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Guia de Emergência Médica

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EMERGÊNCIASEMERGÊNCIAS
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Olá, 
Sou estudante do 6º ano de medicina e desde o inicio
da faculdade sou apaixonada em criar resumos de
qualidade e que facilitem a minha vida. 
Criei o me.dica fácil para facilitar a sua vida também,
pois sei que tempo é algo muito valioso para qualquer
acadêmico.
Na nossa página você terá acesso à dicas e revisões
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01
Midazolam
Diazepam
Lorazepam
Propofol
Dexmedetomidina
Cetamina
Etomidato
Morfina
Fentanila
Codeína
Tramadol
Fentanila
Meperidina ou Petidina
Oxicodona
Metadona
Morfina
Paracetamol
Dipirona
Analgesia e sedação em sala de emergência
Sedação:
Analgesia:
SUMÁRIO
02
Aspirina
Ibuprofeno
Naproxeno
Cetoprofeno
Indometacina
Diclofenaco
Piroxican
Anti-inflamatórios não esteróides
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03
Pneumonia domiciliar
Pneumonia nosocomial
Cistite
Pielonefrite
Pioartrite
Osteomielite
Meningite bacteriana
Celulite ou erisipelas
Infecção de cateter venoso central
Antibioticoterapia empírica no serviço de emergência
04
Dobutamina
Levosimendan
Dopamina
Nodradrenalina
Vasopressina
Adrenalina
Drogas inotrópicas e vasopressoras
Inotrópicas:
Vasopressoras:
SUMÁRIO
05
Metoprolol
Betabloquedores
Meloxican
Ácido Mefenâmico
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06
Metoprolol
Nimodipino
Nicardipina
Nitroprussiato de sódio
Nitroglicerina
Hidralazina
Captopril
Clonidina
Labetalol
Esmolol
Anti-hipertensivos
SUMÁRIO
07
Apixabana
Edoxobana
Betrixabana
Fondaparinux
Heparina
Enoxaparina
Dalteparina
Nadroparina
Warfarina
Bivalirudina
Rivaroxabana
Anticoagulantes
Propanolol
Esmolol
Atenolol
Carvedilol
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08
Ácido acetilsalicílico (AAS)
Ticlopidina
Clopidogrel
Prasugrel
Ticagrelor
Inibidores da agregação plaquetária
SUMÁRIO
09
Estreptoquinase
Alteplase-RTPA
Tenecteplase
Fibrinolíticos
10
Dinitrato de isossorbida
Mononitrato de isossorbida
Vasodilatadores coronarianos
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ANALGESIA E SEDAÇÃO EM SALA
DE EMERGÊNCIA
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O manejo de pacientes em sala de emergência, exige a realização de alguns
procedimentos que podem gerar desconforto, ansiedade e dor. A realização
de sedação pode facilitar a realização desses procedimentos, reduzindo o
sofrimento do paciente. 
A sedação é realizada com drogas analgésicas e sedativas de curta duração.
Contudo, é necessária a monitorização do paciente, a fim de evitar efeitos
adversos relacionados a medicação. A sedação e analgesia devem ser
indicadas em procedimentos que causem dor, desconforto ou ansiedade,
como a cardioversão elétrica, endoscopia digestiva, broncoscopia, drenagem
de abcessos e punção lombar.
Sedação e analgesia em sala de emergênciaSedação e analgesia em sala de emergência
Escala Visual Analógica (EVA)
A Escala Visual de dor é uma ferramenta utilizada na
área da saúde para medir e quantificar a intensidade da
dor percebida por um indivíduo e ajudar os profissionais
de saúde a compreenderem melhor o nível de desconforto
ou sofrimento que uma pessoa está enfrentando. Existem
várias escalas de dor disponíveis, mas uma das mais
comuns é a Escala Visual Analógica (EVA).
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Dor 4-6
Degrau 2
Opioide fraco
(tramadol ou codeina) mais analgésicos
simples
Dor 7-10
Degrau 3
Opioide forte
(morfina, metadona, oxicodona, fentanil),
mais analgésicos simples
Dor 1-3
Degrau 1
Analgésicos simples
(dipirona, paracetamol ou anti-inflamatório
não esteroides)
Escala de analgesia da Organização Mundial da Saúde
Sedação e analgesia em sala de emergênciaSedação e analgesia em sala de emergência
A Escala de Analgesia da Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma
ferramenta utilizada para avaliar e controlar a dor em pacientes que estão
enfrentando desconforto devido a uma doença ou condição médica. Ela foi
desenvolvida pela OMS como parte de seus esforços para melhorar o alívio da
dor em todo o mundo.
Anota aí
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Definição 
Indicações
Dor Aguda: Como dor pós-operatória, lesões esportivas, dores de dente,
enxaquecas e dores de cabeça.
Dor Crônica: Como dor associada a condições como artrite, fibromialgia
e neuropatia.
Dor de Origem Central: Como a dor associada ao câncer.
Os analgésicos são medicamentos projetados para aliviar a dor. Eles
funcionam interferindo nos sinais de dor que são transmitidos ao cérebro,
proporcionando alívio ou redução da sensação de dor. Existem diferentes
classes de analgésicos, incluindo analgésicos não opioides (como o
paracetamol e os anti-inflamatórios não esteroides) e analgésicos opioides
(como a morfina).
Os analgésicos são usados para tratar diversos tipos de dor, incluindo:
1.
2.
3.
Sedação e analgesia em sala de emergênciaSedação e analgesia em sala de emergência
Analgésicos
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Mecanismo de Ação:
Analgésicos Não Opióides: Medicamentos como o paracetamol
atuam principalmente reduzindo a produção de prostaglandinas, que
são substâncias envolvidas na inflamação e dor.
Analgésicos Opioides: Eles se ligam aos receptores opioides no
sistema nervoso central, bloqueando a transmissão de sinais de dor.
Os opioides também podem afetar as percepções emocionais da dor.
Definição: 
Indicações: 
Insônia
Ansiedade
Procedimentos Médicos: São usados para reduzir a ansiedade antes
de cirurgias ou exames diagnósticos.
Mecanismo de Ação: Os sedativos funcionam de várias maneiras para
promover o relaxamento e a sonolência:
Aumento da Atividade Gabaérgica: Muitos sedativos, como
benzodiazepinas, aumentam a atividade do neurotransmissor GABA
(ácido gama-aminobutírico), um inibidor natural do sistema nervoso
central, reduzindo a excitabilidade neuronal.
Bloqueio de Neurotransmissores Excitatórios: Alguns sedativos
bloqueiam a ação de neurotransmissores excitatórios, como a
norepinefrina, reduzindo a atividade cerebral.
Os sedativos são medicamentos que têm como objetivo induzir relaxamento,
redução da ansiedade e, muitas vezes, sonolência. Eles atuam no sistema
nervoso central, diminuindo a excitabilidade neuronal.
Sedação e analgesia em sala de emergênciaSedação e analgesia em sala de emergência
Sedativos
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DROGA
CLASSE
FARMACOLÓGICA
APRESENTAÇÃO DOSE EFEITOS ADVERSOS
MIDAZOLAM BENZODIAZEPÍNICO
 Dormonid 1mg/mL
- ampola 5mL 
Dormonid 5mg/mL
- ampola 3mL 
Dormonid 5mg/mL
- ampola 10mL 
Dose de 0,05 a 0,1
mg/kg/h EV contínua.
Repetições da mesma
dose podem ser
realizadas a cada 2 a 5
minutos, conforme
necessário
Duração prolongada de
30 a 60 minutos
Bigeminismo,
hipotensão arterial,
taquicardia ou
bradicardia,
bradipneia,
broncoespasmo e
cefaleia.
Eventualmente
agitação paradoxal
DIAZEPAM BENZODIAZEPÍNICO
Valium
5mg/comprimido 
Dienpax/Compaz
5mg/mL - injetável
(ampola 2mL)
Via oral: 10 mg
repetindo-se conforme. 
Crises epilépticas: dose
de 0,3 mg/kg/EV. 
Sedação contínua: 
doses por volta de 10
mg/h
Similares, mais
comum a agitação
paradoxal
LORAZEPAM BENZODIAZEPÍNICO
Lorax
1mg/comprimido
Dose ansiolítica via oral
pode variar entre 1-10
mg/dia.
Controle de crise
epiléptica – doses
endovenosas de 4 mg
podem ser
administradas em
Intervalos de até cada
15 minutos, lentamente
em taxa de 2
mg/minutoDose de indução de
hipnose deve ser de
0,044 mg/kg com
titulação conforme o
efeito desejado
Hipotensão,
rebaixamento de
consciência,
diarreia/constipaçã
o intestinal e
elevação de enzimas
como TGO, TGP,
desidrogenase lática
e fosfatase alcalina
PROPOFOL ANESTÉSICO GERAL
Lipuro 10mg/mL
injetável - ampolas
20mL e 50mL
Diprivan PFS 1%
(10mg/mL)
injetável - seringa
50mL
Diprivan PFS 2%
(20mg/mL)
injetável - seringa
50mL
Dose de ataque de 1 a
1,5 mg/kg/EV, seguida
de dose de manutenção
titulável entre 1 e 3
mg/kg/h
Efeito inicia dentro de
40 segundos e possui
duração de
aproximadamente 6
minutos.
Isquemia miocárdica,
hipotensão,
bradicardia,
diminuição do débito
cardíaco, rash
cutâneo,
hiperlipidemia,
apneia, febre e
hipertermia maligna
Sedação em sala de emergênciaSedação em sala de emergência
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DROGA
CLASSE
FARMACOLÓGICA
APRESENTAÇÃO DOSE EFEITOS ADVERSOS
DEXMEDETOMIDINA
SEDATIVO
AGONISTA ALFA-2
ADRENÉRGICO
Simbilex
200mcg/2mL /
Frasco ampola 
Dose inicial de 1
μg/kg em 10 minutos,
sendo mantida
infusão contínua 0,2 a
0,7 μg/kg/h titulada
conforme os objetivos
e efeitos adversos ou
até completadas 24
horas.
Hipotensão e
hipertensão
arterial, náuseas,
bradicardia, febre,
vômito,
hipóxia, taquicardia
e anemia
CETAMINA ANESTESICO GERAL
Ketamin-S injetável
- 50mg/mL (ampola
2mL)
Dose habitual: 
1- 2 mg/kg (EV)
em 1 a 2 minutos. 
Duração de 10 a
20 minutos. 
Doses adicionais
de 0,25 a 0,5
mg/kg a cada 5 a
10 minutos podem
ser utilizadas.
5-10 mg/kg (IM)
Anestesia
prolongada,
hipotensão,
bradicardia,
arritmias, rash,
anafilaxia
ETOMIDATO ANESTESICO GERAL
Hypnomidate
2mg/mL - injetável
(ampola 10mL)
Dose de 0,1 a 0,15
mg/kg em 30 a 60
segundos, com
repetição de bolus de
0,05 mg/kg a cada 3
a 5 minutos, caso
necessário.
O efeito inicia
imediatamente,
durando de 5 a 15
minutos.
Mioclonias,
insuficiência
adrenal, náuseas,
vômitos
MORFINA
ANALGÉSICO
OPIÓIDE
 Dimorf 10 mg/mL
injetável - ampola
1mL 
Dimorf 0,2 mg/mL
injetável - ampola
1mL
Dimorf 1 mg/mL
injetável - ampola
2mL
Em doses de 2-5 mg
EV
Doses VO, SC ou EV
10 mg a cada hora
conforme dor 
Infusão EV: 5-10 mg
EV/hora
Hipotensão,
bradicardia,
rebaixamento do
nível de consciência,
depressão do centro
respiratório, miose
pupilar, prurido,
constipação
intestinal, vômitos,
retenção urinária e
disforia. Espasmo do
esfíncter de Oddi
FENTANILA
ANALGÉSICO
OPIÓIDE
Fentanest
50mcg/mL -
injetável sem
conservante
(ampola 2mL e 5mL)
Dose de ataque de
0,05 a 0,1 mg/kg e
manutenção de 50 a
500 μg/h
Similar, porém com
menos disforia
Sedação em sala de emergênciaSedação em sala de emergência
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https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351660982202096/?nomeProduto=hypnomidate
https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351660982202096/?nomeProduto=hypnomidate
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DROGA
CLASSE
FARMACOLÓGICA
APRESENTAÇÃO DOSE EFEITOS ADVERSOS
CODEÍNA
POTÊNCIA FRACA
ANALGÉSICO OPIOIDE Codein ® comprimido
de 30mg.
30/60 mg; 4-6 h
Dose máxima: 360
mg
Sedação excessiva,
tonturas, náuseas e
vômitos. Outros efeitos
colaterais incluem
depressão respiratória,
bradicardia, depressão
miocárdica, retenção
urinária, euforia, miose e
diminuição da motilidade
gástrica
TRAMADOL
POTÊNCIA FRACA
ANALGÉSICO OPÍÓIDE
Tramal/Tramadol
50mg/comprimido 
Tramal 100mg/mL -
solução oral (gotas)
1mL = 40 gotas (frasco
10mL) 
Tramal/Tramadol
100mg/2mL - injetável
(ampola 2mL) 
50*/100 LP/50 EV ou
IM* 100 EV ou IM*; 6-
12 h
FENTANILA
POTÊNCIA FORTE
ANALGÉSICO OPIÓIDE
Fentanest 50mcg/mL
- injetável sem
conservante (ampola
2mL e 5mL)
Ampola com 0,05
mg/mL. Dose
inicial: 25 a 100
μg (0,5 a 2 mL)
ou 1 a 2 μg/kg. 
Dose de
manutenção: 50
a 500 μg/h em
infusão contínua
Adesivos
transdérmicos:
2,5/5/7,5/10 mg.
Substituir o
adesivo a cada 3
dias
MEPERIDINA OU
PETIDINA
POTÊNCIA FORTE
ANALGÉSICO OPIOIDE
Dolosal 50mg/mL -
injetável (ampola de
2mL)
Dolantina 50mg/mL -
injetável (ampola de
2mL)
Administraçã
endovenosa:
ampola com 100
mg/2 mL. 
Dose inicial: 10 a
30 mg IV (diluir
uma ampola
para 10 mL e
fazer 1 a 3 mL)
Administração
intramuscular: 50
a 150 mg (1 a 3
mg/kg) a cada 3
ou 4 horas
Dose máxima: 1
g/dia (20
mg/kg)
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DROGA
CLASSE
FARMACOLÓGICA
APRESENTAÇÃO DOSE EFEITOS ADVERSOS
OXICODONA
POTÊNCIA FORTE
ANALGÉSICO
OPIOIDE
Oxycontin
10mg/comprimido
revestido de
liberação
controlada 
10 LP/20 LP/40 LP; 12
h; 80 (doses maiores
podem ser usadas em
pacientes com
tolerância)
Sedação excessiva,
tonturas, náuseas e
vômitos. Outros efeitos
colaterais incluem
depressão respiratória,
bradicardia, depressão
miocárdica, retenção
urinária, euforia, miose e
diminuição da motilidade
gástrica
METADONA
POTÊNCIA FORTE
ANALGÉSICO
OPÍÓIDE
Mytedom
5mg/comprimido 
Mytedom
10mg/comprimido 
Mytedom 10mg/mL -
ampola 1mL
5 a 10 mg VO.
Injetável 2,5 mg a 5
mg
120 mg VO ao dia
(aproximadamente 60
mg EV)
MORFINA
POTÊNCIA FORTE
ANALGÉSICO
OPÍÓIDE
 Dimorf 10 mg/mL
injetável - ampola
1mL 
Dimorf 0,2 mg/mL
injetável - ampola
1mL
Dimorf 1 mg/mL
injetável - ampola
2mL
10/10 EV/30/30 LP/60
LP/100 LP; 4-6 h.
Comprimidos de
liberação prolongada
a cada 12 horas
Administraçãoendove
nosa: dose inicial:
0,05 a 0,1 mg/kg
(diluir uma ampola de
10 mg para 10 mL e
fazer 2,5 a 5 mL).
Dose de manutenção
(infusão contínua):
0,8-10 mg/h
PARACETAMOL
ANALGÉSICO,
ANTIPIRÉTICO, ANTI-
INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
Tylenol 500
mg/comprimido 
Tylenol 750
mg/comprimido 
Tylenol gotas - 200
mg/mL - frasco
15mL (1mL = 200mg
de paracetamol). 
500 mg a 1 g de 6 em
6 h, não exceder a
dose de 4 g em 24
horas
Hepatotoxicidade
dosedependente. Não
administrar em
deficientes de glicose-6-
fosfato desidrogenase
(G6-PD)
DIPIRONA ANALGÉSICO
Novalgina 500
mg/mL = 20 gotas /
frasco 10mL 
Novalgina 500
mg/mL injetável /
ampola 2mL 
Novalgina 300 mg -
supositório infantil 
Novalgina 50
mg/mL solução oral
/ frasco 100mL
A dose habitual é de
500 a 1.000 mg de 6
em 6 h. Alternativa
para efeito
analgésico mais
intenso: 2 g de 6 em 6
h
Náuseas e vômitos e,
ocasionalmente, reações
hipotensivas isoladas e,
em casos raros, queda
crítica da pressão
arterial.
Agranulocitose e reações
anafiláticas e
anafilactoides
analgesia em sala de emergênciaanalgesia em sala de emergência
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ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO
ESTEROIDES
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Os fármacos anti-inflamatórios não esteroidais são uma das classes mais
utilizadas no mundo, possuem ação analgésica e anti-pirética, no entanto, suas
propriedades anti-inflamatórias fazem com que tenham maior utilidade em
distúrbios da dor, relacionados a processos inflamatórios. São chamados de
"não esteroidais" porque não contêm corticosteroides, que são uma classe
diferente de medicamentos com propriedades anti-inflamatórias.
A inflamação é uma reação típica do corpo em resposta a danos nos tecidos,
sendo um processo complexo, dinâmico, envolvendo múltiplos mediadores. Pode
ser desencadeada por diversos agentes prejudiciais, sejam eles físicos (como
queimaduras, radiações e traumas), biológicos (envolvendo reações
imunológicas e infecções) ou químicos (como substâncias cáusticas).
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES
Anti-inflamatórios não esteróides
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Os sinais flogísticos são sinais de inflamação, que atuam como indicadores
clínicos e visíveis de uma resposta inflamatória no corpo. Os sinais flogísticos
são: 
 
EdemaEdema
calorcalor
Seu mecanismo de ação principal envolve a inibição das enzimas
ciclooxigenases(COX), que estão envolvidas na produção de substâncias
químicas chamadas prostaglandinas. As prostaglandinas desempenham um
papel importante na regulação da resposta inflamatória no corpo. 
dordor
perda de funçãoperda de função
ruborrubor
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES
Sinais flogísticosSinais flogísticos
Anota aí
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Os AINEs funcionam bloqueando a
ação das enzimas COX,
especificamente a COX-1 e a
COX-2. A enzima COX-1 está
ligada à síntese de prostaglandinas
e desempenha uma função em
vários processos fisiológicos,
incluindo a preservação da mucosa
gástrica, a agregação plaquetária,
a regulação vascular e a
manutenção do fluxo sanguíneo nos
rins. Por outro lado, a COX-2 é
encontrada em locais de
inflamação e, por isso, é referida
como uma enzima induzida.
 
A inibição da COX pelos AINEs
diminui a produção de
prostaglandinas. As
prostaglandinas são substâncias
químicas que promovem a
inflamação, causam dor, aumentam
a temperatura corporal (febre) e
estão envolvidas em processos de
sinalização celular.
É importante ressaltar que, embora os AINEs sejam eficazes no alívio de sintomas
inflamatórios, seu uso prolongado ou em doses elevadas pode estar associado a
efeitos colaterais, como irritação gastrointestinal, úlceras, sangramento, danos
renais e riscos cardiovasculares. 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES
Inibição da COX Redução de
prostaglandinas
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DROGA
CLASSE
FARMACOLÓGICA
APRESENTAÇÃO DOSE OBSERVAÇÃO
ASPIRINA
ANALGÉSICO,
ANTIPIRÉTICO E INIBIDOR
DA AGREGAÇÃO
PLAQUETÁRIA. 
Aspirina Prevent
100mg/comprimido
Somalgin Cardio
81mg/comprimido
500 mg 
2,4-6 g/24 h
4-5 x/dia
Lesão da mucosa
gastrointestinal, rash, nefrite
intersticial, injúria renal
aguada (IRA), necrose papilar,
inibição da agregação
plaquetária (irreversível pelo
AAS), hepatoxicidade (tanto
hepatocelular quanto
colestática), pancreatite (AAS
e sulindac), cefaleia, zumbido
e tonteiras, meningite
asséptica (ibuprofeno), rinite
e asma em atópicos (AAS),
hipertensão arterial sistêmica,
descompensação de
insuficiência cardíaca
congestiva (ICC), toxicidade
da medula óssea
(fenilbutazona)
Contraindicações: úlcera
péptica ativa, insuficiência
renal, ICC e hepatopatia
IBUPROFENO
ANALGÉSICO,
ANTIPIRÉTICO, ANTI-
INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
Alivium 100mg/mL
(frasco 20mL)
Motrin 200, 400, 
600 mg
600-800 mg,
máximo 3.200
mg/d
NAPROXENO
ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
Flanax 275mg -
comprimido
revestido
250, 500 mg
2x/dia,
máximo: 1.500
mg/d
CETOPROFENO
ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
Profenid IV injetável
- 100mg/frasco
Profenid
50mg/cápsula 
Profenid entérico -
100mg/comprimido
75 mg 3x/dia
INDOMETACINA
ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
Indocid 25, 50 e 100
mg
25, 50 mg 
3-4 x/dia
máximo: 150
mg/d
DICLOFENACO
ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
Voltaren
50mg/comprimido 
Voltaren retard
100mg/comprimido
(não padrão)
Voltaren supositório
- 50mg/supositório
Voltaren
75mg/3mL/
Solução injetável
50 mg 3x/dia,
75 mg/d
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES
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https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351615184201050/?nomeProduto=somalgin
https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351615184201050/?nomeProduto=somalgin
DROGA
CLASSE
FARMACOLÓGICA
APRESENTAÇÃO DOSE OBSERVAÇÃO
PIROXICAN
ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
 Feldene sublingual
20mg/comprimido
10, 20 mg/dia
Lesão da mucosa
gastrointestinal, rash,
nefrite intersticial, injúria
renal aguada (IRA), necrose
papilar, inibição da
agregação plaquetária
(irreversível pelo AAS),
hepatoxicidade (tanto
hepatocelular quanto
colestática), pancreatite
(AAS e sulindac), cefaleia,
zumbido e tonteiras,
meningite asséptica
(ibuprofeno), rinite e asma
em atópicos (AAS),
hipertensão arterial
sistêmica, descompensação
de insuficiência cardíaca
congestiva (ICC),
toxicidade da medula
óssea (fenilbutazona)
Contraindicações: úlcera
péptica ativa, insuficiência
renal, ICC e hepatopatia
MELOXICAN
ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
Meloxican 7,5 mg e
15 mg
7,5 mg/dia, 
máximo: 15 mg
ÁCIDO
MEFENÂMICO
ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO
ESTEROIDAL
Ponstan
500mg/comprimido
250 mg
4x/dia
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES
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ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA
NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA
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A antibioticoterapia empírica é um tipo de tratamento antibiótico iniciado em
pacientes em situações de emergência, quando a causa da infecção não está
claramente identificada ou quando há necessidade de um tratamento imediato
antes dos resultados dos testes de laboratório estarem disponíveis. Geralmente,
essa abordagem é adotada quando há uma suspeita razoável de infecção, mas
o agente infeccioso específico ainda não foi identificado.
O mecanismo de ação da antibioticoterapia empírica envolve a administração
de um ou mais antibióticos de amplo espectro, que são eficazes contra uma
variedade de micro-organismos comuns que podem causar infecções. Essa
escolha visa abranger uma gama ampla de patógenos potenciais até que os
resultados dos testes laboratoriais estejam disponíveis para direcionar o
tratamento de forma mais específica.
ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIAANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA
Em situações de emergência, é essencial iniciar o
tratamento antibiótico o mais rápido possível para
combater a infecção e prevenir complicações graves.
 Os antibióticos escolhidos para a antibioticoterapia
empírica geralmente são de amplo espectro, como
cefalosporinas de terceira geração, fluorquinolonas ou
carbapenêmicos. Eles são selecionados com base na
suspeita clínica da origem da infecção e nas
características do paciente.
INÍCIO RÁPIDO
Seleção do
Antibiótico
Antibioticoterapia empírica
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SITUAÇÃO CLÍNICA PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
PNEUMONIA
DOMICILIAR
Betalactâmico + macrolídeo (p. ex., ceftriaxone +
claritromicina) por 7-10 dias
Quinolona respiratória (p.
ex., levofloxacina)
PNEUMONIA
NOSOCOMIAL
Ausência de fatores de risco: monoterapia com
ceftriaxone ou piperacilina-tazobactam
Tardia: cefepime ou piperacilinatazobactam (terapia
com dois antibióticos para Pseudomonas é controverso)
Instabilidade hemodinâmica: associar vancomicina
Tempo de tratamento: 7 a 10 dias
Ampicilina-sulbactam e
aztreonam são opções
para pacientes alérgicos,
além dos carbapenêmicos
Uma vez que os resultados dos testes laboratoriais
estejam disponíveis e o agente infeccioso seja
identificado, a terapia empírica pode ser ajustada
para um antibiótico mais específico, se necessário.
Isso é importante para evitar o uso excessivo de
antibióticos de amplo espectro, que pode levar ao
desenvolvimento de resistência bacteriana.
 A duração da antibioticoterapia empírica depende
da natureza da infecção, da resposta do paciente ao
tratamento e das recomendações médicas. Em alguns
casos, pode ser necessária uma terapia mais
prolongada.
ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIAANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA
AJUSTE
POSTERIOR
DURAÇÃO DO
TRATAMENTO
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SITUAÇÃO CLÍNICA PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA
CISTITE Sulfametoxazol-trimetoprima (SMXTMP) por 3 dias
Norfloxacina 400 mg 12/12 h por 3
dias
PIELONEFRITE
Ciprofloxacina 400 mg EV 12/12 h ou 500 mg VO
12/12 h por 10-14 dias
Ceftriaxone 2 g ao dia por 10-14
dias
PIOARTRITE
Oxacilina 8-12 g ao dia por 4 semanas
Se gonococo: ceftriaxona 1 g EV ou IM por 7-14
dias
Quinolonassão alternativa para
pacientes alérgicos a penicilina ou
cefalosporina
OSTEOMIELITE
Oxacilina 8-12 g ao dia por 8 semanas
Se S. aureus meticilino-resistente: vancomicina 1 g
EV 12/12 h
Quinolonas e vancomicina são
alternativas para pacientes com
alergia a terapia indicada
MININGITE
BACTERIANA
(ADULTO SEM
OUTROS FATORES
DE RISCO)
Ceftriaxone 2 g EV 12/12 h associado a
dexametasona por 10 a 14 dias
Alérgicos a cefalosporinas podem
usar combinação de vancomicina e
quinolona
CELULITE OU
ERISIPELAS
Oxacilina 8-12 g ao dia 7-10 dias, cefalosporinas
de primeira ou segunda geração se terapia oral
Clindamicina 600 mg EV 6/6 h por
7-10 dias
Outras opções: cefalosporinas,
linezolida, vancomicina e
amoxacilina/clavulonato
INFECÇÃO DE
CATETER VENOSO
CENTRAL
Vancomicina 1 g EV 12/12 h por 14 dias associado
se Gram-negativos com cefepime 2 g EV 12/12 h
Teicoplanina ou linezolida são
opções para pacientes alérgicos a
vancomicina, ciprofloxacina e
aztreonam podem ser opções para
Gram-negativos, dependendo dos
resultados de culturas
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DROGAS INOTRÓPICAS E
VASOPRESSORAS
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As drogas inotrópicas são substâncias farmacológicas que afetam a
contratilidade do músculo cardíaco, ou seja, elas têm a capacidade de
modificar a força de contração do coração. Essas drogas são frequentemente
usadas no campo da medicina para tratar condições cardíacas, como
insuficiência cardíaca, arritmias e outras disfunções do músculo cardíaco.
Existem duas categorias principais de drogas inotrópicas: inotrópicos positivos e
inotrópicos negativos.
DROGAS INOTRÓPICAS e vasopressorasDROGAS INOTRÓPICAS e vasopressoras
Estas drogas aumentam a força de contração do
músculo cardíaco, melhorando a capacidade do
coração de bombear sangue. Um exemplo comum
de inotrópico positivo é a digoxina. O mecanismo
de ação da digoxina envolve a inibição da enzima
Na+/K+-ATPase na membrana das células
cardíacas. Isso leva ao acúmulo de íons de sódio
dentro da célula e, como resultado, um aumento
na concentração intracelular de cálcio. O cálcio é
essencial para a contração muscular, e o aumento
do cálcio intracelular leva a uma contração mais
vigorosa do músculo cardíaco.
INOTRÓPICOS POSITIVOSINOTRÓPICOS POSITIVOS
Drogas inotrópicas
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DROGA INDICAÇÕES DOSES DILUIÇÃO EFEITOS ADVERSOS
DOBUTAMINA
-Choque
cardiogênico
Insuficiencia
cardíaca
congestiva
Disfunção
miocárdica da
sepse
Efeito dose dependente
2 a 20 mcg/kg/min
Pode causa leve
vasodilatação em doses
menores que 5
mcg/kg/min
Ampola
20ml/250 mg
Diluição padrão
– 1 amp em 230
ml de SF 0,9% (
1 mg/ml )
Arritmias, dor torácica,
angina, hipertensão,
hipotensão arterial
LEVOSIMENDAN
Insuficiência
cardíaca aguda
desconpensada
0,05 a 0,2 μg/kg/min
em 24 h
25 mg em SG
250 mL (10
μg/mL)
Hipotensão, taquicardia
ventricular, cefaleia,
outras arritmias, tonturas
DROGAS INOTRÓPICAS e vasopressorasDROGAS INOTRÓPICAS e vasopressoras
Essas drogas têm o efeito oposto, reduzindo a força de contração do
músculo cardíaco. Elas são frequentemente usadas para diminuir a
demanda de oxigênio pelo coração em casos de angina ou para controlar
arritmias. Um exemplo de inotrópico negativo é o beta-bloqueador, como o
propranolol. O mecanismo de ação dos beta-bloqueadores envolve a
bloqueio dos receptores beta-adrenérgicos no coração. 
Esses receptores normalmente respondem à estimulação 
do sistema nervoso simpático, que aumenta a frequência 
cardíaca e a força de contração. Ao bloquear esses 
receptores, os beta-bloqueadores reduzem a 
resposta do coração ao estresse, diminuindo a 
força de contração e a frequência cardíaca.
INOTRÓPICOS NEGATIVOSINOTRÓPICOS NEGATIVOS
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MEDICAÇÃO INDICAÇÕES DOSES DILUIÇÃO
EFEITOS
ADVERSOS
DOPAMINA
Choque cardiogênico
Choque séptico
Insuficiência cardíaca
congestiva
Bradicardia sintomática
5 a 20
μg/kg/min
5 ampolas em 200 mL
de SG (1 mg/mL)
10 ampolas em 150 mL
de SG (2 mg/mL)
Taquicardia,
hipertensão,
hipotensão,
extrassístoles,
hiperglicemia,
náusea, vômitos
NORADRENALINA
Choque distributivo
Choque cardiogênico
0,05 a 2
μg/kg/min
Não existe
dose
considerada
máxima
4 ampolas – 16 mg – em
250 mL de solução
glicosada.
Cada mL/h
corresponde,
aproximadamente, a 1
μg/min
Arritmias,
bradicardia,
isquemia digital,
ansiedade,
necrose de pele,
hipertensão
Exemplos de drogas vasopressoras incluem
a norepinefrina, a epinefrina, a fenilefrina e
a vasopressina. Essas substâncias são
usadas em situações críticas, como choque
séptico, choque cardiogênico e outras
emergências médicas em que a pressão
arterial é insuficiente para manter a
perfusão adequada dos órgãos. 
DROGAS INOTRÓPICAS e vasopressorasDROGAS INOTRÓPICAS e vasopressoras
Drogas vasopressoras
Drogas vasopressoras são substâncias farmacológicas que têm a capacidade
de aumentar a pressão sanguínea ao induzir a constrição dos vasos
sanguíneos periféricos. Elas são usadas principalmente para tratar
hipotensão, elevando a pressão para manter uma perfusão adequada dos
órgãos e tecidos. 
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DROGAS INOTRÓPICAS e vasopressorasDROGAS INOTRÓPICAS e vasopressoras
MEDICAÇÃO INDICAÇÕES DOSES DILUIÇÃO
EFEITOS
ADVERSOS
VASOPRESSINA
Ressuscitação
cardiorrespiratória
Fibrilação ventricular 
Taquicardia ventricular
refratária à desfibrilação
elétrica
Assistolia e atividade
elétrica sem pulso
 Choque séptico
0,01-0,04
U/min
Vasopressina (1
ampola: 20 U/1 mL) +
100 mL SF – vazão 3-
12 mL/h
Angina,
taquicardia,
arritmias,
hiponatremia,
necrose de
extremidades
ADRENALINA
Parada
cardiorrespiratória
Choque circulatório
refratário 
Anafilaxia e choque
anafilático
Asma grave ou refratária
a medidas iniciais 
Controle de pequenas
hemorragias cutâneas 
1-20
μg/min
Adrenalina (1 ampola
= 1 mg/1 mL) 6
ampolas + 94 mL SF. 
1 mL/h corresponde a
aproximadamente 1
μg/min
Angina,
taquicardia,
arritmias,
ansiedade,
diaforese,
gangrena de
extremidades
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BETABLOQUEADORES 
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Definição
Mecanismo de Ação
Betabloqueadores, também conhecidos como bloqueadores beta-adrenérgicos
ou antagonistas beta, são uma classe de medicamentos que afetam o sistema
nervoso autônomo e têm como alvo os receptores beta-adrenérgicos no corpo.
Esses receptores, conhecidos como beta-1 e beta-2, são encontrados em vários
tecidos e órgãos, mas os betabloqueadores predominantemente seletivos
afetam os receptores beta-1, que estão mais presentes no coração.
Os betabloqueadores funcionam bloqueando seletivamente a ação dos
neurotransmissores catecolaminas, como a epinefrina (adrenalina) e a
norepinefrina, nos receptores beta-1 no coração. Isso tem vários efeitos no
sistema cardiovascular:
BETABLOQUEADORESBETABLOQUEADORES 
O bloqueio dos receptores beta-1 reduz a
frequência cardíaca, o que é útil no
tratamento de condições como arritmias
cardíacas, hipertensão e angina (dor no peito).
redução da
frequência
cardíaca
diminuição da
força de
contração
cardíaca
 Reduz a carga de trabalho do
coração, tornando-o útil no
tratamento de insuficiência cardíaca
e após infarto do miocárdio.
Betabloqueadores
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Indicações:
Hipertensão Arterial
Doenças Cardiovasculares: São usados no tratamento de angina,
insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas e na prevenção de eventos
cardíacos adversos, como infarto do miocárdio.
Enxaquecas: Alguns betabloqueadorespodem prevenir enxaquecas.
Ansiedade Social e Tremores Essenciais: Podem ser eficazes no
controle dos sintomas.
Hipertireoidismo: Podem ser usados para aliviar os sintomas da
tireotoxicose, uma condição de excesso de hormônios tireoidianos.
Efeitos Colaterais: Os betabloqueadores podem ter efeitos colaterais,
que variam de acordo com o medicamento específico e a resposta
individual, mas geralmente incluem:
Fadiga e Fraqueza: Devido à redução da frequência cardíaca e da
pressão arterial.
Problemas Gastrointestinais: Podem causar náusea, vômito, diarreia ou
constipação em alguns pacientes.
Problemas Respiratórios: Betabloqueadores não seletivos podem
agravar sintomas respiratórios em pessoas com asma ou DPOC.
Insônia
BETABLOQUEADORESBETABLOQUEADORES 
O coração bombeia com menos força,
resultando em uma diminuição da pressão
arterial, o que é benéfico no tratamento da
hipertensão.
redução da
pressão
arterial
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MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS
METOPROLOL
Até três bolus de 5 mg a cada 5 minutos
Via oral: 50 a 200 mg/dia
Bradicardia, bloqueio atrioventricular,
broncoespasmo, zumbido, hipotensão
arterial, descompensação de
insuficiência cardíaca
PROPRANOLOL
1 a 3 mg em bolus, repetir uma vez em 2
minutos
Via oral: 40 a 80 mg/dia. 
Similar a metoprolol
ESMOLOL
Bolus inicial de 500 μg/kg, seguido de
uma infusão de 50 a 200 μg/kg/min
Similar a metoprolol
ATENOLOL Via oral:-25 a 100 mg/dia
Hipotensão, extremidades frias,
cansaço, tontura, impotência sexual,
depressão, broncoespasmo, insônia,
diarreia, constipação intestinal e
náuseas.
CARVEDILOL Via oral:-12,5 a 50 mg/dia
Tontura, dores de cabeça, fadiga,
náusea e bradicardia.
BETABLOQUEADORESBETABLOQUEADORES 
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ANTI-HIPERTENSIVOS 
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ANTI - HIPERTENSIVOSANTI - HIPERTENSIVOS 
Definição
Os medicamentos anti-hipertensivos são uma
classe de fármacos amplamente utilizada no
tratamento da hipertensão arterial. Essa
condição é caracterizada por uma pressão
arterial cronicamente elevada nas artérias, o
que aumenta o risco de doenças
cardiovasculares, como acidente vascular
cerebral (AVC), doença cardíaca, insuficiência
renal e outros problemas de saúde. Os anti-
hipertensivos desempenham um papel
essencial no controle da pressão arterial,
ajudando a prevenir essas complicações.
Anti-hipertensivos
Mecanismo de Ação
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECAs): IECAs bloqueiam a
ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), reduzindo a produção de
angiotensina II, um potente vasoconstritor. Isso resulta na dilatação dos vasos
sanguíneos e na redução da pressão arterial.
Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA): Os BRA bloqueiam os
receptores de angiotensina, evitando que a angiotensina II se ligue a esses
receptores, o que também leva à vasodilatação e redução da pressão arterial.
Diuréticos: Esses medicamentos aumentam a eliminação de sódio e água pelos
rins, reduzindo o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.
Betabloqueadores: Os betabloqueadores diminuem a frequência cardíaca e a
força das contrações cardíacas, reduzindo o débito cardíaco e a pressão arterial.
Bloqueadores de Canais de Cálcio: Esses medicamentos afetam a entrada de
cálcio nas células musculares do coração e dos vasos sanguíneos, relaxando os
vasos e diminuindo a resistência vascular.
1.
2.
3.
4.
5.
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CLASSIFICAÇÃO PAS PAD
PA ÓTIMA <120 e <80
PA NORMAL 120-129 e/ou 80-84
PRÉ-HIPERTENSÃO 130-139 e/ou 85-89
HA ESTÁGIO 1 140-159 e/ou 90-99
HA ESTÁGIO 2 160-179 e/ou 100-109
HA ESTÁGIO 3 ≥180 e/ou ≥110
Indicações
Hipertensão Arterial
Prevenção de Complicações Cardiovasculares: São usados para prevenir
complicações graves, como infarto do miocárdio, AVC, insuficiência cardíaca e
doença renal.
Controle de Doenças Concomitantes: Também podem ser prescritos em
pacientes com doenças cardiovasculares ou renais, como insuficiência cardíaca,
doença renal crônica e diabetes.
Efeitos Colaterais
Fadiga e Fraqueza
Tontura e Hipotensão Ortostática: Pode ocorrer uma queda súbita da
pressão arterial ao levantar-se, levando à tontura.
Problemas Gastrointestinais: Náusea, vômito e diarreia são possíveis.
Edema
Alterações nos Exames de Sangue: Alguns anti-hipertensivos podem afetar
os níveis de potássio e creatinina no sangue, exigindo monitoramento
regular.
1.
2.
3.
O diagnóstico da HAS
deve ser baseado em pelo
menos duas aferições de
PA por consulta, em pelo
menos duas consultas
ANTI - HIPERTENSIVOSANTI - HIPERTENSIVOS 
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A urgência hipertensiva ocorre quando a pressão arterial
sobe rapidamente, mas não há evidência imediata de danos
agudos nos órgãos-alvo.
Os níveis de pressão arterial na urgência hipertensiva podem
ser tão elevados quanto na emergência hipertensiva, mas os
sintomas são menos graves ou ausentes.
Os pacientes com urgência hipertensiva podem não
apresentar sintomas agudos e, em vez disso, podem ter
pressão arterial elevada descoberta em uma avaliação de
rotina.
O tratamento da urgência hipertensiva visa reduzir a pressão
arterial de forma controlada ao longo de horas a dias,
geralmente com medicação oral, para evitar complicações
crônicas.
ANTI - HIPERTENSIVOSANTI - HIPERTENSIVOS 
URGÊNCIA HIPERTENSIVAURGÊNCIA HIPERTENSIVA
A emergência hipertensiva ocorre quando a pressão arterial atinge níveis
extremamente elevados, geralmente acima de 180/120 mm Hg.
Essa condição é acompanhada por danos agudos em órgãos-alvo, como o
coração, cérebro, rins ou vasos sanguíneos.
Pode manifestar-se com sintomas graves, como dor 
O tratamento da emergência hipertensiva visa 
no peito, confusão, visão turva, dificuldade respiratória,
sangramento nasal intenso, dor de cabeça intensa ou
 sinais de comprometimento de órgãos.
reduzir rapidamente a pressão arterial para evitar danos 
iminentes aos órgãos e geralmente envolve medicamentos
intravenosos administrados sob supervisão médica.
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
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MEDICAÇÃO CLASSE DOSES DILUIÇÃO EFEITOS ADVERSOS
NITROPRUSSI
ATO DE
SÓDIO
Nitrato
0,25 até 10
μg/kg/min
Deve ser
realizado em
equipo protegido
da luz
1 ampola (50 mg/2
mL) em 248 mL de
SG 5%, protegido da
luz (diluição final:
200 μg/mL)
Bradicardia ou taquicardia,
flushing, hipertensão
intracraniana, hiperóxia
venosa, acidose láctica e
outros efeitos de toxicidade
pelo cianeto
NITROGLICERI
NA
Nitrato 5 a 100 μg/min
50 mg (10 mL da
solução 5 mg/mL)
em 240 mL de SG
5% ou SF (diluição
final: 0,2 mg/mL)
Cefaleia, taquicardia,
bradicardia paradoxal
associada a hipotensão,
aumento da pressão
intraocular, fraqueza
HIDRALAZINA
Vasodilatador
arteriolar direito
Bolus de 20 a 40
mg, infusão
contínua de 200
a 300 μg/kg/min
Via oral: 12,5 a 25
mg
Não necessita de
diluição
Taquicardia, palpitação,
sintomas de angina, flushing
(rubor), cefaleia, vertigens,
congestão nasal e
distúrbios gastrintestinais
CAPTOPRIL
Inibidor da
enzima
conversora de
angiotensina
(IECA)
Via oral: 6,25 a
12,5 mg
Não necessita de
diluição
Tosse seca e persistente e
dor de cabeça. Pode
ocorrer também diarreia,
perda do paladar, fadiga
(cansaço) e náusea.
CLONIDINA
Agonista Alfa-2
Adrenérgico
Via oral: 0,2 mg
Não necessita de
diluição
Sonolência, tontura e
hipotensão arterial. 
LABETALOL
Alfa e
betabloqueador
Bolus de 20 mg,
seguido de 20-80
mg a cada 10 min,
com dose total de
300 mg
Não necessita de
diluição. 
 Insuficiência cardíaca
congestiva, hipotensão
postural, hipersensibilidade,
febre ao medicamento,
testes de função hepática
aumentada, congestão
nasal
ESMOLOL
Betabloqueador
cardiosseletivoDose de ataque
de 0,5-1 μg/kg
em 1 minuto
seguida de
manutenção de
50-200
μg/kg/min
2.500 mg (10 mL da
solução 250 mg/mL)
em 240 mL de SG
5%, RL ou SF
(diluição final: 10
mg/mL)
Hipotensão, bradicardia,
arritmia, tosse, soluços,
aumento da resistência das
vias aéreas, broncoespasmo
ANTI-HIPERTENSIVOSANTI-HIPERTENSIVOS 
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ANTI - HIPERTENSIVOSANTI - HIPERTENSIVOS 
MEDICAÇÃO CLASSE DOSES DILUIÇÃO EFEITOS ADVERSOS
METOPROLOL
Betabloqueador
beta-1 seletivo
0,25 até 10
μg/kg/min
Deve ser
realizado em
equipo
protegido da
luz
1 ampola (50 mg/2 mL)
em 248 mL de SG 5%,
protegido da luz
(diluição final: 200
μg/mL)
Bradicardia, alterações
posturais na pressão, mãos
e pés frios, palpitações,
vertigem, dor de cabeça,
enjoo, dor abdominal,
diarreia, prisão de ventre e
dispneia de esforço.
NIMODIPINO
Bloqueador de
canal de cálcio
60 mg de 4 em
4 horas
Não necessita diluição
Provocar sensação de calor,
avermelhamento da pele,
hipotensão, taquicardia,
tontura, cefaleia,
desconforto gastrintestinal,
fadiga, edema.
NICARDIPINA
Bloqueador de
canal de cálcio
20-40 mg 3
vezes/dia
Não necessita diluição
Cefaleia, náuseas e
vômitos, taquicardia reflexa,
síndrome lúpus-like
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ANTICOAGULANTES
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Inibição dos Fatores de Coagulação: A maioria dos anticoagulantes atua
inibindo a atividade dos fatores de coagulação no sangue. Esses fatores são
proteínas que desempenham um papel fundamental na cascata de
coagulação, um processo complexo que leva à formação de coágulos. Os
anticoagulantes interferem nessa cascata, diminuindo a capacidade do
sangue de coagular. Os principais fatores de coagulação alvo incluem:
Os medicamentos anticoagulantes são substâncias farmacológicas usadas para
prevenir a formação de coágulos sanguíneos indesejados no sistema circulatório.
Coágulos sanguíneos, também conhecidos como trombos, podem obstruir vasos
sanguíneos e causar sérias complicações médicas, como trombose venosa
profunda, embolia pulmonar, AVC (acidente vascular cerebral) e ataques
cardíacos.
Existem dois principais mecanismos de ação para os anticoagulantes:
ANTICOAGULANTESANTICOAGULANTES
 Alguns anticoagulantes, como a rivaroxabana
e a apixabana, inibem seletivamente o fator
Xa, reduzindo a formação de trombina e,
consequentemente, a formação de coágulos.
FATOR 
XA
TROMBINA
A dabigatrana é um exemplo de anticoagulante
que atua diretamente inibindo a trombina,
impedindo a conversão de fibrinogênio em
fibrina, um componente importante dos
coágulos sanguíneos.
Anticoagulantes
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MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS
APIXABANA
10 mg VO a cada 12 h, por 7 dias, seguidos de 5
mg VO a cada 12 h
Hemorragias, tonturas, náuseas e
vômitos
EDOXABANA
60 mg VO 1x/d. Se uso para TVP ou TEP e paciente
< 60 kg, usar 30 mg VO 1x/d
Hemorragias, não usar em insuficiência
hepática grave (35% excreção renal)
BETRIXABANA
160 mg VO no primeiro dia e depois 80 mg VO
1x/d. 
Se clearance de creatinina entre 15 e 30: 80 mg
VO no primeiro dia e 40 mg VO 1x/d2.850 UI
AXa/dia (0,3 mL)
Hemorragias, não usar em insuficiência
hepática moderada ou grave
FONDAPARINUX
Peso < 50 kg: 5 mg
Peso 50-100 kg: 7,5 mg
Peso > 100 kg: 10 mg via SC
Profilaxia TVP: 2,5 mg/dia
Hemorragias, insônia, hipotensão,
hipocalemia
ANTICOAGULANTESANTICOAGULANTES
Inibição da Ativação de Plaquetas: Alguns
anticoagulantes, como o ácido acetilsalicílico (aspirina),
atuam inibindo a ativação das plaquetas sanguíneas. As
plaquetas são células sanguíneas que desempenham um
papel na formação de coágulos. A aspirina inibe a
produção de prostaglandinas, substâncias que ativam as
plaquetas, reduzindo assim sua agregação e diminuindo
o risco de coágulos.
É importante destacar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos já
existentes, mas impedem a formação de novos coágulos e a expansão dos
coágulos existentes. O uso de anticoagulantes requer monitoramento regular
da função sanguínea para ajustar a dosagem e garantir a segurança do
paciente, uma vez que o risco de sangramento excessivo também aumenta.
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MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS
HEPARINA
Heparinização plena: bolus de 5.000 UI EV,
seguido de 1.000 UI/h e titular conforme
TTPA a cada 6 horas.
Recentemente um estudo sugeriu dose de
333 U/kg SC, seguida de 250 U/kg a cada
12 h
Profilaxia para trombose venosa profunda
(TVP): 5.000 UI SC 2 a 3 x/dia
Sangramentos, plaquetopenia,
eventos trombóticos em
plaquetopenia induzida por heparina
ENOXAPARINA
1 mg/kg a cada 12/12 h
Profilaxia TVP: 40 mg/dia
DALTEPARINA Profilaxia TVP: 5.000 UI/dia
NADROPARINA
Profilaxia TVP: nadroparina: 2.850 UI
AXa/dia (0,3 mL)
WARFARINA Iniciar 5 mg ao dia, ajustar dose pelo INR
Sangramentos, vasculite, angina,
necrose de pele, dermatite, blue toes
syndrome
BIVALIRUDINA
Bolus de 0,75 mg/kg seguido de 0,15
mg/kg/hora mantendo tempo de
tromboplastina parcial ativada (TTPA) entre
1,5 e 2,5 vezes o controle, doses de 0,14
mg/kg/hora são indicadas em disfunção
hepática e de 0,03-0,05 mg/kg/hora se
disfunções hepática e renal combinadas
Hipotensão, tonturas e sangramento
usualmente menores
RIVAROXABANA
Dose de 15 mg VO a cada 12 h, por 21 dias,
seguida de 20 mg VO 1 x/dia
Hemorragias, tonturas, insônia
ANTICOAGULANTESANTICOAGULANTES
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INIBIDORES DA AGREGAÇÃO
PLAQUETÁRIA
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INIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIAINIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
Esses medicamentos agem para reduzir
a ativação das plaquetas. Uma das
principais vias de ativação envolve a
ação de substâncias chamadas
agonistas, como o tromboxano A2 e o
ADP (adenosina difosfato), que
estimulam a ativação das plaquetas. Os
medicamentos inibidores da agregação
plaquetária bloqueiam a ação dessas
substâncias ou seus receptores,
diminuindo assim a resposta das
plaquetas à ativação. Exemplos de
medicamentos que atuam dessa
maneira incluem a aspirina e o
clopidogrel.
Esses medicamentos também impedem a
agregação das plaquetas, o que significa
que eles reduzem a capacidade das
plaquetas de se unirem e formarem um
coágulo. Isso é frequentemente
alcançado por meio da interferência na
sinalização e nos mecanismos de ligação
das plaquetas. A aspirina, por exemplo,
inibe a agregação plaquetária através da
inibição da enzima COX-1, que é
responsável pela produção de
tromboxano A2, um potente mediador da
agregação plaquetária. O clopidogrel
atua bloqueando os receptores P2Y12 na
superfície das plaquetas, reduzindo a sua
capacidade de agregação em resposta
ao ADP.
Os medicamentos inibidores da agregação plaquetária são substâncias
farmacológicas usadas para prevenir a formação de coágulos sanguíneos,
principalmente por meio da inibição da ativação e da agregação
(aglomeração) de plaquetas no sangue. Isso é relevante porque a ativação e a
agregação das plaquetas desempenham um papel crucial na formação de
coágulos, o que pode levar a eventos tromboembólicos graves, como ataques
cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
Os principais mecanismos de ação dos medicamentos inibidores da agregação
plaquetária são:
Inibidores da agregação plaquetária
Inibição da ativação
plaquetária
Inibição da
agregação
plaquetária
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MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS
ÁCIDO
ACETILSALICÍLICO
(AAS)
Ataque: 300 mg via oral mastigado.
Dose contínua: 81-100 mg/dia
Dispepsia, broncoespasmo,
angioedema
TICLOPIDINA 250 mg 2 x/dia via oral
Neutropenia, púrpura
trombocitopênica trombótica
CLOPIDOGREL
Ataque de 300mg seguido de 75 mg por
dia, via oral
Similar
PRASUGREL
60 mg VO na admissão, seguido por 10 mg
VO 1 x/dia. 
Outro inibidor do receptor P2Y12,
contraindicado em maiores de 75 anos,
com peso corporal menor que 60 kg, ou
com história de acidente vascular cerebral
(AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT)
Efeitos similares ao clopidogrel,
mas maior taxa de sangramentos
TICAGRELOR
180 mg VO à admissão, seguido por 90 mg
VO 2 x/dia
Efeitos similares aos do clopidogrel,
mas maior taxa de sangramentos
INIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIAINIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
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FIBRINOLÍTICOS
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FIBRINOLÍTICOSFIBRINOLÍTICOS
Definição
Indicações
Infarto Agudo do Miocárdio: São usados para dissolver coágulos nas artérias
coronárias, restaurando o fluxo sanguíneo e minimizando o dano ao músculo
cardíaco.
Acidente Vascular Cerebral Isquêmico: São usados para dissolver coágulos
nos vasos sanguíneos do cérebro, restaurando o fluxo sanguíneo e minimizando
os danos cerebrais em casos de derrame isquêmico.
Embolia Pulmonar Massiva: Em casos graves de coágulos nos pulmões que
comprometem a circulação pulmonar e ameaçam a vida.
Mecanismo de Ação
Ativação do Plasminogênio: Os medicamentos fibrinolíticos, como o ativador
de plasminogênio tecidual (t-PA), se ligam aos coágulos sanguíneos. O t-PA
converte o plasminogênio em plasmina ativa.
 Os medicamentos fibrinolíticos são agentes farmacológicos que têm a
capacidade de dissolver coágulos sanguíneos (trombos) por meio da ativação da
cascata fibrinolítica. Isso é realizado por meio da conversão do plasminogênio em
plasmina, uma enzima que quebra as ligações da fibrina, uma proteína envolvida
na formação dos coágulos sanguíneos. Esses medicamentos são usados no
tratamento de condições em que a formação de coágulos é prejudicial, como
doenças cardiovasculares.
1.
2.
3.
Os medicamentos fibrinolíticos funcionam por meio da ativação da cascata
fibrinolítica. O mecanismo detalhado envolve os seguintes passos:
1.
Fibrinolíticos
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Efeitos Colaterais: 
2. Ação da Plasmina: A plasmina, uma vez ativada, atua sobre a fibrina, que
é o principal componente dos coágulos sanguíneos. Ela quebra as ligações
de fibrina, desintegrando o coágulo.
3. Restauração do Fluxo Sanguíneo: A dissolução do coágulo permite a
restauração do fluxo sanguíneo através do vaso obstruído.
O uso de medicamentos fibrinolíticos está associado a riscos e efeitos
colaterais que precisam ser considerados, incluindo:
FIBRINOLÍTICOSFIBRINOLÍTICOS
O principal risco é o sangramento excessivo,
que pode ocorrer em qualquer local do corpo.
Portanto, esses medicamentos são usados com
precaução em pacientes com alto risco de
sangramento.
sangramento
hemorragia
intracraniana
Em casos raros, o uso de fibrinolíticos pode
levar a hemorragia no cérebro, o que é um
risco significativo no tratamento de
acidentes vasculares cerebrais.
Uma reação alérgica a medicamentos
fibrinolíticos é uma resposta imunológica
anormal do organismo a esses medicamentos.
Embora seja relativamente rara, pode ser uma
preocupação significativa quando se
administra fibrinolíticos, pois a alergia a esses
medicamentos pode levar a complicações
sérias.
Reações
Alérgicas
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MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS
ESTREPTOQUINASE
1.500.000 UI EV em 40-60 minutos, diluídos
em solução fisiológica ou glicosada
Sangramentos, anafilaxia
ALTEPLASE-RTPA
Bolus de 15 mg, seguido por 50 mg em 30
minutos e 35 mg em 60 minutos. 
Em tromboembolismo pulmonar, dose de
100 mg em 2 horas
Sangramentos, raramente
anafilaxia
TENECTEPLASE
Se > 60 kg, dose de 30 mg
Entre 60-70 kg, dose de 35mg
Entre 70-80 kg, dose de 40mg
80-90 kg, dose de 45 mg
> 90 kg, dose de 50 mg
Sangramentos, raramente
anafilaxia
FIBRINOLÍTICOSFIBRINOLÍTICOS
A administração de medicamentos fibrinolíticos é um procedimento médico
crítico, geralmente realizado em situações de emergência, como em casos de
ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais, para restaurar o fluxo
sanguíneo o mais rápido possível e minimizar danos aos órgãos. A decisão de
usar esses medicamentos é baseada em uma avaliação completa do risco e
benefício, levando em consideração os possíveis efeitos colaterais. Portanto,
esses medicamentos devem ser administrados sob supervisão médica
especializada.
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VASODILATADORES
CORONARIANOS
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Definição
Indicações
Angina de Peito: São usados para aliviar os sintomas da angina, uma
condição caracterizada por dor no peito devido à redução do suprimento de
oxigênio ao músculo cardíaco.
Infarto Agudo do Miocárdio: Podem ser administrados em situações de
emergência para aumentar o fluxo sanguíneo coronariano e minimizar o dano
ao músculo cardíaco durante um ataque cardíaco.
Cirurgia Cardíaca: Em alguns casos, são usados antes de procedimentos
cirúrgicos cardíacos para otimizar o suprimento de oxigênio ao coração.
 Os medicamentos vasodilatadores coronarianos são agentes farmacológicos que
dilatam (expansão) as artérias coronárias, os vasos sanguíneos que fornecem
sangue e oxigênio ao músculo cardíaco (miocárdio). A dilatação das artérias
coronárias aumenta o fluxo sanguíneo para o coração, melhorando o suprimento
de oxigênio, o que é particularmente benéfico em condições em que o fluxo
sanguíneo coronariano está comprometido.
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VASODILATADORES CORONARIANOSVASODILATADORES CORONARIANOS
Vasodilatadores coronarianos
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VASODILATADORES CORONARIANOSVASODILATADORES CORONARIANOS
Mecanismo de Ação: Os medicamentos vasodilatadores coronarianos atuam
de diferentes maneiras para promover a vasodilatação das artérias coronárias:
Doadores de Óxido Nítrico: Alguns medicamentos liberam óxido nítrico,
uma substância que relaxa o músculo liso nas artérias coronárias, resultando
em vasodilatação. Exemplos incluem o dinitrato de isossorbida.
Inibidores de Canais de Cálcio: Certos medicamentos bloqueiam os
canais de cálcio nas células musculares das artérias coronárias, o que reduz
a contração muscular e promove a vasodilatação. Exemplos incluem a
nifedipina.
Efeitos Colaterais: Os medicamentos vasodilatadores coronarianos podem
causar efeitos colaterais que variam dependendo do medicamento específico,
mas podem incluir:
Hipotensão (pressão arterial baixa)
Cefaleia (dor de cabeça): É um efeito colateral comum devido à dilatação
das artérias cranianas.
Rubor Facial: Alguns pacientes podem experimentar vermelhidão no rosto
devido à vasodilatação periférica.
Náusea
MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS
DINITRATO DE
ISOSSORBIDA
10 até 40 mg VO 3 x/dia de 6/6 h*. 5 mg
sublingual a cada 5-10 minutos até a dose
máxima de 15 mg
Cefaleia, hipotensão, taquicardia,
hipotensão postural, dificuldade
miccional, pirose
MONONITRATO
DE
ISOSSORBIDA
10 mg VO de 12/12 h até 40 mg via oral 3
x/dia de 6/6 h*
Licenciado para - T
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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
Medicina de emergência : abordagem prática / [autores Adalberto Studart
Neto et al.]; editores Irineu Tadeu Velasco ... [et al.]. - 16. ed., rev., atual. e
ampl. - Santana de Parnaíba [SP] Manole, 2022.
Guia Farmaceutico Hospital Sírio Libanês. Disponível em:
<https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/>.
DE PROTOCOLOS, S. et al. Emergências Clínicas -Vasopressores e
Inotrópicos Emergências Clínicas -Vasopressores e Inotrópicos Emergências
Clínicas -Vasopressores e Inotrópicos. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://protocolos.hcrp.usp.br/exportar-pdf.php?idVersao=868>.Acesso
em: 17 out. 2023.
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020.
Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516–658, 25 mar. 2021.
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