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Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Senhorinha Oliveira Gondim Pedro Ryan da Silva Silvoso Josefina Ambrósia Silvoso Jocélia Snoopy Amendoin Rita Rica Cara da Riqueza José de Jó de Josênio Professor Maravilhoso de Geografia Geografia - 7º ano PLANETA TERRA TERREMOTOS, TSUNAMIS E VULCÕES Tabuleiro do Norte - CE Março / 2023 Pedro Ryan da Silva Silvoso Josefina Ambrósia Silvoso Jocélia Snoopy Amendoin Rita Rica Cara da Riqueza José de Jó de Josênio PLANETA TERRA TERREMOTOS, TSUNAMIS E VULCÕES 7º ano Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Senhorinha Oliveira Gondim 1. O Planeta Terra O Planeta Terra é o terceiro dos oito planetas que fazem parte do Sistema Solar. É um dos quatro planetas rochosos deste sistema. E por ter uma camada sólda de rochas a chamamos de litosfera, pois é a camada sólida externa do planeta Terra, sendo frequentemente tratada como sinônimo de crosta terrestre. A diferença entre ambas está apenas no tipo de classificação da composição da Terra: enquanto a litosfera é uma das divisões que segmentam o planeta também em astenosfera, mesosfera e endosfera, a crosta terrestre precede as camadas chamadas de manto e núcleo. A composição mineralógica da litosfera é, predominantemente, o silício, o alumínio e magnésio. Já as rochas são divididas em sedimentares (que se formam pelo processo de sedimentação), ígneas ou vulcânicas (que se originam da solidificação da lava ou do magma) e metamórficas (que surgem da transformação físico-química de outras rochas preexistentes). Já a espessura dessa camada varia de região para região, sendo que, nas zonas oceânicas, sua profundidade oscila entre 5 e 15 km; nas zonas continentais, entre 20 e 70 km. Ao todo, o seu volume contempla cerca de 2,7% de toda a estrutura interna do nosso planeta. É importante ressaltar que essa estrutura, assim como as demais composições do planeta, possui um caráter dinâmico, estando em um processo contínuo de transformação. Uma dessas evidências é a fissão que existe na camada sólida do planeta, que se divide em várias placas tectônicas, que se movimentam e interagem entre si, propiciando transformações no relevo. Na verdade, as ações do tectonismo estão englobadas em um conjunto de fatores que propicia a dinamicidade das estruturas terrestres, fazendo parte daquilo que se denomina por agentes endógenos ou internos de transformação do relevo. Além da movimentação das placas, também são citados as ações do vulcanismo e alguns efeitos dessas atividades, como os terremotos, tsunamis e formações de cadeias montanhosas. A litosfera representa a camada mais externa do Planeta Terra 2. Terremotos Os terremotos – também conhecidos como abalos sísmicos – são tremores que se manifestam na crosta terrestre, a mais externa das camadas da Terra. Sob o ponto de vista técnico, os terremotos são uma liberação de energia acumulada abaixo dos solos, liberação essa que provoca uma acomodação dos blocos rochosos, dando origem aos tremores. Em termos de intensidade, os terremotos são medidos em um índice chamado de Escala Richter, que vai de 1, para os mais fracos, a 10, para os mais fortes. No entanto, nunca houve registros de um terremoto que conseguisse alcançar o índice máximo. O abalo sísmico mais forte já catalogado ocorreu no Chile, em maio de 1960, e atingiu 9,5 graus na Escala Richter. 2.1. O que causa os terremotos? Existem três principais causas para os tremores na crosta terrestre: o desabamento, o vulcanismo e o tectonismo. Os tremores provocados pelo desabamento são de menor importância e são causados por alguma acomodação interna, provocada pela ruptura ou deslizamento de blocos rochosos internos, geralmente sedimentares, que são tipos de rochas, em geral, menos resistentes. A intensidade desses abalos costuma ser pequena. Já os tremores provocados pelo vulcanismo podem ser um pouco mais fortes, mas são localizados em áreas próximas a vulcões. Eles ocorrem por alguma ruptura ou erupção interna do magma ou de gases retidos sob grande pressão. Os seus efeitos não costumam ser sentidos a longas distâncias. O tectonismo, por sua vez, pode ser considerado o principal “vilão” responsável pelos terremotos. Como sabemos, a crosta terrestre não é uma camada única, mas constituída por inúmeros blocos, chamados de placas tectônicas. Muitas dessas placas estão em constante colisão, assumindo direções opostas. É nessa zona de contato que ocorre a maior parte dos terremotos do mundo. Além disso, quando a força do contato entre essas placas é mais forte do que a resistência das rochas, elas rompem-se, formando as chamadas falhas geológicas, que também são mais comuns nas zonas de contato entre duas placas, mas também podem se manifestar, com menor frequência, em áreas mais estáveis. Quando essas falhas provocam a reacomodação dos blocos rochosos, ocorrem os terremotos. A maior falha do mundo encontra-se nos Estados Unidos: a falha de San Andreas. O ponto abaixo da Terra onde ocorre o terremoto é chamado de hipocentro, e a zona central na superfície onde ele se manifesta é chamada de epicentro. 2.2. Principais placas tectônicas A denominação placa tectônica é um conceito que trata da história geológica da Terra. As principais placas tectônicas são: Placa Africana Placa Antártica Placa Australiana Placa Eurasiática Placa do Pacífico Placa Norte-americana Placa Sul-americana Placa de Nazca Placa de Scotia Placa Caribenha Placa Indiana Placa das Filipinas Há, ainda, as placas menores, denominadas: Placa Adriática, Placa da Anatólia, Placa Arábica, Placa da Carolina, Placa Leste-Americana, Placa de Gorda, Placa Helénica, Placa Indo-Australiana, Placa Iraniana, Placa de Cocos, Placa Juan de Fuca, Placa da Somália, Placa de Sunda e Placa de Tonga. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/falha-san-andreas.htm 2.3. As placas tectônicas e seus movimentos Os movimentos das placas tectônicas podem ser observados através de seus limites e são classificados como: Divergentes (que definem a zona de construção da crosta); Convergentes (definidas na zona de destruição da crosta); Conservativos (onde estão as falhas transformantes). 3. Tsunamis Os tsunamis são ondas gigantes que se formam nos oceanos em decorrência de abalos sísmicos, e outros fatores associados ao tectonismo, bem como por causas externas, como queda de meteoritos. Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011. Tsunami, palavra de origem japonesa que significa “onda de porto” (tsu = porto; nami = onda), é uma onda gigante que se forma no oceano por meio de grandes perturbações nas águas, que podem ter origens diversas, desde movimentos tectônicos no assoalho oceânico até mesmo o impacto de um meteorito. Os tsunamis têm alto potencial destrutivo. 3.1. Causas de um tsunami Os tsunamis se formam por meio de distúrbios causados nos oceanos (ou no fundo dos oceanos), que liberam grande quantidade de energia, suscitando o deslocamento de grandes volumes de água. Esses eventos podem estar associados a fatores geológicos da área ou a fatores exógenos, a exemplo da queda de meteoritos. Os fenômenos de ordem tectônicas são as principais causas das ondas gigantes características dos tsunamis, principalmente abalos sísmicos que se originam no assoalho oceânico. Sua ocorrência é mais comum em áreas de instabilidade tectônica, em que há o encontro de diferentes placas, o que caracteriza, assim, uma zona de falha. O vulcanismo é também outro fator gerador de tsunamis, embora ocorra com menor frequência. A atividade vulcânica nesse caso pode se dar tanto no fundo dos oceanos quanto nas zonas costeiras, como a destruição da caldeira vulcânica durante o processo de erupção e o consequente deslizamento de grandesquantidades de detritos para o mar, ou, ainda, o fluxo propriamente dito de lava e outros materiais. Deslizamentos de terra (ou avalanches) que acontecem em profundidade, nas áreas mais íngremes do assoalho oceânico, podem provocar também a propagação de energia para a formação dos tsunamis. Outros eventos que acarretam a entrada de grandes volumes de materiais no oceano e deslocam enormes quantidades de água têm, da mesma forma, potencial para gerar ondas gigantes. 3.2 Características de um tsunami Os tsunamis têm comprimentos de onda que variam de 100 km a 500 km, enquanto as ondas comuns chegam a algumas centenas de metros. A sua amplitude (medida da onda acima da água parada, que corresponde à posição de equilíbrio) é pequena e variável na escala de metros. Outra característica importante dos tsunamis é a sua elevada velocidade em mar aberto. Nessas áreas, as ondas se deslocam em até 890 km/h. À medida que se aproximam da costa, isto é, avançam sobre áreas mais rasas, os tsunamis perdem velocidade e ganham altitude, atingindo de 30 m a 40 m. Há, no entanto, registros de ondas que chegaram a 50 metros de altura. Esse fenômeno possui altíssimo poder de destruição, uma vez que as ondas se quebram violentamente quando chegam no litoral e suas águas conseguem avançar, ainda, centenas de quilômetros sobre as áreas atingidas. 4. Vulcões Vulcão é uma abertura na crosta terrestre (camada superficial da Terra) por onde são expelidos para a superfície materiais originários do manto. Estes materiais, em geral, surgem em estado líquido-pastoso e incandescente recebem o nome de magma. É um material presente na camada imediatamente abaixo da crosta terrestre – o manto. No entanto, da fenda do vulcão, também podem ser emitidos materiais gasosos, poeira e rochas em estado sólido. https://www.infoescola.com/geologia/litosfera/ https://www.infoescola.com/geologia/litosfera/ https://www.infoescola.com/sistema-solar/terra/ Para compreender o surgimentos dos vulcões é necessário que saibamos que a crosta terrestre é constituída por placas litosféricas, também chamadas de placas tectônicas. As placas tetônicas são blocos gigantescos que compõem a litosfera e sobre os quais estão os continentes e oceanos. Estas placas estão em movimento, se afastam e colidem. Os vulcões surgem, em geral, nos pontos de contato entre as placas tectônicas. 4.1. Partes de um vulcão O edifício vulcânico é a montanha ou estrutura que formam o vulcão. Já a cratera é a “boca” do vulcão onde o material entra em contato com a superfície. A chaminé vulcânica é caminho por onde o magma em estado líquido ou semilíquido passam até atingir a cratera. Vulcão Ativo – são vulcões com distintos níveis de atividade. Há desde os vulcões que entram em erupção frequentemente e provocam grandes explosões até os que passam longos períodos sem atividade e emitem apenas pequenos volumes de gases. Vulcão Extinto – estrutura em que se detecta que já houve atividade vulcânica, no entanto, sabe-se que a formação rochosa não entrará mais em erupção. Vulcões escudo – em geral, estão afastados do encontro das placas tectônicas e expelem materiais de forma mais lenta, formando planaltos extensos por onde a lava se deposita. É o caso dos vulcões do Havaí. Estratovulcões – são os vulcões em forma de cone, em geral têm erupções explosivas, que emitem grande quantidade de gases e poeira. https://www.infoescola.com/geografia/oceanos/ https://www.infoescola.com/geologia/erupcao-vulcanica/ https://www.infoescola.com/geografia/placas-tectonicas/ 4.2. Anel de Fogo do Pacífico No oceano Pacífico encontra-se um alinhamento de vulcões conhecido como Anel (ou Círculo, ou ainda Cinturão) de Fogo. Essa linha coincide com o encontro da placa tectônica do Pacífico e outras placas menores, e há uma significativa quantidade de vulcões. Existe uma enorme variação no nível de atividade destes vulcões. Nessa linha estão vulcões do Japão, sudeste asiático e oeste das Américas. No Brasil tem vulcão? Não mais, é a resposta. Em nosso país não há, na atualidade, vulcões em atividade. As ilhas de Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo, Abrolhos têm sua gênese nas últimas atividades vulcânicas no litoral brasileiro. Há no Brasil, na porção leste, diversos terrenos originados no período em que havia atividade vulcânica na porção continental do território brasileiro. Esses terrenos produziram solos extremamente férteis para a prática de atividade agrícola. 5. Bibliografia GUITARRARA, Paloma. Tsunami. Brasil Escola. Geografia Fisica. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tsunami.htm.>. Acesso em mar 2023. PENA, Rodolfo F. Alves. Litosfera. Mundo Educação. Geografia Fisica. São Paulo. 15 de abril de 2020. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/litosfera.>. Acesso em mar 2023. PENA, Rodolfo F. Alves. Terremotos. Mundo Educação. Geografia Fisica. São Paulo. 18 de abril de 2020. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/terremotos.>. Acesso em mar 2023. RIBEIRO, Amarolina. Vulcanismo. Info Escola. Geografia Crítica. Disponível em: <https://www.infoescola.com/geologia/vulcao/>. Acesso em mar 2023. ----------. Tectonismo. Toda matéria. Geologia. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/placas-tectonicas/>. Acesso em mar 2023. https://jornal.usp.br/ciencias/precisamos-repensar-as-formas-de-lidar-com-deficit-de-atencao-e-hiperatividade O Planeta Terra é o terceiro dos oito planetas qu A composição mineralógica da litosfera é, predomin É importante ressaltar que essa estrutura, assim c Na verdade, as ações do tectonismo estão englobada Os terremotos – também conhecidos como abalos sís Em termos de intensidade, os terremotos são medido 2.1. O que causa os terremotos? Existem três principais causas para os tremores na Os tremores provocados pelo desabamento são de men Já os tremores provocados pelo vulcanismo podem se O tectonismo, por sua vez, pode ser considerado o Além disso, quando a força do contato entre essas A denominação placa tectônica é um conceito que t Há, ainda, as placas menores, denominadas: Placa A Os movimentos das placas tectônicas podem ser obse Divergentes (que definem a zona de construção da c Convergentes (definidas na zona de destruição da c Conservativos (onde estão as falhas transformantes Os tsunamis são ondas gigantes que se formam nos Tsunami, palavra de origem japonesa que significa 3.1.Causas de um tsunami Os tsunamis se formam por meio de distúrbios causa Os fenômenos de ordem tectônicas são as principais O vulcanismo é também outro fator gerador de tsuna Deslizamentos de terra (ou avalanches) que acontec 3.2 Características de um tsunami Os tsunamis têm comprimentos de onda que variam d Outra característica importante dos tsunamis é a s Esse fenômeno possui altíssimo poder de destruição Vulcão é uma abertura na Para compreender o surgimentos dos vulcões é neces 4.1.Partes de um vulcão O edifício vulcânico é a montanha ou estrutura que Vulcão Ativo – são vulcões com distintos níveis de Vulcão Extinto – estrutura em que se detecta que j Vulcões escudo – em geral, estão afastados do enco Estratovulcões – são os vulcões em forma de cone, 4.2. Anel de Fogo do Pacífico No oceano Pacífico encontra-se um alinhamento de v No Brasil tem vulcão? Não mais, é a resposta. Em nosso país não há, na a Há no Brasil, na porção leste, diversos terrenos o
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