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Introdução à microeconomia

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Climatologia e MeteorologiaClimatologia e MeteorologiaIntrodução à microeconomia
São Luís
2024
Introdução
A estrutura de mercado é o que forma a decisão dos preços, da produção e do investimento das empresas, observando como os concorrentes se comportam. Os mercados onde as firmas estão inseridas podem ser atomizados, que são aqueles com a participação de muitos compradores e muitos vendedores, tornando cada participante muito pequeno (no meio de tantos outros) para que ele consiga influenciar as decisões de outros agentes, concorrentes. Dessa forma, aquilo que for decidido pela maioria (mercado) deverá ser seguido por todos os compradores/vendedores (em um mercado que produz salsinha, por exemplo, os produtores desse item venderão suas mercadorias por um mesmo preço, já que as características do produto são iguais e nenhum participante tem o poder, sozinho, de dominar esse mercado, estipulando um preço acima do praticado. Isso faz esses participantes serem tomadores de preço). Já os mercados não atomizados são aqueles que têm poucos agentes, e são mercados não concorrenciais. As decisões individuais sempre terão influência sobre as ações dos demais participantes (já que há diferença de forças entre os poucos participantes), e os agentes conseguirão estabelecer preços. Sob a ótica dos produtores, os mercados têm suas estruturas compostas por três variáveis fundamentais: o número de firmas (empresas) produtoras, a diferenciação do produto e a existência de barreiras para entrada de novas empresas.
DESENVOLVIMENTO 
Considerando essas variáveis para a composição do mercado de bens e serviços, a estrutura de mercado pode ser dividida em: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística e oligopólio. 160 U3 - Conceitos gerais e fundamentos sobre microeconomia A concorrência perfeita é um mercado fundamentado pela existência de muitos vendedores e compradores, mas nenhum tem poder o suficiente para determinar, sozinho, os preços das mercadorias, ou seja, as empresas e os compradores (consumidores), em conjunto, são os que determinam, no ambiente mercadológico, a quantidade e preço dos bens a serem praticados por todos os agentes. A concorrência perfeita é apresentada quando as empresas, em grande número (mercado atomizado), produzirão produtos e serviços exatamente iguais, com as mesmas características (chamados de produtos homogêneos), inclusive com seus custos e modo de produção nas mesmas condições. Ao mesmo tempo, deverá existir grande número de compradores, mas que todos tenham as mesmas informações (simetria da informação) sobre os preços, condições de aquisição, ofertas, promoções. Nesse mercado não existirão barreiras à entrada de empresas, sendo que, qualquer novo participante interessado pode adentrar no mercado. Atualmente, podemos ver dois tipos de mercados que se aproximam da concorrência perfeita: o mercado do sal; e o mercado de hortifrutigranjeiros
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma empresa que tentar entrar em um mercado com algum monopólio não terá vida fácil. Existem sérias barreiras para evitar que se entrem novas empresas, tais como economia de escala, pois as novas empresas que estão tentando entrar em algum mercado monopolista têm, em geral, níveis de produção menores aos da empresa que domina aquele mercado. Por isso, devido a essa economia de escala (queda do custo médio de produção em relação ao volume desta mesma produção), essa nova empresa tem seus custos médios mais altos e, por isso, não se torna competitiva em relação a quem (empresa) já está no mercado. Outra barreira muito forte é o lobby político, que protege algumas empresas que operam em determinado mercado, por leis ou influência direta da política. Mas uma barreira é a propriedade única ou exclusiva de matéria-prima (por uma empresa) onde se faz o controle de recursos de produção de algum produto que tem uma empresa monopolista no comando, e os concorrentes não terão o mesmo acesso. Ao mesmo tempo em que existem barreiras, os monopólios podem surgir em algum mercado, de certa forma, automaticamente. Isso acontece quando, por exemplo, a empresa tem uma tecnologia ou recurso exclusivo, ou um direito de propriedade (como uma patente), ou quando se faz com que os seus custos de produção sejam o fator determinante para torná-lo o único produtor.
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