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Nova Sintese SP 2 3 Eu nao nasci de oculos

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Nova Síntese SP 2.3 – Eu não nasci de óculos…
Alberto, tem 7 anos e estava tendo dificuldades para enxergar a lousa na escola. Por recomendação da professora, sua mãe pediu a sua médica de família da UBS, um encaminhamento para o oftalmologista.
Dra. Fátima então disse para a mãe: “Graça, até que enfim você irá levá-lo. Todos esses anos tenho insistido e o problema só aumentando...” Graça sorri e diz: “Desculpe-me Dra. Fátima, sou cabeça dura... você e o enfermeiro André já insistiram tanto... Pra dizer a verdade, todos vocês: - Taciana (agente comunitária) e o Lucas (Técnico de enfermagem) não cansavam de me orientar, mas agora, ele não está mais aprendendo... e isso porque não enxerga”.
Na avaliação do Oftalmologista no ambulatório de especialidades, o médico constatou que ele não enxergava de longe e que tinha um estrabismo convergente. O médico lhe disse que o menino poderia perder a visão e iniciou o tratamento.
Alberto estava com vergonha de aparecer para os amigos e parentes usando óculos e tampão. Mas, logo percebeu que não era o único. Agnaldo, seu primo, também usava óculos, pois não enxergava de perto. Seu tio Marcão não conseguia mais enxergar direito as letras do jornal e dizia que estava com vista cansada. Sua avó já tinha operado de catarata dos dois olhos. Seu avô, que fazia tratamento para diabetes, perdeu completamente a visão do olho direito e parcial do olho esquerdo por uma lesão na retina. Um dia, Alberto acompanhou uma das consultas de rotina de seu avô no oftalmologista. Dentre os exames realizados pelo médico, um deles chamou a sua atenção: usou uma “caneta” com uma luz na ponta incidindo diretamente sobre o olho do vovô. Alberto ficou intrigado, pois tinha visto este mesmo exame em uma série da TV que fala sobre emergência médicas. A falta de visão do vovô tem comprometido muito sua mobilidade inclusive em casa e sua qualidade de vida, está inclusive necessitando de cuidador. Alberto agora não deixa de usar seus óculos e tampão.
Palavras Desconhecidas: 
-
PROBLEMATIZAÇÃO
HIPÓTESES
· Os problemas de visão tem um componente genético, independente da patologia identificada.
( ) aceita ( x) refutada
· O tratamento com tampão corrige apenas o estrabismo.
( ) aceita (x ) refutada 
· Os problemas de visão podem ser desencadeados por fatores ambientais como a leitura em ambientes pouco iluminados 
(x ) aceita ( ) refutada 
· Existem apenas três partes do olho que podem diminuir visão caso comprometidas, a retina, o cristalino e os músculos que o cercam.
( ) aceita ( x) refutada
· A miopia acontece pela formação da imagem antes do ponto focal
( ) aceita ( x) refutada 
· O diabetes ocasionou cetoacidose que provocou catarata 
( ) aceita (x ) refutada 
· O estrabismo convergente acontece pelo dano ao músculo extrínseco do olho
( ) aceita (x ) refutada
QA'S
1. Caracterizar morfo funcionalmente as estruturas responsáveis pela visão. 
Bruna
→Estruturas responsáveis pela visão
> O OLHO é o órgão da visão, formado pelo bulbo do olho e pelo nervo óptico (olho = bulbo do olho + nervo óptico)
> Órbitas = formações ósseas que contêm os bulbos dos olhos 
> Estruturas acessórias para visão = situam-se anteriormente (na frente) às órbitas para proteger os bulbos dos olhos e posteriormente dentro das órbitas para MOVER, SUSTENTAR, INERVAR E VASCULARIZAR os bulbos dos olhos. (e.acessória a frente protege; atrás move, sustenta, inerva e vasculariza)
> Região orbital = área da face sobre a órbita e o bulbo do olho que inclui as pálpebras superior e inferior, além do aparelho lacrimal.
→Órbitas (cavidades ósseas no esqueleto da face)
· Cavidades ósseas no esqueleto da face que se assemelham a pirâmides quadrangulares ocas (pirâmide de base quadrada), cujas bases estão voltadas na direção anterolateral (base quadrada voltada para frente mais inclinado para o lado - anterolateral) e os ápices, na direção posteromedial (ápices/parte mais pontiaguda voltada para trás mais inclinado para a região medial/meio - posteromedial)
· Paredes mediais das duas órbitas são quase paralelas enquanto as paredes laterais formam um ângulo quase reto (90º)
· As paredes mediais são separadas pelos seios etmoidais e pelas partes superiores da cavidade nasal (órbitas separadas por cels. etmoidais e pela cavidade nsaal superior e pelo septo)
· :. (portanto/dessa maneira) os eixos das órbitas (eixos orbitais) divergem em cerca de 45°, MAS os EIXOS ÓPTICOS (eixos do olhar, a direção ou linha de visão) dos dois bulbos dos olhos são paralelos, e na posição anatomica estão voltados para frente. 
> Estruturas ósseas que formam a órbita
· As órbitas ajudam a proteger os olhos, estabilizá-los no espaço tridimensional e ancorá-los nos músculos que produzem seus movimentos essenciais
1.Frontal
2.Esfenoide
3.Zigomático
4.Maxilar
5.Palatino
6.Etmoide
7.Lacrimal
> As órbitas são constituídas por 7 ossos que se articulam em 4 paredes: lateral, medial, superior/teto e inferior ou soalho
1. Lateral (zigomático, esfenóide e frontal)
2. Medial (maxilar superior, lacrimal, etmóide e esfenóide)
3. Superior ou teto (frontal e esfenóide)
4. Inferior ou soalho (zigomático, maxilar superior e palatino).
→Estruturas acessórias do olho: pálpebras, cílios, sobrancelhas, aparelho lacrimal (produtor de lágrimas) e músculos extrínsecos do bulbo ocular.
1.Pálpebras
· As pálpebras superiores e inferiores cobrem os olhos durante o sono, protegem os olhos da luz excessiva e de objetos estranhos, bem como espalham secreções lubrificantes sobre os bulbos oculares;
*Pálpebra superior é mais móvel que a inferior e contém na sua região superior o M. levantador da pálpebra superior
*Espaço entre as pálpebras superior e inferior que expõe o bulbo do olho = fenda palpebral; seus ângulos (comissura lateral mais próxima do osso temporal e comissura medial mais próxima do osso nasal)
*Na comissura medial há uma pequena elevação avermelhada = carúncula lacrimal (que contém glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas), inclusive o material esbranquiçado que às vezes se acumula na comissura medial vem dessas glândulas.
2.Cílios e supercílios/sobrancelhas
· Os cílios, que se projetam da borda de cada pálpebra e os supercílios (sobrancelhas), que se erguem transversalmente acima das pálpebras superiores, ajudam a proteger o bulbo ocular de objetos estranhos, transpiração e dos raios diretos solares
· Na base dos folículos pilosos dos cílios há glândulas sebáceas (glândulas ciliares sebáceas) que liberam um líquido lubrificante para os folículos → infecção dessas glândulas, geralmente por bactérias = terçol (inchaço dolorido e cheio de pus)
3. Aparelho lacrimal
· Ap. lacrimal = Grupo de estruturas que produz e drena o líquido lacrimal/lágrimas em um processo chamado lacrimejamento
· Glândulas lacrimais (tamanho e forma de amêndoa) secretam → líquido lacrimal nos dúctulos excretores (são em número de 6 a 12) que escoam lágrimas na superfície da conjuntiva da pálpebra superior → lágrimas passam sobre a superfície anterior do bulbo ocular (drenada) → para entrar nos pontos lacrimais (2 pequenas aberturas) → passam por 2 ductos: canalículos lacrimais superiores e inferiores → levam ao saco lacrimal (dentro da fossa lacrimal do osso lacrimal) → ducto lacrimonasal → leva para cavidade nasal (onde se mistura com muco)
· Depois de ser secretado pela glândula lacrimal, o líquido lacrimal é espalhado medialmente sobre a superfície do bulbo ocular pelo piscar das pálpebras 
· Líquido lacrimal = solução aquosa contendo sais, um pouco de muco e lisozima (enzima bactericida protetora); o líquido protege, limpa, lubrifica e umedece o bulbo ocular 
*Choro = Em resposta à estimulação parassimpática, as glândulas lacrimais produzem líquido lacrimal excessivo que pode transbordar das pálpebras e até encher a cavidade nasal com líquido. Por esse motivo, o choro provoca a coriza.
3.Músculos extrínsecos do bulbo ocular
· Os músculos extrínsecos do bulbo ocular estendem-se das paredes da órbita óssea até a esclera (branca) do olho e são circundados na órbita poruma quantidade significativa de gordura do corpo adiposo da órbita
· Esses músculos movem os olhos em quase todas as direções e existem 6 músculos extrínsecos do bulbo ocular em cada olho: reto superior, reto inferior, reto lateral, reto medial, oblíquo superior e oblíquo inferior. 
· Os m. extrínsecos são inervados pelo: nervos oculomotor (III 3º), troclear (IV 4º) ou abducente (VI 6º).
· os músculos extrínsecos do bulbo ocular movem o bulbo de quatro modos: lateral, medial, superior e inferiormente. 
*OBS: Os músculos oblíquos preservam a estabilidade rotacional do bulbo ocular. 
*OBS: Os circuitos neurais no tronco encefálico e no cerebelo coordenam e sincronizam os movimentos dos olhos.
→Anatomia do bulbo ocular/globo ocular
· Globo ocular/bulbo ocular = em torno de 2,5 cm de diâmetro
· De sua área de superfície total, apenas o sexto anterior está exposto; o restante é coberto e protegido pela órbita na qual se encaixa
· Anatomicamente, a parede do bulbo ocular consiste em três camadas: (1) túnica fibrosa, (2) túnica vascular e (3) túnica interna (retina)
1. Túnica fibrosa
· Túnica fibrosa = camada superficial/externa do bulbo ocular formada por: CÓRNEA e ESCLERA 
1.1 Córnea
· Córnea = parte transparente da túnica fibrosa transparente que cobre a íris colorida/cobre a ⅙ parte anterior do globo ocular, é curva, e assim ajuda a focar a luz na retina
· Córnea é totalmente avascular e nutrida por leitos capilares periféricos e líquidos existentes sobre suas faces externa e interna [fc.ex. = líquido lacrimal (também provê oxigênio absorvido do ar); fc.in = humor aquoso]
· Sua inervação é pelo nervo oftálmico (NC V1)
1.2 Esclera 
· Esclera = o “branco” do olho cobre todo o bulbo do olho, exceto a córnea; isso dá forma ao bulbo ocular, torna-o mais rígido, protege suas partes internas e serve como local de fixação para os músculos extrínsecos do bulbo ocular
· Esclera é RELATIVAMENTE avascular
· Na junção da esclera e da córnea há uma abertura (seio venoso da esclera/canal de Schlemm); para o qual será drenado o líquido HUMOR AQUOSO
2. Túnica Vascular/úvea 
· Camada média do bulbo ocular
· Composta por: corioide, corpo ciliar e íris
2.1 Corioide 
· Altamente vascularizada seus numerosos vasos sanguíneos fornecem nutrientes para a superfície posterior da retina 
· Porção posterior da túnica vascular, reveste a maior parte da superfície interna da esclera.
· Contém melanócitos que produzem o pigmento melanina, por sua vez essa camada tem coloração marrom escura // essa melanina absorve raios de luz dispersos, o que impede a reflexão e a dispersão da luz dentro do bulbo ocular → (como resultado) a imagem (lançada na retina pela córnea e pela lente) permanece nítida e clara.
2.2 Corpo ciliar
· Na parte anterior (da frente) da túnica vascular, a corioide torna-se a o corpo ciliar 
· O corpo ciliar se estende da ora serrata (margem anterior irregular da retina) até um ponto imediatamente posterior (mais atrás) à junção da esclera e da córnea
· O corpo ciliar também é marrom, porque contém melanócitos (produtores de melanina) assim como a corioide 
· Corpo ciliar consiste em = processos ciliares e músculo ciliar
*Processos ciliares = protrusões ou pregas, na superfície do corpo ciliar, que contêm capilares sanguíneos secretores de humor aquoso
 *M. ciliar = é uma faixa circular de m. liso (mov. involuntário); a contração ou relaxamento desse m. altera a rigidez das fibras zonulares → (o que por conseguinte) altera a forma da lente (ADAPTANDO- A para A VISÃO DE PERTO ou de LONGE)
*Fibras zonulares/ligamentos suspensores se entendem do processo ciliar e se ligam à lente
 
2.3 Íris 
· Parte colorida do globo ocular
· Forma de uma rosquinha achatada
· Está suspensa entre a córnea e a lente 
· A íris está fixada em sua margem externa aos processos ciliares
· Íris = consiste em melanócitos e fibras musculares lisas circulares e radiais
· A quantidade de melatonina na íris determina a cor dos olhos (castanhos/pretos = grande quant.; azul quantidade muito baixa e verde quando a quant. de melanina é moderada)
· Função da íris = regular a quantidade de luz que entra no bulbo ocular através da pupila, o orifício no centro da íris.
2.3.1 Pupila
· Orifício no centro da íris
· A pupila parece preta, porque, ao olhar através da lente, vê-se a parte de trás do olho fortemente pigmentado (corioide e retina)
· Ao incidir luz (fibras PARASSIMPÁTICAS do nervo oculomotor (III) → [estimula] contração das fibras circulares do m. esfíncter da pupila da íris) → diminuição da pupila	Comment by Isabela Tonon Floriano: IMPORTANTE!
· No escuro/penumbra → (neurônios SIMPÁTICOS estimulam a contração das fibras radiais do m. dilatador da pupila) aumento da pupila/dilatação
3.Túnica interna (retina)
· A retina é a camada mais interna do globo ocular e reveste os ¾ posteriores do bulbo 
· A retina é o início da via visual
· A retina é uma camada neural sensitiva do globo ocular
· Retina = parte óptica + parte cega/não visual
3.1 Parte óptica da retina 
· É sensível aos raios luminosos visuais e tem dois estratos: um nervoso (sensível à luz) e um pigmentoso (formado por uma única camada de cels, que reforça a propriedade de absorção da luz pela corioide para reduzir a dispersão da luz no bulbo do olho).
3.1.1 Estrato nervoso/neural (sensível à luz) faz parte da parte óptica da retina juntamente com o estrato pigmentoso (estrato pigmentoso + estrato nervoso = parte óptica + que junto com a parte cega = formam a retina) 
· O estrato neural (sensitivo) da retina é constituído de várias camadas que processa dados visuais extensivamente antes de enviar impulsos nervosos para os axônios que formam o nervo óptico;
3.1.1.1 A estrutura laminar da retina (células organizadas em camadas)
· Três camadas distintas de neurônios da retina – a CAMADA DE CELS. FOTORRECEPTORAS, a CAMADA de CELS. BIPOLARES (nessa camada há também: cels. horizontais e cels. amácrinas) e a CAMADA de CELS. GANGLIONARES - são separadas por duas zonas, as camadas SINÁPTICAS externa e interna (onde ocorrem os contatos sinápticos);
*As outras cels. presentes na camada de cels. bipolar: as cels. horizontais e amácrinas formam CIRCUITOS NEURAIS direcionados lateralmente que modificam os sinais transmitidos ao longo da via dos fotorreceptores para as células bipolares e para as células ganglionares.
· A luz passa pelas camadas de cels. ganglionares e bipolares e pelas duas CAMADAS SINÁPTICAS antes de atingir a CAMADA FOTORRECEPTORA
FOTORRECEPTORES
· Cels. especializadas na camada fotorreceptora que iniciam o processo pelo qual os raios de luz são → convertidos em impulsos nervosos. 
· Existem 2 tipos de fotorreceptores: bastonetes e cones 
· Bastonetes (estimulados com pouca luz) = nos permitem ver com pouca luz, como o luar; não fornecem visão de cores, com pouca luz, de modo que vemos apenas preto, branco e todos os tons de cinza entre eles;
· Cones (estimulados com luzes mais brilhantes, que produzem A VISÃO DE CORES): 3 tipos de cones estão nas retina (1) cones azuis (sensíveis à luz azul), (2) cones verdes (sensíveis à luz verde) e (3) cones vermelhos (sensíveis à luz vermelha)
· A visão de OUTRAS CORES resulta da estimulação de várias COMBINAÇÕES desses 3 tipos de CONES
*A maioria das nossas experiências → mediada pelo sist. de cones, cuja perda → (produz) cegueira legal.
*Uma pessoa que perde a visão dos bastonetes têm dificuldade principalmente de enxergar com POUCA LUZ (não deve dirigir de noite)
 
3.2 Parte cega da retina é uma continuação anterior do estrato pigmentoso e uma camada de cels. de sustentação.
· A parte cega da retina estende-se sobre o corpo ciliar (parte ciliar da retina) e a face posterior da íris (parte irídica da retina) até a margem pupilar.
> Continuando Retina…
*A superfície da retina é o único local do corpo onde os vasos sanguíneos podem ser visualizados diretamente e examinados quanto à presença de alterações patológicas, como aquelas que ocorrem na hipertensão, diabetes melito, catarata e degeneração macular relacionadaà idade.
· Com o n. óptico (II) + artéria central da retina + veia central da retina + um ramo da a. oftálmica 
· *Ramos da artéria central da retina espalham-se para nutrir a superfície anterior da retina
· *a veia central da retina drena o sangue da retina através do disco óptico
· Também são visíveis a mácula e a fóvea central
· Clinicamente, a face interna da parte posterior do bulbo do olho, onde é focalizada a luz que entra no bulbo do olho, é denominada fundo do olho
DISCO DO NERVO ÓPTICO
· A retina do fundo tem uma área circular bem definida chamada de DISCO DO NERVO ÓPTICO (papila óptica)
· Disco óptico/ponto cego/papila óptica é o local onde o nervo óptico (II) sai do bulbo ocular, e os vasos conduzidos pelo NC II (nervo óptico) entram no globo ocular;
· O DISCO DO NERVO ÓPTICO/papila óptica não contêm fotorreceptores (nem cones, nem bastonetes) → (e dessa maneira) é insensível à luz → (por isso) essa parte da retina costuma ser chamada de PONTO CEGO (não conseguimos ver imagens que atingem o ponto cego);
· Ao lado do disco do nervo óptico/papila óptica/ponto cego está a mácula lútea
 
MÁCULA LÚTEA
· Pequena área oval da retina com cones fotorreceptores especiais que é especializada para acuidade visual.
· A mácula lútea está no centro exato da porção posterior da retina, no eixo visual do olho
· No centro da mácula há uma depressão (a fóvea central) = ÁREA DE MAIOR ACUIDADE VISUAL/resolução (nitidez da visão)
· Fóvea tem diâmetro de 1,5 mm e contém apenas cones
*A fóvea não tem a rede capilar visível (em outra parte profundamente à retina)
*mácula geralmente não é observada com um oftalmoscópio
Lente (cristalino)
· A lente/cristalino está atrás da íris e na frente do humor vítreo
· Trata-se de uma estrutura biconvexa e transparente
· A cápsula da lente (muito elástica) é fixada pelas fibras zonulares (que juntas formam o ligamento suspensor da lente) aos processos ciliares circundantes;
· O cristalino é uma lente flexível, e as mudanças em seu formato permite que os nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais (a convexidade da lente, principalmente sua parte anterior, varia para a focalização fina de objetos próximos ou distantes da retina - MÚSCULO CILIAR do corpo ciliar muda o formato da lente)
* contração do músculo ciliar → menor tensão sobre a lente →lente relaxada torna-se mais espessa (MAIS CONVEXA) → FOCALIZANDO obj. PRÓXIMOS (visão para perto)
*O processo ativo de modificação do formato da lente para visão de perto é chamado de acomodação?
*Mudança na curvatura do cristalino = processo de acomodação
*a lente menos convexa coloca obj. MAIS DISTANTES → em foco 
 
INTERIOR DO BULBO OCULAR
· A lente/cristalino divide o interior do globo ocular em 2 partes: segmento anterior (formado por câmara anterior e posterior) e câmara vítrea
· O segmento anterior (espaço entre a córnea e a lente) consiste em duas câmaras: câmara anterior (fica entre a córnea e a íris) e posterior (fica atrás da íris e na frente das fibras zonulares e da lente)
· Ambas as câmaras do segmento anterior são preenchidas com HUMOR AQUOSO (líquido aquoso transparente que nutre a lente e a córnea).
· Câmara postrema = porção posterior maior do bulbo ocular, fica entre a lente e a retina; nela há o HUMOR VÍTREO (substância gelatinosa transparente; água + fibras colágenas +ácido hialurônico + contém cels. fagocíticas que removem detritos - o humor vítreo diferentemente do humor aquoso não é reposto continuamente, uma vez que é formado durante a vida embrionária)
REFERÊNCIAS
1. Ii AFD, Agur AMR. Moore Anatomia Orientada Para a Clinica. (9th edição). [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN; 2024.
2.ARQ. BRAS . OFTAL. 62( 1 ), FEVEREIR0/1 999. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/sZsxCXYJcFkj6Dh3NbChxtF/?lang=pt&format=pdf#:~:text=Os%20ossos%20da%20%C3%B3rbita%2C%20que,toma%20o%20nome%20de%20peri%C3%B3rbita.
3. Tortora GJ, Derrickson B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. (16th edição). [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN; 2023.
4.https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5443721/mod_resource/content/1/Mark%20F.%20Bear%2C%20Barry%20W.%20Connors%2C%20Michael%20A.%20Paradiso%20-%20Neuroci%C3%AAncias_%20Desvendando%20o%20Sistema%20Nervoso-Artmed%20%282017%29-335-372-p%C3%A1ginas-exclu%C3%ADdas-editado.pdf
5.Ii AFD, Agur AMR. Moore Anatomia Orientada Para a Clinica. (9th edição). [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN; 2024.
Victor
Lucas
ISA
2. Descrever as vias nervosas responsáveis pela transmissão e processamento do sentido visual. (estímulos, transdução de sinal…)
Via óptica da visão
O que é a luz:
A luz é um tipo de onda eletromagnética visível, formada pela propagação em conjunto de um campo elétrico e um magnético. Somente enxergamos o que é refletido 
formação da imagem na retina ( câmara escura ):
Refrações no cristalino e na córnea:
Fototransdução:
No segmento externo, a membrana celular tem dobras
profundas, as quais formam camadas semelhantes a discos. Nos bastonetes, próximo à extremidade dos segmentos externos, essas camadas estão realmente separadas da membrana celular e formam discos de membrana livres. Nos cones, os discos permanecem fixos. 
Mariana Prusse
Os fotorreceptores da retina transduzem a energia luminosa em um sinal elétrico.
- A fototransdução ocorre quando a luz incide na retina.
- A retina se desenvolve a partir do mesmo tecido embrionário que o encéfalo, e (como no córtex cerebral) os neurônios da retina estão organizados em camadas. 
- Há cinco tipos de neurônios nas camadas da retina: fotorreceptores, células bipolares, células ganglionares, células amácrinas e células horizontais.
- Atrás da porção fotossensível da retina humana há uma camada escura de epitélio pigmentado (estrato pigmentoso). Sua função é absorver qualquer raio de luz que não chegue aos fotorreceptores, evitando que essa luz seja refletida no interior do olho e provoque distorção na imagem. A cor escura das células epiteliais é devida aos grânulos do pigmento melanina. 
- As camadas da retina estão em ordem inversa. Os fotorreceptores estão na última camada, com suas extremidades fotossensíveis em contato com o epitélio pigmentado. 
- A maior parte da luz que entra no olho deve passar através das várias camadas relativamente transparentes de neurônios antes de chegarem aos fotorreceptores. Uma exceção a este padrão organizacional ocorre na pequena região da retina conhecida como fóvea. Essa área é livre de neurônios e vasos sanguíneos que poderiam interferir na recepção da luz, de modo que os fotorreceptores recebem a luz diretamente, com o mínimo de distorção.
- A informação sensorial sobre a luz passa dos fotorreceptores para os neurônios bipolares, e, então, para a camada de células ganglionares. 
- Os axônios das células ganglionares formam o nervo óptico, o qual deixa o olho no disco do nervo óptico. Como o disco do nervo óptico não tem fotorreceptores, as imagens projetadas nessa região não podem ser vistas, gerando o que é conhecido como ponto cego do olho.
- Os fotorreceptores são os neurônios que convertem a energia luminosa em sinais elétricos. Há dois tipos principais de fotorreceptores, cones e bastonetes, Além de um fotorreceptor descoberto recentemente, que é uma célula ganglionar modificada (melanopsina). 
1) Bastonetes: funcionam na presença de pouca luz e são responsáveis pela visão noturna, em que os objetos são vistos em preto e branco, em vez de em cores. São mais numerosos que os cones, em uma proporção de 20:1, exceto na fóvea central, onde se encontra apenas cones.
2) Cones: são os responsáveis pela visão de alta acuidade e pela visão colorida durante o dia, quando a quantidade de luz é alta. A fóvea, que é a região de maior acuidade visual, possui alta densidade de cones.
- Os dois tipos possuem a mesma estrutura básica: 
1) Segmento externo, cuja extremidade está em contato com o epitélio pigmentado da retina. 
- Os pigmentos visuais sensíveis à luz estão nas membranas celulares dos discos dos segmentos externos dos fotorreceptores.Esses pigmentos visuais são transdutores que convertem a energia luminosa em uma mudança no potencial de membrana.
- Os bastonetes possuem um tipo de pigmento visual, a rodopsina. Os cones possuem três diferentes pigmentos, os quais são intimamente relacionados à rodopsina.
Os pigmentos visuais dos cones são excitados por diferentes comprimentos de onda da luz, o que nos permite a visão colorida. O olho contém cones para as luzes vermelha, verde e azul. 
- O daltonismo é uma condição na qual uma pessoa herda um defeito em um ou mais dos três tipos de cones e tem dificuldade em distinguir determinadas cores. 
2) Segmento interno, onde se encontra o núcleo da célula e as organelas responsáveis pela formação de ATP e pela síntese proteica.
3) Segmento basal, com um terminal sináptico que libera glutamato para as células bipolares.
Fototransdução
- O processo de fototransdução é similar para a rodopsina (nos bastonetes) e para os três pigmentos coloridos (nos cones). 
- A rodopsina é composta por duas moléculas: a opsina, uma proteína inserida na membrana dos discos do bastonete, e o retinal, uma molécula derivada da vitamina A, que é a porção do pigmento que absorve luz. 
- Na ausência de luz, o retinal está ligado ao sítio de ligação na opsina. Quando ativado, mesmo que por apenas um único fóton de luz, o retinal muda sua conformação para uma nova configuração. O retinal ativado não mais se liga à opsina e, então, é liberado do pigmento em um processo denominado descoramento. 
- Os bastonetes possuem três tipos principais de canais catiônicos: 1) canais dependentes de nucleotídeo cíclico (CNG), que permitem que Na e Ca2 entrem no bastonete, 2) canais de K, que permitem que o K saia do bastonete e 3) canais de Ca2 dependentes de voltagem no terminal sináptico, que participam na regulação da exocitose do neurotransmissor. 
(1) Quando um bastonete está no escuro e a rodopsina não está ativa, a concentração de GMP cíclico (GMPc) no bastonete é alta e ambos os canais CNG e de K estão abertos.
- O influxo de Na e de Ca2 é maior do que o efluxo de K, de modo que o bastonete permanece despolarizado com uma média de potencial de membrana de -40 mV (em vez do mais frequente -70 mV). Neste potencial de membrana levemente despolarizado, os canais de Ca2 dependentes de voltagem estão abertos e há liberação tônica (contínua) do neurotransmissor glutamato da porção sináptica do bastonete para a célula bipolar vizinha.
(2) Quando a luz ativa a rodopsina (descoramento), uma cascata de segundo mensageiro é iniciada a partir da proteína G transducina. A transducina é relacionada à gustducina, a proteína G encontrada nas células receptoras gustatórias do tipo II.
- A cascata de segundo mensageiro da transducina diminui a concentração de GMPc, o que fecha os canais CNG. Consequentemente, o influxo de cátions diminui ou cessa. Com o menor influxo de cátions e o efluxo sustentado de K, o interior do bastonete se hiperpolariza, e a liberação de glutamato para os neurônios bipolares diminui. 
- A luz intensa fecha todos os canais CNG e bloqueia a liberação de neurotransmissor. A luz fraca provoca uma resposta graduada proporcional à intensidade da luz. 
(3) Após a ativação, o retinal difunde-se para fora do bastonete e é transportado para o epitélio pigmentado. Neste local, ele é convertido a sua forma inativa antes de voltar para o bastonete e se recombinar à opsina, formando a rodopsina. 
- A recuperação da rodopsina do descoramento pode levar algum tempo, sendo o principal motivo da adaptação lenta dos olhos quando saímos de um ambiente com luz intensa para o escuro.
Células bipolares O glutamato liberado de fotorreceptores para os neurônios bipolares inicia o processamento do sinal. Há dois tipos de células bipolares, luz-ligada (células bipolares ON) e luz-desligada (células bipolares OFF). As células bipolares ON são ativadas na luz quando a secreção de glutamato pelos fotorreceptores diminui. No escuro, as células bipolares ON estão inibidas pela liberação de glutamato. As células bi-polares OFF são excitadas pela liberação de glutamato no escuro. Na luz, com menos glutamato, as células bipolares OFF são inibidas. Por usar dois receptores diferentes para o glutamato, um estímulo (luz) gera duas respostas diferentes com um único neurotransmissor. 
Células ganglionares 
As células bipolares fazem sinapse com as células ganglionares, os próximos neurônios na via. Sabemos mais sobre as células ganglionares devido à sua disposição na superfície da retina, onde seus axônios estão mais acessíveis a estudos. Muitos estudos foram realizados para avaliar a resposta das células ganglionares à estimulação da retina com luz cuidadosamente localizada. 
Cada célula ganglionar recebe informação de uma área particular da retina. Essas áreas, denominadas campos visuais, são similares aos campos receptivos do sistema somatossensorial. O campo visual de uma célula ganglionar próxima à fóvea é muito pequeno. Somente alguns fotorreceptores estão associados a cada célula ganglionar, e, assim, a acuidade visual é maior nessas áreas. Na periferia da retina, muitos fotorreceptores convergem para uma única célula ganglionar, e a visão não é tão acurada.
Gabriely
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 RESUMO VIA ÓPTICA
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➭O olho onde ocorre a transdução da luz 
Por fora o olho se relaciona com ossos e com a face
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 VIA VISUAL
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Camada de células pigmentares- ( 1º neurônio da via ) - camada de cones e bastonetes ( células fotorreceptoras responsáveis pela percepção do sinal luminoso) → a partir dos cones e bastonetes começamos a condução das vias- camada plexiforme externa ( região de 1º sinapse )- comunicação dos cones e bastonetes com a próxima camada de neurônios.
→ neurônios bipolares -( 2º neurônios da via) na camada de neurônios bipolares ( onde ocorre 2º sinapse na camada plexiforme interna )
→ 3º neurônios da via- neurônios ganglionares - passa pelo seus axônios que compõem o nervo óptico na região do disco óptico- impulso conduzido em direção ao tálamo, em direção ao 4 neurônio.
→nervo óptico, direito e esquerdo -quiasma óptico - uma parte das fibras do nervo óptico esquerdo cruza para o lado direito e vice-versa- todas as fibras de origem nasal passam pelo nervo óptico e na região do quiasma cruzam para o lado oposto e todas as fibras de origem temporal se cruzam para o lado oposto.
→ quiasma óptico - perto do hipotálamo.
→ depois do quiasma, existe uma continuação que passa a se chamar de trato óptico ( e não mais nervo).
→ trato óptico → chega ao tálamo ( região do corpo geniculado lateral - um núcleo onde fica o 4º neurônio da via)→ 4º neurônio de projeta saindo do corpo geniculado lateral - por meio dos axônios - por meio das radiações ópticas- e vai até o lobo occipital, área 17, córtex do sulco calcarino ou área 17 de Brodman.
Referências:
3. http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/358/2019/09/Fisiologia-do-sensorial-1.pdf 
4. https://www2.fcfar.unesp.br/Home/Graduacao/aula6.odt 
5. aula do thiago de morfo
Victor 
De maneira simplificada podemos dizer que na retina a imagem é processada em três níveis: 
1) a primeira imagem é aquela formada pela ação da sensibilização dos fotorreceptores
2) a segunda é modificada pelas células horizontais e transmitidas pelas células bipolares e 
3) uma terceira é produzida pelas células ganglionares, previamente influenciadas pelas células amácrinas. 
Na região da fóvea, a relação é de uma célula ganglionar para um cone (1:1), mas à medida que nos afastamos da fóvea, a quantidade de informações convergentes para a célula ganglionar vai progressivamente aumentando. Para se ter uma ideia, em média, são 125 bastonetes e 6 cones convergindo para uma única fibra ganglionar. Então as células ganglionares que recebem informações da fóvea as recebem pontualmente (commaior nitidez) e as células ganglionares que recebem informações da periferia, com alto grau de convergência (menos nítidas). 
A figura acima e à direita ilustra o circuito da retina mostrando que os fotorreceptores agem de maneira dual sobre as células bipolares que por sua vez produzem respostas antagônicas das células ganglionares ON e OFF.
Para a codificação das 3 cores a retina se baseia em um sistema de cores oponentes. Em outras palavras, os neurônios ganglionares respondem a pares de cores primárias com o vermelho se opondo ao verde e o azul opondo-se ao amarelo. As células ganglionares são de 2 tipos: vermelho-verde e amarelo-azul. Veja os campos receptivos das células ganglionares sensíveis às cores: 
Marcos
Os cientistas identificaram vários tipos de células ganglionares na retina de primatas. Os dois tipos predominantes, que correspondem a 80% das células ganglionares da retina, são as células M e as células P. As células ganglionares magnocelulares, ou células M, são grandes e respondem à informação de movimento. As células ganglionares parvocelulares menores, ou células P, são responsivas a sinais relativos à forma e a detalhes finos, como a textura de objetos que estão no campo visual. Recentemente, foi descoberto um subtipo de célula ganglionar, a célula ganglionar da retina que contém melanopsina, que aparentemente também atua como um fotorreceptor que transmite informação acerca de ciclos de luz para o núcleo supraquiasmático, o qual controla ritmos circadianos.
Referência:
Silverthorn, Dee U. Fisiologia humana. Disponível em: Minha Biblioteca, (7th edição). Grupo A, 2016.
3. Identificar as estruturas da visão, a partir de exames de imagem.
Letícia
Mariana
Lucas
Retinografia colorida mostrando o disco óptico - neste caso está com borramento das margens que podemos investigar hipertensão intracraniana ☝
Tomografia de coerência óptica de região macular. Fotos de cima normais e fotos de baixo edema macular - podendo ser retinopatia diabética
Angiofluoresceinografia- neste caso com várias lesões hiperfluorescentes - pode ser toxoplasmose ocular por exemplo ☝
Ultrassonografia mostrando o nervo óptico que é essa faixa transversal mais escura a direita ☝
TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓPTICA
Referência: Pawlina, Wojciech. Ross Histologia - Texto e Atlas. Disponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN, 2021. 
4. Identificar as fisiopatologias da perda visual (principalmente miopia, hipermetropia, presbiopia, catarata e retinopatia diabética). Citar o tratamento.
Marina 
Catarata: 
→ principal causa mundial de cegueira tratável.
→ Causas:
-associação direta entre a catarata e a idade avançada
- circunstâncias durante a gestação que podem levar à catarata congênita, como por exemplo a presença de infecções como a rubéola e a toxoplasmose, uma má nutrição materna e uma oxigenação ineficiente decorrente de uma hemorragia placentária. 
- a lesão ocular do tipo traumática 
- lesão química
- doenças sistêmicas, endocrinometabólicas e renais: Hipoparatireoidismo, diabetes mellitus, galactosemia, cretinismo e hipocalcemia
- doenças oculares prévias
→ Classes: 
- congênita
- de aparecimento precoce
- aparecimento tardio 
- adquirida
→ Fisiopatologia:
- O cristalino é uma estrutura transparente composta por fibras de células epiteliais modificadas inseridas em uma estrutura membranosa chamada de cápsula do cristalino. Sua composição consiste em duas partes principais: o córtex e o núcleo. O córtex se localiza na parte mais superficial e nele contém fibras mais jovens. O núcleo, por sua vez, está na parte mais profunda, contendo fibras mais antigas
- dano oxidativo gerado ao cristalino → perda de transparência do cristalino e devido a muitos processos degenerativos que desnaturam e coagulam as proteínas presentes em suas fibras por diferentes mecanismos → formação de uma lente opaca atrás da pupila, o que torna extremamente difícil a passagem da luz → dificulta a formação da imagem na retina
- A catarata pode ocorrer de forma unilateral ou bilateral e possui grau de gravidade variável. 
→ Sinais e sintomas: 
- diplopia ou poliopia, o que significa visão dupla e visão múltipla, respectivamente, sendo que a formação dupla ou múltipla da imagem ( inúmeras refrações através de áreas claras entre as opacidades) 
- sensibilidade ao brilho
- diminuição da acuidade visual ou “embaçamento” da visão que pode ocorrer de maneira gradual e indolor, podendo ser unilateral ou bilateral; 
- perturbação no reconhecimento das cores, gerando um aspecto de desbotamento ou amarelamento dos objetos e maior frequência de troca de óculos refrativos
→ Tratamento: correção com óculos refrativos ou cirurgia. Os óculos são eficazes apenas em estágios iniciais. Se a catarata estiver madura o suficiente para interferir nas atividades cotidianas a cirurgia passa a ser o tratamento recomendado. A intervenção cirúrgica é considerada o tratamento mais eficaz para a doença, independentemente da sua etiologia.
https://doi.org/10.25248/reas.e8807.2021
Letícia
MIOPIA
É um distúrbio refrativo ocular comum em que uma pessoa consegue ver claramente objetos próximos, mas tem dificuldade em enxergar objetos distantes. Isso ocorre devido a uma focalização inadequada da luz na retina.
A miopia afeta a visão de forma que os raios de luz provenientes de objetos distantes convergem antes de atingir a retina, resultando em uma imagem desfocada. Isso faz com que os objetos distantes pareçam embaçados e pouco nítidos para os indivíduos míopes.
Sintomas: 
· Visão Embaçada de Longe
· Dificuldade em Enxergar Objetos Distantes 
· Fadiga Ocular
· Dores de Cabeça
Causas:
A miopia ocorre quando a imagem é formada antes da retina, e isso pode ocorrer por dois motivos:
· O diâmetro horizontal é maior que o normal, ou seja, a distância entre o cristalino e a retina é maior, fazendo com que a imagem não chegue na retina;
· O cristalino tem uma distância focal mais curta que o normal, fazendo com que a imagem também se forme antes da retina.
Algumas possíveis causas para este problema incluem:
· Fatores Genéticos
· Ambiente e Estilo de Vida
· Uso Excessivo de Dispositivos Eletrônicos
· Exposição à Luz Solar
Tratamento: 
Uso de lentes côncavas!
· Óculos e Lentes de Contato
· Cirurgia Refrativa- remodela a córnea para corrigir a focalização da luz. É uma opção eficaz para muitos pacientes com miopia.
· Terapia Ortoceratológica- uso noturno de lentes de contato rígidas especiais que temporariamente para remodelar a córnea. Durante o dia, a visão é melhorada sem a necessidade de óculos ou lentes de contato.
Argos
· Hipermetropia
Fisiopatologia: Quando ocorre a diminuição do diâmetro ântero-posterior do bulbo ocular bem como a diminuição do índice de refração da córnea.
Tratamento: Utilização de lentes ou óculos com lentes convergentes bem como correção cirúrgica da refringência das lentes oculares.
Camile
Retinopatia diabética: 
A fisiopatologia da retinopatia diabética está relacionada com a apotose de células ganglionares, amácrinas e células de Müller da retina, devido a um acúmulo de glutamato, que leva a um quadro de neurodegeneração e redução da camada de fibras nervosas e células ganglionares.
A fisiopatologia do acúmulo de glutamato está relacionada com a disfunção da enzima glutamina-sintetase das células de Müller, que reduz sua capacidade de oxidar o glutamato e a retirada reduzida de glutamato retiniano pelas células gliais. O aumento da concentração de glutamato leva à morte celular, devido a um aumento intracelular de cálcio. O diabetes também induz a ativação de células microgliais, localizadas na parte interna da retina, que migram para o espaço sub-retiniano e liberam citocinas que contribuem para a morte celular neuronal.
Retinopatia não proliferativa
Retinopatia não proliferativa (também conhecida como retinopatia de fundo) se desenvolve primeiro e causa aumento da permeabilidade capilar, microaneurismas, hemorragias, exsudatos, isquemia macular e edema macular (espessamento da retina causadopelo extravasamento de líquido a partir dos capilares).
Retinopatia proliferativa
A retinopatia proliferativa se desenvolve após a retinopatia não proliferativa e é mais grave; ela pode causar hemorragia vítrea e descolamento da retina de tração. A retinopatia proliferativa é caracterizada por formação de vasos novos anormais (neovascularização), que ocorre na superfície (vítreo) interna da retina, e pode estender-se para dentro da cavidade vítrea, causando hemorragia vítrea. A neovascularização é muitas vezes acompanhada por tecido fibroso pré-retínico que, juntamente com o vítreo, pode se contrair, resultando em descolamento da retina de tração. A neovascularização também pode ocorrer no segmento anterior do olho sobre a íris; pode ocorrer crescimento da membrana neovascular no ângulo da câmera anterior do olho na margem periférica da íris, e esse crescimento leva a glaucoma neovascular. A perda de visão com retinopatia proliferativa pode ser grave.
Edema macular clinicamente significativo pode ocorrer com retinopatia não proliferativa ou proliferativa e é a causa mais comum de perda de visão devido a retinopatia diabética.
Tratamento:
· Controle da glicemia e da pressão arterial (PA)
· Para edema macular, injeção intraocular de fármacos do fator de crescimento endotelial antivascular (anti-VEGF), implantes intraoculares de corticoides, laser focal e/ou vitrectomia
· Na retinopatia proliferativa complicada ou de alto risco, medicamentos anti-VEGF, fotocoagulação a laser panretiniana e, às vezes, vitrectomia
Controle da glicemia e da PA são medidas fundamentais, pois o controle intensivo da glicose no sangue retarda a progressão da retinopatia. O edema de mácula diabético com repercussão clínica significativa é tratado por meio de injeção intraocular de fármacos anti-VEGF (p. ex., ranibizumabe, bevacizumabe, aflibercepte) e/ou fotocoagulação focal a laser. O implante de dexametasona intraocular e triancinolona intravítrea pode tratar olhos com edema macular persistente. Em alguns países, o implante intraocular de fluocinolona está disponível para pacientes com edema de mácula diabético crônico. Vitrectomia pode ser útil no edema macular diabético recalcitrante.
Em casos selecionados de retinopatia grave não proliferativa, fotocoagulação com laser pan-retiniana pode ser utilizada; mas esse procedimento pode ser postergado até a retinopatia proliferativa se desenvolver.
A retinopatia diabética proliferativa com características de alto risco de hemorragia do vítreo, neovascularização pré-retiniana extensa ou neovascularização do segmento anterior/glaucoma neovascular deve ser tratada com laser de fotocoagulação pan-retiniano. Estudos também corroboraram o uso de anti-VEGF intravítreos no tratamento da retinopatia diabética proliferativa (2). Esses tratamentos reduzem significativamente o risco de perda grave de visão.
Vitrectomia pode ajudar a preservar e restaurar a visão perdida, muitas vezes em pacientes com qualquer um dos seguintes:
· Hemorragia vítrea persistente
· Formação extensiva de membrana pré-retiniana
· Descolamento da retina tracional
· Edema macular diabético recalcitrante
Victor
Presbiopia 
Ocorre por perda da elasticidade da cápsula do cristalino, o qual não mais consegue alterar sua curvatura, levando à perda da acomodação, que é necessária na visão de perto.
Astigmatismo
 
Causa: diferentes curvaturas corneanas, com consequente diferença na refração. O astigmatismo está habitualmente associado à hipermetropia ou à miopia, de modo que a correção óptica se faz pela combinação de uma lente esférica (para corrigir a miopia ou a hipermetropia) com uma lente cilíndrica (para corrigir o astigmatismo).
Referência: https://www.infoescola.com/visao/astigmatismo/ 
GLAUCOMA
É a denominação dada a uma neuropatia óptica isquêmica progressiva que cursa com perda do campo visual, alteração fundoscópica e, em geral, pressão intraocular elevada, comprometendo a visão.
Pode ser causado por secreção excessiva de humor aquoso, ou por impedimento de sua drenagem da câmara anterior. 
Se a drenagem de humor aquoso for impedida, a pressão intraocular aumentará, porque nesse caso as camadas do olho não permitirão a expansão da parede. Essa pressão aumentada afeta a nutrição e a função normais da retina, com consequente atrofia de sua camada de fibras nervosas.
Observe a palidez do disco do nervo óptico no centro da imagem, com limites menos definidos em decorrência da atrofia das fibras nervosas. O aumento da escavação do disco 
Referência: Pawlina, Wojciech. Ross Histologia - Texto e Atlas. Disponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN, 2021. 
Décio
Uso do tampão ocular:
O tampão ocular, também conhecido como oclusão ocular, é uma ferramenta terapêutica utilizada para melhorar a visão em casos de ambliopia, popularmente conhecida como "olho preguiçoso". A ambliopia é uma condição caracterizada pela redução da acuidade visual em um dos olhos, geralmente devido à falta de estímulo visual durante o desenvolvimento infantil.
O tampão ocular força o uso do olho amblíope, bloqueando a visão do olho saudável. Isso obriga o cérebro a processar as informações visuais provenientes do olho amblíope, promovendo o desenvolvimento das células nervosas responsáveis pela visão e, consequentemente, a melhora da acuidade visual.
A duração do tratamento com oclusão ocular varia de acordo com a idade da criança, a severidade da ambliopia e a resposta individual ao tratamento. Em geral, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de sucesso.
 
Estrabismo
· Botulismo;
· Diabetes (estrabismo paralítico - vascular);
· Síndrome de Guillain-Barré;
· Perda de visão (cegueira);
· Traumatismo cerebral.
No estrabismo, a existência de história familiar constitui um fator de risco para o problema (estrabismo hereditário).
Uma das causas de estrabismo pode ser a hipermetropia, particularmente em crianças e que é tratado com o uso de óculos.
A perda de visão provocada por certas doenças, também pode causar estrabismo.
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/estrabismo/ 
5. Citar os exames para diagnóstico da perda visual.
ISABELA
Quando fazer exames? 
Além de mandar exames oftalmológicos em dia, ficar atento aos sintomas: 
· Lacrimação excessiva ou falta dela (olho seco); 
· Hipersensibilidade à luz; 
· Visão embaçada; 
· Dor de cabeça constante; 
· Dor nos olhos frequente; 
· Pupilas de tamanhos diferentes; 
· Vermelhidão nos olhos; 
· Visão dupla; 
· Forçar a vista para enxergar com foco os objetos; 
· Perda parcial e progressiva da visão; 
· Olhos desviados para o nariz ou para fora; 
· Esfregar os olhos várias vezes ao dia; 
· Manchas na visão; 
· Dificuldade em enxergar cores e detalhes; 
· Vista cansada; 
· Dificuldade de ver de perto ou de longe;
Os 6 exames de vista mais comuns e como são feitos: 
Realizar prevenção e o diagnóstico precoce podem evitar doenças e/ou complicações graves, como perda parcial da visão ou até cegueira; 
Teste do olhinho: 
· Simples, rápido e indolor; 
· Deve ser realizado antes da alta na maternidade e repetido regularmente nas consultas pediátricas, pelo menos duas ou três vezes ao ano nos primeiros três anos de vida;
· Com um oftalmoscópio, o médico examina o reflexo da retina, que deve ser homogêneo, simétrico e regular; 
· Teste serve para detectar vários problemas de visão em recém-nascidos, como catarata, glaucoma congênita, tumores, inflamações e erros de refração – miopia, hipermetropia e astigmatismo; 
· Essas doenças, quando não tratadas, podem causar cegueira 
Avaliação externa: 
· Geralmente, o primeiro exame oftalmológico realizado nas consultas de rotina; 
· Consiste na avaliação externa dos olhos, das pálpebras e dos canais lacrimais; 
· O especialista analisa possíveis sintomas como vermelhidão, inchaços e mudanças na lacrimação, como excesso ou falta; 
· A avaliação externa identifica vários sintomas que, com exames complementares, pode indicar problemas ou doenças nosolhos; 
Exame de refração:
 
· Mais realizado por oftalmologistas; 
· Determina a capacidade de enxergar e define o grau dos óculos; 
· Ele verifica os erros de refração no olho e que geram problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo e a presbiopia; 
· Exame pode ser feito com autorrefrator ou refrator; 
· Em seguida, o médico solicita ao paciente que fale quais letras vê na parede oposta do ambiente; 
· Ao mesmo tempo, troca as lentes corretivas e analisa o resultado de cada uma 
· Para diagnósticos mais certeiros, dilata-se a pupila com um colírio, principalmente em exames feitos em crianças e jovens adultos; 
Exame de fundo de olho/oftalmoscopia/exame de mapeamento da retina: 
· Avalia a retina, disco óptico, coróide e vasos sanguíneos para detectar possíveis desdobramentos do glaucoma, diabetes ou hipertensão no globo ocular; 
· O exame é feito por meio de equipamentos como o oftalmoscópio; 
· Ele avalia as condições do fundo do olho por meio de uma lente especial, que aumenta a imagem várias vezes; 
· Para ser mais preciso na avaliação, é necessário dilatar a pupila: 
· O exame também pode ser realizado utilizando retinógrafos digitais, os quais garantem uma maior qualidade de imagem e mapeamento da retina; 
· Além de problemas oftalmológicos, outros podem ser identificados, como tumores, problemas vasculares e de pressão, colesterol, leucemia, tuberculose, inflamações reumáticas, diabetes, toxoplasmose e desequilíbrios da tireoide; 
Teste ortóptico/exame de motilidade ocular: 
· Avalia os músculos conectados à movimentação dos olhos e verifica alterações sensoriais;
· Ele é recomendado para analisar o alinhamento dos olhos, a posição do olhar e detectar doenças como estrabismo e ambliopia; 
· A avaliação da motilidade ocular é feita por meio do oclusor manual ou do reflexo luminoso corneal e necessita que o paciente fixe o olhar em um ponto; 
Topografia de córnea: 
· Exame indolor e não precisa dilatar a pupila; 
· Faz o mapeamento topográfico do relevo da córnea e estabelece a curvatura corneana; 
· Indicado para o diagnóstico precoce de problemas de visão e para pacientes em adaptação de lentes de contato; 
· Também é feito para detectar erros de refração da córnea; 
· Isso ocorre principalmente antes de cirurgias corretivas de miopia, hipermetropia, astigmatismo e catarata; 
· O paciente fixa o olhar em um ponto e a sonda tira as medidas, que serão processadas pelo computador; 
EXAMES 
Tonometria: 
· Mede a pressão intraocular através da conversão da força necessária para se aplanar a córnea; 
· Tonômetros de mão do tipo caneta são usados para avaliação; 
· Essa avaliação requer anestesia tópica; 
· A medida da pressão intraocular faz parte da triagem para glaucoma, mas isoladamente não é suficiente para confirmar o diagnóstico; 
Angiografia: 
· A angiofluoresceinografia é usada na investigação de neovascularização, alterações na circulação retiniana em doenças como diabetes, degeneração macular relacionada com a idade, oclusão vascular da retina e inflamação ocular; 
· Muito útil para orientar os locais para aplicação de laser na retina; 
· Após a injeção intravenosa de solução de fluoresceína sódica, retina, coróide, disco óptico e seus vasos são fotografados em uma sequência rápida; 
· A angiografia com indocianina verde é usada para exames de imagem da vasculatura da retina e coroide e, às vezes, pode fornecer mais detalhes sobre a vasculatura da coróide do que a angiofluoresceinografia fornece; 
· Ela é usada para imagiologia da degeneração macular relacionada com a idade e pode ser particularmente útil para detectar neovascularização; 
Tomografia de coerência óptica (TCO): 
· Fornece imagens de alta resolução das estruturas oculares posteriores, como a retina (incluindo epitélio pigmentar da retina), coroide e vítreo posterior; 
· Edema da retina pode ser identificado; 
· TCO funciona de um modo semelhante àquele da ultrassonografia, mas utiliza luz em vez de som; 
· Não envolve o uso de contraste ou radiação ionizante e é não invasiva; 
· TCO é útil na imagiologia dos distúrbios da retina que causam edema macular ou proliferação fibrosa ao longo ou sob a mácula, incluindo degeneração macular relacionada com idade, retinopatia diabética, buracos maculares e membranas epirretinianas; 
· Ela também é útil para monitorar a progressão do glaucoma; 
Eletrorretinograma: 
· Esse exame determina a atividade e o funcionamento da retina em pacientes com quadros degenerativos na retina, mas não mede acuidade visual; 
· Eletrodos são posicionados em cada uma das córneas e na pele da região periocular e a atividade elétrica na retina é registrada; 
Ultrassonografia: 
Pouco realizada por radiologistas e ultrassonografistas, geralmente por oftalmologistas; 
Modo B: 
· Fornece a imagem mesmo na presença de opacidades de córnea e do cristalino;
· Exemplos de aplicabilidade na oftalmologia incluem evidência de tumores retinianos, identificam descolamentos e hemorragias vítreas, localização de corpo estranho intra ocular, detecção de edema escleral posterior característico nas esclerites posteriores, diferenciação de melanomas de coróide de carcinomas metastáticos e hemorragia sub-retiniana; 
Modo A: 
· Unidimensional; 
· Usada na determinação do comprimento axial do olho, uma medida necessária para calcular o poder de implantação de uma lente intraocular como parte da cirurgia de catarata; 
· Paquimetria ultrassônica: 
· Usada para medir a espessura da córnea previamente à cirurgia refrativa e em pacientes com distrofia corneana; 
Tomografias (TC) e ressonâncias magnéticas (RM): 
· Técnicas de imagem mais utilizadas para avaliação de traumas oculares, especialmente na suspeita de corpo estranho intraocular, e para avaliação de tumores de órbita, neurite óptica e tumores do disco óptico; 
· A ressonância nuclear magnética é contraindicada na suspeita de corpo estranho intraocular; 
Referências:
· https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-oftalmol%C3%B3gicos/abordagem-ao-paciente-oftalmol%C3%B3gico/avalia%C3%A7%C3%A3o-do-paciente-oftalmol%C3%B3gico
· https://phelcom.com/pt-br/blog/exames-de-vista/
LUCAS
Acuidade visual
A avaliação da acuidade visual é, muito provavelmente, o procedimento mais comum entre todos os usados em Oftalmologia. De fato, embora não seja o único dos parâmetros de desempenho funcional do sistema visual, o índice com que se quantifica a capacidade de discriminação de formas e contrastes é o que mais genericamente exprime sua adequação. Diretamente relacionado à transmissão de luz pelas diferentes estruturas oculares, apresenta-se menor, tanto em qualquer dos processos que afetem a transparência delas (nébulas e leucomas corneais, cataratas, opacificações do corpo vítreo), ou impeçam a chegada do estímulo à retina (p.ex., ausência ou ectopia da pupila), quanto na imperfeita formação de imagens pelo sistema óptico ocular (ametropias e aberrações). Basicamente dependente do funcionamento da retina e vias visuais, aparece também reduzida em toda a afecção dessas estruturas (descolamentos, degenerações, inflamações e cicatrizes da parte central da retina, neurites ópticas ou comprometimentos de axônios relacionados às células ganglionares da fóvea, lesões afetando o córtice visual ou outras partes, etc.), ou quando o próprio desenvolvimento das competências neuronais se faz imperfeitamente (ex., ambliopia). Mas não bastassem todos esses fatores, chamados aferentes, pelos quais atuam estímulo (luz e sua chegada à retina), sensação (a transformação do estímulo em sinal neural), transmissão pelas vias próprias, percepção (a decodificação dos sinais da sensação e sua transformação numa imagem mental) e cognição (o entendimento do significado dessa imagem), a medição da acuidade visual ainda requer uma resposta, subordinada a de elementos eferentes, completando um ciclo de altíssima complexidade. Assim, o registro de um valor de acuidade visual depende não apenas da percepção(cujos componentes são estudados no campo da Oftalmologia), mas também da cognição e de sua resposta (mais comumente investigadas
no campo da Psicologia da percepção e da Neurologia), quando afecções como a da agnosia visual (o não entendimento simbólico e semiótico das imagens), a da afasia (o distúrbio de formulação e expressão do pensamento) e a da apraxia (a incapacidade de realização de uma ação desejada) podem comprometer a avaliação e a interpretação do teste realizado.
Por todas essas razões, não há um consenso sobre como definir acuidade visual, tanto que sua expressão, embora bem entendida e operada por oftalmologistas, costuma trazer embaraços a outros cientistas(1). Geralmente, refere-se acuidade visual como a função (visual) que exprime a capacidade discriminativa de formas; ou como o método com que se mede o reconhecimento da separação angular entre dois pontos no espaço (isto é, distância entre eles, relacionada ao primeiro ponto nodal do olho); ou da resolução (visual) de suas respectivas imagens sobre a retina, relacionadas ao segundo ponto nodal do olho. Nessas “definições”, a primeira com ordenação psicobiológica, as outras duas operacionais, não fica claro o que seja “forma” ou “reconhecimento” ou “resolução de imagens”. De fato, os próprios conceitos a que tais termos ficam subordinados não são facilmente delimitados. Assim, a resolução visual depende dos níveis diferenciais de iluminação (contrastes) entre as partes do estímulo (por exemplo, entre as tonalidades dos traços de uma figura e as de seu fundo). Contraste (C) é a relação entre a luminosidade (luminância, refletância) (* ) máxima (LM ) e mínima (Lm ), ou do objeto (Lo ) e do fundo (Lf ): 
C = (LM – Lm ) / LM ou C = (Lo – Lf ) / (Lo + Lf ) 
sendo 100% (C = 1 ou –1) quando Lo = 1 e Lf = 0, ou vice-versa. De qualquer modo, note-se que o contraste pode ser máximo em diferentes níveis de luminosidade. Ele também varia com o comprimento de onda (cor) da luz incidente. Aqui se inicia uma parte do problema, já que essa generalização conceitual não é sempre seguida, tornando-se freqüente referir-se acuidade visual às condições de contraste máximo; isto é, à condição de luminosidade (supostamente acima do “limiar de percepção”, o que já introduz um fator de “percepção” subjetiva do estímulo) ao lado de uma de “não luminosidade”. Sobretudo, deve-se considerar que o importante não é o contraste do estímulo distal (relações da luminosidade do objeto e de seu fundo) mas do proximal (a luminosidade sobre pontos da retina, depois de sua passagem pelos meios de transmissão da luz, fora e dentro do olho): como é sabido, uma opacificação do cristalino, por exemplo, altera substancialmente a acuidade visual, pela redução dos contrastes. Assim, a percepção vai, também, depender do tamanho do “objeto” (estímulo), já que aberrações naturais do sistema óptico do olho (esférica, cromática e outras), difrações (relacionadas principalmente ao tamanho pupilar) e ametropias promovem distribuições da luminosidade, sobre a retina, de sorte que as suas transições bruscas entre um ponto e outro são atenuadas: a superposição de luminosidades de uma área mais clara sobre suas vizinhas (e vice-versa) reduz o contraste entre elas. Obviamente, contudo, a luminosidade média dessa região será diferente da de outras partes, podendo facultar ao examinado o entendimento da posição de um acidente do estímulo (por exemplo, a abertura de um anel de Landolt, a “abertura” de uma letra E) embora a correta discriminação das formas não seja possível. Daí o fato de uma letra ou figura de tamanho grande poder ser percebida, ainda que com borramento de suas margens (atenuação de contraste, por uma ametropia), enquanto a discriminação de uma menor requer “nitidez”; e, ainda, o fato de esta mesma letra (menor), embora nítida, deixar de ser discriminada quando a luminosidade for mais baixa. Por exemplo, na luminosidade de 100 mL (mililamberts), há necessidade de um contraste máximo (100%) para que se discrimine uma separação angular de 30″ (equivalente à AV = 2,00) enquanto se o contraste for de 1% chega-se à separação angular de 20′ (equivalente à AV = 0,05). Na prática não há tintas negras que absorvam toda a luz sobre elas incidente (refletância zero) nem papéis brancos que a reflitam totalmente de modo que, estritamente, não há condições concretas de contraste máximo.
https://www.scielo.br/j/abo/a/Y7HcHQXqhszgNTHyQpZcKxC/?format=pdf&lang=pt 
Campimetria
O paciente olha fixamente para um ponto fixo em frente e o aparelho apresenta luzes pequenas na periferia
A campímetria é o estudo topográfico da sensibilidade retiniana. É o segundo exame mais utilizado para avaliar a função visual, após a medição da acuidade visual. Ainda que o aparelho seja de grande precisão e a técnica apurada, o resultado do teste depende da experiência, inteligência, boa vontade, tempo e estado físico do doente no momento do exame. O princípio geral da perimetria é simples ao se ter em mente apenas os limites do campo visual. A cabeça é mantida imóvel, um olho ocluído, o outro fixando um ponto imóvel e um objecto deslocando-se no espaço. É necessária a topografia da sensibilidade, em toda a extensão do campo. A campimetria pode ser cinética, estática e computorizada. Cinética, quando o índice luminoso é deslocado ao longo dos meridianos e a pessoa se apercebe dele em movimento. Estática, quando o índice luminoso aparece estático. Computorizada, em que o exame dos campos visuais é uniformizado, sem que dependa da subjectividade do técnico que realiza o exame. 
CAMPIMETRIA ESTÁTICA – É de grande valor clínico pois permite o conhecimento de máxima sensibilidade visual em qualquer ponto da retina
NOÇÃO DE CAMPO VISUAL - campo visual é o conjunto de pontos do espaço que um olho imóvel pode abranger. A noção de imobilidade é importante porque existe efectivamente um campo visual estático e um campo visual dinâmico. 
Num ângulo de visão de 180º, os 120º centrais são visualizados pelos 2 olhos, enquanto que os 30º periféricos, de cada lado, são visualizados apenas por um olho, respectivamente. 
O campo visual pode ser monocular e binocular. O campo visual monocular é o campo visual dado por um só olho e, quando normal, tem a forma de uma oval irregular, medindo em graus, a partir do ponto de fixação, aproximadamente: 
60º superior e nasal 
75º inferior 
100º temporal 
O exame do campo visual consiste em estabelecer os limites deste campo, estudar a sensibilidade retiniana num certo número de pontos no interior destes limites. Um campo visual pode ainda ser central e periférico 
CAMPO VISUAL CENTRAL – 
Porção do C.V. dentro de 30º de fixação. 
CAMPO VISUAL PERIFÉRICO 
Porção do C.V. de 30º para a extrema periferia. 
PERIMETRIA ESTÁTICA - A posição e o tamanho do estímulo são constantes, enquanto a intensidade do estímulo é variável. 
PERIMETRIA CINÉTICA - A intensidade e o tamanho dos estímulos são constantes, enquanto a posição do estímulo é variável. 
Refração
Mesmo em olhos com visão nor mal poderão ser encontradas graves patologias. Naqueles pacientes que com a melhor refração não atingem acuidade visual 20/20, sempre deve mos determinar o motivo, seja funcio nal ou patológico. 
É importante para o oftalmologista conhecer detalhes do antecedente re fracional do paciente, tais como: qual a correção que usa, há quanto tempo usa óculos, quanto foi feita a última prescrição, quantos exames já fez, como foi realizado o último exame, se com "pupila dilatada" ou não etc.
A etapa seguinte é o exame objetivo e subjetivo. Ambos podem ser fei tos no estado dinâmico do olho ou, quando houver necessidade, no olho estático (cicloplegia). 
Objetivamente fazemos a ceratometria, que em alguns poucos casos pode oferecer sugestão de astigmatismo com respectivo eixo. A ceratometria não sofre influência da acomodação, portanto é a mesma no exame dinâmico e estático, apenas medindo o astigmatismo da face anterior da córnea. Outro exame objetivo, passível de algumas críticas, é a refratometria automática, que jamaisdeve ser prescrita sem a avaliação subjetiva clássica. O exame objetivo mais preciso, sem nenhuma dúvida, é a esquiascopia, principalmente quando se a faz a um metro, descontando-se por tanto uma dioptria positiva. 
Nas altas ametropias obtemos um resultado mais satisfatório quando utilizamos a caixa e a anulação de prova do que o refrator, já que com esses dispositivos obtém-se uma distância-vértice muito mais próxima daquela que o paciente irá usar na sua correção definitiva. Pode-se, inclusive, medir a que distância-vértice o exame foi realizado e especificar-se esse dado na prescrição. O aparelho que faz essa medição denomina-se vertexômetro.
6. Explicar sobre as vias sensoriais da retina que não possuem função visual
Argos
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 FIBRAS RETINO-HIPOTALÂMICAS
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→ fibras retino-hipotalâmicas → saem direto da rotina e chega no hipotálamo estimulando um núcleo que controla o ritmo do ciclo circadiano 
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	 FIBRAS RETINO TECTAIS
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→fibras retino tectais→núcleo tectal nos colículos superiores - neurônios presentes nele estimulam vários reflexos de cabeça e de postura- se comunicam com a medula e com o tronco.
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 FIBRAS RETINO PRÉ-TECTAIS
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2 reflexos - todos iniciam na retina 
→ reflexo fotomotor direto - apresentação de luz em um dos olhos e ele vai ter o reflexo.
( retina → nervo óptico→ região pré-tectal {1ºsinapse}→ estimula cúcelo visceral do nervo óculo motor { 2º sinapse}→ neurônio por ganglionar { 3º sinapse → reflexo { parassimpático}.
→ reflexo fotomotor indireto ou consensual - apresentação de luz em um dos olhos ambos tendem a ter o reflexo.
7. Citar os aspectos socioemocionais da perda visual (Legislação, direitos e serviços de apoio)
Mariana Demetrio
A perda da visão adquirida faz com que o indivíduo afetado se depare com uma nova situação, desenvolvendo mecanismos e recursos para se adaptar a esta realidade. Dentro dessa nova realidade, o indivíduo acometido pela cegueira, passa por processos e modificações atribuindo uma nova configuração à forma de se ver enquanto deficiente, ocasionando em uma reestruturação da identidade.
1. Preconceito: 
Além de todo o processo de luto, de enfrentamento e reabilitação sofridos pelo indivíduo cego, existem outras barreiras a serem quebradas: o preconceito e a exclusão social. Dentro desse contexto, as relações sociais com esses indivíduos são frequentemente carregadas de ansiedade, embaraço e desconforto, causando dificuldades no estabelecimento de relações interpessoais, além de proporcionarem mecanismos para procurar minimizar estas dificuldades. Por esta razão, com frequência encontram-se nestas pessoas, atitudes de negação da própria incapacidade, com intuito de impedir estas discriminações, esta rejeição social.
2. Educação: 
As crianças com deficiência visual têm mais dificuldades na educação e possuem menos probabilidades de frequentarem a escola .Uma vez que, podem enfrentar exclusão social e violência nas instituições de ensino , afetando a sua educação. As crianças com deficiência visual em vários países de baixa e média renda têm até cinco vezes menos probabilidade de frequentar a educação formal do que as crianças sem deficiência.
As pessoas com deficiência visual também têm perspectivas de emprego reduzidas e são mais propensas a ter empregos mal remunerados em vez de empregos profissionais. 
3. Deficiência visual e outras doenças:
Pessoas com deficiência visual apresentam risco aumentado de alguns problemas de saúde, como depressão, demência, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão. A relação causal entre deficiência visual e outras condições é complexa, mas pode ser amplamente resumida por três caminhos diferentes ; 
· Indiretamente: através da redução do acesso aos cuidados de saúde, limitações na atividade física ou aumento do isolamento social; 
· Fatores de risco comuns: tabagismo, pobreza, acesso reduzido aos cuidados de saúde, envelhecimento ou má alimentação; 
· Problemas de saúde sistêmicos podem levar à deficiência visual – por exemplo, diabetes e retinopatia diabética, câncer e metástases oculares e demência.
4. Sedentarismo: 
A atividade física reduzida pode ser outro fator importante; os idosos nos EUA com deficiência visual davam 26% menos passos por dia e passavam 48% menos tempo em atividades físicas moderadas ou vigorosas do que aqueles com visão saudável.
Referências:
Burton, Matthew J et al. “The Lancet Global Health Commission on Global Eye Health: vision beyond 2020.” The Lancet. Global health vol. 9,4 (2021): e489-e551. doi:10.1016/S2214-109X(20)30488-5
Kuper, Hannah et al. “The impact of disability on the lives of children; cross-sectional data including 8,900 children with disabilities and 898,834 children without disabilities across 30 countries.” PloS one vol. 9,9 e107300. 9 Sep. 2014, doi:10.1371/journal.pone.0107300
Leis:
1. Lei do cão-guia
A Lei nº 11.126/2005 assegura à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo.
2. Lei de cotas
A Lei 8.213/1991 determina que a empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher, de 2% a 5% dos seus cargos, com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: 2% quando se tem até 200 empregados; 3% quando for de 201 a 500; 4% quando for de 501 a 1000; e 5% quando tiver de 1001 em diante.
3. Lei de Braille
A Lei nº 4.169/1962 oficializa e obriga o uso, em todo o território nacional, as convenções Braille, para uso na escrita e leitura dos cegos, e o Código de Contrações e Abreviaturas Braille.
4. Lei de isenção de IPI
A Lei nº 8.989/1995 garante que pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental severa ou profunda e pessoas com transtorno do espectro autista, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, fiquem isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Sendo os automóveis de passageiros de fabricação nacional, equipados com motor de cilindrada não superior a 2.000 cm³ de, no mínimo, 4 (quatro) portas, inclusive a de acesso ao bagageiro, movidos a combustível de origem renovável, sistema reversível de combustão ou híbrido e elétricos.
5. Lei de Acessibilidade
O Decreto-lei nº 5.296/2004 estipula prazos e regulamenta o atendimento às necessidades específicas de pessoas com deficiência, no que concerne a projetos de natureza arquitetônica e urbanística, de comunicação e informação, de transporte coletivo, bem como a execução de qualquer tipo de obra com destinação pública ou coletiva.
6. Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limite
O Decreto nº 7.612/2011 institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limite, com a finalidade de promover, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações, o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência, nos termos da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Este plano atua nos eixos de acesso à educação, atenção à saúde, inclusão social e acessibilidade.
Referência:
Guia Legal: Portador de Deficiência Visual, Câmara dos Deputados
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/acessibilidade/pdfs
Ruan: 
Perda de habilidades básicas e da autonomia: A perda da visão pode resultar na dificuldade de realizar atividades básicas do dia a dia, levando a uma maior dependência de outras pessoas e à restrição da autonomia .
Restrições na comunicação e interaçãosocial: A pessoa pode enfrentar dificuldades na comunicação escrita e corporal, bem como na interação social devido à perda da visão, o que pode impactar sua autoestima e relacionamentos .
TRANSPORTE
Passe livre em ônibus, trens e barcos interestaduais. As pessoas portadoras de deficiência física, mental, auditiva ou visual, desde que comprovadamente carentes (com renda familiar mensal per capita inferior a um salário mínimo), estão isentas do pagamento da tarifa nos transportes aquaviário, rodoviário e ferroviário.
DIA DO CEGO
O Dia do Cego é comemorado nacionalmente em 13 de dezembro. Essa data foi instituída oficialmente em 1961, pelo Decreto 51.045, de 26/7/1961. O seu principal objetivo de reduzir a discriminação e o preconceito com as pessoas cegas, além de buscar a garantia de direitos e a inclusão desses cidadãos na sociedade.
Doenças como hipertensão e diabetes podem provocar o aparecimento de sintomas oculares e exigem acompanhamento constante.
Para evitar a cegueira na infância, a vacinação de mulheres adultas é fundamental na prevenção de rubéola, sarampo e toxoplasmose, que podem levar doenças congênitas à criança durante a gravidez.
https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/gestao-na-camara-dos-deputados/responsabilidade-social-e-ambiental/acessibilidade/pdfs
https://bvsms.saude.gov.br/13-12-dia-do-cego-5/#:~:text=O%20Dia%20do%20Cego%20%C3%A9,inclus%C3%A3o%20desses%20cidad%C3%A3os%20na%20sociedade.
Victor
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/29208/1/Cartilha-%20Impactos%20da%20defici%C3%AAn
 Quanto mais precoce for a perda visual maior será o prejuízo no desenvolvimento da criança. 
Pessoas que adquirem cegueira ao longo da vida são capazes de se recordar das experiências visuais vividas antes da perda. Essas memórias visuais armazenadas (imagens, luzes e cores) ajudam na readaptação da pessoa com DV.
Décio
Rede de apoio:
Associações de pessoas com deficiência visual – Associação catarinense para integração do cego ACIC. Rod. Virgílio Varzea, 1300, Saco Grande, Florianópolis SC.
 https://acic.org.br/
ü Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência:
 https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/pessoa-com-deficiencia
ü Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos:
https://www.gov.br/mdh/pt-br
ü Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB):
https://www.oncb.org.br/
ü União Brasileira de Cegos (UBC):
http://uniaodoscegosnobrasil.org.br/
Lucas
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14126.htm 
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