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Gestão de Resíduos Urbanos

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MESTRADO EM GESTÃO E AUDITORIA AMBIENTAL
DISCIPLINA: MA004-vEA –  GESTÃO DE RESÍDUOS
ACTIVIDADE PRÁTICA
 
MESTRANDO: BAPTISTA AFONSO CAMUEJE GONGA 
PAÍS : ANGOLA
CIDADE: MALANJE
Angola, 2024
No vídeo “Resíduos Sólidos Urbanos”, disponível no Campus Virtual (ícone “vídeo aulas”), o Doutor Engenheiro Xavier Elías define o conceito de RSU, os modelos de gestão e as tecnologias aplicáveis para sua valorização material e/ou energética dentro das diretrizes normativas e regulatórias.
Assista atentamente ao vídeo e responda às perguntas abaixo:
Por que a coleta seletiva é tão difícil de implantar em geral e na América Latina em particular? Argumente em termos econômico, técnico e social.
R: É indiscutível que não há mais dúvidas quanto a importância da reciclagem e da sustentabilidade para o planeta. Pois, a coleta seletiva permite a separação préviadaquilo que pode ser ou não reciclado.
 A coleta seletiva é tão difícil de implantar em geral e na América Latina em partícula, por causa dos seguintes motivos:
a) O elevado custo financeiro da coleta seletiva;
b) Falta de infraestruturas para a triagem;
c) Falta de incentivos dos governos e obrigatoriedade das empresas que fazem a coleta para separar o material recicláveis.
d) A falta de informação da população referente aos tipos de resíduos recicláveis;
e) Os altos impostos cobrados pela matéria prima reciclada;
f) Falta de regulamentação geral no tema;
g) Falta de pessoal qualificado.
Poi segundo, HOORNWEG; GIANNELLI (2007, p. 3, tradução dos autores), Outro fator nas taxas de reciclagem mais baixas da região da América Latina e Caribe é que empresas privadas de limpeza urbana e operadores de aterro são normalmente pagos pela tonelagem descartada, então eles não têm incentivos para encorajar a recuperação de resíduos. 
No campo economico, as principais alegações dão conta da eterna insuficiencia de recursos financeiros públicos para a implementação das soluções necessarias.
Já na esfera tecnica, as insuficiencias geram em torno da relação custo/beneficios das alternativas existentes para minimização, destinação final e tratamento dos resíduos, da sua adptação e adequação à realidade local de cada estado Latino Américano, e a formação profissional deficiente e dificitária dos quadros.
Existe um desejo genuíno e intrínseco das pessoas se sentirem que contribuem na melhoria do planeta, de tornarem seus estilos de vida mais sustentáveis e salvarem o meio ambiente para as futuras gerações. O problema é o sistema como um todo, e nele, todo mundo tem a sua parcela de responsabilidade: a indústria, o governo, e cada indivíduo. 
Você concorda com a afirmação: “Os países que mais incineram são os que menos reciclam”? Construa sua resposta baseando-se nas informações do vídeo e nos indicadores.
R: Sim. Eu concordo com a afirmação de que “Os países que mais incineram são os que menos reciclam”.
Como alternativa à incineração, eu defendo aposta no sistema de tratamento dos resíduos aplicando método mecânico e biológico. Pois é o método que combina com o processos de triagem com tratamento biológico como a compostagem e a digestão anaeróbia (degradação biológica da matéria orgânica).
Segundo os indicadores, Com um percentual de reciclagem que sobe para 63% os países Europeu são os que mais reciclam como:  Alemanha recicla 100% dos resíduos reaproveitáveis e faz compostagem do resíduo orgânico, Coréia do Sul (59%), Áustria (58%), Eslovênia (58%) e Bélgica (55%). A vontade política e a participação civil deram um novo valor ao lixo. 
Desta forma, a reciclagem é o processo de reaproveitamento de materiais descartados. Seu objetivo é reintroduzi-los na cadeia produtiva a fim de que ainda gerem valor e sejam reutilizados, reduzindo-se a produção de lixo, aumentando a preservação dos recursos naturais e melhorando a qualidade de vida das pessoas.
Do ponto de vista da sustentabilidade, é possível conseguir um resíduo zero? Qual fração dos RSUs seria a mais complicada de gerenciar? Justifique sua resposta.
R: Do ponto de vista da sustentabilidade não é possível conseguir um resíduo zero. Mas, é possível reduzir a quantidade de resíduos deste que haja prácticas sustentável na geração de residuos, baseando-se na minimização a través da coleta selectiva, reutilização e reciclagm. Dessa forma, a adoptar prácticas “lixo zero”, contribui-se para a sustentabilidade ambiental, social e económica, pois promove a redução do impacto ambiental dos residuos, a geração de empregos e o uso eficiente de recursos naturais. 
A fração dos RSUs que seria mais complicado de gerênciar, é a fração dos (RS) recicláveis secos e rejeitos não fermentável. 
Justificando a resposta, eu diría que este tipo de residuos séria complicado de gerênciar tendo em conta os custos de manutenção. Ou seja, este tipo de residuos exige um tratamento específico que deve focar os aspectos intra e extra-estabelecimento, indo desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:
a) Segregação
b) Acondicionamento
c) Identificação
d) Transporte interno
e) Armazenamento temporário
f) Tratamento
g) Armazenamento Externo
h) Coleta e Transporte Externos.
Pois, maior parte destes residuos a presentan um determinado perigo, seja para a saúde humana ou para outros organismos libres. 
Pesquise o modo como são gerenciados os RSUs em sua região. Qual é a via de gestão predominante? Quais alternativas poderiam ser propostas do ponto de vista da sustentabilidade?
R: A gestão de Residuos Sólidos Urbanos (RSU) em qualquer sociedade é um assunto que deve merecer a devida atenção por parte da população e do governo, pois a intensa urbanização decorrente dos processos evolutivos industriais e da massificação populacional, provoca o surgimento de problemas ambientais, sociais e económicos.
Segundo Almeida (2017), afirma que a gestão dos residuos sólidos urbanos segué um circuito que deve ser respeitado desde a sua deposição até ao destino final, e que deve obedecer à seguinte ordem sequencial:
Na minha região (Malanje-Angola) os RSUs são gerenciados de forma inadequado. Pois, não existe uma sequência no tratamento dos resíduos sólidos por não existe um modelo de gerenciamento adequado para o efeito. A pesar dos esforços empreendidos pelo governo com a criação de uma Agência Nacional de Residuos, ainda são frequêntes as prácticas que não reflectem uma boa gestão de resíduos sólidos, nomeadamente:
a) Recolha deficiente dos resíduos, por falta de meios (como apontado pelas administrações), levando ao triste cenário de depósito e acúmulo dos resíduos no chão, valas de drenagem a céu aberto ou junto de águas paradas;
b) Escassez de contentores para o descarte;
c) Pouca ou até mesmo ausência de educação ambiental e sensibilização das comunidades;
d) Pouco incentivo para a recolha selectiva e sem pontos de deposição;
e) Não colaboração da população na deposição dos resíduos nos locais devidos. Muitas vezes verifica-se o descarte dos resíduos na via pública;
f) Famílias carenciadas tornam-se catadoras de resíduos para o sustento, sem meios de protecção, correndo sérios riscos de contrair doenças.
De acordo com o material da Apostila da Disciplina de Gestão de Resíduos – (FUNIBER- MA004-vEA), para determinar a via correta de gestão dos resíduos, é necessário conhecer as caraterísticas constitutivas do resíduo. Com base a esta afirmação, podemos dizer que via de gestão predominante é a deposição final. A deposição final em (Malanje - Angola) é feita em lixeiras a céu aberto, e os métodos de recolha e tratamento de resíduos não existe. Dados da ENE  apontam que o depósito de resíduos a céu aberto ainda é uma prática comum em todo território nacional, e de acordo com o relatório final do estudo, o lixo é depositado ao ar livre por 59% dos agregados familiares das áreas urbanas e 87% dos agregados das zonas urbanas e rurais conforme as imagens.
 
Do ponto de vista da sustentabilidade, propõem-se as seguintes alternativas:
1. Formação de técnicos de educação ambiental para a promoção de campanhas de sensibilizaçãoem conjunto com os órgãos do Ministério do Turismo e Ambiente e do Ministério da Saúde;
2. Incluir a educação ambiental no Programa Lectivo/Plano curricular das escolas, como forma de instigar desde cedo as crianças a adoptar uma cultura de práticas sustentáveis;
3. Realização de campanhas de sensibilização, palestras, criação de vídeos educativos de como preservar o ambiente;
4. Realização de campanhas de acompanhamento das comunidades para promover a preservação ambiental;
5. Implementação de uma reforma no processo de recolha dos resíduos, que inclua a recolha selectiva com a implementação de ecopontos e incentivos fiscais para empresas de reciclagem;
6. Eliminação das lixeiras a céu aberto e impossibilitar o depósito de lixo nas valas de drenagem;
7. Implementação de aterros sanitários controlados, acompanhados de mantas impermeabilizantes que evitam a infiltração do chorume ôrganico, bem como de um sistema de drenagem que retire os líquidos formados, sem agredir o ambiente. Utilizar ainda os gases emitidos nesse processo como uma fonte de energia.
Existem outras soluções avançadas de gestão dos RSUs como, por exemplo, as que fazem referência à produção de álcoois. A este respeito, o que são combustíveis de segunda geração? A partir de que tipo de resíduo eles podem ser gerados? Há atualmente algum caso ou economia no qual seria impossível a sua implantação? 
R: O combustível de segunda geração é um biocombustível avançado, feito a partir dos resíduos restantes do processo de fabricação do etanol e do açucar. 
É gerado a partir da fermentação controlada e da destilação de resíduos vegetais, como palha da cana-de-açucar, trigo ou milho.
Do ponto de vista de sustentabilidade, actualmente não há casos ou económia no qual seria impossível a sua implementação. A implantação é uma questão urgente de vários estados, apesar das dificuldades que podem existir.
Dentre essas dificuldades, pode-se citar o alto custo da biomassa e a ausência de um sistema agrícola e industrial capaz de fazer uso integral dos resíduos agricolas isto é, aproveitar não somente a palha,o bagaço, mas também a palha que acaba comprometida pela prática de remoção pelo fogo. 
Ademais, é importante mencionar que este tipo de investimento requer um elevado custo de capital fixo. Isso pois os equipamentos disponíveis no mercado hoje ainda não são completamente adequados para esse tipo de produção.
	
Referências
ALMEIDA, A. R.V. Problemática da Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos em Angola: Estudo de caso: Província da Huíla Município do Lubango. Tese (Mestrado em Ambiente e Recursos Naturais) – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. Lisboa, p.114.2017.
FUNIBER (2024) MA004-vEA – Gestão de resíduos.
JORNAL DW. Lixo continua a fazer parte da paisagem de Luanda. Disponível em https://www.dw.com/pt-002/lixo-continua-a-fazer-parte-da-paisagem-de-luanda/a-19196652 Acesso em: 06/04/2024.
HOORNWEG, D.; GIANELLI, N. Managing municipal solid waste in Latin America and the Caribbean: integrating the private sector, harnessing incentives. Gridlines, 2007. 28. Washington D.C.: Banco Mundial.
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