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@ Rafa elt rov ao @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO1 Termometria 1FÍSICA II Defi nição de termometria É a parte da termologia que estuda a temperatura. Defi nição de temperatura É a grandeza que permite avaliar o grau de agitação molecular de um corpo. Agitação molecular aumenta → temperatura aumenta Agitação molecular reduz → temperatura reduz Escalas termométricas Conjunto de valores numéricos associados ao estado térmico de um corpo. C F C F A C E T B D F 100 0 212 32 373 273 T 5 9 5 @ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II2 Variação (ou diferença) de temperatura C F C F A C E T B D F 100 0 212 32 373 273 T 5 9 5 OBSERVAÇÃO 1 A unidade de temperatura, no SI, é Kelvin. OBSERVAÇÃO 2 A escala Kelvin é chamada de escala absoluta, pois não admite valores nega vos. OBSERVAÇÃO 3 A variação de temperatura na escala Celsius sempre vai ser igual a variação de Kelvin. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 3FÍSICA II EXERCÍCIOS 1. Roberto, empolgado com as aulas de Física, decide construir um termômetro que trabalhe com uma escala escolhida por ele, a qual chamou de escala R. Para tanto, defi niu -20°R como ponto de fusão do gelo e 80°R como temperatura de ebulição da água, sendo estes os pontos fi xos desta escala. Sendo R a temperatura na escala criada por Roberto e C a temperatura na escala Celsius, e considerando que o experimento seja realizado ao nível do mar, a expressão que relaciona corretamente as duas escalas será: a) C = R – 20 b) C = R + 20 c) d) 2. Segundo Bonjorno & Clinton, em seu livro Física, História e Co diano, “O nível de energia interna de um corpo depende da velocidade com que as par culas se movimentam. Se o movimento é rápido, o corpo possui um alto nível de energia interna. Se o movimento é lento, o corpo tem um nível de energia interna baixo”. Inves gando-se microscopicamente um corpo, com foco no grau de agitação de suas par culas, podemos medir indiretamente seu (sua) _________________, que será ob do (a) com o uso de um ____________________. a) temperatura – calorímetro b) temperatura – termômetro c) quan dade de calor – termômetro d) coefi ciente de dilatação linear – calorímetro 3. Uma variação qualquer na escala Celsius tem na escala Kelvin valor numérico: a) 1/273 vezes maior b) 273 vezes menor c) 273 vezes maior d) igual@ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II4 4. Um indivíduo, na praia, tem gelo (água no estado sólido) a -6°C para conservar um medicamento que deve permanecer a aproximadamente 0°C. Não dispondo de um termômetro, teve que criar uma nova maneira para controlar a temperatura. Das opções abaixo, a que apresenta maior precisão para a manutenção da temperatura esperada, é a) u lizar pouco gelo em contato com o medicamento b) colocar o gelo a uma certa distância do medicamento c) aproximar e afastar o gelo do medicamento com determinada frequência d) deixar o gelo começar a derreter antes de colocar em contato com o medicamento 5. Um piloto durante o voo comunica ao operador da torre de controle: “I have a crew member and his temperature is 104 degrees Fahrenheit (104°F)”. Imediatamente este operador informa a equipe de apoio que um dos tripulantes do avião apresenta uma temperatura de ______ °C. a) 38,5 b) 39,5 c) 40,0 d) 41,0 6. Um controlador de tráfego aéreo, com o obje vo de ter uma maneira de converter valores de temperatura em graus Celsius (tc) para graus Fahrenheit ( ), monta um gráfi co que relaciona as duas unidades. Sabendo que são relacionadas pela expressão = 9/5 tc + 32. Das alterna vas abaixo, assinale a que representa corretamente essa expressão. a) b) @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 5FÍSICA II c) d) 7. Antes de embarcar, rumo aos Estados Unidos da América, Pedro ligou para um amigo que lhe informou que a temperatura na cidade onde desembarcaria estava 59°F abaixo dos 35°C do aeroporto de São Paulo. Logo, na cidade onde Pedro deverá desembarcar, a temperatura, no momento do telefonema, é de ___ °F. a) 15 b) 24 c) 36 d) 95 8. Um elemento dissipador de calor tem a função de manter a temperatura de um componente, com o qual esteja em contato, constante. Considerando apenas a temperatura do componente (TC), do dissipador (TD) e do meio (TM), assinale a alterna va correta quanto aos valores de temperatura TC, TD e TM ideais para que o fl uxo de calor sempre ocorra do componente, passando pelo dissipador até o meio. OBS: Considere que o calor específi co não muda com a temperatura e que o componente esteja envolto totalmente pelo dissipador e este totalmente pelo meio. a) TD < TM < TC b) TC < TD < TM c) TC < TM < TD d) TM < TD < TC@ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II6 9. Quando uma enfermeira coloca um termômetro clínico de mercúrio sob a língua de um paciente, por exemplo, ela sempre aguarda algum tempo antes de fazer a sua leitura. Esse intervalo de tempo é necessário: a) Para que o termômetro entre em equilíbrio térmico com o corpo do paciente b) Para que o mercúrio, que é muito pesado, possa subir pelo tubo capilar c) Para que o mercúrio passe pelo estrangulamento do tubo capilar d) Devido à diferença entre os valores do calor específi co do mercúrio e do corpo humano 10. A temperatura de um gás é de 127°C que, na escala absoluta, corresponde a: a) 146 K b) 200 K c) 300 K d) 400 K 11. Um viajante, ao desembarcar de um avião no aeroporto de Londres, verifi cou que a temperatura indicada em um termômetro era 14°F. A indicação dessa temperatura em um termômetro graduado na escala Celsius é: a) – 5°C b) – 10°C c) – 15 °C d) – 20°C 12. Certa escala termométrica adota os valores – 20 °E e 280 °E, respec vamente, para os pontos de fusão de gelo e ebulição da água, sob pressão de 1 atm. A fórmula de conversão entre essa escala e a escala Celsius é: a) tE = tC + 20 b) tE = tC 20 c) tE = 3tC – 20 d) tE = 3tC + 20 13. Qualquer indicação na escala absoluta de temperaturas é: a) sempre inferior ao zero absoluto b) sempre igual ao zero absoluto c) nunca superior ao zero absoluto d) sempre superior ao zero absoluto@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 7FÍSICA II 14. Uma escala termométrica arbitrária X atribui o valor –20°X para a temperatura de fusão do gelo e 120°X para a temperatura de ebulição da água, sob pressão normal. A temperatura em que a escala X dá a mesma indicação que a Celsius é: a) 80 b) 70 c) 50 d) 30 15. Um menino inglês mediu sua temperatura com um termômetro graduado na escala Fahrenheit e encontrou 96,8°F. Esse menino está: a) com temperatura de 38°C b) com temperatura de 34,6°C c) com febre alta, mais de 29°C d) com a temperatura normal de 36°C 16. Os termômetros são instrumentos u lizados para efetuarmos medidas de temperaturas. Os mais comuns se baseiam na variação de volume sofrida por um líquido considerado ideal, con do num tubo de vidro cuja dilatação é desprezada. Num termômetro em que se u liza mercúrio, vemos que a coluna desse líquido “sobe” cerca de 2,7 cm para um aquecimento de 3,6°C. Se a escala termométrica fosse a Fahrenheit, para um aquecimento de 3,6°F, a coluna de mercúrio “subiria”: a) 11,8 cm b) 3,6 cm c) 2,7 cm d) 1,5 cm 17. Nos no ciários, grande parte dos apresentadores da previsão do tempo expressam, erroneamente, a unidade de temperatura em graus cen grados. A maneira de expressar corretamente essa unidade é: a) Celsius, pois não se deve citar os graus b) Graus Kelvin, pois é a unidade do sistema internacional c) Cen grados, pois não se deve citar os graus d) Graus Celsius, pois existem outras escalas em graus cen grados@ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II8 18. Uma panela com água é aquecida de 25°C para 80°C. A variação de temperatura sofrida pela panela com água, nas escalas Kelvine Fahrenheit, foi de a) 32 K e 105°F b) 55 K e 99°F c) 57 K e 105°F d) 99 K e 105°F 19. Uma escala arbitrária adota, para os pontos de fusão do gelo e ebulição da água, sob pressão normal, os valores -10 °A e 40 °A, respec vamente. Com base nessa informação, a temperatura que, na escala Celsius, corresponde a 25 °A é igual a: a) 30 °C b) 50°C c) 70 °C d) 90 °C 20. Em um certo instante a temperatura de um corpo, medida na escala Kelvin, foi de 300 K. Decorrido um certo tempo, mediu-se a temperatura desse mesmo corpo e o termômetro indicou 68 °F. A variação de temperatura sofrida pelo corpo, medida na escala Celsius, foi de: a) – 32 °C b) – 5 °C c) – 7 °C d) 212 °C 21. Uma escala termométrica arbitrária X atribui o valor 20°X para a temperatura de fusão do gelo e 80°X para a temperatura de ebulição da água, sob pressão normal. Quando a temperatura de um ambiente sofre uma variação de 30°X, a correspondente variação na escala Celsius é de: a) 20°C b) 30°C c) 40°C d) 50°C@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 9FÍSICA II 22. Quando se deseja realizar experimentos a baixas temperaturas, é muito comum à u lização de nitrogênio líquido como refrigerante, pois seu ponto normal de ebulição é de – 196 °C. Na escala Kelvin, esta temperatura vale: a) 77 K b) 100 K c) 196 K d) 273 K 23. Um pesquisador verifi ca que uma certa temperatura ob da na escala Kelvin é igual ao correspondente valor na escala Fahrenheit acrescido de 145 unidades. Esta temperatura na escala Celsius é: a) 55 °C b) 60 °C c) 100 °C d) 120 °C 24. Um estudante construiu uma escala de temperatura E atribuindo o valor 0°E à temperatura equivalente a 20°C e o valor 100°E à temperatura equivalente a 104°F. Quando um termômetro graduado na escala E indicar 25°E, outro termômetro graduado na escala Fahrenheit indicará: a) 85 b) 77 c) 70 d) 64 25. Numa escala termométrica arbitrária A, a temperatura de fusão do gelo sob pressão normal é 20 A e a temperatura de 70 A equivale a 176, na escala Fahrenheit. Nestas condições, a temperatura de 40°C equivale, na escala A, a: a) 45 b) 40 c) 35 d) 30 26. Em relação à termometria, é certo dizer que: a) – 273 K representa a menor temperatura possível de ser a ngida por qualquer substância b) a quan dade de calor de uma substância equivale à sua temperatura c) em uma porta de madeira, a maçaneta metálica está sempre mais fria que a porta d) a escala Kelvin é conhecida como absoluta porque só admite valores posi vos@ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II10 27. Uma escala termométrica A é tal que, à pressão atmosférica normal, o ponto de fusão do gelo é 12 A e o ponto de ebulição da água e 52 A. Essa escala A e a escala Celsius fornecem a mesma indicação para a temperatura: a) 10°C b) 15°C c) 20°C d) 25°C 28. O texto a seguir foi extraído de uma matéria sobre congelamento de cadáveres para sua preservação por muitos anos, publicada no jornal O Estado de S. Paulo. Após a morte clínica, o corpo é resfriado com gelo. Uma injeção de an coagulantes é aplicada e um fl uido especial é bombeado para o coração, espalhando-se pelo corpo e empurrando para fora os fl uidos naturais. O corpo é colocado numa câmara com gás nitrogênio, onde os fl uidos endurecem em vez de congelar. Assim que a nge a temperatura de – 321, o corpo é levado para um tanque de nitrogênio líquido, onde fi ca de cabeça para baixo. Na matéria, não consta a unidade de temperatura usada. Considerando que o valor indicado de – 321 esteja correto e que pertença a uma das escalas, Kelvin, Celsius ou Fahrenheit, pode-se concluir que foi usada a escala: a) Kelvin, pois trata-se de um trabalho cien fi co e esta é a unidade adotada pelo Sistema Internacional b) Fahrenheit, por ser um valor inferior ao zero absoluto e, portanto, só pode ser medido nessa escala c) Fahrenheit, pois as escalas Celsius e Kelvin não admitem esse valor numérico de temperatura d) Celsius, pois só ela tem valores numéricos nega vos para a indicação de temperaturas 29. Um termômetro mal graduado na escala Celsius, assinala 2°C para a fusão da água e 107°C para sua ebulição, sob pressão normal. Sendo qE o valor lido no termômetro mal graduado e qC o valor correto da temperatura, a função de correção do valor lido é: a) qC = (qE – 2) b) qC = (2qE – 1) c) qC = (qE – 2) d) qC = (qE – 2)@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 11FÍSICA II 30. Um profi ssional, necessitando efetuar uma medida de temperatura, u lizou um termômetro cujas escalas termométricas inicialmente impressas ao lado da coluna de mercúrio estavam ilegíveis. Para a ngir seu obje vo, colocou o termômetro inicialmente numa vasilha com gelo fundente, sob pressão normal, e verifi cou que no equilíbrio térmico a coluna de mercúrio a ngiu 8,0 cm. Ao colocar o termômetro em contato com água fervente, também sob pressão normal, o equilíbrio térmico se deu com a coluna de mercúrio a ngindo 20,0 cm de altura. Se nesse termômetro u lizarmos as escalas Celsius e Fahrenheit e a temperatura a ser medida for expressa pelo mesmo valor nas duas escalas, a coluna de mercúrio terá altura de: a) 0,33 cm b) 0,80 cm c) 3,2 cm d) 4,0 cm 31. Para medir a febre de pacientes, um estudante de medicina criou sua própria escala linear de temperatura. Nessa nova escala, os valores de 0 (zero) a 10 (dez) correspondem respec vamente a 37°C e 40°C. A temperatura de mesmo valor numérico em ambas escalas é aproximadamente: a) 52,9°C b) 28,5°C c) 74,3°C d) -8,5°C 32. Foram colocadas dois termômetros em determinada substância, a fi m de medir sua temperatura. Um deles, calibrado na escala Celsius, apresenta um erro de calibração e acusa apenas 20% do valor real. O outro, graduado na escala Kelvin, marca 243 K. A leitura feita no termômetro Celsius é de: a) 30° b) 6° c) 0° d) -6° 33. Um viajante, ao desembarcar no aeroporto de Londres, observou que o valor da temperatura do ambiente na escala Fahrenheit é o quíntuplo do valor da temperatura na escala Celsius. Esta temperatura é de: a) 5°C b) 10°C c) 15°C d) 20°C@ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II12 34. A escala Reamur de temperatura, que hoje está em desuso, adotava para o ponto de gelo 0°R e para o ponto de vapor 80°R. A indicação que, nessa escala, corresponde a 86°F é: a) 16°R b) 20°R c) 24°R d) 36°R 35. Um estudante de sica criou uma escala (°X), comparada com a escala Celsius ele obteve o seguinte gráfi co: Qual a temperatura do corpo humano (37°C) nesta escala? a) 18,2°X b) 19,2°C c) 20,2°X d) 21,2°X 36. O gráfi co estabelece a relação entre uma escala hipoté ca de temperatura e a escala Celsius. A temperatura da água em ebulição, sob pressão atmosférica normal, vale: a) 60° H b) 80° H c) 100° H d) 120°H @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 13FÍSICA II 37. O gráfi co representa a relação entre a temperatura medida em uma escala de temperatura hipoté ca W e a temperatura medida na escala Celsius, sob pressão normal. A temperatura de fusão do gelo e a de ebulição da água são, em graus W, respec vamente iguais a a) – 40 e 40 b) – 40 e 110 c) 20 e 110 d) – 40 e 100 38. Julgue as afi rmações abaixo: I. A escala Celsius atribui 0° para o ponto de fusão do gelo e 100º para o ponto de ebulição da água; II. O limite inferior para a escala Kelvin corresponde a -273°C; III. 1°C equivale a 1°F. Estão corretas: a) I e II apenas b) I e III apenas c) I, II e III d) II e III apenas@ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II14 39. O gráfi co ao lado estabelece a relação entre a escala termométrica X e a Celsius. Na escala X, o valor correspondente a 40° C é: a) 60° X b) 65° X c) 70° X d) 80° X40. A escala de temperatura Fahrenheit foi inventada pelo cien sta alemão Daniel Gabriel Fahrenheit (1686 – 1736). Ele teria usado para 0°F a temperatura do dia mais frio de 1727, na Islândia, marcada por um amigo e para 100°F a temperatura do corpo da sua esposa, num determinado dia. Se isso é verdade, então: a) no ano de 1727, na Islândia, a temperatura a ngiu marcas inferiores a – 20°C b) no ano de 1727, na Islândia, a temperatura não a ngiu marcas inferiores a – 10°C c) nesse dia, a sua esposa estava com febre d) nesse dia, a sua esposa estava com a temperatura inferior à normal (37°C) 41. Três termômetros de mercúrio são colocados num mesmo líquido e, a ngido o equilíbrio térmico, o graduado na escala Celsius registra 45°C. Os termômetros graduados nas escalas Kelvin e Fahrenheit, respec vamente, devem registrar que valores? a) 218 K e 113°F b) 318 K e 113°F c) 318 K e 223°F d) 588 K e 313°F@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 15FÍSICA II 42. Durante uma viagem à Disneylândia, uma criança se resfriou e fi cou febril. O pai foi a uma farmácia e comprou um termômetro que era graduado em graus Fahrenheit. Quando foi tomada a temperatura da criança, o farmacêu co disse que ela estava muito febril e lhe receitou um an térmico, pois sua temperatura precisava diminuir 6,3°F para voltar ao normal. Considere a temperatura normal dos seres humanos 36,5°C. Lembrando que uma variação de temperatura em graus Fahrenheit (ΔF) corresponde a uma variação de temperatura em graus Celsius (ΔC) tal que ΔC = 5ΔF/9, concluímos que a temperatura da criança febril era: a) 37,9°C b) 38,5°C c) 39,4°C d) 40,0°C 43. A tabela abaixo mostra as temperaturas de fusão e ebulição da água, nas escalas Celsius (°C) e Fahrenheit (°F). T °C °F C 0 32 E 100 212 Uma temperatura de 20° corresponde, na escala Fahrenheit, a uma temperatura de: a) 24°F b) 36°F c) 48°F d) 72°F 44. Uma cidade localizada na Serra Catarinense a uma al tude de 1.450m acima do nível do mar, durante um determinado ano, registrou – 8,9°C, a mais baixa temperatura do inverno. Essa temperatura caso vesse sido registrada na escala Fahrenheit, seria de aproximadamente: a) 2°F b) 8°F c) 16°F d) 22°F@ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II16 45. Um turista inglês passeia pelo Rio de Janeiro e, assustado com o calor, observa o termômetro urbano mostrado na imagem. O termômetro marca 42 graus Celsius. Curioso, ele converte a leitura para graus Fahrenheit e, assustado, obtém: a) 82,2 °F b) 98,4 °F c) 107,6 °F d) 111,4 °F 46. A fi gura abaixo mostra um modelo de termômetro infravermelho que tem sido u lizado nos aeroportos dos EUA na luta contra o vírus EBOLA. Este aparelho permite medir a temperatura da testa de adultos e crianças sem contato sico. Sabendo que esse termômetro fornece medidas na escala Fahrenheit, a temperatura em graus Celsius, que corresponde ao valor indicado no termômetro da fi gura é: a) 98,4 b) 66,4 c) 54,7 d) 36,9@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 17FÍSICA II 47. Observe na tabela os valores das temperaturas dos pontos crí cos de fusão e de ebulição, respec vamente, do gelo e da água, à pressão de 1 atm, nas escalas Celsius e Kelvin. P T °C K fusão 0 273 ebulição 100 373 Considere que, no intervalo de temperatura entre os pontos crí cos do gelo e da água, o mercúrio em um termômetro apresenta uma dilatação linear. Nesse termômetro, o valor na escala Celsius correspondente à temperatura de 313 K é igual a: a) 20 b) 30 c) 40 d) 60 48. Um cien sta dispõe de um termômetro de mercúrio com a escala totalmente ilegível. Desejando medir a temperatura de uma substância X com o termômetro, ele adotou o seguinte procedimento: sob a condição de pressão normal (1 atm), mergulhou o termômetro na água em ebulição e observou que a coluna de mercúrio a ngiu o comprimento de 10 cm; posteriormente, colocando o termômetro em gelo fundente, o comprimento da coluna de mercúrio passou a ser de 2 cm. Após esse procedimento, ele colocou o termômetro em contato com a substância X e encontrou o comprimento de 5,2 cm para a coluna de mercúrio. Baseado nessas informações, a temperatura da substância X medida pelo cien sta, em graus Celsius, é de: a) 65°C b) 52°C c) 48°C d) 40°C@ Rafa elt rov ao TermometriaCAPÍTULO 1 FÍSICA II18 49. Considerando as escalas termométricas Celsius, Fahrenheit e Kelvin, assinale a opção que apresenta a igualdade correta. a) 0 °C = - 273 K b) 32 °F = 0 K c) 212 °F = 100 K d) 273 K = 32 °F 50. O Slide, nome dado ao skate futurista, usa levitação magné ca para se manter longe do chão e ainda ser capaz de carregar o peso de uma pessoa. É o mesmo princípio u lizado, por exemplo, pelos trens ultrarrápidos japoneses. Para operar, o Slide deve ter a sua estrutura metálica interna resfriada a temperaturas baixíssimas, alcançadas com nitrogênio líquido. Daí a “fumaça” que se vê nas imagens, que, na verdade, é o nitrogênio vaporizando novamente devido à temperatura ambiente e que, para permanecer no estado líquido, deve ser man do a aproximadamente – 200 graus Celsius. Então, quando o nitrogênio acaba, o skate para de “voar”. Com relação ao texto, a temperatura do nitrogênio o líquido, – 200°C, que resfria a estrutura metálica interna do Slide, quando conver da para as escalas Fahrenheit e Kelvin, seria respec vamente: a) – 328 e 73 b) – 392 e 73 c) – 392 e – 473 d) – 328 e – 73 @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 1 Termometria 19FÍSICA II GABARITO 01) B 02) B 03) D 04) D 05) C 06) D 07) C 08) D 09) A 10) D 11) B 12) C 13) D 14) C 15) D 16) D 17) D 18) B 19) C 20) C 21) D 22) C 23) D 24) B 25) A 26) D 27) C 28) C 29) D 30) C 31) A 32) D 33) B 34) C 35) B 36) D 37) B 38) A 39) D 40) C 41) B 42) D 43) B 44) C 45) C 46) D 47) C 48) D 49) D 50) A @ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidos FÍSICA II20 CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos É a parte da sica que está relacionada com a variação de temperatura. Normalmente, ao aumentarmos a temperatura de um corpo, suas dimensões também aumentam. Dilatação linear dos sólidos É o aumento de uma dimensão. ΔL = L0.α.ΔT L0 – comprimento inicial (m) α – coefi ciente de dilatação linear (K-1) ΔT – variação de temperatura (K) ΔL – Variação de comprimento (m) OBSERVAÇÃO 1 Quanto maior o coefi ciente de dilatação, maior é a dilatação. OBSERVAÇÃO 2 Vale lembrar que variação do comprimento (ΔL) é o comprimento fi nal (L) menos comprimento inicial (L0). Com isso: ΔL = L0.α.ΔT → L - L0 = L0.α.ΔT → L = L0 + L0.α.ΔT → L = L0 (1 + α.ΔT) Dilatação superfi cial dos sólidos É o aumento de duas dimensões. Neste caso, ocorreu um aumento da área.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 21FÍSICA II ΔA = A0.β.ΔT A0 – Área inicial (m2) β – coefi ciente de dilatação superfi cial (K-1) ΔT – variação de temperatura (K) ΔA – variação da área (m2) OBSERVAÇÃO 3 ΔA = A0.β.ΔT → A - A0 = L0.β.ΔT → A = A0 + A0.β.ΔT → A = A0 (1+β.ΔT) OBSERVAÇÃO 4 β = 2α Dilatação volumétrica dos sólidos É o aumento de três dimensões. Neste caso, ocorreu um aumento do volume. ΔV = V0.ϒ.ΔT V0 – volume inicial (m3) ϒ – coefi ciente de dilatação volumétrica (K-1) ΔT – variação de temperatura (K) ΔV – variação de volume (m3) OBSERVAÇÃO 5 ΔV = V0.ϒ.ΔT → V - V0 = L0.ϒ.ΔT → V = V0 + V0.ϒ.ΔT → V = V0 (1+ϒ.ΔT) OBSERVAÇÃO 6 ϒ = 3α@ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II22 Dilatação térmica dos líquidos A dilatação real do líquido vai ser a soma da dilatação do frasco com a dilatação do líquido extravasado (aparente). ΔV = ΔVap + ΔVF ΔV – dilatação real do líquido (m3) ΔVap– dilatação aparente do líquido (líquido extravasado) (m3) ΔVF – dilatação do frasco (m3) ΔV = V0.ϒ.ΔT ΔVF = V0.ϒF.ΔTΔVap = V0.ϒap.ΔT ϒ = ϒF + ϒap OBSERVAÇÃO 7 As unidades entre parênteses são do SI. Vale lembrar que: 1 m = 100 cm = 1000 mm 1 m2 = 10000 cm2 = 1000000 mm2 1m3 = 1000000 cm3 = 1000000000 mm3 OBSERVAÇÃO 8 A água apresenta um comportamento anômalo. Aumentando a temperatura até 4°C, a água reduz de volume. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 23FÍSICA II EXERCÍCIOS 1. Um portão de alumínio retangular de 1m de largura e 2m de altura a 10°C, cujo coefi ciente de dilatação linear é 24 . 10-6 °C-1, sob o sol, a ngiu a temperatura de 30°C. Qual a porcentagem aproximada de aumento de sua área após a dilatação? a) 0,1 b) 0,2 c) 0,3 d) 0,4 2. Um cidadão parou às 22h em um posto de combus vel para encher o tanque de seu caminhão com óleo diesel. Neste horário, as condições climá cas eram tais que um termômetro, bem calibrado fi xado em uma das paredes do posto, marcava uma temperatura de 10°C. Assim que acabou de encher o tanque de seu veículo, percebeu o marcador de combus vel no nível máximo. Descansou no mesmo posto até às 10h do dia seguinte, quando o termômetro do posto registrava a temperatura de 30°C. Observou, no momento da saída, que o marcador de combus vel já não estava marcando nível máximo. Qual afi rmação jus fi ca melhor, do ponto de vista da sica, o que aconteceu? (Desconsidere a possibilidade de vazamento do combus vel.) a) O calor faz com que o diesel sofra contração b) O aumento da temperatura afeta apenas o tanque de combus vel c) O tanque de combus vel tem coefi ciente de dilatação maior que o próprio combus vel d) O tanque metálico de combus vel é um isolante térmico, não permi ndo o aquecimento e dilatação do diesel 3. Uma chapa de cobre, cujo coefi ciente de dilatação linear vale 2 . 10-5 °C-1, tem um ori cio de raio 10 cm a 25°C. Um pino cuja área da base é 314,5 cm2 a 25°C é preparado para ser introduzido no ori cio da chapa. Dentre as opções abaixo, a temperatura da chapa, em °C, que torna possível a entrada do pino no ori cio, é (Adote π = 3,14) a) 36 b) 46 c) 56 d) 66@ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II24 4. A par r da expressão de dilatação linear ( ∆l = α · l0 · ∆T), pode-se dizer que o coefi ciente de dilatação linear (α) pode possuir como unidade a) °C b) m/°C c) °C-1 d) °C/m 5. Um técnico em mecânica recebeu a informação que uma placa metálica de área igual a 250 cm2, enviada para análise em laboratório especializado, retornara. Os resultados da análise de dilatação térmica dessa placa estavam descritos em uma tabela. M M T T 250,00cm2 251,00cm2 32°F 212°F De acordo com dados da tabela pode-se afi rmar, corretamente, que o coefi ciente de dilatação superfi cial, em °C-1, do material que compõe a placa vale a) 2,0 . 10-5 b) 2,2 . 10-6 c) 4,0 . 10-5 d) 4,4 . 10-6 6. Um material de uso aeronáu co apresenta coefi ciente de dilatação linear de 15.10-6 °C-1. Uma placa quadrada e homogênea, confeccionada com este material, apresenta, a 20°C, 40 cm de lado. Qual o valor da área fi nal desta placa, em m2 , quando a mesma for aquecida até 80°C? a) 40,036 b) 1602,88 c) 1602,88 . 10-2 d) 1602,88 . 10-4 7. Dilatação é um fenômeno térmico rela vo a) somente aos sólidos b) somente aos fl uidos c) somente aos sólidos e líquidos d) tanto aos sólidos, quanto aos líquidos e gases@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 25FÍSICA II 8. Uma barra de aço, na temperatura de 59°F, apresenta 10,0 m de comprimento. Quando a temperatura da barra a ngir 212°F, o comprimento fi nal desta será de ........ m. (Adote: Coefi ciente de dilatação linear térmica do aço: 1,2.10-5 °C-1). a) 10,0102 b) 10,102 c) 11,024 d) 11,112 9. A maioria das substâncias tende a diminuir de volume (contração) com a diminuição da temperatura e tendem a aumentar de volume (dilatação) com o aumento da temperatura. Assim, desconsiderando as exceções, quando diminuímos a temperatura de uma substância, sua densidade tende a (Obs.: Considere a pressão constante). a) diminuir b) aumentar c) manter-se invariável d) aumentar ou a diminuir dependendo do intervalo de temperatura considerado 10. Você é convidado a projetar uma ponte metálica, cujo comprimento será de 2,0km. Considerando os efeitos de contração e expansão térmica para temperaturas no intervalo de - 40°F a 110°F e o coefi ciente de dilatação linear do metal é de 12x10-6 °C -1, qual a máxima variação esperada no comprimento da ponte? (O coefi ciente de dilatação linear é constante no intervalo de temperatura considerado). a) 9,3 m b) 2,0 m c) 3,0 m d) 0,93 m @ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II26 11. A fi gura a seguir representa uma lâmina bimetálica. O coefi ciente de dilatação linear do metal A é a metade do coefi ciente de dilatação linear do metal B. À temperatura ambiente, a lâmina está na ver cal. Se a temperatura for aumentada em 200°C, a lâmina: a) con nuará na ver cal b) curvará para a frente c) curvará para trás d) curvará para a esquerda 12. O gráfi co abaixo apresenta a variação do comprimento L de uma barra metálica, em função da temperatura T. Qual o coefi ciente de dilatação linear da barra, em °C-1? a) 1,00 × 10-5 b) 2,00 × 10-5 c) 3,00 × 10-5 d) 5,00 × 10-5 13. Uma porca está muito apertada no parafuso O que você deve fazer para afrouxá-la? @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 27FÍSICA II a) É indiferente esfriar ou esquentar a porca b) Esfriar a porca c) Esquentar a porca d) É indiferente esfriar ou esquentar o parafuso 14. A imprensa tem no ciado as temperaturas anormalmente altas que vêm ocorrendo no atual verão, no hemisfério norte. Assinale a opção que indica a dilatação (em cm) que um trilho de 100 m sofreria devido a uma variação de temperatura igual a 20°C, sabendo que o coefi ciente linear de dilatação térmica do trilho vale 1,2 x 10-5 por grau Celsius. a) 3,6 b) 2,4 c) 1,2 d) 1,2 x 10 -3 15. A distância entre dois pedaços de trilhos consecu vos em uma estrada de ferro é: a) menor no inverno b) pra camente constante c) maior no inverno d) maior no verão 16. Uma ponte de aço tem 1000 m de comprimento. O coefi ciente de dilatação linear do aço é de 11.10-6 °C-1. A expansão da ponte, quando a temperatura sobe de 0 para 30°C, é de: a) 33 cm b) 37 cm c) 41 cm d) 52 cm 17. Um anel de cobre, a 25°C, tem um diâmetro interno de 5 cm. Qual das opções abaixo corresponderá ao diâmetro interno desse mesmo anel a 275°C, admi ndo que o coefi ciente de dilatação térmica do cobre no intervalo de 0°C a 300°C seja constante e igual a 1,6.10-5°C-1? a) 4,98 cm b) 5,01 cm c) 5,02 cm d) 5,08 cm@ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II28 18. Uma barra metálica, inicialmente à temperatura de 20°C, é aquecida até 260°C e sofreu uma dilatação igual a 0,6% do seu comprimento inicial. O coefi ciente de dilatação linear médio do metal, nesse intervalo de temperatura, em °C-1, vale: a) 2,5.10-4 b) 4.10-4 c) 2,5.10-5 d) 4.10-5 19. Uma barra metálica, quando aquecida de 0°C a 100°C, sofre um acréscimo de comprimento igual a um milésimo do seu comprimento a 0°C. Podemos afi rmar que o seu coefi ciente de dilatação linear, suposto constante, vale, em °C-1: a) 1.10-3 b) 1.10-4 c) 2.10-4 d) 1.10-5 20. Uma placa de alumínio tem um grande ori cio circular no qual foi colocado um pino, também de alumínio, com grande folga. O pino e a placa são aquecidos de 500°C, simultaneamente. Podemos afi rmar que: a) a folga irá aumentar, pois o pino ao ser aquecido irá contrair-se b) a folga diminuirá, pois ao aquecermos a chapa a área do ori cio diminui c) a folga diminuirá, pois o pino se dilata muito mais que oori cio d) a folga irá aumentar, pois o diâmetro do ori cio aumenta mais que o diâmetro do pino 21. Uma chapa de alumínio de coefi ciente linear de 2,2.10 -5 °C -1, inicialmente a 20°C, é u lizada numa tarefa domés ca no interior de um forno aquecido a 270°C. Após o equilíbrio térmico, sua dilatação superfi cial, em relação à área inicial, foi de: a) 0,55% b) 1,1% c) 1,65% d) 2,2%@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 29FÍSICA II 22. Uma chapa de zinco, cujo coefi ciente de dilatação linear é 25.10 -6°C- 1, sofre elevação de 10°C na sua temperatura. Verifi ca-se que a área da chapa aumenta de 2,0 cm2. Nessas condições, a área inicial da chapa mede, em cm2, a) 2,0.102 b) 8,0.102 c) 4,0.103 d) 2,0.104 23. O volume de um bloco metálico sofre um aumento de 0,6% quando sua temperatura varia de 200°C. O coefi ciente de dilatação linear médio desse metal, em °C -1, vale: a) 1,0.10 -5 b) 3,0.10- 5 c) 1,0.10 -4 d) 3,0.10- 4 24. Uma barra metálica, ao variar sua temperatura de 80°C, aumenta seu comprimento de 0,16%. O coefi ciente de dilatação volumétrico do material dessa barra é: a) 6.10 -5 °C -1 b) 5.10 -5 °C -1 c) 4.10 -5 °C -1 d) 3.10 -5 °C -1 25. Um corpo de volume V0 e coefi ciente de dilatação linear α tem forma cúbica. Este corpo sofre uma variação de temperatura de 10°C. A variação de volume será: a) 10.α.V0 b) α.V0 c) 3.α.V0 d) 30.α.V0. 26. Uma esfera de aço tem volume de 100 cm3 a 0°C. Sabendo que o coefi ciente de dilatação linear do aço é de 12.10-6°C-1, o acréscimo de volume sofrido por essa esfera, quando aquecida a 500°C, em cm3, é de: a) 0,6 b) 1,2 c) 1,8 d) 3,6@ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II30 27. Ao aquecer uma esfera metálica maciça de 30°C a 70°C, seu volume sofre um aumento de 0,60%. O coefi ciente de dilatação linear médio do metal, em °C-1, vale: a) 1,5.10-6 b) 5,0.10-6 c) 1,5.10-5 d) 5,0.10-5 28. O coefi ciente de dilatação volumétrica do azeite é de 8.10-4°C-1. A variação de volume de 1 litro de azeite, quando sofre um acréscimo de temperatura de 50°C é, em cm3, de: a) 0,0004 b) 0,08 c) 8 d) 40 29. Uma certa massa de água líquida sob pressão normal sofre um aquecimento a par r de uma determinada temperatura. Nestas condições podemos afi rmar que: a) o volume de água permaneceu constante se o aquecimento foi de 0°C a 4°C. b) o volume de água aumentou se o aquecimento foi de 0°C a 4°C. c) o volume de água tanto pode ter aumentado, como diminuído, devido ao seu comportamento anômalo. d) O volume de água diminuiu segundo a lei ΔV = V0 .ϒ.ΔT. 30. A dilatação térmica dos sólidos é um fenômeno importante em diversas aplicações de engenharia, como construções de pontes, prédios e estradas de ferro. Considere o caso dos trilhos de trem serem de aço, cujo coefi ciente de dilatação é α = 11 . 10-6 °C-1. Se a 10°C o comprimento de um trilho é de 30m, de quanto aumentaria o seu comprimento se a temperatura aumentasse para 40°C? a) 11.10-4 m b) 33.10-4 m c) 99.10-4 m d) 132.10-4 m@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 31FÍSICA II 31. Ao se aquecer de 1,0 °C uma haste metálica de 1,0m, o seu comprimento aumenta de 2,0 . 10-2 mm. O aumento do comprimento de outra haste do mesmo metal, de medida inicial 80cm, quando a aquecemos de 20 °C, é: a) 0,23mm b) 0,32 mm c) 0,56 mm d) 0,65 mm 32. O volume de um bloco metálico sofre um aumento de 0,60% quando sua temperatura varia de 200 °C. O coefi ciente de dilatação de dilatação linear médio desse metal, em °C-1,vale: a) 1,0 . 10-5 b) 3,0 . 10-5 c) 1,0 . 10-4 d) 3,0 . 10-4 33. Um recipiente, cujo volume é de 1000 cm3, a 0°C, contém 980 cm3 de um líquido à mesma temperatura. O conjunto é aquecido e, a par r de uma certa temperatura, o líquido começa a transbordar. Sabendo-se que o coefi ciente de dilatação cúbica do recipiente vale 2,0 x 10-5 °C-1 e o do líquido vale 1,0 x 10-3 °C-1, pode-se afi rmar que a temperatura no início do transbordamento do líquido é, aproximadamente: a) 6,0°C b) 12°C c) 21°C e) 78°C 34. Um material sólido metálico tem os seguintes coefi cientes de dilatação: linear (α), superfi cial (β) e volumétrica (γ). Para esse material, são corretas as relações: a) α = 3γ = 2β; β = α/2 = 3γ/2; γ = α/3 = 2β/3 b) α = γ/3 = β/2; β = α/2 = 3γ/2; γ = 3α = 3β/2 c) α = γ/3 = β/2; β = 2α = 2γ/3; γ = 3α = 3β/2 d) α = γ/3 = β/2; β = 2α = 2γ/3; γ = α/3 = 2β/3@ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II32 35. O fato de barras de ferro con das em uma viga de concreto não provocarem rachaduras no concreto explica-se pela semelhança que existe entre os valores do a) calor específi co desses materiais b) calor de fusão desses materiais c) coefi ciente de condu vidade térmica desses materiais d) coefi ciente de dilatação linear desses materiais 36. É muito comum acontecer de, quando copos iguais são empilhados, colocando-se um dentro do outro, dois deles fi carem emperrados, tornando-se di cil separá-los. Considerando o efeito da dilatação térmica, pode-se afi rmar que é possível re rar um copo de dentro do outro se: a) os copos emperrados forem mergulhados em água bem quente b) no copo interno for despejada água quente e o copo externo for mergulhado em água bem fria c) os copos emperrados forem mergulhados em água bem fria d) no copo interno for despejada água fria e o copo externo for mergulhado em água bem quente 37. O coefi ciente de dilatação linear do aço é 1,1.10-5 °C. Os trilhos de uma via férrea têm 12m cada um na temperatura de 0°C. Sabendo-se que a temperatura máxima na região onde se encontra a estrada é 40°C, o espaçamento mínimo entre dois trilhos consecu vos deve ser, aproximadamente, de: a) 0,40 cm b) 0,44 cm c) 0,46 cm d) 0,53 cm 38. A dilatação térmica dos sólidos é um fenômeno importante em diversas aplicações de engenharia, como construções de pontes, prédios e estradas de ferro. Considere o caso dos trilhos de trem serem de aço, cujo coefi ciente de dilatação é α = 11 . 10-6 °C-1. Se a 10°C o comprimento de um trilho é de 30m, de quanto aumentaria o seu comprimento se a temperatura aumentasse para 40°C? a) 11 . 10-4 m b) 33 . 10-4 m c) 99 . 10-4 m d) 132 . 10-4 m @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 33FÍSICA II 39. O gráfi co a seguir representa o comprimento L, em função da temperatura θ, de dois fi os metálicos fi nos A e B. Com base nessas informações, é correto afi rmar que: a) os coefi cientes de dilatação lineares dos fi os A e B são iguais b) o coefi ciente de dilatação linear do fi o B é maior que o do fi o A c) o coefi ciente de dilatação linear do fi o A é maior que o do fi o B d) os comprimentos dos dois fi os em š = 0 são diferentes 40. Um cien sta está à procura de um material que tenha um coefi ciente de dilatação alto. O obje vo dele é produzir vigas desse material para u lizá-las como suportes para os telhados das casas. Assim, nos dias muito quentes, as vigas dilatar-se-iam bastante, elevando o telhado e permi ndo uma certa circulação de ar pela casa, refrescando o ambiente. Nos dias frios, as vigas encolheriam e o telhado abaixaria, não permi ndo a circulação de ar. Após algumas experiências, ele obteve um composto com o qual fez uma barra. Em seguida, o cien sta mediu o comprimento L da barra em função da temperatura T e obteve o gráfi co a seguir: Analisando o gráfi co, é correto afi rmar que o coefi ciente de dilatação linear do material produzido pelo cien sta vale: a) α = 2 . 10-5 °C-1 b) α = 3 . 10-3 °C-1 c) α = 4 . 10-4 °C-1 d) α = 6 . 10-4 °C-1@ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos elíquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II34 41. Uma tabela norte-americana informa que o coefi ciente de dilatação linear de um material é 4,5.10-6 °F-1. Como aqui no Brasil usa-se a escala Celsius, esse valor é equivalente a: a) 1,8.10-6 °C-1 b) 2,5.10-6 °C-1 c) 6,3.10-6 °C-1 d) 8,1.10-6 °C-1 42. A fi gura 1 m ostra duas barras metálicas na temperatura θ1: (A) com 64 cm de comprimento e (B),maior, com comprimento X. A fi gura 2 mostra as mesmas barras na temperatura θ2 > θ1. Observe, porém, que embora ambas as barras tenham aumentado de tamanho, a diferença d entre seus comprimentos con nua a mesma. Os coefi cientes de dilatação linear dos metais das barras (A) e (B) valem, respec vamente, αA = 2,0 . 10-5 °C-1 e αB = 1,6 . 10-5 °C-1. Nesse caso, X é igual a: a) 72 cm b) 76 cm c) 80 cm d) 84 cm 43. O coefi ciente de dilatação linear de um determinado po de aço vale 1,2 . 10-5 / °C. Se um trilho de 10 metros de comprimento, cons tuído por esse po de aço, es ver sujeito a uma variação de temperatura de 50°C, sua dilatação linear total será de: a) 0,6 cm b) 1,2 cm c) 6 cm d) 12 cm@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 35FÍSICA II 44. Uma viga de aço (coefi ciente de dilatação linear 12.10-6 °C-1) tem 10 m de comprimento a uma temperatura de 20 °C. Se aquecermos a barra até 120 °C, a dilatação sofrida pela barra, em cen metros, será de: a) 1,2 cm b) 1,8 cm c) 12,0 cm d) 18,0 cm 45. O gráfi co abaixo representa o comprimento de uma barra metálica em função de sua temperatura. De acordo com os dados acima, conclui-se que o coefi ciente de dilatação linear do metal cons tuinte da barra é: a) 1 x 10-3 °C-1 b) 5 x 10-4 °C-1 c) 1 x 10-6 °C-1 d) 5 x 10-6 °C-1 46. Um inspetor da linha ferroviária verifi ca que os trilhos de aço possuem 12 m de comprimento a 22°C. Sabe-se que o coefi ciente de dilatação linear do aço vale 1 x 10-6 °C-1. A variação do comprimento deste trilho, quando a temperatura ambiente varia de 22°C até 42°C, é: a) 0,77 mm b) 0,50 mm c) 0,24 mm d) 0,27 mm@ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II36 47. O Brasil e um país de dimensões con nentais, por isso deve fortalecer cada vez mais sua frota de trens e metros. O projeto dos trilhos dessas composições ferroviárias preve espaçamentos muito pequenos entre dois trilhos consecu vos porque: a) com o aumento da temperatura ao longo do dia cada trilho deve se contrair ocupando o espaço vazio entre eles b) com a diminuição de temperatura ao longo do dia cada trilho deve se dilatar ocupando o espaço vazio entre eles c) com a variação de temperatura ao longo do dia cada trilho deve se contrair ocupando o espaço vazio entre eles d) se a temperatura aumentar durante o dia cada trilho irá se dilatar e ocupar os pequenos espaços vazios sabiamente projetados 48. Uma placa de vidro possui as dimensões de 1,0 m x 1,0 m x 1,0 cm quando está à temperatura ambiente. Seu coefi ciente de dilatação linear é 9 x 10-6 °C-1 . Se a placa sofrer uma variação de temperatura de 10 °C, de quanto será a variação de volume da placa, em cm3? a) 7,3 x 10-11 b) 7,3 x 10-7 c) 9,0 x 10-3 d) 2,7 49. Sabemos que as dimensões de um corpo se alteram, quando também alteramos sua temperatura. Salvo algumas exceções, todos os corpos, quer sejam sólidos, líquidos ou gasosos, dilatam-se quando sua temperatura aumenta. Na ra que segue, temos uma possibilidade de solução para o problema apresentado: Após a leitura das imagens, é correto afi rmar: a) Não é possível solucionar o problema, de acordo com o que está sendo observado na ra b) Aquecendo-se a tampa de uma garrafa, todo o conjunto (garrafa e tampa) dilata-se igualmente, o que facilita a re rada da mesma c) Aquecendo-se a tampa de uma garrafa, ela se dilata, a garrafa se contrai, e, assim, a mesma pode ser re rada com facilidade d) Aquecendo-se a tampa de uma garrafa, apenas ela se dilata (o gargalo da garrafa é pouco aquecido) e, assim, a mesma pode ser re rada com facilidade@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 2 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos 37FÍSICA II 50. Dois líquidos são subme dos a variações de temperatura, de modo que seja aquecido de 2°C e sofra uma redução de 2°C na sua temperatura. Verifi ca- se que o aumento de volume de é igual, em módulo, à variação de volume de Assim, pode-se afi rmar corretamente que: a) se os dois volumes de líquido forem iguais antes das variações de temperatura, os coefi cientes de dilatação são os mesmos para ambos os líquidos b) se, antes das variações de temperatura, o volume do líquido I for maior que o do II, o coefi ciente de dilatação do I é maior do que o do II c) se, antes das variações de temperatura, o volume do líquido I for menor que o do II, o coefi ciente de dilatação do I é menor que o do II d) se os dois volumes de líquido forem iguais antes das variações de temperatura, os coefi cientes de dilatação são diferentes para ambos os líquidos @ Rafa elt rov ao Dilatação térmica dos sólidos e líquidosCAPÍTULO 2 FÍSICA II38 GABARITO 01) A 02) C 03) D 04) C 05) C 06) D 07) D 08) A 09) B 10) B 11) D 12) D 13) C 14) B 15) C 16) A 17) C 18) C 19) D 20) D 21) B 22) C 23) A 24) A 25) D 26) C 27) D 28) D 29) C 30) C 31) B 32) A 33) C 34) C 35) D 36) D 37) D 38) C 39) C 40) D 41) D 42) C 43) A 44) A 45) C 46) C 47) D 48) D 49) D 50) A Defi nição de calorimetria@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO3 Calorimetria e propagação de calor 39FÍSICA II Parte da termologia que estuda uma forma de energia chamada calor. Calor (Q) É uma forma de energia em trânsito que depende da variação de temperatura entre os corpos envolvidos, indo espontaneamente do corpo de maior temperatura para um corpo de menor temperatura. Unidades de calor SI – joule (j) Usual (cal) 1 cal = 4,18 j Capacidade térmica ou calorífi ca (C) Para ocorrer calor, é necessário a variação de temperatura. A capacidade térmica vai ser a razão entre a quan dade de calor e a variação de temperatura. C capacidade térmica [J/K] Q calor sensível [J] T temperatura [K] Calor específi co(c) É a razão entre a capacidade térmica e a massa (m). C capacidade térmica (j/K) c calor específi co (j/kgK) m massa (kg) Mudança de estado sico @ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II40 Tipos de calor a. Calor sensível (Q) – É o po de calor que provoca variação de temperatura. Q = m.c.ΔT Q – calor (j) m – massa (kg) c – calor específi co (j/kgk) ΔT – variação de temperatura (k) OSERVAÇÃO 1 ΔT > 0 -> Q > 0 -> calor recebido ΔT < 0 -> Q < 0 -> calor cedido b. Calor Latente (Q) – É o po de calor que provoca mudança de estado sico. Q = mL Q – calor (j) m – massa (kg) L – calor latente específi co (j/kg) OBSERVAÇÃO 2 @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 41FÍSICA II calor de combustão Q = m.F Q – calor de combustão (j) m – massa (kg) F – energia liberada por massa (j/kg) Curva de aquecimento BC – Fusão DE – Vaporização Curva de resfriamento @ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II42 Potência (Pot) É a razão entre a quan dade de calor trocado (Q) pelo intervalo de tempo (t). Pot = Q/t Q – calor (j) t – tempo (s) Pot – potência (w) Trocas de calor Qr + Qc = 0 Qr – calor total recebido (j) → Qr > 0 Qc – calor total cedido (j) → Qc < 0 OBSERVAÇÃO 3 A temperatura no interior da panela de pressão está acima da temperatura de ebulição da água no local. OBSERVAÇÃO 4 O calor específi co é uma grandeza que mede a facilidade ou difi culdade de se esquentar uma substância. Quanto maior o calor específi co, mais energia se gasta para aquecer e mais energia é necessário para perder para se resfriar. OBSERVAÇÃO 5 a) Sólido – força de coesão muito fortefazendo com que os sólidos tenham formas próprias e volumes constantes. b) Líquido – as par culas vão se manter ligadas não de formas intensas como nos sólidos. Vão ter volumes constantes e formas variáveis. c) Gasoso – as forças de ligação são fracas. Não vão ter formas próprias e nem volumes constantes.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 43FÍSICA II OBSERVAÇÃO 6 A pressão e a fusão Experimentalmente se verifi ca que, para uma substância que aumente de volume, um aumento de pressão sobre ela gera um aumento na sua temperatura de fusão. OBSERVAÇÃO 7 A pressão e ebulição Ao vaporizar qualquer substância ocorre um aumento de volume. Nesse caso, um aumento de pressão gera um aumento de temperatura de ebulição. OBSERVAÇÃO 8 Comportamento anômalo da água O aumento d pressão diminui a temperatura de fusão da água e aumenta a temperatura de ebulição. OBSERVAÇÃO 9 Diagrama de fases Área 1 – substância sólida Área 2 – substância líquida Área 3 – substância gasosa@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II44 Curva 1 sólido para líquido → fusão líquido para sólido → solidifi cação Curva 2 líquido para gasoso → vaporização gasoso para líquido → liquefação ou condensação Curva 3 sólido para gasoso → sublimação gasoso para sólido → sublimação Ponto Triplo (PT) → ponto que se encontra as três fases (sólido, líquido e gasoso) simultaneamente. OBSERVAÇÃO 10 Todas as unidades entre parênteses estão no SI. Porém, na calorimetria, nos exercícios, as unidades co dianas são mais usadas. Q – calor (cal) m – massa (g) c – calor específi co (cal/g°C) ΔT – variação de temperatura (°C) C – capacidade térmica (cal/°C) t – tempo (min, h) Pot – potência (cal/s, cal/min, cal/h) L – calor latente específi co (cal/g) OBSERVAÇÃO 11 Na mudança de estado sico, a temperatura da substância pura é constante. Introdução de propagação de calor Como já foi visto, calor é uma forma de energia em trânsito que passa do corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura. Assim, calor pode mudar de local saindo das regiões mais quentes para as regiões mais frias. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 45FÍSICA II Tipos de propagação de calor a. Condução – É o po de propagação de calor que ocorre através das moléculas que compõem o meio material. A condução ocorre nos meios sólidos. Não ocorre no vácuo. Como exemplo desses fenômenos, temos colher numa xícara de café quente, barra de ferro numa chama de calor. Fluxo de calor (ɸ) Q – calor (J) Δt – intervalo de tempo (s) ɸ – fl uxo de calor (w) Lei de Fourier K – condu bilidade térmica (w/mK) A – área (m2) e – espessura (m) ΔƟ – variação de temperatura (k) OBSERVAÇÃO 1 As unidades entre parênteses são do SI. OBSERVAÇÃO 2 Quanto maior a condu bilidade térmica, maior é o fl uxo de calor. E quanto menor a condu bilidade térmica, menor é o fl uxo de calor.@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II46 b. Convecção – É o po de calor que ocorre através do deslocamento de camadas do material devido a diferença de densidade entre eles. A convecção ocorre nos meios líquidos ou gases. Não ocorre no vácuo. Como exemplo desses fenômenos, temos ar condicionado, aquecedor, refrigerador. OBSERVAÇÃO 3 O ar condicionado é colocado na parte de cima, pois o ar frio desce e o ar quente sobe devido a diferença de densidade entre eles. c. Radiação ou irradiação – É o processo que ocorre com a propagação de ondas eletromagné cas. Ocorre no vácuo e em todos os meios materiais. O sol é o principal exemplo desse fenômeno. Garrafa térmica É o disposi vo que evita os três pos de propagação de calor. A parede interna é espelhada nos dois lados para evitar a radiação. Entre a dupla parede interna, o vácuo evita a propagação de condução e convecção. Lei de Stefan-Boltzmann - O poder emissivo de um corpo é a potência irradiada (emi da) por unidade de área; - O poder emissivo de um corpo negro é proporcional à quarta potência de sua temperatura absoluta. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 47FÍSICA II EXERCÍCIOS 1. A fi gura a seguir mostra a curva de aquecimento de uma amostra de 200g de uma substância hipoté ca, inicialmente a 15°C, no estado sólido, em função da quan dade de calor que esta recebe. Determine o valor aproximado do calor latente de vaporização da substância, em cal/g. a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 2. Duas porções de líquidos A e B, de substâncias diferentes, mas de mesma massa, apresentam valores de calor específi co respec vamente iguais a 0,58 cal/g .°C e 1,0 cal/g .°C. Se ambas receberem a mesma quan dade de calor sem, contudo, sofrerem mudanças de estado sico, podemos afi rmar corretamente que: a) a porção do líquido A sofrerá maior variação de temperatura do que a porção do líquido B b) a porção do líquido B sofrerá maior variação de temperatura do que a porção do líquido A c) as duas porções, dos líquidos A e B, sofrerão a mesma variação de temperatura d) as duas porções, dos líquidos A e B, não sofrerão nenhuma variação de temperatura 3. Um estudante irá realizar um experimento de sica e precisará de 500 g de água a 0°C. Acontece que ele tem disponível somente um bloco de gelo de massa igual a 500 g e terá que transformá-lo em água. Considerando o sistema isolado, a quan dade de calor, em cal, necessária para que o gelo derreta será:@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II48 Dados: calor de fusão do gelo = 80 cal/g. a) 40 b) 400 c) 4000 d) 40000 4. Um buff et foi contratado para servir 100 convidados em um evento. Dentre os itens do cardápio constava água a 10°C. Sabendo que o buff et nha em seu estoque 30 litros de água a 25°C, determine a quan dade de gelo, em quilogramas, a 0°C, necessário para obter água à temperatura de 10°C. (Considere que a água e o gelo estão em um sistema isolado). Dados: densidade da água = 1 g/cm3 calor específi co da água = 1 cal/g.°C calor de fusão do gelo = 80 cal/g calor específi co do gelo = 0,5 cal/g.°C a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 5. Um corpo absorve calor de uma fonte a uma taxa constante de 30 cal/min e sua temperatura (T) muda em função do tempo (t) de acordo com o gráfi co a seguir. A capacidade térmica (ou calorífi ca), em cal/°C, desse corpo, no intervalo descrito pelo gráfi co, é igual a a) 1 b) 3 c) 10 d) 30@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 49FÍSICA II 6. Considere um cubo de gelo de massa 1kg que se encontra à temperatura de – 2°C. Colocado ao sol, recebe 14 J de calor a cada segundo. Dados o calor específi co do gelo igual a 0,5 cal/g.°C e 1 cal igual a 4,2 J. Quantos minutos o gelo deverá fi car ao sol para começar a se fundir? a) 0,005 b) 0,5 c) 5 d) 50 7. O gráfi co a seguir relaciona a variação de temperatura (T) para um mesmo calor absorvido (Q) por dois líquidos A e B diferentes. Considerando: - massa de A = mA; - massa de B = mB; - calor específi co de A = cA; - calor específi co de B = cB. Pode-se dizer que é igual a a) 1/3 b) 1/2 c) 2 d) 3 8. Um objeto homogêneo de 1000 gramas absorve uma certa quan dade de calor de acordo com o gráfi co temperatura (T) em função da quan dade de calor (Q). O calor específi co, em cal/g°C, desse objeto é de a) 0,04 b) 25 c) 20 d) 1@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II50 9. Dentre as alterna vas a seguir, assinale a única incorreta: a) A convecção é um processo de transmissão de calor que ocorre apenas nos sólidos b) Solidifi cação é o nome dado ao fenômeno da passagem de uma substância da fase líquida para a fase sólida c) Sublimação é o nome dado ao fenômeno da passagem de uma substância da fase sólida para a fase gasosa d) A condução é um processo de transmissão de calorno qual o movimento vibratório se transmite de par cula para par cula 10. Um sistema armazena 500 litros de água a 20°C, na pressão ambiente. Para esse sistema a ngir a temperatura de 80°C, na pressão ambiente, deverá ser transmi do ao mesmo, a quan dade de calor de __________ cal. Considere: Calor específi co da água = 1 cal/g.°C Densidade da água = 1 g/cm a) 30.103 b) 30.106 c) 40.103 d) 40.106 11. Em um laboratório de Física, 200g de uma determinada substância, inicialmente sólida, foram analisados e os resultados foram colocados em um gráfi co da temperatura em função do calor fornecido à substância, conforme mostrado na fi gura a seguir. Admi ndo que o experimento ocorreu à pressão normal (1 atm), determine, respec vamente, o valor do calor específi co no estado sólido, em e o calor latente de fusão, em cal/g, da substância. a) 0,2 e 95 b) 2,0 e 95 c) 0,5 e 195 d) 0,67 e 195@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 51FÍSICA II 12. Das alterna vas abaixo, assinale a qual apresenta o meio de propagação no qual ambos, a luz visível e o calor, podem se propagar. a) radiação b) condução c) convecção d) eletrização 13. Considere dois corpos de mesmo material que ao absorverem a mesma quan dade de calor apresentam diferentes variações de temperatura. Esse fato pode ser explicado, corretamente, pelo conceito de: a) calor latente b) ponto de fusão c) calor específi co d) capacidade térmica ou calorífi ca 14. As pistas de aeroportos são construídas de maneira que sua direção coincida com a dos ventos picos da região onde se encontram, de forma que, na descida, as aeronaves estejam no sen do contrário desses ventos. Pode- se dizer, corretamente que o sen do de descida da aeronave é feito de uma região de a) alta para baixa pressão devido a convecção do ar b) baixa para alta pressão devido a convecção do ar c) alta para baixa pressão devido a condução do ar d) baixa para alta pressão devido a condução do ar 15. Calorímetros são recipientes termicamente isolados u lizados para estudar a troca de calor entre corpos. Em um calorímetro, em equilíbrio térmico com uma amostra de 100 g de água a 40°C, é colocado mais 60 g de água a 80°C. Sabendo que o sistema a nge uma temperatura de equilíbrio igual a 52°C, qual a capacidade térmica, em cal/°C, deste calorímetro? Dado: calor específi co da água = a) 20 b) 40 c) 100 d) 240@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II52 16. Os satélites ar fi ciais, em geral, u lizam a energia solar para recarregar suas baterias. Porém, a energia solar também produz aquecimento no satélite. Assinale a alterna va que completa corretamente a frase: “Considerando um satélite em órbita, acima da atmosfera, o Sol aquece este satélite por meio do processo de transmissão de calor chamado de ______________.” a) Condução b) Irradiação c) Convecção d) Evaporação 17. O processo de vaporização é a passagem de uma substância da fase líquida para a fase gasosa, e, de acordo com a maneira que ocorre, existem três pos de vaporização: a) evaporação, ebulição e calefação b) ublimação, ebulição e evaporação c) condensação, sublimação e ebulição d) convecção, sublimação e evaporação 18. As trocas de energia térmica envolvem processos de transferências de calor. Das alterna vas a seguir, assinale a única que não se trata de um processo de transferência de calor. a) ebulição b) radiação c) condução d) convecção 19. Dois blocos metálicos idên cos de 1kg estão colocados em um recipiente e isolados do meio ambiente. Se um dos blocos tem a temperatura inicial de 50°C, e o segundo a temperatura de 100°C, Qual será a temperatura de equilíbrio, em °C, dos dois blocos? a) 75 b) 70 c) 65 d) 60 @ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calor 53FÍSICA II CAPÍTULO 3 20. O calor específi co de uma substância é 0,5 cal/g.°C. Se a temperatura de 4 g dessa substância se eleva de 10°C, pode-se afi rmar que ela absorveu uma quan dade de calor, em calorias, de: a) 0,5 b) 2 c) 5 d) 20 21. Mistura-se 1 L de água a 20°C com 2 L de água a 50°C. Admi ndo que a troca de calor se deu apenas entre os líquidos, pode-se afi rmar que a mistura resultante terá temperatura aproximada de: a) 50°C b) 40°C c) 35°C d) 30°C 22. Indique a alterna va que associa corretamente o po predominante de transferência de calor que ocorre nos fenômenos, na seguinte sequência: - Aquecimento de uma barra de ferro quando sua extremidade é colocada numa chama acesa. - Aquecimento o corpo humano quando exposto ao sol. - Vento que sopra da terra para o mar durante a noite. a) convecção - condução - radiação b) convecção - radiação - condução c) condução - convecção - radiação d) condução - radiação - convecção 23. Quando dois corpos de tamanhos diferentes estão em contato e em equilíbrio térmico, e ambos isolados do meio ambiente, pode-se dizer que: a) o corpo maior é o mais quente b) o corpo menor é o mais quente c) não há troca de calor entre os corpos d) o corpo maior cede calor para o corpo menor@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II54 24. O gráfi co a seguir representa o calor absorvido por dois corpos sólidos M e N em função da temperatura. A capacidade térmica do corpo M, em relação do corpo N, vale: a) 1,4 b) 5,0 c) 5,5 d) 7,0 25. As garrafas térmicas são frascos de paredes duplas, entre as quais é feito o vácuo. As faces destas paredes que estão frente a frente são espelhadas. O vácuo entre as duas paredes tem a função de evitar: a) somente a condução b) somente a irradiação c) a condução e a convecção d) somente a convecção 26. As garrafas térmicas são frascos de paredes duplas, entre as quais é feito o vácuo. As faces destas paredes que estão frente a frente são espelhadas. As faces das paredes são espelhadas para evitar: a) a dilatação do vidro b) a irradiação c) a condução d) a convecção 27. Um cubo de gelo, enquanto funde: a) recebe calor e sua temperatura aumenta b) recebe calor e sua temperatura permanece constante c) cede calor e sua temperatura aumenta d) cede calor e sua temperatura diminui@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 55FÍSICA II 28. O calor de combustão de uma substância é a quan dade de calor que ela fornece por unidade de massa que sofre combustão total. Sabendo-se que o calor de combustão do álcool é de 6 400 cal/g pode-se afi rmar que a massa mínima de álcool a ser u lizada como combus vel para fundir um bloco de gelo de 400 g a 0°C é, em grama, de: (Dado: calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g) a) 2 b) 4,0 x 102 c) 1,6 x 10 d) 5 29. São misturados 50 g de água a 20°C com 20 g de gelo a 0°C em um calorímetro de capacidade térmica desprezível. O calor latente de fusão do gelo é de 80 cal/g e o calor específi co da água é de 1 cal/g °C. A temperatura fi nal da mistura é, em °C, de: a) 20 b) 8,5 c) 10 d) 0 30. Para que a vida con nue exis ndo em nosso planeta, necessitamos sempre do calor que emana do Sol. Sabemos que esse calor está relacionado a reações de fusão nuclear no interior desta estrela. A transferência de calor do Sol para nós ocorre através de: a) convecção b) condução c) irradiação d) dilatação térmica 31. Ao colocar a mão sob um ferro elétrico quente, sem tocar na sua super cie, sen mos a mão “queimar”. Isso ocorre porque a transmissão de calor entre o ferro elétrico e a mão se deu principalmente através de: a) radiação b) condução c) convecção d) condução e convecção@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II56 32. A super cie externa de uma lata de refrigerante torna-se coberta de go culas de água em um dia úmido, após ter sido re rada do congelador, onde permaneceu algumas horas. A passagem de faseque representa o fenômeno descrito é conhecida por: a) vaporização b) condensação c) sublimação d) ebulição 33. A quan dade de calor necessária para transformar 50 g de água a 20°C em vapor de água a 140°C é: Dados: calor específi co da água = 1 cal/g°C calor latente de vaporização da água = 540 cal/g calor específi co do vapor de água = 0,5 cal/g°C a) 27 000 cal b) 32 000 cal c) 1 000 cal d) 4 000 cal 34. O carvão, ao queimar libera 6000 cal/g. Queimando 70 g desse carvão, 20% do calor liberado é usado para aquecer, em 15°C, 8 kg de um líquido. Não havendo mudança do estado de agregação, podemos afi rmar que o calor específi co desse líquido, em cal/g°C, é de: a) 0,8 b) 0,7 c) 0,6 d) 0,4 35. Uma fonte térmica é u lizada, por imersão, para aquecer 200 g de água, durante um intervalo de tempo de 5 min, variando a temperatura da água em 30°C. Se o calor específi co da água é de 1 cal/g°C e 1 cal = 4,18 J, a potência dessa fonte é de: a) 125,4 W b) 100 W c) 95,2 W d) 83,6 W @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 57FÍSICA II 36. Um corpo de massa m a 270°C é colocado em um recipiente, onde existe idên ca massa de água a 50°C, obtendo-se uma temperatura de equilíbrio igual a 70°C. Admi ndo que somente houve troca de calor entre o corpo e a água, o calor específi co do corpo, em cal/g°C, é igual a: a) 0,010 b) 0,030 c) 0,054 d) 0,10 37. Numa casa de praia, deseja-se aquecer 1,0 litro de água, num recipiente termicamente isolado, por meio de um aquecedor elétrico de 420 W. A água foi introduzida no recipiente a 10°C. Sabendo-se que o calor específi co da água é igual a 4,2 . 103 J/kg °C, o tempo necessário para a água começar a ferver será aproximadamente de: a) 5 min b) 10 min c) 15 min d) 42 min 38. Temos 50 g de gelo a 0°C. Que quan dade de calor devemos fornecer à massa de gelo para obter 50 g de água a 10°C ? Dados: - calor específi co da água = 1 cal/g°C - calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g a) 40 000 cal b) 40 500 cal c) 4 000 cal d) 4 500 cal 39. Dos processos a seguir, o único em que pra camente todo o calor se propaga por condução é quando ele se transfere: a) do sol para a terra b) da chama de um gás para a super cie livre de um líquido con do num bule que está sobre ela c) do fundo de um copo de água para um cubo de gelo que nele fl utua d) de um soldador para o metal que está sendo soldado@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II58 40. Num experimento, aquece-se um corpo com o obje vo de determinar sua capacidade térmica. Para tanto, u liza uma fonte térmica, de potência constante, que fornece 30 calorias por segundo e constrói o gráfi co anterior. A capacidade térmica do corpo é: a) 15 cal/°C b) 20 cal/°C c) 30 cal/°C d) 40 cal/°C 41. A irradiação é o único processo de transferência de energia térmica no caso: a) da chama do fogão para a panela b) do sol para um satélite de Júpiter c) do ferro de soldar para a solda d) da água para um cubo de gelo fl utuando nela 42. Admita que o corpo humano transfi ra calor para o meio ambiente na razão de 2,0 kcal/min. Se esse calor pudesse ser aproveitado para aquecer água de 20°C até 100°C, a quan dade de calor transferido em 1,0 hora aqueceria uma quan dade de água, em kg, igual a: Adote: Calor específi co da água = 1,0 cal/g°C. a) 1,2 b) 1,5 c) 1,8 d) 2,0@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 59FÍSICA II 43. Massas iguais de cinco líquidos dis ntos, cujos calores específi cos estão dados na tabela adiante, encontram-se armazenadas, separadamente e à mesma temperatura, dentro de cinco recipientes com bom isolamento e capacidade térmica desprezível. Se cada líquido receber a mesma quan dade de calor, sufi ciente apenas para aquecê-lo, mas sem alcançar seu ponto de ebulição, aquele que apresentará temperatura mais alta, após o aquecimento, será: Líquido Calor Específi co (J/g°C) Água 4,19 Petróleo 2,09 Glicerina 2,43 Leite 3,93 Mercúrio 0,14 a) a água b) o petróleo c) a glicerina d) o mercúrio 44. Calor de combustão é a quan dade de calor liberada na queima de uma unidade de massa do combus vel. O calor de combustão do gás de cozinha (GLP) é 6000 kcal/kg. Aproximadamente quantos litros de água, em temperatura de 20°C, podem ser aquecidos até a temperatura de 100°C com um bujão de gás de 13 kg? Adote: calor específi co da água: 1,0 cal/g°C. Despreze perdas de calor: a) 1 litro b) 10 litros c) 100 litros d) 1000 litros 45. No inverno, diariamente, um aquecedor elétrico é u lizado para elevar a temperatura de 120 litros de água em 30°C. Considere a densidade absoluta da água igual a 1,0 g/cm3, o calor específi co da água igual a 1,0 cal . g-1 °C-1, 1 cal = 4,2 J e custo de 1 kWh = R$ 0,50. Durante 30 dias de inverno, o gasto total com este disposi vo, em reais, é cerca de: a) 21 b) 42 c) 63 d) 84@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II60 46. Um sistema é cons tuído por uma pequena esfera metálica e pela água con da em um reservatório. Na tabela, estão apresentados dados das partes do sistema, antes de a esfera ser inteiramente submersa na água. P S T I (°C) C T (cal/°C) Esfera Metálica 50 2 Água do Reservatório 30 2.000 A temperatura fi nal da esfera, em graus Celsius, após o equilíbrio térmico com a água do reservatório, é cerca de: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 47. Considere as três situações seguintes: I. Circulação de ar na geladeira. II. Aquecimento de uma barra de ferro. III. Bronzeamento da pele num “banho de sol”. Associe, nesta mesma ordem, o principal po de transferência de calor que ocorre em cada uma: a) convecção, condução, irradiação b) convecção, irradiação, condução c) condução, convecção, irradiação d) irradiação, convecção, condução 48. Assinale a alterna va correta: a) A condução e a convecção térmica só ocorrem no vácuo b) A radiação é um processo de transmissão de calor que só se verifi ca em meios materiais c) A condução térmica só ocorre no vácuo, no entanto a convecção térmica se verifi ca inclusive em materiais no estado sólido d) A convecção térmica só ocorre nos fl uidos, ou seja, não se verifi ca no vácuo e tampouco em materiais no estado sólido@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 61FÍSICA II 49. Nas garrafas térmicas, usa-se uma parede dupla de vidro. As paredes são espelhadas e entre nelas há vácuo. Assinalar a alterna va correta: a) O vácuo entre as paredes evita perdas de calor por radiação b) As paredes são espelhadas para evitar perdas de calor por condução c) As paredes são espelhadas para evitar perdas de calor por radiação d) O vácuo entra as paredes acelera o processo de convecção 50. Uma quan dade de água líquida de massa m = 200 g, a uma temperatura de 30°C, é colocada em uma calorímetro junto a 150 g de gelo a 0°C. Após a ngir o equilíbrio, dado que o calor específi co da água é c = 1,0 cal/(g . °C) e o calor latente de fusão do gelo é L = 80 cal/g, calcule a temperatura fi nal da mistura gelo + água. a) 0°C b) 10°C c) 20°C d) 30°C 51. Quanta energia deve ser dada a uma panela de ferro de 300 g para que sua temperatura seja elevada em 100 °C? Considere o calor específi co da panela como c = 450 J/ kg °C a) 12500 J b) 13500 J d) 14500 J e) 15500 J 52. Um projé l disparado com velocidade de 200,0 m/s penetrou na parede fi cando nela incrustada. Considere que 60% da energia ciné ca da bala foi transformada em calor, fi cando nela re da. Sendo o calor específi co da bala 250 J/kg °C, a variação de temperatura da bala, em °C, imediatamente ao parar, é: a) 16 b) 32 c) 48 d) 96@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II62 53. A quan dade de calor de 200 J foi transferida para um corpo homogêneode 500 g, o que acarretou a elevação da temperatura desse corpo de 20 para 60 °C. O calor específi co do material que cons tui o corpo, em J kg-1 K-1 , corresponde a: a) 100 b) 101 c) 102 d) 103 54. Sabendo-se que o calor de fusão do gelo é igual a 80 cal/g, que o calor de vaporização da água é igual a 540 cal/g, que o calor específi co do vapor da água é igual a 0,50 cal/g e que o calor específi co da água líquida é igual a 1 cal/g °C, é correto afi rmar que a quan dade de calor necessária para transformar 30 g de gelo a 0°C em vapor d’água a 150°C é a) 2,40 × 103 cal b) 7,50 × 102 cal c) 22,35 × 103 cal d) 21,60 × 103 cal 55. Deseja-se fundir uma pedra de gelo, inicialmente a –20 °C, u lizando uma fonte térmica que lhe fornece calor com uma potência constante. Até que todo o gelo se funda decorrem 36 minutos. O calor específi co do gelo é 0,50 cal/g °C e o calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g. A fusão durou: a) 32 minutos b) 28 minutos c) 24 minutos d) 20 minutos 56. Dois corpos A e B são aquecidos. O corpo A tem massa m, e o corpo B tem massa igual ao triplo da massa de A. O calor específi co c do corpo B vale a metade do calor específi co do corpo A. Se a quan dade de calor fornecida aos dois corpos for a mesma, a razão entre a variação de temperatura do corpo A e a variação de temperatura do corpo B vale: a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 63FÍSICA II 57. Um chuveiro de 5 kW de potência possui vazão de 5 litros/minuto. Quando a temperatura da água que entra no chuveiro é 20°C, qual é a temperatura da água que sai desse chuveiro? a) 42,0°C b) 34,3°C c) 22,2°C d) 29,5°C 58. Analise o texto a seguir. Algor Mor s (resfriamento cadavérico). Sabe-se que o corpo humano perde calor por diversos mecanismos (_____________), a razão de 1°C a 1,5°C por hora, igualando sua temperatura a do ambiente, no máximo até 24 horas após a morte. A lacuna do texto pode ser preenchida por vários dos termos descritos abaixo, exceto pela alterna va: a) Condução b) Convecção c) Radiação d) Maceração 59. Ao se mergulhar um bloco de gelo de 100 g, a temperatura de – 10 °C, em 1 kg de água, a uma temperatura de 5 °C, a temperatura fi nal de equilíbrio será igual a: a) – 1°C b) 0°C c) 1°C d) 2°C 60. Quanto calor precisa ser dado a uma placa de vidro de 0,3 kg para aumentar sua temperatura em 80 °C? (Considere o calor específi co do vidro como 70 J/kg °C). a) 1630 J b) 1680 J c) 1710 J d) 1740 J@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II64 61. Um bloco de ferro de 10cm³ é resfriado de 300°C para 0°C. Quantas calorias o bloco perde para o ambiente? Dados: densidade do ferro = 7,85 g/cm³ e calor específi co do ferro = 0,11cal/g.°C a) – 2590,5 cal b) – 2690,5 cal c) – 2790,5 cal d) – 2890,5 cal 62. Um bloco de uma material desconhecido e de massa 1kg encontra-se à temperatura de 80°C, ao ser encostado em outro bloco do mesmo material, de massa 500 g e que está em temperatura ambiente (20°C). Qual a temperatura que os dois alcançam em contato? (Considere que os blocos estejam em um calorímetro). a) 40°C b) 50°C c) 60°C d) 70°C 63. Um ser humano adulto e saudável consome, em média, uma potência de 120 J/s. Uma “caloria alimentar” (1kcal) corresponde, aproximadamente, a 4,0 x 103 J. Para nos mantermos saudáveis, quantas “calorias alimentares” devemos u lizar, por dia, a par r dos alimentos que ingerimos? a) 33 b) 120 c) 2,6×103 d) 4,0 x103 64. Uma fonte calorífi ca fornece calor con nuamente, à razão de 150 cal/s, a uma determinada massa de água. Se a temperatura da água aumenta de 20°C para 60°C em 4 minutos, sendo o calor especifi co sensível da água 1,0 cal/g°C, pode-se concluir que a massa de água aquecida, em gramas, é: a) 300 b) 600 c) 700 d) 900 65. Um bloco de cobre (c = 0,094 cal/g°C) de 1,2kg é colocado num forno até a ngir o equilíbrio térmico. Nessa situação, o bloco recebeu 12 972 cal. A variação da temperatura sofrida, na escala Fahrenheit, é de:@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 65FÍSICA II a) 60°F b) 115°F c) 207°F d) 239°F 66. Durante o eclipse, em uma das cidades na zona de totalidade, Criciúma-SC, ocorreu uma queda de temperatura de 8,0 °C. (Zero Horas – 04/11/1994) Sabendo que o calor específi co sensível da água é 1,0 cal/g°C, a quan dade de calor liberada por 1000g de água, ao reduzir sua temperatura de 8,0°C, em cal, é: a) 8,0 b) 125 c) 4000 d) 8000 67. Quando misturamos 1,0 kg de água de água (calor específi co sensível = 1,0 cal/g°C) a 70°C com 2,0 kg de água a 10°C, obtemos 3,0kg de água a: a) 10°C b) 20°C c) 30°C d) 40°C 68. O calor de fusão do gelo é de 80 cal/g e o calor específi co da água é de 1 cal/g°C. Se forem misturados, em um recipiente isolado termicamente, 200 g de água a 60 °C e 200 g de gelo a 0°C resultará, após ser a ngido o equilíbrio térmico: a) água a 30°C b) água a 15°C c) água a 0°C d) gelo a 0°C 69. A Geografi a ensina que o clima de regiões perto do mar caracteriza-se por uma grande estabilidade térmica, contrariamente a regiões no interior do con nente, onde a temperatura varia muito entre o dia e a noite. Esse fenômeno é devido: a) à grande condu vidade térmica da água b) à pequena condu vidade térmica da água c) à grande densidade da água d) ao grande calor específi co da água@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II66 70. Para aquecer 500 g de certa substância, de 20°C a 70°C, foram necessárias 4.000 calorias. O calor específi co e a capacidade térmica dessa substância são, respec vamente: a) 0,08 cal/g°C e 8 cal/°C b) 0,15 cal/g°C e 95 cal/°C c) 0,16 cal/g°C e 80 cal/°C d) 0,12 cal/g°C e 120 cal/°C 71. Uma garrafa térmica de capacidade térmica desprezível contém 720 g de água à temperatura ambiente (30°C). Para resfriá-la, introduzem-se na garrafa cubos de gelo, de 20 g cada um, a 0°C. O calor específi co da água é 1,0 cal/g°C e o calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g. Ao se a ngir o equilíbrio térmico, a garrafa contém água a 10°C. O número de cubos de gelo nela introduzido foi: a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 72. Quantas calorias são necessárias para aquecer 500g de certa substância de 20°C a 70°C? Dado: c = 0,24 cal/g°C a) 3000 calorias b) 4000 calorias c) 5000 calorias d) 6000 calorias 73. A termologia é a parte da sica que estuda os fenômenos ligados à energia térmica. Dentre os conceitos relacionados aos fenômenos térmicos, marque a opção INCORRETA: a) Temperatura é a grandeza que mede o estado de agitação das moléculas de um corpo b) Calor é a sensação que se tem quando o dia está muito quente c) Fusão é a passagem do estado sólido para o estado líquido d) Convecção é a principal forma de transmissão do calor através dos fl uídos (líquidos e gases)@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 67FÍSICA II 74. Uma garrafa térmica de capacidade térmica desprezível contém 720g de água a 30°C. Nela se introduz um cubo de gelo a 0°C. O calor específi co da água é 1,0 cal/g.°C e o calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g. Quando o equilíbrio térmico é a ngido, a garrafa contém apenas água a 10°C. A massa do cubo de gelo introduzido na garrafa era: a) 120 g b) 160 g c) 180 g d) 240 g 75. O calor específi co do chumbo é 0,030 cal/g°C. Quantas calorias são necessárias para elevar a temperatura de 200 g de chumbo de 10°C a 30°C? a) 240 b) 120 c) 200 d) 220 76. Sabendo que o calor latente de liquefação da água é 540 cal/(g°C), podemos afi rmar que 2 g de água a 100°C ao se transformarem em 20 g de vapor d’água a 100°C absorvem: a) 108 cal b) 270 cal c) 540 cal d) 1080 cal 77. Uma fonte térmica que fornece calor a taxa constante de 250 cal/s é usada, em um local ao nível do mar, para derreter 2,50 kg de gelo a 0°C. Sabendo que o calor específi co latente de fusão dogelo é de 80,0 cal/g, o tempo mínimo necessário para se fundir completamente a massa de gelo é: a) 0,800 s b) 8,00 s c) 80,0 s d) 800 s@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II68 78. Em uma experiência no laboratório de Física, João adicionou, em um calorímetro ideal inicialmente vazio, 300 ml de água a 100°C e 300 ml de água a temperatura de 24°C. Desprezando-se as perdas de calor para o ambiente, a temperatura da água no interior do calorímetro, após a ngido o equilíbrio térmico, foi de: a) 38°C b) 62°C c) 74°C d) 76°C 79. Em um laboratório de Física, deseja-se aquecer 200 g de água. Sabe-se que o calor específi co sensível da água é 1,0 cal/g°C. Desprezando as perdas de calor para o ambiente, a quan dade de calor que se deve fornecer para esta massa de água variar sua temperatura de 0°C até 70°C vale: a) 14 kcal b) 7,0 kcal c) 70 kcal d) 1,4 kcal 80. Uma esfera de alumínio, com 20 gramas de massa, é re rada de um forno a 400°C e colocada em cima de um enorme bloco de gelo a 0°C. Sabe-se que o calor específi co sensível do alumínio é 0,22 cal/g°C e o calor específi co latente de fusão do gelo é 80 cal/g. Considerando o sistema esfera de alumínio e gelo como isolado, a quan dade de gelo que irá se fundir é: a) 11 g b) 22 g c) 33 g d) 100 g 81. O corpo humano pode ser comparado com um sistema termodinâmico que re ra calor de uma fonte (os alimentos) e realiza trabalho usando parte dessa energia. A Organização Mundial de Saúde recomenda que todo ser humano, para se manter saudável, deve ingerir cerca de 2000 calorias alimen cias diariamente. Considerando que essa energia consumida diariamente pudesse ser usada para aquecer toda a água existente no corpo de uma pessoa de 60 kg de massa, qual seria a variação de temperatura sofrida pela água? Dados: - 1 caloria alimen cia = 1000 cal - Densidade da água = 1 kg/ litro - Calor específi co da água = 1 cal/ g° C - Quan dade de água no ser humano = 2/3 da sua massa.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 69FÍSICA II a) 20°C b) 30°C c) 40°C d) 50°C 82. Considere duas amostras, X e Y, de materiais dis ntos, sendo a massa de X igual a quatro vezes a massa de Y. As amostras foram colocadas em um calorímetro e, após o sistema a ngir o equilíbrio térmico, determinou-se que a capacidade térmica de X corresponde ao dobro da capacidade térmica de Y. Admita que cX e cY sejam os calores específi cos, respec vamente, de X e Y. A razão é dada por: a) 1/4 b) 1/2 c) 1 d) 2 83. A energia necessária para aquecer uma certa massa de água é a mesma nos seguintes casos: a) 2 kg, de 20°C para 23°C, ou 3 kg, de 20°C para 23°C b) 1000 kg, de 20°C para 21°C, ou 2 kg, de 20°C para 22°C c) 2 kg, de 20°C para 23°C, ou 3 kg, de 20°C para 22°C d) 1 kg, de 20°C para 21°C, ou 3 kg, de 20°C para 23°C 84. Considere o enunciado de uma lei da termodinâmica, que diz “se dois corpos es verem em equilíbrio térmico com um terceiro, estarão em equilíbrio térmico entre si”. Assim, é correto afi rmar que no equilíbrio térmico: a) os três corpos devem estar em temperaturas dis ntas b) não há fl uxo de calor entre os três corpos c) os três corpos necessariamente têm a mesma energia interna d) há sempre fl uxo de calor entre os três corpos@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II70 85. Para explicar o princípio das trocas de calor, um professor realiza uma experiência, misturando em um recipiente térmico 300 g de água a 80 °C com 200 g de água a 10 °C. Desprezadas as perdas de calor para o recipiente e para o meio externo, a temperatura de equilíbrio térmico da mistura, em °C, é igual a: a) 52 b) 45 c) 35 d) 28 86. Deseja-se construir uma chaleira elétrica de tal maneira que 1,0 l de água, ao nível do mar, inicialmente a 20°C, entre em ebulição em 1,0 minuto. Assinale a alterna va que corresponde à potência elétrica desta chaleira. a) 1333 W b) 317 W c) 5883 W d) 5600 W 87. Dois blocos metálicos idên cos de 1 kg estão colocados em um recipiente e isolados do meio ambiente. Se um dos blocos tem a temperatura inicial de 50°C, e o segundo a temperatura de 100°C, qual será a temperatura de equilíbrio, em °C, dos dois blocos? a) 75 b) 70 c) 65 d) 60 88. Em uma experiência de sica, um aluno verifi ca que o calor de fusão de um dado objeto é 50 J/kg. Para um outro objeto com o dobro da massa, mas feito do mesmo material, o calor de fusão, em J/kg, deve ser: a) 200 b) 100 c) 50 d) 25@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 71FÍSICA II 89. Uma quan dade de 750ml de água a 90 °C é paula namente resfriada até chegar ao equilíbrio térmico com o reservatório que a contém, cedendo um total de 130 kcal para esse reservatório. Sobre a água ao fi m do processo, é correto afi rmar que Considere: - calor específi co da água líquida cágua = 1,0 cal/g °C - calor específi co do gelo cgelo = 0,55 cal/g °C - calor latente de solidifi cação da água CL = 80 cal/g - densidade da água líquida ρágua = 1,0 g/ml a) a água se encontra inteiramente em forma de gelo b) a água se encontra a uma temperatura de 0°C c) a água se encontra inteiramente em estado líquido d) a temperatura fi nal da água é de 4°C 90. O gráfi co abaixo indica o comportamento térmico de 10 g de uma substância que, ao receber calor de uma fonte, passa integralmente da fase sólida para a fase líquida. O calor latente de fusão dessa substância, em cal/g, é igual a: a) 70 b) 80 c) 90 d) 100 91. Um corpo A, homogêneo, de massa 200 g, varia sua temperatura de 20°C para 50°C ao receber 1200 calorias de uma fonte térmica. Durante todo o aquecimento, o corpo A se mantém na fase sólida. Um outro corpo B, homogêneo, cons tuído da mesma substância do corpo A, tem o dobro da sua massa. Qual é, em cal/g°C, o calor específi co da substância de B? a) 0,1 b) 0,2 c) 0,6 d) 0,8@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II72 92. Considere duas garrafas idên cas, uma contendo 1 kg de leite e outra contendo 1 kg de água, ambas inicialmente a 15°C e expostas à temperatura ambiente de 21°C. A capacidade térmica do leite integral é, aproximadamente, 3,93 kJ · K-1 · kg-1 e da água é 4,19 kJ · K-1 · kg-1 . Considere que a condu vidade e a emissividade térmica sejam as mesmas para os dois líquidos. Com base nessas informações, é correto afi rmar que, ao a ngir o equilíbrio térmico com o ambiente, a) o leite tem calor específi co superior ao da água b) o leite a nge a temperatura ambiente antes da água c) a água passa por uma transição de fase antes de a ngir a temperatura ambiente d) o leite tem mais energia térmica armazenada que a água 93. A humanidade acaba de chegar ao meio de um caminho considerado sem volta rumo a mudanças climá cas de grande impacto. Um estudo divulgado pelo serviço britânico de meteorologia mostrou que a temperatura média da Terra teve um aumento de 1,02°C no período correspondente ao início da Revolução Industrial até os dias atuais. É a primeira vez que se registra um aumento dessa magnitude e se rompe o patamar de 1°C, um fl agrante desequilíbrio no planeta. A fonte predominante e a forma de transmissão dessa energia térmica que chega à Terra é, respec vamente, a) o sol e a convecção b) o efeito estufa e a irradiação c) o efeito estufa e a circulação atmosférica d) o sol e a irradiação 94. Três garrafas de plás co idên cas contêm diferentes quan dades de água a temperaturas dis ntas. A primeira garrafa contém 100 ml de água, inicialmente a 10 °C; a segunda, 300 ml de água a 20°C e a terceira, 500 ml de água a 30 °C. Os três recipientes são deixados em cima de uma mesa e, depois de algum tempo, eles a ngem o equilíbrio térmico com o meio ambiente a uma temperatura de 40 °C. Sendo Q1, Q2 e Q3 as respec vas quan dades de calor absorvidas pela águanas três garrafas, a relação entre Q1, Q2 e Q3, durante esse processo, é: a) Q1 = Q2 = Q3 b) Q1 < Q2 < Q3 c) Q1 > Q2 > Q3 d) Q1 < Q3 < Q2@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 73FÍSICA II 95. Analise o gráfi co a seguir, que indica a variação da capacidade térmica de um material (C) em função da temperatura (θ). A quan dade de calor absorvida pelo material até a temperatura de 50 °C, em calorias, é igual a: a) 500 b) 1500 c) 2000 d) 2200 96. Admita duas amostras de substâncias dis ntas com a mesma capacidade térmica, ou seja, que sofrem a mesma variação de temperatura ao receberem a mesma quan dade de calor. A diferença entre suas massas é igual a 100 g, e a razão entre seus calores específi cos é igual a 6/5. A massa da amostra mais leve, em gramas, corresponde a: a) 250 b) 300 c) 500 d) 600 97. Em um experimento que recebeu seu nome, James Joule determinou o equivalente mecânico do calor: 1 cal = 4,2 J. Para isso, ele u lizou um disposi vo em que um conjunto de paletas giram imersas em água no interior de um recipiente. Considere um disposi vo igual a esse, no qual a energia ciné ca das paletas em movimento, totalmente conver da em calor, provoque uma variação de 2°C em 100 g de água. Essa quan dade de calor corresponde à variação da energia ciné ca de um corpo de massa igual a 10 kg ao cair em queda livre de uma determinada altura. Essa altura, em metros, corresponde a: a) 2,1 b) 4,2 c) 8,4 d) 16,8@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II74 98. Um pedaço de metal de 100 g consome 470 cal para ser aquecido de 20 °C a 70 °C. O calor específi co deste metal, em cal/g °C, vale: a) 10,6 b) 23,5 c) 0,094 d) 0,047 99. Ao nível do mar, quando se fornece calor à água, sua temperatura a nge no máximo o valor de 100°C. É CORRETO afi rmar: a) Quando a água a nge a temperatura de 100°C, o calor recebido pela água é exatamente igual ao calor que ela perde para o meio ambiente, impedindo sua temperatura de subir. b) Após a ngir a temperatura de 100°C, o calor recebido pela água fará com que ela mude de fase, transformando-se em vapor a 100°C. c) Ao nível do mar é possível que a água a nja temperaturas acima de 100°C, basta que a quan dade de calor recebida por ela seja maior que o calor que ela perde para o meio. d) A temperatura da água não passa de 100°C devido ao movimento de convecção causado pelas diferenças de densidade entre a água fria e quente. 100. Uma forma de aquecer água é usando aquecedores elétricos de imersão, disposi vos que transformam energia elétrica em energia térmica, mediante o uso de resistores elétricos. Um desses aquecedores, projetado para fornecer energia na razão de 500 calorias por segundo, é u lizado no aquecimento de 500 gramas de água, da temperatura de 20°C para 80°C. Considerando que toda a energia transferida é aproveitada no aquecimento da água e sabendo que o calor específi co da água é c = 1,0 cal/g.°C, o tempo necessário para a ngir 80°C é igual a: a) 60 s b) 68 s c) 75 s d) 84 s @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 3 Calorimetria e propagação de calor 75FÍSICA II GABARITO 01) B 02) A 03) D 04) D 05) D 06) C 07) A 08) A 09) A 10) B 11) A 12) A 13) D 14) B 15) B 16) B 17) A 18) A 19) A 20) D 21) B 22) D 23) C 24) E 25) C 26) B 27) B 28) D 29) D 30) C 31) A 32) B 33) B 34) B 35) D 36) D 37) C 38) D 39) D 40) A 41) B 42) B 43) D 44) D 45) C 46) C 47) A 48) D 49) C 50) A 51) B 52) C 53) C 54) C 55) A 56) C 57) B 58) D 59) B 60) B 61) A 62) C@ Rafa elt rov ao Calorimetria e propagação de calorCAPÍTULO 3 FÍSICA II76 63) C 64) D 65) C 66) D 67) C 68) D 69) D 70) C 71) C 72) D 73) B 74) B 75) B 76) D 77) D 78) B 79) A 80) B 81) D 82) B 83) C 84) B 85) A 86) D 87) A 88) C 89) A 90) A 91) B 92) B 93) D 94) D 95) B 96) C 97) C 98) C 99) B 100) A @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO4 Estudo dos gases 77FÍSICA II Introdução Gás ideal ou perfeito é um gás hipoté co cujas moléculas não apresentam volume próprio. O estudo dos gases é caracterizado pelos valores assumidos de três grandezas: pressão, volume e temperatura. Unidades de pressão 1 atm = 105 N/m2 = 760 mmHg = 76 cmHg No Sistema Internacional: N/m2 (Pascal) Unidades de volume 1 m3 = 103 l = 106 cm3 No Sistema Internacional: m3 Unidades de temperatura °C, °F, K No Sistema Internacional: Kelvin (K) OBSERVAÇÃO 1 Volume da esfera: 34 rVe 3 r -raio Volume do cubo: a – aresta@ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II78 Volume do cilindro: r – raio h – altura Lei das transformações gasosas e situações par culares 1 1 2 2 1 2 P V P V T T a. Transformação isotérmica → É aquela em que a temperatura é constante. P1V1 = P2V2 b. Transformação Isobárica → É aquela em que a pressão é constante. V1/T1 = V2/T2 @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 79FÍSICA II c. Transformação isométrica ou isovolumétrica ou isocórica → É aquela em que o volume é constante. P1/T1 = P2/T2 OBSERVAÇÃO 2 P1 – Pressão inicial (N/m2) P2 – Pressão fi nal (N/m2) V1 – Volume inicial (m3) V2 – Volume fi nal (m3) T1 – Temperatura inicial (K) T2 – Temperatura fi nal (K) OBSERVAÇÃO 3 Cuidado com as unidades envolvendo a temperatura. A temperatura, no SI, é Kelvin (K). °C para K → soma 273 @ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II80 Gráfi co PxV geral AB → Tranformação Isotérmica BC → Transformação Isobárica CA → Transformação Isocórica Lei de Dalton “A pressão fi nal de uma mistura gasosa é a soma daas pressões parciais de cada gás que compõe a mistura”. Equação de Clapeyron Para uma determinada amostra gasosa vale a seguinte expressão: PV = nRT P – pressão (N/m2) V – volume (m3) n – número de mols (mol) R – constante universal dos gases R = 8,31 J/molK ou R = 0,082 atml/nolK T – Temperatura (k) @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 81FÍSICA II OBSERVAÇÃO 4 O número de mols (n) é a razão entre a massa (m) em gramas pela massa molar (MM). n = m/MM Número de Avogadro Trata-se de uma propriedade dos gases “1 mol de qualquer gás apresenta uma quan dade defi nida de moléculas”. 1 mol = 6,02 . 1023 moléculas Teoria ciné ca dos gases a. As suas moléculas não exercem força uma sobre as outras, exceto quando colidem; b. Todo gás é cons tuído de um número enorme de moléculas; c. As moléculas movem-se con nuamente em todas as direções. Por isso, o volume do gás é o volume do recipiente que o contém; d. Todas as colisões entre as moléculas de um gás são perfeitamente elás cas. Com isso, a energia ciné ca permanece constante. @ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II82 EXERCÍCIOS 1. Um cilindro dotado de um êmbolo contém aprisionado em seu interior 150 cm3 de um gás ideal à temperatura controlada de 22°C e à pressão de 2Pa. Considere que o êmbolo do cilindro pode ser movido por uma força externa, de modo que o gás seja comprimido a um terço de seu volume inicial, sem, contudo, variar a sua temperatura. Nessas condições, determine em Pascal (Pa) a nova pressão à qual o gás estará subme do. a) 2 b) 3 c) 6 d) 9 2. O gráfi co que melhor representa a expansão de uma amostra de gás ideal a pressão constante é: Considere: 1. a temperatura (T) dada em kelvin (K) e 2. V = volume @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 83FÍSICA II 3. A transformação termodinâmica em que o calor cedido ou absorvido se refere ao calor latente é a transformação: a) Isobárica b) Adiabá ca c) Isométrica d) Isotérmica 4. O gráfi co a seguir representa uma transformação isobárica que ocorreu em uma massa de gás ideal. A par r da observação deste gráfi co, é possível afi rmar que: a) V1 =3V2 b) V2 = 5V1 c) d) 5. Em um laboratório, um estudante realiza alguns experimentos com um gás perfeito. Inicialmente o gás está a uma temperatura de 27°C; em seguida, ele sofre uma expansão isobárica que torna o seu volume cinco vezes maior. Imediatamente após, o gás sofre uma transformação isocórica e sua pressão cai a um sexto do seu valor inicial. O valor fi nal da temperatura do gás passa a ser de: a) 327°C b) 250°C c) 27°C d) – 23°C@ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II84 6. Considere uma máquina térmica que funciona em ciclos, tal como indica o gráfi co da pressão em função do volume apresentado abaixo: Observação: as linhas pon lhadas que determinam os segmentos AB e DC são paralelas ao eixo V, de maneira análoga, as linhas pon lhadas que determinam os segmentos DA e BC são paralelas ao eixo P. Nesse caso, podemos afi rmar, corretamente, que a) o trabalho resultante é nulo. b) o ciclo é formado por duas transformações isocóricas e duas isobáricas. c) o ciclo é formado por duas transformações isotermas e duas isobáricas. d) todas as transformações ocorridas no ciclo foram adiabá cas. 7. Considere a mesma amostra de gás ideal recebendo a mesma quan dade de calor, no mesmo intervalo de tempo, em duas situações diferentes. A primeira situação mantendo a amostra a pressão constante e a segunda a volume constante. É correto afi rmar que a) a temperatura aumenta mais rapidamente, quando a amostra é man da a volume constante. b) a temperatura aumenta mais rapidamente, quando a amostra é subme da a pressão constante. c) as duas situações resultam em variações iguais de temperatura. d) nas duas situações, quando a amostra recebe essa quan dade de calor não ocorre qualquer variação de temperatura. 8. Um gás ideal, sob uma pressão de 6,0 atm, ocupa um volume de 9,0 litros a 27,0°C. Sabendo que ocorreu uma transformação isobárica, determine, respec vamente, os valores do volume, em litros, e da pressão, em atm, desse gás quando a temperatura a nge 360,0 K. a) 6,0 e 6,0 b) 6,0 e 7,5 c) 10,8 e 6,0 d) 10,8 e 7,5@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 85FÍSICA II 9. Em um experimento de aquecimento de gases, observa-se que um determinado recipiente totalmente fechado resiste a uma pressão interna máxima de 2,4 . 104 N/m2. No seu interior, há um gás perfeito com temperatura de 230 K e pressão de 1,5 . 104 N/m2. Desprezando a dilatação térmica do recipiente, podemos afi rmar que a máxima temperatura que o gás pode a ngir, sem romper o recipiente, é de: a) 243 K b) 288 K c) 340 K d) 368 K 10. 20 litros de um gás perfeito estão confi nados no interior de um recipiente herme camente fechado, cuja temperatura e a pressão valem, respec vamente, 27° C e 60 Pa. Considerando R, constante geral dos gases, igual a 8,3 J/mol.K, determine, aproximadamente, o número de mols do referido gás. a) 1,5 x 10-4 b) 4,8 x 10-4 c) 6,2 x 10-4 d) 8,1 x 10-4 11. A 27°C, um gás ideal ocupa um volume de 500 cm3. Que volume ocupará a –73°C, sendo a transformação isobárica? a) 333,33 cm3 b) 433,33 cm3 c) 533,33 cm3 d) 633,33 cm3 12. Certa massa gasosa ocupa um volume V1 = 10 L, quando sua temperatura T1 = 300 K e a pressão P1 = 1 atm. Duplicando o volume e mantendo a pressão constante, a temperatura T2 da massa gasosa, em kelvin, será: a) 150 b) 300 c) 600 d) 900@ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II86 13. Um gás está sob a pressão de 1 atm e temperatura de 400 K. Levando, isometricamente, o gás até que sua temperatura chegar a 500 K, qual é a sua nova pressão? a) 1,00 atm b) 1,25 atm c) 1,50 atm d) 1,75 atm 14. Um gás ideal encontra-se sob uma pressão P1, volume V1 e temperatura 27°C. Esse gás sofre uma transformação e encontra-se com volume V2 = V1 , à temperatura de 127°C e pressão P2 que é igual a: a) P1/4 b) P1/2 c) 2P1/3 d) P1 15. Um gás está inicialmente à temperatura T, pressão P e volume V. Após ser aquecido, a temperatura passará a ser 2T, o volume 4V e a pressão: a) P/2 b) P c) 2P d) 4P 16. Certa quan dade de gás tem sua pressão quadruplicada, ao mesmo tempo que sua temperatura absoluta é reduzida à metade. Sendo V o volume inicial, seu volume fi nal será: a) V/8 b) V/4 c) V/2 d) 2V 17. Numa transformação isobárica, a temperatura absoluta de uma amostra de gás ideal é diretamente proporcional à(ao): a) Sua massa b) Sua densidade c) Volume ocupado pelo gás d) Seu número de mols@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 87FÍSICA II 18. Na fi gura a seguir, o diagrama de Clapeyron mostra as transformações sofridas por uma certa massa de gás perfeito. A temperatura desse gás no estado C é: a) 327°C b) 300°C c) 273°C d) 212°C 19. Com base no gráfi co a seguir, que representa uma transformação isovolumétrica de um gás ideal, podemos afi rmar que, no estado B, a temperatura é de: a) 586 K b) 686 K c) 786 K d) 886 K 20. Certa massa de gás ideal sofre uma transformação isobárica na qual sua temperatura absoluta é reduzida à metade. Quanto ao volume desse gás, podemos afi rmar que irá: a) reduzir-se à quarta parte. b) reduzir-se à metade. c) permanecer constante. d) duplicar.@ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II88 21. Um gás ideal evolui de um estado A para um estado B, de acordo com o gráfi co representado a seguir. A temperatura no estado A vale 80K. Logo, sua temperatura no estado B vale: a) 120K b) 180K c) 240K d) 300K 22. No estado D, a massa de gás ocupa um volume de: a) 2,40 litros b) 2,80 litros c) 5,60 litros d) 7,20 litros@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 89FÍSICA II 23. Um gás perfeito, a 27°C, está aprisionado num cilindro indilatável, por um êmbolo de peso P. Coloca-se sobre o êmbolo um peso 2P e aquece-se o gás a 127°C. Sendo V o volume inicial do gás, o seu volume fi nal será: a) 2V/3 b) 4V/3 c) 4V/9 d) 8V/9 24. Um gás ideal passa de um estado A para um estado B, conforme indica o esquema a seguir: Chamando de TA e TB as temperaturas do gás nos estados A e B, respec vamente, então: a) TA = TB b) TA = 2TB c) TB = 2TA d) TA = 4TB@ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II90 25. Um gás perfeito é man do em um cilindro fechado por um pistão. Em um estado A, as suas variáveis são: pA= 2,0 atm; VA = 0,90 litros; tA= 27°C. Em outro estado B, a temperatura é tB = 127°C e a pressão é pB = 1,5 atm. Nessas condições, o volume VB, em litros, deve ser: a) 0,90 b) 1,2 c) 1,6 d) 2,0 26. O vapor con do numa panela de pressão, inicialmente à temperatura T0 e à pressão P0 ambientes, é aquecido até que a pressão aumente em cerca de 20% de seu valor inicial. Desprezando-se a pequena variação do volume da panela, a razão entre a temperatura fi nal T e inicial T0 do vapor é: a) 0,8 b) 1,2 c) 1,8 d) 2,0 27. Certa massa de gás hidrogênio ocupa um volume de 100 litros a 5 atm e – 73°C. A que temperatura, °C, essa massa de hidrogênio irá ocupar um volume de 1000 litros na pressão de 1 atm? a) 400°C b) 273°C c) 100°C d) 127°C 28. Uma determinada massa de gás oxigênio ocupa um volume de 12 L a uma pressão de 3 atm e na temperatura de 27°C. Que volume ocupará esta mesma massa de gás oxigênio na temperatura de 327°C e pressão de 1 atm? a) 36 L b) 12 L c) 24 L d) 72 L@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 91FÍSICA II 29. Um gás ideal, confi nado inicialmente à temperatura de 27°C, pressão de 15 atm e volume de 100L sofre diminuição no seu volume de 20L e um acréscimo em sua temperatura de 20°C. A pressão fi nal do gás é: a) 10 atm b) 20 atm c) 25 atm d) 30 atm 30. Certa massa de um gás ocupa um volume de 20 litros a 27°C e 600 mmHg de pressão.O volume ocupado por essa mesma massa de gás a 47°C e 800 mmHg de pressão será de: a) 4 litros b) 6 litros c) 8 litros d) 16 litros 31. Em um dia de inverno, à temperatura de 0°C, colocou-se uma amostra de ar, à pressão de 1,0 atm, em um recipiente de volume constante. Transportando essa amostra para um ambiente a 60°C, que pressão ela apresentará? a) 0,5 atm b) 0,8 atm c) 1,2 atm d) 1,9 atm 32. Um frasco fechado contém um gás a 27°C, exercendo uma pressão de 3,0 atm. Se provocarmos uma elevação na sua temperatura até a ngir 227°C, qual será a sua nova pressão, mantendo-se constante o volume? a) 2,0 atm b) 3,0 atm c) 4,0 atm d) 5,0 atm. 33. Duas amostras de um gás perfeito subme das a uma mesma pressão ocupam volumes iguais quando a temperatura da primeira é 10°C e a da segunda, 100°C. A relação entre os números de mols é: a) 1 : 1,32 b) 1 : 0,76 c) 1 : 10 d) 1 : 0,1@ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II92 34. Certa massa de gás perfeito, con da em um recipiente de volume 2 litros, tem temperatura de –73°C, sob pressão de 38 cm de Hg. Essa massa gasosa é totalmente transferida para outro recipiente, de volume 1 litro. Para que a pressão do gás nesse recipiente seja de 1,5 atm, devemos elevar sua temperatura de: a) 50°C b) 250°C c) 100°C d) 300°C 35. Um gás ideal ocupa um volume V, sob pressão de 1,2 atm e temperatura T, em graus Celsius. Dobrando-se o valor da temperatura em graus Celsius e mantendo-se constante o volume, observa-se que a pressão aumenta para 1,5 atm. Logo, o valor de T, em graus Celsius, é: a) 68 b) 143 c) 91 d) 171 36. Tem-se 0,8 mol de um gás ideal, ocupando o volume de 8,2 litros. Sabendo que a pressão exercida é de 5 atm, calcule em que temperatura o gás se encontra. (Dado: R = 0,082 atm . L . mol-1 . K-1) a) 273°C b) 625°C c) 352°C d) 273K 37. Um recipiente subme do à pressão de 4 atm e à temperatura de 27°C, contém 0,20 mol de CO2. Este recipiente foi aberto ao nível do mar à temperatura de 300 K. Pode-se concluir que o número de mol de gás expelido do reservatório foi: a) 0,20 b) 0,17 c) 0,03 d) 0,15 @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 93FÍSICA II 38. Um gás perfeito tem volume de 300 cm3 a certa pressão e temperatura. Duplicando simultaneamente a pressão e a temperatura absoluta do gás, o seu volume é de: a) 300 cm3 b) 900 cm3 c) 450 cm3 d) 1.200 cm3 39. Uma certa quan dade de gás ideal ocupa um volume V0 quando sua temperatura é T0 e sua pressão é P0. Expande-se, então, o gás, isotermicamente, até duplicar o seu volume. A seguir, mantendo o seu volume constante, sua pressão é restabelecida ao valor original P0. Qual a temperatura fi nal do gás neste úl mo estado de equilíbrio térmico? a) T0/4 b) T0/2 c) T0 d) 2T0 40. Um gás ideal sofre uma transformação na qual a temperatura se eleva de 127 °C para 327 °C. Sabendo-se que durante o processo a pressão se manteve constante, podemos afi rmar que o volume fi nal do gás: a) independe do volume inicial. b) é de 300 litros. c) dobrou. d) é igual ao volume inicial, pois o volume não varia durante o processo isobárico. 41. Uma amostra de um gás ideal ocupa, inicialmente, um volume V0 , sendo sua temperatura T0 e pressão 3P0. O gás sofre uma transformação em duas etapas. Na primeira etapa, a pressão do gás passa de 3P0 para 2P0 mantendo o volume do gás constante igual a V0 e a ngindo a temperatura fi nal T1. Na segunda etapa, o volume do gás muda para 2V0 , mantendo pressão do gás constante em 2P0 e a ngindo a temperatura fi nal T2. As relações entre T0 , T1 e T2 são: a) T0 < T1 < T2 b) T0 > T1 > T2 c) T1 < T0 < T2 d) T2 < T0 < T1@ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II94 42. Uma certa quan dade de gás ideal ocupa inicialmente um volume V0 com pressão P0 . Se sobre esse gás se realiza um processo isotérmico dobrando sua pressão para 2P0 , qual será o volume fi nal do gás? a) V0 /3 b) V0 /2 c) V0 d) 2V0 43. Um peixe ósseo com bexiga natatória, órgão responsável por seu deslocamento ver cal, encontra-se a 20 m de profundidade no tanque de um oceanário. Para buscar alimento, esse peixe se desloca em direção à super cie; ao a ngi-la, sua bexiga natatória encontra-se preenchida por 112 mL de oxigênio molecular. A variação de pressão sobre o peixe, durante seu deslocamento até a super cie, corresponde, em atmosferas, a: a) 2,5 b) 2,0 c) 1,5 d) 1,0 44. A pressão total sobre uma bolha de ar, no fundo de um lago, é de 3 atm. Essa bolha sobe para a super cie do lago, cuja temperatura é de 27°C, e tem seu volume quadruplicado. Considerando a pressão atmosférica no local de 0,8 atm, a temperatura no fundo do lago será de, aproximadamente, em °C, a) 2 b) 4 c) 8 d) 12 45. Um mergulhador precisa encher seu tanque de mergulho, cuja capacidade é de 1,42 × 10-2 m3, a uma pressão de 140 atm e sob temperatura constante. O volume de ar, em m3, necessário para essa operação, à pressão atmosférica de 1 atm, é aproximadamente igual a: a) 1/4 b) 1/2 c) 2 d) 4@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 95FÍSICA II 46. Um gás ideal sofre uma compressão isobárica tal que seu volume se reduz a 2/3 do inicial. Se a temperatura inicial do gás era de 150 °C, a temperatura fi nal, em °C, é: a) 225 b) 50,0 c) 100 d) 9,00 47. Para responder à questão, analise a fi gura abaixo, que representa transformações termodinâmicas às quais um gás ideal está subme do, e complete as lacunas do texto que segue. De acordo com o gráfi co, a temperatura do gás no estado A é ________ do que a do estado B. A transformação BC é __________, e o trabalho envolvido na transformação CD é ________ do que zero. a) maior – isobárica – maior b) menor – isométrica – maior c) menor – isobárica – menor d) menor – isobárica – maior 48. Uma das atrações de um parque de diversões é a barraca de ro ao alvo, onde espingardas de ar comprimido lançam rolhas contra alvos, que podem ser derrubados. Ao carregar uma dessas espingardas, um êmbolo comprime 120 mL de ar atmosférico sob pressão de 1 atm, reduzindo seu volume para 15 mL. A pressão do ar após a compressão será, em atm, Admita que o ar se comporte como um gás ideal e que o processo seja isotérmico. a) 0,2 b) 0,4 c) 4,0 d) 8,0@ Rafa elt rov ao Estudo dos gasesCAPÍTULO 4 FÍSICA II96 49. Um processo acontece com um gás ideal que está dentro de um balão extremamente fl exível em contato com a atmosfera. Se a temperatura do gás dobra ao fi nal do processo, podemos dizer que: a) a pressão do gás dobra, e seu volume cai pela metade b) a pressão do gás fi ca constante, e seu volume cai pela metade c) a pressão do gás dobra, e seu volume dobra d) a pressão do gás fi ca constante, e seu volume dobra 50. Dentro de um balão volumétrico, tem-se um gás perfeito a uma temperatura de 0°C ocupando um volume de 22,4 litros sob pressão de 1 atm. Esse gás sofre uma transformação gasosa obtendo temperatura fi nal de 27°C a uma pressão de 1 atm. Assinale a afi rmação correta sobre a transformação gasosa sofrida e sobre seu volume fi nal aproximado, em L. a) Isométrica e 25,4 b) Isométrica e 22,4 c) Isobárica e 22,4 d) Isobárica e 24,6 @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 4 Estudo dos gases 97FÍSICA II GABARITO 01) C 02) A 03) D 04) D 05) D 06) B 07) A 08) C 09) E 10) B 11) A 12) C 13) B 14) C 15) A 16) A 17) C 18) A 19) A 20) B 21) D 22) A 23) C 24) B 25) C 26) B 27) D 28) D 29) B 30) D 31) C 32) D 33) B 34) C 35) C 36) C 37) D 38) A 39) D 40) C 41) C 42) B 43) B 44) C 45) D 46) D 47) D 48) D 49) D 50) D @ Rafa elt rov ao Termodinâmica FÍSICA II98 CAPÍTULO 5 Defi nição de termodinâmica É a parte da termologia que estuda as relações entre três formas de energia: calor (Q), trabalho (w) e variação de energia interna (ΔU). Lei zero da termodinâmica“Se dois corpos A e B estão separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo C, então A e B estão em equilíbrio térmico entre si”. Cálculo do trabalho (W) a. Trabalho numa transformação isobárica: W = P . (ΔV) P – pressão (N/m2) ΔV – variação de volume (m3) W – trabalho (J) OBSERVAÇÃO 1 Vf > Vo → ΔV > 0 → W > 0 Vf < V0 → ΔV < 0 → W < 0 OBSERVAÇÃO 2 Expansão -> W > 0 -> o gás realiza trabalho sobre o meio exterior Compressão -> W < 0 -> o meio exterior realiza trabalho sobre o gás @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 99FÍSICA II b. Trabalho num gráfi co PxV: W = área Energia ciné ca (Ec) As moléculas de um gás estão em movimento colidindo entre si e com as paredes do recipiente. Com isso, ocorre mudança na energia ciné ca individual. Mas a energia ciné ca média não sofre alteração. É dada por: Ec = (3/2) nRT n – número de mols (mol) R – Constante universal dos gases T – Temperatura (K) Ec – Energia ciné ca (J) Energia interna (U) Um gás perfeito é dotado somente de energia ciné ca. A energia interna é igual a energia ciné ca. U = Ec = (3/2) nRT U – energia interna (J) OBSERVAÇÃO 3 Para um gás diatômico, é válido: U = (5/2) nRT Variação de energia interna (ΔU) ΔU = (3/2) nRΔT ΔT – Variação de temperatura (K) ΔU – Variação de energia interna (J)@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II100 OBSERVAÇÃO 4 Numa transformação isotérmica (temperatura constante), ΔT = 0. Com isso, ΔU = 0. Transformação cíclica Numa transformação cíclica num gráfi co PxV, o trabalho vai ser numericamente igual a área. Nesse mesmo gráfi co, a variação de energia interna é igual a zero. 1° caso: ciclo no sen do horário → W > 0 → o gás realiza trabalho. 2° caso: ciclo no sen do an -horário → W < 0 → o gás recebe trabalho. Primeira lei da termodinâmica e situações par culares A primeira lei da termodinâmica nos diz que: “A variação de energia interna (ΔU) de um sistema é dado pela diferença entre o calor (Q) trocado com o meio exterior e o trabalho (W) realizado no processo termodinâmico”. ΔU = Q - W ΔU – variação da energia interna (J) Q – Trabalho (J) W – Trabalho (J) OBSERVAÇÃO 5 Estudo do sinal: W > 0 → Volume aumenta W < 0 → Volume diminui ΔU > 0 → Temperatura aumenta ΔU < 0 → temperatura diminui Q > 0 → o gás recebe calor Q < 0 → o gás cede calor@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 101FÍSICA II Situações par culares da primeira lei a. Processo cíclico: ΔU = 0 → Q = W Calor cedido ao sistema (Q > 0) → W > 0 Calor re rado do sistema (Q < 0) → W < 0 b. Transformação isotérmica: ΔT = 0 → ΔU = 0 → Q = W c. Transformação isocórica ou isométrica ou isovolumétrica: ΔV = 0 → W = 0 → ΔU = Q d. Transformação adiabá ca: Q = 0 → ΔU = -W Tipos de processos a. Processos Reversíveis b. Processos Irreversíveis c. Processos cíclicos Processos Irreversíveis São processos que podem ocorrer em um sen do, mas não ocorre espontaneamente no sen do contrário. Clausius e sua lei “O calor não passa espontaneamente de um corpo de menor temperatura para um corpo de maior temperatura”. Kelvin e Planck “É impossível construir uma máquina, operando em ciclo, cujo único efeito seja re rar calor de uma fonte e convertê-lo integralmente em trabalho”.@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II102 Ciclo de Carnot Carnot estabeleceu que: “Para que uma máquina térmica consiga converter calor em trabalho deve operar em ciclo entre duas fontes térmicas: uma quente (Q1) e uma fria (Q2). Re ra calor da fonte quente (Q1), converte parcialmente em trabalho (W) e o restante rejeita para a fonte fria (Q2)”. Rendimento (ƞ) ƞ = energia ú l/energia total -> ƞ = W/Q1 ƞ = 1 – T2/T1 ou ƞ = 1 – Q2/Q1 ƞ – rendimento W – Trabalho (J) Q1 – calor da fonte quente (J) Q2 – calor da fonte fria (J) T1 – temperatura da fonte quente (K) T2 – temperatura da fonte fria (K) Ciclo de Carnot num rendimento máximo Deve constar de duas transformações adiabá cas alternadas com duas transformações isotérmicas, todas elas reversíveis. Q2/Q1 = T2/T1 Máquina frigorífi ca São disposi vos que efetuam a transformação de trabalho em calor. São máquinas que transferem calor de um sistema de menor temperatura para um de maior temperatura à custa de trabalho externo. e = Q2/W e – Efi ciência@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 103FÍSICA II EXERCÍCIOS 1. Considere as seguintes afi rmações sobre uma máquina térmica operando segundo o ciclo de Carnot, entre duas fontes de calor, uma a 27°C e a outra a 57°C. ( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 52% e esse rendimento é máximo, ao menos que a temperatura da fonte fria seja zero. ( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 10% e, caso essa máquina receba 5000J de calor da fonte quente, rejeitará 1000J para a fonte fria. ( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 10% e, caso essa máquina receba 5000J da fonte quente, rejeitará 4500J para a fonte fria. ( ) O rendimento dessa máquina irá aumentar se houver aumento da diferença de temperatura entre as fontes de calor. Atribuindo-se verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma das afi rmações, assinale a alterna va que apresenta a sequência correta. a) V - F - V - F b) V - V - V - F c) F - F - V - F d) F - F - V - V 2. Ao construir uma máquina de Carnot, um engenheiro percebeu que seu rendimento era de 25%. Se a fonte fria trabalha a 25°C, a temperatura da fonte quente, em °C, de tal motor será aproximadamente: a) 12,4 b) 124 c) 1240 d) 12400 3. Durante um experimento, um gás perfeito é comprimido, adiaba camente, sendo realizado sobre ele um trabalho de 800 J. Em relação ao gás, ao fi nal do processo, podemos afi rmar que: a) o volume aumentou, a temperatura aumentou e a pressão aumentou. b) o volume diminuiu, a temperatura diminuiu e a pressão aumentou. c) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão diminuiu. d) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão aumentou.@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II104 4. Uma amostra de um gás ideal sofre uma expansão isobárica. Para que isto ocorra é necessário que essa amostra a) não realize trabalho. b) permaneça com temperatura constante. c) receba calor e cujo valor seja maior que o trabalho realizado. d) receba calor e cujo valor seja menor que o trabalho realizado. 5. Uma amostra de um gás ideal sofre uma compressão isotérmica. Essa amostra, portanto, a) ganha calor da vizinhança. b) perde calor para a vizinhança. c) está a mesma temperatura da vizinhança. d) está a uma temperatura menor que a vizinhança. 6. Assinale a alterna va que indica corretamente uma situação possível, de acordo com a Termodinâmica. a) Máquina de Carnot com rendimento de 100%. b) Fonte fria de uma máquina térmica a zero kelvin. c) Troca de calor entre objetos com temperaturas iguais. d) Máquina de Carnot com rendimento menor que 100%. 7. Um gás ideal sofre uma compressão isobárica sob a pressão de 4 · 103 N/m2 e o seu volume diminui 0,2 m3. Durante o processo, o gás perde 1,8 · 103 J de calor. A variação da energia interna do gás foi de: a) 1,8 ·103 J b) 1,0 · 103 J c) -8,0 · 102 J d) -1,0 · 103 J 8. Uma certa amostra de gás monoatômico ideal, sob pressão de 5 x 105 Pa, ocupa um volume de 0,002 m3. Se o gás realizar um trabalho de 6000 joules, ao sofrer uma transformação isobárica, então irá ocupar o volume de ____m3 . a) 0,014 b) 0,012 c) 0,008 d) 0,006@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 105FÍSICA II 9. Uma certa amostra de um gás monoatômico ideal sofre as transformações que são representadas no gráfi co Pressão X Volume (PXV), seguindo a sequência ABCDA. O trabalho realizado pelo gás na transformação AB e a variação de energia interna do gás no ciclo todo, em joules, valem, respec vamente: a) Zero e zero b) 4 x 106 e zero c) zero e 3,2 x 106 d) 3,2 x 106 e zero 10. Uma certaamostra de gás ideal recebe 20 J de energia na forma de calor realizando a transformação AB indicada no gráfi co Pressão (P) X Volume (V) a seguir. O trabalho realizado pelo gás na transformação AB, em J, vale a) 20 b) 10 c) 5 d) 0 11. Podemos afi rmar que, para um gás ideal, ao fi nal de toda transformação cíclica, a) o calor total trocado pelo gás é nulo b) a variação da energia interna do gás é nula c) o trabalho realizado pelo gás é nulo d) a pressão interna do gás diminui@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II106 12. Um motor térmico funciona segundo o ciclo de Carnot. A temperatura da fonte quente vale 323°C e a da fonte fria vale 25°C. O rendimento desse motor é de: a) 8% b) 13% c) 50% d) 70 % 13. Um gás perfeito expande-se adiaba camente e realiza um trabalho sobre o meio externo de módulo igual a 430 J. A variação da energia interna sofrida pelo gás, nessa transformação, é de: a) – 430 J b) – 215 J c) 0 J d) 215 J 14. Um sistema termodinâmico realiza o ciclo ABCA representado a seguir. O trabalho realizado pelo sistema no ciclo vale, em joules: a) 2,5 x 105 b) 4,0 x 105 c) 3,0 x 105 d) 5,0 x 105 15. A primeira lei da termodinâmica diz respeito à: a) dilatação térmica b) conservação da massa c) conservação da quan dade de movimento d) conservação da energia@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 107FÍSICA II 16. Um gás ideal sofre transformações segundo o ciclo dado no esquema p x V a seguir. O trabalho total no ciclo ABCA é a) igual a - 0,4 J, sendo realizado sobre o gás. b) igual a - 0,8 J, signifi cando que o gás está perdendo energia. c) realizado pelo gás, valendo + 0,4 J. d) realizado sobre o gás, sendo nulo. 17. A Primeira Lei da Termodinâmica estabelece que o aumento ∆U da energia interna de um sistema é dado por ∆U = ∆Q - ∆W, onde ∆Q é o calor recebido pelo sistema, e ∆W é o trabalho que esse sistema realiza. Se um gás real sofre uma compressão adiabá ca, então, a) ∆Q = ∆U b) ∆Q = ∆W c) ∆W = 0 d) ∆Q = 0 18. Qual é a variação de energia interna de um gás ideal sobre o qual é realizado um trabalho de 80J durante uma compressão isotérmica? a) 80 J b) 40 J c) Zero d) -40 J 19. Quando um gás ideal sofre uma expansão isotérmica, a) a energia recebida pelo gás na forma de calor é igual ao trabalho realizado pelo gás na expansão. b) não troca energia na forma de calor com o meio exterior. c) não troca energia na forma de trabalho com o meio exterior. d) a energia recebida pelo gás na forma de calor é igual à variação da energia interna do gás.@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II108 20. Um gás perfeito sofre as transformações conforme o gráfi co a seguir. Qual é o trabalho, em joules, realizado na transformação AB? a) 10.105 b) 15.105 c) 20.105 d) 25.105 21. Um gás sofre a transformação cíclica ABCA, indicada no gráfi co a seguir. A variação da energia interna e o trabalho realizado pelo gás, valem, respec vamente: a) ∆U = 0 J e W = 0 J b) ∆U = 0 J e W = 8,0 x 102J c) ∆U = 0,5 x 102 J e W = 1,5 x 102 J d) ∆U = 8,0 x 102J e W = 0 J 22. A primeira lei da Termodinâmica trata do princípio de conservação da energia. Nela, uma dada quan dade de calor, ΔQ, cedida a um sistema termodinâmico será usada para aumentar a energia interna, ΔU, do sistema e realizar trabalho, ΔW. Dessas três grandezas da primeira lei: a) ΔQ é independente do processo. b) ΔU é independente do processo. c) ΔW é independente do processo. d) Todas dependem do processo.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 109FÍSICA II 23. A Segunda Lei da Termodinâmica, estabelecida por Clausius, pode ser enunciada da seguinte forma: “O calor não passa espontaneamente de um corpo para outro de temperatura mais alta”. Poderíamos, assim como fi zeram Kelvin e Planck, enunciar corretamente essa lei da seguinte maneira: a) “É impossível construir uma máquina térmica operando em ciclos cujo único efeito seja re rar calor de uma fonte e convertê-lo integralmente em trabalho.” b) “A entropia decresce nas transformações reversíveis.” c) “Para que uma máquina térmica consiga converter calor em trabalho, deve operar em ciclos entre fontes à mesma temperatura.” d) “Somente quando há duas fontes de calor, uma quente e uma fria, o calor pode ser completamente conver do em trabalho.” 24. Uma massa gasosa ideal realiza uma expansão isotérmica. Nesse processo pode-se afi rmar que: a) a pressão e o volume aumentam. b) o volume e a energia interna diminuem. c) a pressão aumenta e a energia interna diminui. d) o volume aumenta e a energia interna permanece constante 25. Numa transformação de um gás perfeito, os estados fi nal e inicial acusaram a mesma energia interna. Certamente: a) a transformação foi cíclica. b) a transformação isométrica. c) não houve troca de calor entre o gás e o ambiente. d) são iguais as temperaturas dos estados inicial e fi nal. 26. Sobre um sistema, realiza-se um trabalho de 3000 J e, em resposta, ele fornece 1000cal de calor durante o mesmo intervalo de tempo. A variação de energia interna do sistema, durante esse processo, é, aproximadamente: (considere 1,0 cal = 4,0J) a) – 1000J b) + 2000J c) – 4000J d) + 4000J @ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II110 27. O 2° princípio da Termodinâmica pode ser enunciado da seguinte forma: “É impossível construir uma máquina térmica operando em ciclos, cujo único efeito seja re rar calor de uma fonte e convertê-lo integralmente em trabalho.” Por extensão, esse princípio nos leva a concluir que: a) sempre se pode construir máquinas térmicas cujo rendimento seja 100%; b) qualquer máquina térmica necessita apenas de uma fonte quente; c) calor e trabalho não são grandezas homogêneas; d) qualquer máquina térmica re ra calor de uma fonte quente e rejeita parte desse calor para uma fonte fria. 28. Um ciclo de Carnot trabalha entre duas fontes térmicas: uma quente em temperatura de 227°C e uma fria em temperatura -73°C. O rendimento desta máquina, em percentual, é de: a) 10 b) 25 c) 35 d) 60 29. Um motor térmico recebe 1200 calorias de uma fonte quente man da a 227°C e transfere parte dessa energia para o meio ambiente a 24°C. Qual o trabalho máximo, em calorias, que se pode esperar desse motor? a) 552 b) 681 c) 722 d) 987 30. Uma máquina térmica opera segundo o ciclo de Carnot entre as temperaturas de 500K e 300K, recebendo 2 000J de calor da fonte quente. o calor rejeitado para a fonte fria e o trabalho realizado pela máquina, em joules, são, respec vamente: a) 500 e 1 500 b) 700 e 1 300 c) 1 000 e 1 000 d) 1 200 e 800@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 111FÍSICA II 31. Um motor de Carnot cujo reservatório à baixa temperatura está a 7,0°C apresenta um rendimento de 30%. A variação de temperatura, em Kelvin, da fonte quente a fi m de aumentarmos seu rendimento para 50%, será de: a) 400 b) 280 c) 160 d) 560 32. Um cilindro de parede lateral adiabá ca tem sua base em contato com uma fonte térmica e é fechado por um êmbolo adiabá co pesando 100 N. O êmbolo pode deslizar sem atrito ao longo do cilindro, no interior do qual existe uma certa quan dade de gás ideal. O gás absorve uma quan dade de calor de 40 J da fonte térmica e se expande lentamente, fazendo o êmbolo subir até a ngir uma distância de 10 cm acima da sua posição original. Nesse processo, a energia interna do gás: a) diminui 50 J. b) diminui 30 J. c) não se modifi ca. d) aumenta 30 J. 33. Um gás ideal sofre uma transformação: absorve 50cal de energia na forma de calor e expande-se realizando um trabalho de 300J. Considerando 1ca = 4,2J, a variação da energia interna do gás é, em J, de: a) 250 b) - 250 c) 510 d) - 90 34. Sem variar sua massa, um gás ideal sofreuma transformação a volume constante. É correto afi rmar que: a) a transformação é isotérmica. b) a transformação é isobárica. c) o gás não realiza trabalho. d) sua pressão diminuirá, se a temperatura do gás aumentar@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II112 35. Três processos termodinâmicos ocorrendo num sistema cons tuído por um gás ideal são representados no diagrama pressão (P) versus volume (V) a seguir. Os processos são: 1-2 isobárico, 1-3 isotérmico e 1-4 adiabá co. O sistema realiza trabalho, em cada um dos processos. É CORRETO afi rmar que: a) no processo isotérmico há troca de calor com o sistema. b) no processo adiabá co, a energia interna do sistema aumentou. c) no processo isobárico não há troca de calor com o sistema. d) para realizar trabalho é necessário haver troca de calor com o sistema. 36. Um gás ideal é subme do às transformações A-B, B-C, C-D e D-A, indicadas no diagrama PxV apresentado na fi gura. Com base nesse gráfi co, analise as afi rmações. I. Durante a transformação A-B, a energia interna se mantém inalterada. II. A temperatura na transformação C-D é menor do que a temperatura na transformação A-B. III. Na transformação D-A, a variação de energia interna é igual ao calor absorvido pelo gás. Dessas três afi rmações, estão corretas:@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 113FÍSICA II a) I e II, apenas. b) III, apenas. c) I e III, apenas. d) I, II e III. 37. Certa massa gasosa, con da num reservatório, sofre uma transformação termodinâmica no trecho AB. O gráfi co mostra o comportamento da pressão P, em função do volume V. O módulo do trabalho realizado pelo gás, na transformação do trecho AB, é de: a) 400 J b) 800 J c) 40k J d) 80k J 38. Uma amostra de gás ideal sofre o processo termodinâmico cíclico representado no gráfi co a seguir. Ao completar um ciclo, o trabalho, em joules, realizado pela força que o gás exerce nas paredes do recipiente é a) + 6 b) + 4 c) + 2 d) – 4@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II114 39. Considere um gás ideal, cujas transformações I, II e III são mostradas no diagrama P × V a seguir. Essas transformações, I a III, são denominadas, respec vamente, de: a) adiabá ca, isobárica, isométrica b) isométrica, isotérmica, isobárica c) isobárica, isométrica, adiabá ca d) isométrica, adiabá ca, isotérmica 40. Observe o ciclo mostrado no gráfi co P × V a seguir. Considerando este ciclo completo, o trabalho realizado, em joules, vale: a) 1.500 b) 900 c) 800 d) 600 41. Considere as afi rmações: I. É impossível construir uma máquina térmica que, operando em ciclos, re re energia na forma de calor de uma fonte, transformando-a integralmente em trabalho. II. Refrigeradores são disposi vos que transferem energia na forma de calor de um sistema de menor temperatura para outro de maior temperatura. III. A energia na forma de calor não passa espontaneamente de um corpo de menor temperatura para outro de maior temperatura. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 115FÍSICA II Está(ão) correta(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas I e III. d) I, II e III. 42. Para cozinhar uma certa quan dade de feijão em uma panela de pressão, gastam-se 45min. Para cozinhar a mesma quan dade em uma panela comum, gasta-se 1h40min. Em relação ao uso da panela comum, supondo que o fogão forneça a mesma potência às duas panelas, quanta energia é POUPADA pelo uso da panela de pressão? a) 35% b) 45% c) 50% d) 55% 43. Uma das grandes contribuições para a ciência do século XIX foi a introdução, por Sadi Carnot, em 1824, de uma lei para o rendimento das máquinas térmicas, que veio a se transformar na lei que conhecemos hoje como Segunda Lei da Termodinâmica. Na sua versão original, a afi rmação de Carnot era: todas as máquinas térmicas reversíveis ideais, operando entre duas temperaturas, uma maior e outra menor, têm a mesma efi ciência, e nenhuma máquina operando entre essas temperaturas pode ter efi ciência maior do que uma máquina térmica reversível ideal. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afi rmar: a) A afi rmação, como formulada originalmente, vale somente para máquinas a vapor, que eram as únicas que exis am na época de Carnot. b) A afi rmação de Carnot introduziu a ideia de Ciclo de Carnot, que é o ciclo em que operam, ainda hoje, nossas máquinas térmicas. c) A afi rmação de Carnot sobre máquinas térmicas pode ser encarada como uma outra maneira de dizer que há limites para a possibilidade de aprimoramento técnico, sendo impossível obter uma máquina com rendimento maior do que a de uma máquina térmica ideal. d) A afi rmação de Carnot introduziu a ideia de Ciclo de Carnot, que veio a ser o ciclo em que operam, ainda hoje, nossos motores elétricos.@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II116 44. Uma máquina térmica, operando em um ciclo de Carnot, trabalha entre as temperaturas de - 73° C e 227° C. Em cada ciclo, a máquina recebe 500 J de calor da fonte quente. Analise as seguintes afi rma vas: I. O rendimento dessa máquina é de 40%. II. O trabalho realizado pela máquina é de 300 J. III. O calor rejeitado, por ciclo, para a fonte fria é de 200 J. Está correta ou estão corretas: a) I e II. b) II e III. c) I e III. d) somente II. 45. A respeito do que faz um refrigerador, pode-se dizer que: a) produz frio. b) anula o calor. c) converte calor em frio. d) remove calor de uma região e o transfere a outra. 46. Uma bexiga vazia tem volume desprezível; cheia, o seu volume pode a ngir 4,0 × 10 · 3m3. O trabalho realizado pelo ar para encher essa bexiga, à temperatura ambiente, realizado contra a pressão atmosférica, num lugar onde o seu valor é constante e vale 1,0 × 105Pa, é no mínimo de a) 4 J b) 40 J c) 400 J d) 4000 J 47. A efi ciência de um motor térmico é defi nida como a razão entre o trabalho por ele realizado e o calor por ele recebido durante um ciclo completo de seu funcionamento. Considere um motor que recebe 440 J de calor por ciclo, que tem uma efi ciência de 30% e que completa um ciclo de funcionamento a cada 0,02 segundos. A potência fornecida por esse motor é, em kW, a) 1,1 b) 2,2 c) 4,4 d) 6,6@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 117FÍSICA II 48. Uma máquina térmica executa o ciclo representado no gráfi co seguinte: Se a máquina executa 10 ciclos por segundo, a potência desenvolvida, em quilowa , é: a) 8 b) 8000 c) 80 d) 800 49. No Brasil, o sistema de transporte depende do uso de combus veis fósseis e de biomassa, cuja energia é conver da em movimento de veículos. Para esses combus veis, a transformação de energia química em energia mecânica acontece a) na combustão, que gera gases quentes para mover os pistões no motor. b) nos eixos, que transferem torque às rodas e impulsionam o veículo. c) na ignição, quando a energia elétrica é conver da em trabalho. d) na exaustão, quando gases quentes são expelidos para trás. 50. Mantendo uma estreita abertura em sua boca, assopre com vigor sua mão agora! Viu? Você produziu uma transformação adiabá ca! Nela, o ar que você expeliu sofreu uma violenta expansão, durante a qual a) o trabalho realizado correspondeu à diminuição da energia interna desse ar, por não ocorrer troca de calor com o meio externo. b) o trabalho realizado correspondeu ao aumento da energia interna desse ar, por não ocorrer troca de calor com o meio externo. c) o trabalho realizado correspondeu ao aumento da quan dade de calor trocado por esse ar com o meio, por não ocorrer variação da sua energia interna. d) não houve realização de trabalho, uma vez que o ar não absorveu calor do meio e não sofreu variação de energia interna.@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II118 51. Duas amostras de gás estão em um recipiente rígido isolado termicamente do exteriore com duas câmaras separadas por uma parede que também é rígida. O gás na primeira câmara está a uma temperatura menor que o gás na segunda câmara. Lentamente, a parede rígida permite a passagem de calor levando a uma situação de equilíbrio térmico entre as câmaras. A variação de energia interna do gás na primeira câmara, ΔU, e o calor recebido por ele, Q, têm seus sinais descritos por: a) ΔU > 0 e Q > 0 b) ΔU > 0 e Q < 0 c) ΔU < 0 e Q > 0 d) ΔU < 0 e Q < 0 52. Uma máquina térmica que opera, segundo o ciclo de Carnot, executa 10 ciclos por segundo. Sabe-se que, em cada ciclo, ela re ra 800 J da fonte quente e cede 400 J para a fonte fria. Se a temperatura da fonte fria é igual a 27°C, o rendimento dessa máquina e a temperatura da fonte quente valem, respec vamente, a) 20 %; 327 K b) 30 %; 327 K c) 40 %; 700 K d) 50 %; 600 K 53. Uma máquina térmica opera entre duas fontes a temperaturas constantes. Considerando que essas fontes estão a 27°C e 327°C e que a máquina re ra 100 kJ da fonte quente a cada ciclo, qual é a energia ú l ob da por essa máquina por ciclo? a) 91 kJ b) 9 kJ c) 27 kJ d) 50 kJ 54. A temperatura de um sistema pode ser alterada, quando ele troca trabalho ou calor com sua vizinhança. Seja um sistema cons tuído por um gás no interior de um cilindro, dotado de êmbolo móvel. Assinale, abaixo, a alterna va com a descrição CORRETA da situação em que a temperatura do sistema irá diminuir:@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 119FÍSICA II a) O sistema recebe uma quan dade de calor maior que o trabalho que ele realiza numa expansão b) O êmbolo é comprimido bruscamente c) O gás sofre uma expansão, realizando trabalho, enquanto recebe uma quan dade de calor de mesmo valor que o trabalho realizado d) O trabalho realizado pelo sistema é maior que a quan dade de calor que ele recebe da vizinhança 55. Um fabricante alega ter construído uma máquina térmica que, operando entre duas fontes térmicas cujas temperaturas são 200 K e 100 K, em cada ciclo re ra 100 J da fonte quente, cede 25 J para a fonte fria e realiza 75 J de trabalho. Nesse contexto, é correto concluir que a alegação do fabricante é: a) inviável, visto que essa máquina térmica contraria tanto a 1ª quanto a 2ª lei da termodinâmica b) inviável, visto que o rendimento termodinâmico dessa máquina seria superior ao de uma máquina operando pelo ciclo de Carnot entre as mesmas temperaturas c) viável, visto que essa máquina térmica atenderia o princípio da conservação da energia d) viável, visto que seu rendimento é menor que a unidade 56. Um gás ideal se expande em um processo isotérmico cons tuído por quatro etapas: I, II, III e IV, conforme a fi gura abaixo. As variações de volume ΔV nas etapas são todas iguais. A etapa onde ocorre maior troca de calor é a: a) I b) II c) III d) IV@ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II120 57. Uma certa quan dade de um gás ideal passa por um processo termodinâmico tal que seu volume dobra enquanto sua pressão cai a um quarto de seus valores iniciais. Sabendo que a temperatura inicial do gás é 300 K, a sua temperatura fi nal, em K, é: a) 75 b) 600 c) 300 d) 150 58. Um gás em uma câmara fechada passa pelo ciclo termodinâmico representado no diagrama p x V da Figura 4. O trabalho, em joules, realizado durante um ciclo é: a) + 30 J b) - 90 J c) + 90 J d) - 30 J 59. Sadi Carnot (1796 - 1832), foi um sico e engenheiro do exército francês, destacando-se por seu estudo sobre as condições ideais para a produção de energia mecânica, a par r do calor, nas máquinas térmicas. Em 1824, Carnot descreveu e analisou o denominado ciclo de Carnot, cuja importância é devida ao seguinte teorema: “Nenhuma máquina térmica que opera entre duas dadas fontes, às temperaturas T1 e T2, pode ter maior rendimento que uma máquina de Carnot, operando entre estas mesmas fontes”. (Alvarenga, B. e Maximo, A. Curso de Física, Volume 2, Editora Scipíone, p. 158, São Paulo, 2000). @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 5 Termodinâmica 121FÍSICA II Considerando que uma máquina que extrai 375.104 cal de uma fonte à temperatura de 127°C e rejeita 15.105 cal para uma fonte a 200 K, a diferença entre seu rendimento e o rendimento de uma máquina de Carnot, operando entre estas mesmas temperaturas, é de: a) 25% b) 20% c) 40% d) 10% 60. A Revolução Industrial consis u em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produ vo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a par r do século XIX. James Hargreaves, 1764, na Grã-Bretanha, inventa a fi adora “spinning Jenny”, uma máquina de fi ar rota va que permi a a um único artesão fi ar oito fi os de uma só vez; James Wa , 1768, inventa a máquina a vapor; Go lieb Daimler, 1885, inventou um motor a explosão etc. Acerca do assunto tratado no texto IV, em relação às máquinas térmicas, de acordo com a segunda lei da Termodinâmica, podemos afi rmar: I. Nenhuma máquina térmica operando em ciclos pode re rar calor de uma fonte e transformá-lo integralmente em trabalho. II. A segunda lei da Termodinâmica se aplica aos refrigeradores, porque esses transferem calor da fonte fria para a fonte quente. III. O rendimento de uma máquina térmica que opera em ciclos pode ser de 100%. Após a análise feita, verifi ca-se que é(são) correta(s) apena(s) a(s) proposição(ões): a) II e III b) II c) III d) I e II @ Rafa elt rov ao TermodinâmicaCAPÍTULO 5 FÍSICA II122 GABARITO 01) D 02) B 03) D 04) C 05) B 06) D 07) D 08) A 09) B 10) D 11) B 12) C 13) A 14) D 15) D 16) B 17) D 18) C 19) A 20) D 21) B 22) B 23) A 24) D 25) D 26) A 27) D 28) D 29) A 30) D 31) C 32) D 33) D 34) C 35) A 36) D 37) C 38) B 39) B 40) A 41) D 42) D 43) C 44) B 45) D 46) C 47) D 48) D 49) A 50) A 51) A 52) D 53) D 54) D 55) B 56) A 57) D 58) D 59) D 60) D@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO6 Defi nições de óp ca e espelho plano 123FÍSICA II Defi nição de óp ca geométrica É o estudo de fenômenos relacionados a luz. Luz É uma radiação policromá ca formada por sete cores: vermelho – laranja – amarelo- verde – azul – anil – violeta. OBSERVAÇÃO 1 A velocidade vai decrescendo da vermelha para violeta. OBSERVAÇÃO 2 O índice de refração é crescente. É menor no vermelho e maior na violeta. OBSERVAÇÃO 3 A cor de um corpo @ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II124 OBSERVAÇÃO 4 Raios de luz são linhas orientadas que representam a direção e o sen do da luz. Feixe de luz → É o conjunto de raios de luz. Podem ser: Fonte de luz É o corpo capaz de emi r luz própria ou não. Classifi cação da fonte de luz a. Quanto à natureza a1) natural a2) ar fi cial b. Quanto à cor b1) monocromá ca – uma cor. b2) policromá ca – resulta da superposição de luzes de cores diferentes. c. Quanto à origem da luz emi da c1) Fonte de luz primária ou corpo luminoso → enviam a luz que produzem. Exemplo: sol. c2) Fonte de luz secundária ou corpo iluminado → reenviam a luz que recebe de outros corpos. Exemplo: lua. d. Quanto às dimensões d1) Fonte de luz pun forme → a fonte de luz é pun forme quando suas dimensões podem ser desprezíveis se comparadas com as dimensões do fenômeno que está sendo estudado.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 125FÍSICA II d2) Fonte de luz extensa → a fonte de luz é extensa quando suas dimensões não podem ser desprezíveis se comparadas com as dimensões do fenômeno que está sendo estudado. Meios a. Meios transparentes → permitem a passagem da luz através deles. Exemplos: ar, água pura. b. Meios translúcidos → permitem parcialmente a passagem da luz através deles. Exemplos: vidro fosco, papel vegetal. c. Meios opacos → impedema passagem da luz através deles. Exemplos: madeira, concerto. Princípios da propagação da luz a. Princípio da propagação re línea da luz → “Num meio homogêneo e transparente, a luz propaga em linha reta”. b. Princípio da independência dos raios de luz → “Quando os raios de luz se cruzam, cada um segue seu trajeto como se os outros não exis ssem”. c. Princípio da reversibilidade → “O trajeto do raio de não se altera quando mudamos o sen do de propagação da luz”. OBSERVAÇÃO 5 Uma consequência da propagação re línea da luz é a formação de sombra e penumbra. Sombra → Não recebe luz da ponte. Penumbra → Recebe luz de alguns pontos da fonte. OBSERVAÇÃO 6 Fonte de luz extensa → Ocorre sombra e penumbra. Fonte de luz pun forme → Ocorre sombra e não ocorre penumbra.@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II126 Eclipse do sol Eclipse da lua Câmara escura de ori cio i p' o p o – tamanho do objeto i – tamanho da imagem p – distância do objeto até o furo da câmara p`- distância da imagem até o furo da câmara Leis da refl exão @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 127FÍSICA II Primeira lei da refl exão – o raio incidente, a normal e o raio refl e do estão con dos no mesmo plano. Segunda lei da refl exão: i = r i – ângulo de incidência r – ângulo de refl exão Construção de imagens num espelho plano a. A imagem e o objeto são equidistantes em relação ao espelho. b. A imagem e o objeto são do mesmo tamanho. c. A imagem é enan omorfa, ou seja, possui formas contrárias do objeto. Campo visual de um espelho plano É a região que o observador consegue ver refl e do no espelho. Macetes: a. desenhar a imagem do espelho. b. ligar a imagem do observador aos extremos do espelho. Translação de um espelho plano D = 2 . d Vi = 2 . Ve D – deslocamento da imagem d – deslocamento do espelho Vi – velocidade da imagem Ve – velocidade do espelho@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II128 Rotação de um espelho plano Associação de espelho planos 360n 1 n – número de imagens α – ângulo entre os espelhos planos @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 129FÍSICA II EXERCÍCIOS 1. Considere um observador frente a três anteparos, em um meio homogêneo e transparente, cada um com um ori cio em seu respec vo centro, conforme mostra a fi gura que se segue. Através desses ori cios, o observador consegue enxergar a chama de uma vela devido a um princípio da Óp ca Geométrica denominado ____________. a) Princípio da independência dos raios de luz. b) Princípio da reversibilidade dos raios de luz. c) Princípio da propagação re línea da luz. d) Princípio da refl exão dos raios de luz. 2. Um objeto luminoso é colocado no alto de um poste de 6 m de altura que está a 30 m de um pequeno espelho (E) de dimensões desprezíveis, como mostra a fi gura abaixo. Qual deve ser a distância, em metros, de um observador cujos olhos estão a 1,80 m do solo, para que possa ver o objeto luminoso através do espelho? a) 3 b) 6 c) 9 d) 12@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II130 3. Um dado, comumente u lizado em jogos, cujos números nas faces são representados pela quan dade de pontos pretos é colocado frente a dois espelhos planos que formam entre si um ângulo de 60°. Nesses espelhos é possível observar ni damente as imagens de apenas uma das faces do dado, sendo que a soma de todos os pontos pretos observados nos espelhos, referentes a essa face, totalizam 20 pontos. Portanto, a face voltada para os espelhos que gera as imagens ní das é a do número____. a) 1 b) 2 c) 4 d) 5 4. Associe corretamente os princípios da óp ca geométrica, com suas respec vas defi nições, constantes abaixo. I. Princípio da propagação re línea da luz. II. Princípio da independência dos raios de luz. III. Princípio da reversibilidade dos raios de luz. ( ) Num meio homogêneo a luz se propaga em linha reta. ( ) A trajetória ou caminho de um raio não depende do sen do da propagação. ( ) Os raios de luz se propagam independentemente dos demais. Assinale a alterna va que apresenta a sequência correta para o preenchimento das lacunas acima. a) I, II e III b) II, I e III c) III, II e I d) I, III e II 5. Observe a fi gura abaixo. Um estudante, ao realizar um experimento, construiu, com uma lata de leite, uma câmara escura de ori cio. Para isso, ele fez um furo no centro do fundo da lata e, em seguida, re rou a tampa do outro lado, colando um disco de papel vegetal nessa tampa.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 131FÍSICA II Ao colocar uma lâmpada acesa distante 60 cm de sua câmara escura de ori cio, o estudante viu a projeção da imagem da lâmpada sobre o papel vegetal, conforme mostra a fi gura acima. Observando as medidas ob das no experimento, é correto afi rmar que o tamanho da lâmpada u lizada é de a) 10 cm b) 16 cm c) 20 cm d) 24 cm 6. Um cidadão coloca um relógio marcando 12:25 (doze horas e vinte e cinco minutos) de cabeça para baixo de frente para um espelho plano, posicionando-o conforme mostra a fi gura. Qual a leitura feita na imagem formada pela refl exão do relógio no espelho? a) 12:25 b) 25:51 c) 15:52 d) 25:12 7. Uma aranha de diâmetro d = 1,0 cm fez sua teia a 10,0 cm de distância acima de uma lâmpada (fonte pun forme de luz) conforme fi gura abaixo. O diâmetro da sombra da aranha, em cm, projetada no teto a uma distância de 3,0 m da lâmpada é: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II132 8. Um objeto com o formato da letra “E” é colocado em frente de um espelho plano, conforme o desenho. Assinale a alterna va que melhor representa a imagem desse objeto conjugada por esse espelho. 9. Dois espelhos planos, E1 e E2, são colocados no canto de uma sala, de maneira que o vér ce do ângulo formado pelos espelhos coincide com o do ângulo reto formado pelas paredes. Os espelhos planos formam um ângulo α entre si e ângulos iguais a β com as paredes, conforme é mostrado na fi gura a seguir. Quando um objeto P é colocado entre as super cies refl etoras dos espelhos planos formam-se 9 imagens. Portanto, o ângulo β, em graus, tem valor de: a) 25 b) 27 c) 36 d) 54 @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 133FÍSICA II 10. Observe a fi gura a seguir. Sabe-se que o personagem da fi gura está a 50 cm do espelho piano. Assinale a opção que indica a distância entre o espelho e a sua imagem. a) 10 cm b) 25 cm c) 50 cm d) 100 cm 11. Analise a fi gura a seguir. A fi gura acima mostra Maria, que está posicionada diante de um espelho plano (E). Em relação a Maria, pode-se afi rmar que sua imagem, conjugada pelo espelho, é: a) Virtual, direita e do mesmo tamanho b) Real, direita e menor c) Real, inver da e menor d) Virtual, direita e menor 12. Para determinar posições inimigas, um soldado usa a imagem, conjugada por uma câmara escura, de objetos próximos a essas posições. Para determinar uma dessas posições, o soldado observa, pela câmara escura, uma casa próxima aos soldados inimigos. Supondo que a altura da casa é de 6 m, a distância entre a face com furo da câmara e esta casa é de ____ metros. Considere: - a câmara escura um cubo de aresta igual a 36 cm; - altura da imagem formada igual a 0,5 cm a) 432 b) 216 c) 108 d) 12@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II134 13. Um estudante de Física, u lizando um apontador laser, um espelho plano e um transferidor, deseja estudar o fenômeno de rotação de um espelho plano. Admi ndo que um único raio de luz monocromá ca incide sob o espelho, e que o estudante faz com que o espelho sofra uma rotaçãode 40º, conforme pode ser visto na fi gura, qual será o valor, em graus, do ângulo, α, de rotação do raio refl e do. a) 10 b) 20 c) 40 d) 80 14. Um construtor deseja colocar um piso cerâmico na garagem de uma residência. Seguindo instruções do proprietário, o construtor adquiriu um piso an -derrapante. Com relação à super cie desse piso, podemos afi rmar que OBS: Considere que esse piso tem a super cie rugosa. a) ela conjuga imagens ní das de objetos. b) ela não conjuga imagens ní das de objetos. c) o acabamento não interfere na conjugação de imagens. d) raios de luz incidentes são refl e dos de maneira regular. 15. Alguns motoristas seguem o princípio de ultrapassar o carro a frente somente após se cer fi car de que o motorista desse outro carro o viu pelo espelho retrovisor. A situação descrita, considerando válidos os princípios da óp ca geométrica, pode servir de comprovação do princípio da(o)____ dos raios de luz. OBS: Considere o meio homogêneo. a) propagação curvilínea b) independência c) reversibilidade d) transparência @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 135FÍSICA II 16. Em decoração de ambientes costuma-se dizer que o uso de espelhos planos e ver cais dá às pessoas, a sensação de que o ambiente é ampliado. Conhecendo os princípios de formação de imagens em espelhos planos, pode se afi rmar, corretamente, que essa sensação está relacionada à visualização de imagens a uma distância sempre ____ a do objeto ao espelho plano. a) igual b) menor c) 2 vezes maior d) 4 vezes menor 17. Ângulos de rotação muito pequenos são determinados medindo o giro de espelhos planos. Considere um espelho plano que pode girar livremente em torno de um eixo E. Supondo que este espelho gire um ângulo α, o raio de luz refl e do vai girar um ângulo 2α, conforme indicado na fi gura. Determine o comprimento do arco (l), em mm, distante 0,8m do eixo de rotação E do espelho. (Dado: α = 0,00125 rad). a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 18. Num dia sem nuvens, ao meio-dia, a sombra projetada no chão por uma esfera de 1,0cm de diâmetro é bem ní da se ela es ver a 10cm do chão. Entretanto, se a esfera es ver a 200cm do chão, sua sombra é muito pouco ní da. Pode-se afi rmar que a principal causa do efeito observado é que: a) o Sol é uma fonte extensa de luz. b) o índice de refração do ar depende da temperatura. c) a luz é um fenômeno ondulatório. d) a luz do Sol contém diferentes cores.@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II136 19. Um estudante de Física coloca um anteparo com um ori cio na frente de uma fonte de luz pun forme. Quando a fonte de luz é acesa, um dos raios de luz passa pelo ori cio do anteparo, que está a 10,0 cm de altura da super cie plana, e produz um ponto luminoso na parede, a 50 cm de altura da super cie, conforme a fi gura. Sabendo-se que a distância entre o anteparo e a parede é de 200 cm, determine a distância, em cm, entre a fonte luminosa e o anteparo. a) 5 b) 25 c) 50 d) 75 20. Dois raios de luz, que se propagam num meio homogêneo e transparente, se interceptam num certo ponto. A par r deste ponto, pode-se afi rmar que: a) os raios luminosos se cancelam. b) mudam a direção de propagação. c) con nuam se propagando na mesma direção e sen ndo que antes. d) se propagam em trajetórias curvas. 21. A fi gura a seguir representa um espelho plano, um objeto, 0, sua imagem, I, e cinco observadores em posições dis ntas, A, B, C, D e E. Entre as posições indicadas, a única da qual o observador poderá ver a imagem I é a posição: a) A b) B c) C d) D @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 137FÍSICA II 22. Numa aula prá ca de Física foi feito o experimento esquema zado nas fi guras I e II, onde o professor alternou a posição da fonte e do observador. Com esse experimento, o professor pretendia demonstrar uma aplicação da(o): a) refl exão difusa. b) fenômeno da difração. c) princípio da refl exão. d) princípio da reversibilidade da luz. 23. Um raio de luz, ver cal, incide num espelho plano horizontal. Se o espelho girar 20 graus em torno de um eixo horizontal, o raio refl e do se desviará de sua direção original de: a) 0° b) 20° c) 10° d) 40° 24. Considere as seguintes afi rma vas: I. A água pura é um meio translúcido. II. O vidro fosco é um meio opaco. III. O ar é um meio transparente. Sobre as afi rma vas acima, assinale a alterna va correta. a) Apenas a afi rma va I é verdadeira. b) Apenas a afi rma va II é verdadeira. c) Apenas a afi rma va III é verdadeira. d) Apenas as afi rma vas I e a III são verdadeiras.@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II138 25. Piero, que u liza seu relógio na mão esquerda, coloca-se a três metros de um espelho plano. O garoto levanta a mão esquerda. Analise as afi rmações a seguir: I. Piero vê sua imagem a seis metros de si. II. A imagem é inver da, isto é, está com os pés para cima. III. A imagem levanta a mão que não possui relógio. IV. A imagem tem a mesma altura do garoto. Assinale a única alterna va correta: a) I e III. b) II e IV. c) Apenas I. d) I e IV. 26. Dois espelhos, E1 e E2, formam entre si um ângulo tal que um objeto colocado entre eles tem 5 imagens. Em seguida, mediante idên ca rotação nos dois espelhos, o objeto passa a ter 7 imagens. O deslocamento angular total de ambos os espelhos será: a) 45° b) 30° c) 15° d) 10° 27. Na fi gura a seguir, F é uma fonte de luz extensa e A um anteparo opaco. Pode-se afi rmar que I, II e III são, respec vamente, regiões de: a) sombra, sombra e penumbra. b) sombra, sombra e sombra. c) penumbra, sombra e penumbra. d) sombra, penumbra e sombra. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 139FÍSICA II 28. A fi gura adiante mostra uma vista superior de dois espelhos planos montados ver calmente, um perpendicular ao outro. Sobre o espelho OA incide um raio de luz horizontal, no plano do papel, mostrado na fi gura. Após refl exão nos dois espelhos, o raio emerge formando um ângulo Ө com a normal ao espelho OB. O ângulo Ө vale: a) 0° b) 10° c) 20° d) 30° 29. A luz solar penetra numa sala através de uma janela de vidro transparente. Abrindo-se a janela, a intensidade da radiação solar no interior da sala: a) permanece constante. b) diminui, graças à convecção que a radiação solar provoca. c) diminui, porque os raios solares são concentrados na sala pela janela de vidro. d) aumenta, porque parte da luz solar não mais se refl ete na janela. 30. Admita que o sol subitamente “morresse”, ou seja, sua luz deixasse de ser emi da. 24 horas após este evento, um eventual sobrevivente, olhando para o céu, sem nuvens, veria: a) a Lua e estrelas. b) somente a Lua. c) somente estrelas. d) uma completa escuridão.@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II140 31. Uma brincadeira proposta em um programa cien fi co de um canal de televisão, consiste em obter uma caixa de papelão grande, abrir um buraco em uma de suas faces, que permita colocar a cabeça no seu interior, e um furo na face oposta à qual o observador olha. Dessa forma ele enxerga imagens externas projetadas na sua frente, através do furo à suas costas. Esse fenômeno óp co baseia-se no: a) princípio da superposição dos raios luminosos. b) princípio da refl exão da luz. c) princípio da refração da luz. d) princípio da propagação re línea da luz. 32. Um quadro coberto com uma placa de vidro plano, não pode ser visto tão dis ntamente quanto outro não coberto, porque o vidro: a) é opaco b) é transparente c) não refl ete a luz d) refl ete parte da luz 33. Um feixe de raios luminosos, paralelos entre si, incide sobre uma super cie opaca e não polida. Podemos afi rmar que: a) se a supercie for metálica, os raios refl e dos serão paralelos; b) os raios refl e dos não serão paralelos; c) não ocorrerá refl exão, pois a super cie é opaca; d) não ocorrerá refl exão, pois a super cie não está polida. 34. Uma barra com 2 m de altura, posicionada ver calmente, projeta uma sombra horizontal de 30 cm de extensão, no mesmo instante em que a sombra projetada por um edi cio se estende por uma distância de 9 m. A altura do edi cio, em metros, é: a) 30 b) 45 c) 60 d) 75@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 141FÍSICA II 35. Um objeto encontra-se entre uma fonte de luz e um anteparo. Sobre o fato, são feitas três afi rmações: I. Caso ocorra a formação de penumbra, pode-se afi rmar que a fonte de luz é extensa. II. Se o objeto se deslocar, aproximando-se do anteparo, a sombra projetada aumentará suas dimensões. III. A sombra projetada sempre terá as mesmas dimensões que o objeto. Pode-se afi rmar que: a) as afi rma vas I e II estão corretas; b) as afi rma vas II e III estão corretas; c) apenas a afi rma va I é correta; d) nenhuma delas é correta. 36. Um objeto ver cal de 1,8 m de altura é colocado a 2,0 m de distância de um espelho plano ver cal de 1,2 m de altura, obtendo-se uma imagem de altura H. Se o objeto afastar-se do espelho, para uma nova distância igual a 6,0 m do espelho, a imagem terá a altura H’. Para essa situação é correto afi rmar que: a) H = H’ = 1,2 m b) H = H’ = 1,8 m c) H = 1,8 m e H’ = 0,6 m d) H = 1,2 m e H’ = 0,4 m 37. Sentado na cadeira da barbearia, um rapaz olha no espelho a imagem do barbeiro, em pé atrás dele. As dimensões relevantes são dadas na fi gura. A que distância (horizontal) dos olhos do rapaz fi ca a imagem do barbeiro? a) 0,50 m b) 0,80 m c) 1,3 m d) 2,1 m@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II142 38. Sobre o vidro de um espelho plano coloca-se a ponta de um lápis e verifi ca- se que a distância entre a ponta do lápis e sua imagem é de 12mm. Em mm, a espessura do vidro do espelho é, então, de: a) 3,0 b) 6,0 c) 9,0 d) 12 39. Um objeto aproxima-se perpendicularmente de um espelho plano com velocidade constante. Num determinado instante, a distância que o separa do espelho é 20cm. Logo, podemos afi rmar que, nesse instante, a distância entre o objeto e sua imagem é: a) 10 cm b) 20 cm c) 30 cm d) 40 cm 40. Numa sala com uma parede espelhada, uma pessoa se afasta perpendicularmente dela, com velocidade escalar de 2,0 m/s. A velocidade escalar com que a pessoa se afasta de sua imagem é de: a) 1,0 m/s b) 2,0 m/s c) 4,0 m/s d) 6,0 m/s 41. Os dois espelhos planos perpendiculares E e F da fi gura abaixo conjugam do objeto A três imagens B, C e D. Se os espelhos E e F se transladam com velocidade de módulo 3,0 cm/s e 4 cm/s, respec vamente, a imagem D se movimenta com velocidade de módulo igual a: a) 30 cm/s b) 20 cm/s c) 5,0 cm/s d) 10 cm/s@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 143FÍSICA II 42. O ângulo entre o raio refl e do e o raio incidente é 72°. O ângulo de incidência é: a) 18° b) 24° c) 36° d) 72° 43. São caracterís cas das imagens formadas por espelhos planos: a) Simétrica, inver da e virtual. b) Rever da, simétrica e real. c) Reduzida, simétrica e inver da. d) Direita, igual e virtual. 44. Diante de um espelho plano, um homem levanta seu braço esquerdo e o movimenta para a direita. A imagem formada pelo espelho será: a) o braço esquerdo se movimentando para a direita. b) o braço direito se movimentando para a esquerda. c) o braço esquerdo se movimentando para a esquerda. d) o braço direito se movimentando para a direita. 45. Um objeto encontra-se a 3 m diante de um espelho plano. O espelho se desloca de 2 m, aproximando-se do objeto. A nova distância entre o objeto e a sua imagem será, em metros: a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 46. Dois espelhos planos formam entre si um ângulo α, encontre o valor desse ângulo. Sendo que são ob das sete imagens de um objeto colocado entre eles. a) 10° b) 25° c) 30° d) 45°@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II144 47. É correto afi rmar: I. Na refl exão regular o ângulo de incidência é igual ao ângulo de refl exão. II. Quanto mais próximo está um objeto de um espelho plano, mais distante está sua imagem do espelho. III. Ao olharmos num espelho retrovisor a placa de um carro, notamos que a mesma está de “ponta-cabeça”. Podemos dizer que: a) I e II estão certas. b) I e III estão certas. c) II e III estão certas. d) somente a I é correta. 48. Analise o esquema abaixo referente a um espelho plano. A imagem do objeto que será vista pelo observador localiza-se no ponto a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 49. Considere as seguintes afi rma vas. I. Os meios transparentes são meios em que a luz os percorre em trajetórias bem defi nidas, ou seja, a luz passa por esses meios regularmente. II. Nos meios translúcidos, a luz não se propaga. Esses meios absorvem e refl etem essa luz, e a luz absorvida é transformada em outras formas de energia. III. Nos meios opacos, a luz não passa por eles com tanta facilidade como nos meios transparentes: sua trajetória não é regular. É (são) verdadeira(s): a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) I e III. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 145FÍSICA II 50. Uma câmera fotográfi ca caseira pode ser construída a par r de uma caixa escura, com um minúsculo ori cio (O, na fi gura) em um dos lados, e uma folha de papel fotográfi co no lado interno oposto ao ori cio. A imagem de um objeto é formada, segundo o diagrama abaixo. O fenômeno ilustrado ocorre porque a) a luz apresenta ângulos de incidência e de refl exão iguais. b) a direção da luz é variada quando passa através de uma pequena abertura. c) a luz produz uma imagem virtual. d) a luz viaja em linha reta. 51. A uma certa hora da manhã, a inclinação dos raios solares é tal que um muro de 4,0 m de altura projeta, no chão horizontal, uma sombra de comprimento 6,0 m. Uma senhora de 1,6 m de altura, caminhando na direção do muro, é totalmente coberta pela sombra quando se encontra a quantos metros do muro? a) 2,0 b) 2,4 c) 1,5 d) 3,6 52. Uma bandeira do Brasil, que se encontra em uma sala escura, é iluminada com luz monocromá ca de cor azul. As cores apresentadas pelo retângulo, pelo losango, pelas letras da faixa central e pelo circulo são, respec vamente, a) verde, amarela, branca e azul. b) preta, preta, azul e azul. c) preta, preta, preta e azul. d) azul, preta, verde e azul. 53. Um menino de 1,5 m de altura produz uma sombra de 50 cm. No mesmo instante, um prédio próximo ao menino produz uma sombra de 20 m. A altura do prédio, em metros, é a) 20 b) 30 c) 50 d) 60 @ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II146 54. Um objeto amarelo, quando observado em uma sala iluminada com luz azul, será visto: a) amarelo b) azul c) preto d) violeta 55. A cor mostrado por um objeto corresponde ao comprimento de onda da luz por ela refl e da. Um objeto vermelho à luz solar, quando iluminado apenas por luz monocromá ca azul parecerá: a) preto b) mul colorido c) branco d) vermelho 56. Os eclipses do Sol e da Lua comprovam o princípio da: a) reversibilidade dos raios luminosos; b) independência dos raios luminosos; c) refração da luz; d) propagação re línea. 57. Um objeto quando iluminado com luz branca parecerá: a) preto se ele for azul. b) azul se ele for vermelho. c) azul se ele for azul. d) verde se ele for preto. 58. Os corpos que permitem a passagem parcial da luz se chamam: a) opacos b) transparentes c) translúcidos d) luminosos59. Uma par da de futebol, jogada com uma bola de 30 cm de diâmetro, é observada por um torcedor. A distância da íris à re na deste torcedor é aproximadamente igual a 2 cm. O tamanho da imagem da bola, em microns, que se forma na re na do torcedor, quando a bola está a 150 m de distância, vale, aproximadamente: @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 147FÍSICA II a) 1 b) 40 c) 300 d) 800 60. Uma câmara escura de ori cio fornece a imagem de um prédio, o qual se apresenta com altura de 5cm. Aumentando-se de 100m a distância do prédio à câmara, a imagem se reduz para 4cm de altura. Qual é a distância entre o prédio e a câmara, na primeira posição? a) 100 m b) 200 m c) 300 m d) 400 m 61. Observe a fi gura abaixo. Um estudante, ao realizar um experimento, construiu, com uma lata de leite, uma câmara escura de ori cio. Para isso, ele fez um furo no centro do fundo da lata e, em seguida, re rou a tampa do outro lado, colando um disco de papel vegetal nessa tampa. Ao colocar uma lâmpada acesa distante 60 cm de sua câmara escura de ori cio, o estudante viu a projeção da imagem da lâmpada sobre o papel vegetal, conforme mostra a fi gura acima. Observando as medidas ob das no experimento, é correto afi rmar que o tamanho da lâmpada u lizada é de: a) 10 cm b) 12 cm c) 16 cm d) 20 cm@ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II148 62. Assinale a opção que apresenta somente caracterís cas das imagens formadas por espelhos planos para os objetos reais. a) Simétrica, inver da e virtual b) Rever da, simétrica e real c) Reduzida, simétrica e inver da d) Direita, de igual tamanho e virtual 63. Observe a fi gura a seguir. Sabe-se que o personagem da fi gura está a 50 cm do espelho piano. Assinale a opção que indica a distância entre o espelho e a sua imagem. a) 10 cm b) 15 cm c) 25 cm d) 50 cm 64. Analise a fi gura a seguir. A fi gura acima representa o momento em que a lua se interpõe entre o sol e a Terra, originando um eclipse solar. Em algum ponto situado no globo terrestre, um observador poderá ver esse fenômeno de forma total ou parcial. Ele ocorre porque. a) a luz sofre interferência b) a luz se propaga em linha reta c) há independência dos raios de luz d) a luz se propaga em linha curva@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 149FÍSICA II 65. Analise a fi gura a seguir. A fi gura acima mostra Maria, que está posicionada diante de um espelho plano (E). Em relação a Maria, pode-se afi rmar que sua imagem, conjugada pelo espelho, é: a) real, direita e menor b) real, inver da e menor c) virtual, direita e menor d) virtual, direita e, do mesmo tamanho 66. Em espelhos planos, e no contexto da óp ca geométrica, o fenômeno comumente observado com raios de luz é a: a) refl exão b) refração c) difração d) interferência 67. Considerando o conceito de simetria, observe o desenho abaixo: Os pontos A e B são simétricos em relação à reta s, quando s é a mediatriz do segmento AB. Observe este novo desenho: Em relação à reta s, a imagem simétrica da letra R apresentada no desenho é: @ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II150 68. Quando um objeto O é colocado a uma distância d de uma câmara escura, forma-se uma imagem de altura i. O mesmo objeto é aproximado 6 m desta mesma câmara e nota-se a formação de uma imagem de altura 3 i. O valor de d, em metros, é: a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 69. Uma câmara escura é construída com uma caixinha cúbica de aresta L = 8 cm, à prova de luz, contendo um pequeno ori cio circular em uma de suas faces. A luz de uma cena passa através do ori cio e projeta uma imagem que é registrada em um fi lme fotográfi co colado na face oposta àquela que contém o ori cio. Suponha que um objeto de altura A = 2 m seja posicionado a uma distância D = 4 m do ori cio da câmara escura, que o raio do ori cio seja muito menor do que L e que a imagem registre completamente o objeto. Nesse caso, a altura da imagem registrada no fi lme será: a) 2 cm b) 4 cm c) 6 cm d) 8 cm 70. Observe atentamente a imagem abaixo. Temos uma placa metálica de fundo preto sobre a qual foram escritas palavras com cores diferentes. Supondo que as cores u lizadas sejam cons tuídas por pigmentos puros, ao levarmos essa placa para um ambiente absolutamente escuro e a iluminarmos com luz monocromá ca azul, as únicas palavras e cores resultantes, respec vamente, que serão percebidas por um observador de visão normal, são: @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 151FÍSICA II a) (PRETO, AZUL e VERMELHO) e (azul) b) (PRETO, VERDE e VERMELHO) e (preto e azul) c) (PRETO e VERMELHO) e (preto, azul e verde) d) (VERDE ) e (preto e azul) 71. Em 27 de setembro úl mo, foi possível a observação, no Brasil, de um eclipse lunar total. Durante esse fenômeno, a sombra projetada na lua pela Terra possui duas partes denominadas umbra e penumbra. A umbra é uma região em que não há iluminação direta do Sol e a penumbra é uma região em que apenas parte da iluminação é bloqueada. A separação entre essas regiões pode ser facilmente explicada com o uso da: a) lei de Coulomb b) óp ca geométrica c) termodinâmica d) lei da gravitação universal 72. Um objeto está a 10 cm da super cie de um espelho plano. Um observador se posiciona a 40 cm do espelho, e seus olhos se encontram à mesma altura do objeto. Calcule a distância, em cen metros, entre a imagem do objeto formada pelo espelho e o observador. a) 20 b) 30 c) 40 d) 50 @ Rafa elt rov ao Defi nições de óp ca e espelho planoCAPÍTULO 6 FÍSICA II152 GABARITO 01) C 02) C 03) C 04) D 05) C 06) C 07) C 08) B 09) B 10) C 11) A 12) A 13) D 14) B 15) C 16) A 17) A 18) A 19) C 20) C 21) B 22) D 23) D 24) C 25) D 26) C 27) C 28) C 29) D 30) C 31) D 32) D 33) B 34) C 35) C 36) B 37) D 38) B 39) D 40) C 41) D 42) C 43) D 44) B 45) A 46) D 47) D 48) D 49) A 50) D 51) D 52) C 53) D 54) C 55) A 56) D 57) C 58) C 59) B 60) D 61) D 62) D@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 6 Defi nições de óp ca e espelho plano 153FÍSICA II 63) D 64) B 65) D 66) A 67) C 68) D 69) B 70) B 71) B 72) D @ Rafa elt rov ao Espelhos esféricos FÍSICA II154 CAPÍTULO 7 Defi nição de espelho esférico A super cie refl etora é uma calota esférica. Elementos de um espelho esférico Principais Elementos C = centro de curvatura F = foco principal V = vér ce do espelho R = raio de curvatura f = distância focal = ângulo de abertura Tipos de espelhos esféricos a. Espelho côncavo → parte refl etora interna. b. Espelho convexo → parte refl etora externa. Focos nos espelhos esféricos @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 155FÍSICA II Propriedade dos espelhos esféricos a. Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal, refl ete passando na direção que passa pelo foco principal. b. Todo raio de luz que incide passando pelo foco principal, refl ete-se paralelamente ao eixo principal. c. Todo raio de luz que incide passando pelo centro de curvatura, refl ete sobre si mesmo. d. Todo raio de luz que incide no vér ce, refl ete simetricamente ao eixo principal. Construção de imagens num espelho côncavo 1° caso: Objeto localizado além do centro de curvatura Caracterís cas da imagem: Real, inver da e menor. Localização da imagem: Entre o centro de curvatura e o foco. 2° caso: Objeto localizado no centro de curvatura Caracterís cas da imagem: Real, inver da e do mesmo tamanho. Localização da imagem: No centro de curvatura. 3° caso: Objeto localizado entre o centro de curvatura e o foco Caracterís cas da imagem: Real, inver da e maior. Localização: Além do centro de curvatura. 4°Caso: Objeto localizado no foco A imagem é indeterminadaou imprópria. 5°caso: Objeto localizado entre o foco e o vér ce Caracterís cas da imagem: virtual, direita e maior. Construção de imagens num espelho convexo Caracterís cas da imagem: virtual, direita e menor. OBSERVAÇÃO 1 A imagem real de um objeto real é inver da.@ Rafa elt rov ao Espelhos esféricosCAPÍTULO 7 FÍSICA II156 OBSERVAÇÃO 2 A imagem virtual de um objeto real é direita. OBSERVAÇÃO 3 O elemento, o objeto ou a imagem que es ver mais próxima do espelho será menor. OBSERVAÇÃO 4 O espelho convexo aumenta o campo visual. Equação de Gauss x Aumento linear transversal 1/f = 1/p + 1/p’ A = i/o = - p’/p f – distância focal do espelho esférico p – distância do objeto ao espelho esférico p’ – distância da imagem ao espelho esférico i – altura da imagem o – altura do objeto OBSERVAÇÃO Estudo do sinal: Imagem virtual – p’< 0 Imagem real – p’> 0 Imagem direita – i > 0 Imagem inver da – i < 0 Espelho côncavo – f > 0 Espelho convexo – f < 0 @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 157FÍSICA II EXERCÍCIOS 1. Um objeto real é colocado a uma distância “p” de um espelho esférico côncavo que apresenta raio de curvatura igual a 20 cm. Observa-se que este espelho conjuga uma imagem real e 4 vezes maior que o objeto. Com base nestas informações, pode-se afi rmar que a imagem é ___________ e a distância p vale _________ cm. Dentre as alterna vas a seguir, assinale aquela que preenche corretamente as lacunas da questão. a) direita, 7,5 b) direita, 12,5 c) inver da, 7,5 d) inver da, 12,5 2. A 50cm de um espelho convexo, coloca-se uma vela de 15 cm de altura. Com relação às caracterís cas da imagem formada é correto afi rmar que ela é: a) real, direita e ampliada em relação ao objeto. b) virtual, direita e reduzida em relação ao objeto. c) real, inver da e reduzida em relação ao objeto. d) virtual, inver da e de tamanho igual a do objeto. 3. Dois irmãos gêmeos idên cos, Pedro Paulo e Paulo Pedro, se encontram dentro de uma sala de espelhos, em um parque de diversões. Em um determinado instante os dois se encontram a frente e a mesma distância de dois espelhos dis ntos, sendo que Pedro Paulo vê sua imagem direita e menor, enquanto, Paulo Pedro vê sua imagem inver da e de igual tamanho. Das alterna vas abaixo, assinale aquela na qual estão descritos os pos de espelho nos quais Pedro Paulo e Paulo Pedro, respec vamente, estão se vendo. a) plano e côncavo b) côncavo e côncavo c) convexo e convexo d) convexo e côncavo 4. Um espelho côncavo conjuga uma imagem virtual situada a 20 cm do espelho. Sabendo que a distância entre o objeto e a imagem conjugada é de 30 cm, qual a distância focal do espelho, em cm? a) 5 b) 10 c) 15 d) 20@ Rafa elt rov ao Espelhos esféricosCAPÍTULO 7 FÍSICA II158 5. Assinale a alterna va que indica, corretamente, uma das regras para construção gráfi ca de imagens por espelhos esféricos. Considere: ƒ r o raio refl e do; ƒ i o raio incidente; ƒ F o foco do espelho esférico; ƒ C o centro de curvatura do espelho esférico; ƒ V o vér ce do espelho esférico; e ƒ ep o eixo principal. a) b) c) d) 6. Uma árvore de natal de 50cm de altura foi colocada sobre o eixo principal de um espelho côncavo, a uma distância de 25 cm de seu vér ce. Sabendo-se que o espelho possui um raio de curvatura de 25 cm, com relação a imagem formada, pode-se afi rmar corretamente que: a) É direita e maior do que o objeto, estando a 20cm do vér ce do espelho. b) É direita e maior do que o objeto, estando a 25cm do vér ce do espelho. c) É inver da e maior do que o objeto, estando a 25cm do vér ce do espelho. d) É inver da e do mesmo tamanho do objeto, estando a 25cm do vér ce do espelho. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 159FÍSICA II 7. O espelho retrovisor de uma motocicleta é convexo porque: a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual b) aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo visual c) reduz o tamanho das imagens e diminui o campo visual d) aumenta o tamanho das imagens e diminui o campo visual 8. Um estudante colocou uma caneta a uma distância rela vamente grande de uma colher bem polida e observou o po de imagem que aparecia na parte interna da colher. A imagem que ele viu, comparada com a caneta, era: a) maior, direta e virtual. b) maior, inver da e real. c) menor, inver da e virtual. d) menor, inver da e real. 9. Se um espelho forma uma imagem real e ampliada de um objeto, então o espelho é: a) convexo e o objeto está além do foco. b) convexo e o objeto está entre o foco e o espelho. c) côncavo e o objeto está entre o foco e o centro do espelho. d) côncavo e o objeto está além do foco. 10. A fi gura a seguir mostra um espelho côncavo e diversas posições sobre o seu eixo principal. Um objeto e sua imagem, produzida por este espelho, são representados pelas fl echas na posição 4. O foco do espelho está no ponto iden fi cado pelo número a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 @ Rafa elt rov ao Espelhos esféricosCAPÍTULO 7 FÍSICA II160 11. Quando colocamos um pequeno objeto real entre o foco principal e o centro de curvatura de um espelho esférico côncavo de Gauss, sua respec va imagem conjugada será: a) real, inver da e maior que o objeto. b) real, inver da e menor que o objeto. c) real, direita e maior que o objeto. d) virtual, inver da e maior que o objeto. 12. Um objeto foi colocado sobre o eixo principal de um espelho côncavo de raio de curvatura igual a 6,0 cm. A par r disso, é possível observar que uma imagem real foi formada a 12,0 cm de distância do vér ce do espelho. Dessa forma, é CORRETO afi rmar que o objeto encontra-se a uma distância do vér ce do espelho igual a a) 2,0 cm b) 4,0 cm c) 5,0 cm d) 6,0 cm 13. As afi rma vas a seguir se referem a um espelho côncavo. I. Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal se refl ete e passa pelo foco. II. Todo raio que incide ao passar pelo centro de curvatura se refl ete sobre si mesmo. III. Todo raio que incide ao passar pelo foco se refl ete sobre o eixo principal. Está(ão) correta(s) a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas III. d) apenas II e III. 14. Um objeto que se encontra em frente a um espelho côncavo, além do seu centro de curvatura, passa a se movimentar em linha reta de encontro ao vér ce do mesmo. Sobre a natureza da imagem produzida pelo espelho, é correto afi rmar que é a) real durante todo o deslocamento. b) real no trajeto em que antecede o foco. c) imprópria quando o objeto es ver sobre o centro de curvatura. d) virtual somente no instante em que o objeto es ver sobre o foco. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 161FÍSICA II 15. Considere o esquema ó co a seguir, onde V é o vér ce do espelho côncavo, C seu centro de curvatura e F seu foco principal. Associe as colunas a seguir: POSIÇÃO DO OBJETO ( ) à esquerda de C ( ) sobre C ( ) entre C e F ( ) sobre F ( ) entre F e V CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM 1. real, maior e inver da 2. imagem imprópria 3. real, menor e inver da 4. real, igual e inver da 5. virtual, maior e direita A sequência correta, de cima para baixo, será: a) 3, 4, 1, 5, 3 b) 3, 4, 1, 2, 5 c) 5, 4, 2, 1, 3 d) 1, 5, 4, 3, 2 16. Assinale a alterna va que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Para que os seguranças possam controlar o movimento dos clientes, muitos estabelecimentos comerciais instalam espelhos convexos em pontos estratégicos das lojas. A adoção desse procedimento deve-se ao fato de que esses espelhos aumentam o campo de visão do observador. Isto acontece porque a imagem de um objeto formada por esses espelhos é ........ , ........ e ........ objeto. a) virtual — direta — menor que o b) virtual — inver da — maior que o c) virtual —inver da — igual ao d) real — inver da — menor que o@ Rafa elt rov ao Espelhos esféricosCAPÍTULO 7 FÍSICA II162 17. A tecnologia dos raios laser é u lizada em inúmeras aplicações industriais, tais como o corte de precisão, a soldagem e a medição de grandes distâncias. Guardadas suas caracterís cas especiais, o laser pode sofrer absorção, refl exão e refração, como qualquer outra onda do espectro luminoso. Sobre esses fenômenos da luz, é correto afi rmar que um feixe de laser, a) ao atravessar do ar para outro meio, muda a direção original de propagação, para qualquer que seja o ângulo de incidência. b) ao atravessar da água para o vácuo, propaga-se com velocidade maior na água e, por esse mo vo, a água é considerada um meio menos refringente que o vácuo. c) ao se propagar em direção à super cie refl etora de um espelho convexo, paralelamente ao seu eixo principal, refl ete-se passando pelo foco desse espelho. d) ao se propagar em direção à super cie refl etora de um espelho côncavo, paralelamente ao seu eixo principal, refl ete-se passando pelo foco desse espelho. 18. A fi gura mostra um objeto e sua imagem produzida por um espelho esférico. Escolha a opção que iden fi ca corretamente o po do espelho que produziu a imagem e a posição do objeto em relação a esse espelho. a) O espelho é convexo e o objeto está a uma distância maior que o raio do espelho. b) O espelho é côncavo e o objeto está posicionado entre o foco e o vér ce do espelho. c) O espelho é côncavo e o objeto está posicionado a uma distância maior que o raio do espelho. d) O espelho é côncavo e o objeto está posicionado entre o centro e o foco do espelho. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 163FÍSICA II 19. Por mo vos de segurança, a efi ciência dos faróis tem sido objeto de pesquisa da indústria automobilís ca. Em alguns automóveis, são adotados faróis cujo sistema óp co é formado por dois espelhos esféricos E1 e E2 como mostra a fi gura. Com base na fi gura, é correto afi rmar que a localização da lâmpada está: a) nos focos de E1 e de E2. b) no centro de curvatura de E1 e no foco de E2. c) nos centros de curvatura de E1 e de E2. d) no foco de E1 e no centro de curvatura de E2. 20. Um espelho côncavo produz uma imagem real inver da do mesmo tamanho que um objeto situado a 40 cm de distância. Podemos afi rmar que a distância focal do espelho é: a) 20 cm b) 40 cm c) 10 cm d) 80 cm 21. Três raios luminosos, paralelos entre si, incidem obliquamente em um espelho esférico côncavo. Um dos raios passa pelo foco principal; o outro, pelo centro de curvatura e, o outro, incide no vér ce do espelho. Ao refl e rem, pode-se afi rmar: a) Os raios con nuam paralelos. b) Dois dos raios con nuam paralelos. c) Os três raios passarão pelo foco do espelho. d) Nenhum dos três passará pelo foco principal do espelho.@ Rafa elt rov ao Espelhos esféricosCAPÍTULO 7 FÍSICA II164 22. Uma árvore de Natal está enfeitada com algumas bolas de Natal com super cie externa refl etoras. Uma criança aproxima e afasta de uma das bolas um pirulito disposto ver calmente. A respeito da imagem formada, podemos afi rmar: a) Pode ser real ou virtual, dependendo da posição do pirulito. b) É virtual, direita e reduzida, qualquer que seja a posição do pirulito. c) É real, inver da e aumentada, qualquer que seja a posição do pirulito. d) É virtual, direita e aumentada, qualquer que seja a posição do pirulito. 23. Um espelho esférico côncavo possui diâmetro d e distância focal f, associados através da expressão: a) d = f b) d = 2f c) d = f/2 d) d = 4f 24. Uma pessoa encontra-se de pé a uma distância de 10 cm de um espelho esférico. Esta pessoa vê, no espelho, sua imagem direita e aumentada em 5 vezes. Com os dados acima, pode-se dizer que a sua distância focal em relação ao espelho é: a) 12,5 cm. b) 10 cm. c) 20 cm. d) 30,5 cm. 25. Um palito de fósforo, de 8 cm de comprimento, é colocado a 80 cm de distância de um espelho esférico convexo. A imagem do palito possui comprimento de 1,6 cm e a mesma orientação deste. Pode-se concluir que o valor absoluto da distância focal do espelho vale: a) 10 cm b) 20 cm c) 30 cm d) 40 cm @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 165FÍSICA II 26. Um objeto é colocado a uma distância p de um espelho esférico côncavo de distância focal f. Sabendo-se que a imagem formada é real, inver da e menor que o objeto, podemos afi rmar que: a) f < p < 2f b) p > 2f c) p = f d) p = 2f 27. Um objeto real se encontra no eixo principal e a 20 cm de um espelho côncavo de distância focal 10 cm. A imagem ob da é: a) real e menor que o objeto. b) real e maior que o objeto. c) real e do mesmo tamanho do objeto. d) virtual e maior que o objeto. 28. Um objeto é colocado entre o foco e o vér ce de um espelho esférico côncavo. Sua imagem é: a) real e inver da. b) real e direita. c) virtual, inver da e maior. d) virtual, direita e maior. 29. Uma pessoa, a 40 cm de um espelho côncavo, se vê 3 vezes maior e com imagem direita e com imagem direita. A distância focal é: a) 120 cm b) – 60 cm c) 30 cm d) 60 cm 30. Considere um espelho côncavo delgado, com raio de curvatura igual a 10 cm. Um objeto está situado no centro de curvatura do espelho. A que distância do espelho está localizada a imagem deste objeto, conjugada pelo espelho? a) 2,5 cm b) 5,0 cm c) 7,5 cm d) 10,0 cm@ Rafa elt rov ao Espelhos esféricosCAPÍTULO 7 FÍSICA II166 31. AB, linear e frontal, é colocado no centro de curvatura de um espelho côncavo. A imagem conjugada será: a) real, direita e ampliada. b) real, inver da e reduzida. c) virtual, direita e de mesmo tamanho do objeto. d) real, inver da e de mesmo tamanho do objeto. 32. Para se barbear, um jovem fi ca com o seu rosto situado a 50cm de um espelho, e este fornece sua imagem ampliada 2 vezes. O espelho u lizado é: a) côncavo, de raio de curvatura 2,0 m. b) côncavo, de raio de curvatura 1,2 m. c) convexo, de raio de curvatura 2,0 m. d) convexo, de raio de curvatura 1,2 m. 33. Mãe e fi lha visitam a “Casa dos Espelhos” de um parque de diversões. Ambas se aproximam de um grande espelho esférico côncavo. O espelho está fi xo no piso de tal forma que o ponto focal F e o centro de curvatura C do espelho fi cam rigorosamente no nível do chão. A criança pára em pé entre o ponto focal do espelho e o vér ce do mesmo. A mãe pergunta à fi lha como ela está se vendo e ela responde: a) “Estou me vendo maior e em pé.” b) “Não estou vendo imagem alguma.” c) “Estou me vendo menor e de cabeça para baixo.” d) “Estou me vendo do mesmo tamanho.” 34. Um espelho usado por este cistas permite que o cliente, bem próximo ao espelho, possa ver seu rosto ampliado e observar detalhes da pele. Este espelho é: a) côncavo b) onvexo c) plano d) anatômico@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 167FÍSICA II 35. Um objeto real é colocado sobre o eixo principal de um espelho esférico côncavo a 4 cm de seu vér ce. A imagem conjugada desse objeto é real e está situada a 12cm do vér ce do espelho, cujo raio de curvatura é: a) 2 cm b) 3 cm c) 4 cm d) 6 cm 36. Uma pessoa, a 1,0m de distância de um espelho, vê a sua imagem direita menor e distante 1,2m dela. Assinale a opção que apresenta corretamente o po de espelho e a sua distância focal: a) côncavo; f = 15 cm b) côncavo; f = 17 cm c) convexo; f = 25 cm d) convexo; f = 54 cm 37. Um objeto, de 2,0 cm de altura, é colocado a 20 cm de um espelho esférico. A imagem que se obtém é virtual e possui 4,0 mm de altura. O espelho u lizando é: a) côncavo, de raio de curvatura igual a 10 cm. b) côncavo e a imagem se forma a 4,0 cm de espelho. c) convexo e a imagem ob da é inver da. d) convexo, de distância focal igual a 5,0 cm. 38.Um objeto linear de altura h está assentado perpendicularmente no eixo principal de um espelho esférico, a 15 cm de seu vér ce. A imagem produzida é direita e tem altura de h/5. Este espelho é: a) côncavo, de raio 15 cm. b) côncavo, de raio 7,5 cm. c) convexo, de raio 7,5 cm. d) convexo, de raio 15 cm. 39. Um espelho côncavo tem 24 cm de raio de curvatura. Olhando para ele de uma distância de 6,0 cm, qual o tamanho da imagem observada de uma cicatriz de 0,5 cm, existente no seu rosto? a) 0,2 cm b) 0,5 cm c) 1,0 cm d) 2,4 cm @ Rafa elt rov ao Espelhos esféricosCAPÍTULO 7 FÍSICA II168 40. O espelho esférico convexo de um retrovisor de automóvel tem raio de curvatura de 80 cm. Esse espelho conjuga, para certo objeto sobre o seu eixo principal, imagem 20 vezes menor. Nessas condições, a distância do objeto ao espelho, em metros, é de: a) 1,9 b) 3,8 c) 7,6 d) 9,5 41. Uma jovem, para fazer sua maquiagem, comprou um espelho esférico de Gauss. Ela observou que, quando o seu rosto está a 30 cm do espelho, a sua imagem é direita e três vezes maior do que o tamanho do rosto. O po de espelho comprado pela jovem e o seu raio de curvatura são, respec vamente, a) côncavo e maior do que 60 cm b) convexo e maior do que 60 cm c) côncavo e igual a 30 cm d) côncavo e menor do que 30 cm 42. O espelho retrovisor de um carro e o espelho em portas de elevador são, geralmente, espelhos esféricos convexos. Para um objeto real, um espelho convexo gaussiano forma uma imagem: a) real e menor b) virtual e menor c) real e maior d) virtual e inver da 43. Uma pessoa entra em um supermercado e observa que num dos cantos existe um espelho. Quando passa próximo a esse espelho, percebe que sua imagem é menor do que aquela que ela vê no espelho do seu banheiro. Ao chegar em casa, ela resolve fazer uma pesquisa sobre os pos de espelhos e suas imagens para tentar descobrir que po de espelho era aquele que foi visto no supermercado. A resposta encontrada foi: a) convexo e imagem virtual b) convexo e imagem real c) plano e imagem virtual d) côncavo e imagem real@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 169FÍSICA II 44. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da sentença abaixo. Para melhorar a visibilidade, o motorista pode adicionar, ao espelho retrovisor externo de seu veículo_____________, porque esse artefato apresenta maior _____________ a) um espelho côncavo / campo de visão b) um espelho plano / refl exibilidade c) uma lente convergente / alcance d) um espelho convexo / campo de visão 45. Uma vela acesa foi colocada a uma distância p do vér ce de um espelho esférico côncavo de 1,0 m de distância focal. Verifi cou-se que o espelho projetava em uma parede uma imagem da chama desta vela, ampliada 5 vezes. O valor de p, em cm, é: a) 60 b) 90 c) 100 d) 140 46. Na fi gura abaixo, ilustra-se um espelho esférico côncavo E e seus respec vos centro de curvatura (C), foco (F) e vér ce (V). Um dos infi nitos raios luminosos que incidem no espelho tem sua trajetória representada por r. As trajetórias de 1 a 5 se referem a possíveis caminhos seguidos pelo raio luminoso refl e do no espelho. O número que melhor representa a trajetória percorrida pelo raio r, após refl e r no espelho E, é: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4@ Rafa elt rov ao Espelhos esféricosCAPÍTULO 7 FÍSICA II170 47. Um objeto é aproximado de um espelho esférico cujo raio de curvatura é de 16,0 cm. Dentre as opções abaixo, qual é aquela que pode representar a posição do objeto, em cm, para que a imagem produzida seja real? a) 4,0 b) 6,0 c) 7,0 d) 9,0 48. Alguns carros mais novos têm sido equipados com espelhos retrovisores externos curvos, com o obje vo de aumentar o campo de visão do motorista. Assinale a alterna va que exibe corretamente o po de espelho u lizado e a relação entre o tamanho da imagem e o tamanho do objeto. a) espelho convexo, imagem menor que o objeto b) espelho convexo, imagem maior que o objeto c) espelho côncavo, imagem maior que o objeto d) espelho côncavo, imagem menor que o objeto 49. Maria deseja comprar um espelho para se maquiar. Ela quer que sua imagem seja ampliada 1,50 vezes quando es ver a 20,0 cm do espelho. As caracterís cas que devem ter este espelho são: a) côncavo com raio de curvatura igual a 24,0 cm b) côncavo com raio de curvatura igual a 120 cm c) convexo com raio de curvatura igual a 120 cm d) convexo com foco igual a 12,0 cm 50. O espelho esférico foi estudado pelo matemá co grego Euclides (325 a.C. a 265 a.C.) em sua obra Catrop cs, datada de 300 a.C., (...) o nome Euclides está intrinsecamente ligado à geometria. Ao postular a propagação em linha reta dos raios luminosos, ele tornou a óp ca uma simples divisão da geometria. (Ricardo Barthem, Temas atuais de Física: A luz, Editora livraria da sica, p. 5, São Paulo, 2005). Os espelhos esféricos são aplicados tecnologicamente em uma variedade de instrumentos e objetos. No caso dos espelhos convexos, estes são u lizados como espelhos retrovisores de veículos, nas saídas das garagens de prédios e nas portas de certos elevadores. Considerando que um destes espelhos tem 20 cm de distância focal, e conjuga uma imagem a 4 cm do seu vér ce, a distância do objeto ao espelho é de:@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 7 Espelhos esféricos 171FÍSICA II a) –3,3 cm b) +3,3 cm c) –5 cm d) +5 cm GABARITO 01) D 02) B 03) D 04) D 05) A 06) D 07) A 08) D 09) C 10) B 11) A 12) B 13) B 14) B 15) B 16) A 17) D 18) D 19) D 20) A 21) D 22) B 23) D 24) A 25) B 26) B 27) C 28) D 29) D 30) D 31) D 32) A 33) A 34) A 35) D 36) C 37) D 38) C 39) C 40) C 41) A 42) B 43) A 44) D 45) D 46) D 47) D 48) A 49) B 50) D@ Rafa elt rov ao Refração da luz FÍSICA II172 CAPÍTULO 8 Defi nição de Refração Uma onda luminosa sofre refração quando mudar de um meio para outro com índice de refração diferente. Na mudança de um meio para o outro, a onda muda de velocidade. Índice de refração absoluta de um meio (n) É uma grandeza adimensional calculada pela razão entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a velocidade da luz num meio (v). n = c/v c – velocidade da luz no vácuo (m/s) → c = 3.108 m/s v – velocidade da luz no meio (m/s) OBSERVAÇÃO 1 Ar ou vácuo → v = c → n = 1 Outro meio → c > v → n > 1 Leis da refração Primeira lei da refração: o raio incidente (RI), a normal (N) e o raio refratado (RR) estão con dos no mesmo plano.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 173FÍSICA II Segunda lei da refração: n1 . seni = n2 . senr n1 – índice de refração no meio 1 n2 – índice de refração no meio 2 i – ângulo de incidência r – ângulo de refração OBSERVAÇÃO 2 Cada meio possui um índice de refração. O meio que possui maior índice de refração é chamado de meio mais refringente. Esse meio possui menor velocidade e o raio de luz mais próximo da normal. Já o meio menos refringente possui menor índice de refração, maior velocidade e raio de luz mais afastado da normal. OBSERVAÇÃO 3 O ar (ou vácuo) é o meio menos refringente que existe. Ângulo limite e refl exão total É o maior ângulo de incidência para qual ainda ocorra refração. Ângulo de incidência menor ou igual ao ângulo limite → refração e refl exão. Ângulo de incidência maior que o ângulo limite → refl exão senL = nmenor/nmaior Para ocorrer refl exão total, temos duas condições a. O raio de luz ir do meio mais refringente para o meio menos refringente. b. i > L@ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II174 OBSERVAÇÃO 4 A miragem é uma das consequências da refl exão total. Meio menos denso → menor índice de refração. Meio mais denso → maior índice de refração. Dioptro plano di . ni = do.no di – distância imagem-meio de separação dO – distância objeto-meio de separação ni – índice de refração do meio que está o objeto e a imagem nO – índice de refraçãodo meio que está o observador Lâmina de faces paralelas É o conjunto de três meios homogêneos e transparentes separados por duas super cies planas e paralelas. Um raio de luz ao ultrapassar a lâmina não sofre desvio angular. Vai sofrer apenas um desvio lateral. d = e . sen (i – r)/cosr d – desvio lateral e – espessura@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 175FÍSICA II Prisma É o conjunto de três meios homogêneos e transparentes separados por duas super cies planas não paralelas que são as faces do prisma. i1 – ângulo de incidência na primeira fase r1 – ângulo de refração na primeira fase Δ1– desvio angular da primeira face Δ1 = i1– r1 r2- ângulo de incidêcia na segunda face i2 – ângulo de emergência Δ2 – desvio angular da segunda face Δ2 = i2 - r2 Δ = Δ1 + Δ2 → Δ = i1 - r1 + i2 – r2 → Δ = i1 + i2 – (r1 + r2), mas A = r1 + r2 Δ = i1 + i2 – A A – ângulo de abertura/emergência OBSERVAÇÃO 5 Desvio mínimo -> i1 = i2 = i e r1 = r2 = r → Δ = 2i – A @ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II176 EXERCÍCIOS 1. Considerando as velocidades de propagação da luz em dois meios homogêneos e distintos, respectivamente iguais a 200.000 km/s e 120.000 km/s, determine o índice de refração rela vo do primeiro meio em relação ao segundo. Considere a velocidade da luz no vácuo, igual a 300.000 km/s. a) 0,6 b) 1,0 c) 1,6 d) 1,7 2. Uma das explicações para as lendas sobre navios fantasma advém de situações como as da foto abaixo, onde não há montagem. Tal efeito é similar ao da miragem. O fenômeno sico associado ao descrito acima é: a) Refração b) Interferência da luz c) Propagação re línea da luz d) Princípio da independência dos raios de luz 3. Um pássaro a 40 m na direção horizontal do ponto de incidência do raio luminoso na super cie da água do mar se encontra a 30 m de altura da mesma, como mostra a fi gura abaixo. Sabendo que o índice de refração do ar nAR = 1 e que o índice de refração da água do mar nÁGUA DO MAR = 1,5; calcule quanto vale aproximadamente o ângulo de refração da luz que chega ao mergulhador. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 177FÍSICA II a) 30° b) 45° c) 60° d) 90° 4. Um raio de luz monocromá ca propagando-se no ar incide no ponto O, na super cie de um espelho, plano e horizontal, formando um ângulo de 30° com sua super cie. Após ser refl e do no ponto O desse espelho, o raio incide na super cie plana e horizontal de um líquido e sofre refração. O raio refratado forma um ângulo de 30° com a reta normal à super cie do líquido, conforme o desenho abaixo. Sabendo que o índice de refração do ar é 1, o índice de refração do líquido é: Dados: sen 30° = 1/2 e cos 60° = 1/2 ; sen 60° = 3 /2 e cos 30° = 3 /2 a) 3 /3 b) 3 /2 c) 3 d) 2 3 3 5. A rinha abaixo u liza um fenômeno sico para a construção da piada. Que fenômeno é esse? a) Refl exão b) Refração c) Difração d) Propagação re línea da luz@ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II178 6. O vidro tem índice de refração absoluto igual a 1,5. Sendo a velocidade da luz no ar e no vácuo aproximadamente igual a 3.108 m/s, pode-se calcular que a velocidade da luz no vidro é igual a a) 2 . 10 5 m/s b) 2 . 10 5 km/s c) 4,5 . 10 8 m/s d) 4,5 . 10 8 km/s 7. Uma fi bra óp ca é um fi lamento fl exível, transparente e cilíndrico, que possui uma estrutura simples composta por um núcleo de vidro, por onde a luz se propaga, e uma casca de vidro, ambos com índices de refração diferentes. Um feixe de luz monocromá co, que se propaga no interior do núcleo, sofre refl exão total na super cie de separação entre o núcleo e a casca segundo um ângulo de incidência α , conforme representado no desenho abaixo (corte longitudinal da fi bra). Com relação à refl exão total mencionada acima, são feitas as afi rma vas abaixo. I. O feixe luminoso propaga-se do meio menos refringente para o meio mais refringente. II. Para que ela ocorra, o ângulo de incidência α deve ser inferior ao ângulo limite da super cie de separação entre o núcleo e a casca. III. O ângulo limite da super cie de separação entre o núcleo e a casca depende do índice de refração do núcleo e da casca. IV. O feixe luminoso não sofre refração na super cie de separação entre o núcleo e a casca. Dentre as afi rma vas acima, as únicas corretas são: a) I e II b) III e IV c) II e III d) I e III@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 179FÍSICA II 8. Em um exercício conjunto envolvendo a Força Aérea, o Exército e a Marinha, foram realizadas transmissões de rádio (onda eletromagné ca) entre controladores de tráfego em terra e dentro de submarinos. Sabendo que a antena do submarino funciona adequadamente para sinais de rádio com comprimentos de onda iguais a 2 m e o índice de refração da água no local era igual a 1,5. Assinale a alterna va que indica, corretamente, a frequência, em MHz, que deve ser usada para que o sinal seja recebido pela antena submersa do submarino. Dado: módulo da velocidade da luz no vácuo igual a 3 x 108 m /s . a) 100 b) 200 c) 300 d) 400 9. Um raio de luz monocromá ca (RI) passa do meio 1 para o meio 2, sofrendo, em relação ao raio refratado (RR), um desvio de 30°, conforme mostrado na fi gura. Determine o índice de refração do meio 2, sabendo que o meio 1 é o ar, cujo índice de refração vale 1. a) 1/2 b) 2 c) 3 d) 3 /2 10. Um raio de luz monocromá ca propaga-se no ar com velocidade de 3.108 m/s. Ao penetrar num bloco de vidro reduz sua velocidade de propagação para 2.108 m/s. O índice de refração desse vidro para esse raio luminoso vale: a) 2/3 b) 1,0 c) 1,5 d) 1500@ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II180 11. Um pincel de luz emerge de um bloco de vidro comum para o ar na direção e sen do indicados na fi gura a seguir. Assinale a alterna va que melhor representa o percurso da luz no interior do vidro. a) A b) B c) C d) D 12. O índice de refração de um material é a razão entre: a) a densidade do ar e a densidade do material. b) a intensidade da luz no ar e a intensidade da luz no material. c) a frequência da luz no vácuo e a frequência da luz no material. d) a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no material. 13. Sendo a velocidade da luz na água 3/4 da velocidade da luz no vácuo, seu índice de refração absoluto é: a) 1,00 b) 1,50 c) 2,66 d) 1,33 14. Um raio luminoso monocromá co passa do vácuo para um meio de índice de refração igual a 4/3. Sendo a velocidade de propagação no vácuo igual a 3,00 . 105 km/s, podemos afi rmar que a velocidade da luz no meio material é de: a) 4,00 . 105 km/s b) 2,25 . 105 km/s c) 3,00 . 105 km/s d) 2,00 . 105 km/s 15. A que distância da super cie de uma piscina uma pessoa dentro d`água vê um avião que voa a 1500 m de altura? Dado: nar = 1 e nágua = 4/3. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 181FÍSICA II a) 1500 m b) 2000 m c) 2500 m d) 3000 m 16. Um raio de luz se propaga do meio (1), cujo índice de refração vale 2 , para outro meio (2) seguindo a trajetória indicada na fi gura a seguir. Dados: sen 30° = 1/2 sen 45° = 2 /2 sen 60° = 3 /2 O ângulo limite para esse par de meios vale a) 90° b) 60° c) 45° d) 30° 17. A fi gura mostra a trajetória de um raio de luz que se dirige do ar para uma substância X. sen 30° 0,50 42° 0,67 48° 0,74 60° 0,87 90° 1,00 Usando a lei de Snell e a tabela dada, é possível concluir que o índice de refração da substância X em relação ao ar é igual a a) 0,67 b) 0,90 c) 1,17 d) 1,48@ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II182 18. Um feixe de luz está se propagando nos meios I e II separados por uma super cie plana S, conforme o esquema a seguir. 1 2 sen 0,707 0,574 cos 0,707 0,819 De acordo com oesquema e a tabela de dados, o índice de refração do meio II em relação ao meio I é igual a a) 0,701 b) 0,812 c) 1,00 d) 1,23 19. Uma onda eletromagné ca visível possui, no ar ou no vácuo, velocidade de 3,00.108 m/s e no vidro 1,73.108m/s. Essa onda, propagando no ar, incide sobre uma super cie plana de vidro com ângulo de incidência de 60°. O ângulo de refração da onda, no vidro, vale: Dados: sen 30° = cos 60° = 0,50 sen 60° = cos 30° = 0,87 a) 90° b) 60° c) 45° d) 30° 20. A velocidade de propagação da luz em determinado líquido é 80% daquela verifi cada no vácuo. O índice de refração desse líquido é: a) 1,50 b) 1,25 c) 1,00 d) 0,80 @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 183FÍSICA II 21. Um feixe de luz, inicialmente no ar, incide em um mesmo ângulo sobre cada um das substâncias da tabela abaixo com seus respec vos índices de refração. O ângulo de refração é maior no(a): SUBSTÂNCIA ÍNDICE DE REFRAÇÃO Vidro 1,52 Diamante 2,42 Gelo 1,31 Benzeno 1,50 Água 1,33 a) água b) vidro c) gelo d) benzeno 22. Um feixe de luz de comprimento de onda de 600 nm se propaga no vácuo até a ngir a super cie de uma placa de vidro. Sabendo-se que o índice de refração do vidro é n = 1,5 e que a velocidade de propagação da luz no vácuo é de 3 x 108 m/s, o comprimento de onda e a velocidade de propagação da onda no vidro em nm e m/s, respec vamente, são: (Obs: 1 nm = 1 x 10-9 m). a) 200 nm ; 4 x 108 m/s b) 200 nm ; 3 x 108 m/s c) 200 nm ; 2 x 108 m/s d) 400 nm ; 2 x 108 m/s 23. Suponha que exista um outro universo no qual há um planeta parecido com o nosso, com a diferença de que a luz visível que o ilumina é monocromá ca. Um fenômeno ó co causado por esta luz, que não seria observado neste planeta, seria: a) a refração. b) a refl exão. c) a difração. d) o arco-íris. @ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II184 24. Um raio rasante, de luz monocromá ca, passa de um meio transparente para outro, através de uma interface plana, e se retrata num ângulo de 30° com a normal, como mostra a fi gura adiante. Se o ângulo de incidência for reduzido para 30° com a normal, o raio refratado fará com a normal um ângulo de, aproximadamente: a) 90° b) 60° c) 30° d) 15° 25. Pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz desenvolveram um sensor a laser capaz de detectar bactérias no ar em até 5 horas, ou seja, 14 vezes mais rápido do que o método tradicional. O equipamento, que aponta a presença de microorganismos por meio de uma fi bra óp ca, pode se tornar um grande aliado no combate às infecções hospitalares. (Adaptado de Karine Rodrigues. h p:www.estadão.com.br/ciência/no cias/20 4/julho/15) A transmissão de raios laser através de uma fi bra óp ca é possível devido ao fenômeno da a) refração b) difração c) polarização d) refl exão total 26. Um prisma de vidro imerso em água, com a face AB perpendicular à face BC, e a face AC com uma inclinação de 45° em relação a AB, é u lizado para desviar um feixe de luz monocromá co. O feixe penetra perpendicularmente à face AB, incidindo na face AC com ângulo de incidência de 45°. O ângulo limite para a ocorrência de refl exão total na face AC é 60° @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 185FÍSICA II Considerando que o índice de refração do vidro é maior que o da água, a trajetória que melhor representa o raio emergente é a) I b) II c) III d) IV 27. Um raio de luz monocromá ca provém de um meio mais refringente e incide na super cie de separação com outro meio menos refringente. ´ Sendo ambos os meios transparentes, pode-se afi rmar que esse raio, a) dependendo do ângulo de incidência, sempre sofre refração, mas pode não sofrer refl exão. b) dependendo do ângulo de incidência, sempre sofre refl exão, mas pode não sofrer refração. c) qualquer que seja o ângulo de incidência, só pode sofrer refração, nunca refl exão. d) qualquer que seja o ângulo de incidência, só pode sofrer refl exão, nunca refração. 28. Analise as afi rma vas a seguir: I. Em virtude da refração na atmosfera terrestre, um observador na Terra pode ver o Sol mesmo quando esse está totalmente abaixo da linha do horizonte. II. Quando a luz passa do ar para a água, existe um ângulo de incidência para o qual ocorre a refl exão total. III. Quando uma onda sonora de frequência f passa do ar para a água, a sua frequência se altera. Está CORRETO o que se afi rma em: a) I, II e III. b) II, apenas. c) II e III, apenas. d) I, apenas.@ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II186 29. Em dias de muito calor, nas estradas, temos a impressão de que ela se apresenta molhada, devido ao fenômeno de: a) refl exão total, pois a camada de ar junto ao leito da estrada, estando mais quente que as camadas superiores apresentam índice de refração maior. b) refl exão total, pois a camada de ar junto ao leito da estrada, estando mais quente que as camadas superiores apresentam índice de refração menor. c) refl exão total, pois a camada de ar junto ao leito da estrada, estando mais quente que as camadas superiores tornam-se mais densas. d) refração total, pois a camada de ar junto ao leito da estrada, estando mais quente que as camadas superiores tornam-se mais refringentes. 30. As fi bras óp cas são largamente u lizadas nas telecomunicações para a transmissão de dados. Nesses materiais, os sinais são transmi dos de um ponto ao outro por meio de feixes de luz que se propagam no interior da fi bra, acompanhando sua curvatura. A razão pela qual a luz pode seguir uma trajetória não re línea na fi bra óp ca é consequência do fenômeno que ocorre quando da passagem de um raio de luz de um meio, de índice de refração maior, para outro meio, de índice de refração menor. Com base no texto e nos conhecimento sobre o tema, assinale a alterna va que apresenta os conceitos óp cos necessários para o entendimento da propagação “não re línea” da luz em fi bras óp cas. a) Difração e foco. b) Refl exão total e ângulo limite. c) Interferência e difração. d) Polarização e plano focal. 31. Considere uma lâmpada emi ndo luz monocromá ca sobre a super cie de um tanque com água. A luz que incide sobre a água se propaga até a super cie na forma de um cone com eixo perpendicular à água. Sendo o índice de refração da água superior ao do ar, pode-se afi rmar corretamente que o cone de luz dentro da água: a) terá a abertura aumentada b) não sofrerá alterações geométricas c) terá a abertura diminuída d) será um feixe cilíndrico@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 187FÍSICA II 32. A fi gura ilustra o trajeto de um raio de luz passando através de três meios denotados por 1, 2 e 3, com índices de refração n1, n2 e n3, respec vamente: As relações entre os índices de refração desses meios são: a) n1 > n2 > n3 b) n2 > n1 > n3 c) n1 > n3 > n2 d) n3 > n2 > n1 33. Um feixe luminoso proveniente de um laser se propaga no ar e incide sobre a super cie horizontal da água fazendo um ângulo de 45° com a ver cal. O ângulo que o feixe refratado forma com a ver cal é: Dados: índice de refração do ar: 1,0 índice de refração da água: 1,5 sen 30° = 1/2 sen 45° = 2 /2 sen 60° = 3 /2 a) menor que 30° b) maior que 30° e menor que 45° c) igual a 45° d) maior que 45° e menor que 60° @ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II188 34. Um feixe paralelo de luz monocromá ca, ao se propagar no ar, incide em três recipientes transparentes contendo substâncias com índices de refração diferentes quando medidos para essa radiação. Na fi gura abaixo, sãorepresentados os raios incidentes (ri ), bem como os respec vos ângulos ( α ) que eles formam com as normais (N) às super cies. Na tabela abaixo, são informados os índices de refração da radiação para as substâncias. M Í Água (20°C) 1,33 Álcool E lico 1,36 Solução de açucar (80%) 1,49 Quando a radiação é refratada pelas substâncias para a situação proposta, qual é a relação correta para os ângulos de refração (θ) da radiação nas três substâncias? a) θágua = θálcool e lico = θsolução de açúcar b) θágua > θálcool e lico > θsolução de açúcar c) θágua < θálcool e lico < θsolução de açúcar d) θágua > θálcool e lico < θsolução de açúcar @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 189FÍSICA II 35. Um apontador laser, também conhecido como “laser pointer”, é direcionado não perpendicularmente para a super cie da água de um tanque, com o líquido em repouso. O raio de luz monocromá co incide sobre a super cie, sendo parcialmente refl e do e parcialmente refratado. Em relação ao raio incidente, o refratado muda: a) a frequência b) o índice de refração c) a velocidade de propagação d) a densidade 36. O dióxido de tânio (TiO) é o pigmento branco mais 2 importante usado na indústria de polímeros. Ele está comercialmente disponível em duas formas do cristal: ru lo e anatásio. Os pigmentos de ru lo são preferidos porque dispersam de forma mais efi ciente a luz, são mais estáveis e possuem um elevado índice de refração absoluto (2,73). Em geral, quanto maior a diferença entre o índice de refração de um pigmento e o da matriz de polímeros na qual é disperso, maior é a dispersão da luz. Determine a velocidade aproximada de um raio de luz, com velocidade de 3,00 x 108 m.s-1 no vácuo, ao atravessar um pigmento de ru lo. a) 1,09 x 108 m.s-1 b) 1,09 x 10-8 m.s c) 3,00 x 108 m.s-1 d) 8,19 x 108 m.s-1 37. Sobre a velocidade de propagação da luz em meios com índice de refração constante, pode-se afi rmar corretamente que: a) a velocidade da luz é máxima quando o índice de refração é máximo b) a velocidade da luz é máxima quando o índice de refração é mínimo c) a velocidade da luz é constante e não depende do índice de refração d) a velocidade da luz é mínima quando o índice de refração é mínimo@ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II190 38. Em um experimento, coloca-se glicerina dentro de um tubo de vidro liso. Em seguida, parte do tubo é colocada em um copo de vidro que contém glicerina e a parte do tubo imersa fi ca invisível. Esse fenômeno ocorre porque a: a) intensidade da luz é pra camente constante no vidro b) parcela de luz refl e da pelo vidro é pra camente nula c) luz que incide no copo não é transmi da para o tubo de vidro d) velocidade da luz é a mesma no vidro e na glicerina 39. A fotografi a feita sob luz polarizada é usada por dermatologistas para diagnós cos. Isso permite ver detalhes da super cie da pele que não são visíveis com o refl exo da luz branca comum. Para se obter luz polarizada, pode-se u lizar a luz transmi da por um polaroide ou a luz refl e da por uma super cie na condição de Brewster, como mostra a fi gura. Nessa situação, o feixe da luz refratada forma um ângulo de 90° com o feixe da luz refl e da, fenômeno conhecido como Lei de Brewster. Nesse caso, o ângulo de incidência θp , também chamado de ângulo de polarização, e o ângulo de refração θr estão em conformidade com a Lei de Snell. Dados: 1 3sen30 cos60 ;sen60 cos30 2 2 Considere um feixe de luz não polarizada proveniente de um meio com índice de refração igual a 1, que incide sobre uma lâmina e faz um ângulo de refração θr de 30°. Nessa situação, qual deve ser o índice de refração da lâmina para que o feixe refl e do seja polarizado? a) 3 b) 3 /3 c) 2 d) 1/2@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 8 Refração da luz 191FÍSICA II 40. Uma proposta de disposi vo capaz de indicar a qualidade da gasolina vendida em postos e, consequentemente, evitar fraudes, poderia u lizar o conceito de refração luminosa. Nesse sen do, a gasolina não adulterada, na temperatura ambiente, apresenta razão entre os senos dos raios incidente e refratado igual a 1,4. Desse modo, fazendo incidir o feixe de luz proveniente do ar com um ângulo fi xo e maior que zero, qualquer modifi cação no ângulo do feixe refratado indicará adulteração no combus vel. Em uma fi scalização ro neira, o teste apresentou o valor de 1,9. Qual foi o comportamento do raio refratado? a) Mudou de sen do b) Sofreu refl exão total c) A ngiu o valor do ângulo limite d) Aproximou-se da normal à super cie de separação @ Rafa elt rov ao Refração da luzCAPÍTULO 8 FÍSICA II192 GABARITO 01) A 02) A 03) A 04) C 05) B 06) B 07) B 08) A 09) C 10) C 11) A 12) C 13) D 14) B 15) B 16) C 17) D 18) D 19) D 20) B 21) C 22) D 23) D 24) D 25) D 26) C 27) B 28) D 29) B 30) B 31) C 32) B 33) A 34) B 35) C 36) A 37) B 38) D 39) A 40) D @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO9 Lentes e problemas de visão 193FÍSICA II Defi nição de lentes Sistema óp co formado por três meios homogêneos e transparentes separados por duas super cies esféricas ou por uma super cie esférica e outra super cie plana. Classifi cação das lentes a. Lentes de bordas fi nas b. Lentes de bordas grossas Comportamento óp co L B B Convergente nlente > nmeio nlente < nmeio Divergente nlente < nmeio nlente > nmeio@ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II194 Representação simbólica A – ponto an principal objeto A’ – ponto an principal imagem O (ou C) – centro óp co F – foco objeto F’ – foco imagem OBSERVAÇÃO 1 O ponto an principal é um ponto localizado com uma distância do dobro da distância focal. Propriedades óp cas 1. Todo o raio de luz que incide paralelamente ao eixo óp co emerge da lente numa direção que passa pelo foco principal imagem. 2. Todo o raio de luz que incide passando pelo foco principal objeto emerge da lente paralelamente ao eixo principal. 3. Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo centro óp co da lente não sofre desvio ao atravessar a lente. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 195FÍSICA II Construção de imagens numa lente convergente 1° caso → Objeto localizado além do ponto an principal objeto → A imagem formada é real, inver da e menor localizada entre o foco imagem e o ponto an principal imagem. 2° caso → Objeto localizado no ponto an principal objeto → A imagem formada é real, inver da e do mesmo tamanho localizada além do ponto an principal imagem. 3° caso → Objeto localizado entre o ponto an principal objeto e o foco objeto → A imagem formada é real, inver da e maior localizada além do ponto an principal imagem. 4° caso → Objeto localizado no foco objeto → Imagem imprópria. 5° caso → Objeto localizado entre o foco objeto e o centro óp co → A imagem é virtual, direita e maior. Construção de imagens numa lente divergente A imagem formada é virtual, direita e menor. Equação de Gauss x Aumento linear transversal 1/f = 1/p + 1/p’ A = i/o = –p’/p f – distância focal da lente p – distância do objeto à lente p’ – distância da imagem à lente i – altura da imagem o – altura do objeto OBSERVAÇÃO 2 Estudo do sinal Imagem virtual – p’< 0 Imagem real – p’> 0 Imagem direita – i > 0 Imagem inver da – i < 0 Lente convergente – A > 0 Lente divergente – A < 0@ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II196 Vergência V = 1/f f – foco (m) V – vergência (m-1 ou dioptrias) Associação de lentes a. Associação de lentes justapostas A distância entre as lentes é desprezível. Teorema das vergências – A vergência da lente equivalente é a soma das vergências das lentes equivalentes. V = V1 + V2 b. Associação de lentes separadas A distância entre as lentes é considerável. V = V1 + V2 – V1V2d Equação de Halley ou equaçãodos fabricantes v = 1 / f = (n2/n1 – 1)(1 / R1 + 1 / R2) v – vergência (di) f – distância focal n2 – índice de refração da lente (material) n1– índice de refração do meio que a envolve R1 e R2 – raios de curvaturas de suas faces Instrumentos óp cos 1. Instrumentos de projeção → Instrumento que fornece uma imagem real que pode ser projetada sobre um anteparo, tela ou fi lme. a. Câmara fotográfi ca → Cons tuído de um câmara escura provida de uma lente convergente (obje va) e do fi lme. b. Projetores → Cons tuídos por uma lente convergente, como obje va, que fornece de um objeto uma imagem real, inver da e maior.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 197FÍSICA II 2. Instrumentos de observação → Fornece uma imagem fi nal virtual. a. Instrumento de aumentos → fornece uma imagem virtual maior que o objeto. a1) Lupa → Simples lente convergente que fornece de um objeto real uma imagem virtual, direita e maior. a2) Microscópio composto → Formado por duas lentes convergentes. A primeira, próxima ao objeto, é chamada de obje va, formando uma imagem real, inver da e maior. A segunda, chamada ocular, fornece da obje va uma imagem virtual, inver da e maior. b. Instrumentos de aproximação → A imagem formada não é maior que o objeto. É observada sob maior ângulo visual. b1) Luneta → Formada por duas lentes convergentes: obje va e ocular. A imagem fi nal é virtual e inver da. b2) Telescópios → Diferem da luneta subs tuindo a lente obje va por um espelho parabólico côncavo. Olho humano O olho humano vai ser representado pelo olho reduzido, na qual os meios transparentes (humor aquoso, cristalino e corpo vítreo) são representados por uma lente delgada convergente L situada a 5 mm da córnea e a 15 mm da re na (fundo de olho). Defeitos de visão a. Miopia: - Alongamento da curvatura da córnea. - Foco da lente L não se encontra na re na. Se encontra antes. - O míope não enxerga bem de longe. - A correção é feita com lentes divergentes. b. Hipermetropia: - Encurtamento da curvatura da córnea. - Foco da lente L não se encontra na re na. Se encontra depois. - O hipermetrope não enxerga bem de perto.@ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II198 - A correção é feita com lentes convergentes. c. As gma smo - Curvatura irregular da córnea produzindo uma imagem borrada. - A correção é feita com o uso de lentes cilindras que podem ser convergentes ou divergentes. d. Daltonismo - Anomalia que impede a percepção das cores. e. Catarata - Cristalino opaco e diminuição da luz no interior dos olhos. - A correção é feita diante a cirurgia subs tuindo cristalino por lente. f. Presbiopia - Ocorre através do envelhecimento. - Cristalino se torna menos fl exível e sua capacidade de acomodação se reduz. - A correção e feita com lentes convergentes. g. Estrabismo - Desalinhamento dos olhos. - Lentes prismá cas. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 199FÍSICA II EXERCÍCIOS 1. Um objeto é colocado perpendicularmente ao eixo principal e a 20 cm de uma lente divergente es gmá ca de distância focal igual a 5 cm. A imagem ob da é virtual, direita e apresenta 2 cm de altura. Quando essa lente é subs tuída por outra convergente es gmá ca de distância focal igual a 4 cm e colocada exatamente na mesma posição da anterior, e mantendo-se o objeto a 20 cm da lente, a imagem agora apresenta uma altura de _____cm. a) 2,5 b) 4,0 c) 5,0 d) 10,0 2. Para a correção dos diferentes pos de defeitos de visão, faz-se necessário o emprego de diferentes pos de lentes externas, ou seja, o uso de óculos. Após consultar um médico o almologista, dois pacientes foram diagnos cados, sendo que o primeiro apresentou hipermetropia e no segundo foi constatada miopia. Deste modo, o médico determinou para cada situação a confecção de lentes: 1. divergente para o primeiro paciente, pois a hipermetropia se deve ao alongamento do globo ocular; 2. convergente para o segundo paciente, pois a miopia se deve ao alongamento do globo ocular; 3. convergente para o primeiro paciente, pois a hipermetropia se deve ao encurtamento do globo ocular; 4. divergente para o segundo paciente, pois a miopia se deve ao encurtamento do globo ocular. A(s) afi rma va(s) correta(s) é(são): a) 2 e 3 b) 3 e 4 c) apenas 3 d) apenas 2 3. Uma lente de vidro convergente imersa no ar, tem distância focal igual a 3 mm. Um objeto colocado a 3 m de distância conjuga uma imagem através da lente. Neste caso, o módulo do aumento produzido pela lente vale aproximadamente: a) 1 b) 1.10-1 c) 1.10-2 d) 1.10-3@ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II200 4. Um estudante foi ao o almologista, reclamando que, de perto, não enxergava bem. Depois de realizar o exame, o médico explicou que tal fato acontecia porque o ponto próximo da vista do rapaz estava a uma distância superior a 25 cm e que ele, para corrigir o problema, deveria usar óculos com “lentes de 2,0 graus“, isto é, lentes possuindo vergência de 2,0 dioptrias. Do exposto acima, pode-se concluir que o estudante deve usar lentes a) divergentes com 40 cm de distância focal. b) divergentes com 50 cm de distância focal. c) divergentes com 25 cm de distância focal. d) convergentes com 50 cm de distância focal. 5. Assinale a alterna va correta tendo como base conhecimentos sobre os defeitos da visão, a) a miopia pode ser corrigida com o uso de lentes convergentes; b) a hipermetropia pode ser corrigida com o uso de lentes divergentes; c) uma pessoa míope, cujo o ponto remoto se encontra a 50 cm do globo ocular, deve usar uma lente com vergência igual a – 0,005 di; d) uma pessoa hipermetrope, que tem seu ponto próximo a 50 cm do globo ocular, para que possa enxergar ni damente objetos situados a 25 cm de distância deve usar uma lente com vergência igual a 2 di. 6. Assinale a alterna va que completa corretamente e respec vamente as lacunas do texto a seguir: A máquina fotográfi ca é um instrumento de __________, que consiste basicamente de uma câmara escura que tem uma lente ___________________, que recebe a designação de obje va, um diafragma e, nas câmaras digitais, ao invés de um fi lme u liza-se um sensor de imagem. A imagem conjugada pela obje va é _____________, inver da e menor. a) projeção; convergente; real b) projeção; divergente; virtual c) observação; divergente; real d) projeção; convergente; virtual 7. Uma máquina fotográfi ca, de boa qualidade, consiste basicamente de uma câmara escura e de um sistema de lentes que atua como uma única lente convergente, portanto, a imagem formada pela máquina é _______ , _______ e menor. Dentre as alterna vas abaixo, assinale aquela que preenche corretamente os espaços deixados acima. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 201FÍSICA II a) real, direita b) real, inver da c) virtual, direita d) virtual, inver da 8. Uma lente plano-convexa, cons tuída de vidro (n=1,5), imersa no ar (n=1), possui um raio de curvatura igual a 20 cm. Dessa forma, trata-se de uma lente _____, com distância focal igual a _______ cm. Dentre as alterna vas abaixo, assinale aquela que preenche corretamente a frase anterior. a) divergente, 20 b) divergente, 40 c) convergente, 20 d) convergente, 40 9. Um objeto é colocado sobre o eixo principal de uma lente esférica delgada convergente a 70 cm de distância do centro óp co. A lente possui uma distância focal igual a 80 cm. Baseado nas informações anteriores, podemos afi rmar que a imagem formada por esta lente é: a) real, inver da e menor que o objeto. b) virtual, direita e menor que o objeto. c) real, direita e maior que o objeto. d) virtual, direita e maior que o objeto. 10. Uma lupa é basicamente uma lente convergente, com pequena distância focal. Colocando-se um objeto real entre o foco objeto e a lente, a imagem ob da será: a) real,direita e maior. b) virtual, direita e maior. c) real, inver da e menor. d) virtual, inver da e menor. 11. A miopia e o estrabismo são defeitos da visão que podem ser corrigidos usando, respec vamente, lentes a) convergente e prismá ca. b) convergente e cilíndrica. c) divergente e prismá ca. d) divergente e cilíndrica. @ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II202 12. Uma lente plano-convexa tem o raio de curvatura da face convexa igual a 20 cm. Sabendo que a lente está imersa no ar (n=1) e que sua convergência é de 2,5 di, determine o valor do índice de refração do material que cons tui essa lente. a) 1,25 b) 1,50 c) 1,75 d) 2,00 13. Foram justapostas duas lentes, uma de distância focal igual a 5 cm e outra de convergência igual a – 4 di. A distância focal da associação destas lentes, em cen metros, é dada por: a) 6,25 b) 20,0 c) – 1,0 d) – 20,0 14. A imagem de um objeto real, formada por uma lente delgada divergente: a) é menor que o objeto. b) é real. c) é inver da. d) localiza-se a uma distância superior ao raio de curvatura da lente. 15. Com a fi nalidade de caracterizar uma lente convergente, um aluno colocou-a perpendicularmente aos raios solares, verifi cando a formação de uma imagem ní da do Sol a 0,40 m da lente. A convergência dessa lente, em dioptrias, vale: a) 4,0 b) 2,5 c) 1,6 d) 0,80 16. Para essa lente fornecer uma imagem virtual de um objeto colocado diante dela, é necessário que o objeto em questão esteja posicionado: a) a qualquer distância da lente. b) a uma distância d da lente, tal que d > 2f. c) a uma distância d da lente, tal que f < d < 2f. d) entre o foco e a lente.@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 203FÍSICA II 17. Um instrumento óp co conjuga, a um objeto real, uma imagem maior que ele. Esse instrumento pode ser: a) uma lente divergente; b) um espelho plano; c) um espelho côncavo; d) uma lente convergente. 18. Um objeto, colocado entre o centro e o foco de uma lente convergente, produzirá uma imagem: a) virtual, reduzida e direita b) real, ampliada e inver da c) real, reduzida e inver da d) virtual, ampliada e direita 19. Em relação a uma lente delgada convergente de distância focal igual a 2,0 cm, um objeto luminoso frontal de 3 cm de altura, que se encontra a 6,0 cm de distância da lente, tem uma imagem: a) inversa, menor que o objeto e a 3,0 cm de distância da lente; b) inversa, maior que o objeto e a 3,0 cm de distância da lente; c) inversa, menor que o objeto e a 6,0 cm de distância da lente; d) inversa, maior que o objeto e a 6,0 cm de distância da lente. 20. Um objeto é colocado a uma distância D de uma tela. Uma lente convergente, de distância focal de 15 cm, deve ser posicionada de modo que a imagem se forme sobre a tela. Para que valor de D o tamanho da imagem é o dobro do tamanho do objeto? a) 60 cm b) 65 cm c) 67,5 cm d) 70 cm 21. Uma lente delgada, convergente, biconvexa, de índice de refração 1,5 em relação ao meio que a envolve, tem super cies esféricas de raios 4 cm e 6 cm. Determine a distância focal da lente. a) 3,6 cm b) 2,4 cm c) 4,8 cm d) 7,2 cm @ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II204 22. Um objeto de 2 cm de altura é colocado a certa distância de uma lente convergente. Sabendo-se que a distância focal da lente é 20 cm e que a imagem se forma a 50 cm da lente, do mesmo lado que o objeto, pode-se afi rmar que o tamanho da imagem é: a) 0,07 cm b) 0,6 cm c) 7,0 cm d) 33,3 cm 23. A distância entre um objeto real de 10 cm de altura e a sua imagem de 2 cm de altura, conjugada por uma lente convergente, é de 30 cm. Qual a distância do objeto à lente? a) 15 cm b) 37,9 cm c) 40,0 cm d) 25 cm 24. A 60 cm de uma lente convergente de 5 di, coloca-se perpendicularmente ao eixo principal, um objeto de 15 cm de altura. A altura da imagem desse objeto é: a) 5,0 cm b) 7,5 cm c) 10,0 cm d) 12,5 cm 25. Deseja-se concentrar a luz do Sol num ponto, para se obter um forno solar, usando um dos elementos abaixo. Indique qual deles deve ser usado: a) espelho plano b) lente convergente c) lente divergente d) espelho convexo 26. Na receita de óculos para uma criança, encontra-se a informação de que a lente a ser u lizada é de + 0,25 grau. Isso signifi ca que a lente prescrita para a criança é __________ de vergência __________ e ela tem __________. As expressões que completam corretamente as lacunas acima são:@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 205FÍSICA II a) divergente; + 0,25 di; miopia b) divergente; + 0,25 di; hipermetropia c) cilíndrica; + 4 di; presbiopia d) convergente; + 0,25 di; hipermetropia. 27. Na receita de um óculos, encontra-se a informação de que a lente a ser u lizada é de – 0,25 grau. Isso signifi ca que a lente prescrita para o paciente é __________ de vergência __________ e o paciente é portador de __________. As expressões que completam corretamente as lacunas acima são: a) divergente; – 0,25 di; hipermetropia b) convergente; – 4 di; presbiopia c) cilíndrica; – 0,25 di; miopia d) divergente; – 0,25 di; miopia 28. Corrige-se hipermetropia, as gma smo e miopia, respec vamente, com lentes: a) convergentes, cilíndricas e divergentes. b) divergentes, convergentes e cilíndricas. c) cilíndricas, divergentes e convergentes. d) divergentes, cilíndricas e convergentes. 29. Uma pessoa com visão perfeita observa um adesivo, de tamanho igual a grudado na parede na altura de seus olhos. A distância entre o cristalino do olho e o adesivo é de 3 m. Supondo que a distância entre esse cristalino e a re na, onde se forma a imagem, é igual a 20 mm, o tamanho da imagem do adesivo formada na re na é: a) 4 x 10-3 mm b) 5 x 10-3 mm c) 4 x 10-2 mm d) 5 x 10-4 mm @ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II206 30. Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (lbn al-Haytham: 965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da Óp ca, que, com base em experimentos, explicava o funcionamento da visão e outros aspectos da ó ca, por exemplo, o funcionamento da câmara escura. O livro foi traduzido e incorporado aos conhecimentos cien fi cos ocidentais pelos europeus. Na fi gura, re rada dessa obra, é representada a imagem inver da de edifi cações em tecido u lizado como anteparo. Se fi zermos uma analogia entre a ilustração e o olho humano, o tecido corresponde ao(à) a) íris b) re na c) pupila d) córnea 31. A visão é um dos principais sen dos usados pelos seres humanos para perceber o mundo e a fi gura abaixo representa de forma muito simplifi cada o olho humano, que é o veículo encarregado de levar essas percepções até o cérebro. Sendo assim, com base na fi gura acima, é correto afi rmar que o olho é a) míope e a correção é feita com lente convergente. b) míope e a correção é feita com lente divergente. c) hipermetrope e a correção é feita com lente convergente. d) hipermetrope e a correção é feita com lente divergente. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 207FÍSICA II 32. Na fi gura a seguir, são representados um objeto (O) e a sua imagem (I) formada pelos raios de luz Assinale a alterna va que completa corretamente as lacunas. A lente em questão é _________________, porque , para um objeto real, a imagem é _________ e aparece________________ que o objeto. a) convergente - real - menor b) convergente - virtual - menor c) convergente - real - maior d) divergente - real - maior 33. Analisando os três raios notáveis de lentes esféricas convergentes, dispostas pelas fi guras abaixo, podemos afi rmar que: a) Apenas um raio está correto. b) Apenas dois raios são corretos. c) Os três raios são corretos. d) Os raios notáveis dependem da posição do objeto, em relação ao eixo principal.34. De posse de uma lupa, um garoto observa as formigas no jardim. Ele posiciona o disposi vo óp co bem perto dos insetos (entre a lente e o seu foco) e os veem de maneira ní da. O po de lente que u liza em sua lupa pode ser classifi cado como: a) Convergente, formando uma imagem real, maior e direita. b) Divergente, formando uma imagem virtual, menor e direita. c) Convergente, formando uma imagem virtual, maior e direita. d) Divergente, formando uma imagem real, maior e inver da.@ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II208 35. Para observar uma pequena folha em detalhes, um estudante u liza uma lente esférica convergente funcionando como lupa. Mantendo a lente na posição ver cal e parada a 3 cm da folha, ele vê uma imagem virtual ampliada 2,5 vezes. Considerando válidas as condições de ni dez de Gauss, a distância focal, em cm, da lente u lizada pelo estudante é igual a a) 5 b) 2 c) 6 d) 4 36. A fi gura abaixo mostra esquema camente o olho humano, enfa zando nos casos I e II os dois defeitos de visão mais comuns. Nessa situação, assinale a alterna va correta que completa, em sequência, as lacunas da frase a seguir. No caso I trata-se da ___________, que pode ser corrigida com uma lente __________; já no caso II trata-se de ____________, que pode ser corrigida com uma lente ___________. a) hipermetropía – convergente – miopía – divergente b) hipermetropía – divergente – miopía – convergente c) miopía – divergente – hipermetropía – convergente d) miopía – convergente – hipermetropía – divergente @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 209FÍSICA II 37. Na fi gura, O representa um objeto no ar e I a sua imagem produzida por um elemento ó co simples, que pode ser um espelho ou uma lente colocada sobre a linha tracejada ver cal. A altura dessa imagem é o triplo da altura do objeto. Esse elemento ó co é um(a) a) espelho plano. b) espelho convexo. c) lente convergente. d) lente divergente. 38. A receita de óculos para um míope indica que ele deve usar lentes de 2,0 graus, isto é, o valor da vergência das lentes deve ser 2,0 dioptrias. Com base nos dados fornecidos na receita, conclui-se que as lentes desses óculos devem ser a) Convergentes, com 2,0 m de distância focal. b) Convergentes, com 50 cm de distância focal. c) Divergentes, com 2,0 de distância focal. d) Divergentes, com 50 cm de distância focal. 39. Tendo-se em vista que as lentes são, na prá ca, quase sempre usadas no ar, a equação dos fabricantes de lentes costuma ser escrita na forma: C = (n – 1) [(1/R1) + (1/R2)] Nessas condições, pode-se afi rmar que a convergência de uma lente plano- convexa de índice de refração n = 1,5 e cujo raio da face convexa é R = 20 cm é a) 2,50 di b) 1,0 di c) 1,5 di d) 2,0 di@ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II210 40. Um homem de 1,80 m de altura está a 40 m de distância de uma lente convergente de distância focal de 0,02 m. A altura da imagem formada pela lente é, em mm: a) 0,9 b) 20 c) 4,5 d) 3,8 41. A visão é um dos principais sen dos usados pelos seres humanos para perceber o mundo e a fi gura abaixo representa de forma muito simplifi cada o olho humano, que é o veículo encarregado de levar essas percepções até o cérebro. Sendo assim, com base na fi gura acima, é correto afi rmar que o olho é: a) míope e a correção é feita com lente convergente b) míope e a correção é feita com lente divergente c) hipermetrope e a correção é feita com lente convergente d) hipermetrope e a correção é feita com lente divergente 42. Este ano comemora-se o Ano Internacional da Astronomia que, com sua grande contribuição, tem ajudado na compreensão do universo ao qual a humanidade está inserida. Entretanto, o conhecimento, hoje alcançado, começou no século XVII com a invenção da luneta por Galileu que, pela primeira vez, permi u ao homem observar o universo de uma forma muito além da visão humana. Abaixo tem-se o esboço de uma luneta astronômica usada para observar os astros de uma forma simples e direta. @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 211FÍSICA II Com relação às lentes mostradas, pode-se dizer que elas possuem um comportamento óp co: a) divergente e poderiam ser usadas na correção da miopia b) divergente e poderiam ser usadas na correção da hipermetropia c) divergente e não poderiam ser usadas para corrigir defeitos da visão d) convergente e poderiam ser usadas na correção da hipermetropia 43. Um estudante aprendeu que a miopia e corrigida com uma lente esférica divergente, de distância focal e grau nega vos e de bordos grossos. Entretanto, a hipermetropia e corrigida com lentes esféricas convergentes. Sua receita o almológica apresentou as seguintes informações: LENTES ESFÉRICAS OLHO DIREITO + 2,50 OLHO ESQUERDO - 1,50 A respeito dos defeitos da visão desse estudante, e INCORRETO afi rmar que: a) o olho direito possui hipermetropia b) o olho esquerdo possui miopia c) a lente esférica a ser u lizada no olho direito e uma lente convergente d) a distância focal da lente a ser u lizada no olho es¬querdo e posi va 44. 0 uso de óculos ou lentes de contato com algum grau é comum em pessoas que apresentam uma defi ciência visual. Um dos defeitos mais comuns da visão humana é a miopia. Uma pessoa míope tem difi culdade de visão ao longe. Para corrigir esse defeito, é necessário o uso de lentes. a) divergentes b) convergentes c) somente planas d) somente esféricas 45. Em uma projeção de cinema, de modo simplifi cado, uma película semitransparente contendo a imagem é iluminada e a luz transmi da passa por uma lente que projeta uma imagem ampliada. Com base nessas informações, pode-se afi rmar corretamente que essa lente é: a) divergente b) convergente c) plana d) bicôncava@ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II212 46. U liza-se uma lente para projetar uma imagem cinco vezes maior que o objeto. Esse objeto se encontra a 10 cm da lente. Qual é a distância x desse objeto ao anteparo? Considere que tanto o objeto quanto o anteparo estão dispostos perpendicularmente ao eixo principal dessa lente, como o esquema a seguir representa. a) 12 cm b) 60 cm c) 50 cm d) 10 cm 47. Ao pegar os óculos de Gustavo, Fabiana percebeu que estes forneciam uma imagem ampliada de objetos que estavam próximos. Em vista disso, ela afi rmou CORRETAMENTE que: a) Gustavo era míope b) os óculos de Gustavo jamais forneceriam uma imagem inver da de um objeto c) as lentes dos óculos de Gustavo seriam mais fi nas nas bordas e espessas no meio d) as lentes dos óculos de Gustavo seriam divergentes@ Rafa elt rov ao CAPÍTULO 9 Lentes e problemas de visão 213FÍSICA II 48. Analise o cartum abaixo. De acordo com a situação descrita no cartum, a lupa possui uma lente: a) convergente, e as provas estão localizadas no raio de curvatura b) convergente, e as provas estão localizadas no foco c) divergente, e as provas estão localizadas no raio de curvatura d) divergente, e as provas estão localizadas entre o raio de curvatura e o foco @ Rafa elt rov ao Lentes e problemas de visãoCAPÍTULO 9 FÍSICA II214 GABARITO 01) A 02) C 03) D 04) D 05) D 06) A 07) B 08) D 09) D 10) B 11) C 12) B 13) A 14) A 15) B 16) D 17) D 18) D 19) A 20) C 21) C 22) C 23) D 24) B 25) B 26) D 27) D 28) A 29) C 30) B 31) B 32) A 33) C 34) C 35) A 36) A 37) C 38) B 39) A 40) A 41) B 42) D 43) D 44) A 45) B 46) B 47) C 48) B @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO1O Classifi cação das ondas e elementos 215FÍSICA II Defi nição de ondas É a propagação de uma perturbação. OBSERVAÇÃO 1 Uma onda está ligada ao transporte de energia. Onda não transporta matéria. Classificação das ondas quanto à natureza a. Onda mecânica → onda que não propaga no vácuo. Necessita de um meio material (sólido, líquido, gasoso) para a propagação. Como exemplos, temos as ondas na super cie da água, ondas na super cie da corda e ondas sonoras. b. Onda eletromagné ca → onda que propaga no vácuo. Como exemplo, temos a luz, ondas de rádio, laser, raio x. Classifi cação das ondas quanto à direção de propagação a. Onda transversal → onda em que a direção de propagação é perpendicular a direção de vibração. Como exemplo, temos as ondas eletromagné cas e as ondas na super cie da corda. b. Onda longitudinal → onda em que a direção de propagação é a mesma da direção de vibração. Como exemplo, temos as ondas sonoras que propagam nos meios líquidos e gases. c. Onda mista → ondas na água e ondas sonoras em meios sólidos.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II216 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 Classifi cação das ondas quanto ao número de direções de propagação a. Onda unidimensional → onda que propaga em apenas uma direção. Como exemplo, temos ondas na super cie da corda e laser. b. Onda bidimensional → onda que propaga em duas direções. Como exemplo, temos as ondas na super cie da água. c. Onda tridimensional → onda que propaga em três direções. Como exemplo, temos a luz, ondas sonoras. Defi nição de pulso É uma perturbação de curta duração. OBSERVAÇÃO 2 Um pulso apresenta amplitude constante e velocidade constante. Defi nição de ondas periódicas É a sucessão regular de pulsos. Período (T) x frequência (f) Frequência (f) → é o número de ondas produzidas por intervalo de tempo. Unidade no SI – HZ → ondas por segundo Período (T) → é o intervalo de tempo necessário para se produzir uma onda. T . f = 1 Elementos de uma onda a. Comprimento de onda (λ) → é a distância percorrida pela onda num intervalo de tempo igual ao período. b. Crista → ponto mais alto da onda.@ Rafa elt rov ao 217FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 c. Vale → ponto mais baixo da onda. d. Amplitude → metade ver cal da onda. OBSERVAÇÃO 3 Distância entre duas cristas → λ Distância entre dois vales → λ Distância entre vale e crista → λ/2 Equação fundamental das ondas V = λ . f ou V = λ/T T – Período (s) f – frequência (Hz) λ – comprimento de onda (m) v – velocidade (m/s) Relação de Taylor Somente para ondas transversais se propagando numa corda. T – força de tração da corda (N) μ – densidade linear da corda (kg/m) v – velocidade (m/s) OBSERVAÇÃO 4 A densidade linear da corda é a razão entre a massa (m) e o comprimento (l) da corda.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II218 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 EXERCÍCIOS 1. Analise as seguintes afi rmações: I. Ondas mecânicas se propagam no vácuo, portanto não necessitam de um meio material para se propagarem. II. Ondas longitudinais são aquelas cujas vibrações coincidem com a direção de propagação. III. Ondas eletromagné cas não precisam de um meio material para se propagarem. IV. As ondas sonoras são transversais e não se propagam no vácuo. Assinale a alterna va que contém todas as afi rmações verdadeiras. a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV 2. Um garoto mexendo nos pertences de seu pai, que é um professor de sica, encontra um papel quadriculado como a fi gura a seguir. Suponha que a fi gura faça referência a uma onda periódica, propagando-se da esquerda para a direita. Considerando que no eixo das abscissas esteja representado o tempo (em segundos), que no eixo das ordenadas esteja representada a amplitude da onda (em metros), que o comprimento de onda seja de 8m e que cada quadradinho da escala da fi gura tenha uma área numericamente igual a 1, a sua velocidade de propagação (em metros por segundo) será de: a) 0,25 b) 1 c) 8 d) 16@ Rafa elt rov ao 219FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 3. O universo é um grande laboratório onde transformações estão ocorrendo a todo instante, como as explosões que permitem o surgimento (nascimento) e/ ou a morte de estrelas e outros corpos celestes. Em uma noite de céu límpido, é possível observar a luz, proveniente de diferentes estrelas, muitas das quais possivelmente já não mais existem. Sabendo que as ondas eletromagné cas correspondentes ao brilho destas estrelas percorrem o espaço interestelar com a velocidade máxima de 300.000 km/s, podemos afi rmar que não ouvimos o barulho destas explosões porque: a) a velocidade de propagação das ondas sonoras é muito menor do que a das ondas de luz e, por isso, elas ainda estão caminhando pelo espaço. b) devido a interferência das ondas sonoras de diferentes estrelas, estas se cancelam (anulam) mutuamente e com o campo magné co da Terra. c) as ondas sonoras não possuem energia sufi ciente para caminhar pelo espaço interestelar. d) as ondas sonoras são ondas mecânicas e precisam da existência de um meio material para se propagar. 4. Um garoto amarra uma das extremidades de uma corda em uma coluna fi xada ao chão e resolve brincar com ela executando um movimento ver cal de sobe e desce na extremidade livre da corda, em intervalos de tempos iguais, produzindo uma onda de pulsos periódicos, conforme mostrado na fi gura. Sabendo que a frequência da onda formada na corda é de 5,0 Hz, determine a velocidade dessa onda, em m/s. a) 1 b) 2 c) 50 d) 100@ Rafa elt rov ao FÍSICA II220 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 5. Uma hélice de avião gira a 2800 rpm.Qual a frequência (f) de rotação da hélice, em unidades do Sistema Internacional (SI)? Adote π 3 a) 16,7 b) 26,7 c) 36,7 d) 46,7 6. A hélice de um determinado avião gira a 1800 rpm (rotações por minuto). Qual a frequência, em hertz, dessa hélice? a) 30 b) 60 c) 90 d) 180 7. Uma emissora de rádio AM, emite ondas eletromagné cas na frequência de 800 kHz. Essas ondas possuem um período de ____ μs. a) 0,125 b) 1,250 c) 12,50 d) 125,0 8. Uma onda sonora com frequência de 1,6 kHz, ao propagar-se no ar, com uma velocidade de propagação de 320 m/s, apresenta um comprimento de onda de ____ metros. a) 0,2 b) 2,0 c) 5,0 d) 50,0 9. No funcionamento de um equipamento de comunicação há uma onda quadrada com período de 0,04 segundos. Em outras palavras, a frequência dessa onda é de ______Hz. a) 4 b) 25 c) 40 d) 100@ Rafa elt rov ao 221FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 10. Coloca-se uma fonte em um meio 1 e outra fonte em um outro meio 2. Os gráfi cos a seguir representam a amplitude (A) em função da posição (x) das ondas periódicas emi das em cada um dos meios por essas fontes. Com base na fi gura, podemos afi rmar corretamente que a relação entre o comprimento de onda no meio 1 (λ1) e o comprimento de onda no meio 2 ( λ2) é: a) λ1 = 4 λ2 b) λ2 = 4 λ1 c) λ1 = 2 λ2 d) λ1 = λ2 11. Em uma corda, percebe-se a formação de ondas estacionárias conforme a fi gura abaixo: Se a distância entre dois nós consecu vos for de 30 cm, tem-se que o comprimento de onda será de _____ cen metros. a) 30 b) 60 c) 90 d) 120@ Rafa elt rov ao FÍSICA II222 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 12. Um transmissor de Radar emite no ar ondas eletromagné cas na faixa de microondas. Sabendo-se que a frequência do transmissor é de 2,0 GHz, qual o comprimento de onda, em cm, das ondas transmi das? Considere: 1. O meio homogêneo, 2. A velocidade de propagação das ondas eletromagné cas no ar igual a 300.000 km/s e 3. O prefi xo G = 109. a) 0,6 b) 1,5 c) 6,0 d) 15 13. Qual o comprimento de onda, em metros, de um sinal de rádio-frequência (RF) de 150 MHz? Considere: - a velocidade de propagação das ondas de rádio no ar igual a 300.000 km/s. - 1MHz=106 Hz. a) 1,0 b) 1,5 c) 2,0 d) 2,5 14. Calcule o comprimento de onda, das ondas eletromagné cas emi das por uma emissorade rádio, as quais apresentam uma frequência de 30 MHz. Considere a velocidade de propagação como sendo igual a da luz no vácuo, ou seja, 300.000 km/s. a) 1 m b) 3 m c) 10 m d) 100 m 15. Pode-se defi nir nanotecnologia como sendo a técnica de manipular ou construir disposi vos de tamanhos da ordem de nanômetros (10-9 m). Se a luz, nas frequências de 4,0 x 1014 Hz (cor vermelha) e de 6,0 x 1014 Hz (cor verde), es ver propagando no vácuo, os comprimentos de onda correspondentes às cores vermelho e verde, respec vamente, serão de ____ e ____ nanômetros. a) 0,50 e 0,75 b) 0,75 e 0,50 c) 500 e 750 d) 750 e 500@ Rafa elt rov ao 223FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 16. Considere uma onda se propagando em um meio material homogêneo. A distância entre dois pontos, não consecu vos, em concordância de fase é: a) Um raio de onda. b) Uma frente de onda. c) Igual a um comprimento de onda. d) Múl plo de um comprimento de onda. 17. A exposição exagerada aos raios solares pode causar câncer de pele, devido aos raios ultravioleta. Sabendo-se que a faixa UVB vai de 280 a 320 nm (nanômetros), calcule, em Hz, a frequência correspondente ao centro dessa faixa, no vácuo. a) 10 b) 107 c) 108 d) 1015 18. Numa experiência clássica, coloca-se dentro de uma campânula de vidro onde se faz o vácuo, uma lanterna acesa e um despertador que está despertando. A luz da lanterna é vista, mas o som do despertador não é ouvido. Isso acontece porque: a) o comprimento de onda da luz é menor que o do som. b) nossos olhos são mais sensíveis que nossos ouvidos. c) o som não se propaga no vácuo e a luz sim. d) a velocidade da luz é maior que a do som. 19. Um menino, balançando em uma corda dependurada em uma árvore, faz 20 oscilações em um minuto. Pode-se afi rmar que seu movimento tem: a) um período de 3,0 segundos. b) um período de 60 segundos. c) uma frequência de 3,0 Hz. d) uma frequência de 20 Hz. 20. Todos os fenômenos a seguir são diferentes manifestações de ondas eletromagné cas, exceto: a) raios x; b) ondas de rádio AM e FM; c) ondas sonoras; d) ondas empregadas na comunicação através de telefones celulares.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II224 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 21. Considere as seguintes afi rmações. I. As ondas mecânicas não se propagam no vácuo. II. As ondas eletromagné cas se propagam somente no vácuo. III. A luz se propaga tanto no vácuo como em meios materiais; por isso, é uma onda eletromecânica. a) se somente a afi rmação I for verdadeira; b) se somente a afi rmação II for verdadeira; c) se somente as afi rmações I e II forem verdadeiras; d) se somente as afi rmações I e III forem verdadeiras. 22. Considere as afi rma vas: I. Uma onda transmite energia; II. Uma onda transporta matéria; III. Ondas mecânicas necessitam de um meio material para se propagarem; IIII. As ondas eletromagné cas não se propagam no vácuo. a) Somente I é correta; b) somente I e III são corretas; c) somente I e IV são corretas; d) somente III é correta. 23. Diante de uma grande parede ver cal, um garoto bate palmas e recebe o eco um segundo depois. Se a velocidade do som no ar é 340 m/s, o garoto pode concluir que a parede está situada a uma distância aproximada de: a) 17 m b) 34 m c) 68 m d) 170 m 24. O som é um exemplo de uma onda longitudinal. Uma onda produzida numa corda es cada é um exemplo de uma onda transversal. O que difere ondas mecânicas longitudinais de ondas mecânicas transversais é: a) a frequência. b) a direção de vibração do meio de propagação. c) o comprimento de onda. d) a direção de propagação.@ Rafa elt rov ao 225FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 25. Se numa corda, a distância entre dois vales consecu vos é 30 cm e a frequência é 6,0 Hz, a velocidade de propagação da onda na corda é: a) 0,6 m/s b) 1,0 m/s c) 1,2 m/s d) 1,8 m/s 26. Um garoto arremessa uma pedra nas águas de um lago tranquilo e observa que foram geradas ondas circulares. Conclui, acertadamente que: a) as ondas transportam matéria b) as ondas transportam energia. c) a velocidade de propagação das ondas independe da direção. d) a velocidade de propagação das ondas depende da profundidade do lago. 27. A fi gura a seguir ilustra uma onda mecânica que se propaga numa velocidade 3,0m/s e frequência: a) 2,0 Hz. b) 4,0 Hz c) 5,0 Hz. d) 10,0 Hz. 28. Em um lago, o vento produz ondas periódicas que se propagam com velocidade de 2 m/s. O comprimento de onda é de 10 m. A frequência de oscilação de um barco, quando ancorado nesse lago, em Hz, é de: a) 0,5 b) 0,2 c) 2 d) 5 @ Rafa elt rov ao FÍSICA II226 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 29. Uma onda senoidal que se propaga por uma corda (como mostra a fi gura) é produzida por uma fonte que vibra com uma frequência de 150Hz. O comprimento de onda e a velocidade de propagação dessa onda são: a) 0,8 m e v = 80 m/s b) 0,8 m e v = 120 m/s c) 0,8 m e v = 180 m/s d) 1,2 m e v = 180 m/s 30. “Os habitantes dos pinheirais formados por araucárias começaram a produzir cerâmicas e aperfeiçoaram seus instrumentos de trabalho.” Para descascar e moer cereais, as índias usavam um pilão de pedra. Se uma índia batesse nos cereais 20 vezes por minuto, a frequência das ba das, em Hz, seria de, aproximadamente, a) 0,2 b) 0,3 c) 2 d) 3 31. Daniel brinca produzindo ondas ao bater com uma varinha na super cie de um lago. A varinha toca a água a cada 5 segundos. Se Daniel passar a bater a varinha na água a cada 3 segundos, as ondas produzidas terão maior: a) comprimento de onda. b) frequência. c) período. d) velocidade 32. Ondas mecânicas podem ser do po transversal, longitudinal, ou mistas. Numa onda transversal, as par culas do meio. a) não se movem. b) movem-se numa direção perpendicular à direção de propagação da onda. c) movem-se numa direção paralela à direção de propagação da onda. d) realizam movimento re líneo uniforme.@ Rafa elt rov ao 227FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 33. Em dezembro de 2004 um terremoto no fundo do oceano, próximo à costa oeste da ilha de Sumatra, foi a perturbação necessária para a geração de uma onda gigante, uma “tsunami”. A onda arrasou várias ilhas e localidades costeiras na Índia, no Sri Lanka, na Indonésia, na Malásia, na Tailândia, dentre outras. Uma “tsunami” de comprimento de onda 150 quilômetros pode se deslocar com velocidade de 750 km/h. Quando a profundidade das águas é grande, a amplitude da onda não a nge mais do que 1 metro, de maneira que um barco nessa região pra camente não percebe a passagem da onda. Quanto tempo demora para um comprimento de onda dessa “tsunami” passar pelo barco? a) 0,5 min b) 2 min c) 12 min d) 30 min 34. A fi gura representa uma onda gerada por um vibrador de 100 Hz, propagando-se em uma corda de grande comprimento. A velocidade de propagação da onda nessa corda é, em m/s: a) 1 b) 10 c) 50 d) 100 35. Uma determinada fonte gera 3600 ondas por minuto com comprimento de onda igual a 10 m. Determine a velocidade de propagação dessas ondas. a) 500 m/s b) 360 m/s c) 600 m/s d) 60 m/s@ Rafa elt rov ao FÍSICA II228 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 36. Na fi gura está representado, em um determinado instante, o perfi l de uma corda por onde se propaga uma onda senoidal. Sabe-se que a frequência de propagação da onda é de 1,5hertz. O comprimento de onda e a velocidade de propagação da onda na corda são, respec vamente, a) 6 cm e 18 cm/s b) 12 cm e 18 cm/s c) 12 cm e 8 cm/s d) 4 cm e 8 cm/s 37. A onda mostrada na fi gura a seguir é gerada por um vibrador cuja frequência é igual a 100 ciclos/segundo. A amplitude, o comprimento de onda e o período dessa onda são, respec vamente: a) 2 mm; 2 cm; 102 s b) 2 mm;4 cm; 10 2 s c) 2 mm; 4 cm; 102 s d) 4 mm; 2 cm; 102 s 38. A faixa de emissão de rádio em frequência modulada, no Brasil, vai de, aproximadamente, 88 MHz a 108 MHz. A razão entre o maior e o menor comprimento de onda desta faixa é: a) 1,2 b) 15 c) 0,63 d) 0,81@ Rafa elt rov ao 229FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 39. Para se estudar as propriedades das ondas num tanque de água, faz-se uma régua de madeira vibrar regularmente, tocando a super cie da água e produzindo uma série de cristais e vales que se propagam da esquerda para a direita. A régua toca a super cie da água 10 vezes em 5,0 segundos, e duas cristas consecu vas da onda fi cam separadas de 2,0 cen metros. A velocidade de propagação da onda é a) 0,5 cm/s. b) 1,0 cm/s. c) 2,0 cm/s. d) 4,0 cm/s. 40. Um menino caminha pela praia arrastando uma vareta. Uma das pontas encosta-se à areia e oscila, no sen do transversal à direção do movimento do menino, traçando no chão uma curva na forma de uma onda, como mostra a fi gura. Uma pessoa observa o menino e percebe que a frequência de oscilação da ponta da vareta encostada na areia é de 1,2 Hz e que a distância entre dois máximos consecu vos da onda formada na areia é de 0,80 m. A pessoa conclui então que a velocidade do menino é a) 0,67 m/s b) 1,5 m/s c) 0,96 m/s d) 0,80 m/s 41. Os morcegos são “cegos” e se orientam através de ultra-som emi das por eles. O menor comprimento de onda que eles emitem no ar é de 3,3 . 10-3 m. A frequência mais elevadas que os morcegos podem emi r no ar, em que a velocidade do som é aproximadamente 340 m/s, é de: a) 105 Hz b) 104 Hz c) 106 Hz d) 103 Hz @ Rafa elt rov ao FÍSICA II230 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 42. U lizando um pequeno bastão, um aluno produz, a cada 0,5s, na super cie da água, ondas circulares como mostra a fi gura. Sabendo-se que a distância entre duas cristas consecu vas das ondas produzidas é de 5cm, a velocidade com que a onda se propaga na super cie do líquido é: a) 2,0 cm/s b) 2,5 cm/s c) 5,0 cm/s d) 10 cm/s 43. Uma onda transversal propagando-se pelo espaço é representada abaixo pelos gráfi cos x - y e y - t, nos quais y representa a amplitude, x a posição e t o tempo. Após a análise dos gráfi cos, pode-se afi rmar que o comprimento de onda, o período, a frequência e a velocidade de propagação dessa onda são, respec vamente: a) 20 m, 10 s, 0,1 Hz e 2,0 m/s b) 30 m, 5,0 s, 0,2 Hz e 6,0 m/s c) 30 m, 5,0 s, 0,5 Hz e 10 m/s d) 20 m, 10 s, 0,5 Hz e 10 m/s@ Rafa elt rov ao 231FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 44. Um grande aquário, com paredes laterais de vidro, permite visualizar, na super cie da qual, uma onda que se propaga. A fi gura representa o perfi l de tal onda no instante T0. Durante sua passagem, uma boia, em dada posição, oscila para cima e para baixo e seu deslocamento ver cal (y), em função do tempo, está representado no gráfi co. Com essas informações, é possível concluir que a onda se propaga com uma velocidade, aproximadamente, de: a) 2,0 m/s b) 2,5 m/s c) 5,0 m/s d) 10 m/s 45. Na super cie de um lago, o vento produz ondas periódicas que se propagam com velocidade de 2,0 m/s. O comprimento de onda é de 8,0 m. Uma embarcação ancorada nesse lago executa movimento oscilatório, de período: a) 0,1 s b) 0,4 s c) 4,0 s d) 0,8 s 46. As ondas eletromagné cas no vácuo são todas idên cas com relação: a) à amplitude. b) ao período. c) ao comprimento de onda. d) à velocidade de propagação. 47. Um rapaz e uma garota estão em bordas opostas de uma lagoa de águas tranquilas. O rapaz, querendo comunicar-se com a garota, coloca dentro de um frasco plás co um bilhete e, arrolhando o frasco, coloca-o na água e lhe dá uma pequena velocidade inicial. A seguir, o rapaz pra ca movimentos periódicos sobre a água, produzindo ondas que se propagam, pretendendo com isso aumentar a velocidade do frasco em direção à garota. Com relação a esse fato podemos afi rmar:@ Rafa elt rov ao FÍSICA II232 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 a) Se o rapaz produzir ondas de grande amplitude, a garrafa chega à outra margem mais rapidamente. b) O tempo que a garrafa gasta para atravessar o lago dependerá de seu peso. c) Quanto maior a frequência das ondas, menor será o tempo de percurso até a outra margem. d) A velocidade da garrafa não varia, porque o que se transporta é a perturbação e não o meio. 48. O eco de um disparo é ouvido 6,0 segundos depois que ele disparou sua espingarda. A velocidade do som no ar é de 340m/s. A super cie que refl e u o som encontra-se a uma distância igual a: a) 1,02 x 10-3 m b) 1,02 x 103 m c) 1,02 m d) 2,04 x 10-3 m 49. Assinale a alterna va que preenche corretamente as lacunas do parágrafo abaixo. As emissoras de rádio emitem ondas ........... que são sintonizadas pelo radioreceptor. No processo de transmissão, essas ondas devem sofrer modulação. A sigla FM adotada por certas emissoras de rádio signifi ca .......... modulada. a) eletromagné cas - frequência b) eletromagné cas - fase c) sonoras - faixa d) sonoras - fase 50. Uma rolha fl utua na super cie da água de um lago. Uma onda passa pela rolha e executa, então, um movimento de sobe e desce, conforme mostra a fi gura. O tempo que a rolha leva para ir do ponto mais alto ao ponto mais baixo do seu movimento é de 2 segundos. O período do movimento da rolha é: a) 0,5 s b) 1,0 s c) 2,0 s d) 4,0 s @ Rafa elt rov ao 233FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 51. Essa fi gura mostra parte de duas ondas, I e II, que se propagam na super cie da água de dois reservatórios idên cos. Com base nessa fi gura é correto afi rmar que: a) A frequência da onda I é menor do que o da onda II, e o comprimento de onda de I é maior do que o de II. b) As duas onda têm a mesma amplitudes, mas a frequência da onda I é menor do que o da onda II. c) As duas onda têm a mesma frequência, e o comprimento de onda é maior na onda I do que na onda II. d) Os valores da amplitude e do comprimento de onda são maiores na onda I do que na onda II. 52. Uma onda é estabelecida numa corda, fazendo-se o ponto A oscilar com uma frequência igual a 1 x 103 Hertz, conforme a fi gura. Considere as afi rma vas: I. Pela fi gura ao comprimento de onda é 5 cm. II. O período da onda é 1 x 10-3 segundos. III. tA velocidade de propagação da onda é de 1 x 103 m/s. São corretas: a. I e II b. I e III c. II e III d. I, II e III @ Rafa elt rov ao FÍSICA II234 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 53. Há poucos meses, uma composição ferroviária francesa, denominada TGV (train à grande-vitesse – trem de alta velocidade), estabeleceu um novo recorde de velocidade para esse meio de transporte. A ngiu-se uma velocidade próxima de 576 km/h. Esse valor também é muito próximo da metade da velocidade de propagação do som no ar (VS). Considerando as informações, se um determinado som, de comprimento de onda 1,25 m, se propaga com a velocidade VS , sua frequência é a) 128 Hz b) 256 Hz c) 384 Hz d) 512 Hz 54. A velocidade de propagação V de um pulso transversal numa corda depende da força tração T com que a corda é es cada e de sua densidade linear μ. Um cabo de aço, com 2,0 m de comprimento e 200 g de massa é es cado com tração de 40 N. A velocidade de propagação de um pulso nesse cabo é: a) 1,0 m/s b) 2,0 m/s c) 4,0 m/s d) 20 m/s 55. O osciloscópio é um instrumento que permite observar uma diferença de potencial (ddp) em um circuito elétrico em função do tempo ou em função de outra ddp. A leitura do sinal é feita em uma tela sob a forma de um gráfi co tensão x tempo. A frequência de oscilação do circuito elétrico estudado é mais próxima de: a) 150 Hz b) 125 Hz c) 100 Hz d) 75 Hz@Rafa elt rov ao 235FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 56. Um homem balança um barco no qual se encontra e produz ondas na super cie de um lago cuja profundidade é constante até a margem, observando o seguinte: 1° – o barco executa 60 oscilações por minuto; 2° – a cada oscilação aparece a crista de uma onda; 3° – cada crista gasta 10 s para alcançar a margem. Sabendo-se que o barco se encontra a 9,0 m da margem e considerando as observações anteriores, pode-se afi rmar que as ondas do lago têm um comprimento de onda de: a) 6,6 m b) 5,4 m c) 3,0 m d) 0,90 m 57. Um determinado po de radiação eletromagné ca se propaga com comprimento de onda de 600 nm. A frequência dessa radiação, em Hz, é igual a Dado: Velocidade da luz no vácuo: 3 x 108 m/s a) 5,0.1014 b) 5,0.1010 c) 5,0.105 d) 2,0.10-6 58. Analise as afi rma vas a seguir sobre ondas eletromagné cas. I. Uma onda eletromagné ca é formada por campos elétricos e magné cos variáveis. II. As várias frequências possíveis de ondas eletromagné cas cons tuem um espectro, do qual uma parte cons tui a luz visível. III. Dizemos que uma onda eletromagné ca é polarizada quando o vetor campo elétrico não se conserva sempre no mesmo plano. Está correto o que se afi rma em: a) I e II, apenas. b) II e III, apenas. c) I e III, apenas. d) II, apenas.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II236 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 59. O gráfi co a seguir representa as caracterís cas de dois amplifi cadores dis ntos A e B. O amplifi cador que apresenta maior banda de frequência possui fator de amplifi cação máximo de voltagem (ou ganho) de: a) 10000 vezes b) 1000 vezes c) 100 vezes d) 10 vezes 60. Se houvesse uma explosão no Sol certamente não ouviríamos aqui na Terra. Isso aconteceria por que: a) o som não se propaga no vácuo b) o som é uma onda eletromagné ca c) as ondas eletromagné cas são transversais d) o sol está muito distante da Terra 61. Observe a fi gura abaixo. A fi gura representa ondas propagando-se numa corda tensa 4 s após o início das oscilações da fonte F que as produz. O comprimento de onda (λ) e a frequência (f) da onda produzida pela fonte F valem, respec vamente:@ Rafa elt rov ao 237FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 a) 3 cm e 0,80 Hz b) 4 cm e 0,25 Hz c) 4 cm e 0,50 Hz d) 8 cm e 0,25 Hz 62. Observe a fi gura abaixo. Considerando que os pontos F e A estão na mesma altura em relação a um referencial comum e sabendo que o ponto A da corda foi a ngido 12 s após o início das oscilações da fonte, o período e a velocidade de propagação das ondas ao longo da corda valem, respec vamente: a) 4 s e 0,25 m/s b) 8 s e 0,75 m/s c) 9 s e 1,25 m/s d) 12 s e 2,25 m/s 63. A classifi cação quanto à natureza e quanto à direção de propagação das ondas causadas pelo vento na super cie de um lago, vistas por um observador que passeia à beira desse lago, é, respec vamente: a) mecânicas e unidimensionais b) eletromagné cas e tridimensionais c) eletromagné cas e bidimensionais d) mecânicas e bidimensionais 64. Estudos feitos com baleias-azuis mostram que esses mamíferos podem emi r sons com frequências muito baixas, no intervalo de 10Hz a 40Hz, aproximadamente. Suponha que uma baleia-azul emita um som com a frequência de 25Hz. Considerando a velocidade do som na água igual a 1450m/s, o comprimento de onda do som emi do por essa baleia foi de: a) 1475 m b) 1425 m c) 700 m d) 58 m@ Rafa elt rov ao FÍSICA II238 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 65. O gráfi co abaixo mostra uma onda evoluindo ao longo de determinada distância. O comprimento dessa onda vale: a) 3 mm b) 4 mm c) 6 mm d) 12 mm 66. As rádios FM brasileiras emitem na faixa de 90 MHz a 110 MHz. Esta faixa corresponde a comprimentos de onda na faixa de: a) 27 a 33 m b) 2,7 a 3,3 m c) 270 a 330 m d) 0,27 a 0,33 m 67. Observe a fi gura abaixo. O esquema acima representa ondas periódicas propagando-se ao longo de uma corda tensa. Nesse esquema, os pontos A e E distam 60cm um do outro e o instante mostrado foi ob do 5s após o início da vibração da fonte. Considerando essa situação, pode-se dizer que o comprimento de onda (λ), a frequência (f) e a velocidade (v) dessa onda valem, respec vamente: a) 60 cm, 1,0 Hz e 12 cm/s b) 60 cm, 4,0 Hz e 10 cm/s c) 30 cm, 0,4 Hz e 12 cm/s d) 30 cm, 0,4 Hz e 10 cm/s@ Rafa elt rov ao 239FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 68. Sabendo que uma onda eletromagné ca tem velocidade de 3,0 x 108 m/s e frequência de 2,0 x 1011 Hz, concluímos que o seu comprimento de onda é: a) 1,5 mm b) 1,5 m c) 6,0 mm d) 6,0 m 69. Uma onda se propaga no ar a uma velocidade de 300 m/s. Se o comprimento de onda é de 0,5 cm, então a frequência dessa onda, em kHz, é igual a: a) 40 kHz b) 50 kHz c) 60 kHz d) 70 kHz 70. Um forno de micro-ondas para uso domés co, em geral, possui frequência de operação igual a 2,45 GHz (2,45 x 109 Hz). Sabendo que a velocidade de propagação das ondas eletromagné cas no ar atmosférico é cerca de 3,00 x 108 m/s, o comprimento de onda das micro-ondas geradas neste forno é: a) 1,22 x 10-1 m b) 7,35 x 1017 m c) 8,17 m d) 5,45 x 1017 m 71. O ultrassom é uma onda mecânica com frequência acima de 20 kHz. Desde meados do século XX, o ultrassom é u lizado com fi nalidades médicas em exames de imagem. Em determinado exame de alta penetração, sabe-se que a frequência do ultrassom u lizado é 3,3 MHz e a velocidade do ultrassom no ar é 330 m/s. Nestas condições, o comprimento de onda do ultrassom no ar é: a) 10-8 m b) 108 m c) 104 m d) 10-4 m @ Rafa elt rov ao FÍSICA II240 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 72. Duas ondas sonoras propagam-se na água, com a mesma velocidade, sendo que o comprimento de onda da primeira é igual à metade do comprimento de onda da segunda. Sendo assim, é correto afi rmar que a primeira em relação à segunda, possui: a) mesmo período e mesma frequência b) menor período e maior frequência c) mesmo período e maior frequência d) menor período e menor frequência 73. Numa corda es cada, propaga-se uma onda de comprimento de onda (1) de 30 cm, com velocidade(v) igual a 6 cm/ s. Qual é o valor da frequência(f) de oscilação dessa corda? a) 0,2 Hz b) 0,3 Hz c) 0,4 Hz d) 0,5 Hz 74. Um barco emite ondas sonoras que se propagam até um obstáculo e retornam a ele num determinado intervalo de tempo, conforme apresentado na fi gura abaixo. Considerando a situação mostrada na fi gura acima, é correto afi rmar que o som é uma onda: a) mecânica e a velocidade no ar é maior b) mecânica e a velocidade na água é maior c) mecânica e a velocidade é a mesma, no ar e na água d) eletromagné ca e a velocidade no ar é maior @ Rafa elt rov ao 241FÍSICA II Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 GABARITO 01) C 02) B 03) D 04) B 05) D 06) A 07) B 08) A 09) B 10) A 11) B 12) D 13) C 14) C 15) D 16) D 17) D 18) C 19) A 20) C 21) A 22) B 23) D 24) B 25) D 26) B 27) D 28) B 29) B 30) B 31) C 32) B 33) C 34) D 35) C 36) B 37) B 38) A 39) D 40) B 41) A 42) D 43) A 44) A 45) C 46) D 47) D 48) B 49) A 50) D 51) A 52) C 53) A 54) D 55) B 56) D 57) A 58) A 59) C 60) A@ Rafa elt rov ao FÍSICA II242 Classifi cação das ondas e elementosCAPÍTULO 10 61) C 62) B 63) D 64) D 65) A 66) B 67) C 68) A 69) C 70) A 71) D 72) B 73) A 74) B @ Rafa elt rov ao CAPÍTULO11 Fenômenos ondulatórios 243FÍSICA II Fenômenos ondulatórios 1. Refl exão É o fenômeno em que a onda a nge um obstáculo e volta para o mesmo meio de propagação. Refl exão das ondas unidimensionais 1°caso: Refl exão contra extremidade fi xa – o pulso incidente e o pulso refl e do estão com fase inver da. 2°caso: Refl exão contraextremidade solta – o pulso incidente e o pulso refl e do estão sem fase inver da. Refl exão das ondas bidimensionais e tridimensionais Segue as duas leis da óp ca geométrica Primeira lei – a onda incidente, a normal e a onda refl e da estão con das num mesmo plano. Segunda lei – i = r i – ângulo de incidência r – ângulo de refl exão @ Rafa elt rov ao FÍSICA II244 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 2. Refração É o fenômeno em que uma onda muda de um meio para o outro. Refração das ondas unidimensionais 1°caso: o pulso propaga-se da corda menos densa para a corda mais densa. 2°caso: o pulso propaga-se da corda mais densa para a corda menos densa. Refração das ondas bidimensionais e tridimensionais Primeira lei – a onda incidente, a normal e a onda refratada estão con das no mesmo plano. Segunda lei – @ Rafa elt rov ao 245FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 OBSERVAÇÃO 1 A velocidade da onda vai alterar quando mudar de meio. OBSERVAÇÃO 2 Na mudança de um meio para o outro, a frequência permanece constante. OBSERVAÇÃO 3 Índice de refração absoluta de um meio → é uma grandeza adimensional calculada pela razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio. OBSERVAÇÃO 4 n1/n2 = v2/v1 = λ2/ λ1= senr/seni λ1 – comprimento da onda no meio 1 (m) λ2 – comprimento da onda no meio 2 (m) v1 – velocidade da onda no meio 1 (m/s) v2 – velocidade da onda no meio 2 (m/s) 3. Polarização Dizemos que uma onda é polarizada quando suas vibrações são todas paralelas. A polarização ocorre nas ondas transversais. Jamais em ondas longitudinais. 4. Ba mento É o fenômeno que ocorre quando duas ondas de frequências próximas são superpostas, isto é, quando se interferem em todos pontos. Cálculo de frequência de ba da: Fb = fmaior - fmenor@ Rafa elt rov ao FÍSICA II246 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 5. Ressonância É o fenômeno que ocorre quando uma sequência de ondas a nge um determinado corpo que possui a mesma frequência e ambos começam a vibrar juntos na mesma frequência. 6. Eco e 7. Reverberação São fenômenos que dependem da refl exão da onda sonora. Intervalo entre a ida e a volta > 0,1 s → Eco Intervalo entre ida e a volta < 0,1 s → Reverberação 8. Difração Uma onda sofre difração quando ao encontrar um obstáculo e consegue contornar esse obstáculo. Para ocorrer a difração o comprimento da onda tem que ser da ordem de grandeza do tamanho do obstáculo. Princípio de Huygens O chamado princípio de Huygens diz que “cada ponto em uma frente de onda funciona como uma nova fonte, produzindo ondas que se propagam com a mesma frequência, velocidade e na mesma direção das ondas originais”. 9. Interferência É o fenômeno resultante da superposição de duas ou mais ondas. Interferência de ondas unidimensionais Interferência constru va → superposição de duas cristas ou de dois vales. Interferência destru va → superposição de uma crista com um vale.@ Rafa elt rov ao 247FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 Interferência de ondas bidimensionais Duas fontes produzem ondas (com frequências e amplitudes iguais) na super cie da água e se encontram. No encontro dessas ondas, ocorre a seguinte representação ponto escurecido → ponto onde uma crista de superpõe a outra crista. ponto vazio → ponto onde um vale se superpõe a outro vale. ponto meio escurecido → ponto onde uma crista se superpõe a um vale. Com isso, temos: d1 - d2 = n λ/2 d1 - d2 – distância entre as fontes λ – comprimento de onda (m) n – número inteiro que pode ser par ou ímpar OBSERVAÇÃO 5 Fontes idên cas em concordância de fase n par → interferência constru va n ímpar → interferência destru va BSERVAÇÃO 6 Fontes idên cas em oposição de fase n par → interferência destru va n ímpar → interferência constru va@ Rafa elt rov ao FÍSICA II248 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 Interferência de ondas luminosas Experiência de Young A luz vai bater no anteparo B com duas fendas F1 e F2 seguindo seu caminho e ocorrendo a interferência no anteparo C. A diferença entre r1 e r2 pode ser um número par ou ímpar chamado de n. n = r1 - r2 n – múl plo de λ/2 → par → região de franjas claras → interferência constru va. n – múl plo de λ/2 → ímpar → região de franjas escuras → interferência destru va. D – Distância entre os dois anteparos d – Distância entre as duas fendas Y – Distância entre o ponto que ocorre a interferência e a região central O O comprimento de onda será dado por λ = 2DY/nd Quando Y for extremamente pequeno comparado com D, o ângulo Ɵ é muito pequeno. Com isso: sen Ɵ = tg Ɵ = Y/D = Δ/d Então: Δ = dY/D Δ – distância de F1 até b@ Rafa elt rov ao 249FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 EXERCÍCIOS 1. Uma onda propagando-se em um meio material passa a propagar-se em outro meio cuja velocidade de propagação é maior do que a do meio anterior. Nesse caso, a onda, no novo meio tem: a) sua fase inver da. b) sua frequência aumentada. c) comprimento de onda maior. d) comprimento de onda menor. 2. No estudo de ondulatória, um dos fenômenos mais abordados é a refl exão de um pulso numa corda. Quando um pulso transversal propagando-se em uma corda devidamente tensionada encontra uma extremidade fi xa, o pulso retorna à mesma corda, em sen do contrário e com a) inversão de fase. b) alteração no valor da frequência. c) alteração no valor do comprimento de onda. d) alteração no valor da velocidade de propagação. 3. Dentre os recentes desenvolvimentos tecnológicos encontram-se os aparelhos eletrodomés cos que, pela pra cidade e economia de tempo, facilitam a realização das tarefas diárias, como o forno de microondas u lizado para o preparo ou o aquecimento dos alimentos quase que de modo instantâneo. Dentro do forno de microondas, o magnétron é o disposi vo que transforma ou converte a energia elétrica em microondas, ondas eletromagné cas de alta frequência, as quais não aquecem o forno porque: a) são completamente absorvidas pelas paredes do forno e pelos alimentos. b) são refratadas pelas paredes do forno e absorvidas pelos alimentos. c) não produzem calor diretamente e são absorvidas pelas paredes do forno e pelos alimentos. d) não produzem calor diretamente, são refl e das pelas paredes do forno e absorvidas pelos alimentos. @ Rafa elt rov ao FÍSICA II250 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 4. Assinale a alterna va que completa corretamente a frase: Um mergulhador consegue ouvir sons produzidos na praia. Essa onda sonora, originária no ar, ao penetrar na água não sofrerá alteração na (no) a) frequência. b) comprimento da onda. c) velocidade de propagação. d) produto λf, (comprimento de onda x frequência). 5. O SONAR e um disposi vo criado na segunda década do seculo XX com o intuito de detectar obstaculos e determinar a profundidade. O seu principio de funcionamento consiste na emissão de uma onda sonora pela embarcagao que incide sobre o fundo do oceano ou sobre um obstáculo e retorna a embarcação para ser detectada pelo SONAR. Qual e o fenomeno sonoro descrito no texto anterior relacionado com o funcionamento do SONAR? a) Indução b) Refl exão c) Refração d) Difração 6. Em cada extremo de uma corda posicionada na horizontal é acoplada uma fonte que em funcionamento produz ondas idên cas. Como a corda é um meio homogêneo, em um ponto equidistante das duas fontes percebe-se inicialmente que há interferência constru va. Para que haja interferência destru va, nesse mesmo ponto, será necessário a) defasar as ondas em ½ período. b) duplicar a velocidade de propagação das duas ondas. c) manter a mesma forma e aumentar a intensidade das ondas. d) manter a mesma forma e diminuir a intensidade das ondas. 7. Dois pulsos, de períodos e amplitudes iguais a “A”, propagam-se na mesma corda, em sen dos contrários, um de encontro ao outro. Nesse caso, com base no Princípio da Superposição de Ondas, pode-se afi rmar corretamente que, nomomento que os pulsos es verem sobrepostos, o valor da amplitude resultante será a) 0,0A b) 0,5A c) 1,0A d) 2,0A@ Rafa elt rov ao 251FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 8. Assinale a alterna va que completa corretamente a frase abaixo. Uma onda propaga-se de um meio material para outro, no qual a velocidade de propagação passa a ser 10% maior que no meio anterior. Ao passar para o novo meio, o comprimento de onda a) não se altera. b) passa a ser 10% do valor anterior. c) passa a ter um valor 10% maior que no meio anterior. d) passa a ter um valor 10% menor que no meio anterior. 9. Com base nos conceitos rela vos aos fenômenos ondulatórios são feitas as seguintes afi rmações: I. A frequência, a velocidade e o comprimento de onda não variam no fenômeno da refl exão. II. A frequência, a velocidade e o comprimento de onda variam no fenômeno da refração. III. O fenômeno da difração de uma onda é explicado pelo princípio de Huygens. Das afi rmações acima são corretas a) somente II e III. b) somente I e II. c) somente I e III. d) I, II e III. 10. Um sinal de rádio de frequência igual a 1200kHz é transmi do de uma região da atmosfera A1 para outra A2. Se o índice de refração da região A1 é igual a 1,0003 e da região A2 é igual a 1 e o módulo da velocidade de propagação desse sinal em A1 é 2x108 m/s, então na região A2 esse sinal terá uma frequência, em kHz, igual a a) 200 b) 300 c) 1200 d) 2400 11. O fenômeno ondulatório que descreve o contorno de obstáculos por ondas ou passagem de ondas através de fendas chama-se ____ . a) Refração b) Difração c) Refl exão d) Reverberação @ Rafa elt rov ao FÍSICA II252 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 12. No fenômeno ondulatório da refração, observa-se que mantém-se constantes os valores a) do período e da fase. b) da fase e da velocidade de propagação. c) da frequência e do comprimento de onda. d) da velocidade de propagação e do comprimento de onda. 13. Um pulso ao propagar-se em uma corda encontra um extremo fi xo e sofre refl exão. Ao retornar, o pulso refl e do terá a) mesma fase e comprimento de onda menor. b) mesma fase e mesmo comprimento de onda. c) fase inver da e comprimento de onda maior. d) fase inver da e mesmo comprimento de onda. 14. Para que um corpo vibre em ressonância com um outro é preciso que: a) seja feito do mesmo material que o outro. b) vibre com a maior amplitude possível. c) tenha uma frequência natural igual a uma das frequências naturais do outro. d) vibre com a maior frequência possível. 15. Uma onda sonora, propagando-se no ar com frequência “f”, comprimento de onda “x” e velocidade “v”, a nge a super cie de uma piscina e con nua a se propagar na água. Nesse processo, pode-se afi rmar que: a) apenas “f” varia. b) apenas “v” varia. c) apenas “f” e “x” variam. d) apenas “x” e “v” variam. 16. As ondas contornam obstáculos. Isto pode ser facilmente comprovado quando ouvimos e não vemos uma pessoa situada em uma outra sala, por exemplo. O mesmo ocorre com o raio luminoso, embora este efeito seja apenas observável em condições especiais. O fenômeno acima descrito é chamado de: a) difusão b) dispersão c) difração d) refração@ Rafa elt rov ao 253FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 17. Isac Newton demonstrou, mesmo sem considerar o modelo ondulatório, que a luz do Sol, que vemos branca, é o resultado da composição adequada das diferentes cores. Considerando hoje o caráter ondulatório da luz, podemos assegurar que ondas de luz correspondentes às diferentes cores terão sempre, no vácuo, a) o mesmo comprimento de onda. b) a mesma frequência. c) o mesmo período. d) a mesma velocidade. 18. A respeito da difração, assinale a opção falsa: a) O som se difrata mais do que a luz, porque o seu comprimento de onda é maior. b) Os sons graves se difratam mais do que os sons agudos. c) A luz vermelha se difrata mais do que a violeta. d) Apenas as ondas longitudinais se difratam. 19. Um movimento ondulatório propaga-se para a direita e encontra o obstáculo AB, onde ocorre o fenômeno representado na fi gura a seguir, que é o de: a) difração b) difusão c) dispersão d) refração 20. Luz linearmente polarizada (ou plano-polarizada) é aquela que: a) apresenta uma só frequência; b) se refl e u num espelho plano; c) tem comprimento de onda menor que o da radiação ultravioleta; d) tem a oscilação associada à sua onda, paralela a um plano.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II254 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 21. Uma pessoa é capaz de ouvir a voz de outra, situada atrás de um muro de concreto, mas não pode vê-la. Isto se deve à: a) difração, pois o comprimento de onda da luz é comparável às dimensões do obstáculo, mas o do som não é. b) velocidade da luz ser muito maior que a do som, não havendo tempo para que ela contorne o obstáculo, enquanto o som consegue fazê-lo. c) interferência entre as ondas provenientes do emissor e sua refl exão no muro: constru va para as ondas sonoras e destru vas para as luminosas. d) difração, pois o comprimento de onda do som é comparável às dimensões do obstáculo, mas o da luz não é. 22. A polarização da luz demonstra que: a) a luz não se propaga no vácuo; b) a luz é sempre monocromá ca; c) a luz tem caráter corpuscular; d) as ondas luminosas são transversais. 23. Considere as afi rmações a seguir: I. O som se propaga no ar com uma velocidade de aproximadamente 340m/s. II. As velocidades de propagação do som no ar e no vácuo são aproximadamente iguais. III. O eco é devido à refl exão do som. Quais delas são corretas? a) Apenas I b) Apenas I e II c) Apenas I e III d) Apenas II e III 24. A velocidade de uma onda sonora no ar é 340 m/s, e seu comprimento de onda é 0,340 m. Passando para outro meio, onde a velocidade do som é o dobro (680m/s), os valores da frequência e do comprimento de onda no novo meio serão, respec vamente, a) 400 Hz e 0,340 m b) 500 Hz e 0,340 m c) 1000 Hz e 0,680 m d) 1200 Hz e 0,680 m@ Rafa elt rov ao 255FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 25. Quando você anda em um velho ônibus urbano, é fácil perceber que, dependendo da frequência de giro do motor, diferentes componentes do ônibus entram em vibração. O fenômeno sico que está se produzindo neste caso é conhecido como: a) eco b) dispersão c) refração d) ressonância 26. Uma onda sonora de 1000Hz propaga-se no ar a 340m/s quando a nge uma parede, onde passa a se propagar com velocidade de 2000m/s. É correto afi rmar que os valores do comprimento de onda e da frequência da onda propagando-se na parede são, respec vamente, a) 0,340m e 1000Hz b) 0,680m e 1000Hz c) 0,850m e 2000Hz d) 2,000m e 1000Hz 27. Pedro está trabalhando na base de um barranco e pede uma ferramenta a Paulo, que está na parte de cima (ver fi gura). Além do barranco, não existe, nas proximidades, nenhum outro obstáculo. Do local onde está, Paulo não vê Pedro, mas escuta-o muito bem porque, ao passarem pela quina do barranco, as ondas sonoras sofrem: a) convecção b) refl exão c) polarização d) difração 28. O som é uma onda longitudinal porque não apresenta: a) refl exão b) polarização c) refração d) interferência@ Rafa elt rov ao FÍSICA II256 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 29. Ondas mecânicas, de frequência 50 Hz, propagam-se num meio A com velocidade de 300 m/s e sofrem refração quando chegam a um outro meio, B. Se o índice de refração do meio B em relação ao A for 1, 2, o comprimento de onda no meio B vale, em metros, a) 6,0 b) 5,0 c) 4,0 d) 3,0 30. Um raio de luz parte de um meio A, cujo índice de refração é nA = 1,80, para um meio B, cujo índice de refração é nB = 1,44. Qual o valor da relação vA/vB entre as velocidades da luz no dois meio? a) 0,56 b) 0,80 c) 1,00d) 1,25 31. Um aluno ao se preparar para o ves bular estuda cerca de 10 horas ininterruptas todos os dias. Sua mãe, da cozinha, pergunta se ele quer comer alguma coisa. O fi lho, que está estudando no quarto, responde que não está com fome e que está apenas com “sede” de conhecimento. Mesmo sem ver a mãe, o aluno ouve sua voz. Isso só é possível, pois o som sofre: a) refl exão b) polarização c) interferência d) difração. 32. Ao sintonizar uma estação de rádio AM, o ouvinte está selecionando apenas uma dentre as inúmeras ondas que chegam à antena receptora do aparelho. Essa seleção acontece em razão da ressonância do circuito receptor com a onda que se propaga. O fenômeno sico abordado no texto é dependente de qual caracterís ca da onda? a) Amplitude b) Polarização c) Frequência d) Intensidade@ Rafa elt rov ao 257FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 33. Uma lâmpada acesa num corredor de uma casa pintada internamente de branco fosco ilumina todo um quarto através de sua porta aberta. Isto acontece porque a luz sofre: a) refração b) polarização c) refl exão d) interferência 34. Ao sintonizarmos uma estação de rádio ou um canal de TV em um aparelho, estamos alterando algumas caracterís cas elétricas de seu circuito receptor. Das inúmeras ondas eletromagné cas que chegam simultaneamente ao receptor, somente aquelas que oscilam com determinada frequência resultarão em máxima absorção de energia. O fenômeno descrito é a: a) Ressonância b) Difração c) Refração d) Refl exão 35. Considere as afi rma vas: I. Os fenômenos de interferência, difração e polarização ocorrem em todos os pos de ondas. II. Os fenômenos de interferência e difração ocorrem apenas com ondas transversais. III. As ondas eletromagné cas apresentam o fenômeno de polarização, pois são ondas longitudinais. IV. Um polarizador transmite os componentes da luz incidente não polarizada, cujo vetor campo elétrico E é perpendicular à direção de transmissão do polarizador. Então, está(ao) correta(s): a) nenhuma das afi rma vas. b) apenas a afi rma va I. c) apenas a afi rma va II. d) apenas as afi rma vas I e II.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II258 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 36. Uma equipe de cien stas lançará uma expedição ao Titanic para criar um detalhado mapa 3D que “vai rar, virtualmente, o Titanic do fundo do mar para o público”. A expedição ao local, a 4 quilômetros de profundidade no Oceano Atlân co, está sendo apresentada como a mais sofi s cada expedição cien fi ca ao Titanic. Ela u lizará tecnologias de imagem e sonar que nunca nham sido aplicadas ao navio, para obter o mais completo inventário de seu conteúdo. Esta complementação é necessária em razão das condições do navio, naufragado há um século. O Estado de São Paulo. Disponível em: h p://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado). No problema apresentado para gerar imagens através de camadas de sedimentos depositados no navio, o sonar é mais adequado, pois a a) propagação da luz na água ocorre a uma velocidade maior que a do som neste meio. b) absorção da luz ao longo de uma camada de água é facilitada enquanto a absorção do som não. c) refração da luz a uma grande profundidade acontece com uma intensidade menor que a do som. d) atenuação da luz nos materiais analisados é dis nta da atenuação de som nestes mesmos materiais. 37. As ondas eletromagné cas, como a luz visível e as ondas de rádio, viajam em linha reta em um meio homogêneo. Então, as ondas de rádio emi das na região litorânea do Brasil não alcançariam a região amazônica do Brasil por causa da curvatura da Terra. Entretanto sabemos que é possível transmi r ondas de rádio entre essas localidades devido à ionosfera. Com a ajuda da ionosfera, a transmissão de ondas planas entre o litoral do Brasil e a região amazônica é possível por meio da a) refl exão b) refração c) difração d) polarização 38. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) em cada alterna va a seguir: ( ) A luz sofre difração ao passar através de um ori cio com diâmetro sufi cientemente pequeno. ( ) Ondas de rádio, microondas, raios X e raios gama têm a mesma natureza da luz visível. ( ) A luz é uma onda transversal, por isso pode ser polarizada.@ Rafa elt rov ao 259FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 A sequência correta é: a) V – F – V b) F – V – F c) V – F – F d) V – V – V 39. Nas salas dos estúdios de gravação, pelo fato de muitos instrumentos serem tocados ao mesmo tempo, ruídos indesejados podem ser captados pelos microfones. Graças aos avanços tecnológicos, alguns computadores já são capazes de analisar e emi r sinais ondulatórios que eliminam totalmente ou parcialmente esses ruídos. Essa técnica u liza-se do fenômeno sico chamado: a) polarização b) interferência c) difração d) refração 40. Qual dos fenômenos citados é indispensável para o surgimento de ondas estacionárias em cordas? a) refração b) difração c) polarização d) refl exão 41. Ao assis r a uma apresentação musical, um músico que estava na plateia percebeu que conseguia ouvir quase perfeitamente o som da banda, perdendo um pouco de ni dez nas notas mais agudas. Ele verifi cou que havia muitas pessoas bem mais altas à sua frente, bloqueando a visão direta do palco e o acesso aos alto-falantes. Sabe-se que a velocidade do som no ar é 340 m/s e que a região de frequências das notas emi das é de, aproximadamente, 20Hz a 4 000 Hz. Qual fenômeno ondulatório é o principal responsável para que o músico percebesse essa diferenciação do som? a) Difração b) Refl exão c) Refração d) Atenuação@ Rafa elt rov ao FÍSICA II260 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 42. As ondas estacionárias numa corda vibrante resultam de fenômenos de: a) difração e interferência. b) refl exão e refração. c) difração e refl exão; d) refl exão e interferência. 43. As Nações Unidas declararam 2015 como o ano internacional da luz e das tecnologias baseadas em luz. O Ano Internacional da Luz ajudará na divulgação da importância de tecnologias óp cas e da luz em nossa vida co diana. A luz visível é uma onda eletromagné ca, que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta, cujo comprimento de onda está compreendido num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível. Toda radiação eletromagné ca, incluindo a luz visível, se propaga no vácuo a uma velocidade constante, comumente chamada de velocidade da luz, con tuindo-se assim, numa importante constante da Física. No entanto, quando essa radiação deixa o vácuo e penetra, por exemplo, na atmosfera terrestre, essa radiação sofre variação em sua velocidade de propagação e essa variação depende do comprimento de onda da radiação incidente. Dependendo do ângulo em que se dá essa incidência na atmosfera, a radiação pode sofrer, também, mudança em sua direção de propagação. Essa mudança na velocidade de propagação da luz, ao passar do vácuo para a camada gasosa da atmosfera terrestre, é um fenômeno óp co conhecido como: a) interferência b) polarização c) refração d) absorção 44. As ambulâncias, comuns nas grandes cidades, quando transitam com suas sirenes ligadas, causam ao sen do audi vo de pedestres parados a percepção de um fenômeno sonoro denominado efeito Doppler. Sobre a aproximação da sirene em relação a um pedestre parado, assinale a alterna va que apresenta, corretamente, o efeito sonoro percebido por ele causado pelo efeito Doppler. a) Aumento no comprimento da onda sonora. b) Aumento na amplitude da onda sonora. c) Aumento na frequência da onda sonora. d) Aumento na intensidade da onda sonora. @ Rafa elt rov ao 261FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 45. Uma onda se propaga no meio 1, não dispersivo, com velocidade v1, frequência f1, e comprimento de onda λ1. Ao penetrarno meio 2, sua velocidade de propagação v2 é três vezes maior que v1, sua frequência é f2 e seu comprimento de onda é λ2. Logo, conclui-se que: a) λ2 = λ1/3 e f2 = f1 b) λ2 = λ1 e f2 = 3 f1 c) λ2 = λ1 e f2 = f1 d) λ2 = 3 λ1 e f2 = f1 46. Quando um feixe luminoso passa de um meio para outro de maior índice de refração, ocorre o seguinte: a) o feixe aumenta de velocidade e afasta-se da normal. b) o feixe diminui de velocidade e aproxima-se da normal. c) o feixe não altera a velocidade mas apenas diminui o comprimento da onda. d) o feixe diminui de velocidade e afasta-se da normal. 47. Quando um feixe luminoso incide sobre a super cie lisa que separa dois meios transparentes diferentes, uma parte da luz incide volta ao meio de origem da luz e outra parte penetra no segundo meio. Os fenômenos básicos envolvidos nesse comportamento da luz são conhecidos como a) refl exão e refração b) refl exão e difração c) refração e difração d) dispersão e interferência 48. A temperatura do ar, na super cie da Terra, não é a mesma em todos os pontos, acarretando uma mudança de direção nas ondas sonoras devido às variações de velocidade ocorridas de ponto a ponto. A este fenômeno sico denominamos: a) difração b) refração c) polarização d) interferência @ Rafa elt rov ao FÍSICA II262 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 49. Um raio luminoso, ao atravessar a super cie de separação entre os meios (1) e (2), se afasta da normal, conforme fi gura abaixo. Então podemos dizer que a) a velocidade de propagação da luz no meio (1) é maior que no meio (2). b) a frequência da radiação luminosa no meio (1) é maior que no meio (2). c) a velocidade de propagação da luz no meio (1) é menor que no meio (2). d) a frequência da radiação luminosa no meio (1) é menor que no meio (2). 50. Associe os fenômenos com as situações em que eles podem ocorrer. 1. Refl exão da luz numa super cie de vidro lisa. 2. Eco. 3. Passagem da luz do Sol por um ori cio pequeno. 4. Passagem da luz do Sol de uma prisma de vidro para o ar. 5. Onda estacionária produzida em um tubo de órgão. ( ) Polarização ( ) Interferência ( ) Refração A relação numérica de cima para baixo, da coluna acima, que estabelece a sequência de associações corretas é a) 2 - 5 - 3 b) 3 - 4 - 1 c) 1 - 5 - 4 d) 1 - 2 - 4 51. As cores que aparecem numa bolha de sabão são devidas a: a) interferência b) polarização c) difração d) dispersão @ Rafa elt rov ao 263FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 52. Duas ondas de mesma amplitude se propagam numa corda uniforme, em sen dos contrários, conforme a ilustração abaixo. No instante em que o pulso (1) fi car superposto ao pulso (2), a forma da corda será: a) b) c) d) 53. Um feixe de luz monocromá ca, propagando se em um meio A, incide sobre a super cie que separa este meio de um segundo meio B. Ao atravessá- la, a direção de propagação do feixe aproxima se da normal à super cie. Em seguida, o feixe incide sobre a super cie que separa o meio B de um terceiro meio C, a qual é paralela à primeira super cie de separação. No meio C, o feixe se propaga em uma direção que é paralela à direção de propagação no meio A. Sendo λA, λB e λC os comprimentos de onda do feixe, nos meios A, B e C, respec vamente, pode se afi rmar que a) λA > λB > λC b) λA > λB < λC c) λA < λB > λC d) λA < λB < λC 54. Considere as afi rma vas abaixo: I. Quando uma onda passa de um meio para outro sua frequência e velocidade se alteram. II. Ondas sonoras são ondas mecânicas transversais. III. A propagação de ondas envolve sempre transformação de energia. Pode se afi rmar que: a) somente I é correta. b) somente II é correta. c) II e III são corretas. d) Todas as afi rma vas são falsas.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II264 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 55. Num experimento em um tanque de ondas, uma maneira de criar ar fi cialmente uma mudança no meio de propagação é diminuir a profundidade numa parte do tanque. Nessa situação, quando um trem de ondas passa de uma maior para uma menor profundidade da água, alteram-se: a) velocidade de propagação e comprimento de onda. b) velocidade de propagação e frequência. c) período e frequência. d) frequência e comprimento de onda. 56. Selecione a alterna va que apresenta as palavras que preenchem corretamente as três lacunas nas afi rmações seguintes, respec vamente. I. No ar, as ondas sonoras de maior ................ têm menor ................ . II. As ondas sonoras são ............... . a) velocidade - comprimento de onda - longitudinais b) frequência - velocidade - transversais c) frequência - comprimento de onda - longitudinais d) comprimento de onda - velocidade – transversais 57. Selecione a alterna va que apresenta as palavras que preenchem corretamente as três lacunas na seguintes afi rmações, respec vamente: I. O fenômeno de uma onda contornar um obstáculo é denominado ............... . II. Um pulso em uma corda inverte-se ao se refl e r na extremidade ............... III. Em uma onda ............... as par culas do meio vibram na direção de propagação da onda. a) difração - fi xa - transversal b) difração - fi xa - longitudinal c) difração - livre - transversal d) refração - livre – longitudinal 58. O fato de enxergarmos o relâmpago antes de ouvirmos o trovão por ele produzido pode ser explicado: a) pela diferença entre as velocidades de propagação da luz e do som no ar. b) pela produção do trovão alguns segundos após a ocorrência do relâmpago. c) pela difração das ondas sonoras nas nuvens. d) pelo fenômeno da polarização, que ocorre com as ondas sonoras.@ Rafa elt rov ao 265FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 59. Quando duas ondas interferem, a onda resultante apresenta sempre, pelo menos, uma mudança em relação às ondas componentes. Tal mudança se verifi ca em relação: a) ao comprimento de onda. b) ao período. c) à amplitude. d) à fase. 60. Selecione a alterna va que apresenta as palavras que preenchem corretamente as três lacunas nas seguintes afi rmações, respec vamente: I. As ondas luminosas ............... ser polarizadas. II. Na água, as ondas ............... propagam-se mais rapidamente que no ar. III. O fenômeno de interferência ............... ocorrer com ondas sonoras. a) não podem - luminosas - não pode b) podem - sonoras - pode c) podem - luminosas - pode d) não podem - sonoras - pode 61. As fi guras referem-se a três experimentos realizados em um tanque de ondas. Estão representadas as cristas (ou frentes de ondas) que se propagam na água. Os fenômenos de interferência, difração e refração são os que ocorrem, respec vamente, em a) I, II e III b) II, I e III c) II, IIII e I d) III, II e I 62. Uma fonte sonora emite sons audíveis quando a frequência está entre: a) 20 Hz e 2.000 Hz. b) 20 Hz e 20.000 Hz. c) 12 Hz e 12.000 Hz. d) 10 Hz e 10.000 Hz.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II266 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 63. Um gerador de áudio acoplado a um alto-falante produz ondas sonoras com diferentes frequências. Qual das frequências abaixo NÃO pode ser percebida pelo ouvido humano? a) 5 Hz b) 50 Hz c) 500 Hz d) 1.500 Hz 64. O som, sendo uma onda mecânica, pode sofrer: a) refl exão e refração, mas não sofre difração. b) refl exão e difração, mas não sofre refração. c) refl exão, refração e difração, mas não interferência. d) refl exão, refração, difração e interferência. 65. As moléculas de água são dipolos elétricos que podem se alinhar com o campo elétrico, da mesma forma que uma bússola se alinha com um campo magné co. Quando o campo elétrico oscila, as moléculas de água fazem o mesmo. No forno de micro-ondas, a frequênciade oscilação do campo elétrico é igual à frequência natural de rotação das moléculas de água. Assim, a comida é cozida quando o movimento giratório das moléculas de água transfere a energia térmica às moléculas circundantes. HEWITT, P Física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002 (adaptado). A propriedade das ondas que permite, nesse caso, um aumento da energia de rotação das moléculas de água é a: a) refl exão b) refração c) ressonância d) superposição 66. Ao sintonizar uma estação de rádio AM, o ouvinte está selecionando apenas uma dentre as inúmeras ondas que chegam à antena receptora do aparelho. Essa seleção acontece em razão da ressonância do circuito receptor com a onda que se propaga. O fenômeno sico abordado no texto é dependente de qual caracterís ca da onda? a) Amplitude b) Polarização c) Frequência d) Intensidade@ Rafa elt rov ao 267FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 67. Em viagens de avião, é solicitado aos passageiros o desligamento de todos os aparelhos cujo funcionamento envolva a emissão ou a recepção de ondas eletromagné cas. O procedimento é u lizado para eliminar fontes de radiação que possam interferir nas comunicações via rádio dos pilotos com a torre de controle. A propriedade das ondas emi das que jus fi ca o procedimento adotado é o fato de: a) terem fases opostas b) serem ambas audíveis c) terem intensidades inversas d) terem frequências próximas 68. Em um dia de chuva muito forte, constatou-se uma goteira sobre o centro de uma piscina coberta, formando um padrão de ondas circulares. Nessa situação, observou-se que caíam duas gotas a cada segundo. A distância entre duas cristas consecu vas era de 25 cm e cada uma delas se aproximava da borda da piscina com velocidade de 1,0 m/s. Após algum tempo a chuva diminuiu e a goteira passou a cair uma vez por segundo. Com a diminuição da chuva, a distância entre as cristas e a velocidade de propagação da onda se tornaram, respec vamente, a) maior que 25 cm e maior que 1,0 m/s b) maior que 25 cm e igual a 1,0 m/s c) menor que 25 cm e menor que 1,0 m/s d) menor que 25 cm e igual a 1,0 m/s @ Rafa elt rov ao FÍSICA II268 Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 GABARITO 01) C 02) A 03) D 04) A 05) B 06) A 07) D 08) C 09) C 10) C 11) B 12) A 13) A 14) C 15) D 16) C 17) D 18) D 19) A 20) D 21) D 22) D 23) C 24) C 25) D 26) D 27) D 28) B 29) B 30) B 31) D 32) C 33) C 34) A 35) A 36) D 37) A 38) D 39) B 40) D 41) A 42) D 43) C 44) C 45) D 46) B 47) A 48) B 49) C 50) C 51) D 52) B 53) B 54) D 55) A 56) A 57) B 58) A 59) C 60) C 61) D 62) B@ Rafa elt rov ao 269FÍSICA II Fenômenos ondulatóriosCAPÍTULO 11 63) A 64) D 65) C 66) C 67) D 68) B @ Rafa elt rov ao Acús ca FÍSICA II270 CAPÍTULO 12 Onda estacionária É a confi guração resultante da interferência de duas ondas que se propagam na mesma direção e em sen dos opostos. OBSERVAÇÃO 1 O ponto da corda que vibra com amplitude máxima é representado pela letra V chamado de ventre. OBSERVAÇÃO 2 O ponto da corda que vibra com amplitude nula é representado pela letra N chamado de Nó. OBSERVAÇÃO 3 Dois ventres ou dois nós consecu vos estão em oposição de fase.@ Rafa elt rov ao 271FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 OBSERVAÇÃO 4 A distância entre dois nós consecu vos vale λ/2. OBSERVAÇÃO 5 A distância entre dois ventres consecu vos vale λ/2 . OBSERVAÇÃO 6 A distância entre um nó e um ventre consecu vo vale λ/4. Tubos sonoros Uma maneira de se obter ondas estacionárias é o tubo sonoro. Extremidade aberta → forma um ventre. Extremidade fechada → forma um nó. Com isso, podemos calcular a frequência nos tubos sonoros. a. Tubos abertos → apresentam as duas extremidades abertas. f = nv/2L n – número de harmônicos (número de λ/2) v – velocidade (m/s) L – comprimento do tubo (m) f – frequência (Hz) b. Tubos fechados → apresentam uma extremidade aberta e outra extremidade fechada. f = nv/4L n – número de harmônicos – número ímpar – (número de λ/4) v – velocidade (m/s) L – comprimento do tubo (m) f – frequência (Hz)@ Rafa elt rov ao FÍSICA II272 Acús caCAPÍTULO 12 OBSERVAÇÃO 7 Som fundamental ou som harmônico é o som de menor frequência. Harmônicos são frequências múl plas do som fundamental. Efeito doppler 0 F v vf ' f v v f – frequência real do som (emi da pela fonte) f`– frequência aparente (frequência percebida pelo observador) v – velocidade do som (m/s) vo – velocidade do observador (m/s) VF – velocidade da fonte (m/s) OBSERVAÇÃO 8 Estudo do sinal Velocidade do observador: posi vo → observador se aproxima da fonte nega vo → observador se afasta da fonte. Velocidade da fonte: nega vo → fonte se afasta do observador. posi vo → fonte se aproxima do observador. Qualidade das ondas sonoras a. Altura → qualidade que vai diferenciar som grave de som agudo. A altura depende da frequência. Som grave → menor frequência. Som agudo → maior frequência.@ Rafa elt rov ao 273FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 b. Intensidade → qualidade que vai diferenciar som forte de som fraco. A intensidade depende da amplitude. Som forte → maior amplitude. Som fraco → menor amplitude. OBSERVAÇÃO 9 Intensidade é a razão entre a potência da fonte e a área de uma super cie que essa onda atravessa. I = pot/A I – intensidade (w/m2) pot – potência (w) A – área (m2) OBSERVAÇÃO 10 Nível sonoro I0 – intensidade mínima (10-12 w/m2) I – intensidade (w/m2) β nível sonoro (decibéis-dB) c. Timbre → qualidade que permite o ouvido humano diferenciar sons de mesma altura e intensidade emi do por fontes sonoras diferentes. O que muda é a forma da onda. @ Rafa elt rov ao FÍSICA II274 Acús caCAPÍTULO 12 EXERCÍCIOS 1. Um adolescente de 12 anos, percebendo alterações em sua voz, comunicou à sua mãe a situação observada com certa regularidade. Em determinados momentos apresentava tom de voz fi na em outros momentos tom de voz grossa. A questão relatada pelo adolescente refere-se a uma qualidade do som denominada: a) altura b) mbre c) velocidade d) intensidade 2. Um professor de música esbraveja com seu discípulo: “Você não é capaz de dis nguir a mesma nota musical emi da por uma viola e por um violino!”. A qualidade do som que permite essa dis nção à que se refere o professor é a (o) a) altura b) mbre c) intensidade d) velocidade 3. Ao caminhar por uma calçada, um pedestre ouve o som da buzina de um ônibus, que passa na via ao lado e se afasta rapidamente. O pedestre observou ni damente que quando o ônibus se afastou houve uma brusca variação na altura do som. Este efeito está relacionado ao fato de que houve variação: a) no mbre das ondas. b) na amplitude das ondas. c) na frequência do som. d) na intensidade do som. 4. A velocidade do som no ar é de aproximadamente 340 m/s. Se o ser humano é capaz de ouvir sons de 20 a 20000 Hz, qual o maior comprimento de onda, em metros, audível para uma pessoa com audição perfeita? a) 1,7 b) 17 c) 170 d) 1700@ Rafa elt rov ao 275FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 5. Em uma apresentação musical, uma criança viu três instrumentos semelhantes em formato, porém de tamanhos diferentes: o violoncelo, a viola e o violino. Detectou que o violino nha o som mais agudo e que o violoncelo nha o som mais grave. Segundo o texto acima, a qualidade sonora detectada pela criança foi: a) intensidade b) altura c) mbre d) volume 6. A qualidade do som que permite dis nguir um som forte de um som fraco, por meio da amplitude de vibração da fonte sonora é defi nida como a) mbre b) altura c) intensidade d) tubo sonoro 7. Um certo submarino, através do seu sonar, emite ondas ultrassônicas de frequência 28 kHz, cuja confi guração é apresentada na fi gura abaixo: Em uma missão, estando em repouso, esse submarino detectou um obstáculoa sua frente, medido pelo retorno do sinal do sonar 1,2 segundos após ter sido emi do. Para essa situação, pode-se afi rmar que a velocidade da onda sonora nessa água e a distância em que se encontra o obstáculo valem, respec vamente: a) 340 m/s e 680 m b) 340 m/s e 840 m c) 1400 m/s e 680 m d) 1400 m/s e 840 m 8. Se o ser humano pode ouvir sons de 20 a 20000Hz e sendo a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, qual o menor comprimento de onda audível pelo ser humano, em m? a) 17 b) 1,7 c) 1,7.10-1 d) 1,7.10-2@ Rafa elt rov ao FÍSICA II276 Acús caCAPÍTULO 12 9. Um tubo sonoro aberto em suas duas extremidades, tem 80 cm de comprimento e está vibrando no segundo harmônico. Considerando a velocidade de propagação do som no tubo igual a 360 m/s, a sua frequência de vibração, em hertz, será: a) 150 b) 250 c) 350 d) 450 10. Associe corretamente os conceitos de acús ca, con dos na coluna da esquerda, com suas respec vas caracterís cas principais, constantes na coluna da direita e, em seguida, assinale a alterna va com a sequência correta. ( 1 ) Altura ( 2 ) Timbre ( 3 ) Intensidade ( ) Grave e agudo ( ) Amplitude de vibração ( ) Fontes sonoras dis ntas a) 2-1-3 b) 1-3-2 c) 1-2-3 d) 2-3-1 11. A velocidade do som na água liquida é de 1,48 km/s, enquanto que no ar ela vale 343 m/s, ambas à temperatura de 20°C e à pressão de 1,0 atm. Podemos afi rmar que a diferença citada acima se deve, principalmente, ao fato da água ser um meio que apresenta em relação ao ar: a) maior atrito e maior calor especifi co. b) maior densidade e menor compressibilidade. c) maior frequência da onda sonora. d) maior comprimento da onda sonora. 12. Analise a tabela a seguir onde constam valores de amplitude e frequência de 5 sons: F (KHz) A (mm) I 0,2 3 II 0,3 7 III 0,8 1 IV 1,0 5 V 1,2 4@ Rafa elt rov ao 277FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 O som de maior intensidade e o som mais agudo são, respec vamente, a) II e V b) I e II c) II e I d) V e V 13. Sabendo-se que o limiar da audição humana é de 10-12 W/m2, mediu-se, ao lado de um motor em funcionamento, a intensidade do som gerado como sendo de 10-3 W/m2. Portanto, o nível sonoro medido é de ____ dB. a) 9 b) 15 c) 36 d) 90 14. Uma torneira pinga gotas na super cie de um lago de forma periódica, uma gota a cada 2 s. Cada gota forma uma perturbação na super cie que demora 4 segundos para percorrer 12 m. Qual é a distância entre duas cristas de perturbações consecu vas? a) 2 m b) 3 m c) 4 m d) 6 m 15. Em relação às qualidades do som, a unidade decibel (dB) refere-se à (ao) _______ da onda sonora. a) intensidade b) período c) mbre d) altura@ Rafa elt rov ao FÍSICA II278 Acús caCAPÍTULO 12 16. Uma pessoa encontra-se parada em um ponto P, distante de um obstáculo e de uma fonte sonora que emite ondas conforme a confi guração mostrada na fi gura acima. Um som emi do pela fonte no instante t = Os passa pelo ponto P no instante t1 = 0,5 s e retorna ao ouvido da pessoa no instante t2 = 2,5s, após ter colidido com o obstáculo. Considerando a velocidade do som no ar como sendo constante e igual a 340 m/ s, é correto afi rmar que o comprimento de onda, a frequência da fonte emissora e a distância da pessoa até o obstáculo valem, respec vamente: a) λ = 0,17m; f = 1000 Hz; d = 170 m b) λ = 0,34m; f = 1000 Hz; d = 340 m. c) λ = 0,34m; f = 2000 Hz; d = 170 m d) λ = 0, 51m; f = 1000 Hz; d = 340 m 17. Um aparelho sonoro portá l, produz em um fone de ouvido a potência de um microwa (1 · 10−6 W) em uma área de 1 mm2 . Lembrando que o limiar da intensidade sonora para a audição do ser humano é I0= 10-12 W / m2, que corresponde a 0 dB, assinale a alterna va que indica a intensidade sonora (em dB) produzida por este fone de ouvido. a) 12 db b) 40 db c) 60 db d) 120 db 18. O valor mínimo da escala de intensidade sonora corresponde a 10-12 W/m2. Assinale a alterna va que indica corretamente o valor, em decibéis, para uma intensidade de 1,0 W/m2 . a) 1 db b) 10 db c) 12 db d) 120 db@ Rafa elt rov ao 279FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 19. As fi guras abaixo representam ondas sonoras emi das por 3 disposi vos diferentes. A qualidade do som que permite ao ouvinte iden fi car a diferença entre os sons gerados pelos disposi vos é a) a altura b) o mbre c) a intensidade d) o comprimento de onda 20. A altura é uma qualidade do som que se refere à ____ da onda sonora. a) intensidade b) velocidade c) frequência d) amplitude 21. Considere as seguintes afi rmações a respeito de uma onda sonora: I. É uma onda longitudinal. II. A densidade das moléculas no meio oscila no espaço. III. A velocidade de propagação independe do meio. Quais dessas afi rmações são verdadeiras? a) I, II e III b) I e II c) I e III d) II e III @ Rafa elt rov ao FÍSICA II280 Acús caCAPÍTULO 12 22. Considere as afi rmações a seguir. I. O eco é um fenômeno causado pela refl exão do som num anteparo. II. O som grave é um som de baixa frequência. III. Timbre é a qualidade que permite dis nguir dois sons de mesma altura e intensidade emi dos por fontes diferentes. São corretas as afi rmações. a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) I, II e III. 23. O aparelho audi vo humano dis ngue no som 3 qualidades, que são: altura, intensidade e mbre. A altura é a qualidade que permite a esta estrutura diferenciar sons graves de agudos, dependendo apenas da frequência do som. Assim sendo, podemos afi rmar que: a) o som será mais grave quanto menor for sua frequência b) o som será mais grave quanto maior for sua frequência c) o som será mais agudo quanto menor for sua frequência d) o som será mais alto quanto maior for sua intensidade 24. Mariana pode ouvir sons na faixa de 20Hz a 20kHz. Suponha que, próximo a ela, um morcego emite um som de 40kHz. Assim sendo, Mariana não ouve o som emi do pelo morcego, porque esse som tem: a) um comprimento de onda maior que o daquele que ela consegue ouvir. b) um comprimento de onda menor que o daquele que ela consegue ouvir. c) uma velocidade de propagação maior que a daquele que ela consegue ouvir. d) uma velocidade de propagação menor que a daquele que ela consegue ouvir. 25. Leia com atenção os versos adiante, de Noel Rosa. “Quando o apito Da fábrica de tecidos vem FERIR os meus ouvidos Eu me lembro de você.”@ Rafa elt rov ao 281FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 Quais das caracterís cas das ondas podem servir para jus fi car a palavra FERIR? a) velocidade e comprimento de onda. b) velocidade e mbre. c) frequência e comprimento de onda. d) frequência e intensidade. 26. O menor intervalo de tempo para que o cérebro humano consiga dis nguir dois sons que chegam ao ouvido é, em média, 100 ms. Este fenômeno é chamado persistência audi va. Qual a menor distância que podemos fi car de um obstáculo para ouvir o eco de nossa voz? Dado: velocidade do som no ar = 330 m/s. a) 16,5 m b) 17,5 m c) 18,5 m d) 19,5 m 27. A nota musical de frequência f = 440 Hz é denominada LÁ PADRÃO. Qual o seu comprimento de onda, em m, considerando a velocidade do som igual a 340 m/s? a) 1,29 b) 2,35 c) 6,25 . 103 d) 7,73 . 10-1 28. Considere um tubo de comprimento 35 cm, com uma das extremidades fechada e a outra aberta. Uma fonte sonora introduz nesse tubo uma onda acús ca com velocidade de 340 m/s e frequência 1,7 KHz. Quantos nós e quantos ventres a onda estacionária, gerada no interior do tubo, apresenta? a) 4 nós e 3 ventres b) 4 nós e 5 ventres c) 3 nós e 4 ventres d) 4 nós e 4 ventres 29. Dois sons no ar com a mesma altura diferem em intensidade. O mais intenso tem, em relação ao outro: a) apenas maior frequência. b) apenas maior amplitude. c) apenas maior velocidade de propagação. d) maior amplitude e maior velocidade de propagação.@ Rafa elt rov aoFÍSICA II282 Acús caCAPÍTULO 12 30. Além do dano que podem causar à audição, os sons fortes têm vários outros efeitos sicos. Sons de 140 decibéis (dB) (som de um avião a jato pousando) podem produzir numerosas sensações desagradáveis; entre elas, perda de equilíbrio e náusea. A unidade Bel (B), u lizada no texto, representa: a) a frequência do som. b) a intensidade sica do som. c) o nível sonoro do som. d) a potência do som. 31. Se você colocar a sua mão em forma de concha junto a um de seus ouvidos, é provável que você ouça um leve ruído. É um ruído semelhante ao que se ouve quando se coloca junto ao ouvido qualquer objeto que tenha uma cavidade, como uma concha do mar ou um canudo. A fonte sonora que dá origem a esse ruído a) é o próprio ruído do ambiente, e a frequência do som depende do material de que é feita a cavidade. b) são as par culas do ar chocando-se com as paredes no interior da cavidade, e a frequência do som depende da abertura dessa cavidade. c) é o próprio ruído do ambiente, e a frequência do som depende da área da abertura dessa cavidade. d) é o próprio ruído do ambiente, e a frequência do som depende da forma geométrica da cavidade. 32. Um tubo sonoro, como o da fi gura a seguir, emite um som com velocidade de 340 m/s. Pode-se afi rmar que o comprimento de onda e a frequência da onda sonora emi da são, respec vamente: a) 0,75 m e 340 Hz. b) 0,80 m e 425 Hz. c) 1,00 m e 230 Hz. d) 1,50 m e 455 Hz.@ Rafa elt rov ao 283FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 33. Ondas sonoras emi das no ar por dois instrumentos musicais dis ntos, I e II, têm suas amplitudes representadas em função do tempo pelos gráfi cos abaixo: A propriedade que permite dis nguir o som dos dois instrumentos é: a) o comprimento de onda b) a amplitude c) o mbre d) a velocidade de propagação 34. Uma proveta graduada tem 40,0cm de altura e está com água no nível de 10,0cm de altura. Um diapasão de frequência 855Hz vibrando próximo à extremidade aberta da proveta indica ressonância. Uma onda sonora estacionária possível é representada na fi gura a seguir. A velocidade do som, nessas condições, é, em m/s, a) 326 b) 334 c) 342 d) 350@ Rafa elt rov ao FÍSICA II284 Acús caCAPÍTULO 12 35. Um tubo de comprimento L, aberto em ambas as extremidades, emite um som fundamental de frequência f1. O mesmo tubo, quando fechamos uma de suas extremidades, passa a emi r um som fundamental de frequência f2. O valor da razão f1/f2 corresponde a: a) 2 b) 1 c) 1/2 d) 1/4 36. Em linguagem técnica, um som que se propaga no ar pode ser caracterizado, entre outros aspectos, por sua altura e por sua intensidade. Os parâmetros sicos da onda sonora que correspondem às caracterís cas mencionadas são, RESPECTIVAMENTE: a) comprimento de onda e velocidade. b) amplitude e velocidade. c) velocidade e amplitude. d) frequência e amplitude. 37. Instrumentos musicais de sopro, como saxofone, oboé e clarinete, empregam a ideia de onda sonora estacionária em tubos, pois são emi das ondas sonoras de grande amplitude para as frequências de ressonância, ou harmônicos correspondentes. Sobre este assunto, indique a alterna va INCORRETA: a) O harmônico fundamental num tubo sonoro aberto em ambas as extremidades tem um nó e um ventre. b) A extremidade fechada de um tubo sonoro fechado sempre corresponde a um nó. c) O comprimento de onda do harmônico fundamental num tubo fechado é igual ao quádruplo do comprimento do tubo. d) Em tubos abertos, todos os harmônicos podem exis r; já em tubos fechados, apenas os harmônicos ímpares existem. 38. Ao tocar violão, um músico produz ondas nas cordas desse instrumento. Em consequência, são produzidas ondas sonoras que se propagam no ar. Comparando-se uma onda produzida em uma das cordas do violão com a onda sonora correspondente, é correto afi rmar que as duas têm: @ Rafa elt rov ao 285FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 a) a mesma amplitude. b) a mesma frequência. c) a mesma velocidade de propagação. d) o mesmo comprimento de onda. 39. Um tubo aberto emite o som fundamental de frequência 100 Hz. A velocidade do som no ar é 340 m/s. O comprimento do tubo é: a) 1,7 m b) 3,4 m c) 4,0 m d) 4,5 m 40. O quinto harmônico emi do por um tubo aberto possui frequência 1700 Hz. Sendo a velocidade do som 340 m/s, o comprimento do tubo é de: a) 0,2 m b) 0,5 m c) 1,0 m d) 1,5 m 41. Selecione a alterna va que apresenta as palavras que preenchem corretamente as três lacunas nas frases seguintes, respec vamente. I. Aumentando a amplitude de uma onda sonora, aumenta a sua ............... . II. O som da nota musical de 264 Hz (dó) é mais .............. do que o som da nota musical de 396 Hz (sol). III. No ar, o som percorre aproximadamente um quilômetro em cada ............... segundos. a) intensidade - grave - três b) frequência - grave - cinco c) intensidade - grave - cinco d) frequência - agudo – cinco 42. Quando se ouve uma orquestra tocando uma sonata de Bach, consegue-se dis nguir diversos instrumentos, mesmo que estejam tocando a mesma nota musical. A qualidade fi siológica do som que permite essa dis nção é: a) a altura. b) a intensidade. c) a potência. d) o mbre.@ Rafa elt rov ao FÍSICA II286 Acús caCAPÍTULO 12 43. Das afi rma vas: I. Num determinado meio, as ondas sonoras se propagam com a mesma velocidade independente da frequência. II. A intensidade do som é a qualidade que está relacionada com a frequência do som. III. Para controlar o nível de ruído é necessário limitar a altura do som. Está(Estão) correta(s): a) I b) II c) III d) I e II 44. Assinale a alterna va incorreta. a) Timbre é a propriedade das ondas que nos permite iden fi car sons de mesma frequência emi dos por instrumentos musicais diferentes. b) Frequência é a grandeza que nos permite diferenciar sons graves e agudos. c) Amplitude é a grandeza que nos permite medir a rapidez de uma onda. d) Frequência é uma grandeza que nos permite diferenciar sons altos de sons baixos. 45. Em um exame de audiometria, uma pessoa foi capaz de ouvir frequências entre 50 Hz e 3 kHz. Sabendo-se que a velocidade do som no ar é 340 m/s, o comprimento de onda correspondente ao som de maior frequência (mais agudo) que a pessoa ouviu foi: a) 3 . 10-2 cm b) 0,5 cm c) 1,0 cm d) 11,3 cm 46. Para a percepção inteligível de dois sons consecu vos, o intervalo de tempo entre os mesmos deve ser igual ou maior que 0,100 s. Portanto, num local onde a velocidade de propagação do som no ar é de 350m/s, para que ocorra eco, a distância mínima entre uma pessoa gritando seu nome na direção de uma parede alta e a referida parede deve ser de a) 17,5m b) 35,0m c) 175m d) 350m@ Rafa elt rov ao 287FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 47. Recentemente o sico Marcos Pontes se tornou o primeiro astronauta brasileiro a ultrapassar a atmosfera terrestre. Diariamente exis am contatos entre Marcos e a base, e alguns deles eram transmi dos através dos meios de comunicação. Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto afi rmar que conseguíamos “ouvir” e “falar” com Marcos porque, para essa conversa, estavam envolvidas a) apenas ondas mecânicas – transversais – já que estas se propagam, tanto no vácuo como no ar. b) apenas ondas eletromagné cas – longitudinais – já que estas se propagam, tanto no vácuo como no ar. c) ondas eletromagné cas – transversais – que apresentam as mesmas frequências, velocidade e comprimento de onda, ao passar de um meio para outro. d) tanto ondas eletromagné cas – transversais – que se propagam no vácuo, como ondas mecânicas – longitudinais – que necessitam de um meio material para a sua propagação. 48. Quando, em uma região plana e distante de obstáculos, se ouve o som de um avião voando,parece que esse som vem de uma direção diferente daquela em que, no mesmo instante, se enxerga o avião. Considerando-se essa situação, é CORRETO afi rmar que isso ocorre porque a) a velocidade do avião é maior que a velocidade do som no ar. b) a velocidade do avião é menor que a velocidade do som no ar. c) a velocidade do som é menor que a velocidade da luz no ar. d) o som é uma onda longitudinal e a luz uma onda transversal. 49. Um ferreiro golpeia, com a marreta, uma lâmina de ferro, em ritmo uniforme, a cada 0,9s. Um observador, afastado desse ferreiro vê, com um binóculo, a marreta a ngir o ferro e ouve o som das ba das simultaneamente. A velocidade do som, nas condições do local, é 330m/s. A menor distância entre o ferreiro e o observador é: a) 140 m b) 224 m c) 297 m d) 375 m @ Rafa elt rov ao FÍSICA II288 Acús caCAPÍTULO 12 50. Uma campainha emite som com frequência de 1 kHz. O comprimento de onda dessa onda sonora é, em cen metros, igual a: Vsom no ar = 340m/s a) 1 b) 7 c) 14 d) 34 51. Uma martelada é dada na extremidade de um trilho. Na outra extremidade, encontra-se uma pessoa que ouve dois sons separados por um intervalo de tempo de 0,18s. O primeiro dos sons se propaga através do trilho com uma velocidade de 3400m/s, e o segundo através do ar, com uma velocidade de 340m/s. O comprimento do trilho em metros será de: a) 340 m b) 68 m c) 168 m d) 170 m 52. Patrícia ouve o eco de sua voz direta, refl e da por um grande espelho plano, no exato tempo de uma piscada de olhos, após a emissão. Adotando a velocidade do som no ar como 340 m/s e o tempo médio de uma piscada igual a 0,4 s, podemos afi rmar que a distância d entre a menina e o espelho vale a) 68 m b) 136 m c) 850 m d) 1.700 m 53. Visando reduzir a poluição sonora de uma cidade, a Câmara de Vereadores aprovou uma lei que impõe o limite máximo de 40 dB (decibéis) para o nível sonoro permi do após as 22 horas. Ao aprovar a referida lei, os vereadores estão limitando qual caracterís ca da onda? a) A altura da onda sonora. b) A amplitude da onda sonora. c) A frequência da onda sonora. d) A velocidade da onda sonora. @ Rafa elt rov ao 289FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 54. As estações de rádio têm, cada uma delas, uma frequência fi xa e própria na qual a transmissão é feita. A radiação eletromagné ca transmi da por suas antenas é uma onda de rádio. Quando escutamos uma música, nossos ouvidos são sensibilizados por ondas sonoras. Sobre ondas sonoras e ondas de rádio, são feitas as seguintes afi rmações: I. Qualquer onda de rádio tem velocidade de propagação maior do que qualquer onda sonora. II. Ondas de rádio e ondas sonoras propagam-se em qualquer meio, tanto material quanto no vácuo. III. Independentemente da estação de rádio transmissora ser AM ou FM, a velocidade de propagação das ondas de rádio no ar é a mesma e vale aproximadamente 3,0 · 108 m/s. Está correto o que se afi rma apenas em: a) I b) III c) I e II d) I e III 55. Considere as afi rma vas a seguir. I. A frequência de uma onda não se altera quando ela passa de um meio óp co para outro meio óp co diferente. II. A velocidade de propagação de uma onda depende do meio no qual ela se propaga. III. O som é uma onda que se propaga com maior velocidade no vácuo do que em um meio material. IV. A luz é uma onda que se propaga com maior velocidade em um meio transparente do que no vácuo. Estão corretas as seguintes afi rma vas: a) I, II e III b) II e III c) III e IV d) I e II 56. A lanchonete de um colégio, na hora do intervalo, apresenta nível sonoro de 70 dB. Considerando o limiar de audibilidade igual a 10–12 W/m2 , a intensidade energé ca nessa lanchonete é: a) 10–7 W/m2 b) 10–6 W/m2 c) 10–5 W/m2 d) 10–4 W/m2@ Rafa elt rov ao FÍSICA II290 Acús caCAPÍTULO 12 57. Sobre conceitos e aplicações da Acús ca, assinale a alterna va incorreta: a) Ondas sonoras são ondas mecânicas longitudinais. b) As ondas sonoras propagam-se mais rapidamente nos sólidos e líquidos do que nos gases. c) Quanto mais grave for o som emi do, maior será a frequência da onda sonora respec va. d) Na extremidade aberta de um tubo sonoro que produz um harmônico, há um ventre de onda sonora estacionária. 58. No mundo em que vivemos, estamos rodeados de fenômenos sicos. Um desses fenômenos são as ondas, nas quais vivemos imersos, seja através do som, da luz, dos sinais de rádio e televisão etc... Com base nos seus conhecimentos sobre Ondas e sobre a propagação delas em meios elás cos, analise as afi rma vas abaixo. I. A velocidade de propagação de uma onda não se altera quando ela passa de um meio para outro. II. Nas ondas longitudinais, as par culas do meio vibram na mesma direção de propagação da onda. III. A frequência de uma onda não se altera quando ela passa de um meio para outro. IV. O som é uma onda eletromagné ca, pois, se propaga no vácuo. V. As ondas eletromagné cas são sempre do po transversal. Dessas afi rma vas estão corretas apenas a) I, II, III e V. b) I, II e IV. c) II, III e V. d) III e IV. 59. A intensidade do som, em m W/m2, em um jardim sossegado, é da ordem de 10-4. Em um restaurante, tal valor é de 10-1. Se o limiar da audição se dá a 10-6 nas mesmas unidades, o nível sonoro em dB é: a) 20 para o jardim e 50 para restaurante; b) 20 para o jardim e 500 para o restaurante; c) 2 para o jardim e 5 para o restaurante; d) 100 para jardim e 105 para o restaurante.@ Rafa elt rov ao 291FÍSICA II Acús caCAPÍTULO 12 60. Um estudante, fazendo um experimento no laboratório de sua escola, acoplou um gerador de audiofrequência a um alto-falante. Aumentando, então, a frequência do aparelho de 200Hz para 2800Hz, ele notou que o som produzido pelo sistema fi cou: a) menos intenso ou mais fraco; b) mais alto ou agudo; c) mais baixo ou grave; d) mais rico em harmônicos @ Rafa elt rov ao FÍSICA II292 Acús caCAPÍTULO 12 GABARITO 01) A 02) B 03) C 04) B 05) B 06) C 07) D 08) D 09) D 10) B 11) B 12) A 13) D 14) D 15) A 16) B 17) D 18) D 19) B 20) C 21) B 22) D 23) A 24) B 25) D 26) A 27) D 28) D 29) B 30) C 31) D 32) B 33) C 34) C 35) A 36) D 37) A 38) B 39) A 40) B 41) A 42) D 43) A 44) C 45) D 46) A 47) D 48) C 49) C 50) D 51) B 52) A 53) B 54) D 55) D 56) C 57) C 58) C 59) A 60) B@ Rafa elt rov ao EXERCÍCIOS 293FÍSICA II 1. Em uma transformação isobárica,______________________ permanece constante, considerando-se o fl uido como gás ideal e sendo P a pressão, V o volume e T a temperatura do gás. a) o produto VxT b) a razão P/T c) o produto PxV d) a razão V/T 2. Um som que oscila com 2000 vibrações por segundo é considerado: a) som audível b) micro-som c) ultrassom d) infrassom 3. A razão de ser impossível ouvir-se uma explosão no Sol é porque: a) a Terra está muito distante do Sol b) as ondas sonoras são mecânicas c) as ondas são de explosão solar são desconhecidas d) o Sol é um astro que emite apenas ondas luminosas 4. O som mais grave é o de: a) menor frequência b) maior frequência c) maior intensidade d) menor intensidade 5. Uma pessoa submersa em uma piscina ouve o ruído de uma explosão ocorrida fora da água. O fenômeno ondulatório que certamente ocorreu na fronteira entre o ar e a água é denominado: a) difração b) refração c) dispersão d) ressonância@ Rafa elt rov ao FÍSICA II294 EXERCÍCIOS 6. A luz branca do sol ou a luz emi da pelo fi lamento incandescente de uma lâmpada comum é: a) verde clara b) acromá ca c) policromá ca d) monocromá ca 7. A temperatura de um gás que sofre uma compressão adiabá ca: a)aumenta b) diminui c) é invariável d) pode aumentar ou diminuir 8. A luz, o som e o calor são exemplos de: a) campos de força b) diferentes formas de energia c) sensações sicas que nada tem a ver com a energia d) ensações sicas provocadas pela variação de energia 9. Vidro fosco, papel vegetal e tecido fi no são exemplos de meios: a) opacos b) translúcidos c) transparentes d) monocromá cos 10. Uma onda apresenta velocidade de propagação de 400 m/s e frequência de 40 Hz. Quanto valerá o seu comprimento de onda? a) 1 m b) 10 m c) 10 cm d) 16 km@ Rafa elt rov ao 295FÍSICA II EXERCÍCIOS 11. Ondas sonoras são ondas: a) eletromagné cas b) longitudinais c) transversais d) superfi ciais 12. Duas ondas sonoras propagam -se simultaneamente em um mesmo meio, com frequências de 600 Hz e 2 00 Hz. Podemos afi rmar que estas ondas têm em comum: a) o mesmo comprimento de onda b) o mesmo período de oscilações c) a mesma velocidade de propagação d) a mesma altura 13. A maior temperatura corresponde maior: a) massa b) velocidade c) quan dade de calor d) grau de agitação térmica 14. O produto da pressão pelo volume de um gás é constante numa transformação: a) isotérmica b) adiabá ca c) isométrica d) isobárica 15. A velocidade da luz monocromá ca em um certo óleo corresponde a 3/4 de sua velocidade no vácuo. O índice de refração do óleo é: a) 0,334 b) 0,666... c) 0, 750 d) 1,333...@ Rafa elt rov ao FÍSICA II296 EXERCÍCIOS 16. As ondas eletromagné cas propagam-se no ar com uma velocidade aproximada de 300.000 km/s. Uma estação de televisão, que emite ondas cujo comprimento de onda vale 10 cm, tem uma frequência, em MHz, de: a) 3 b) 30 c) 300 d) 3000 17. No fenômeno da refração, os raios luminosos modifi cam algumas de suas caracterís cas ao atravessarem a super cie de separação entre dois meios. Uma dessas caracterís cas é a(o): a) frequência b) velocidade c) diâmetro d) sen do 18. Em um a transformação isobárica, 12,5 mols de um gás perfeito variam sua temperatura de 100 K para 300 K. O trabalho realizado pelo gás, em atm.l, vale: a) 2,05 x 102 b) 2,05 x 103 c) 2,05 x 104 d) 2,05 x 105 19. Um copo de vidro está completamente cheio com 250 cm3 de óleo a 20°C. O volume transbordado, em cm3, quando a temperatura do conjunto passa a 120°C, vale: Dados: - Coefi ciente de dilatação linear (α) do vidro = 12 x 10-6 °C-1 - Coefi ciente de dilatação volumétrico (γ) do óleo = 500 x 10-6 °C-1 a) 11,6 b) 23,2 c) 24,4 d) 48,8 @ Rafa elt rov ao 297FÍSICA II EXERCÍCIOS 20. Uma lente delgada biconvexa convergente possui raios de curvatura iguais a 20 cm cada e vergência de 5 dioptrias, quando imersa no ar. O índice de refração da lente é: a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0 21. Um vaso contém água pura a temperatura e pressão ambientes. Para que esta água entre em ebulição deve-se reduzir a: a) temperatura somente b) temperatura e manter a pressão c) pressão e manter a temperatura d) temperatura e aumentar a pressão 22. A qualidade que nos permite dis nguir dois sons de mesma altura e emi dos por fontes diferentes, chama-se: a) mbre b) registro c) amplitude d) intensidade 23. Nos fenômenos ondulatórios de refração e refl exão, mantém-se constante o(a): a) pulso b) frequência c) velocidade d) comprimento de onda 24. A variação do comprimento de uma barra homogênea corresponde a 1 % de seu comprimento inicial, ao ser aquecida de 23 °C a 423 °C. O coefi ciente de dilatação linear do material de que é feita a barra vale, em 10-5 °C-1, a) 1,0 b) 1,5 c) 2,5 d) 4,0@ Rafa elt rov ao FÍSICA II298 EXERCÍCIOS 25. Quando uma pessoa envelhece, seu cristalino vai, aos poucos, enrijecendo e perdendo a capacidade de acomodação visual. Este defeito da visão é denominado: a) miopia b) emetropia c) presbiopia d) hipermetropia 26. Para calcularmos o período T de oscilação de um pêndulo simples, cons tuído de material metálico, u lizam os a expressão T = 2π (L/g) 1/2 onde “g” é a aceleração da gravidade local e “L” é o comprimento do pêndulo. Ao aquecermos o pêndulo, no mesmo local, podemos afi rmar que seu período de oscilação a) não varia b) diminui c) aumenta d) diminui, mas depois aumenta 27. Suponha que uma galáxia distante exista um planeta semelhante ao nosso sendo, contudo, que a luz que o ilumina seja monocromá ca. Um fenômeno óp co, devido a essa luz, que não seria observado no planeta em questão é o/a: a) sombra c) refl exão b) refração d) arco-íris 28. Com relação à velocidade de propagação do som, podemos afi rmar que, de uma maneira geral, é a) nula nos sólidos b) máxima no vácuo c) maior nos gas es do que nos sólidos d) maior nos sólidos do que nos líquidos @ Rafa elt rov ao 299FÍSICA II EXERCÍCIOS 29. Dos fenômenos descritos abaixo, qual representa um processo de transmissão de calor que NÃO pode ocorrer no vácuo? a) Irradiação b) Refração c) Convecção d) Refl exão 30. O comprimento de onda, em cm, da onda que se propaga a 300 m/s, com uma frequência de 5 kHz, vale a) 6 b) 15 c) 60 d) 150 31. Em alguns países, usa-se a escala Fahrenheit, que adota os valores 32 para o ponto de gelo e 212 para o ponto de vapor. O intervalo entre essas duas medidas é dividida em ______ partes. a) 32 b) 100 c) 180 d) 212 32. Uma lente de vidro plano-côncava, cujo índice de refração absoluto vale 1,5 e que está imersa no ar (índice de refração absoluto 1,0), tem a face curva com 10 cm de raio. Sua vergência, em dioptrias, é igual a a) –5 b) –3 c) 3 d) 5 33. No alto de uma montanha, a temperatura de ebulição da água se dá: a) abaixo de 100°C b) acima de 100°C c) a 100°C d) a 0°C@ Rafa elt rov ao FÍSICA II300 EXERCÍCIOS 34. A qualidade do som que permite, na maioria das situações, dis nguir a voz de uma criança ou de uma mulher, em relação à voz de um homem, é denominado a) altura b) intensidade c) velocidade de propagação d) densidade do meio material 35. Uma garrafa de alumínio (coefi ciente de dilatação linear α = 22 x 10-6 °C-1 ), com volume de 808,1 cm3, contém 800 cm3 de glicerina (coefi c iente de dilatação volumétrica γ = 147 x 10-6) à temperatura de 0°C. A temperatura, em °C, a que deve ser aquecido o conjunto para que o frasco fi que completamente cheio, sem haver transbordamento de glicerina, é de aproximadamente, a) 100 b) 125 c) 225 d) 375 36. Um tubo sonoro, de comprimento igual a 0,5 m, apresenta as duas extremidades abertas. Sabendo que a velocidade do som no ar é igual a 340 m /s , e que a frequência do som emi do é de 1700 Hz, conclui -se que o tubo está produzindo o __ harmônico. a) 1º b) 3º c) 5º d) 6º 37. “Água que o Sol evapora Pro céu vai em bora Virar nuvem de algodão” O trecho acima, re rado da música “Planeta Água”, de Guilherme Arantes, faz referência à mudança de estado sico da água a par r da energia térmica do Sol que é transferida para esta úl ma, principalmente, pelo processo de: a) convecção b) condução c) irradiação d) difração@ Rafa elt rov ao 301FÍSICA II EXERCÍCIOS 38. Em relação à velocidade de propagação de luzes monocromá cas, pode -se afi rmar corretamente que a luz: a) vermelha é mais lenta que a violeta no vácuo b) violeta é mais lentaque a vermelha no vácuo c) violeta é mais rápida que a vermelha num meio material d) vermelha é mais rápida que a violeta num meio material 39. O satélite ar fi cial Hubble possui um telescópio que usa um espelho _______________ para ampliar as imagens das estrelas. a) plano b) convexo c) côncavo d) plano, com inclinação variável 40. Dez mols de um gás perfeito evoluem isobaricamente, passando de uma temperatura de 300 K para uma de 400 K. Nessas condições, o trabalho realizado na evolução, em atm.litro, vale: (dado: constante geral dos gases = R = 0,082 atm . litro / K . mol) a) 41 b) 82 c) 123 d) 164 41. Quando um raio de luz incide na super cie de separação de dois meios X e Y, vindo do meio X para o meio Y, sofre um fenômeno denominado refração da luz. Sabendo que o índice de refração no meio X é maior que o do meio Y, podemos afi rmar que o raio refratado: a) se afasta da normal b) incide pela normal c) se aproxima da normal d) não sofre desvio @ Rafa elt rov ao FÍSICA II302 EXERCÍCIOS 42. Aquecendo-se um frasco completamente cheio de líquido, verifi ca-se um transbordamento cujo volume mede a dilatação: a) real do líquido b) absoluta do frasco c) aparente do líquido d) do frasco mais a do líquido GABARITO 01) D 02) A 03) B 04) A 05) B 06) C 07) A 08) D 09) B 10) B 11) B 12) C 13) D 14) A 15) D 16) D 17) B 18) A 19) A 20) C 21) C 22) A 23) B 24) C 25) C 26) C 27) D 28) D 29) C 30) A 31) C 32) D 33) A 34) A 35) B 36) C 37) C 38) D 39) C 40) B 41) A 42) C@ Rafa elt rov ao 303FÍSICA II EXERCÍCIOS @ Rafa elt rov ao FÍSICA II304 EXERCÍCIOS @ Rafa elt rov ao 305FÍSICA II EXERCÍCIOS @ Rafa elt rov ao FÍSICA II306 EXERCÍCIOS @ Rafa elt rov ao