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Reflexo Inato e Comportamento

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O REFLEXO INATO (CAP. 1)
· Como o próprio nome já fala, esse é aquele reflexo do qual já nascemos com ele, como podemos citar a capacidade de sucção de um bebê no seio da mãe. Esses reflexos são aqueles que quando temos uma alteração no ambiente que vai produzir uma alteração no organismo.
· Lembra que eu citei como exemplo o simples fato da sucção do bebê no seio da mãe? Então, vamos pensar que os comportamentos reflexos inatos são aqueles do qual podem ser estudados como a preparação mínima que os organismos têm para começar a interagir com o seu ambiente.
· Voltando ao exemplo da sucção do bebê, não é necessário que a mãe ensine ele a mamar, esses reflexos fazem parte do repertório comportamental desde o nosso nascimento, cabendo destacar que os reflexos inatos também estão presente no desenvolvimento intrauterino.
· Vamos dizer que os reflexos para nós psicólogos é uma relação entre uma ação e o que aconteceu antes dela, nesse caso, temos que o que aconteceu antes da ação é chamado de estímulo e o que acontece depois da ação é chamado de resposta. Como essas definições primárias, temos que o reflexo é a interação entre um estímulo e sua resposta.
· Agora vamos pensar como psicólogos, para nós os estímulos são mudanças que ocorrem no ambiente e geram uma resposta no organismo. Vamos falar mais comportamental? Reflexo é quando algo do ambiente produz uma mudança no organismo, aqui, falaremos que uma mudança no ambiente elicia uma mudança no organismo, ainda melhor, o reflexo, é um estímulo que elicia uma resposta.
· Agora sim vamos começar a compor o que eu chamarei de GLOSSÁRIO COMPORTAMENTAL, uma vez que Skinner era Americano, os termos usados por ele eram em inglês, mais um obstáculo no nosso caminho. Por isso, em seu repertório ele usa o inglês, onde os nossos estudiosos vão traduzir para o português, o que pode e vai dificultar um pouco (muito) mais nossas vidas.
COMEÇO DE TUDO:
· Com certeza, durante a vida, vocês tiveram contatos com símbolos, sejam para indicar processos ou até mesmo os símbolos matemáticos propriamente ditos. Na ciência comportamental não será diferente, uma vez que ela é repleta de simbologia que vai fazer com que entendemos os conceitos sem sair muito da curva do aprendizado. Como dito anteriormente, por ser uma matéria “inglesa”, teremos termos associados a língua de origem, por exemplo as palavras simulus (estímulos) e response (resposta), para além disso, devemos também entender que a utilização do símbolo de seta indicará a palavra elicia, a qual significa a relação entre dois os mais eventos. 
· Agora vamos pensar alguns casos práticos sobre ESTÍMULOS e RESPOSTAS:
A. Cisco no olho – como o cisco entrou no meu olho, ou seja, adveio do ambiente ele é considerado estímulo.
B. Piscar os olhos – aqui podemos ter tanto como estímulo quanto como resposta, mas como isso é possível? Simples, caso você analise pelo viés dos reflexos inatos (já nascemos sabendo), você terá o piscar os olhos como um estímulo, por outro lado, caso você esteja em um quarto escuro e alguém acenda uma luz forte, você vai piscar de maneira a “defender” seus olhos e com isso terá uma resposta quanto a essa ação.
C. Sineta no jantar – mais um caso de dupla interpretação, do mesmo jeito que a sineta pode ser um estímulo para chamar a atenção de alguém, também pode ser uma resposta de alguém querendo atenção.
D. Lacrimejar – diferente do que muitos pensam. o fato de se emocionar não é um apenas um estímulo para ganhar atenção ou afeto, mas também pode ser uma resposta quando um cisco cair no olho por exemplo.
· Agora vamos entrar mais um pouco no comportamento humano, para isso, devemos descrever como o ambiente e organismo interagem entre si de forma condicional, para isso, devemos falar das famosinhas contingências. Vamos definir a contingência como sendo a descrição das relações condicionadas entre eventos, ou seja, vamos pensar que um evento ocorre da maneira Se...Então..., assim sendo, vamos pensar que se um barulho forte acontece ao meu lado e eu estou em pé, então eu cairei, como sempre acontece. Com isso, podemos dizer que um reflexo acontece através de uma relação de contingências.
· Ok, até agora vimos que um reflexo é um estímulo do ambiente que elicia uma resposta no organismo e essa relação pode ser descrita como relação de contingência. Mas antes de darmos andamento a esse estudo, vamos falar um pouco sobre intensidade do estímulo e de magnitude da resposta, ou seja, dependendo da intensidade do estímulo, teremos a magnitude da resposta (se o médico bater o martelinho forte no seu joelho (intensidade do estímulo), você tenderá a levantar a perna em um ângulo maior (magnitude da resposta).
RECAPITULANDO: Devemos entender de uma vez por todas, que mudanças no ambiente vão eliciar mudanças nos organismos deste ambiente.
· Os padrões de ocorrências dos comportamentos podem ser vistos como descrição de regularidade, onde essas regularidades ajudam no crescimento do conhecimento científico. Mas me diz, para que devemos (como psicólogos comportamentais), observar as relações entre organismo e ambientes: Simples, ao observarmos como é a relação entre ambiente (estímulo)) e o que causa nos organismos (respostas), podemos prever ou até mesmo controlar essas respostas de acordo com sua repetição, ou seja, através do estudo da repetição de uma resposta através de um estímulo, poderemos prever ou modelar ou controlar a sua ocorrência. Com isso, nascem as leis ou propriedades dos reflexos, sendo essas as regularidades que ocorrem quando os estímulos eliciam as respostas. 
· Agora vamos avançar mais pesado na matéria e destacar as leis criadas pelos estudiosos e loucos comportamentais:
A. LEI DA INTENSIDADE – MAGNITUDE: Eu acabei me precipitando e falando dessa Lei sem saber que existia uma Lei. Pessoal, vamos pensar na nossa vida ok?! Quanto maior o estímulo que ela nos dá, maior é nossa força para seguir lutando (fui poético vai), mas agora falando sério, entendemos que quanto maior for o estímulo aplicado sobre o organismo, maior deve ser a resposta desse organismo, por isso, falamos que a intensidade do estímulo é diretamente proporcional a magnitude da resposta do organismo. 
Assim, vamos falar comportamentalmente, quando maior for a intensidade do estímulo eliciará uma maior magnitude de resposta.
Ex.: Vamos pensar no inverno do ano de 1999, lá fazia cerca de vinte graus Celsius mesmo o sol aparecendo um pouco, eu, como sempre tive muito suor, transpirava moderadamente nestes dias, aqui, podemos entender que a temperatura baixa mesmo com o sol deverá ser considerada como estímulo, já a transpiração será a resposta. Agora, estamos no ano de 2024, um calor forte, frio por aqui não existem mais, com o aumento da temperatura, eu estou suando com muito mais frequência, por isso, o estímulo de aumento da temperatura eliciou a resposta de suar com mais abundância.
B. LEI DO LIMIAR: Essa lei, eu diria que é uma das mais simples de entender. Aqui, falaremos que para todo reflexo, devemos tem uma i9ntensidade mínima do estímulo para que assim a resposta seja eliciada, ou seja, sempre existirá uma intensidade mínima do estimula para fazer a resposta acontecer, valendo destacar que essa intensidade vai variar de organismo para organismo.
Exemplo: A pessoa A tomou um choque de 5 volts do qual fez os seus músculos contraírem, assim sendo, essa pessoa tem a resposta eliciada nos 5 volts. A pessoa B tomos o mesmo choque de 5 volts, porém, o músculo dela não contraiu como o da pessoa anterior, por isso, o seu choque foi aumentado para 10 volts, o que fez seu músculo contrair como o esperado. Nesses exemplos temos que a pessoa A é eliciada pelo choque de 5 volts e a pessoa B é eliciada pelo choque de 10 volts, mostrando assim a variação entre os organismos.
C. LEI DA LATÊNCIA: latência, dentro da Psicologia Comportamental, se dá quando há um intervalo entre dois eventos, ainda mais específico, é o tempo entre a ocorrência do estímulo e da resposta. Além disso, vamos dizer que a intensidade do estímuloé inversamente proporcional a latência entre estímulo e resposta, ou seja, quanto maior for a intensidade do estímulo, mais rápido vai ocorrer a resposta a ele. 
Exemplo 1: Vamos pensar assim, ontem fez 33° aqui na cidade de Jaboticabal, com isso, depois de ir na praça e ficar 3 minutos no sol quente eu suei consideravelmente. Hoje, está fazendo cerca de 38° aqui na cidade, passados 30 segundos no sol, eu já estou suando igual um porco no rolete.
Essa lei já intensifica as coisas, pois muita gente passa a confundir suas informações, vamos pensar assim, do mesmo jeito que a intensidade será inversamente proporcional a latência da resposta, a intensidade do estímulo será diretamente proporcional a duração da resposta.
Exemplo 2: Vamos imaginar que vamos viajar para a Antártida, lá passamos o dia todo dentro de uma casa aquecida. Porém, durante um dia resolvemos fazer dois passeios por lá e ir ver a Aurora Boreal, no primeiro passeio estava fazendo cerca de -20°, por isso, sentimos arrepios o passeio todo. No segundo dia de passeio, bateram um novo recorde de temperatura, chegando a uma Sensação Térmica de -65º, passamos cerca de 10 minutos no passeio e tivemos que voltar para a casa. 
De volta a casa, notamos que ainda sentíamos arrepios de frio, mesmo estando em um lugar já quente. A pergunta é: Como ainda sentimos frio mesmo estando aquecidos? Simples resposta, mesmo estando em um lugar aquecido, nosso corpo passou por um frio muito grande (estímulo intenso) e por isso ainda está sentindo os arrepios como se tivesse lá fora (respostas por mais tempo). 
· Quando falamos dos efeitos de eliciações sucessivas queremos dizer que quanto mais se repete um estímulo, é possível que a resposta seja cada vez menor, além disso, podemos também ter uma maior latência da resposta (recordar é viver: latência é o tempo entre a aplicação do estímulo e a resposta que ocorreu – mais rápido ou mais devagar). Podemos falar que podem as eliciações sucessivas podem então causar alterações na relação estímulo – resposta, mas tecnicamente falamos que ela pode causar alteração entre intensidade de estímulo e sua magnitude e entra a duração e a latência da resposta.
· Agora vamos para um segundo ponto, o há habituação da resposta, ela ocorre entre o padrão de diminuição na magnitude da resposta e aumento na latência da resposta. No entanto, eliciações sucessivas de uma resposta é a chamada habituação da resposta. Em contrapartida, ao invés de eliciar uma magnitude de resposta menor, vai eliciar uma magnitude maior e latência cada vez menor, nesse caso temos a sensibilização da resposta.
RESUMO DO ITEM ANTERIOR: 
1. Habituação da resposta ocorre quando diminui a magnitude da resposta e aumenta a latência da resposta.
2. Sensibilização da resposta ocorre quando aumenta a magnitude da resposta e diminui a latência da resposta. Potencialização é o termo que também pode ser usado na Análise de Comportamentos no lugar de sensibilização.
· Agora, para trazermos o estudo para nossa vida, vamos falar sobre aquilo que compõe os nossos comportamentos, estamos falando agora dos nossos sentimentos (raiva, medo, ódio e amor por exemplo), vamos pensar em um exemplo mais prático, eu tenho muito nojo de BARATA, o que para algumas pessoas pode ser apenas um inseto bobo que não fará nada, para mim passa a ser um bicho nojento que pode voar e subir em mim (nojo é um sentimento, vamos deixar isso claro), esses sentimentos nada mais são que estímulos que sentimos no ambiente, no meu caso um ambiente que envolve um organismo. Por se tratar de um estímulo do meio, as vezes fica difícil ou quase impossível de controlá-los. Agora vamos um pouco mais para a clínica comportamental, vamos pensar no pânico de falar em público, o cliente acometido por esse medo, pode tentar se “acalmar” quanto a isso no momento de apresentar um trabalho na faculdade, porém, muitas as vezes, frases do tipo “vai ficar tudo bem” ou “está tudo bem” não vai diminuir ou eliminar o problema, por isso, as pessoas tendem a evitar essas situações de ter que falar em público, atrapalhando assim suas vidas acadêmicas e até mesmo as profissionais.
· Assim como nascemos aptos a contrair um músculo ao ser estimulado por um martelinho do médico no nosso joelho, também nascemos preparados para desenvolver de forma inata respostas emocionais quando determinados estímulos surgem em nosso ambiente de vivência. Antes de tudo, vamos entender que as emoções não surgem do nada, elas vão ocorrer através de um estímulo que parte do meio e alicia uma resposta no nosso organismo. Outro ponto a ser destacado é que dificilmente sentimos as emoções sem um evento desencadeador; sentimos essas emoções apenas quando algo acontece, mas me diz uma coisa, você já estava em um lugar e teve um medo de algo sair errado? Se sim, isso prova que o estímulo desencadeador do meio não precisa ser apenas aparente, resumindo, não precisa realmente acontecer para gerar o sentimento (tentei facilitar, não consegui – prometeram que no capítulo 2 ficará mais fácil).
· Vocês não vão acreditar, devemos considerar que boa parte das emoções dizem respeito à fisiologia do organismo (já estava fácil entende, agora que misturou a fisiologia já está mel na chupeta – contém ironias). Vamos tentar facilitar, quando você está com muita raiva de uma pessoa da do seu trabalho, já está cheio de trabalho e é cobrança vindo para todo lado e toda hora, eu não sei você, mas isso me causa um mal estar enorme, dói a cabeça, o estômago, fico sem fome e assim vai, vamos destacar aqui também, o uso de medicamentos psicoterápicos como os ansiolíticos e antidepressivos.
O que muitos pensam, é que os psicofármacos indicados pelos psiquiatras afetam diretamente a mente, porém, eles vão entrar em contato diretamente com a fisiologia, ou seja, os remédios que tomamos para a mente vão agir no nosso fisiológico, naquilo que mexerá com nosso corpo devido à nossa emoção.
RESUMO DO CAPÍTULO
 
O REFLEXO APRENDIDO: CONDICIONAMENTO PAVLOVIANO (CAP. 2)
· Na teoria comportamental, tudo o que fazemos OU deixamos de fazer é oriundo do nosso aprendizado, ou seja, o simples fato de termos medo de cachorros foi aprendido na nossa vivência. Vamos avançar um pouco para explicar isso, Joãozinho adorava cachorros de grande porte da raça Pit Bull, um belo dia, enquanto passeava no parque com sua mãe, avistou um cachorro que estava transitando ali, como estava acostumado, Joãozinho se aproximou e sem perguntar foi colocar a mão no rosto do cachorro, que assustou, deste dia em diante, Joãozinho passou a ter medo de TODOS OS TIPOS de cachorros que latem quando ele chega perto. Nesse caso do Joãozinho, estamos falando sobre um tipo de aprendizagem, chamada de condicionamento pavloviano.
· Essa capacidade que temos em de aprender novos reflexos, é aquilo que nos faz ter capacidade de reagir a diferentes estímulos do nosso ambiente.
Exemplo: Vamos imaginar que existe uma fruta amarela venenosa, e na área de sua vegetação existem uma alcateia de lobos que, ao comer essa fruta cinco lobos morreram. Vendo isso, o bando passa a criar um comportamento inato de NÃO comer essa fruta. Após mil anos, notou-se que essa mesma fruta mudou sua coloração para verde. Agora, com a fruta mudando de cor, e ignorando o cheiro dela, tivemos o aparecimento de alguns lobos mortos na região, assim sendo, a preparação de se evitar as frutas amarelas acabam se tornando inútil, e é aí que a capacidade de aprender novos estímulos se mostra mais eficaz na nossa vivência comportamental. 
Exemplo 2: A alcateia mencionada anteriormente, se bandeou para outro lugar ao sul de onde estava anteriormente. Nessa região, há frutas vermelhas que possuem a mesma toxina que a amarela, porém, por ter menos quantidade, causa nos animais apenas vômitos e náuseas. Aqui, temos que a toxina da fruta é um estímulo que elicia de maneira inata vômitos e náuseas que são as respostas, além disso, podemos ter os animais com náusea apenas de ver, logo temos que Ver frutas vermelhas Sentir náusea, sendo esse um reflexoaprendido. 
· Essa aprendizagem de novos reflexos, chamamos de condicionamento Pavloviano, vamos destacar que após esse aprendizado, a ocorrência de ingerir tais frutas podem (não serão, podem ser) menores que anteriormente.
A DESCOBERTA DO REFLEXO APRENDIDO: IVAN PETROVICH PAVLOV
· Pavlov também é conhecido pelos alunos os como o estudioso dos cachorros, isso acontece pois em seus estudos de casos ele utilizava dos animais para seus experimentos. Tudo começou quando ele resolveu estudar os reflexos inatos, tentando estudar os inatos, ele percebeu que os cachorros conseguiam aprender novos reflexos, ou seja, o que antes não eliciava nenhum reflexo, agora elicia um reflexo novo. Para homenagear, falamos que essa descoberta é o condicionamento pavloviano, se você, assim como eu não precisa homenagear ninguém, chamo de condicionamento respondente e siga sua vida.
· Dentro de seu laboratório, Pavlov estudava os reflexos inatos dos cachorros, dando maior enfoque em sua salivação, para isso, criou-se o reflexo através do estímulo de alimento na boca e a resposta de salivar (alimento na bocasalivar). Para ajudar na sua pesquisa, ele resolveu fazer um pequeno corte próximo as glândulas salivares dos cachorros (Luísa Mell vem aqui), para assim inserir uma mangueira e medir a salivação desse cão (magnitude da resposta) em relação a quantidade e qualidade da comida que lhe era dado (quantidade de estímulo). Com isso, Pavlov observou que ALÉM da comida, haviam outros estímulos que eliciava a salivação nos cães, um caso prático dessa observação, foi a de que o simples fato dele colocar o alimento na vasilha que seria servido ao cão, já gerava uma maior salivação nele, além disso, percebeu que apenas o som dos seus passos indo até o laboratório já causava aumento na salivação do cão. Aí que mora o perigo, Pavlov resolveu então, começar a estudar esses novos reflexos aparente nos cachorros.
· Para o experimento de Pavlov, foi utilizado um cão como o sujeito a ser observado, carne e o som de uma sineta como estímulos, nesse experimento, analisou a salivação como resposta desse estímulo. Anteriormente, já tinha sido observado que o estímulo da carne já eliciava a resposta da salivação, porém, o som da sineta como estímulo não eliciava nenhuma resposta de salivação. O cara era inteligente... Ele começou a apresentar a sineta antes de apresentar a carne ao cão, sempre repetindo do mesmo jeito (sineta carne), criando assim o que foi chamado de emparelhamento de estímulos.
Após 60 emparelhamentos (sinetacarnesalivação), Pavlov apresentou ao cão apenas a sineta, observando que a salivação do mesmo aumentou apenas com esse som, deduziu que o cão havia aprendido um novo reflexo que era salivar na presença do som da sineta. Como no Comportamental NADA é fácil assim, vamos complicar um pouco dizendo que o som emitido pela sineta adquiriu uma nova função comportamental por meio do procedimento de emparelhamento de estímulos.
VOCABULÁRIO DO CONDICIONAMENTO PAVLOVIANO
· Como dito anteriormente, NADA na comportamental é fácil, por isso, vamos agora destacar alguns vocábulos utilizados dentro do Condicionamento Pavloviano. Para melhor facilitar, vamos usar a figura do livro Princípios Básicos da Análise do Comportamento:
· Para tentar facilitar, vou dividir as próximas explicações por parte, ou seja, parte 1 será antes do condicionamento, parte 2 será durante o condicionamento e a parte 3 será após o condicionamento:
1. PARTE 1: ANTES DO CONDICIONAMENTO: aqui, temos que a o som da sineta é configurada como um estímulo neutro (NS) em relação a resposta de salivação, ou seja, não elicia respostas, além disso, temos que a comida é um estímulo incondicionado (US) em relação a resposta incondicionada (UR) de salivação. 
2. PARTE 2: DURANTE O CONDICIONAMENTO: Aqui, temos que o emparelhamento do estímulo neutro com o estímulo incondicionado (carne), com a apresentação da carne teremos uma resposta incondicionada de salivação, sabendo que é incondicionada pois não depende de aprendizagem para ocorrer.
3. PARTE 3: APÓS O CONDICIONAMENTO: aqui, temos que após várias repetições da parte 2, acontece assim o condicionamento, ou seja, agora há um novo reflexo para a salivação do cachorro apenas ao ouvir o som da sineta, a esse reflexo novo damos o nome de reflexo condicionado. Vamos destacar aqui, que esse reflexo condicionado é a relação existente entre um estímulo condicionado (CS) e uma resposta condicionada (CR), podemos ainda notar que o estímulo neutro (NS) e o estímulo condicionado (CS) são o mesmo (barulho da sineta), porém, devemos entender que eles ocorrem em momentos diferentes dentro do emparelhamento. 
Ok, mas se os estímulos de tocar a sineta é o mesmo nas duas partes (1 e 3), para que mudar de nome? Simples (SQN), mudamos de nome de acordo com a função sobre a resposta, ou seja, por não eliciar a salivação, na parte 1 esse estímulo era neutro, já na parte 3, ao eliciar a resposta de salivação passou a ser um estímulo condicionado.
 
 
APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS: REFORÇAMENTO (CAP. 3)
· Vamos pensar assim, existe uma relação entre os estímulos (ambiente) e o organismo (resposta) que está sofrendo-o, assim sendo, devemos entender que um estímulo ELICIA uma resposta. Falando um pouquinho de Skinner (ratinho). Ok, aqui temos o que chamamos de Comportamento Respondente (CADA NOME DO CÃO).
· Agora, vamos entender que ainda existem os estudos que apontam que todo comportamento produzem consequência que vão afetar o ambiente, além disso, a probabilidade de acontecer ou não acontecer no futuro vai depender dessas consequências (estão sentindo o cheiro de reforços?). Ok, mas para que aprender esse tipo de comportamento? Simples, ele MOLDA o que somos e como agimos sobre a vida em sociedade.
· Agora, como nada é fácil assim, vamos pensar que ao invés de falarmos sobre a contingência de Comportamento Respondente (), vamos falar sobre o fato das respostas produzir alterações no ambiente (essa alteração chamaremos de consequência), assim sendo, temos que .
PAREI: O comportamento operante produz consequências no ambiente
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