasileiro obtém a 
cidadania italiana, não perderá a brasileira, haja vista que se trata de outra nacionalidade origi-
nária.
Já na hipótese da letra “b”, a premissa é a IMPOSIÇÃO de naturalização pelo estado estran-
geiro como condição para permanência em seu território ou para exercício de direitos civis.
Questão 18 (TCE-PR/ANALISTA DE CONTROLE/2011) Em relação à nacionalidade, deter-
mina a Constituição Federal que o brasileiro não perderá a nacionalidade no caso de imposição 
de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como 
condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.
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Nacionalidade
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Certo.
É o que prevê o art. 12, § 4º, II, “b”, da CF/1988.
Questão 19 (TRT-17/NÍVEL MÉDIO/2013) Sempre que um brasileiro tornar-se nacional de 
outro país, deve-se declarar perdida sua nacionalidade brasileira.
Errado.
Como vimos, háexceções: a) reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) 
imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangei-
ro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.
Questão 20 (PC-TO/AGENTE DE POLÍCIA/2008) A perda de nacionalidade ocorrerá, em 
qualquer circunstância, se o brasileiro vier a adquirir outra nacionalidade.
Errado.
Pelas mesmas razões da questão anterior.
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Nacionalidade
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1.9. idioma ofiCial e símBolos naCionais
Aqui, basta-nos ler com atenção o art. 13, vejamos:
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. 
§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.
DICA DO LD
Você gosta da BAHIA? Imagine duas BA - HI - A - S? BAndeira; 
HIno; Armas; e Selo. Ficou fácil agora? As Armas Nacionais 
são comumente chamadas de Brasão da República.
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Nacionalidade
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Para fechar com “chave de ouro”, vamos a um mapa mental.
PERDA DA
NACIONALIDADE
cancelamento da naturalização por sentença judicial transitada em julgada, em razão de atividade nociva 
ao interesse nacional
adquirir outra voluntariamente, SALVO
reconhecimento de outra nacionalidade originária
imposição como condição de permanência ou 
exercício de direitos civis
DISTINÇÃO ENTRE 
NATOS E 
NATURALIZADOS
SÓ A CONSTITUIÇÃO
Presidente e Vice-Presidente da República
Presidente da Câmara dos Deputados
Presidente do Senado Federal
Ministro do STF
carreira diplomática
oficial das Forças Armadas
Ministro de Estado da Defesa
função no Conselho da República
extradição
propriedade de empresa jornalística
cargos
QUASE 
NACIONALIDADE
português com residência permanente no Brasil poderá gozar dos direitos dos bra-
sileiros naturalizados, desde que assegurada em Portugal a reciprocidade em rela-
ção aos brasileiros que lá residem
CONCEITO
vínculo jurídico-político que faz da pessoa nacio-
nal de um determinado Estado
CRITÉRIOS
ius solis
ius sanguinis
PRIMÁRIA
RESULTANTE
DO NASCIMENTO
BRASILEIRO NATO
nascido no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, salvo se qualquer deles estiver a serviço 
do SEU país de origem
nascido no estrangeiro de pai ou mãe brasileiro que esteja a serviço do Brasil
nascido no estrangeiro de pai ou mãe brasileiro, desde que a criança seja registrada em 
repartição brasileira competente
nascido no estrangeiro que venha residir no Brasil e opte, em qualquer tempo depois da 
maioridade, pela nacionalidade brasileira
SECUNDÁRIA
estrangeiro originário de países de língua portuguesa com residência 
ininterrupta no Brasil por 1 ano e idoneidade moral
estrangeiro de qualquer origem com residência ininterrupta no Brasil 
por 15 anos e sem condenação penal
RESULTANTE DE UM REQUERIMENTO
BRASILEIRO NATURALIZADO
NACIONALIDADE
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Nacionalidade
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súmulas e JurisprudênCia apliCáveis
1) HC 83.113: O brasileiro nato, quaisquer que sejam as circunstâncias e a natureza do 
delito, não pode ser extraditado, pelo Brasil, a pedido de Governo estrangeiro, pois a Cons-
tituição da República, em cláusula que não comporta exceção, impede, em caráter abso-
luto, a efetivação da entrega extradicional daquele que é titular, seja pelo critério do jus 
soli, seja pelo critério do jus sanguinis, de nacionalidade brasileira primária ou originária. 
[HC 83.113 QO, rel. min. Celso de Mello, j. 26-6-2003, P, DJ de 29-8-2003.]
2) RE 418.096: Essa opção somente pode ser manifestada depois de alcançada a maio-
ridade. É que a opção, por decorrer da vontade, tem caráter personalíssimo. Exige-se, 
então, que o optante tenha capacidade plena para manifestar a sua vontade, capacidade 
que se adquire com a maioridade. Vindo o nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou de 
mãe brasileira, a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato, 
sujeita essa nacionalidade a manifestação da vontade do interessado, mediante a opção, 
depois de atingida a maioridade. Atingida a maioridade, enquanto não manifestada a 
opção, esta passa a constituir-se em condição suspensiva da nacionalidade brasileira. 
[RE 418.096, rel. min. Carlos Velloso, j. 22-3-2005, 2ª T, DJ de 22-4-2005.]
3) Ext 1.121: Não se revela possível, em nosso sistema jurídico-constitucional, a aquisi-
ção da nacionalidade brasileira jure matrimonii, vale dizer, como efeito direto e imediato 
resultante do casamento civil.
[Ext 1.121, rel. min. Celso de Mello, j. 18-12-2009, P, DJE de 25-6-2010.]
4) RE 264.848: O requerimento de aquisição da nacionalidade brasileira, previsto na alínea 
b do inciso II do art. 12 da Carta de Outubro, é suficiente para viabilizar a posse no cargo 
triunfalmente disputado mediante concurso público. Isso quando a pessoa requerente 
contar com quinze anos ininterruptos de residência fixa no Brasil, sem condenação penal. 
A portaria de formal reconhecimento da naturalização, expedida pelo ministro de Estado 
da Justiça, é de caráter meramente declaratório. Pelo que seus efeitos hão de retroagir à 
data do requerimento do interessado. [RE 264.848, rel. min. Ayres Britto, j. 29-6-2005, 1ª 
T, DJ de 14-10-2005.]
= RE 655.658 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 25-9-2012, 2ª T, DJE de 11-10-2012
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5) HC 100.793: A norma inscrita no art. 12, § 1º, da Constituição da República – que con-
templa, em seu texto, hipótese excepcional de quase-nacionalidade – não opera de modo 
imediato, seja quanto ao seu conteúdo eficacial, seja no que se refere a todas as conse-
quências jurídicas que dela derivam, pois, para incidir, além de supor o pronunciamento 
aquiescente do Estado brasileiro, fundado em sua própria soberania, depende, ainda, de 
requerimento do súdito português interessado, a quem se impõe, para tal efeito, a obriga-
ção de preencher os requisitos estipulados pela Convenção sobre Igualdade de Direitos e 
Deveres entre brasileiros e portugueses.
[Ext 890, rel. min. Celso de Mello, j. 5-8-2004,1ª T, DJ de 28-10-2004.]
= HC 100.793, rel. min. Marco Aurélio, j. 2-12-2010, P, DJE de 1º-2-2011
6) RMS 27.840: Conforme revela o inciso I do § 4º do art. 12 da CF, o ministro de Estado 
da Justiça não tem competência para rever ato de naturalização.
[RMS 27.840, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j.7-2-2013, P, DJE de 27-8-2013.]
7) MS 33.864: Brasileira naturalizada americana. Acusação de homicídio no exterior. Fuga 
para o Brasil. Perda de nacionalidade originária em procedimento administrativo regular. 
Hipótese constitucionalmente prevista. Não ocorrência de ilegalidade ou abuso de poder. 
(...) A CF, ao cuidar da perda da nacionalidade brasileira, estabelece duas hipóteses: (i) o 
cancelamento judicial da naturalização (art. 12, § 4º, I); e (ii) a aquisição de outra nacio-
nalidade. Nesta última hipótese, a nacionalidade brasileira só não será perdida em duas 
situações que constituem exceção à regra: (i) reconhecimento de outra nacionalidade ori-
ginária (art. 12, § 4º, II, a); e (ii) ter sido a outra nacionalidade imposta pelo Estado estran-
geiro como condição de permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis (art. 12, § 4º, II, b). No caso sob exame, a situação da impetrante não se subsume a 
qualquer das exceções constitucionalmente previstas para a aquisição de outra naciona-
lidade, sem perda da nacionalidade brasileira.
[MS 33.864, rel. min. Roberto Barroso, j. 19-4-2016, 1ª T, DJE de 20-9-2016.]
8) HC 72.391: A petição com que impetrado o habeas corpus deve ser redigida em por-
tuguês, sob pena de não conhecimento do writ constitucional (CPC, art. 156, c/c CPP, art. 
3º), eis que o conteúdo dessa peça processual deve ser acessível a todos, sendo irrelevante, 
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Nacionalidade
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para esse efeito, que o juiz da causa conheça, eventualmente, o idioma estrangeiro utili-
zado pelo impetrante. A imprescindibilidade do uso do idioma nacional nos atos proces-
suais, além de corresponder a uma exigência que decorre de razões vinculadas à própria 
soberania nacional, constitui projeção concretizadora da norma inscrita no art. 13, caput, 
da Carta Federal, que proclama ser a língua portuguesa “o idioma oficial da República 
Federativa do Brasil”. [HC 72.391 QO, rel. min. Celso de Mello, j. 8-3-1995, P, DJ de 17-3-
1995.]
Prezado(a) aluno(a), esgotamos o tema nacionalidade. Espero que tenha compreendido. 
Como fechamento da nossa aula, quero trazer dois lembretes: 1) o Gran Cursos Online 
possui um fórum de dúvidas para que possamos ajudá-lo(a) na plena compreensão do Direito 
Constitucional; 2) gostaria de receber sua avaliação acerca da nossa aula. Isso é muito impor-
tante para nós.
Fortíssimo abraço, fique com Deus e bons estudos!
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Nacionalidade
DIREITO CONSTITUCIONAL
RESUMO
Conceito: nacionalidade é um vínculo que une uma pessoa a um determinado Estado. So-
mos brasileiros porque temos um vínculo de nacionalidade com a República Federativa do 
Brasil.
Espécies: 1) primária (também chamada de originária, de 1º grau, involuntária ou nata): 
resultante de um fato natural (o nascimento). Trata-se de aquisição involuntária de naciona-
lidade, decorrente do simples nascimento ligado ao cumprimento de um critério trazido pela 
Constituição Federal; 2) secundária (também chamada de adquirida, por aquisição, de 2º grau, 
voluntária, ou por naturalização): é a que se adquire por ato de vontade, depois do nascimento, 
a partir de um requerimento somado ao cumprimento dos requisitos constitucionais. 
Critérios para Adoção de Nacionalidade Primária: 1) “ius sanguinis”: critério sanguíneo 
pautado na hereditariedade; 2) “ius solis”: critério territorial, sendo irrelevante a nacionalidade 
dos pais.
Nacionalidade Primária: segundo o art. 12, I, são brasileiros natos: a) os nascidos na Repú-
blica Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a ser-
viço de seu país [de origem]; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, 
desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no 
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qual-
quer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Nacionalidade Secundária: segundo o art. 12, II, são brasileiros naturalizados: a) os que, na 
forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua 
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros 
de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze 
anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Quase Nacionalidade: segundo o art. 12, § 1º, aos portugueses com residência permanen-
te no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos ineren-
tes ao brasileiro naturalizado.
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Nacionalidade
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Distinção entre Brasileiros Natos e Naturalizados: o art. 12, § 2º, prevê que a lei infracons-
titucional não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados. Só a Cons-
tituição Federal poderá estabelecer esta diferenciação, e o faz em quatro hipóteses: 1) cargos: 
são privativos de brasileiros natos os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República; 
Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro do Supremo Tri-
bunal Federal; carreira diplomática; oficial das Forças Armadas; e Ministro de Estado da Defesa 
(art. 12, § 3º); 2) função no Conselho da República: a Constituição Federal reservou seis vagas 
para brasileiros natos; 3) extradição: da leitura do art. 5º, inciso LI, extraímos que o brasileiro 
nato nunca será extraditado. Já o brasileiro naturalizado poderá ser extraditado, em caso de 
crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico 
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei, praticado a qualquer tempo; 4) direito 
de propriedade: conforme estabelece o art. 222, “caput”, a propriedade de empresa jornalística 
e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados 
há mais de dez anos.
Perda da Nacionalidade: de acordo com o art. 12, § 4º, será declarada a perda da naciona-
lidade do brasileiro que: I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude 
de atividade nociva ao interesse nacional; II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos a 
seguir.
Dupla Nacionalidade: não será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adqui-
rir outra nacionalidade, nos seguintes casos: a) reconhecimento de nacionalidade originária 
pela lei estrangeira; b) imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro re-
sidente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o 
exercício de direitos civis.
Idioma Oficial e Símbolos Nacionais: segundo o art.13, a língua portuguesa é o idioma 
oficial da República Federativa do Brasil. São símbolos da República Federativa do Brasil a 
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
poderão ter símbolos próprios.
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Nacionalidade
DIREITO CONSTITUCIONAL
QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (2019/POLÍCIA CIVIL-ES/INVESTIGADOR) João, brasileiro nato, após devido 
processo legal, transitado em julgado, perdeu a nacionalidade brasileira em razão de ter op-
tado, voluntariamente, por nacionalidade estrangeira. Anos depois, João retornou ao Brasil e 
adquiriu a nacionalidade brasileira por meio da naturalização. De acordo com a Constituição 
Federal, assinale qual dos cargos a seguir poderá ser ocupado por João.
a) inistro do Supremo Tribunal Federal.
b) Oficial das Forças Armadas.
c) Embaixador.
d) Senador.
e) Ministro de Estado de Defesa.
Questão 2 (2019/CÂMARA DE SERRANA-SP/ANALISTA LEGISLATIVO) Aquele nascido 
na República Federativa do Brasil, mas de pais estrangeiros que não estejam a serviço de seu 
país, é considerado pela Constituição Brasileira como:
a) estrangeiro.
b) brasileiro naturalizado.
c) brasileiro nato.
d) brasileiro naturalizado, se o país dos seus genitores tiverem acordo de reciprocidade.
e) apátrida.
Questão 3 (2018/TRT-1ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Assinale a al-
ternativa que não constitui cargo privativo de brasileiro nato de acordo com a Constituição 
Federal.
a) Oficial das Forças Armadas.
b) Presidente de qualquer das Cortes Superiores.
c) Carreira diplomática.
d) Ministro de Estado da Defesa.
e) Presidente da Câmara dos Deputados.
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Nacionalidade
DIREITO CONSTITUCIONAL
Questão 4 (2014/TRT-19ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Anita Fer-
nanda, nascida em Goiânia há 26 anos, é designer de moda no Brasil. Na semana passada, 
recebeu um convite para morar na Europa e trabalhar em uma agência de moda que desenha 
figurinos para os principais desfiles de Paris. No entanto, o país em que trabalhará exigiu que 
Anita se naturalizasse para nele permanecer e exercer sua atividade profissional. Antes de 
aceitar a proposta para o novo emprego, Anita consultou sua advogada, questionando-a sobre 
as possíveis consequências decorrentes de um pedido de naturalização. Nesta hipótese, à luz 
do que dispõe a Constituição Federal, a advogada informa que Anita:
a) terá declarada a perda da nacionalidade brasileira.
b) terá declarada a suspensão da nacionalidade brasileira, apenas enquanto não cancelar a 
naturalização do país em que trabalhará.
c) terá declarada a suspensão da nacionalidade brasileira até o momento em que retornar ao 
Brasil, quando, então, poderá optar, novamente, pela nacionalidade brasileira.
d) perderá automaticamente a nacionalidade brasileira. Todavia, terá garantido o direito de so-
licitar a reaquisição da nacionalidade, junto ao Ministério da Justiça, assim que regressar ao 
Brasil definitivamente.
e) não terá declarada a perda da nacionalidade brasileira.
Questão 5 (2013/INSS/NÍVEL SUPERIOR) Filha de mãe suíça e de pai brasileiro, nascida 
na França, onde o pai estava a serviço do Brasil, é:
a) francesa.
b) brasileira naturalizada.
c) suíça.
d) brasileira nata.
e) apátrida.
Questão 6 (2013/TRT-9ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Jonatas nasceu 
no Canadá. Seu pai é brasileiro e sua mãe, canadense. Quando completou 10 anos, veio, juntamen-
te com sua família, para o Brasil e aqui passou a residir. No momento em que atingiu a maioridade, 
Jonatas optou pela nacionalidade brasileira. Nos termos da Constituição Federal, Jonatas:
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Nacionalidade
DIREITO CONSTITUCIONAL
a) é considerado brasileiro e canadense, ou seja, tem obrigatoriamente dupla nacionalidade.
b) é considerado brasileiro naturalizado.
c) não pode optar por nacionalidade, pois, em razão de sua moradia ininterrupta no Brasil, ad-
quire obrigatoriamente a nacionalidade brasileira.
d) é considerado canadense.
e) é considerado brasileiro nato.
Questão 7 (2013/TRT-1ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Segundo a 
Constituição Federal, será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro:
a) nato que tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade 
nociva ao interesse nacional.
b) nato que adquirir outra nacionalidade, ainda que em razão de reconhecimento de nacionali-
dade originária pela lei estrangeira.
c) nato que residir em outro país por mais de trinta anos sem interrupção e lá for condenado 
a cumprir pena de reclusão.
d) naturalizado que adquirir outra nacionalidade, ainda que em razão de reconhecimento de 
nacionalidade originária pela lei estrangeira.
e) que tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva 
ao interesse nacional.
Questão 8 (2013/TRT-9ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Não é privati-
vo de brasileiro nato o cargo de:
a) Ministro do Supremo Tribunal Federal.
b) Ministro do Superior Tribunal de Justiça.
c) Oficial das Forças Armadas.
d) Presidente da Câmara dos Deputados.
e) Carreira diplomática.
Questão 9 (2012/TJ-PE/OFICIAL DE JUSTIÇA/JUDICIÁRIO E ADMINISTRATIVO) John, 
inglês, menor impúbere, nascido na Inglaterra, foi registrado na repartição inglesa, filho de pai 
inglês e de mãe brasileira, e será considerado:
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Nacionalidade
DIREITO CONSTITUCIONAL
a) brasileiro nato, se vier a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a 
maioridade, pela nacionalidade brasileira.
b) sempre brasileiro naturalizado, a qualquer tempo, porque foi registrado na repartição in-
glesa.
c) sempre brasileiro nato, pois, independentemente de residir na Inglaterra, é filho de mãe bra-
sileira.
d) brasileiro naturalizado, desde que venha a residir no Brasil e requisite, em qualquer idade, 
a nacionalidade brasileira.
e) brasileiro nato, desde que, enquanto menor, mesmo residindo na Inglaterra, sua mãe proto-
cole, no Supremo Tribunal Federal, a requisição da sua nacionalidade brasileira.
Questão 10 (2012/INSS/PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO) Daniel, recém-nascido no ex-
terior e filho de pais diplomatas brasileiros, caso deseje, futuramente, seguir a carreira diplo-
mática brasileira:
a) deverá ser registrado em repartição brasileira competente quando atingir a maioridade, 
a fim de obter a naturalização.
b) não precisará se naturalizar, já que é considerado brasileiro nato segundo o texto constitu-cional brasileiro.
c) deverá residir, pelo menos, por um ano ininterrupto no Brasil, a fim de obter automaticamen-
te sua naturalização.
d) deverá possuir filhos brasileiros ou bens no Brasil como condição para obter a naturalização.
e) não poderá alcançar esse objetivo, pois é considerado estrangeiro e não conseguirá se na-
turalizar, segundo o texto constitucional brasileiro.
Questão 11 (2012/TRE-CE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA) Péricles – portu-
guês residente há mais de um ano ininterrupto no Brasil e com idoneidade moral –, Pompeu 
– grego naturalizado brasileiro –, Cipriano – inglês residente no Brasil há quinze anos ininter-
ruptos e sem condenação criminal –, Alexandre – nascido no Brasil e filho de pais franceses a 
serviço da França – e Tibério – nascido na Bélgica e filho de pai brasileiro a serviço da Repúbli-
ca Federativa do Brasil – foram cogitados para ocupar cargo de Ministro de Estado da Defesa 
do Brasil. Nesse caso, segundo a Constituição Federal, o cargo só poderá ser ocupado por:
a) Tibério.
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b) Pompeu.
c) Cipriano.
d) Péricles.
e) Alexandre.
Questão 12 (2012/TRF-2ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Igor, belga, 
deseja se naturalizar brasileiro, porém, segundo a Constituição Federal brasileira, deverá pre-
encher o requisito de residir no Brasil há mais de:
a) quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeira a nacionalidade bra-
sileira.
b) um ano e com idoneidade moral, desde que requeira a nacionalidade brasileira.
c) cinco anos ininterruptos e sem condenação criminal, com idoneidade moral.
d) dez anos ininterruptos e sem condenação criminal, com idoneidade moral.
e) cinco anos ininterruptos, desde que tenha idoneidade moral e capacidade financeira com-
provada, independentemente de requerimento.
Questão 13 (2018/EXAME DA ORDEM XXV) Jean Oliver, nascido em Paris, na França, na-
turalizou-se brasileiro no ano de 2003. Entretanto, no ano de 2016, foi condenado, na França, 
por comprovado envolvimento com tráfico ilícito de drogas (cocaína), no território francês, 
entre os anos de 2010 e 2014. Antes da condenação, em 2015, Jean passou a residir no Brasil. 
A França, com quem o Brasil possui tratado de extradição, requer a imediata extradição de 
Jean, a fim de que cumpra, naquele país, a pena de oito anos à qual foi condenado. Apreensi-
vo, Jean procura um advogado e o questiona acerca da possibilidade de o Brasil extraditá-lo. 
O advogado, então, responde que, segundo o sistema jurídico-constitucional brasileiro, a ex-
tradição:
a) não é possível, já que a Constituição Federal, por não fazer distinção entre o brasileiro nato 
e o brasileiro naturalizado, não pode autorizar tal procedimento.
b) não é possível, pois o Brasil não extradita seus cidadãos nacionais naturalizados por crime 
comum praticado após a oficialização do processo de naturalização.
c) é possível, pois a Constituição Federal prevê a possibilidade de extradição em caso de com-
provado envolvimento com tráfico ilícito de drogas, ainda que praticado após a naturalização.
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d) é possível, pois a Constituição Federal autoriza que o Brasil extradite qualquer brasileiro 
quando comprovado o seu envolvimento na prática de crime hediondo em outro país.
Questão 14 (2015/TJ-SC/TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR) Peter, cidadão sueco em via-
gem de férias no Brasil, manteve relacionamento amoroso com Marie, cidadã francesa que 
visitava um primo na cidade de Florianópolis. Desse relacionamento, nasceu Gustavisson, fato 
ocorrido em território brasileiro. É possível afirmar que a nacionalidade do filho do casal é:
a) brasileira, por ter nascido na República Federativa do Brasil.
b) necessariamente diversa da brasileira, em razão do princípio da nacionalidade paterna.
c) brasileira, desde que tenha sido registrado em repartição consular brasileira.
d) necessariamente diversa da brasileira, em razão do princípio da nacionalidade materna.
e) necessariamente diversa da brasileira, já que seus pais eram estrangeiros e não estavam 
estabelecidos no Brasil.
Questão 15 (2007.3/EXAME DA OAB) No que se refere aos direitos de nacionalidade previs-
tos na Constituição, julgue os seguintes itens.
I – A Constituição admite a perda de nacionalidade do brasileiro nato.
II – É proibida a distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo os casos previstos 
na própria Constituição.
III – É privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro da Justiça.
IV – A Constituição prevê que são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasi-
leiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
Estão certos apenas os itens:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV
Questão 16 (2011.2/EXAME DA OAB) No que tange o direito de nacionalidade, assinale a 
alternativa correta.
a) O brasileiro nato não pode perder a nacionalidade.
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b) O filho de pais alemães que estão no Brasil a serviço de empresa privada alemã será brasi-
leiro nato caso venha a nascer no Brasil.
c) O brasileiro naturalizado pode ser extraditado pela prática de crime comum após a natura-
lização.
d) O brasileiro nato somente poderá ser extraditado no caso de envolvimento com o tráfico de 
entorpecentes.
Questão 17 (XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Alessandro Bilancia, italiano, com 55 anos 
de idade, ao completar 15 anos de residência ininterrupta no Brasil, decide assumir a naciona-
lidade “brasileira”, naturalizando-se. Trata-se de renomado professor, cujas elevada densidade 
intelectual e capacidade de liderança são muito bem vistas por um dos maiores partidos polí-
ticos brasileiros. Na certeza de que Alessandro poderá fortalecer os quadros do governo caso 
o partido em questão seja vencedor nas eleições presidenciais, a cúpula partidária já ventila a 
possibilidade de contar com o auxílio do referido professor na complexa tarefa de governar o 
país. Analise as situações abaixo e assinale a única possibilidade idealizada pela cúpula parti-
dária que encontra respaldo na Constituição Federal.
a) Alessandro Bilancia, graças ao seu reconhecido saber jurídico e à sua ilibada reputação, 
poderá ser indicado para compor o quadro de Ministros do Supremo Tribunal Federal.
b) Alessandro Bilancia, na hipótese de concorrer ao cargo de Deputado Federal e ser eleito, 
poderá ser indicado para exercer a Presidência da Câmara dos Deputados.
c) Alessandro Bilancia, na hipótese de concorrer ao cargo de Senador e ser eleito, pode ser o 
líder do partido na Casa, embora não possa presidir o Senado Federal.
d) Alessandro Bilancia, dada sua ampla e sólida condição intelectual, pode ser nomeado paraassumir qualquer ministério do Governo.
Questão 18 (XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) A CRFB/88 identifica as hipóteses de ca-
racterização da nacionalidade para brasileiros natos e os brasileiros naturalizados. Com base 
no previsto na Constituição, assinale a alternativa que indica um caso constitucionalmente 
válido de naturalização requerida para obtenção de nacionalidade brasileira.
a) Juan, cidadão espanhol, casado com Beatriz, brasileira, ambos residentes em Barcelona.
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b) Anderson, cidadão português, domiciliado no Brasil há 36 dias.
c) Louis, cidadão francês, domiciliado em Brasília há 14 anos, que está em liberdade condicio-
nal, após condenação pelo crime de exploração sexual de vulnerável.
d) Maria, 45 anos, cidadã russa, residente e domiciliada no Brasil desde seus 25 anos de idade, 
processada criminalmente por injúria, mas absolvida por sentença transitada em julgado.
Questão 19 (2012/POLÍCIA CIVIL-MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Com relação ao tema nacio-
nalidade, analise as afirmativas a seguir.
I – São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na 
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação 
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
II – São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, desde que esses não estejam a serviço de seu país.
III – São atribuídos, aos originários de países de língua portuguesa com residência perma-
nente no país, os direitos inerentes aos brasileiros.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Questão 20 (2015/TJ-PI/ANALISTA JUDICIÁRIO-ADMINISTRATIVA/ANALISTA JUDI-
CIAL) Adalberto é brasileiro nato e vive há quinze anos em determinado país da Europa. Em 
dado momento, foi editada uma lei nesse país que exigia a naturalização dos estrangeiros ali 
residentes havia mais de dez anos para que pudessem permanecer em seu território. Em razão 
dessa exigência, Adalberto requereu e teve deferida a nacionalidade desse país. À luz da siste-
mática constitucional, é correto afirmar que Adalberto:
a) deve ter declarada a perda da nacionalidade brasileira por ter obtido, a partir de requerimen-
to seu, a nacionalidade estrangeira.
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b) somente não perderia a nacionalidade brasileira caso fosse naturalizado estrangeiro por 
força de lei do respectivo país, sem qualquer requerimento nesse sentido.
c) somente não perderia a nacionalidade brasileira se estivesse no estrangeiro, de maneira 
impositiva, a serviço da República Federativa do Brasil.
d) não perderá a nacionalidade brasileira, pois a naturalização foi imposta, pela norma estran-
geira, como condição para permanência no território do respectivo país.
e) não perderá a nacionalidade brasileira, pois a hipótese versa sobre reconhecimento de na-
cionalidade originária pela lei estrangeira.
Questão 21 (2015/TJ-PI/ANALISTA JUDICIÁRIO-ADMINISTRATIVA/ANALISTA ADMINIS-
TRATIVO) Agnaldo, filho de pai brasileiro e mãe estrangeira, atualmente com 35 (trinta e cinco) 
anos de idade, nasceu no estrangeiro e lá permanece até hoje, sem nunca ter visitado a Repú-
blica Federativa do Brasil. É correto afirmar que Agnaldo:
a) deve ser considerado brasileiro nato apenas pelo fato de ser filho de pai brasileiro.
b) pode naturalizar-se brasileiro, desde que venha a residir no Brasil.
c) deve ser considerado brasileiro nato caso seu pai estivesse no exterior a serviço do Estado 
brasileiro.
d) sempre será considerado estrangeiro, já que nasceu fora do território brasileiro.
e) tornar-se-á brasileiro naturalizado caso venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade 
brasileira.
Questão 22 (2015/CÂMARA DE CARUARU-PE/TÉCNICO LEGISLATIVO) Ana é brasileira 
nata, sendo neta de portugueses radicados no Brasil. Por força de legislação específica, a mãe 
de Ana, Fátima, também brasileira nata, obtém a dupla nacionalidade para ambas, indo residir, 
definitivamente, em Portugal, onde passam a exercer atividades profissionais. No momento 
da renovação do passaporte brasileiro, Fátima e Ana são comunicadas de que perderam 
a nacionalidade brasileira por cancelamento. De acordo com a Constituição Federal, haverá a 
perda da nacionalidade brasileira com a:
a) aquisição de nova nacionalidade derivada.
b) ida para outro país exercer atividade profissional.
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c) imposição de naturalização para o exercício de direitos civis no estrangeiro.
d) declaração de nova nacionalidade originária prevista em lei estrangeira.
e) fixação de residência definitiva em Estado estrangeiro.
Questão 23 (2015/SSP-AM/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR) Peter, filho de um casal austrí-
aco, nasceu no território brasileiro quando seus pais aqui estavam a serviço da Embaixada da 
Áustria. Após seu nascimento, permaneceu no Brasil por cerca de dez anos, até que a família 
retornou ao país de origem. Como Peter passou a ter sólidos laços afetivos com o Brasil, sendo 
frequentes as suas viagens a passeio para este país, tomou a decisão de candidatar-se a um 
cargo eletivo que é privativo de brasileiro nato. É possível afirmar que Peter:
a) é brasileiro nato, já que nasceu na República Federativa do Brasil.
b) somente pode ser considerado brasileiro nato caso sua família tenha providenciado seu 
registro de nascimento no Brasil, enquanto aqui residiu.
c) tem dupla nacionalidade, austríaca e brasileira, podendo praticar quaisquer atos civis e polí-
ticos na Áustria e no Brasil.
d) não pode ser considerado brasileiro nato, já que é filho de estrangeiros que estavam no Bra-
sil a serviço de seu país de origem.
e) será considerado brasileiro nato tão logo promova seu registro de nascimento em cartório 
do registro civil das pessoas naturais situado no Brasil.
Questão 24 (2015/DPE-RO/TÉCNICO/OFICIAL DE DILIGÊNCIA) Ernesto, filho de pais brasi-
leiros, nascido e registrado na República do Paraguai, ao atingir a maioridade, decide vir para o 
Brasil. Ao chegar neste país, consulta um Defensor Público a respeito de seus direitos. É cor-
reto afirmar que Ernesto:
a) pode optar, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
b) somente pode obter a nacionalidade brasileira se for naturalizado.
c) é considerado brasileiro nato pelo simples fato de seus pais serem brasileiros.
d) somente pode optar pela nacionalidade brasileira se seus pais estavam, no Paraguai, a ser-
viço do Brasil.
e) somente terá reconhecida a nacionalidade brasileira se o Paraguai oferecer reciprocidade 
ao Brasil.
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Questão 25 (2018/MPE-AL/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ÁREA JURÍDICA) Pedro 
nasceu na Itália no período em que seu pai, de nacionalidade brasileira, ali residia em caráter 
permanente. À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que Pedro:
a) será cidadão brasileiro caso venha a residir no território brasileiro e opte por esta nacionali-
dade até os 18 anos.
b) é considerado cidadão brasileiro caso tenha sido registrado na repartição brasileira compe-
tente.
c) será cidadão brasileiro caso sua mãe também tenha a nacionalidade brasileira.
d) somente será nacional brasileiro caso requeira a sua naturalização.
e) é considerado cidadão brasileiro.
Questão 26 (2012/VII EXAME DE ORDEM) A Constituição de 1988 proíbe qualquer discrimi-
nação, por lei, entre brasileiros natos e naturalizados, exceto os casos previstos pelo próprio 
texto constitucional. Nesse sentido, é correto afirmar que somente brasileiro nato pode exercer 
cargo de:
a) Ministro do STF ou do STJ.
b) Diplomata.
c) Ministro da Justiça.
d) Senador.
Questão 27 (2013/STM/JUIZ AUDITOR) Os cargos de oficial das Forças Armadas e de Mi-
nistro da Defesa não podem ser ocupados por brasileiros naturalizados.
Questão 28 (2013/IBAMA/ANALISTA ADMINISTRATIVO) O cargo de Ministro do Supremo 
Tribunal Federal poderá ser ocupado por brasileiro nato ou naturalizado.
Questão 29 (2013/DPRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Consideram-se brasileiros natu-
ralizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam regis-
trados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil 
e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Questão 30 (2013/FUB/NÍVEL SUPERIOR) Um cidadão naturalizado brasileiro não pode ser 
eleito para o cargo de Senador da República.
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Questão 31 (2013/FUB/NÍVEL SUPERIOR) O cargo de capitão do Exército Brasileiro somen-
te poderá ser exercido por brasileiro nato.
Questão 32 (2013/FUB/NÍVEL SUPERIOR) Se um casal de cidadãos italianos que, por moti-
vo de trabalho, residir no Brasil tiver um filho em território brasileiro, esse filho será considerado 
brasileiro nato.
Questão 33 (2013/TRT-10ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA) No Brasil, a  nacio-
nalidade originária é fixada com base no critério do ius soli, excluído o ius sanguinis.
Questão 34 (2013/ANP/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Considere a situação em que um 
brasileiro nato, após vinte anos de residência no Brasil, tenha passado a residir em outro país 
por ter conseguido melhor oportunidade de emprego. Considere, ainda, que, após anos de 
trabalho, tenha requerido, voluntariamente, a naturalização daquele país. Nessa situação, a na-
cionalidade brasileira será mantida, pois o nato não a perde.
Questão 35 (2013/ANS/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) De acordo com a CF, o cargo de dire-
tor da ANS pode ser exercido por brasileiro naturalizado.
Questão 36 (2012/MPE-PI/ANALISTA MINISTERIAL/ÁREA PROCESSUAL) O brasileiro 
nato nunca poderá ser extraditado, mas poderá vir a perder a nacionalidade.
Questão 37 (2012/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ARQUITETO) As distinções entre brasileiros 
natos e naturalizados, além das constantes na CF, devem ser previstas em lei complementar.
Questão 38 (2012/AGU/ADVOGADO) É privativo de brasileiro nato o cargo de Governador 
de estado.
Questão 39 (2012/MCTI/ASSISTENTE EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA I) Caso a esposa de 
um pesquisador indiano contratado exclusivamente para trabalhar em uma instituição brasilei-
ra de pesquisa por um prazo determinado de dois anos dê à luz um filho em território brasilei-
ro, a criança terá nacionalidade brasileira, mesmo que os pais tenham apenas nacionalidade 
indiana.
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Questão 40 (2012/BASA/TÉCNICO CIENTÍFICO/DIREITO) No sistema jurídico brasileiro, 
os conceitos de nacionalidade e cidadania se equivalem.
Questão 41 (2011/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/JUDICIÁRIA) Um brasileiro naturalizado 
pode exercer a carreira diplomática.
Questão 42 (2011/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/JUDICIÁRIA) O filho de um embaixador 
do Brasil em Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileiro nato.
Questão 43 (2011/TJ-ES/ANALISTA JUDICIÁRIO II/ADMINISTRATIVO) Um brasileiro natu-
ralizado pode exercer o cargo de coronel da Polícia Militar de um estado-membro.
Questão 44 (2011/TJ-ES/ANALISTA JUDICIÁRIO II/TAQUIGRAFIA) São brasileiros natos 
os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Questão 45 (2011/POLÍCIA CIVIL-ES/PERITO EM TELECOMUNICAÇÕES) Se um embaixa-
dor de país estrangeiro, em exercício no Brasil, e sua esposa, também estrangeira, tiverem um 
filho nascido em território brasileiro, esse filho será considerado brasileiro nato.
Questão 46 (2011/POLÍCIA CIVIL-ES/PERITO PAPILOSCÓPICO) Um cargo de tenente do 
Exército apenas poderá ser exercido por brasileiro nato.
Questão 47 (2019/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO AMAZONAS/ASSISTENTE JUDICIÁRIO) 
Brasileiro nato ou naturalizado residente em território estrangeiro perderá a nacionalidade bra-
sileira se adquirir outra nacionalidade, exceto nas hipóteses constitucionalmente estabeleci-
das.
Questão 48 (2019/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO AMAZONAS/ASSISTENTE JUDICIÁRIO) 
Perderá a nacionalidade de brasileiro aquele cuja naturalização seja cancelada judicialmente 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
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Questão 49 (2018/AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA/AGENTE DE INTELIGÊNCIA) 
Considera-se hipótese excepcional de quase nacionalidade aquela que depende tanto da ma-
nifestação da vontade do estrangeiro quanto da aquiescência do chefe do Poder Executivo.
Questão 50 (2018/INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL/
AUXILIAR) Situação hipotética: João, cuja mãe é brasileira e cujo pai é espanhol e mora em 
Londres, nasceu em país estrangeiro e não foi registrado em repartição brasileira competente. 
Hoje, aos 21 anos de idade, ele reside no Brasil e pretende requerer a nacionalidade brasileira. 
Assertiva: Nesse caso, poderá ser conferida a João a condição de brasileiro

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