Transportes I Fundamentos, Planejamento e Análise de Engenharia de Transportes 1

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Pergunta 1
Uma importante construção teórica para a compreensão do sistema de transporte é a teoria das probabilidades, com a qual se busca entender a natureza 
aleatória dos eventos probabilísticos. Quem foi o criador dessa teoria?
Pascal.
Piaget.
Newton.
Tesla.
Bernoulli.
 A teoria das probabilidades foi criada pelo matemático, físico e filósofo francês Blaise Pascal (1623-1652), que tentava entender o funcionamento e as 
probabilidades dos jogos de azar.
Pergunta 2
Na comparação entre os modais rodoviário e ferroviário, no quesito tonelada/litro, qual seria o valor encontrado para a distância de 10 mil quilômetros no 
modal ferroviário?
70 litros por tonelada
100 litros por tonelada
50 litros por tonelada
80 litros por tonelada
28 litros por tonelada
Calculando a partir da tabela:
 Tabela - Comparação do consumo de combustível entre os modais rodoviários e ferroviários (quando maior a distância, maior a economia de 
combustível)
20/04/2024, 17:42 Comentários
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Fonte: http://www.tecnologia.ufpr.br/portal/dtt/wp-content/uploads/sites/12/2020/03/1-MANUAL-DID%C3%81TICO-DE-FERROVIAS-2020-p.01-64-
PRIMEIRA-PARTE.pdf
Se para 4.000 km de distância utilizamos uma relação de 200 litros por tonelada, então para uma distância 2,5 vezes maior precisamos de uma relação 
na mesma proporção:
28 x 2,5 = 70 litros/tonelada
Pergunta 3
Os elementos de segunda ordem são as subdivisões dos componentes encontrados nos Elementos Físicos, apesar de não serem tratados assim na 
literatura, a divisão aqui se fez necessária para melhorar o entendimento de todo o processo. Os equipamentos aqui trabalhados são essenciais para que o 
processo seja utilizado por muito tempo e sempre de maneira eficiente, a ausência de qualquer um deles pode provocar interrupções ou atrasos em toda a 
cadeia. Então, das assertivas a seguir, qual corresponde aos equipamentos de infraestrutura?
I. São as partes fixas de um meio de transporte, ou seja, as partes que não se movem, como as vias. Essa classe de componente também abrange os 
terminais de carga, de passageiros, armazéns e demais equipamentos que sejam necessários na operação.
II. São as partes móveis dos transportes, como aviões, carros, ônibus, barcos, navios etc. A grande maioria dos veículos utilizados atualmente são 
automotores, ou seja, têm um sistema de propulsão próprio, mas há também os veículos puxados, como os vagões e trailers.
III. São as partes que facilitam as operações, como os rebocadores, limpadores de neve, veículos de manutenção etc.
IV. São os sistemas de controle, comunicação e localização. Permitem o controle, a comunicação e a localização de todos os entes pertencentes a 
determinada via, como rádios comunicadores, torre de controle, GPS, centros de controle de tráfego etc.
Apenas I
I e II
III e IV
Apenas III
I, II e IV
Infraestrutura: consiste nas partes fixas de um meio de transporte, ou seja, nas partes que não se movem, como as vias, que são fundamentais para o 
transporte, pois cada veículo trafega em uma. Essa classe de componente também abrange os terminais de carga, de passageiros, armazéns e demais 
equipamentos que sejam necessários na operação.
Pergunta 4
As normas operacionais são a parte mais importante da logística, pois por meio delas se pode respeitar o lema “realizar a movimentação/transporte no 
menor custo possível, oferecendo a melhor qualidade e prazos possíveis”. Qual das alternativas a seguir NÃO é uma categoria das normas operacionais?
Programação de horários.
Alocação de tripulação.
Padrões de conexão.
Planos de contingência.
Verificação de manutenção.
Como dito anteriormente, as normas operacionais são a parte mais importante da logística para que o sistema respeita o lema “realizar a 
movimentação/transporte no menor custo possível, oferecendo a melhor qualidade e prazos possíveis”. Então vamos falar um pouco mais sobre 
realizando um exercício analítico de todo o processo logístico. HOEL et al (2011) separa as normas operacionais em partes menores para que seja 
possível compreender o todo com maior facilidade, então vamos utilizar esse fator teórico/didático ao nosso favor, as Normas Operacionais são 
divididas em 5 categorias:
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Programação de horários: aqui se definem os horários de partida e chegada dos nossos veículos nos terminais e estações logísticas; a 
capacidade de cumprir os prazos irá trazer benefícios na relação custo-nível, que veremos posteriormente.
Alocação de tripulação: aqui se define a tripulação que será alocada em cada meio de transporte e como serão geridas as escalas e 
horas de trabalho máximas de cada funcionário; uma boa gestão nesse quesito evita sobrecarga de trabalho e problemas de acidentes 
ocasionados por erro humano devido à fadiga.
Padrões de conexão: trata-se de um dos assuntos mais sensíveis aos engenheiros de transportes e operadores logísticos. Aqui se 
definem os itinerários para as mais diversas viagens ao longo do dia. Os conceitos de intermodalidade são gerenciados neste quesito, 
pois em diversos momentos é preciso trocar os veículos, utilizar trens ou balsas, realizar baldeações etc. Os locais e os processos de 
baldeação são importantes. É preciso realizar tudo de olho na programação de horários. A combinação perfeita entre esses itens 
permitirá um elevado nível em relação ao custo.
Relação custo-nível: essa relação define a qualidade/eficiência do serviço prestado ao cliente. A eficiência é sempre sensível ao serviço 
proporcionado, mas, como engenheiros de transportes, precisamos entender o que podemos entregar e como devemos entregar o 
resultado ao cliente. Pensemos em um voo comercial. Uma opção é realizar uma escala comum em um aeroporto de costume, pois ali 
podemos baldear o passageiro para um voo menor que atenda uma região de baixa demanda. Essa escala provavelmente reduzirá 
nosso custo, pois operaremos um avião menor e mais barato em 50% do trajeto, mas o cliente terá um atraso significativo em seu voo, o 
que diminuirá nosso nível de serviço. Outra opção é realizar essa operação sem escalas/conexões. Assim, o tempo de voo será muito 
menor, elevando nosso nível de serviço. Contudo, o problema é que operaremos uma única aeronave do começo até o fim, e a região 
talvez não tenha demanda suficiente que compense o custo elevado dessa operação.
Planos de contingência: em geral, estão em stand-by, aguardando um evento para que sejam colocados em ação. Um bom plano de 
contingência definirá a nossa relação de custo-serviço (os veículos e o pessoal necessário para realizar o desvio em uma via com 
acidente, o custo de pessoal para um grande evento etc.). Todo plano de contingência precisa ser elaborado previamente. É necessário 
estudar todas as variáveis possíveis em um evento não planejado ou planejado e buscar sempre o melhor resultado.
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