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URGÊNCIAS EURGÊNCIAS E EMERGÊNCIASEMERGÊNCIAS GUIA DE DOSES EM Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Olá, Sou estudante do 6º ano de medicina e desde o inicio da faculdade sou apaixonada em criar resumos de qualidade e que facilitem a minha vida. Criei o me.dica fácil para facilitar a sua vida também, pois sei que tempo é algo muito valioso para qualquer acadêmico. Na nossa página você terá acesso à dicas e revisões diárias sobre farmacologia! Torne seus estudos mais leves e ganhe tempo para aproveitar seu dia a dia! Aqui você MeDica fácil! Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com 01 Midazolam Diazepam Lorazepam Propofol Dexmedetomidina Cetamina Etomidato Morfina Fentanila Codeína Tramadol Fentanila Meperidina ou Petidina Oxicodona Metadona Morfina Paracetamol Dipirona Analgesia e sedação em sala de emergência Sedação: Analgesia: SUMÁRIO 02 Aspirina Ibuprofeno Naproxeno Cetoprofeno Indometacina Diclofenaco Piroxican Anti-inflamatórios não esteróides Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com 03 Pneumonia domiciliar Pneumonia nosocomial Cistite Pielonefrite Pioartrite Osteomielite Meningite bacteriana Celulite ou erisipelas Infecção de cateter venoso central Antibioticoterapia empírica no serviço de emergência 04 Dobutamina Levosimendan Dopamina Nodradrenalina Vasopressina Adrenalina Drogas inotrópicas e vasopressoras Inotrópicas: Vasopressoras: SUMÁRIO 05 Metoprolol Betabloquedores Meloxican Ácido Mefenâmico Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com 06 Metoprolol Nimodipino Nicardipina Nitroprussiato de sódio Nitroglicerina Hidralazina Captopril Clonidina Labetalol Esmolol Anti-hipertensivos SUMÁRIO 07 Apixabana Edoxobana Betrixabana Fondaparinux Heparina Enoxaparina Dalteparina Nadroparina Warfarina Bivalirudina Rivaroxabana Anticoagulantes Propanolol Esmolol Atenolol Carvedilol Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com 08 Ácido acetilsalicílico (AAS) Ticlopidina Clopidogrel Prasugrel Ticagrelor Inibidores da agregação plaquetária SUMÁRIO 09 Estreptoquinase Alteplase-RTPA Tenecteplase Fibrinolíticos 10 Dinitrato de isossorbida Mononitrato de isossorbida Vasodilatadores coronarianos Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com ANALGESIA E SEDAÇÃO EM SALA DE EMERGÊNCIA Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com O manejo de pacientes em sala de emergência, exige a realização de alguns procedimentos que podem gerar desconforto, ansiedade e dor. A realização de sedação pode facilitar a realização desses procedimentos, reduzindo o sofrimento do paciente. A sedação é realizada com drogas analgésicas e sedativas de curta duração. Contudo, é necessária a monitorização do paciente, a fim de evitar efeitos adversos relacionados a medicação. A sedação e analgesia devem ser indicadas em procedimentos que causem dor, desconforto ou ansiedade, como a cardioversão elétrica, endoscopia digestiva, broncoscopia, drenagem de abcessos e punção lombar. Sedação e analgesia em sala de emergênciaSedação e analgesia em sala de emergência Escala Visual Analógica (EVA) A Escala Visual de dor é uma ferramenta utilizada na área da saúde para medir e quantificar a intensidade da dor percebida por um indivíduo e ajudar os profissionais de saúde a compreenderem melhor o nível de desconforto ou sofrimento que uma pessoa está enfrentando. Existem várias escalas de dor disponíveis, mas uma das mais comuns é a Escala Visual Analógica (EVA). Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Dor 4-6 Degrau 2 Opioide fraco (tramadol ou codeina) mais analgésicos simples Dor 7-10 Degrau 3 Opioide forte (morfina, metadona, oxicodona, fentanil), mais analgésicos simples Dor 1-3 Degrau 1 Analgésicos simples (dipirona, paracetamol ou anti-inflamatório não esteroides) Escala de analgesia da Organização Mundial da Saúde Sedação e analgesia em sala de emergênciaSedação e analgesia em sala de emergência A Escala de Analgesia da Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma ferramenta utilizada para avaliar e controlar a dor em pacientes que estão enfrentando desconforto devido a uma doença ou condição médica. Ela foi desenvolvida pela OMS como parte de seus esforços para melhorar o alívio da dor em todo o mundo. Anota aí Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Definição Indicações Dor Aguda: Como dor pós-operatória, lesões esportivas, dores de dente, enxaquecas e dores de cabeça. Dor Crônica: Como dor associada a condições como artrite, fibromialgia e neuropatia. Dor de Origem Central: Como a dor associada ao câncer. Os analgésicos são medicamentos projetados para aliviar a dor. Eles funcionam interferindo nos sinais de dor que são transmitidos ao cérebro, proporcionando alívio ou redução da sensação de dor. Existem diferentes classes de analgésicos, incluindo analgésicos não opioides (como o paracetamol e os anti-inflamatórios não esteroides) e analgésicos opioides (como a morfina). Os analgésicos são usados para tratar diversos tipos de dor, incluindo: 1. 2. 3. Sedação e analgesia em sala de emergênciaSedação e analgesia em sala de emergência Analgésicos Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Mecanismo de Ação: Analgésicos Não Opióides: Medicamentos como o paracetamol atuam principalmente reduzindo a produção de prostaglandinas, que são substâncias envolvidas na inflamação e dor. Analgésicos Opioides: Eles se ligam aos receptores opioides no sistema nervoso central, bloqueando a transmissão de sinais de dor. Os opioides também podem afetar as percepções emocionais da dor. Definição: Indicações: Insônia Ansiedade Procedimentos Médicos: São usados para reduzir a ansiedade antes de cirurgias ou exames diagnósticos. Mecanismo de Ação: Os sedativos funcionam de várias maneiras para promover o relaxamento e a sonolência: Aumento da Atividade Gabaérgica: Muitos sedativos, como benzodiazepinas, aumentam a atividade do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), um inibidor natural do sistema nervoso central, reduzindo a excitabilidade neuronal. Bloqueio de Neurotransmissores Excitatórios: Alguns sedativos bloqueiam a ação de neurotransmissores excitatórios, como a norepinefrina, reduzindo a atividade cerebral. Os sedativos são medicamentos que têm como objetivo induzir relaxamento, redução da ansiedade e, muitas vezes, sonolência. Eles atuam no sistema nervoso central, diminuindo a excitabilidade neuronal. Sedação e analgesia em sala de emergênciaSedação e analgesia em sala de emergência Sedativos Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com DROGA CLASSE FARMACOLÓGICA APRESENTAÇÃO DOSE EFEITOS ADVERSOS MIDAZOLAM BENZODIAZEPÍNICO Dormonid 1mg/mL - ampola 5mL Dormonid 5mg/mL - ampola 3mL Dormonid 5mg/mL - ampola 10mL Dose de 0,05 a 0,1 mg/kg/h EV contínua. Repetições da mesma dose podem ser realizadas a cada 2 a 5 minutos, conforme necessário Duração prolongada de 30 a 60 minutos Bigeminismo, hipotensão arterial, taquicardia ou bradicardia, bradipneia, broncoespasmo e cefaleia. Eventualmente agitação paradoxal DIAZEPAM BENZODIAZEPÍNICO Valium 5mg/comprimido Dienpax/Compaz 5mg/mL - injetável (ampola 2mL) Via oral: 10 mg repetindo-se conforme. Crises epilépticas: dose de 0,3 mg/kg/EV. Sedação contínua: doses por volta de 10 mg/h Similares, mais comum a agitação paradoxal LORAZEPAM BENZODIAZEPÍNICO Lorax 1mg/comprimido Dose ansiolítica via oral pode variar entre 1-10 mg/dia. Controle de crise epiléptica – doses endovenosas de 4 mg podem ser administradas em Intervalos de até cada 15 minutos, lentamente em taxa de 2 mg/minutoDose de indução de hipnose deve ser de 0,044 mg/kg com titulação conforme o efeito desejado Hipotensão, rebaixamento de consciência, diarreia/constipaçã o intestinal e elevação de enzimas como TGO, TGP, desidrogenase lática e fosfatase alcalina PROPOFOL ANESTÉSICO GERAL Lipuro 10mg/mL injetável - ampolas 20mL e 50mL Diprivan PFS 1% (10mg/mL) injetável - seringa 50mL Diprivan PFS 2% (20mg/mL) injetável - seringa 50mL Dose de ataque de 1 a 1,5 mg/kg/EV, seguida de dose de manutenção titulável entre 1 e 3 mg/kg/h Efeito inicia dentro de 40 segundos e possui duração de aproximadamente 6 minutos. Isquemia miocárdica, hipotensão, bradicardia, diminuição do débito cardíaco, rash cutâneo, hiperlipidemia, apneia, febre e hipertermia maligna Sedação em sala de emergênciaSedação em sala de emergência Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com DROGA CLASSE FARMACOLÓGICA APRESENTAÇÃO DOSE EFEITOS ADVERSOS DEXMEDETOMIDINA SEDATIVO AGONISTA ALFA-2 ADRENÉRGICO Simbilex 200mcg/2mL / Frasco ampola Dose inicial de 1 μg/kg em 10 minutos, sendo mantida infusão contínua 0,2 a 0,7 μg/kg/h titulada conforme os objetivos e efeitos adversos ou até completadas 24 horas. Hipotensão e hipertensão arterial, náuseas, bradicardia, febre, vômito, hipóxia, taquicardia e anemia CETAMINA ANESTESICO GERAL Ketamin-S injetável - 50mg/mL (ampola 2mL) Dose habitual: 1- 2 mg/kg (EV) em 1 a 2 minutos. Duração de 10 a 20 minutos. Doses adicionais de 0,25 a 0,5 mg/kg a cada 5 a 10 minutos podem ser utilizadas. 5-10 mg/kg (IM) Anestesia prolongada, hipotensão, bradicardia, arritmias, rash, anafilaxia ETOMIDATO ANESTESICO GERAL Hypnomidate 2mg/mL - injetável (ampola 10mL) Dose de 0,1 a 0,15 mg/kg em 30 a 60 segundos, com repetição de bolus de 0,05 mg/kg a cada 3 a 5 minutos, caso necessário. O efeito inicia imediatamente, durando de 5 a 15 minutos. Mioclonias, insuficiência adrenal, náuseas, vômitos MORFINA ANALGÉSICO OPIÓIDE Dimorf 10 mg/mL injetável - ampola 1mL Dimorf 0,2 mg/mL injetável - ampola 1mL Dimorf 1 mg/mL injetável - ampola 2mL Em doses de 2-5 mg EV Doses VO, SC ou EV 10 mg a cada hora conforme dor Infusão EV: 5-10 mg EV/hora Hipotensão, bradicardia, rebaixamento do nível de consciência, depressão do centro respiratório, miose pupilar, prurido, constipação intestinal, vômitos, retenção urinária e disforia. Espasmo do esfíncter de Oddi FENTANILA ANALGÉSICO OPIÓIDE Fentanest 50mcg/mL - injetável sem conservante (ampola 2mL e 5mL) Dose de ataque de 0,05 a 0,1 mg/kg e manutenção de 50 a 500 μg/h Similar, porém com menos disforia Sedação em sala de emergênciaSedação em sala de emergência Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351660982202096/?nomeProduto=hypnomidate https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351660982202096/?nomeProduto=hypnomidate https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351660982202096/?nomeProduto=hypnomidate DROGA CLASSE FARMACOLÓGICA APRESENTAÇÃO DOSE EFEITOS ADVERSOS CODEÍNA POTÊNCIA FRACA ANALGÉSICO OPIOIDE Codein ® comprimido de 30mg. 30/60 mg; 4-6 h Dose máxima: 360 mg Sedação excessiva, tonturas, náuseas e vômitos. Outros efeitos colaterais incluem depressão respiratória, bradicardia, depressão miocárdica, retenção urinária, euforia, miose e diminuição da motilidade gástrica TRAMADOL POTÊNCIA FRACA ANALGÉSICO OPÍÓIDE Tramal/Tramadol 50mg/comprimido Tramal 100mg/mL - solução oral (gotas) 1mL = 40 gotas (frasco 10mL) Tramal/Tramadol 100mg/2mL - injetável (ampola 2mL) 50*/100 LP/50 EV ou IM* 100 EV ou IM*; 6- 12 h FENTANILA POTÊNCIA FORTE ANALGÉSICO OPIÓIDE Fentanest 50mcg/mL - injetável sem conservante (ampola 2mL e 5mL) Ampola com 0,05 mg/mL. Dose inicial: 25 a 100 μg (0,5 a 2 mL) ou 1 a 2 μg/kg. Dose de manutenção: 50 a 500 μg/h em infusão contínua Adesivos transdérmicos: 2,5/5/7,5/10 mg. Substituir o adesivo a cada 3 dias MEPERIDINA OU PETIDINA POTÊNCIA FORTE ANALGÉSICO OPIOIDE Dolosal 50mg/mL - injetável (ampola de 2mL) Dolantina 50mg/mL - injetável (ampola de 2mL) Administraçã endovenosa: ampola com 100 mg/2 mL. Dose inicial: 10 a 30 mg IV (diluir uma ampola para 10 mL e fazer 1 a 3 mL) Administração intramuscular: 50 a 150 mg (1 a 3 mg/kg) a cada 3 ou 4 horas Dose máxima: 1 g/dia (20 mg/kg) analgesia em sala de emergênciaanalgesia em sala de emergência Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com DROGA CLASSE FARMACOLÓGICA APRESENTAÇÃO DOSE EFEITOS ADVERSOS OXICODONA POTÊNCIA FORTE ANALGÉSICO OPIOIDE Oxycontin 10mg/comprimido revestido de liberação controlada 10 LP/20 LP/40 LP; 12 h; 80 (doses maiores podem ser usadas em pacientes com tolerância) Sedação excessiva, tonturas, náuseas e vômitos. Outros efeitos colaterais incluem depressão respiratória, bradicardia, depressão miocárdica, retenção urinária, euforia, miose e diminuição da motilidade gástrica METADONA POTÊNCIA FORTE ANALGÉSICO OPÍÓIDE Mytedom 5mg/comprimido Mytedom 10mg/comprimido Mytedom 10mg/mL - ampola 1mL 5 a 10 mg VO. Injetável 2,5 mg a 5 mg 120 mg VO ao dia (aproximadamente 60 mg EV) MORFINA POTÊNCIA FORTE ANALGÉSICO OPÍÓIDE Dimorf 10 mg/mL injetável - ampola 1mL Dimorf 0,2 mg/mL injetável - ampola 1mL Dimorf 1 mg/mL injetável - ampola 2mL 10/10 EV/30/30 LP/60 LP/100 LP; 4-6 h. Comprimidos de liberação prolongada a cada 12 horas Administraçãoendove nosa: dose inicial: 0,05 a 0,1 mg/kg (diluir uma ampola de 10 mg para 10 mL e fazer 2,5 a 5 mL). Dose de manutenção (infusão contínua): 0,8-10 mg/h PARACETAMOL ANALGÉSICO, ANTIPIRÉTICO, ANTI- INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Tylenol 500 mg/comprimido Tylenol 750 mg/comprimido Tylenol gotas - 200 mg/mL - frasco 15mL (1mL = 200mg de paracetamol). 500 mg a 1 g de 6 em 6 h, não exceder a dose de 4 g em 24 horas Hepatotoxicidade dosedependente. Não administrar em deficientes de glicose-6- fosfato desidrogenase (G6-PD) DIPIRONA ANALGÉSICO Novalgina 500 mg/mL = 20 gotas / frasco 10mL Novalgina 500 mg/mL injetável / ampola 2mL Novalgina 300 mg - supositório infantil Novalgina 50 mg/mL solução oral / frasco 100mL A dose habitual é de 500 a 1.000 mg de 6 em 6 h. Alternativa para efeito analgésico mais intenso: 2 g de 6 em 6 h Náuseas e vômitos e, ocasionalmente, reações hipotensivas isoladas e, em casos raros, queda crítica da pressão arterial. Agranulocitose e reações anafiláticas e anafilactoides analgesia em sala de emergênciaanalgesia em sala de emergência Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Os fármacos anti-inflamatórios não esteroidais são uma das classes mais utilizadas no mundo, possuem ação analgésica e anti-pirética, no entanto, suas propriedades anti-inflamatórias fazem com que tenham maior utilidade em distúrbios da dor, relacionados a processos inflamatórios. São chamados de "não esteroidais" porque não contêm corticosteroides, que são uma classe diferente de medicamentos com propriedades anti-inflamatórias. A inflamação é uma reação típica do corpo em resposta a danos nos tecidos, sendo um processo complexo, dinâmico, envolvendo múltiplos mediadores. Pode ser desencadeada por diversos agentes prejudiciais, sejam eles físicos (como queimaduras, radiações e traumas), biológicos (envolvendo reações imunológicas e infecções) ou químicos (como substâncias cáusticas). ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES Anti-inflamatórios não esteróides Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Os sinais flogísticos são sinais de inflamação, que atuam como indicadores clínicos e visíveis de uma resposta inflamatória no corpo. Os sinais flogísticos são: EdemaEdema calorcalor Seu mecanismo de ação principal envolve a inibição das enzimas ciclooxigenases(COX), que estão envolvidas na produção de substâncias químicas chamadas prostaglandinas. As prostaglandinas desempenham um papel importante na regulação da resposta inflamatória no corpo. dordor perda de funçãoperda de função ruborrubor ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES Sinais flogísticosSinais flogísticos Anota aí Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Os AINEs funcionam bloqueando a ação das enzimas COX, especificamente a COX-1 e a COX-2. A enzima COX-1 está ligada à síntese de prostaglandinas e desempenha uma função em vários processos fisiológicos, incluindo a preservação da mucosa gástrica, a agregação plaquetária, a regulação vascular e a manutenção do fluxo sanguíneo nos rins. Por outro lado, a COX-2 é encontrada em locais de inflamação e, por isso, é referida como uma enzima induzida. A inibição da COX pelos AINEs diminui a produção de prostaglandinas. As prostaglandinas são substâncias químicas que promovem a inflamação, causam dor, aumentam a temperatura corporal (febre) e estão envolvidas em processos de sinalização celular. É importante ressaltar que, embora os AINEs sejam eficazes no alívio de sintomas inflamatórios, seu uso prolongado ou em doses elevadas pode estar associado a efeitos colaterais, como irritação gastrointestinal, úlceras, sangramento, danos renais e riscos cardiovasculares. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES Inibição da COX Redução de prostaglandinas Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com DROGA CLASSE FARMACOLÓGICA APRESENTAÇÃO DOSE OBSERVAÇÃO ASPIRINA ANALGÉSICO, ANTIPIRÉTICO E INIBIDOR DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA. Aspirina Prevent 100mg/comprimido Somalgin Cardio 81mg/comprimido 500 mg 2,4-6 g/24 h 4-5 x/dia Lesão da mucosa gastrointestinal, rash, nefrite intersticial, injúria renal aguada (IRA), necrose papilar, inibição da agregação plaquetária (irreversível pelo AAS), hepatoxicidade (tanto hepatocelular quanto colestática), pancreatite (AAS e sulindac), cefaleia, zumbido e tonteiras, meningite asséptica (ibuprofeno), rinite e asma em atópicos (AAS), hipertensão arterial sistêmica, descompensação de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), toxicidade da medula óssea (fenilbutazona) Contraindicações: úlcera péptica ativa, insuficiência renal, ICC e hepatopatia IBUPROFENO ANALGÉSICO, ANTIPIRÉTICO, ANTI- INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Alivium 100mg/mL (frasco 20mL) Motrin 200, 400, 600 mg 600-800 mg, máximo 3.200 mg/d NAPROXENO ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Flanax 275mg - comprimido revestido 250, 500 mg 2x/dia, máximo: 1.500 mg/d CETOPROFENO ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Profenid IV injetável - 100mg/frasco Profenid 50mg/cápsula Profenid entérico - 100mg/comprimido 75 mg 3x/dia INDOMETACINA ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Indocid 25, 50 e 100 mg 25, 50 mg 3-4 x/dia máximo: 150 mg/d DICLOFENACO ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Voltaren 50mg/comprimido Voltaren retard 100mg/comprimido (não padrão) Voltaren supositório - 50mg/supositório Voltaren 75mg/3mL/ Solução injetável 50 mg 3x/dia, 75 mg/d ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351615184201050/?nomeProduto=somalgin https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/25351615184201050/?nomeProduto=somalgin DROGA CLASSE FARMACOLÓGICA APRESENTAÇÃO DOSE OBSERVAÇÃO PIROXICAN ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Feldene sublingual 20mg/comprimido 10, 20 mg/dia Lesão da mucosa gastrointestinal, rash, nefrite intersticial, injúria renal aguada (IRA), necrose papilar, inibição da agregação plaquetária (irreversível pelo AAS), hepatoxicidade (tanto hepatocelular quanto colestática), pancreatite (AAS e sulindac), cefaleia, zumbido e tonteiras, meningite asséptica (ibuprofeno), rinite e asma em atópicos (AAS), hipertensão arterial sistêmica, descompensação de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), toxicidade da medula óssea (fenilbutazona) Contraindicações: úlcera péptica ativa, insuficiência renal, ICC e hepatopatia MELOXICAN ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Meloxican 7,5 mg e 15 mg 7,5 mg/dia, máximo: 15 mg ÁCIDO MEFENÂMICO ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAL Ponstan 500mg/comprimido 250 mg 4x/dia ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDESANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com A antibioticoterapia empírica é um tipo de tratamento antibiótico iniciado em pacientes em situações de emergência, quando a causa da infecção não está claramente identificada ou quando há necessidade de um tratamento imediato antes dos resultados dos testes de laboratório estarem disponíveis. Geralmente, essa abordagem é adotada quando há uma suspeita razoável de infecção, mas o agente infeccioso específico ainda não foi identificado. O mecanismo de ação da antibioticoterapia empírica envolve a administração de um ou mais antibióticos de amplo espectro, que são eficazes contra uma variedade de micro-organismos comuns que podem causar infecções. Essa escolha visa abranger uma gama ampla de patógenos potenciais até que os resultados dos testes laboratoriais estejam disponíveis para direcionar o tratamento de forma mais específica. ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIAANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA Em situações de emergência, é essencial iniciar o tratamento antibiótico o mais rápido possível para combater a infecção e prevenir complicações graves. Os antibióticos escolhidos para a antibioticoterapia empírica geralmente são de amplo espectro, como cefalosporinas de terceira geração, fluorquinolonas ou carbapenêmicos. Eles são selecionados com base na suspeita clínica da origem da infecção e nas características do paciente. INÍCIO RÁPIDO Seleção do Antibiótico Antibioticoterapia empírica Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com SITUAÇÃO CLÍNICA PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA PNEUMONIA DOMICILIAR Betalactâmico + macrolídeo (p. ex., ceftriaxone + claritromicina) por 7-10 dias Quinolona respiratória (p. ex., levofloxacina) PNEUMONIA NOSOCOMIAL Ausência de fatores de risco: monoterapia com ceftriaxone ou piperacilina-tazobactam Tardia: cefepime ou piperacilinatazobactam (terapia com dois antibióticos para Pseudomonas é controverso) Instabilidade hemodinâmica: associar vancomicina Tempo de tratamento: 7 a 10 dias Ampicilina-sulbactam e aztreonam são opções para pacientes alérgicos, além dos carbapenêmicos Uma vez que os resultados dos testes laboratoriais estejam disponíveis e o agente infeccioso seja identificado, a terapia empírica pode ser ajustada para um antibiótico mais específico, se necessário. Isso é importante para evitar o uso excessivo de antibióticos de amplo espectro, que pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. A duração da antibioticoterapia empírica depende da natureza da infecção, da resposta do paciente ao tratamento e das recomendações médicas. Em alguns casos, pode ser necessária uma terapia mais prolongada. ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIAANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA AJUSTE POSTERIOR DURAÇÃO DO TRATAMENTO Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com SITUAÇÃO CLÍNICA PRIMEIRA ESCOLHA ALTERNATIVA CISTITE Sulfametoxazol-trimetoprima (SMXTMP) por 3 dias Norfloxacina 400 mg 12/12 h por 3 dias PIELONEFRITE Ciprofloxacina 400 mg EV 12/12 h ou 500 mg VO 12/12 h por 10-14 dias Ceftriaxone 2 g ao dia por 10-14 dias PIOARTRITE Oxacilina 8-12 g ao dia por 4 semanas Se gonococo: ceftriaxona 1 g EV ou IM por 7-14 dias Quinolonassão alternativa para pacientes alérgicos a penicilina ou cefalosporina OSTEOMIELITE Oxacilina 8-12 g ao dia por 8 semanas Se S. aureus meticilino-resistente: vancomicina 1 g EV 12/12 h Quinolonas e vancomicina são alternativas para pacientes com alergia a terapia indicada MININGITE BACTERIANA (ADULTO SEM OUTROS FATORES DE RISCO) Ceftriaxone 2 g EV 12/12 h associado a dexametasona por 10 a 14 dias Alérgicos a cefalosporinas podem usar combinação de vancomicina e quinolona CELULITE OU ERISIPELAS Oxacilina 8-12 g ao dia 7-10 dias, cefalosporinas de primeira ou segunda geração se terapia oral Clindamicina 600 mg EV 6/6 h por 7-10 dias Outras opções: cefalosporinas, linezolida, vancomicina e amoxacilina/clavulonato INFECÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL Vancomicina 1 g EV 12/12 h por 14 dias associado se Gram-negativos com cefepime 2 g EV 12/12 h Teicoplanina ou linezolida são opções para pacientes alérgicos a vancomicina, ciprofloxacina e aztreonam podem ser opções para Gram-negativos, dependendo dos resultados de culturas ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIAANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com DROGAS INOTRÓPICAS E VASOPRESSORAS Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com As drogas inotrópicas são substâncias farmacológicas que afetam a contratilidade do músculo cardíaco, ou seja, elas têm a capacidade de modificar a força de contração do coração. Essas drogas são frequentemente usadas no campo da medicina para tratar condições cardíacas, como insuficiência cardíaca, arritmias e outras disfunções do músculo cardíaco. Existem duas categorias principais de drogas inotrópicas: inotrópicos positivos e inotrópicos negativos. DROGAS INOTRÓPICAS e vasopressorasDROGAS INOTRÓPICAS e vasopressoras Estas drogas aumentam a força de contração do músculo cardíaco, melhorando a capacidade do coração de bombear sangue. Um exemplo comum de inotrópico positivo é a digoxina. O mecanismo de ação da digoxina envolve a inibição da enzima Na+/K+-ATPase na membrana das células cardíacas. Isso leva ao acúmulo de íons de sódio dentro da célula e, como resultado, um aumento na concentração intracelular de cálcio. O cálcio é essencial para a contração muscular, e o aumento do cálcio intracelular leva a uma contração mais vigorosa do músculo cardíaco. INOTRÓPICOS POSITIVOSINOTRÓPICOS POSITIVOS Drogas inotrópicas Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com DROGA INDICAÇÕES DOSES DILUIÇÃO EFEITOS ADVERSOS DOBUTAMINA -Choque cardiogênico Insuficiencia cardíaca congestiva Disfunção miocárdica da sepse Efeito dose dependente 2 a 20 mcg/kg/min Pode causa leve vasodilatação em doses menores que 5 mcg/kg/min Ampola 20ml/250 mg Diluição padrão – 1 amp em 230 ml de SF 0,9% ( 1 mg/ml ) Arritmias, dor torácica, angina, hipertensão, hipotensão arterial LEVOSIMENDAN Insuficiência cardíaca aguda desconpensada 0,05 a 0,2 μg/kg/min em 24 h 25 mg em SG 250 mL (10 μg/mL) Hipotensão, taquicardia ventricular, cefaleia, outras arritmias, tonturas DROGAS INOTRÓPICAS e vasopressorasDROGAS INOTRÓPICAS e vasopressoras Essas drogas têm o efeito oposto, reduzindo a força de contração do músculo cardíaco. Elas são frequentemente usadas para diminuir a demanda de oxigênio pelo coração em casos de angina ou para controlar arritmias. Um exemplo de inotrópico negativo é o beta-bloqueador, como o propranolol. O mecanismo de ação dos beta-bloqueadores envolve a bloqueio dos receptores beta-adrenérgicos no coração. Esses receptores normalmente respondem à estimulação do sistema nervoso simpático, que aumenta a frequência cardíaca e a força de contração. Ao bloquear esses receptores, os beta-bloqueadores reduzem a resposta do coração ao estresse, diminuindo a força de contração e a frequência cardíaca. INOTRÓPICOS NEGATIVOSINOTRÓPICOS NEGATIVOS Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com MEDICAÇÃO INDICAÇÕES DOSES DILUIÇÃO EFEITOS ADVERSOS DOPAMINA Choque cardiogênico Choque séptico Insuficiência cardíaca congestiva Bradicardia sintomática 5 a 20 μg/kg/min 5 ampolas em 200 mL de SG (1 mg/mL) 10 ampolas em 150 mL de SG (2 mg/mL) Taquicardia, hipertensão, hipotensão, extrassístoles, hiperglicemia, náusea, vômitos NORADRENALINA Choque distributivo Choque cardiogênico 0,05 a 2 μg/kg/min Não existe dose considerada máxima 4 ampolas – 16 mg – em 250 mL de solução glicosada. Cada mL/h corresponde, aproximadamente, a 1 μg/min Arritmias, bradicardia, isquemia digital, ansiedade, necrose de pele, hipertensão Exemplos de drogas vasopressoras incluem a norepinefrina, a epinefrina, a fenilefrina e a vasopressina. Essas substâncias são usadas em situações críticas, como choque séptico, choque cardiogênico e outras emergências médicas em que a pressão arterial é insuficiente para manter a perfusão adequada dos órgãos. DROGAS INOTRÓPICAS e vasopressorasDROGAS INOTRÓPICAS e vasopressoras Drogas vasopressoras Drogas vasopressoras são substâncias farmacológicas que têm a capacidade de aumentar a pressão sanguínea ao induzir a constrição dos vasos sanguíneos periféricos. Elas são usadas principalmente para tratar hipotensão, elevando a pressão para manter uma perfusão adequada dos órgãos e tecidos. Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com DROGAS INOTRÓPICAS e vasopressorasDROGAS INOTRÓPICAS e vasopressoras MEDICAÇÃO INDICAÇÕES DOSES DILUIÇÃO EFEITOS ADVERSOS VASOPRESSINA Ressuscitação cardiorrespiratória Fibrilação ventricular Taquicardia ventricular refratária à desfibrilação elétrica Assistolia e atividade elétrica sem pulso Choque séptico 0,01-0,04 U/min Vasopressina (1 ampola: 20 U/1 mL) + 100 mL SF – vazão 3- 12 mL/h Angina, taquicardia, arritmias, hiponatremia, necrose de extremidades ADRENALINA Parada cardiorrespiratória Choque circulatório refratário Anafilaxia e choque anafilático Asma grave ou refratária a medidas iniciais Controle de pequenas hemorragias cutâneas 1-20 μg/min Adrenalina (1 ampola = 1 mg/1 mL) 6 ampolas + 94 mL SF. 1 mL/h corresponde a aproximadamente 1 μg/min Angina, taquicardia, arritmias, ansiedade, diaforese, gangrena de extremidades Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com BETABLOQUEADORES Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Definição Mecanismo de Ação Betabloqueadores, também conhecidos como bloqueadores beta-adrenérgicos ou antagonistas beta, são uma classe de medicamentos que afetam o sistema nervoso autônomo e têm como alvo os receptores beta-adrenérgicos no corpo. Esses receptores, conhecidos como beta-1 e beta-2, são encontrados em vários tecidos e órgãos, mas os betabloqueadores predominantemente seletivos afetam os receptores beta-1, que estão mais presentes no coração. Os betabloqueadores funcionam bloqueando seletivamente a ação dos neurotransmissores catecolaminas, como a epinefrina (adrenalina) e a norepinefrina, nos receptores beta-1 no coração. Isso tem vários efeitos no sistema cardiovascular: BETABLOQUEADORESBETABLOQUEADORES O bloqueio dos receptores beta-1 reduz a frequência cardíaca, o que é útil no tratamento de condições como arritmias cardíacas, hipertensão e angina (dor no peito). redução da frequência cardíaca diminuição da força de contração cardíaca Reduz a carga de trabalho do coração, tornando-o útil no tratamento de insuficiência cardíaca e após infarto do miocárdio. Betabloqueadores Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Indicações: Hipertensão Arterial Doenças Cardiovasculares: São usados no tratamento de angina, insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas e na prevenção de eventos cardíacos adversos, como infarto do miocárdio. Enxaquecas: Alguns betabloqueadorespodem prevenir enxaquecas. Ansiedade Social e Tremores Essenciais: Podem ser eficazes no controle dos sintomas. Hipertireoidismo: Podem ser usados para aliviar os sintomas da tireotoxicose, uma condição de excesso de hormônios tireoidianos. Efeitos Colaterais: Os betabloqueadores podem ter efeitos colaterais, que variam de acordo com o medicamento específico e a resposta individual, mas geralmente incluem: Fadiga e Fraqueza: Devido à redução da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas Gastrointestinais: Podem causar náusea, vômito, diarreia ou constipação em alguns pacientes. Problemas Respiratórios: Betabloqueadores não seletivos podem agravar sintomas respiratórios em pessoas com asma ou DPOC. Insônia BETABLOQUEADORESBETABLOQUEADORES O coração bombeia com menos força, resultando em uma diminuição da pressão arterial, o que é benéfico no tratamento da hipertensão. redução da pressão arterial Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS METOPROLOL Até três bolus de 5 mg a cada 5 minutos Via oral: 50 a 200 mg/dia Bradicardia, bloqueio atrioventricular, broncoespasmo, zumbido, hipotensão arterial, descompensação de insuficiência cardíaca PROPRANOLOL 1 a 3 mg em bolus, repetir uma vez em 2 minutos Via oral: 40 a 80 mg/dia. Similar a metoprolol ESMOLOL Bolus inicial de 500 μg/kg, seguido de uma infusão de 50 a 200 μg/kg/min Similar a metoprolol ATENOLOL Via oral:-25 a 100 mg/dia Hipotensão, extremidades frias, cansaço, tontura, impotência sexual, depressão, broncoespasmo, insônia, diarreia, constipação intestinal e náuseas. CARVEDILOL Via oral:-12,5 a 50 mg/dia Tontura, dores de cabeça, fadiga, náusea e bradicardia. BETABLOQUEADORESBETABLOQUEADORES Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com ANTI-HIPERTENSIVOS Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com ANTI - HIPERTENSIVOSANTI - HIPERTENSIVOS Definição Os medicamentos anti-hipertensivos são uma classe de fármacos amplamente utilizada no tratamento da hipertensão arterial. Essa condição é caracterizada por uma pressão arterial cronicamente elevada nas artérias, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC), doença cardíaca, insuficiência renal e outros problemas de saúde. Os anti- hipertensivos desempenham um papel essencial no controle da pressão arterial, ajudando a prevenir essas complicações. Anti-hipertensivos Mecanismo de Ação Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECAs): IECAs bloqueiam a ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), reduzindo a produção de angiotensina II, um potente vasoconstritor. Isso resulta na dilatação dos vasos sanguíneos e na redução da pressão arterial. Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA): Os BRA bloqueiam os receptores de angiotensina, evitando que a angiotensina II se ligue a esses receptores, o que também leva à vasodilatação e redução da pressão arterial. Diuréticos: Esses medicamentos aumentam a eliminação de sódio e água pelos rins, reduzindo o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial. Betabloqueadores: Os betabloqueadores diminuem a frequência cardíaca e a força das contrações cardíacas, reduzindo o débito cardíaco e a pressão arterial. Bloqueadores de Canais de Cálcio: Esses medicamentos afetam a entrada de cálcio nas células musculares do coração e dos vasos sanguíneos, relaxando os vasos e diminuindo a resistência vascular. 1. 2. 3. 4. 5. Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com CLASSIFICAÇÃO PAS PAD PA ÓTIMA <120 e <80 PA NORMAL 120-129 e/ou 80-84 PRÉ-HIPERTENSÃO 130-139 e/ou 85-89 HA ESTÁGIO 1 140-159 e/ou 90-99 HA ESTÁGIO 2 160-179 e/ou 100-109 HA ESTÁGIO 3 ≥180 e/ou ≥110 Indicações Hipertensão Arterial Prevenção de Complicações Cardiovasculares: São usados para prevenir complicações graves, como infarto do miocárdio, AVC, insuficiência cardíaca e doença renal. Controle de Doenças Concomitantes: Também podem ser prescritos em pacientes com doenças cardiovasculares ou renais, como insuficiência cardíaca, doença renal crônica e diabetes. Efeitos Colaterais Fadiga e Fraqueza Tontura e Hipotensão Ortostática: Pode ocorrer uma queda súbita da pressão arterial ao levantar-se, levando à tontura. Problemas Gastrointestinais: Náusea, vômito e diarreia são possíveis. Edema Alterações nos Exames de Sangue: Alguns anti-hipertensivos podem afetar os níveis de potássio e creatinina no sangue, exigindo monitoramento regular. 1. 2. 3. O diagnóstico da HAS deve ser baseado em pelo menos duas aferições de PA por consulta, em pelo menos duas consultas ANTI - HIPERTENSIVOSANTI - HIPERTENSIVOS Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com A urgência hipertensiva ocorre quando a pressão arterial sobe rapidamente, mas não há evidência imediata de danos agudos nos órgãos-alvo. Os níveis de pressão arterial na urgência hipertensiva podem ser tão elevados quanto na emergência hipertensiva, mas os sintomas são menos graves ou ausentes. Os pacientes com urgência hipertensiva podem não apresentar sintomas agudos e, em vez disso, podem ter pressão arterial elevada descoberta em uma avaliação de rotina. O tratamento da urgência hipertensiva visa reduzir a pressão arterial de forma controlada ao longo de horas a dias, geralmente com medicação oral, para evitar complicações crônicas. ANTI - HIPERTENSIVOSANTI - HIPERTENSIVOS URGÊNCIA HIPERTENSIVAURGÊNCIA HIPERTENSIVA A emergência hipertensiva ocorre quando a pressão arterial atinge níveis extremamente elevados, geralmente acima de 180/120 mm Hg. Essa condição é acompanhada por danos agudos em órgãos-alvo, como o coração, cérebro, rins ou vasos sanguíneos. Pode manifestar-se com sintomas graves, como dor O tratamento da emergência hipertensiva visa no peito, confusão, visão turva, dificuldade respiratória, sangramento nasal intenso, dor de cabeça intensa ou sinais de comprometimento de órgãos. reduzir rapidamente a pressão arterial para evitar danos iminentes aos órgãos e geralmente envolve medicamentos intravenosos administrados sob supervisão médica. EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAEMERGÊNCIA HIPERTENSIVA Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com MEDICAÇÃO CLASSE DOSES DILUIÇÃO EFEITOS ADVERSOS NITROPRUSSI ATO DE SÓDIO Nitrato 0,25 até 10 μg/kg/min Deve ser realizado em equipo protegido da luz 1 ampola (50 mg/2 mL) em 248 mL de SG 5%, protegido da luz (diluição final: 200 μg/mL) Bradicardia ou taquicardia, flushing, hipertensão intracraniana, hiperóxia venosa, acidose láctica e outros efeitos de toxicidade pelo cianeto NITROGLICERI NA Nitrato 5 a 100 μg/min 50 mg (10 mL da solução 5 mg/mL) em 240 mL de SG 5% ou SF (diluição final: 0,2 mg/mL) Cefaleia, taquicardia, bradicardia paradoxal associada a hipotensão, aumento da pressão intraocular, fraqueza HIDRALAZINA Vasodilatador arteriolar direito Bolus de 20 a 40 mg, infusão contínua de 200 a 300 μg/kg/min Via oral: 12,5 a 25 mg Não necessita de diluição Taquicardia, palpitação, sintomas de angina, flushing (rubor), cefaleia, vertigens, congestão nasal e distúrbios gastrintestinais CAPTOPRIL Inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) Via oral: 6,25 a 12,5 mg Não necessita de diluição Tosse seca e persistente e dor de cabeça. Pode ocorrer também diarreia, perda do paladar, fadiga (cansaço) e náusea. CLONIDINA Agonista Alfa-2 Adrenérgico Via oral: 0,2 mg Não necessita de diluição Sonolência, tontura e hipotensão arterial. LABETALOL Alfa e betabloqueador Bolus de 20 mg, seguido de 20-80 mg a cada 10 min, com dose total de 300 mg Não necessita de diluição. Insuficiência cardíaca congestiva, hipotensão postural, hipersensibilidade, febre ao medicamento, testes de função hepática aumentada, congestão nasal ESMOLOL Betabloqueador cardiosseletivoDose de ataque de 0,5-1 μg/kg em 1 minuto seguida de manutenção de 50-200 μg/kg/min 2.500 mg (10 mL da solução 250 mg/mL) em 240 mL de SG 5%, RL ou SF (diluição final: 10 mg/mL) Hipotensão, bradicardia, arritmia, tosse, soluços, aumento da resistência das vias aéreas, broncoespasmo ANTI-HIPERTENSIVOSANTI-HIPERTENSIVOS Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com ANTI - HIPERTENSIVOSANTI - HIPERTENSIVOS MEDICAÇÃO CLASSE DOSES DILUIÇÃO EFEITOS ADVERSOS METOPROLOL Betabloqueador beta-1 seletivo 0,25 até 10 μg/kg/min Deve ser realizado em equipo protegido da luz 1 ampola (50 mg/2 mL) em 248 mL de SG 5%, protegido da luz (diluição final: 200 μg/mL) Bradicardia, alterações posturais na pressão, mãos e pés frios, palpitações, vertigem, dor de cabeça, enjoo, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre e dispneia de esforço. NIMODIPINO Bloqueador de canal de cálcio 60 mg de 4 em 4 horas Não necessita diluição Provocar sensação de calor, avermelhamento da pele, hipotensão, taquicardia, tontura, cefaleia, desconforto gastrintestinal, fadiga, edema. NICARDIPINA Bloqueador de canal de cálcio 20-40 mg 3 vezes/dia Não necessita diluição Cefaleia, náuseas e vômitos, taquicardia reflexa, síndrome lúpus-like Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com ANTICOAGULANTES Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Inibição dos Fatores de Coagulação: A maioria dos anticoagulantes atua inibindo a atividade dos fatores de coagulação no sangue. Esses fatores são proteínas que desempenham um papel fundamental na cascata de coagulação, um processo complexo que leva à formação de coágulos. Os anticoagulantes interferem nessa cascata, diminuindo a capacidade do sangue de coagular. Os principais fatores de coagulação alvo incluem: Os medicamentos anticoagulantes são substâncias farmacológicas usadas para prevenir a formação de coágulos sanguíneos indesejados no sistema circulatório. Coágulos sanguíneos, também conhecidos como trombos, podem obstruir vasos sanguíneos e causar sérias complicações médicas, como trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC (acidente vascular cerebral) e ataques cardíacos. Existem dois principais mecanismos de ação para os anticoagulantes: ANTICOAGULANTESANTICOAGULANTES Alguns anticoagulantes, como a rivaroxabana e a apixabana, inibem seletivamente o fator Xa, reduzindo a formação de trombina e, consequentemente, a formação de coágulos. FATOR XA TROMBINA A dabigatrana é um exemplo de anticoagulante que atua diretamente inibindo a trombina, impedindo a conversão de fibrinogênio em fibrina, um componente importante dos coágulos sanguíneos. Anticoagulantes Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS APIXABANA 10 mg VO a cada 12 h, por 7 dias, seguidos de 5 mg VO a cada 12 h Hemorragias, tonturas, náuseas e vômitos EDOXABANA 60 mg VO 1x/d. Se uso para TVP ou TEP e paciente < 60 kg, usar 30 mg VO 1x/d Hemorragias, não usar em insuficiência hepática grave (35% excreção renal) BETRIXABANA 160 mg VO no primeiro dia e depois 80 mg VO 1x/d. Se clearance de creatinina entre 15 e 30: 80 mg VO no primeiro dia e 40 mg VO 1x/d2.850 UI AXa/dia (0,3 mL) Hemorragias, não usar em insuficiência hepática moderada ou grave FONDAPARINUX Peso < 50 kg: 5 mg Peso 50-100 kg: 7,5 mg Peso > 100 kg: 10 mg via SC Profilaxia TVP: 2,5 mg/dia Hemorragias, insônia, hipotensão, hipocalemia ANTICOAGULANTESANTICOAGULANTES Inibição da Ativação de Plaquetas: Alguns anticoagulantes, como o ácido acetilsalicílico (aspirina), atuam inibindo a ativação das plaquetas sanguíneas. As plaquetas são células sanguíneas que desempenham um papel na formação de coágulos. A aspirina inibe a produção de prostaglandinas, substâncias que ativam as plaquetas, reduzindo assim sua agregação e diminuindo o risco de coágulos. É importante destacar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos já existentes, mas impedem a formação de novos coágulos e a expansão dos coágulos existentes. O uso de anticoagulantes requer monitoramento regular da função sanguínea para ajustar a dosagem e garantir a segurança do paciente, uma vez que o risco de sangramento excessivo também aumenta. Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS HEPARINA Heparinização plena: bolus de 5.000 UI EV, seguido de 1.000 UI/h e titular conforme TTPA a cada 6 horas. Recentemente um estudo sugeriu dose de 333 U/kg SC, seguida de 250 U/kg a cada 12 h Profilaxia para trombose venosa profunda (TVP): 5.000 UI SC 2 a 3 x/dia Sangramentos, plaquetopenia, eventos trombóticos em plaquetopenia induzida por heparina ENOXAPARINA 1 mg/kg a cada 12/12 h Profilaxia TVP: 40 mg/dia DALTEPARINA Profilaxia TVP: 5.000 UI/dia NADROPARINA Profilaxia TVP: nadroparina: 2.850 UI AXa/dia (0,3 mL) WARFARINA Iniciar 5 mg ao dia, ajustar dose pelo INR Sangramentos, vasculite, angina, necrose de pele, dermatite, blue toes syndrome BIVALIRUDINA Bolus de 0,75 mg/kg seguido de 0,15 mg/kg/hora mantendo tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) entre 1,5 e 2,5 vezes o controle, doses de 0,14 mg/kg/hora são indicadas em disfunção hepática e de 0,03-0,05 mg/kg/hora se disfunções hepática e renal combinadas Hipotensão, tonturas e sangramento usualmente menores RIVAROXABANA Dose de 15 mg VO a cada 12 h, por 21 dias, seguida de 20 mg VO 1 x/dia Hemorragias, tonturas, insônia ANTICOAGULANTESANTICOAGULANTES Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com INIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com INIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIAINIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA Esses medicamentos agem para reduzir a ativação das plaquetas. Uma das principais vias de ativação envolve a ação de substâncias chamadas agonistas, como o tromboxano A2 e o ADP (adenosina difosfato), que estimulam a ativação das plaquetas. Os medicamentos inibidores da agregação plaquetária bloqueiam a ação dessas substâncias ou seus receptores, diminuindo assim a resposta das plaquetas à ativação. Exemplos de medicamentos que atuam dessa maneira incluem a aspirina e o clopidogrel. Esses medicamentos também impedem a agregação das plaquetas, o que significa que eles reduzem a capacidade das plaquetas de se unirem e formarem um coágulo. Isso é frequentemente alcançado por meio da interferência na sinalização e nos mecanismos de ligação das plaquetas. A aspirina, por exemplo, inibe a agregação plaquetária através da inibição da enzima COX-1, que é responsável pela produção de tromboxano A2, um potente mediador da agregação plaquetária. O clopidogrel atua bloqueando os receptores P2Y12 na superfície das plaquetas, reduzindo a sua capacidade de agregação em resposta ao ADP. Os medicamentos inibidores da agregação plaquetária são substâncias farmacológicas usadas para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, principalmente por meio da inibição da ativação e da agregação (aglomeração) de plaquetas no sangue. Isso é relevante porque a ativação e a agregação das plaquetas desempenham um papel crucial na formação de coágulos, o que pode levar a eventos tromboembólicos graves, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Os principais mecanismos de ação dos medicamentos inibidores da agregação plaquetária são: Inibidores da agregação plaquetária Inibição da ativação plaquetária Inibição da agregação plaquetária Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) Ataque: 300 mg via oral mastigado. Dose contínua: 81-100 mg/dia Dispepsia, broncoespasmo, angioedema TICLOPIDINA 250 mg 2 x/dia via oral Neutropenia, púrpura trombocitopênica trombótica CLOPIDOGREL Ataque de 300mg seguido de 75 mg por dia, via oral Similar PRASUGREL 60 mg VO na admissão, seguido por 10 mg VO 1 x/dia. Outro inibidor do receptor P2Y12, contraindicado em maiores de 75 anos, com peso corporal menor que 60 kg, ou com história de acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT) Efeitos similares ao clopidogrel, mas maior taxa de sangramentos TICAGRELOR 180 mg VO à admissão, seguido por 90 mg VO 2 x/dia Efeitos similares aos do clopidogrel, mas maior taxa de sangramentos INIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIAINIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com FIBRINOLÍTICOS Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com FIBRINOLÍTICOSFIBRINOLÍTICOS Definição Indicações Infarto Agudo do Miocárdio: São usados para dissolver coágulos nas artérias coronárias, restaurando o fluxo sanguíneo e minimizando o dano ao músculo cardíaco. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico: São usados para dissolver coágulos nos vasos sanguíneos do cérebro, restaurando o fluxo sanguíneo e minimizando os danos cerebrais em casos de derrame isquêmico. Embolia Pulmonar Massiva: Em casos graves de coágulos nos pulmões que comprometem a circulação pulmonar e ameaçam a vida. Mecanismo de Ação Ativação do Plasminogênio: Os medicamentos fibrinolíticos, como o ativador de plasminogênio tecidual (t-PA), se ligam aos coágulos sanguíneos. O t-PA converte o plasminogênio em plasmina ativa. Os medicamentos fibrinolíticos são agentes farmacológicos que têm a capacidade de dissolver coágulos sanguíneos (trombos) por meio da ativação da cascata fibrinolítica. Isso é realizado por meio da conversão do plasminogênio em plasmina, uma enzima que quebra as ligações da fibrina, uma proteína envolvida na formação dos coágulos sanguíneos. Esses medicamentos são usados no tratamento de condições em que a formação de coágulos é prejudicial, como doenças cardiovasculares. 1. 2. 3. Os medicamentos fibrinolíticos funcionam por meio da ativação da cascata fibrinolítica. O mecanismo detalhado envolve os seguintes passos: 1. Fibrinolíticos Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Efeitos Colaterais: 2. Ação da Plasmina: A plasmina, uma vez ativada, atua sobre a fibrina, que é o principal componente dos coágulos sanguíneos. Ela quebra as ligações de fibrina, desintegrando o coágulo. 3. Restauração do Fluxo Sanguíneo: A dissolução do coágulo permite a restauração do fluxo sanguíneo através do vaso obstruído. O uso de medicamentos fibrinolíticos está associado a riscos e efeitos colaterais que precisam ser considerados, incluindo: FIBRINOLÍTICOSFIBRINOLÍTICOS O principal risco é o sangramento excessivo, que pode ocorrer em qualquer local do corpo. Portanto, esses medicamentos são usados com precaução em pacientes com alto risco de sangramento. sangramento hemorragia intracraniana Em casos raros, o uso de fibrinolíticos pode levar a hemorragia no cérebro, o que é um risco significativo no tratamento de acidentes vasculares cerebrais. Uma reação alérgica a medicamentos fibrinolíticos é uma resposta imunológica anormal do organismo a esses medicamentos. Embora seja relativamente rara, pode ser uma preocupação significativa quando se administra fibrinolíticos, pois a alergia a esses medicamentos pode levar a complicações sérias. Reações Alérgicas Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS ESTREPTOQUINASE 1.500.000 UI EV em 40-60 minutos, diluídos em solução fisiológica ou glicosada Sangramentos, anafilaxia ALTEPLASE-RTPA Bolus de 15 mg, seguido por 50 mg em 30 minutos e 35 mg em 60 minutos. Em tromboembolismo pulmonar, dose de 100 mg em 2 horas Sangramentos, raramente anafilaxia TENECTEPLASE Se > 60 kg, dose de 30 mg Entre 60-70 kg, dose de 35mg Entre 70-80 kg, dose de 40mg 80-90 kg, dose de 45 mg > 90 kg, dose de 50 mg Sangramentos, raramente anafilaxia FIBRINOLÍTICOSFIBRINOLÍTICOS A administração de medicamentos fibrinolíticos é um procedimento médico crítico, geralmente realizado em situações de emergência, como em casos de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais, para restaurar o fluxo sanguíneo o mais rápido possível e minimizar danos aos órgãos. A decisão de usar esses medicamentos é baseada em uma avaliação completa do risco e benefício, levando em consideração os possíveis efeitos colaterais. Portanto, esses medicamentos devem ser administrados sob supervisão médica especializada. Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com VASODILATADORES CORONARIANOS Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Definição Indicações Angina de Peito: São usados para aliviar os sintomas da angina, uma condição caracterizada por dor no peito devido à redução do suprimento de oxigênio ao músculo cardíaco. Infarto Agudo do Miocárdio: Podem ser administrados em situações de emergência para aumentar o fluxo sanguíneo coronariano e minimizar o dano ao músculo cardíaco durante um ataque cardíaco. Cirurgia Cardíaca: Em alguns casos, são usados antes de procedimentos cirúrgicos cardíacos para otimizar o suprimento de oxigênio ao coração. Os medicamentos vasodilatadores coronarianos são agentes farmacológicos que dilatam (expansão) as artérias coronárias, os vasos sanguíneos que fornecem sangue e oxigênio ao músculo cardíaco (miocárdio). A dilatação das artérias coronárias aumenta o fluxo sanguíneo para o coração, melhorando o suprimento de oxigênio, o que é particularmente benéfico em condições em que o fluxo sanguíneo coronariano está comprometido. 1. 2. 3. VASODILATADORES CORONARIANOSVASODILATADORES CORONARIANOS Vasodilatadores coronarianos Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com VASODILATADORES CORONARIANOSVASODILATADORES CORONARIANOS Mecanismo de Ação: Os medicamentos vasodilatadores coronarianos atuam de diferentes maneiras para promover a vasodilatação das artérias coronárias: Doadores de Óxido Nítrico: Alguns medicamentos liberam óxido nítrico, uma substância que relaxa o músculo liso nas artérias coronárias, resultando em vasodilatação. Exemplos incluem o dinitrato de isossorbida. Inibidores de Canais de Cálcio: Certos medicamentos bloqueiam os canais de cálcio nas células musculares das artérias coronárias, o que reduz a contração muscular e promove a vasodilatação. Exemplos incluem a nifedipina. Efeitos Colaterais: Os medicamentos vasodilatadores coronarianos podem causar efeitos colaterais que variam dependendo do medicamento específico, mas podem incluir: Hipotensão (pressão arterial baixa) Cefaleia (dor de cabeça): É um efeito colateral comum devido à dilatação das artérias cranianas. Rubor Facial: Alguns pacientes podem experimentar vermelhidão no rosto devido à vasodilatação periférica. Náusea MEDICAÇÃO DOSES EFEITOS ADVERSOS DINITRATO DE ISOSSORBIDA 10 até 40 mg VO 3 x/dia de 6/6 h*. 5 mg sublingual a cada 5-10 minutos até a dose máxima de 15 mg Cefaleia, hipotensão, taquicardia, hipotensão postural, dificuldade miccional, pirose MONONITRATO DE ISOSSORBIDA 10 mg VO de 12/12 h até 40 mg via oral 3 x/dia de 6/6 h* Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com REFERÊNCIASREFERÊNCIAS Medicina de emergência : abordagem prática / [autores Adalberto Studart Neto et al.]; editores Irineu Tadeu Velasco ... [et al.]. - 16. ed., rev., atual. e ampl. - Santana de Parnaíba [SP] Manole, 2022. Guia Farmaceutico Hospital Sírio Libanês. Disponível em: <https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/>. DE PROTOCOLOS, S. et al. Emergências Clínicas -Vasopressores e Inotrópicos Emergências Clínicas -Vasopressores e Inotrópicos Emergências Clínicas -Vasopressores e Inotrópicos. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://protocolos.hcrp.usp.br/exportar-pdf.php?idVersao=868>.Acesso em: 17 out. 2023. BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516–658, 25 mar. 2021. Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T haise de alm eida leal - 04934140530 - P rotegido por E duzz.com
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