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Relatório farmácia hospitalar

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – POLO ALAGOINHAS 
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 
 
 
 
 
Aluno: Alessandro Ferreira dos Santos 
Matrícula: 202004031554 
Polo: Alagoinhas-BA 
E-mail: aleferreirasantos.79@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALAGOINHAS-BA 
2023 
ALESSANDRO FERREIRA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Faculdade Estácio 
de Sá - Polo Alagoinhas-BA, para a 
conclusão da disciplina Estágio 
Supervisionado II, realizado em Farmácia 
Hospitalar na cidade de Esplanada-BA, 
como parte dos requisitos para obtenção do 
título de Bacharel em Farmácia. 
 
 
Orientador: Professor João Raphael Maia. 
 
 
 
 
 
 
 
ALAGOINHAS - BA 
2023 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 
1 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 5 
1.1 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ................................................... 5 
1.2 LEITURA DOS POP’S DA INSTITUIÇÃO E DAS RDCS PERTINENTES AO 
SETOR ........................................................................................................................ 5 
1.3 RECEBIMENTO, ENTRADA E ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS ..... 7 
1.4 CONTROLE DE TEMPERATURA ....................................................................... 7 
2 ATIVIDADES PERTINENTES A FARMACIA CENTRAL HOSPITALAR ............ 8 
2.1.1 Abastecimento da Farmácia Satélite ............................................................. 8 
2.1.2 Abastecimento do Centro Cirúrgico .............................................................. 9 
2.2 DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS NA FARMÁCIA SATÉLITE
 9 
2.2.1 Dispensação para pacientes internados ....................................................... 9 
2.2.2 Dispensação para Emergência ..................................................................... 9 
2.2.3 Dispensação para Maternidade .................................................................. 10 
2.3 ESCRITURAÇÃO DAS RECEITAS DE CONTROLADOS E 
ANTIMICROBIANOS ................................................................................................ 10 
2.4 PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS .......................................................... 10 
2.5 SINALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS ...... 11 
2.6 FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS SÓLIDOS ...................................... 12 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
A farmácia hospitalar é uma área da farmácia responsável por todo o caminho de 
medicamentos e insumos farmacêuticos dentro do hospital. Em 1995 foi criada a 
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), a qual dá seguinte 
definição: “Farmácia hospitalar se trata de uma unidade clínica, administrativa e 
econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital 
e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência 
ao paciente” (SBFH, 2009). 
 
O registro mais antigo conhecido de uma farmácia hospitalar data de 1752 em um 
hospital da Pensilvânia nos Estados Unidos, onde foi feita a primeira proposta de 
padronização de medicamentos. No Brasil, as farmácias hospitalares antigas foram 
instaladas nas Santas Casas e hospitais militares, onde os farmacêuticos manipulam 
os medicamentos dispensados aos pacientes internados, substâncias que eram 
obtidas nos próprios ervanários dos hospitais. Com a industrialização e a facilidade 
da compra dos medicamentos prontos e padronizados direto da indústria a função 
do farmacêutico hospitalar foi questionada, entretanto, com o tempo observou-se 
que a atividade desse profissional na assistência ao cliente e na gestão dos recursos 
junto aos demais profissionais de saúde é tão ou mais importante que apenas 
restrito a confecção e guarda de medicamentos. 
Portanto a farmácia hospitalar além do medicamento, têm como instrumento 
relevante o conhecimento científico dos profissionais Farmacêuticos, garantindo 
assim desde a gestão racional de recursos financeiros para aquisição, recepção, 
armazenamento, distribuição, farmacovigilância de fármacos e insumos como 
ferramentas para alcançar seu alvo principal, que é uso racional dos medicamentos 
e a segurança do paciente. E o estágio nesta área sem dúvidas acrescentará muito 
no meu currículo como futuro profissional. 
Obedecendo a Lei Federal nº 11.788/2008, que dispões sobre estágio de estudantes 
e que define: 
 
Estágio - é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente 
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos 
que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação 
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial 
4 
 
e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da 
educação de jovens e adultos, (BRASIL, 2008). 
 
O presente relatório discorre sobre as experiências vividas no período do Estágio 
Supervisionado II, para o curso de Bacharel em Farmácia da Faculdade Estácio de 
Sá, Polo de Alagoinhas- BA, realizado na Farmácia do Hospital São Francisco e São 
Vicente, na cidade Esplanada-BA, supervisionado pela Farmacêutica Magna Ferreira 
Santos e orientado pelo Professor João Raphael Maia. Esta atividade tem como 
objetivo principal concatenar os conhecimentos teóricos interdisciplinares adquiridos 
durante o curso com o campo prático de trabalho em uma Farmácia hospitalar com a 
devida supervisão de um profissional Farmacêutico experiente, desenvolvendo 
assim formação profissional sólida neste setor de atuação. 
 
 
5 
 
1 DESENVOLVIMENTO 
 
O estágio II, foi realizado na Santa Casa do município de Esplanada-BA de segunda à 
sexta-feira no período de 24/02/2023 à 06/06/2023, com uma carga horária de seis 
horas diárias das 07h às 13h, totalizando 420 horas. A Farmacêutica Magna Ferreira 
preceptora do Estágio é a responsável por todos os setores da Atenção 
Farmacêutica, na elaboração dos POP’s, compra de insumos e medicamentos, 
qualificação de fornecedores, analisando as consequências das terapias aos 
pacientes, controle de qualidade de medicamentos, insumos e no gerenciamento e 
coordenação da equipe de funcionários da Farmácia. 
A equipe da farmácia é composta de 1 farmacêutica, 1 supervisor e 4 atendentes 
para a farmácia satélite. 
 
1.1 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
Inicialmente a preceptora apresentou os setores da instituição: Emergência, Centro 
Cirúrgico, Internação Clínica Adulta e pediátrica, Maternidade o fluxo das atividades 
desenvolvidas em cada setor e a função do farmacêutico em cada um deles, o hospital 
tem uma gestão descentralizada de farmácia com uma Farmácia Central Hospitalar 
(FCH) e uma farmácia satélite ao lado da emergência é a farmácia satélite que dispensa 
os medicamentos para todos os setores exceto o Centro Cirúrgico que atendido 
diretamente pela FCH. 
 
 
1.2 LEITURA DOS POP’S DA INSTITUIÇÃO E DAS RDCS PERTINENTES AO 
SETOR 
 
6 
 
Orientado pela preceptora sobre a importância da leitura das normas técnicas para o 
exercício legal da função foi a primeira atividade definida para começar o estágio, ler 
os POP’s da instituição e as RDC’s relacionadas a Farmácia Hospitalar. Exemplo de 
POP: 
 
Conhecer a Portaria Nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010, que aprova as diretrizes 
e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e 
serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. 
 A RDC 44/2009 (no que se aplicar a Farmácias Hospitalares)– Dispõe sobre Boas 
Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação 
e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos. 
A RDC 304 é uma norma publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA) em setembro de 2019, que define as boas práticas de distribuição, 
armazenagem e de transporte de medicamentos. Entre outros documentos da 
legislação referente a farmácia hospitalar. 
Exemplo de POP utilizada no hospital: 
 
 
 
 
7 
 
1.3 RECEBIMENTO, ENTRADA E ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS 
 
Fornecedores geralmente entregam os pedidos na parte da manhã, portanto, foi 
oportuno para o aprendizado já que coincidia com o horário do estágio, conferimos 
se a quantidade de itens presentes na nota fiscal estão corretos e se a nota está de 
acordo ao pedido realizado, se as embalagens se encontram íntegras, bem 
acondicionados e segue as orientações do fabricante o que são itens para qualificar 
o fornecedor, depois escrituramos a notas, os medicamentos controlados recebidos 
são registrados em livro específico e guardados em armários chaveados, 
armazenamos os demais medicamentos nas prateleiras já fazendo a limpeza das 
mesmas e com o cuidado de colocar os de vencimento mais próximo a frente e 
evitar perdas de mercadoria por estarem fora do prazo de validade, atividade que 
ajudou na memorização da localização dos produtos e medicamentos na farmácia. 
 
1.4 CONTROLE DE TEMPERATURA 
 
O controle e o monitoramento de temperatura de medicamento, além de necessária 
é uma exigência dos órgãos oficiais reguladores como a ANVISA, deve-se respeitar 
a temperatura indicada pelo fabricante conforme o tipo de medicamento, que é de 
2ºC a 8ºC para os refrigerados. E de -20ºC e -10ºC para congelados e para os 
medicamentos de armazenagem em temperatura ambiente, devem ficar entre 15ºC 
e 30ºC. 
Na Santa Casa a temperatura do ambiente assim como do refrigerador na Farmácia 
Central e na Satélite é medida continuamente e registrada em planilha própria para 
este fim pela manhã e no fim da tarde, todos os dias. 
 
8 
 
2 ATIVIDADES PERTINENTES A FARMACIA CENTRAL HOSPITALAR 
 
A Central de Abastecimento Farmacêutico Hospitalar (FCH) é um mecanismo 
responsável por garantir a distribuição de medicamentos a hospitais, clínicas e 
demais estabelecimentos de saúde. A FCH também pode ser usada para armazenar 
e distribuir outros produtos relacionados à saúde, como material cirúrgico, 
equipamentos médicos e insumos hospitalares. 
 As FCHs são gerenciadas por profissionais especializados em farmácia hospitalar, 
que desempenham um grande papel na segurança do abastecimento de 
medicamentos. Eles garantem que os medicamentos são armazenados e 
distribuídos de acordo com as normas de qualidade e que os medicamentos sejam 
fornecidos de forma segura e eficaz. Os profissionais da FCH são responsáveis por 
garantir que os medicamentos armazenados estão em boas condições, e que eles 
são distribuídos corretamente para os destinatários. Eles também são responsáveis 
por manter o registro dos medicamentos distribuídos e monitorar o uso dos 
medicamentos. Além disso, os profissionais da FCH também são responsáveis por 
orientar os profissionais de saúde sobre as melhores práticas de armazenamento e 
distribuição de medicamentos. Dessa forma, eles garantem que os medicamentos 
cheguem em boas condições aos locais de destino e que os profissionais de saúde 
possam usar os medicamentos de forma segura e eficaz. 
Dentro da farmácia central há um escritório para a farmacêutica fazer a gestão da 
equipe, registros, recursos materiais e financeiros da Farmácia hospitalar, como por 
exemplo: A escala dos funcionários, elabora a lista de compra de materiais e 
medicamentos. 
A Distribuição dos medicamentos e insumos é mista pois, no momento a Santa Casa 
de Espanada, esta migrando do Sistema de distribuição Coletivo para o Unitário, A 
farmácia Satélite abastece diretamente a Emergência e os Ambulatórios adulto e 
pediátrico, já a maternidade e o centro cirúrgico são abastecidos pela farmácia 
central, contando ainda com armários nas referidas unidades. 
 
2.1.1 Abastecimento da Farmácia Satélite 
 
Todos os dias no final de cada plantão que é as 7:00h, o atendente da farmácia faz 
o balanço dos itens consumidos e registra, com este registro o supervisor repõe 
9 
 
estes materiais e medicamentos, mantendo assim um estoque suficiente todo o 
plantão de 24h. 
 
2.1.2 Abastecimento do Centro Cirúrgico 
 
As Cirurgias na Santa Casa de Esplanada-Ba são realizadas às quartas e quintas-
feiras, A Irmã Maria que é a Enfermeira responsável pelo Centro Cirúrgico 
encaminha uma lista dos itens necessários para as cirurgias após a autorização da 
Farmacêutica responsável o Supervisor faz a entrega dos produtos e medicamentos 
na unidade. 
 
2.2 DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS NA FARMÁCIA 
SATÉLITE 
 
Os medicamentos são dispensados pelo sistema individualizado indireto 
para os pacientes internados, seguindo o aprazamento do prontuário. Na 
emergência e na maternidade a dispensação é de forma direta, conforme prescrição 
médica e após avaliação de receita. 
 
2.2.1 Dispensação para pacientes internados 
 
É feito seguindo o aprazamento feito pela enfermagem no prontuário, próximo ao 
horário da administração o profissional de enfermagem se dirige até a farmácia 
satélite onde confere e registra o recebido nos medicamentos e insumos para 
administração de cada paciente e registra o recebimento no prontuário que fica no 
poder da Farmácia Satélite os Antimicrobianos dispensados são registrados em lista 
a parte para a farmacêutica ter um melhor controle da evolução do paciente e intervir 
junto a equipe médica quando necessário. 
 
2.2.2 Dispensação para Emergência 
 
A farmácia satélite fica ao lado da emergência com ligação direta através de uma 
janela, o profissional de enfermagem entrega a receita médica que é analisada pela 
farmacêutica e se aprovada a medicação e materiais necessários ao atendimento é 
entregue para o atendimento do cliente. Receitas dos controlados são retidas para 
10 
 
posterior registro em livro próprio. Antimicrobianos só são dispensados para 
emergência em casos muito específicos para dose de ataque. 
 
2.2.3 Dispensação para Maternidade 
 
A enfermeira responsável se apresenta à farmácia para recolher o kit estéril para 
parto que vem da CME, fica acondicionado em armário exclusivo para itens estéril 
na Farmácia Satélite, e medicamentos e insumos são dispensados conforme 
prescrição médica e após análise da prescrição, porém, ainda a um armário na 
unidade com medicamentos para uso de emergência. 
 
2.3 ESCRITURAÇÃO DAS RECEITAS DE CONTROLADOS E 
ANTIMICROBIANOS 
 
O registro de antimicrobianos é uma tarefa que demanda atenção e cuidado de toda 
a equipe da Farmácia, pois seu controle tanto é uma exigência para o 
funcionamento legal da farmácia, como define a resolução nº 20/2011 da ANVISA, 
como é uma maneira de promover o uso racional desse tipo de droga no hospital, 
desta forma a farmacêutica elaborou um formulário para o registro das requisições 
de antimicrobianos para pacientes internados, e dessa forma acompanha a evolução 
de cada paciente em uso destes. 
Medicamentos controlados são dispensados seguindo a portaria 344 de 1998, para 
internados e emergência mediante prescrição médica em receita própria para este 
fim de uso interno na instituição que fica retida na Farmácia Satélite para posterior 
registro em livro específico. 
 
2.4 PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
Se, em cada setor da instituição, a equipe médica e de enfermagem adotassem 
rotinas diferentes para diluições e concentrações, seria muito difícil programar as 
compras ou controlar o uso, a fim de evitar desperdícios. O emprego racional dos 
medicamentos, incluindo sua padronização, é traduzido, portanto, em redução doscustos das organizações hospitalares (KLÜGL, 1999). 
Padronizar medicamentos significa escolher, dentre uma relação de produtos e de 
acordo com determinadas especificações, aqueles que atendam às necessidades de 
11 
 
cobertura terapêutica da população-alvo que se deseja tratar (ANGARAN, 1999). 
Como Santa Casa é um Hospital filantrópico com parcos recursos financeiros, uma 
das grandes vantagens da padronização é a redução do custo, já que este 
procedimento é primordial para a racionalização do estoque, para que este atenda 
de forma segura a maior quantidade de pacientes com menor custo possível. Essa 
padronização é definida por uma equipe multidisciplinar de profissionais da 
instituição que integram a Comissão de Farmácia e Terapêutica. Essa comissão em 
reunião define a lista de medicamentos da instituição, sendo responsável pela 
introdução ou exclusão de medicamentos e insumos, quando necessário. 
 
2.5 SINALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS 
 
Medicamentos de alta vigilância são aqueles que apresentam riscos elevados, 
podendo resultar efeitos adversos aos pacientes, podendo inclusive levá-los a óbito, 
quando administrados de maneira incorreta (BOHOMOL, 2014). Tais medicamentos 
foram denominados High-Alert Medications pelo Institute for Safe Medication 
Practices – ISMP40, sendo, posteriormente, definidos em português como 
Medicamentos Potencialmente Perigosos – MPP’s (ANCELETO, et al 2010). 
Apesar do acentuado potencial de risco, os MPP são componentes essenciais da 
terapia medicamentosa, fazendo-se necessário além do estabelecimento de um 
processo de educação continuada dos profissionais de saúde também, a 
implantação de um sistema de vigilância para prevenir erros e danos relacionados a 
esses medicamentos. Portanto, ao se colocar em prática um programa de prevenção 
de erros de medicação, os MPP devem ser um dos grupos priorizados (CHEN; 
HSIEH; GOU, 2007; COHEN, H., 2007; REIS et al., 2010). 
A sinalização dos MPP é feita na farmácia central, os medicamentos de alta 
vigilância que consta na lista padrão são sinalizados com a sigla MPP nas 
prateleiras, armários e geladeira, em cada ampola ou comprimido, os mesmos são 
sinalizados com uma etiqueta vermelha antes de ir para a farmácia satélite, o 
objetivo é que estes sejam visualizados com facilidade pelos profissionais de 
enfermagem e estes redobrem o cuidado na administração, Além de ser uma 
exigência dos órgãos fiscalizadores. 
 
12 
 
2.6 FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS SÓLIDOS 
 
Processo no qual o blister do medicamento é recortado em dose unitária e 
reembalado e etiquetado com as informações referente a: nome da substância, 
concentração, lote, data de validade e assinatura do profissional que efetuou o 
fracionamento. Posteriormente este medicamento segue a distribuído aos pacientes 
de acordo com a prescrição médica, garantindo assim sua rastreabilidade. 
O fracionamento das doses de sólidos é feito com o devido registro em livro próprio 
da etiqueta e demais informações, após a cartela do medicamento ser recortada 
uma cópia da etiqueta de identificação é colada em cada comprimido de forma 
manual, pois, infelizmente o hospital não tem equipamento para este fim. Processo 
realizado seguindo a RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007, que dispõe sobre 
Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso 
Humano em farmácias. Os dados da embalagem primária garantem a 
rastreabilidade dos medicamentos e são essenciais para seu uso racional. 
 
 
 
13 
 
3 CONCLUSÃO 
 
O Estágio em farmácia hospitalar sem dúvidas foi imensamente relevante na minha 
construção acadêmica, foi possível assistir in loco a função de um farmacêutico 
atuante e a relevância deste no âmbito hospitalar. Como seu comprometimento com 
a gestão dos recursos, da equipe e sua atenção ao paciente pode contribuir 
positivamente para o equilíbrio e humanização do hospital. 
Neste período foi possível colocar em prática toda a teoria adquirida e adquirir 
conhecimentos que só pode ser absorvido no cotidiano laboral, por exemplo, a 
relação interpessoal com a equipe da farmácia, percebi que uma equipe harmônica 
e comprometida com o serviço prestado e confiante em sua liderança pode fazer 
diferença no ambiente de trabalho. 
O hospital São Francisco e São Vicente, foi ótimo campo de estágio, o serviço de 
farmácia fornece medicamentos necessários para garantir o tratamento adequado 
dos pacientes. A equipe de farmácia está preparada para garantir a máxima 
qualidade e segurança dos medicamentos dispensados. Os medicamentos são 
armazenados em condições adequadas e seguem as orientações do Ministério da 
Saúde. A equipe também realiza treinamento contínuo para garantir o nível de 
competência necessário para o bom desempenho das atividades. Em conclusão, o 
Hospital São Francisco e São Vicente possui uma estrutura eficaz para garantir o 
controle dos medicamentos e o atendimento de qualidade aos pacientes. Aprendi 
muito com as demandas dos pacientes, com expertise da Farmacêutica, o cuidado 
pessoal da sua equipe e com o olhar sempre atento das Irmãs que coordenam o 
hospital, a todos eles meu profundo respeito e gratidão. 
Oportunidade que ampliou meus conhecimentos sobre as atividades 
desempenhadas por um Farmacêutico, desenvolvendo as habilidades e 
competências necessárias para a prática farmacêutica. Além disso, tive contato com 
diferentes situações e aplicações práticas da profissão, o que me ajudou a 
compreender melhor o cotidiano dos farmacêuticos deste campo de atuação. Enfim, 
aprendizado que me agregou não só capacidade técnica, mas também, valores 
éticos que levarei para toda a vida. 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANCELETO, et al 2016. Erros de medicação. Disponível em: 
https://tinyurl.com/ydx42qqc. Acesso em 01 jun. 2021. 
 
ANGARAN, D.M. Clinical pharmacy saves money and lives – So what’s new? 
Pharmacotherapy, Boston, v. 19, n. 12, p. 1352-1353, jul. 1999. 
 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria n.º 344, de 12 de maio 
de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos 
a controle especial. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html. 
Acesso em 01 jun. 2021. 
 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 20 de maio de 
2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas 
como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/rdc0020_05_05_2011.html. 
Acessado em 11 maio 2023. 
 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da diretoria colegiada 
- RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007.Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação 
de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Disponível 
em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html. 
Acesso em 11 abr. 2023. 
 
BOHOMOL, Elena. Erros de medicação: estudo descritivo das classes dos 
medicamentos e medicamentos de alta vigilância. Escola Anna Nery, v. 18, p. 311 
316, 2014.Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/ean/a/zWpyt7ZX89Mt34CV6cf3FDH/?lang=pt. Acesso em 01 
jun. 2023. 
 
BRASIL. Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de 
estudantes. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em 4 
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CHEN, W. W.; HSIEH, Y. W.; GOU, C. S. Identifying clinically significant preventable 
serious adverse drug reactions caused by specific high alert medications in Taiwan. 
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KLÜGL, F., et al. Multi-agent simulation of diagnostic and logistic processes in 
hospitals. TU Ilmenau,Wirtschaftsinformatik 2, Arbeitsbericht, n. 14, p. 151-159, jul. 
1999. 
 
SBFH,Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar. Guia de Boas Práticas em 
farmáciahospitalar e serviços de saúde‐sbrafh. São Paulo: Ateliê Vide o Verso, 
2009.

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