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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – POLO ALAGOINHAS CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Aluno: Alessandro Ferreira dos Santos Matrícula: 202004031554 Polo: Alagoinhas-BA E-mail: aleferreirasantos.79@gmail.com ALAGOINHAS-BA 2023 ALESSANDRO FERREIRA DOS SANTOS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Relatório apresentado à Faculdade Estácio de Sá - Polo Alagoinhas-BA, para a conclusão da disciplina Estágio Supervisionado II, realizado em Farmácia Hospitalar na cidade de Esplanada-BA, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Farmácia. Orientador: Professor João Raphael Maia. ALAGOINHAS - BA 2023 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 1 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 5 1.1 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ................................................... 5 1.2 LEITURA DOS POP’S DA INSTITUIÇÃO E DAS RDCS PERTINENTES AO SETOR ........................................................................................................................ 5 1.3 RECEBIMENTO, ENTRADA E ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS ..... 7 1.4 CONTROLE DE TEMPERATURA ....................................................................... 7 2 ATIVIDADES PERTINENTES A FARMACIA CENTRAL HOSPITALAR ............ 8 2.1.1 Abastecimento da Farmácia Satélite ............................................................. 8 2.1.2 Abastecimento do Centro Cirúrgico .............................................................. 9 2.2 DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS NA FARMÁCIA SATÉLITE 9 2.2.1 Dispensação para pacientes internados ....................................................... 9 2.2.2 Dispensação para Emergência ..................................................................... 9 2.2.3 Dispensação para Maternidade .................................................................. 10 2.3 ESCRITURAÇÃO DAS RECEITAS DE CONTROLADOS E ANTIMICROBIANOS ................................................................................................ 10 2.4 PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS .......................................................... 10 2.5 SINALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS ...... 11 2.6 FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS SÓLIDOS ...................................... 12 3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 13 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14 3 INTRODUÇÃO A farmácia hospitalar é uma área da farmácia responsável por todo o caminho de medicamentos e insumos farmacêuticos dentro do hospital. Em 1995 foi criada a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH), a qual dá seguinte definição: “Farmácia hospitalar se trata de uma unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente” (SBFH, 2009). O registro mais antigo conhecido de uma farmácia hospitalar data de 1752 em um hospital da Pensilvânia nos Estados Unidos, onde foi feita a primeira proposta de padronização de medicamentos. No Brasil, as farmácias hospitalares antigas foram instaladas nas Santas Casas e hospitais militares, onde os farmacêuticos manipulam os medicamentos dispensados aos pacientes internados, substâncias que eram obtidas nos próprios ervanários dos hospitais. Com a industrialização e a facilidade da compra dos medicamentos prontos e padronizados direto da indústria a função do farmacêutico hospitalar foi questionada, entretanto, com o tempo observou-se que a atividade desse profissional na assistência ao cliente e na gestão dos recursos junto aos demais profissionais de saúde é tão ou mais importante que apenas restrito a confecção e guarda de medicamentos. Portanto a farmácia hospitalar além do medicamento, têm como instrumento relevante o conhecimento científico dos profissionais Farmacêuticos, garantindo assim desde a gestão racional de recursos financeiros para aquisição, recepção, armazenamento, distribuição, farmacovigilância de fármacos e insumos como ferramentas para alcançar seu alvo principal, que é uso racional dos medicamentos e a segurança do paciente. E o estágio nesta área sem dúvidas acrescentará muito no meu currículo como futuro profissional. Obedecendo a Lei Federal nº 11.788/2008, que dispões sobre estágio de estudantes e que define: Estágio - é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial 4 e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, (BRASIL, 2008). O presente relatório discorre sobre as experiências vividas no período do Estágio Supervisionado II, para o curso de Bacharel em Farmácia da Faculdade Estácio de Sá, Polo de Alagoinhas- BA, realizado na Farmácia do Hospital São Francisco e São Vicente, na cidade Esplanada-BA, supervisionado pela Farmacêutica Magna Ferreira Santos e orientado pelo Professor João Raphael Maia. Esta atividade tem como objetivo principal concatenar os conhecimentos teóricos interdisciplinares adquiridos durante o curso com o campo prático de trabalho em uma Farmácia hospitalar com a devida supervisão de um profissional Farmacêutico experiente, desenvolvendo assim formação profissional sólida neste setor de atuação. 5 1 DESENVOLVIMENTO O estágio II, foi realizado na Santa Casa do município de Esplanada-BA de segunda à sexta-feira no período de 24/02/2023 à 06/06/2023, com uma carga horária de seis horas diárias das 07h às 13h, totalizando 420 horas. A Farmacêutica Magna Ferreira preceptora do Estágio é a responsável por todos os setores da Atenção Farmacêutica, na elaboração dos POP’s, compra de insumos e medicamentos, qualificação de fornecedores, analisando as consequências das terapias aos pacientes, controle de qualidade de medicamentos, insumos e no gerenciamento e coordenação da equipe de funcionários da Farmácia. A equipe da farmácia é composta de 1 farmacêutica, 1 supervisor e 4 atendentes para a farmácia satélite. 1.1 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO Inicialmente a preceptora apresentou os setores da instituição: Emergência, Centro Cirúrgico, Internação Clínica Adulta e pediátrica, Maternidade o fluxo das atividades desenvolvidas em cada setor e a função do farmacêutico em cada um deles, o hospital tem uma gestão descentralizada de farmácia com uma Farmácia Central Hospitalar (FCH) e uma farmácia satélite ao lado da emergência é a farmácia satélite que dispensa os medicamentos para todos os setores exceto o Centro Cirúrgico que atendido diretamente pela FCH. 1.2 LEITURA DOS POP’S DA INSTITUIÇÃO E DAS RDCS PERTINENTES AO SETOR 6 Orientado pela preceptora sobre a importância da leitura das normas técnicas para o exercício legal da função foi a primeira atividade definida para começar o estágio, ler os POP’s da instituição e as RDC’s relacionadas a Farmácia Hospitalar. Exemplo de POP: Conhecer a Portaria Nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010, que aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. A RDC 44/2009 (no que se aplicar a Farmácias Hospitalares)– Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos. A RDC 304 é uma norma publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em setembro de 2019, que define as boas práticas de distribuição, armazenagem e de transporte de medicamentos. Entre outros documentos da legislação referente a farmácia hospitalar. Exemplo de POP utilizada no hospital: 7 1.3 RECEBIMENTO, ENTRADA E ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS Fornecedores geralmente entregam os pedidos na parte da manhã, portanto, foi oportuno para o aprendizado já que coincidia com o horário do estágio, conferimos se a quantidade de itens presentes na nota fiscal estão corretos e se a nota está de acordo ao pedido realizado, se as embalagens se encontram íntegras, bem acondicionados e segue as orientações do fabricante o que são itens para qualificar o fornecedor, depois escrituramos a notas, os medicamentos controlados recebidos são registrados em livro específico e guardados em armários chaveados, armazenamos os demais medicamentos nas prateleiras já fazendo a limpeza das mesmas e com o cuidado de colocar os de vencimento mais próximo a frente e evitar perdas de mercadoria por estarem fora do prazo de validade, atividade que ajudou na memorização da localização dos produtos e medicamentos na farmácia. 1.4 CONTROLE DE TEMPERATURA O controle e o monitoramento de temperatura de medicamento, além de necessária é uma exigência dos órgãos oficiais reguladores como a ANVISA, deve-se respeitar a temperatura indicada pelo fabricante conforme o tipo de medicamento, que é de 2ºC a 8ºC para os refrigerados. E de -20ºC e -10ºC para congelados e para os medicamentos de armazenagem em temperatura ambiente, devem ficar entre 15ºC e 30ºC. Na Santa Casa a temperatura do ambiente assim como do refrigerador na Farmácia Central e na Satélite é medida continuamente e registrada em planilha própria para este fim pela manhã e no fim da tarde, todos os dias. 8 2 ATIVIDADES PERTINENTES A FARMACIA CENTRAL HOSPITALAR A Central de Abastecimento Farmacêutico Hospitalar (FCH) é um mecanismo responsável por garantir a distribuição de medicamentos a hospitais, clínicas e demais estabelecimentos de saúde. A FCH também pode ser usada para armazenar e distribuir outros produtos relacionados à saúde, como material cirúrgico, equipamentos médicos e insumos hospitalares. As FCHs são gerenciadas por profissionais especializados em farmácia hospitalar, que desempenham um grande papel na segurança do abastecimento de medicamentos. Eles garantem que os medicamentos são armazenados e distribuídos de acordo com as normas de qualidade e que os medicamentos sejam fornecidos de forma segura e eficaz. Os profissionais da FCH são responsáveis por garantir que os medicamentos armazenados estão em boas condições, e que eles são distribuídos corretamente para os destinatários. Eles também são responsáveis por manter o registro dos medicamentos distribuídos e monitorar o uso dos medicamentos. Além disso, os profissionais da FCH também são responsáveis por orientar os profissionais de saúde sobre as melhores práticas de armazenamento e distribuição de medicamentos. Dessa forma, eles garantem que os medicamentos cheguem em boas condições aos locais de destino e que os profissionais de saúde possam usar os medicamentos de forma segura e eficaz. Dentro da farmácia central há um escritório para a farmacêutica fazer a gestão da equipe, registros, recursos materiais e financeiros da Farmácia hospitalar, como por exemplo: A escala dos funcionários, elabora a lista de compra de materiais e medicamentos. A Distribuição dos medicamentos e insumos é mista pois, no momento a Santa Casa de Espanada, esta migrando do Sistema de distribuição Coletivo para o Unitário, A farmácia Satélite abastece diretamente a Emergência e os Ambulatórios adulto e pediátrico, já a maternidade e o centro cirúrgico são abastecidos pela farmácia central, contando ainda com armários nas referidas unidades. 2.1.1 Abastecimento da Farmácia Satélite Todos os dias no final de cada plantão que é as 7:00h, o atendente da farmácia faz o balanço dos itens consumidos e registra, com este registro o supervisor repõe 9 estes materiais e medicamentos, mantendo assim um estoque suficiente todo o plantão de 24h. 2.1.2 Abastecimento do Centro Cirúrgico As Cirurgias na Santa Casa de Esplanada-Ba são realizadas às quartas e quintas- feiras, A Irmã Maria que é a Enfermeira responsável pelo Centro Cirúrgico encaminha uma lista dos itens necessários para as cirurgias após a autorização da Farmacêutica responsável o Supervisor faz a entrega dos produtos e medicamentos na unidade. 2.2 DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS NA FARMÁCIA SATÉLITE Os medicamentos são dispensados pelo sistema individualizado indireto para os pacientes internados, seguindo o aprazamento do prontuário. Na emergência e na maternidade a dispensação é de forma direta, conforme prescrição médica e após avaliação de receita. 2.2.1 Dispensação para pacientes internados É feito seguindo o aprazamento feito pela enfermagem no prontuário, próximo ao horário da administração o profissional de enfermagem se dirige até a farmácia satélite onde confere e registra o recebido nos medicamentos e insumos para administração de cada paciente e registra o recebimento no prontuário que fica no poder da Farmácia Satélite os Antimicrobianos dispensados são registrados em lista a parte para a farmacêutica ter um melhor controle da evolução do paciente e intervir junto a equipe médica quando necessário. 2.2.2 Dispensação para Emergência A farmácia satélite fica ao lado da emergência com ligação direta através de uma janela, o profissional de enfermagem entrega a receita médica que é analisada pela farmacêutica e se aprovada a medicação e materiais necessários ao atendimento é entregue para o atendimento do cliente. Receitas dos controlados são retidas para 10 posterior registro em livro próprio. Antimicrobianos só são dispensados para emergência em casos muito específicos para dose de ataque. 2.2.3 Dispensação para Maternidade A enfermeira responsável se apresenta à farmácia para recolher o kit estéril para parto que vem da CME, fica acondicionado em armário exclusivo para itens estéril na Farmácia Satélite, e medicamentos e insumos são dispensados conforme prescrição médica e após análise da prescrição, porém, ainda a um armário na unidade com medicamentos para uso de emergência. 2.3 ESCRITURAÇÃO DAS RECEITAS DE CONTROLADOS E ANTIMICROBIANOS O registro de antimicrobianos é uma tarefa que demanda atenção e cuidado de toda a equipe da Farmácia, pois seu controle tanto é uma exigência para o funcionamento legal da farmácia, como define a resolução nº 20/2011 da ANVISA, como é uma maneira de promover o uso racional desse tipo de droga no hospital, desta forma a farmacêutica elaborou um formulário para o registro das requisições de antimicrobianos para pacientes internados, e dessa forma acompanha a evolução de cada paciente em uso destes. Medicamentos controlados são dispensados seguindo a portaria 344 de 1998, para internados e emergência mediante prescrição médica em receita própria para este fim de uso interno na instituição que fica retida na Farmácia Satélite para posterior registro em livro específico. 2.4 PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS Se, em cada setor da instituição, a equipe médica e de enfermagem adotassem rotinas diferentes para diluições e concentrações, seria muito difícil programar as compras ou controlar o uso, a fim de evitar desperdícios. O emprego racional dos medicamentos, incluindo sua padronização, é traduzido, portanto, em redução doscustos das organizações hospitalares (KLÜGL, 1999). Padronizar medicamentos significa escolher, dentre uma relação de produtos e de acordo com determinadas especificações, aqueles que atendam às necessidades de 11 cobertura terapêutica da população-alvo que se deseja tratar (ANGARAN, 1999). Como Santa Casa é um Hospital filantrópico com parcos recursos financeiros, uma das grandes vantagens da padronização é a redução do custo, já que este procedimento é primordial para a racionalização do estoque, para que este atenda de forma segura a maior quantidade de pacientes com menor custo possível. Essa padronização é definida por uma equipe multidisciplinar de profissionais da instituição que integram a Comissão de Farmácia e Terapêutica. Essa comissão em reunião define a lista de medicamentos da instituição, sendo responsável pela introdução ou exclusão de medicamentos e insumos, quando necessário. 2.5 SINALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS Medicamentos de alta vigilância são aqueles que apresentam riscos elevados, podendo resultar efeitos adversos aos pacientes, podendo inclusive levá-los a óbito, quando administrados de maneira incorreta (BOHOMOL, 2014). Tais medicamentos foram denominados High-Alert Medications pelo Institute for Safe Medication Practices – ISMP40, sendo, posteriormente, definidos em português como Medicamentos Potencialmente Perigosos – MPP’s (ANCELETO, et al 2010). Apesar do acentuado potencial de risco, os MPP são componentes essenciais da terapia medicamentosa, fazendo-se necessário além do estabelecimento de um processo de educação continuada dos profissionais de saúde também, a implantação de um sistema de vigilância para prevenir erros e danos relacionados a esses medicamentos. Portanto, ao se colocar em prática um programa de prevenção de erros de medicação, os MPP devem ser um dos grupos priorizados (CHEN; HSIEH; GOU, 2007; COHEN, H., 2007; REIS et al., 2010). A sinalização dos MPP é feita na farmácia central, os medicamentos de alta vigilância que consta na lista padrão são sinalizados com a sigla MPP nas prateleiras, armários e geladeira, em cada ampola ou comprimido, os mesmos são sinalizados com uma etiqueta vermelha antes de ir para a farmácia satélite, o objetivo é que estes sejam visualizados com facilidade pelos profissionais de enfermagem e estes redobrem o cuidado na administração, Além de ser uma exigência dos órgãos fiscalizadores. 12 2.6 FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS SÓLIDOS Processo no qual o blister do medicamento é recortado em dose unitária e reembalado e etiquetado com as informações referente a: nome da substância, concentração, lote, data de validade e assinatura do profissional que efetuou o fracionamento. Posteriormente este medicamento segue a distribuído aos pacientes de acordo com a prescrição médica, garantindo assim sua rastreabilidade. O fracionamento das doses de sólidos é feito com o devido registro em livro próprio da etiqueta e demais informações, após a cartela do medicamento ser recortada uma cópia da etiqueta de identificação é colada em cada comprimido de forma manual, pois, infelizmente o hospital não tem equipamento para este fim. Processo realizado seguindo a RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007, que dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Os dados da embalagem primária garantem a rastreabilidade dos medicamentos e são essenciais para seu uso racional. 13 3 CONCLUSÃO O Estágio em farmácia hospitalar sem dúvidas foi imensamente relevante na minha construção acadêmica, foi possível assistir in loco a função de um farmacêutico atuante e a relevância deste no âmbito hospitalar. Como seu comprometimento com a gestão dos recursos, da equipe e sua atenção ao paciente pode contribuir positivamente para o equilíbrio e humanização do hospital. Neste período foi possível colocar em prática toda a teoria adquirida e adquirir conhecimentos que só pode ser absorvido no cotidiano laboral, por exemplo, a relação interpessoal com a equipe da farmácia, percebi que uma equipe harmônica e comprometida com o serviço prestado e confiante em sua liderança pode fazer diferença no ambiente de trabalho. O hospital São Francisco e São Vicente, foi ótimo campo de estágio, o serviço de farmácia fornece medicamentos necessários para garantir o tratamento adequado dos pacientes. A equipe de farmácia está preparada para garantir a máxima qualidade e segurança dos medicamentos dispensados. Os medicamentos são armazenados em condições adequadas e seguem as orientações do Ministério da Saúde. A equipe também realiza treinamento contínuo para garantir o nível de competência necessário para o bom desempenho das atividades. Em conclusão, o Hospital São Francisco e São Vicente possui uma estrutura eficaz para garantir o controle dos medicamentos e o atendimento de qualidade aos pacientes. Aprendi muito com as demandas dos pacientes, com expertise da Farmacêutica, o cuidado pessoal da sua equipe e com o olhar sempre atento das Irmãs que coordenam o hospital, a todos eles meu profundo respeito e gratidão. Oportunidade que ampliou meus conhecimentos sobre as atividades desempenhadas por um Farmacêutico, desenvolvendo as habilidades e competências necessárias para a prática farmacêutica. Além disso, tive contato com diferentes situações e aplicações práticas da profissão, o que me ajudou a compreender melhor o cotidiano dos farmacêuticos deste campo de atuação. Enfim, aprendizado que me agregou não só capacidade técnica, mas também, valores éticos que levarei para toda a vida. 14 REFERÊNCIAS ANCELETO, et al 2016. Erros de medicação. Disponível em: https://tinyurl.com/ydx42qqc. Acesso em 01 jun. 2021. ANGARAN, D.M. Clinical pharmacy saves money and lives – So what’s new? Pharmacotherapy, Boston, v. 19, n. 12, p. 1352-1353, jul. 1999. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria n.º 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html. Acesso em 01 jun. 2021. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 20 de maio de 2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/rdc0020_05_05_2011.html. Acessado em 11 maio 2023. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da diretoria colegiada - RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007.Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html. Acesso em 11 abr. 2023. BOHOMOL, Elena. Erros de medicação: estudo descritivo das classes dos medicamentos e medicamentos de alta vigilância. Escola Anna Nery, v. 18, p. 311 316, 2014.Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/zWpyt7ZX89Mt34CV6cf3FDH/?lang=pt. Acesso em 01 jun. 2023. BRASIL. Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em 4 jun. 2023. CHEN, W. W.; HSIEH, Y. W.; GOU, C. S. Identifying clinically significant preventable serious adverse drug reactions caused by specific high alert medications in Taiwan. Drug Safety, v. 30, n. 10, p. 953-954, 2007. KLÜGL, F., et al. Multi-agent simulation of diagnostic and logistic processes in hospitals. TU Ilmenau,Wirtschaftsinformatik 2, Arbeitsbericht, n. 14, p. 151-159, jul. 1999. SBFH,Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar. Guia de Boas Práticas em farmáciahospitalar e serviços de saúde‐sbrafh. São Paulo: Ateliê Vide o Verso, 2009.
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