Princípios Penais

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Princípios Penais
PRINCÍPIOS
LEGALIDADE E ANTERIORIDADE
A LEI DEVE SER ANTERIOR AO FATO OCORRIDO, O QUAL É PASSÍVEL DE 
SANÇÃO PENAL POR PARTE DO ESTADO.
“NÃO HÁ CRIME SEM LEI ANTERIOR QUE O DEFINA. NÃO HÁ PENA SEM PRÉVIA 
COMINAÇÃO LEGAL”.
IRRETROATIVIDADE
PROÍBE QUE NORMAS
POSTERIORES AO FATO EM
QUESTÃO CAUSEM PREJUÍZOS
AO ACUSADO.
EXTRA-ATIVIDADE DA LEI PENAL
EM ALGUNS CASOS, A LEI PENAL, MESMO APÓS SUA REVOGAÇÃO, 
CONTINUA REGULANDO ATOS COMETIDOS DURANTE A SUA 
VIGÊNCIA OU RETROAGE PARA ALCANÇAR ACONTECIMENTOS 
ANTERIORES.
ALTERIDADE
O DIREITO PENAL NÃO INCRIMINARÁ
AQUELE QUE PRATICAR ATITUDE
QUE NÃO OFENDA O BEM JURÍDICO.
NÃO É POSSÍVEL PUNIR A
AUTOLESÃO,
INSIGNIFICÂNCIA
( M A R I )
MÍNIMA OFENSIVIDADE DA CONDUTA DO AGENTE;
AUSÊNCIA PERICULOSIDADE SOCIAL DA AÇÃO;
REDUZIDO GRAU DE REPROVABILIDADE DO 
COMPORTAMENTO
INEXPRESSIVIDADE DA LESÃO JURÍDICA CAUSADA 
FRAGMENTARIEDADE
O DIREITO PENAL ESTÁ ESPALHADO 
NOS OUTROS RAMOS DO DIREITO 
RESERVA LEGAL
SÓ A LEI PODE DETERMINAR
QUAIS CONDUTAS SERÃO
TIPIFICADAS COMO CRIMES.
PRINCÍPIOS
O DIREITO PENAL SÓ DEVE 
INTERVIR QUANDO NENHUM 
OUTRO RAMO DO DIREITO PUDER 
DAR RESPOSTA EFETIVA À 
SOCIEDADE, (ULTIMA RATIO)
PARA QUE HAJA CRIME, É NECESSÁRIO QUE HAJA 
LESÃO OU AMEAÇA DE LESÃO A BEM JURÍDICO.
TEMPUS REGIT ACTUM
A LEI A SER APLICADA É A LEI VIGENTE 
AO TEMPO DO FATO.
ESPECIALIDADE
A NORMA ESPECIAL AFASTA A 
APLICAÇÃO DA NORMA GERALNENHUMA PENA PASSARÁ
DA PESSOA DO
CONDENADO
CONSUNÇÃO
O FATO MAIS GRAVE ABSORVE 
OUTROS MENOS GRAVES.
OFENSIVIDADE OU LESIVIDADE
INTERVENÇÃO MÍNIMA
RESPONSABILIDADE 
PESSOAL
HUMANIDADE
É INCONSTITUCIONAL QUALQUER 
PENA OU CONSEQUÊNCIA QUE 
ATENTE CONTRA A DIGNIDADE 
HUMANA. POR ISSO PROÍBEM-SE 
PENAS CRUÉIS E INFAMANTES, 
UTILIZAÇÃO DE TORTURA E 
MAUS-TRATOS.
PRINCÍPIOS
DIREITO PENAL SOMENTE DEVERÁ SER UTILIZADO EM ÚLTIMO CASO ULTIMA RATIO
ORIENTA E LIMITA O PODER INCRIMINADOR DO ESTADO, PRECONIZANDO QUE A
CRIMINALIZAÇÃO DE UMA CONDUTA SÓ SE LEGITIMA SE CONSTITUIR MEIO
NECESSÁRIO PARA A PROTEÇÃO DE DETERMINADO BEM JURÍDICO
IRRETROATIVIDADE DA
LEI PENAL
DIREITO PENAL LIMITA-SE A PUNIR AS AÇÕES OU OMISSÕES MAIS
GRAVES PRATICADAS CONTRA OS BENS JURÍDICOS MAIS IMPORTANTES
CARÁTER FRAGMENTÁRIO DO DIREITO PENAL SIGNIFICA QUE ELE NÃO
DEVE SANCIONAR TODAS AS CONDUTAS LESIVAS DOS BENS
JURÍDICOS, MAS APENAS AQUELAS CONDUTAS MAIS GRAVES E MAIS
PERIGOSAS CONTRA OS BENS MAIS RELEVANTES
REGRA LEI PENAL É IRRETROATIVA
EXCEÇÃO PARA BENEFICIAR O RÉU
INCLUSIVE QUANDO TRANSITADA EM JULGADO
PRINCÍPIO DA
FRAGMENTALIDADE
PRINCÍPIO DA
INTERVENÇÃO MÍNIMA
IGUALDADE
TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI PENAL
NÃO PODE HAVER DISCRIMINAÇÃO POR QUALQUER MOTIVO
LESIVIDADE OU
OFENSIVIDADE
PARA HAVER UMA INFRAÇÃO PENAL, A LESÃO DEVE OCORRER A UM BEM JURÍDICO DE ALGUÉM
DIFERENTE DO SEU CAUSADOR
PRINCÍPIOS
EXEMPLO: AUTOLESÃO NÃO É CRIME DE LESÃO CORPORAL 
UMA PESSOA NÃO PODE SER SUJEITO ATIVO E PASSIVO 
DE UM MESMO CRIME
EXCETO: CRIME DE RIXA
MAS PODE CARACTERIZAR 
CRIME DE FRAUDE PARA 
RECEBIMENTO DE SEGURO
ESTADO DE 
INOCÊNCIA
NÃO HÁ CRIME SEM CULPABILIDADE - (NULLUM CRIMEN SINE CULPA)
 FUNDAMENTO DA PENA
 ELEMENTO DE DETERMINAÇÃO OU MEDIÇÃO DA PENA
 CONCEITO CONTRÁRIO À RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
NINGUÉM SERÁ CONSIDERADO CULPADO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA 
PENAL CONDENATÓRIA
PRINCÍPIOS
CULPABILIDADE COMO:
INÍCIO DA EXECUÇÃO DA PENA CONDENATÓRIA APÓS A CONFIRMAÇÃO DA SENTENÇA 
EM SEGUNDO GRAU NÃO OFENDE O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DA 
INOCÊNCIA 
STF
2016
RE 591054/SC STF 2014 
A EXISTÊNCIA DE INQUÉRITOS POLICIAIS OU DE AÇÕES PENAIS SEM TRÂNSITO 
EM JULGADO NÃO PODEM SER CONSIDERADOS COMO MAUS ANTECEDENTES 
PARA FINS DE DOSIMETRIA DA PENA 
CULPABILIDADE
STF VOLTA A PROIBIR PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA - TODA PRISÃO, ANTES DO 
TRÂNSITO EM JULGADO, TERÁ SEMPRE CARÁTER CAUTELAR. ANTES DO 
JULGAMENTO DEFINITIVO, O ACUSADO É INOCENTE.
STF
2019
RESPONSABILIDADE CIVIL É TRANSMITIDA
ATÉ OS LIMITES DA HERANÇA
RESPONSABILIDADE PENAL NÃO É
ESTENDIDA
Princípios GARANTE AO ACUSADO A INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
IMPOSTA PELO ESTADO DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS
LEGAIS
IMPEDIMENTO DA TRANSFERÊNCIA DA RESPONSABILIDADE CRIMINAL PARA ALÉM DA PESSOA DO 
CONDENADO
PODER PUNITIVO ESTATAL NÃO PODE APLICAR SANÇÕES QUE ATINJAM A DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA OU LESIONEM A CONSTITUIÇÃO FÍSICO-PSÍQUICA DOS CONDENADOS
NÃO HAVERÁ PENA
(CLASULA PÉTREA)
PRINCÍPIO 
HUMANIDADE
DE MORTE - SALVO EM CASO DE GUERRA DECLARADA
DE CARÁTER PERPÉTUO
DE TRABALHOS FORÇADOS
DE BANIMENTO
CRUÉIS 
INDIVIDUALIZAÇÃO 
DA PENA
PRINCÍPIO DA 
INTRANSCEDÊNCIA HERDEIROS QUE SE BENEFICIARAM COM OS
VALORES TRANSFERIDOS PODEM RESPONDER
CIVILMENTE, MAS TÃO SOMENTE ATÉ AS
FORÇAS DA HERANÇA
Individualização das Penas
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
COMINAÇÃO
A PRIMEIRA FASE DE 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA 
UMA VEZ FEITA ESSA 
SELEÇÃO, O LEGISLADOR 
VALORA AS CONDUTAS, 
COMINANDO-LHE PENAS DE 
ACORDO COM A IMPORTÂNCIA DO 
BEM A SER TUTELADO.
APLICAÇÃO
TENDO O JULGADOR CHEGADO 
À CONCLUSÃO DE QUE O FATO 
PRATICADO É TÍPICO, ILÍCITO E 
CULPÁVEL, DIRÁ QUAL A 
INFRAÇÃO PRATICADA E 
COMEÇARÁ, AGORA, A 
INDIVIDUALIZAR A PENA
EXECUÇÃO PENAL
INDIVIDUALIZAR A PENA, NA 
EXECUÇÃO, CONSISTE EM DAR 
A CADA PRESO AS
OPORTUNIDADES PARA 
LOGRAR A SUA REINSERÇÃO 
SOCIAL, POSTO QUE É PESSOA, 
SER DISTINTO.
A lei penal no tempo. 
A lei penal no espaço. 
Interpretação da lei penal
• 1 – ASSUNTO: Momento e Local do Crime
• 2 – ASSUNTO: Territorialidade
• 3 – ASSUNTO: EXTRATERRITORIALIDADE
• 4 – ASSUNTO: PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO / DA DEFESA / REAL
• 5 – ASSUNTO: Interpretação da Lei Penal
• 6 – ASSUNTO: Normas Penai em Branco
• 7 – ASSUNTO: CONFLITO APARENTE DAS NORMAS
• 8 – ASSUNTO: FONTES DOS DIREITO PENAL
Total de mapas: 13 
TEORIA DA
ATIVIDADE
RELACIONA O LOCAL E/OU 
MOMENTO DO CRIME AO ATO 
DE AÇÃO OU OMISSÃO 
(CONDUTA) DO AGENTE
ADOTADA PELO CP PARA O 
TEMPO DO CRIME
TEORIA DO
RESULTADO
TEORIA DA
UBIQUIDADE
OU MISTA
RELACIONA O LOCAL E/OU 
MOMENTO DO CRIME À 
PRODUÇÃO DO RESULTADO 
ADOTADA PELO CP PARA A 
PRESCRIÇÃO
RELACIONA O LOCAL E/OU 
MOMENTO DO CRIME TANTO À 
CONDUTA DO AGENTE, QUANTO
À PRODUÇÃO DO RESULTADO
ADOTADA PELO CP PARA O 
LOCAL DO CRIME
LUTA PRE
L UGAR – U BIQUIDADE 
T EMPO – A TIVIDADE
PRE SCRIÇÃO – RE SULTADO 
MOMENTO E 
LOCAL DO CRIME
NAVIOS 
E
AERONAVES
LEI PENAL SÓ TEM APLICAÇÃO NO TERRITÓRIO DO ESTADO QUE A DETERMINOU
NÃO É ABSOLUTO 
TERRITÓRIO
BRASILEIRO POR
EXTENSÃO
PRINCÍPIO DA 
TERRITORIALIDADE PRINCÍPIO DA
TERRITORIALIDADE
TEMPERADA
CONVENÇÕES E OS TRATADOS E REGRAS 
DE DIREITO INTERNACIONAL PREVALECEM 
SOBRE A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
OU A SERVIÇO 
DO GOVERNO
PÚBLICOS
PARTICULARES
ONDE QUER QUE SE ENCONTREM
QUANDO EM ALTO MAR
QUANDO NO ESPAÇO AÉREO
PENAS DIFERENTES ATENUA PENA NO BRASIL
PENAS IDÊNTICAS COMPUTA PENA NO BRASIL
PENA 
CUMPRIDA NO
ESTRANGEIRO
PRINCÍPIOS SÓ A LEI NACIONAL É 
APLICÁVEL A FATOS 
COMETIDOS EM SEU 
TERRITÓRIO.
A LEI PENAL SÓ TEM APLICAÇÃO NO TERRITÓRIO DO ESTADO QUE A 
EDITOU, POUCO IMPORTANDO A NACIONALIDADE DO SUJEITO ATIVO OU 
PASSIVO.
PRINCÍPIO ADOTADO PELO ART. 5º DO CÓDIGO PENAL:
APLICA-SE A LEI BRASILEIRA, SEM PREJUÍZO DE CONVENÇÕES, TRATADOS E
REGRAS DE DIREITO INTERNACIONAL, AO CRIME COMETIDO NO TERRITÓRIO
NACIONAL.
PRINCÍPIO DA
TERRITORIALIDADE
TEMPERADA
PRINCÍPIO DA
TERRITORIALIDADE 
ABSOLUTA
PRINCÍPIO DA
TERRITORIALIDADE
EXTRATERRITORIALIDADE 
CONDICIONADA
APLICA-SE 
AOS CRIMES
1. ENTRAR O AGENTE NO TERRITÓRIO NACIONAL
2. SER O FATO PUNÍVEL TAMBÉM NO PAÍS EM QUE FOI PRATICADO
3. ESTAR O CRIME INCLUÍDO ENTRE AQUELES PELOS QUAIS A LEI
BRASILEIRA AUTORIZA A EXTRADIÇÃO
4. NÃO TER SIDO O AGENTE ABSOLVIDO NO ESTRANGEIRO OU NÃO
TER AÍ CUMPRIDO A PENA
5. NÃO TER SIDO O AGENTE PERDOADO NO ESTRANGEIRO OU, POR
OUTRO MOTIVO, NÃO ESTAR EXTINTA A PUNIBILIDADE, SEGUNDO A
LEI MAIS FAVORÁVEL
PRINCÍPIOS
DA JUSTIÇA 
UNIVERSAL 
DA PERSONALIDADE 
OU NACIONALIDADE 
ATIVA 
DA REPRESENTAÇÃO
OU BANDEIRA 
 POR TRATADO OUCONVENÇÃO, O BRASIL SE OBRIGOU A REPRIMIR
 PRATICADOS POR BRASILEIRO
 PRATICADOS EM AERONAVES OU EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS, MERCANTES OU DE
PROPRIEDADE PRIVADA, QUANDO EM TERRITÓRIO ESTRANGEIRO E AÍ NÃO SEJAM JULGADOS
CONDIÇÕES
PRINCÍPIOS EXTRATERRITORIALIDADE
PRINCÍPIO DA JUSTIÇA
UNIVERSAL -
COSMOPOLITA 
PRINCÍPIO DA 
PERSONALIDADE OU 
NACIONALIDADE ATIVA 
PRINCÍPIO DA 
REPRESENTAÇÃO OU 
BANDEIRA 
CRIMES OCORRIDOS EM EMBARCAÇÕES OU AERONAVES, 
QUANDO HOUVER DEFICIÊNCIA LEGISLATIVA OU 
DESINTERESSE DE QUEM DEVA REPRIMIR, APLICAR-
SE-Á A LEI DE ONDE A AERONAVE OU EMBARCAÇÃO 
ESTIVER REGISTRADA, OU DA BANDEIRA QUE OSTENTA.
CP, ART. 7º:
II - OS CRIMES:
C) PRATICADOS EM AERONAVES OU EMBARCAÇÕES 
BRASILEIRAS, MERCANTES OU DE PROPRIEDADE 
PRIVADA, QUANDO EM TERRITÓRIO ESTRANGEIRO E AÍ 
NÃO SEJAM JULGADOS.
ISSO VISA COMBATER A 
IMPUNIDADE DE AGENTES 
NACIONAIS SE ELES NÃO FOREM 
ATINGIDOS PELA LEI DO 
ESTRANGEIRO, ONDE O DELITO 
OCORREU.
CP, ART. 7º:
II - OS CRIMES:
B) PRATICADOS POR BRASILEIROS.
O AGENTE FICA SUJEITO À 
LEI PENAL DO PAIS EM 
QUE FOR ENCONTRADO, 
NÃO IMPORTA A SUA 
NACIONALIDADE. 
ART. 7º:
II - OS CRIMES:
A) QUE POR TRATADO OU 
CONVENÇÃO, O BRASIL SE 
OBRIGOU A REPRIMIR
INCONDICIONADA
EXTRATERRITORIALIDADE
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA, POR QUEM ESTÁ A 
SEU SERVIÇO
APLICA-SE AOS CRIMES
CONTRA A VIDA OU A 
LIBERDADE DO PRESIDENTE
DA REPÚBLICA
CONTRA O PATRIMÔNIO OU A FÉ PÚBLICA DA UNIÃO, DO 
DISTRITO FEDERAL, DE ESTADO, DE TERRITÓRIO, DE 
MUNICÍPIO, DE EMP. PÚBLICA, S.E.M., AUTARQUIA OU 
FUNDAÇÃO INSTITUÍDA PELO PODER PÚBLICO
DE GENOCÍDIO, QUANDO O 
AGENTE FOR BRASILEIRO 
OU DOMICILIADO NO
BRASIL 
OBSERVAÇÕES 
SERÁ APLICADA A LEI BRASILEIRA
AINDA QUE O AGENTE TENHA 
SIDO CONDENADO OU ABSOLVIDO
NO EXTERIOR.
-DETRAÇÃO PENAL-
CASO TENHA SIDO O AGENTE CONDENADO NO EXTERIOR, A 
PENA CUMPRIDA NO EXTERIOR SERÁ ABATIDA NA PENA A 
SER CUMPRIDA NO BRASIL
TODAS AS HIPÓTESES DISPENSAM 
OUTRAS CONDIÇÕES, BASTANDO QUE 
TENHA SIDO O CRIME COMETIDO 
CONTRA ESTES BENS JURÍDICOS.
EXTRATERRITORIALIDADE 
INCONDICIONADA
PRINCÍPIO
ESTENDE A APLICAÇÃO DA LEI PARA FORA DOS LIMITES DO TERRITÓRIO
SE O BEM LESADO FOR DA NACIONALIDADE DO ESTADO,
INDEPENDENTE DA NACIONALIDADE DO INFRATOR, A FIM DE PROTEGER
BENS JURÍDICOS CONSIDERADOS ESSENCIAIS, BEM COMO OS
INTERESSES DO ESTADO ALÉM-FRONTEIRAS.
A) CONTRA A VIDA OU A LIBERDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
B) CONTRA O PATRIMÔNIO OU A FÉ PÚBLICA DA UNIÃO, DO DISTRITO FEDERAL, DE
ESTADO, DE TERRITÓRIO, DE MUNICÍPIO, DE EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA, AUTARQUIA OU FUNDAÇÃO INSTITUÍDA PELO PODER PÚBLICO;
C) CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, POR QUEM ESTÁ A SEU SERVIÇO.
CP, ART. 7º: FICAM SUJEITOS À LEI
BRASILEIRA, EMBORA COMETIDOS NO
ESTRANGEIRO: I – OS CRIMES
ATENÇÃO
DA PROTEÇÃO; 
OU DA DEFESA; 
OU REAL: 
ATENDE AO ESPÍRITO DA LEI PROCURANDO-SE 
APURAR O SENTIDO E A FINALIDADE DA 
NORMA, A INTENÇÃO DO LEGISLADOR, 
ATRAVÉS DE RACIOCÍNIOS LÓGICOS, COM 
ABANDONO DOS ELEMENTOS PURAMENTE VERBAIS
GRAMATICAL / LITERAL
BUSCA AUXÍLIO NAS REGRAS DE GRAMÁTICA PARA A 
SOLUÇÃO DA DÚVIDA, TAL COMO A ANÁLISE DA 
PONTUAÇÃO, DA COLOCAÇÃO DA PALAVRA NA FRASE, A SUA 
ORIGEM ETIMOLÓGICA, ETC
LÓGICA / RACIONAL
ADAPTA-SE O SENTIDO OU 
FINALIDADE DA NORMA ÀS NOVAS 
EXIGÊNCIAS SOCIAIS
TELEOLÓGICA 
/ SOCIOLÓGICA
SISTEMÁTICA 
ENTENDE-SE QUE A LEI NÃO EXISTE 
ISOLADAMENTE E O DIREITO DEVE SER 
VISTO COMO UM TODO, COMO UM SISTEMA, 
COMPARANDO A NORMA COM OUTRAS 
ESPÉCIES LEGAIS
BASEIA-SE NA INVESTIGAÇÃO DOS ANTECEDENTES DA NORMA 
PESQUISA DAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE NORTEARAM A SUA ELABORAÇÃO, DE 
ORDEM ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL, BEM COMO DO PENSAMENTO 
DOMINANTE AO TEMPO DA FORMAÇÃO DA NORMA
HISTÓRICA
Interpretação da Lei Penal
DECLARATIVA
QUANDO A LETRA DA LEI CORRESPONDE EXATAMENTE 
AO QUE O LEGISLADOR PENSA
EXTENSIVA
QUANDO O LEGISLADOR EXPÕE NA LEI MENOS DO 
QUE PRETENDIA DIZER, SENDO NECESSÁRIO AMPLIAR 
A APLICAÇÃO DA LEI
RESTRITIVA
QUANDO O LEGISLADOR EXPÕE NA LEI MAIS DO QUE 
PRETENDIA DIZER, SENDO NECESSÁRIO RESTRINGIR A 
APLICAÇÃO DA LEI
Interpretação da
Lei Penal RESULTADOSFONTE OU 
ORIGEM DO SUJEITO
AUTÊNTICA
EMANA DO PRÓPRIO LEGISLADOR QUE RECONHECE A
AMBIGUIDADE DA NORMA E ELABORA UMA NOVA LEI
DESTINADA A ESCLARECER A INTENÇÃO DA PRIMEIRA
JURISPRUDENCIAL
TEM COMO ORIGEM AS REITERADAS DECISÕES JUDICIAIS
PROFERIDAS PELOS DIVERSOS TRIBUNAIS
DOUTRINÁRIA
EMANA DOS ESTUDIOSOS DA MATÉRIA DO DIREITO E
DAS OBRAS CIENTÍFICAS DOUTRINÁRIA
INTERPRETAÇÃO DA
LEI PENAL
EXTRA-ATIVIDADE
LEI PENAL
EXCEPCIONAL OU
TEMPORÁRIA
LEIS TEMPORÁRIAS
CONTÊM PRAZO DE VIGÊNCIA PREVISTO EXPRESSAMENTE
EM SEU CORPO PRAZO = DIA DE INÍCIO E DIA DO FIM
LEIS EXCEPCIONAIS
VINCULAM O PRAZO DE VIGÊNCIA A DETERMINADAS
CIRCUNSTÂNCIAS, COMO GUERRA, EPIDEMIA, ETC
RETROATIVIDADE
POSSIBILIDADE DE A LEI PENAL REGULAR SITUAÇÕES
ANTERIORES À SUA VIGÊNCIA DESDE QUE ELA SEJA
MAIS BENÉFICA
ULTRATIVIDADE
QUANDO A LEI, MESMO JÁ REVOGADA, CONTINUA
REGULANDO OS FATOS QUE OCORRERAM DURANTE A
SUA VIGÊNCIA
CAPACIDADE DE UMA LEI PENAL, 
APÓS SER REVOGADA, CONTINUAR 
REGULANDO FATOS OCORRIDOS 
DURANTE A SUA VIGÊNCIA
Normas Penais
em Branco
Conceito: NORMA QUE NECESSITA DE COMPLEMENTAÇÃO
EX.: LEIS, DECRETOS, REGULAMENTOS ETC. 
PARA QUE SEJAM ENTENDIDOS OS LIMITES DA PROIBIÇÃO OU IMPOSIÇÃO DA 
LEI, SEM ESSE COMPLEMENTO, TORNA-SE IMPOSSÍVEL A SUA APLICAÇÃO
PRÓPRIA / ESTRITA 
HETEROGÊNEA
IMPRÓPRIA / AMPLA 
HOMOGÊNEA
Homóloga / 
Homoritelina
Heteróloga / 
Heteroritelina
COMPLEMENTO NÃO É DADO PELO 
LEGISLADOR, FONTE DIVERSA.
EX.: PORTARIA
COMPLEMENTO DADO PELO 
LEGISLADOR, OU SEJA, MESMA
FONTE LEGISLATIVA QUE A EDITOU
ESTÁ CONTIDO NA MESMA NORMA DE 
ESPÉCIE LEGISLATIVA 
EX.: NO ART. 312 DO CP (PECULATO), CRIME 
PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO, E, NO 
PRÓPRIO CP, NO ART. 327, ESTÁ O CONCEITO 
DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO.
O COMPLEMENTO ESTÁ EM UMA ESPÉCIE
NORMATIVA DIFERENTE 
EX.: O CRIME DE BIGAMIA (ART. 235 DO CP) 
PRECISA DO COMPLEMENTO DO CÓDIGO CIVIL 
(ART. 1.521) QUE INDICA OS IMPEDIMENTOS PARA 
CASAMENTO.
Espécies
INVERTIDA, AO REVÉS,
AO AVESSO
O COMPLEMENTO FALTANTE
É A PENA
EX.: NA LEI DO GENOCÍDIO, 
AS CONDUTAS. NO CÓDIGO 
PENAL, AS PENAS.
AO QUADRADO
A LEI PRECISA DE 02 (DOIS) 
COMPLEMENTOS PARA FICAR 
COMPLETA.
SUBSIDIARIEDADE
LEX PRIMARIA DEROGAT SUBSIDIARIAE
CONSUNÇÃO
ALTERNATIVIDADE
ESPECIALIDADE
A NORMA SUBSIDIÁRIA, DESCREVE UM GRAU MENOR 
DE VIOLAÇÃO DE UM MESMO BEM JURÍDICO, OU 
SEJA, UM FATO MENOS AMPLO E MENOS GRAVE
A NORMA 
ESPECIAL TERÁ 
PREFERÊNCIA
SOBRE A GERAL
OCORRE QUANDO UMA CONDUTA
TIPIFICADA É FASE NORMAL DE 
PREPARAÇÃO OU EXECUÇÃO DE OUTRA
CRIME FIM ABSORVE CRIME MEIO
SOLUÇÃO DE CONFLITOS SURGIDOS EM FACE DE CRIMES 
DE AÇÃO MÚLTIPLA, QUE SÃO AQUELES EM QUE O TIPO 
PENAL EXPÕE VÁRIOS NÚCLEOS, CORRESPONDENDO 
CADA UM DESSES NÚCLEOS A UMA CONDUTA
Dica: CASE CONFLITO APARENTE 
DAS NORMAS
FONTES DOS DIREITO PENAL
FONTE MATERIAL
APENAS O ESTADO PODE PRODUZIR AS 
LEIS QUE COMPÕEM O DIREITO PENAL
FONTE FORMAL
DIRETA / 
IMEDIATA 
INDIRETA / 
MEDIATA 
o A LEI (FONTE ÚNICA) o COSTUMES
o PRINCÍPIOS GERAIS DO ESTADO
MODO E A FORMA DE COMO O DIREITO 
É EXTERIORIZADO
CONCEITOS
SUJETOS 
E 
OBJETO
SUJEITO ATIVO
SUJEITO PASSIVO
OBJETO DA 
INFRAÇÃO PENAL
OFENDE O BEM JURÍDICO PROTEGIDO POR LEI
VIA DE REGRA, PESSOA FÍSICA 
EXCEÇÃO:
PASSIVO FORMAL É SEMPRE O ESTADO
PASSIVO MATERIAL É O TITULAR DO BEM JURÍDICO OFENDIDO 
AQUILO CONTRA O QUE SE DIRIGE A CONDUTA
OBJETO MATERIAL - PESSOA OU COISA SOBRE A QUAL RECAI A CONDUTA ATIVA DO DELITO
OBJETO JURÍDICO - BEM OU INTERESSE QUE A NORMA PENAL TUTELA
CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
TEORIA DA DUPLA IMPUTAÇÃO -
PJ NÃO PODE SER RESPONSABILIZADA 
SOZINHA
POSSIBILIDADE DE A PESSOA JURÍDICA SER 
SUJEITO ATIVO JUNTO COM A PESSOA FÍSICA
VIDA
HONRA
INTEGRIDADE 
FÍSICA
PATRIMÔNIO
CRIMES E 
CONTRAVENÇÃO
CRIMES E CONTRAVENÇÃO
NATUREZA
TEMPO MÁXIMO DE PENA 
EXTRATERRITORIALIDADE
GRAVIDADE
TENTATIVA
CRIMES CONTRAVENÇÃORECLUSÃO
DETENÇÃO
RECLUSÃO E MULTA
DETENÇÃO E MULTA
RECLUSÃO OU MULTA
DETENÇÃO OU MULTA
PRISÃO SIMPLES
MULTA
PRISÃO SIMPLES E MULTA
PRISÃO SIMPLES OU MULTA 
MAIS GRAVES MENORES GRAVES
PUNÍVEL
30 ANOS 5 ANOS
NÃO PUNÍVEL
APLICADA NÃO APLICADA
CRIME ANÃO = DELITO ANÃO 
CRIMES EM ESPÉCIES
CRIMES
SIMPLES
COMPLEXOS
ESPÉCIES DE
INFRAÇÃO PENAL 
NORMAS
PENAIS
CRIME OU DELITO
X
CONTRAVENÇÃO 
INCRIMINADORAS DEFINEM AS INFRAÇÕES E FIXAM AS RESPECTIVAS PENAS
PERMISSIVAS
COMPLEMENTARES
EXPLICATIVAS
PROTEGEM APENAS UM OBJETO JURÍDICO
PROTEGEM MAIS DE UM OBJETO JURÍDICO
DIFERENCIAM-SE
NA GRAVIDADE DA CONDUTA
NO TIPO / NATUREZA DA SANÇÃO / PENA 
PREVEEM A LICITUDE OU A IMPUNIDADE DE DETERMINADOS COMPORTAMENTOS, 
APESAR DE ESTES SE ENQUADRAREM NA DESCRIÇÃO TÍPICA
ESCLARECEM O SIGNIFICADO DE OUTRAS NORMAS OU 
LIMITAM O SIGNIFICADO DE SUA APLICAÇÃO
A LEI ACRESCENTA CIRCUNSTÂNCIA QUE O TORNA MENOS GRAVE, DIMINUINDO, EM CONSEQUÊNCIA, 
SUAS SANÇÕES.
TIPOS DE 
CRIMES 
SIMPLES 
CONTÉM OS ELEMENTOS MÍNIMOS E DETERMINA SEU
CONTEÚDO SUBJETIVO SEM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA QUE
AUMENTE OU DIMINUA SUA GRADATIVIDADE.
QUALIFICADO
A LEI ACRESCENTA CIRCUNSTÂNCIA QUE AGRAVA A SUA NATUREZA, ELEVANDO OS LIMITES DA PENA.
PRIVILEGIADO
EXEMPLOS: 
HOMICÍDIO QUALIFICADO, PRATICADO ‘’MEDIANTE PAGA OU PROMESSA DE RECOMPENSA OU POR OUTRO 
MOTIVO TORPE’ (ART. 121 , § 2º, I)
FURTO QUALIFICADO - PRATICADO ‘’COM DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO À SUBTRAÇÃO 
DA COISA’’ (ART. 155, § 4º, I)
EXEMPLO: 
HOMICÍDIO SIMPLES (ART. 121, CAPUT), 
FURTO SIMPLES (ART. 155, CAPUT)
EXEMPLOS: 
FURTO DE PEQUENO VALOR PRATICADO POR AGENTE PRIMÁRIO (ART. 155, § 2º); 
ESTELIONATO QUE CAUSA PEQUENO PREJUÍZO, DESDE QUE PRIMÁRIO O AUTOR (ART .171, § 1º)
CRIMES
CONSUMADO QUANDO NELE SE REÚNEM TODOS OS ELEMENTOS DE SUA 
DEFINIÇÃO LEGAL
EX.: 
O HOMICÍDIO E O INFANTICÍDIO COM A MORTE DA VÍTIMA (ARTS. 121 
E 123)
A LESÃO CORPORAL COM A OFENSA À INTEGRIDADE CORPORAL 
OU À SAÚDE (ART. 129)
TENTADO QUANDO, INICIADA A EXECUÇÃO, NÃO SE CONSUMA POR CIRCUNSTÂNCIAS 
ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE. 
PENA DA 
TENTATIVA
SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO, PUNE-SE A TENTATIVA COM A PENA 
CORRESPONDENTE AO CRIME CONSUMADO, DIMINUÍDA DE 1/3 A 2/3
CAMINHO DO CRIME
PREPARAÇÃO
PRÁTICA DE TODOS OS ATOS
NECESSÁRIOS AO INÍCIO DA
EXECUÇÃO
EM REGRA, O ATO PRATICADO
DURANTE ESTA FASE NÃO É
PUNÍVEL
CONSUMAÇÃO 
TODOS OS ELEMENTOS DO TIPO
PENAL SÃO REALIZADOS
ESTA FASE PODE SER
INTERROMPIDA PELO
ARREPENDIMENTO EFICAZ
EXECUÇÃO
COMEÇA A AGRESSÃO AO BEM
JURÍDICO TUTELADO PELA LEI
AGENTE ESTÁ APENAS
PENSANDO EM COMETER O
CRIME
NÃO HÁ EXTERIORIZAÇÃO DO
PENSAMENTO
ATO PRATICADO NÃO É PUNÍVEL
ESTA FASE PODE SER
INTERROMPIDA POR DUAS
SITUAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DO CRIME 
DE ACORDO COM A 
POSSIBILIDADE DE 
FRACIONAMENTO EM 
FASES
COGITAÇÃO
FASE INTERNA FASE EXTERNA
TENTATIVA
DESISTÊNCIA 
VOLUNTÁRIA
TENTATIVA CONCEITO: OCORRE DURANTE A FASE DE EXECUÇÃO
NÃO OCORRE A CONSUMAÇÃO POR CIRCUNSTÂNCIAS 
ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE
TENTATIIVA 
IMPERFEITA
TENTATIVA 
PERFEITA
CRIME FALHO
AGENTE NÃO PRATICA TODOS OS ATOS EXECUTÓRIOS
HÁ INTERRUPÇÃO EXTERNA DO PRÓPRIO PROCESSO DE EXECUÇÃO
POR CIRCUNSTÂNCIA ALHEIA À VONTADE DO AGENTE
TIPOS
TENTATIVA BRANCA
INCRUENTA
NÃO OCORRE LESÃO AO 
BEM JURÍDICO.
TENTATIVA 
VERMELHA
CRUENTA
CRIME NÃO SE CONSUMA, 
MAS O BEM JURÍDICO É 
LESIONADO
AGENTE PRATICA TODOS OS ATOS EXECUTÓRIOS E,
MESMO ASSIM, NÃO CONSEGUE CONSUMAR O CRIME
CCHOUP
NÃO ADMITEM 
TENTATIVA
CRIMES 
PRETERDOLOSOS
CONTRAVENÇÃO 
PENAL
CRIMES 
CULPOSOS CRIMES 
HABITUAIS 
CRIMES 
UNISSUBSISTENTE
CRIMES DE 
ATENTADO
CRIMES OMISSIVOS 
PRÓPRIOS 
CRIMES
CRIME PUTATIVO
CRIME IMPOSSÍVEL
NÃO ADMITE TENTATIVA
NÃO HÁ CRIME QUANDO A PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE
PELA POLÍCIA TORNA IMPOSSÍVEL A SUA CONSUMAÇÃO
(STF, SÚMULA 145)
CONDUTA DO AGENTE JAMAIS PODERIA LEVAR O CRIME
À CONSUMAÇÃO:
a) PELA INEFICÁCIA ABSOLUTA DO MEIO OU
b) PELA IMPROPRIEDADE ABSOLUTA DO OBJETO
AGENTE ACHA QUE ESTÁ PRATICANDO UMA CONDUTA TÍPICA,
MAS DE FATO NÃO ESTÁ
O FATO NÃO CONSTITUI CRIME (É UM INDIFERENTE PENAL)
TIPOS:
SISTEMA DE VIGILÂNCIA: MONITORAMENTO ELETRÔNICO OU
EXISTÊNCIA DE SEGURANÇA NO INTERIOR DO
ESTABELICIMENTO NÃO TORNA IMPOSSÍVEL A
CONFIGURAÇÃO DO CRIME DE FURTO (STJ, SÚMULA 567)
a) POR ERRO DE TIPO
b) POR ERRO DE PROIBIÇÃO
c) POR OBRA DO AGENTE PROVOCADOR
CRIME 
PUTATIVO
POR ERRO 
DE TIPO
POR ERRO DE
PROIBIÇÃO
POR OBRA DO 
AGENTE
PROVOCADOR
AGENTE QUER PRATICAR UM CRIME, 
MAS, DEVIDO AO DESCONHECIMENTO DA 
SITUAÇÃO FÁTICA, COMETE UM 
IRRELEVANTE PENAL
AGENTE PROVOCADOR PREPARA UMA SITUAÇÃO 
PARA INDUZIR O SUJEITO A COMETER UM 
DELITO
O ELEMENTO SUBJETIVO DO CRIME EXISTE (O 
AGENTE QUER PRATICAR O CRIME), MAS, 
OBJETIVAMENTE, NÃO HÁ QUALQUER RISCO DE 
VIOLAÇÃO DO BEM JURÍDICO
NÃO HÁ CRIME, QUANDO A PREPARAÇÃO DO 
FLAGRANTE PELA POLÍCIA TORNA IMPOSSÍVEL SUA 
CONSUMAÇÃO
AGENTE PRATICA UMA CONDUTA 
PENSANDO TER COMETIDO ALGO 
INJUSTO, MAS A AÇÃO É 
COMPLETAMENTE NORMAL
FORMAL
DESCREVE UM RESULTADO 
NATURALÍSTICO, NÃO HAVENDO 
NECESSIDADE DA CONSUMAÇÃO.
EXEMPLO: 
A FALSIDADE DE MOEDA, AINDA QUE 
O OBJETO DO DELITO (A MOEDA 
FALSA) NÃO VENHA A CIRCULAR
CLASSIFICAÇÃO 
DE CRIMES
PRÓPRIO
AÇÃO OU OMISSÃO DE DETERMINADAS PESSOAS 
ESPECIFICADAS LEGALMENTE.
A DOUTRINA ADMITE A AUTORIA MEDIATA, A COAUTORIA E A 
PARTICIPAÇÃO NOS CRIMES PRÓPRIOS.
CRIME COMUM
TODOS AQUELES QUE NÃO SÃO CRIMES 
HEDIONDOS NEM CRIMES CONTRAVENCIONAIS.
PODE SER PRATICADO POR QUALQUER 
PESSOA
EX: ROUBO, FURTO, HOMICÍDIO SIMPLES
MATERIAL
EXIGE NECESSARIAMENTE
UM RESULTADO.
EX.: ABORTO, DANO
MERA CONDUTA 
SÃO CRIMES SEM RESULTADO, EM QUE A
CONDUTA DO AGENTE, POR SI SÓ, CONFIGURA O
CRIME, INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER
ALTERAÇÃO DO MUNDO EXTERIOR.
EX.: PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO 
PERMITIDO
CRIME DE MÃO PRÓPRIA
EXECUÇÃO É INTRANSFERÍVEL,
INDELEGÁVEL, DEVENDO SER LEVADO
A EFEITO PELO PRÓPRIO AGENTE
Classificação dos Crimes
Quanto à Duração do Momento Consumativo 
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES
Quanto à Duração do Momento Consumativo 
CRIME
INSTANTÂNEO 
CRIME
PERMANENTE
RESULTADO NÃO SE PROLONGA
NO TEMPO
CONSUMAÇÃO OCORRE COM A 
SIMPLES PRÁTICA DA CONDUTA
RESULTADO SE PROLONGA NO 
TEMPO POR VONTADE DO AGENTE
Exemplo: SEQUESTRO
RESULTADO DECORRENTE DA CONDUTA 
PRATICADA PELO AGENTE É IRREVERSÍVEL
Exemplo: HOMICÍDIO
CRIME INSTANTÂNEO DE
EFEITOS PERMANENTES
CLASSIFICAÇÃO DOS 
CRIMES
CLASSIFICAÇÃO DOS 
CRIMES
CRIME 
MATERIAL
NECESSITA DE RESULTADO 
NATURALÍSTICO PARA SE CONSUMAR
CONSUMAÇÃO COINCIDE COM A OCORRÊNCIA 
DO EVENTO
EX.: O ABORTO E O HOMIICIDIO
(CONSUMAM-SE COM A MORTE)
CRIME 
FORMAL
CONSUMAÇÃO INDEPENDE DA MANIFESTAÇÃO 
DO RESULTADO NATURALÍSTICO 
OCORRE COM A PRÁTICA DA AÇÃO OU A 
MANIFESTAÇÃO DA OMISSÃO
EX.: CORRUPÇÃO PASSIVA, DESCAMINHO
CRIME DE 
MERA CONDUTA
NÃO EXISTE RESULTADO
NATURALÍSTICO, PORQUE
SEQUER HÁ A SUA
DESCRIÇÃO
EX.: VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO, ATO
OBSCENO
CLASSIFICAÇÃO 
DOS 
CRIMESCRIME 
COMISSIVO
CRIME OMISSIVO 
PRÓPRIO 
CRIME OMISSIVO 
IMPRÓPRIO
PRATICADO POR MEIO DE UMA AÇÃO 
(FAZER), 
PRATICADO POR UM COMPORTAMENTO 
POSITIVO DO AGENTE, ISTO É, UM 
FAZER
EX.: FURTO, FEMINICÍDIO
O AGENTE NÃO TEM A OBRIGAÇÃO DE 
EVITAR UM RESULTADO, MAS
SIMPLESMENTE UM DEVER DE 
AGIR PARA NÃO INCORRER NA PRÁTICA 
DO CRIME. 
TAMBÉM CHAMADO DE COMISSIVO 
POR OMISSÃO
O SUJEITO TEM O DEVER DE 
EVITAR O RESULTADO NATURALÍSTICO. 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
CRIMES
CRIME
UNISSUBJETIVO
CONDUTA PODE SER 
PRATICADA POR UMA ÚNICA 
PESSOA
CRIME 
PLURISSUBJETIVO
CONDUTA SÓ PODE SER PRATICADA
POR DUAS OU MAIS PESSOAS
FORMAÇÃO DE QUADRILHA
CRIME 
UNISUBSISTENTE
REALIZA-SE COM UM SÓ ATO
VIA DE REGRA, NÃO CABE
TENTATIVA
SALVO CASOS ESPECÍFICOS COMO
INJÚRIA
CRIME 
PLURISSUBSISTENTE
PODE SER FRACIONADO DENTRO DA LÓGICA
DO ITER CRIMINIS
AGENTE COGITA, PREPARA E EXECUTA O
CRIME EM MOMENTOS DISTINTOS E
VISUALIZÁVEIS. ADMITE TENTATIVA
CRIME DE DANO
EFETIVA OCORRÊNCIA DE LESÃO 
OU DE DANO AO BEM JURÍDICOPROTEGIDO PELA NORMA PENAL.
CRIME DE VILIPÊNDIO A CADÁVER
CRIME A PRAZO
EXIGE O DECURSO DE 
CERTO LAPSO TEMPORAL
SEQUESTRO
CRIME DE PERIGO
PREVÊ UM COMPORTAMENTO QUE 
TRAZ PERIGO DE DANO AO BEM 
TUTELADO
CRIME HABITUAL
EXIGE HABITUALIDADE, COMPORTAMENTO 
REITERADO, REPETIÇÃO DA CONDUTA
PERIGO CONCRETO 
BEM JURÍDICO FOI 
EFETIVAMENTE 
EXPOSTO A RISCO
CRIME DE PERIGO
ABSTRATO
PERIGO PRESUMIDO
BASTA A PRÁTICA DA 
CONDUTA TIPIFICADA
NÃO NECESSÁRIA A 
PROVA DE QUE O BEM 
JURÍDICO FOI 
EFETIVAMENTE EXPOSTO
A RISCO
CLASSIFICAÇÃO 
DOS 
CRIMES
CLASSIFICAÇÃO DOS 
CRIMES
CRIME DE AÇÃO 
MÚLTIPLA
CRIME NÃO
TRANSEUNTE
CRIME
TRANSEUNTE
A LEI DESCREVE DUAS OU MAIS CONDUTAS, MANIFESTANDO-SE O CRIME
COM A REALIZAÇÃO DE QUALQUER UMA DELAS
PERMITE A PRODUÇÃO DE PROVAS PERICIAIS, PELO FATO DE
QUE DEIXAM VESTÍGIOS
PRÁTICA, NA REGRA GERAL, NÃO
DEIXA VESTÍGIOS
EX.: INJÚRIA, CALÚNIA E DIFAMAÇÃO
CONSUNÇÃO
CRIME 
PROGRESSIVO
CRIME
COMPLEXO
PROGRESSÃO 
CRIMINOSA
O AGENTE, PRETENDENDO DESDE O INÍCIO PRODUZIR O RESULTADO MAIS GRAVE, PRATICA 
SUCESSIVAS VIOLAÇÕES AO BEM JURÍDICO
RESULTADO MAIS GRAVE ABSORVE OS ANTERIORES
MORTE > LESÕES CORPORAIS 
FUSÃO DE DOIS OU MAIS CRIMES AUTÔNOMOS 
PARA FORMAR UM ÚNICO CRIME
FATO COMPLEXO ABORVE FATOS 
AUTÔNOMOS QUE O INTEGRAM
ROUBO > FURTO + VIOLÊNCIA
O AGENTE PRETENDE E CONSEGUE PRODUZIR UM RESULTADO MENOS GRAVE E DEPOIS
RESOLVE PRODUZIR OUTRO MAIS GRAVE
LESÃO CORPORAL QUE PROGRIDE PARA HOMICÍDIO
HOMICÍDIO > LESÃO CORPORAL
DESISTÊNCIA 
VOLUNTARIA, 
ARREPENDIMENTO 
EFICAZ 
DESISTÊNCIA e 
ARREPENDIMENTO
DESISTÊNCIA
VOLUNTÁRIA 
FASE DE EXECUÇÃO DO DELITO
RESPONDE APENAS PELOS ATOS JÁ PRATICADOS
O AGENTE
ARREPENDIMENTO
EFICAZ
EXAURIR TODOS OS ATOS PREVIAMENTE PRETENDIDO
ATUA EM SENTIDO INVERSO A TODOS ATOS JÁ PRATICADOS PARA EVITAR QUE O RESULTADO 
ACONTEÇA
RESPONDERÁ PELOS ATOS JÁ PRATICADOS NO CASO CONCRETO
EXEMPLOS: 
ENVENENAR ALGUÉM E DEPOIS TENTAR SALVAR
EXEMPLO: 
O AGENTE COMPRA LEGALMENTE UMA ARMA DE FOGO PARA TER EM SUA 
RESIDÊNCIA, POSTERIORMENTE DESEJA MATAR SEU DESAFETO, PEGA A ARMA E 
EFETUA 1, 2, 3 DISPAROS E DESISTE VOLUNTARIAMENTE
DESISTE VOLUNTARIAMENTE DE PRATICAR A
CONSUMAÇÃO
ABANDONA DE FORMA VOLUNTÁRIA O SEU DOLO
INICIAL ESTANDO AINDA NA FASE DE EXECUÇÃO
CONCEITOS DE CRIMES
AGENTE PRATICA DIVERSAS INFRAÇÕES PENAIS DA MESMA ESPÉCIE - CIRCUNSTÂNCIAS 
PARECIDAS DE TEMPO, LUGAR E MODO
EXEMPLO
FUNCIONÁRIO QUE FURTA PEQUENAS QUANTIDADES DE DINHEIRO DO CAIXA DA EMPRESA 
TODOS OS DIAS. APLICA-SE A LEI EM VIGOR À ÉPOCA DO ÚLTIMO CRIME PRATICADO
CRIMES
PERMANENTES
CRIMES E TIPOS DE REVOGAÇÃO
CRIMES
CONTINUADOS
CONSUMAÇÃO SE ESTENDE NO TEMPO - APLICA-SE A LEI EM VIGOR AO FINAL DA PERMANÊNCIA
EXEMPLO
SEQUESTRA NA LEI A, DURANTE O SEQUESTRO ENTRA EM VIGOR LEI B, ESTA SERÁ A LEI 
APLICADA, MESMO SENDO PREJUDICIAL AO RÉU
POR AB-ROGAÇÃO LEI NOVA REVOGA A LEI ANTERIOR COMPLETAMENTE 
POR DERROGAÇÃO LEI NOVA REVOGA A LEI ANTERIOR PARCIALMENTE
REVOGAÇÃO DE
LEI ANTERIOR
ERRO DO TIPO 
ERRO DO TIPO 
RECAI SOBRE AS ELEMENTARES, CIRCUNSTÂNCIAS OU 
QUALQUER DADO QUE SE AGREGUE À DETERMINADA 
FIGURA TÍPICA
O AGENTE, POR IGNORÂNCIA OU MÁ INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE, 
NÃO SABE QUE ESTÁ PRATICANDO A CONDUTA DE UM TIPO PENAL
ACIDENTAL 
NÃO RECAI SOBRE AS ELEMENTARES OU CIRCUNSTÂNCIAS 
DO CRIME, MAS SOBRE UM DADO SECUNDÁRIO DA NORMA 
PENAL INCRIMINADORA
CLASSIFICAÇÃO
CONCEITO
ESSENCIAL
RECAI SOBRE AS ELEMENTARES OU CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME
HOMEM ATUA SEM CONSCIÊNCIA DE ESTAR PRATICANDO UMA 
CONDUTA ILÍCITA
O ERRO DO TIPO 
EXCLUI O DOLO, 
MAS PERMITE A PUNIÇÃO POR
CRIME CULPOSO, SE
PREVISTO EM LEI
ERRO DO TIPO 
ESSENCIAL
ERRO DO TIPO 
ESSENCIAL COMO 
DIFERENCIAR
INVENCÍVEL
INEVITÁVEL OU ESCUSÁVEL
AGENTE TINHA CONDIÇÕES DE EVITAR O ERRO SE AGISSE COM UM
POUCO MAIS DE CUIDADO
EXCLUI O DOLO, MAS PERMITE A PUNIÇÃO POR CRIME CULPOSO
 CRITÉRIO ABSTRATO
 TOMA-SE POR PARÂMETRO O
DISCERNIMENTO DO HOMEM MÉDIO DA
SOCIEDADE
VENCÍVEL
EVITÁVEL OU INESCUSÁVEL
AGENTE NÃO TINHA CONDIÇÕES DE EVITAR O ERRO
EXCLUI O DOLO E A CULPA
ERRO DE TIPO
ACIDENTAL
ERRO DE TIPO ACIDENTAL
AGENTE, IMAGINANDO JÁ TER 
CONSUMADO O CRIME, PRATICA NOVA
CONDUTA, QUE VEM A SER CAUSA 
EFETIVA DA CONSUMAÇÃO. 
RESPONDE PELO CRIME CONSUMADO
ERRO SOBRE O 
NEXO CAUSAL
O SUJEITO ATINGE UMA PESSOA DIVERSA SUPONDO 
TRATAR-SE DA QUE PRETENDIA OFENDER.
ERROR IN PERSONA
ABERRATIO CRIMINIS
Erro sobre Resultado
AGENTE QUER ATINGIR UM BEM JURÍDICO, 
MAS ATINGE BEM DE NATUREZA 
DIVERSA
RESPONDE PELO RESULTADO CAUSADO APENAS 
SE EXISTIR O CRIME NA MODALIDADE CULPOSA
ABERRATIO ICTUS
ERRO NA EXECUÇÃO
AGENTE QUERENDO ATINGIR
DETERMINADA PESSOA EFETUA O 
GOLPE MAS, POR MÁ PONTARIA OU 
POR OUTRO MOTIVO QQ, ATINGE
PESSOA DIVERSA DA PRETENDIDA
ERRO É IRRELEVANTE E O AGENTE 
RESPONDE PELO CRIME
ERRO SOBRE O OBJETO
O QUE OCORRE QUANDO O SUJEITO SUPÕE QUE SUA 
CONDUTA RECAI SOBRE DETERMINADA COISA, SENDO QUE 
NA REALIDADE INCIDE SOBRE OUTRA
ADAPTAÇÃO DE DOUTRINADORES BRASILEIROS
CRIME É UM FATO
NA VISÃO BIPARTIDA, A CULPABILIDADE É APENAS REQUISITO PARA A 
APLICAÇÃO DA PENA AO RÉU PELO JUIZ
TEORIA 
QUADRIPARTIDA
TEORIA BIPARTIDA
Bizu: 2 
TÍPICO E
ANTIJURÍDICO
NÃO ADOTADA NO BRASIL
COMPOSIÇÃO DO CRIME
TEORIAS
PENAIS
TÍPICO
ANTIJURÍDICO E
CULPÁVEL
TEORIA 
TRIPARTIDA CRIME PODE SER 
DEFINIDO COMO: 
FATO TÍPICO
ANTIJURIDICIDADE
CULPABILIDADE E
PUNIBILIDADE
TEORIA 
TRIPARTIDA
FATO TÍPICO
ILÍCITUDE
CULPABILIDADE
CONDUTA
RESULTADO
NEXO DE CAUSALIDADE
TIPICIDADE
EXCLUDENTES DE 
ILICITUDE
ELEMENTOS
ELEMENTOS
LEGÍTIMA DEFESA
ESTADO DE NECESSIDADE
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO
IMPUTABILIDADE
POTENCIAL CONSCIÊNCIA SOBRE A ILICITUDE DO FATO
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIV ERSA
CULPABILIDADE
ANTIJURICIDIDADE
PUTABILIDADE
FATO TÍPICO
POSSÍVEIS ELEMENTOS DO CRIME
VÍNCULO SUBJETIVO QUE LIGA A AÇÃO AO RESULTADO
JUÍZO DE REPROVAÇÃO, DE NÃO ACEITAÇÃO DA CONDUTA DO 
AGENTE
HÁ A REPROVAÇÃO SOCIAL E A PREVISÃO LEGISLATIVA DE 
PUNIÇÃO PARA DETERMINADAS CONDUTAS
FATO CONCRETO
DEVE ESTAR CONTIDO PERFEITAMENTE NA DESCRIÇÃO
LEGAL
COMPORTAMENTO HUMANO (COMISSIVO OU OMISSIVO)
QUE PROVOCA UM RESULTADO PREV ISTO EM LEI
COMO INFRAÇÃO PENAL
FATO QUE CONTRARIA O ORDENAMENTO JURÍDICO 
PODEM EXISTIR FATOS QUE SEJAM TÍPICOS, MAS NÃO 
ANTIJURÍDICOS
EXEMPLO: LEGÍTIMA DEFESA
POSSIBILIDADE DE APLICAR A PENA
ELEMENTOS DO FATO 
TÍPICO
NÃO EXISTE CONDUTA EM ATOS 
QUE NÃO POSSUEM VONTADE 
• CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR
• ATOS OU MOV IMENTOS 
REFLEXOS
• HIPNOSE E SONAMBULISMO
• COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVELCONDUTA
OBJETIVO
AÇÃO OU OMISSÃO 
SUBJETIVO
DOLO OU CULPA
AÇÃO = AÇÃO EM SENTIDO ESTRITO
(FAZER)
OMISSÃO = DEIXAR DE FAZER
DOLO = QUERER O RESULTADO OU ASSUMIR 
O RISCO DE PRODUZI-LO
CULPA = DAR CAUSA AO RESULTADO POR 
IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA
ANTIJURIDICIDADE
EXCLUDENTES DA
ILICITUDE
TEORIA SUBJETIVA
FATO TÍPICO SÓ SERÁ ANTIJURÍDICO SE O AGENTE FOR
CAPAZ DE ENTENDER E AVALIAR O CARÁTER CRIMINOSO DE
SUA CONDUTA
FATO TÍPICO SERÁ ANTIJURÍDICO MESMO QUE O AGENTE
NÃO SEJA CAPAZ DE AVALIAR O CARÁTER CRIMINOSO DE
SUA CONDUTA
TEORIA OBJETIVA
PREVISTAS NA PARTE GERAL DO CÓDIGO 
PENAL
GENÉRICAS
ESPECÍFICAS
SUPRALEGAL
NÃO EXPRESSAS EM LEIS
• AÇÃO SOCIALMENTE ADEQUADA
• PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
• CONSENTIMENTO DO OFENDIDO EM 
RELAÇÃO AOS BENS DISPONÍVEIS 
Excludentes de
Antijuricidade LEGÍTIMA DEFESA
ESTADO DE NECESSIDADE
RECÍPROCO
DUAS PESSOAS SE ENCONTRAM NA MESMA SITUAÇÃO DE PERIGO
DE MODO QUE UMA INVOQUE O ESTADO DE NECESSIDADE
CONTRA A OUTRA
MATAR OUTREM PARA SOBREVIVER
NÃO SE ADMITE LEGÍTIMA DEFESA CONTRA ESTADO DE
NECESSIDADE
CONCEITO - AGENTE, USANDO MODERADAMENTE DOS MEIOS
NECESSÁRIOS, REPELE INJUSTA AGRESSÃO, PROVOCADA POR UM SER
HUMANO, ATUAL OU IMINENTE, A DIREITOS SEUS OU DE OUTREM
• QUANTO À TITULARIDADE DO INTERESSE
PROTEGIDO
• QUANTO AO ASPECTO SUBJETIVO DO AGENTE
• QUANTO AO TERCEIRO QUE SOFRE A OFENSA
• LEGÍTIMA DEFESA SUCESSIA
AGRESSÃO HUMANAINJUSTA
REPULSA COM OS MEIOS NECESSÁRIOS
MODERAÇÃO NA REPULSA
CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO JUSTIFICANTE 
REQUISITOS
PODE SER
LEGITIMA DEFESA
EXCESSO
INTENSIVO EXTENSIVO
EXAGERA NA 
INTENSIDADE DA 
CONDUTA 
DEFENSIVA 
O AGENTE SE ESTENDE 
DEMASIADAMENTE NA SUA 
CONDUTA DEFENSIVA 
MEIO USADO TEMPO / CONTINUIDADE
DIREITO DE DEFENDER-SE 
QUANDO O AGREDIDO CRIAR 
EXCESSO NA SUA DEFESA
SUCESSIVO
OCORRE QUANDO O AGENTE, POR 
ERRO DE TIPO OU DE PROIBIÇÃO 
PLENAMENTE JUSTIFICADO PELAS 
CIRCUNSTÂNCIAS, O INDIVÍDUO 
IMAGINA ESTAR EM LEGÍTIMA 
DEFESA, REAGINDO CONTRA UMA 
AGRESSÃO INEXISTENTE.
PUTATIVO
QUANTO À 
SITUAÇÃO DE 
PERIGO
QUANTO À 
CONDUTA LESIVA
LEGÍTIMA 
DEFESA
PERIGO ATUAL DE INTERESSES PROTEGIDOS 
PELO DIREITO, EM QUE O AGENTE, PARA 
SALVAR UM BEM PRÓPRIO OU DE TERCEIROS, 
NÃO TEM OUTRO MEIO SENÃO O DE LESAR O 
INTERESSE DE OUTREM
CONCEITO
REQUISITOS
SITUAÇÃO DE PERIGO ATUAL
AMEAÇA A DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO
SITUAÇÃO NÃO CAUSADA VOLUNTARIAMENTO PELO SUJEITO
INEXISTÊNCIA DE DEVER LEGAL DE ENFRENTAR O PERIGO
INEVITABILIDADE DO COMPORTAMENTO LESIVO
SACRIFÍCIO DEVE SER RAZOÁVEL
AGENTE CONHECE A SITUAÇÃO JUSTIFICANTE 
LEGÍTIMA DEFESA
QUANTO AO TERCEIRO
QUE SOFRE A OFENSA
QUANTO AO ASPECTO
SUBJETIVO DO AGENTE
LEGÍTIMA DEFESA PRÓPRIA - AGRESSÃO INJUSTA SE VOLTA CONTRA
INTERESSE DO AGENTE
LEGÍTIMA DEFESA DE TERCEIRO - AGRESSÃO INJUSTA SE VOLTA CONTRA
INTERESSE DE TERCEIRO
REAL - AGRESSÃO INJUSTA ESTIVER EFETIVAMENTE PRESENTE
PUTATIVA - AGENTE SUPÕE, POR ERRO, QUE SE ENCONTRA EM UMA SITUAÇÃO
QUE JUSTIFIQUE A LEGÍTIMA DEFESA
DEFENSIVA - O AGENTE APENAS SE DEFENDE NÃO ATACA NENHUM BEM
JURÍDICO DO AGRESSOR
AGRESSIVA - O AGENTE, ALÉM DE SE DEFENDER DA AGRESSÃO INJUSTA,
ATACA BEM JURÍDICO DE TERCEIRO PRATICANDO FATO TÍPICO
QUANTO À TITULARIDADE DO
INTERESSE PROTEGIDO
LEGITIMA DEFESA
LEGÍTIMA DEFESA REAL
CONTRA LEGÍTIMA DEFESA
SUCESSIVA
LEGÍTIMA DEFESA REAL
CONTRA LEGÍTIMA
DEFESA PUTATIVA
MESMO QUE O AGRESSOR NÃO CONHEÇA O 
CARÁTER CRIMINOSO DO ATO PRATICADO, 
CABE LEGÍTIMA DEFESA 
ACREDITA-SE (ERRONEAMENTE) ESTAR NUMA 
SITUAÇÃO DE PERIGO E ATUA-SE EM LEGÍTIMA DEFESA
CONTRA AGRESSÃO 
ACOBERTADA POR QUALQUER 
OUTRA CAUSA DE EXCLUSÃO 
DE CULPABILIDADE
A SOFRE ATAQUE DE B
B SE DEFENDE COM EXCESSO
A SE DEFENDE DESTE EXCESSO COMO LEGÍTIMA DEFESA
ESTRITO CUMPRIMENTO 
DO DEVER LEGAL
NÃO HÁ CRIME QUANDO O AGENTE PRATICA O FATO NO
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
(ESTENDIDO AO COAUTOR E AOS PARTÍCIPES DO FATO)
PRESSUPÕE NO EXECUTOR UM FUNCIONÁRIO OU AGENTE PÚBLICO QUE AGE POR ORDEM DA
LEI
DEVER LEGAL DECORRE DE LEI, DECRETO,
REGULAMENTO OU QUALQUER ATO
ADMINISTRATIVO
NÃO SE ADMITE A INVOCAÇÃO
DESSA EXCLUDENTE NAS
HIPÓTESES DE DEVER
• SOCIAL
• MORAL
• RELIGIOSO
• CONTRATUAL 
CONCEITO
CAUSAS DE EXTINÇÃO
NÃO HÁ CONDUTA, POR FALTA
DE VONTADE DO AGENTE
NÃO HÁ CONDUTA, POR FALTA DE 
VONTADE DO AGENTE
CASO FORTUITO E 
FORÇA MAIOR
ACONTECIMENTOS IMPREVISÍVEIS E INEVITÁVEIS
NÃO DEPENDEM DA VONTADE DO AGENTE
NÃO HÁ DOLO OU CULPA
ATOS OU 
MOVIMENTOS REFLEXOS
SER HUMANO RESPONDE A UM 
ESTÍMULO POR
CONTA DO SISTEMA NEUROMOTOR
HIPNOSE E
SONAMBULISMO
COAÇÃO FÍSICA
IRRESISTÍVEL
IMPUTABILIDADE
CAPACIDADE DE COMPREENSÃO 
DA ILICITUDE DO FATO
CAPACIDADE DE 
AUTODETERMINAÇÃO
EXCLUDENTES DE 
IMPUTABILIDADE
CULPABILIDADE
DOENÇA MENTAL
INCAPACIDADE ABSOLUTA
EMBRIAGUEZ COMPLETA 
CASO FORTUITO
FORÇA MAIOR
MENORIDADE
CRITÉRIO BIOLÓGICO (ART. 27)
EXIGIBILIDADE DE 
CONDUTA DIVERSA
POSSIBILIDADE DE AGIR DE 
OUTRA FORMA DAS 
CIRCUNSTÂNCIA 
EXCLUDENTES INEXIGIBILIDADE
DE CONDUTA DIVERSA
POTENCIAL CONSCIÊNCIA 
DE ILICITUDE
CAPACIDADE DE CONHECER A 
LEGALIDADE DA CONDUTA
NÃO É SINÔNIMO DE 
DESCONHECIMENTO DA LEI
APLICA-SE O CHAMADO 
CONHECIMENTO DO PROFANO
CONCEITO
ATENÇÃO: O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ADOTOU O CRITÉRIO BIOLÓGICO
EM RELAÇÃO À INIMPUTABILIDADE EM RAZÃO DA IDADE E O CRITÉRIO
BIOPSICOLÓGICO EM RELAÇÃO À INIMPUTABILIDADE EM RAZÃO DE
DOENÇA MENTAL.
ELEMENTOS
DA CULPABILIDADE
- REPROVABILIDADE DA CONDUTA
- ADOTA TEORIA NORMATIVA PURA
- É CABÍVEL EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE
CONSCIÊNCIA DO NEXO
CAUSAL
CONSCIÊNCIA DO
RESULTADO
VONTADE LIVRE DE
REALIZAR A CONDUTA E
PRODUZIR O RESULTADO
CONSCIÊNCIA DA
CONDUTA
ELEMENTOS DO DOLO
AGENTE ESTÁ CONSCIENTE DE QUE HÁ UMA 
LIGAÇÃO DE CAUSA E EFEITO ENTRE A CONDUTA 
E O RESULTADO
AGENTE TEM CONSCIÊNCIA DO COMPORTAMENTO 
QUE ESTÁ PRATICANDO
AGENTE DEVE TER CONSCIÊNCIA, TAMBÉM, DO 
RESULTADO QUE AQUELA CONDUTA ACARRETARÁ
ANIMUS NECANDI
ESPÉCIES DE 
DOLO DIRETO
DOLO DIRETO 
2º GRAU
DOLO DIRETO 
1º GRAU
AGENTE VISA A RESUTLADO CERTO E DETERMINADO
É A INTENÇÃO DO AGENTE
UTILIZA OS MEIOS PARA ALCANÇAR
ATINGE OS RESULTADOS DESEJADOS
EXEMPLO TIRO À QUEIMA ROUPA
É SEMPRE UMA CONSEQUÊNCIA DO DOLO DIRETO DE 1º 
GRAU
NÃO POSSUIR O ANIMUS INICIAL DE GERAR TAIS EFEITOS, ELE
ACABA ACEITANDO A PRODUÇÃO DESTAS CONSEQUÊNCIAS
NECESSÁRIAS COMO FORMA DE ATINGIR O OBJETIVO PREVIAMENTE
PRETENDIDO
EXEMPLO - ASSASSINATO POR MEIO DE BOMBA
O OBJETO DO ASSINATO = 1º GRAU
DEMAIS ATINGIDOS = 2º GRAU
ESPÉCIES DE 
DOLO INDIRETO
DOLO 
EVENTUALDOLO ALTERNATIVO
VONTADE SE DIRIGE A UM OU OUTRO 
RESULTADO
O AGENTE NÃO QUER O RESULTADO, MAS 
ASSUME O RISCO DE PRODUZI-LO
O FAMOSO: FODA-SE 
TEORIA DO CONSENTIMENTO OU ASSENTIMENTO
SÓ HÁ DOLO QUANDO O AGENTE TEM PREVISÃO DO RESULTADO, BEM COMO QUANDO 
DECIDE CONTINUAR COM A CONDUTA, ASSUMINDO O RISCO DE PRODUZIR TAL 
RESULTADO.
ARREPENDIMENTO
POSTERIOR
CRIME
IMPOSSÍVEL
OCORRE QUANDO O AGENTE APÓS A CONSUMAÇÃO DO
DELITO SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, RESOLVE,
VOLUNTARIAMENTE REPARAR O DADO OS RESTITUIR A
COISA ATÉ RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA CRIME.
A PENA SERÁ REDUZIDA DE UM A DOIS TERÇOS
OBS: SE A REPARAÇÃO OU RESTITUIÇÃO DA COISA FOR FEITA
APÓS O RECEBIMENTO DA PEÇA ACUSATÓRIA (DENÚNCIA OU
QUEIXA CRIME) APENAS INCIDIRÁ COMO CIRCUNSTÂNCIA
ATENUANTES NA DOSIMETRIA DA PENA.
FERNANDO CAPEZ : É AQUELE QUE, PELA INEFICÁCIA TOTAL DO MEIO
EMPREGADO OU PELA IMPROPRIEDADE ABSOLUTA DO OBJETO MATERIAL É
IMPOSSÍVEL DE SE CONSUMAR ".
NÃO SE PUNE A TENTATIVA QUANDO, POR INEFICÁCIA ABSOLUTA DO
MEIO OU POR ABSOLUTA IMPROPRIEDADE DO OBJETO, É IMPOSSÍVEL
CONSUMAR-SE O CRIME
INEFICÁCIA 
ABSOLUTA DO 
MEIO
É AQUELE QUE FICA IMPOSSÍVEL ENCAIXAR 
O MEIO EFICAZMENTE EMPREGADO 
É QUANDO O MEIO NÃO CONDIZ COM A 
SINTONIA E CADÊNCIA DO ATO PRATICADO 
ABSOLUTA 
IMPROPRIEDADE 
DO OBJETO
POSSIBILIDADE DE QUALQUER PESSOA COMUM, DOTADA DE PRUDÊNCIA 
MEDIANA, DE ANTEVER A PRODUÇÃO DE UM RESULTADO 
INVOLUNTÁRIO LESIVO
NEGLIGÊNCIA,
IMPRUDÊNCIA OU
IMPERÍCIA
PREVISIBILIDADE DO
RESULTADO
NEGLIGÊNCIA
ELEMENTOS
DA CULPA
INOBSERVÂNCIA DO 
DEVER DE CUIDADO
DEVER IMPOSTO A TODAS AS PESSOAS DE
SEMPRE AGIR COM O EMPREGO DAS CAUTELAS
NECESSÁRIAS PARA QUE DE SEU ATUAR NÃO
RESULTE DANO A BENS JURÍDICOS ALHEIOS
IMPRIUDÊNCIA
IMPERÍCIA
FALTA DE CUIDADO E DESLEIXO PROPOSITAL EM DETERMINADA
SITUAÇÃO
AÇÃO FEITA DE FORMA PRECIPITADA E SEM CAUTELA.
REALIZAR ALGO SEM O CONHECIMENTO TÉCNICO, TEÓRICO OU
PRÁTICO NECESSÁRIO PARA A PRATICA DE ARTE OU PROFISSÃO
ESPÉCIES DE 
CULPA
CULPA 
CONSCIENTE
GENTE PREVÊ O RESULTADO, MAS
ESPERA, SINCERAMENTE, QUE ELE
NÃO OCORRA, ACHA QUE PODE
EVITAR
CULPA 
IMPRÓPRIA
O AGENTE SUPÕE ESTAR AGINDO
ACOBERTADO POR UMA EXCLUDENTE DE
ILICITUDE (DESCRIMINANTE PUTATIVA) E,
EM RAZÃO DISSO, PROVOCA
INTENCIONALMENTE, UM RESULTADO
ILÍCITO E EVITÁVEL
EX: NÃO HÁ ISENÇÃO DE PENA QUANDO O
ERRO DERIVA DE CULPA E O FATO É
PUNÍVEL COMO CRIME CULPOSO.
CULPA 
INCONSCIENTE
AGENTE NÃO PREVÊ O RESULTADO E 
NÃO ASSUME O RISCO, APESAR DE SER 
PREVISIVEL.
ESSA CULPA É RELACIONADA À 
IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA
FODEU
NEM FODENDO
PRETERDOLOSO
CONDUTA 
CONSEQUENTE
CONDUTA 
ANTECEDENTE
AGRESSÃO (DOLO) MORTE (CULPA, NÃO DESEJADO)
CONCEITO
O CRIME PRETERDOLOSO É UMA ESPÉCIE DE CRIME AGRAVADO PELO RESULTADO, NO QUAL O AGENTE PRATICA 
UMA CONDUTA ANTERIOR DOLOSA, E DESTA DECORRE UM RESULTADO POSTERIOR CULPOSO. HÁ DOLO NO FATO 
ANTECEDENTE E CULPA NOCONSEQUENTE.
COAÇÃO 
IRRESISTÍVEL
COAÇÃO MORAL
COAÇÃO FÍSICA
IRRESISTÍVEL RESISTÍVEL
IRRESISTÍVEL RESISTÍVEL
ATENUANTE 
AUSÊNCIA DE CONDUTA
ATENUANTE 
AUSÊNCIA DE CULPABILIDADE
CASO DE EXCLUDENTE DE 
CULPABILIDADE
CASO DE EXCLUDENTE 
DE TIPICIDADE 
OBEDIÊNCIA 
HIERARQUICA
NEXO CAUSAL
NECESSÁRIO
RESULTADO É NECESSÁRIO
PARA A CONSUMAÇÃO
INEXISTENTE 
NÃO HÁ RESULTADO NATURALÍSTICO 
A SER ATINGIDO
CRIMES DE MERA CONDUTA
DISPENSÁVEL
RESULTADO É DESNECESSÁRIO 
PARA A CONSUMAÇÃO 
CRIME MATERIAIS
CRIMES OMISSIVOS
IMPRÓPRIOS
CRIMES FORMAIS
CRIMES OMISSIVOS 
PRÓPRIOS
RELAÇÃO NATURAL DE CAUSA E EFEITO EXISTENTE ENTRE 
A CONDUTA DO AGENTE E O RESULTADO DELA 
DECORRENTE
É O ANTECEDENTE NÃO SOMENTE NECESSÁRIO, MAS TAMBÉM ADEQUADO À 
PRODUÇÃO DO RESULTADO DANOSO.
SÓ SE CONSIDERA CAUSA A CONDIÇÃO IDÔNEA À PRODUÇÃO DOS RESULTADOS
IMPUTAÇÃO
OBJETIVA
CAUSALIDADE
ADEQUADA
BUSCA CONTER OS EXCESSOS DA TEORIA DA EQUIV ALÊNCIA DOS ANTECEDENTES
NEXO CAUSAL NÃO PODE SER ESTABELECIDO APENAS PELA RELAÇÃO DE CAUSA E
EFEITO
ANTES DE ANALISAR DOLO E CULPA
TEORIAS DA
CAUSALIDADE
TODA CONDUTA QUE, AINDA QUE MINIMAMENTE,
CONTRIBUA PARA A PRODUÇÃO DOS RESULTADOS
DEVE SER CONSIDERADA SUA CAUSA.
NÃO FAZ DISTINÇÃO ENTRE CAUSA E CONDIÇÃO
EQUIVALÊNCIA
DOS ANTECEDENTES
CONDITIO SINE QUA NON
DEVE-SE ANALISAR SE O AGENTE DEU CAUSA,
OBJETIVAMENTE AO RESULTADO
SE RESPOSTA FOR NEGATIVA, NEM SE
ANALISAM DOLO E CULPA
CLASSIFICAÇÃO
DAS CAUSAS CAUSA
INDEPENDENTECAUSA
DEPENDENTE
ENCONTRA-SE DENTRO DA LINHA DE
DESDOBRAMENTO NORMAL DA CONDUTA
SERÁ UMA DECORRÊNCIA LÓGICA DA
CONDUTA, ENCADEAMENTO CAUSAL
PREVISÍVEL E ESPERADO
NÃO ROMPE O NEXO CAUSAL
ENCONTRA-SE FORA DA LINHA DE DESDOBRAMENTO
CAUSAL DA CONDUTA
CONSEQUÊNCIA IMPREVISÍVEL, INESPERADA, DA
CONDUTA
POR SI SÓ, PODERÁ OU NÃO PRODUZIR O RESULTADO
DESTACA-SE DA CONDUTA, OU SEJA, NÃO SE SABIA
QUE, AO PRATICAR A CONDUTA, HAVERIA A CAUSA
CAUSA ABSOLUTAMENTE
INDEPENDENTE
CAUSA QUE TERIA ACONTECIDO, VINDO A PRODUZIR O RESULTADO, MESMO
QUE NÃO TIVESSE HAVIDO QUALQUER CONDUTA POR PARTE DO AGENTE
AGENTE NÃO RESPONDE PELO RESULTADO, SOMENTE PELOS ATOS 
ANTERIORES
PREEXISTENTE
É A CAUSA QUE EXISTE 
ANTERIORMENTE À CONDUTA DO 
AGENTE
NEXO CAUSAL FICA ROMPIDO
CONCOMITANTE
É A CAUSA QUE SURGE NO 
MESMO INSTANTE EM QUE O 
AGENTE REALIZA A CONDUTA.
NEXO CAUSAL FICA ROMPIDO
SUPERVENIENTE 
É A CAUSA QUE ATUA APÓS A 
CONDUTA DO AGENTE.
O NEXO CAUSAL FICA EXCLUÍDO
CONCEITO
CAUSA RELATIVA INDEPENDENTE
A CAUSA SOMENTE TEM POSSIBILIDADE DE PRODUZIR O RESULTADO SE
CONJUGADA COM A CONDUTA DO AGENTE
EXISTE UMA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ENTRE A CONDUTA DO AGENTE
E A CAUSA QUE TAMBÉM INFLUENCIA NA PRODUÇÃO O RESULTADO
PREEXISTENTE 
A CAUSA EXISTE ANTES DA
PRÁTICA DA CONDUTA, EMBORA
SEJA DELA DEPENDENTE.
NÃO ROMPE O NEXO CAUSAL
CONCOMITANTE
OCORRE SIMULTANEAMENTE À
CONDUTA DO AGENTE.
NÃO ROMPE O NEXO CAUSAL
SUPERVENIENTE
AGENTE RESPONDE PELO RESULTADO NATURALÍSTICO ADVINDO DA CAUSA, 
DESDE QUE TENHA AGIDO COM DOLO OU CULPA.
CAUSA PRODUZIU POR SI 
SÓ O RESULTADO
AGENTE SÓ RESPONDE
PELOS ATOS PRATICADOS
CAUSA FOI UMA CONSEQUÊNCIA 
DA CONDUTA AGENTE
RESPONDE PELO RESULTADO
NATURALÍSTICO DA CAUSA 
CONCEITO
OMISSÃO CONCEITO ALGO QUE DEIXA DE SER FEITO QUANDO A PESSOA ESTARIA
OBRIGADA A FAZÊ-LO POR NORMA JURÍDICA, OU TERIA
CONDIÇÕES PARA TAL.
UMA ABSTENÇÃO, UM NÃO FAZER
OMISSÃO 
PRÓPRIA
OS CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS NÃO EXIGEM UM
RESULTADO PARA A CONCRETIZAÇÃO DO SEU TIPO
PENAL
TEM DE FAZER E DEIXA DE FAZER
OMISSÃO IMPRÓPRIA
CONSISTE NA OMISSÃO OU NÃO EXECUÇÃO DE
UMA ATIVIDADE PREDETERMINADA E
JURIDICAMENTE EXIGIDA DO AGENTE. O AGENTE
TEM O DEVER DE EVITAR E TENHA O DEVER DE AGIR
TEM DE EVITAR E DEIXA DE EVITAR
EXEMPLO: MÃE QUE DEIXA DE ALIMENTAR O FILHO
CRIME DE MERA CONDUTA, VEZ QUE INDEPENDE
DE RESULTADO
EXEMPLO: OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135 DO CP),
ABANDONO MATERIAL (ARTIGO 244 DO CP)
NÃO ADMITE TENTATIVA ADMITE TENTATIVA
TIPOS DE CRIMES 
AMEAÇA EXTORSÃO
CRIME FORMAL
CONCURSO DE 
PESSOAS 
AMEAÇAR ALGUÉM, POR PALAVRA,
ESCRITO, GESTO, OU QUALQUER
OUTRO MEIO SIMBÓLICO, DE CAUSAR-
LHE MAL INJUSTO E GRAVE
SOMENTE MEDIANTE REPRESENTAÇÃO
AMEAÇA VERBAL - NÃO CABE
TENTATIVA
CONSTRANGER ALGUÉM, MEDIANTE
VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, E COM O
INTUITO DE OBTER PARA SI OU PARA
OUTREM INDEVIDA VANTAGEM ECONÔMICA,
A FAZER, TOLERAR QUE SE FAÇA OU
DEIXAR FAZER ALGUMA COISA
SE HOUVER MORTE, ,TORNA-SE HEDIONDO
NÃO ADMITE CULPA - CONSUMA-SE
INDEPENDENTEMENTE DA OBTENÇÃO DA
VANTAGEM INDEVIDA
QUEM, DE QUALQUER MODO, CONCORRE
PARA O CRIME, INCIDE NAS PENAS A
ESTE
COMINADAS, NA MEDIDA DE SUA
CULPABILIDADE.
NÃO SE COMUNICAM AS CIRCUNSTÂNCIAS
E AS CONDIÇÕES DE CARÁTER PESSOAL,
SALVO QUANDO ELEMENTARES DO
CRIME
TEORIA MONISTA – RESPONDEM PELO
MESMO CRIME, POREM NA MEDIDA DA
SUA PUNIBILIDADE
"MAL INJUSTO E GRAVE" 
NÃO É SOMENTE AMEAÇA 
DE AGRESSÃO OU MORTE
HOMICÍDIO PRIVILEGIADO
CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA 
1/6 A 1/3JUIZ PODE REDUZIR
DOUTRINA CONSIDERA QUE O PODE SIGNIFICA UM DEVE
RELEVANTE VALOR SOCIAL
DELITO COMETIDO POR: 
DOMÍNIO DE VIOLENTA EMOÇÃO,
LOGO EM SEGUIDA INJUSTA PROVOCAÇÃO DA VÍTIMARELEVANTE VALOR MORAL
OU
OU
NÃO SE COMUNICA SE COMETIDA EM CONCURSO DE PESSOAS
MATAR ESTUPRADOR
DO BAIRRO (ALGO
BOM PARA A
SOCIEDADE)
MATAR ESTUPRADOR
DA FILHA /
EUTANÁSIA
VALOR SOCIAL VALOR MORAL
NÃO É 
CONSIDERADO 
HEDIONDO
HOMICÍDIO 
QUALIFICADO
✓ MEDIANTE PAGA OU PROMESSA DE
RECOMPENSA OU MOTIVO TORPE
✓ CONTRA AGENTES E AUTORIDADES NO
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO OU EM DECORRÊNCIA DELA
✓ MARINHA, EXÉRCITO OU AERONÁUTICA
✓ PRF, PF, PFF, PC, PM, BOMBEIROS MILITARES
✓ POLICIAIS PENAIS
✓ INTEGRANTES DA FORÇA NACIONAL.
✓ CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE CONSANGUÍNEO
ATÉ 3 GRAU, EM RAZÃO DESSA CONDIÇÃO.
✓ EMPREGO DE VENENO, FOGO,
EXPLOSIVO, ASFIXIA, TORTURA, OU
OUTRO MEIO INCIDIOSO OU CRUEL, OU
RESULTAR PERIGO COMUM
✓ TRAIÇÃO, EMBOSCADA, OU MEDIANTE
DISSIMULAÇÃO OU OUTRO QUE DIFILCULTE
OU TORNE IMPOSSIVEL A DEFESA DO
OFENDIDO
✓ ASSEGURAR EXECUÇÃO,
A OCULTAÇÃO, A
IMPUNIDADE OU VANTAGEM
DE OUTRO CRIME
✓ CONTRA A MULHER POR
RAZÕES DA CONDIÇÃO DE
SEXO FEMININO.
✓ POR MOTIVO FUTIL
CAUSAS DE AUMENTO DE 
PENA
AUMENTO DE 1/3
DE 1/3 ATÉ A 
METADE
FEMINICÍDIO
AUMENTO DE 
1/3 ATÉ A 
METADE
CONTRA MENOR DE 14 OU 
MAIOR DE 60 ANOS 
SE PRATICADO POR MILÍCIA PRIVADA, 
OU POR GRUPO DE EXTERMÍNIO
▪ NA GESTAÇÃO OU ATÉ 3 MESES APÓS O 
PARTO 
▪ CONTRA MENOR DE 14 OU MAIOR DE 60 / 
DEFICIENTE
▪ NA PRESENÇA DE DESCENDENTE OU 
ASCENDENTE DA VÍTIMA
AUMENTO 
DE 1/3
❖ SE RESULTA DE INOBSERVÂNCIA DE
REGRA TÉCNICA DE PROFISSÃO,
ARTE OU OFÍCIO
❖ DEIXA DE PRESTAR IMEDIATO
SOCORRO À VÍTIMA
❖ SE NÃO PROCURAR DIMINUIR AS
CONSEQUÊNCIAS DO SEU ATO
❖ SE FOGE PARA EVITAR PRISÃO EM
FLAGRANTE
HOMICÍDIO DOLOSO HOMICÍDIO CULPOSO
CRIMES CONTRA A 
PESSOAINDUZIMENTO
INSTIGAÇÃO
AUXÍLIO 
A SUICÍDIO
CRIAR UMA IDEIA QUE NÃO EXISTE. 
É REFORÇAR UMA IDEIA 
QUE JÁ EXISTE.
PRESTA AUXÍLIO MATERIAL À VÍTIMA. POR 
EXEMPLO, EMPRESTANDO UMA ARMA
CRIME CONSUMADO
RESULTADO MORTE
PENA DE RECLUSÃO 2 A 6 ANOS
CRIME CONSUMADO
NÃO OCORRE A MORTE MAS RESULTA EM 
LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE
PENA DE RECLUSÃO 1 A 3 ANOS
FATO ATÍPICO
RESULTAR APENAS LESÃO 
CORPORAL DE NATUREZA LEVE
AUMENTO DE PENA
DUPLICADA 
❖ MOTIVO EGOÍSTICO 
❖ VÍTIMA É MENOR OU 
DIMINUÍDA A CAPACIDADE 
DE RESISTÊNCIA
CRIMES 
CONTRA A 
PESSOA
INFANTICÍDIO
CRIME BI PRÓPRIO
MÃE ESTEJA SOB A INFLUÊNCIA DO 
ESTADO PUERPERAL; 
CONDUTA SEJA PRATICADA DURANTE 
OU LOGO APÓS O PARTO
† ADMITE TENTATIVA.
† AÇÃO PUBLICA INCONDICIONADA
† ADMITE CONCURSO DE AGENTES QUE
CONHEÇAM CONDIÇÃO DA MAE
† REQUISITOS
ABORTO 
PRATICADO PELA GESTANTE OU 
COM O SEU CONSENTIMENTO
PRATICADO POR TERCEIRO SEM O 
CONSENTIMENTO DA GESTANTE
PRATICADO POR TERCEIRO COM O 
CONSENTIMENTO DA GESTANTE
AUMENTADA PENA DE 1/3
SE EM CONSEQUÊNCIA A
GESTANTE SOFRE LESÃO
CORPORAL DE NATUREZA
GRAVE
PENA SERÁ DUPLICADA
SE A GESTANTE MORRE 
NÃO SERÁ PUNIDO ❖ ABORTO NECESSÁRIO)
❖ ABORTO HUMANITARIO
❖ ABORTO ANENCEFÁLICO
LESÃOCORPORAL
GRAVE GRAVÍSSIMA
AÇÃO PENAL
DA LESAO 
CONDICIONADA
INCONDICIONADA
LESAO QUALIFICADA
LESAO LEVE
LESAO CULPOSA
1. INCAPACIDADE PARA AS OCUPAÇÕES 
HABITUAIS, POR MAIS DE 30 DIAS;
2. PERIGO DE VIDA; 
3. DEBILIDADE PERMANENTE DE 
MEMBRO, SENTIDO OU FUNÇÃO; 
4. ACELERAÇÃO DO PARTO; 
1. INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O 
TRABALHO; 
2. ENFERMIDADE INCURÁVEL;
3. PERDA OU INUTILIZAÇÃO DO 
MEMBRO, SENTIDO OU FUNÇÃO;
4. DEFORMIDADE PERMANENTE; 
5. ABORTO
ATENÇÃO
O CÓDIGO PENAL NÃO DIVIDE AS
LESÕES EM GRAVES OU
GRAVÍSSIMAS. PARA O CPB, TODAS
ELAS SÃO GRAVES. ESTA DIVISÃO
É UMA CONSTRUÇÃO DOUTRINÁRIA.
CUIDADO.
SEGUIDO 
DE MORTE
CRIME PRETERDOLOSO
DOLO NA CONDUTA INICIAL E CULPA
NO RESULTADO PRODUZIDO.
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA 
SAÚDE
PERIGO DE CONTÁGIO 
VENÉREO
AGENTE EXPÕE A CONTÁGIO DE MOLÉSTIA
VENÉREA, DE QUE SABE OU DEVE
SABER QUE ESTÁ CONTAMINADO, POR
MEIO DE RELAÇÕES SEXUAIS OU QUALQUER
ATO LIBIDINOSO;
AGENTE TEM A INTENÇÃO DE
TRANSMITIR
SOMENTE SE PROCEDE MEDIANTE
REPRESENTAÇÃO
PERIGO CONTÁGIO DE 
MOLÉSTIA GRAVECONTÁGIO 
VENÉREO
MOLÉSTIA 
GRAVE
PODE SER TRANSMITIDA DE QUALQUER MODO
EXIGE-SE O DOLO ESPECÍFICO DE TRANSMITIR A
DOENÇA
TRATA-SE DE NORMA PENAL EM BRANCO, +
ATOS DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS DA ÁREA
DE SAÚDE
CRIME FORMAL, QUE SE CONSUMA COM A PRÁTICA
DO ATO
TRANSMISSÃO POR 
MEIO DE RELAÇÃO 
SEXUAL
TRANSMISSÃO SE 
DÁ POR 
QUALQUER MEIO
MOLÉSTIA VENÉREA MOLÉSTIA GRAVE
NÃO SE
EXIGE DOLO 
ESPECÍFICO
AÇÃO PENAL 
PÚBLICA 
CONDICIONADA
EXIGE-SE DOLO
ESPECÍFICO
AÇÃO PENAL 
PÚBLICA 
INCONDICIONADA
PERICLITAÇÃO 
DA VIDA E DA 
SAÚDE
ABANDONO DE 
INCAPAZ
EXPOSIÇÃO OU ABANDONO DE 
RECÉM-NASCIDO
ABANDONAR PESSOA 
INCAPAZ QUE ESTÁ 
SOB SEU:
CUIDADO 
GUARDA
VIGILÂNCIA
AUTORIDADE
INCAPAZ = QUALQUER 
PESSOA QUE NÃO 
TENHA CONDIÇÕES DE 
SE PROTEGER 
SOZINHA
FORMAS QUALIFICADAS
1- RESULTA LESÃO CORPORAL 
DE GRAVE
2- RESULTA A MORTE
SE RESULTAR LESÃO LEVE O 
CRIME SERÁ CONFIGURADO EM 
SUA MODALIDADE SIMPLES
CAUSAS DE AUMENTO 
DE PENA 
1/3
❖ LUGAR ERMO 
❖ AGENTE É C.A.D. I, TUTOR 
OU CURADOR DA VÍTIMA
❖ MAIOR DE 60 ANOS
CRIME PROPRIO 
CRIME FORMAL
EXPÕE OU ABANDONA RECÉM-NASCIDO, PARA OCULTAR DESONRA PRÓPRIA
QUALIFICADORAS
1- RESULTA LESÃO CORPORAL 
DE GRAVE
2- RESULTA A MORTE
EXIGE DOLO 
ESPECÍFICO
EXIGIDO QUE O RECÉM-NASCIDO FIQUE 
EXPOSTO À SITUAÇÃO CONCRETA DE 
PERIGO
AÇÃO PENAL 
PÚBLICA 
INCONDICIONADA.
CRIME PRÓPRIO
PAI OU MAE
CARACTERISTICAS
OMISSÃO DE SOCORRO
- QUALQUER PESSOA PODE PRATICAR;
- NÃO ADMITEM TENTATIVA;
- DISPENSAM RESULTADO
NATURALÍSTICO
- CRIME FORMAL / DE MERA CONDUTA
- SIMPLES ABSTENÇÃO DO AGENTE 
CARACTERIZA O CRIME (DEIXAR DE...);
- NÃO RESPONDE PELO RESULTADO.
EX: OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135, CP) -
AUMENTO DE PENA DE RESULTA EM LESÃO 
GRAVE OU MORTE.
- DEVER E PODER DE AGIR;
A) DEVER LEGAL (POLICIAIS / PAIS)
B) AGENTE GARANTIDOR (BABÁ / PROFESSOR DE NATAÇÃO)
C) RISCO PROIBIDO (COLOCA FOGO E GERA EM INCÊNDIO EM 
FLORESTA)
- ADMITEM TENTATIVA;
- DEPENDEM DE RESULTADO NATURALÍSTICO;
#COMISSÃO POR OMISSÃO - AÇÃO POR INAÇÃO (2 OU +)
EX: MÃE QUE MATA O FILHO POR DEIXAR DE AMAMENTÁ-LO.
#PARTICIPAÇÃO POR OMISSÃO - CONCURSO DE PESSOAS (3 OU +)
EX: POLICIAL QUE VÊ O LADRÃO ROUBAR A VÍTIMA E NADA FAZ. 
(DEVERIA AGIR) >>> RESPONDE EM CONCURSO PELO ROUBO
OMISSIVOS PUROS
PRÓPRIOS:
OMISSIVOS IMPUROS
IMPRÓPRIOS
PENA AUMENTA 
DE METADE
SE DA OMISSÃO 
RESULTA LESÃO 
CORPORAL GRAVE
PENA TRIPLICADA 
SE DA OMISSÃO 
RESULTA A MORTE
APLICAM-SE 
A AMBAS
CRIME CONTRA A HONRA
CALÚNIA DIFAMAÇÃO INJÚRIA
HONRA 
EXCEÇÃO DA 
VERDADE
OBJETIVA OBJETIVA SUBJETIVA
IMPUTAR FALSAMENTE A ALGUÉM 
FATO DEFINIDO COMO CRIME
IMPUTAR FATO OFENSIVO À 
REPUTAÇÃO DE ALGUÉM 
OFENDER A DIGNIDADE E DECORO 
DE ALGUÉM 
SIM - REGRA
- EXCEÇÃO DA VERDADE -
EXCEÇÃO
ADMISSÍVEL SOMENTE SE : 
OFENDIDO É FUNCIONÁRIO PÚBLICO 
+ 
OFENSA É RELATIVA A O EXERCÍCIO 
DE SUAS FUNÇÕES .
CONCEITOS
RETRATAÇÃO 
NÃO
SIM SIM NÃO
EXCEÇÃO DE 
NOTORIEDADE SIM SIM NÃO
ESTELIONATO
DISPOSIÇÃO DE 
COISA ALHEIA COMO 
PRÓPRIA
ALIENAÇÃO OU 
ONERAÇÃO 
FRAUDULENTA DE 
COISA PRÓPRIA
VENDE, PERMUTA, DÁ EM PAGAMENTO, EM 
LOCAÇÃO OU EM GARANTIA COISA ALHEIA 
COMO PRÓPRIA
VENDE, PERMUTA, DÁ EM PAGAMENTO OU
EM GARANTIA COISA PRÓPRIA INALIENÁVEL,
GRAVADA DE ÔNUS OU LITIGIOSA, OU
IMÓVEL QUE PROMETEU VENDER A
TERCEIRO, MEDIANTE PAGAMENTO EM
PRESTAÇÕES, SILENCIANDO SOBRE
QUALQUER DESSAS CIRCUNSTÂNCIAS
DEFRAUDAÇÃO DE 
PENHOR
DEFRAUDA, MEDIANTE ALIENAÇÃO NÃO
CONSENTIDA PELO CREDOR OU POR OUTRO
MODO, A GARANTIA PIGNORATÍCIA, QUANDO
TEM A POSSE DO OBJETO EMPENHADO
FRAUDE NA 
ENTREGA DE 
COISA
DEFRAUDA SUBSTÂNCIA, QUALIDADE OU
QUANTIDADE DE COISA QUE DEVE
ENTREGAR A ALGUÉM
DESTRÓI, TOTAL OU PARCIALMENTE, OU
OCULTA COISA PRÓPRIA, OU LESA O
PRÓPRIO CORPO OU A SAÚDE, OU AGRAVA
AS CONSEQÜÊNCIAS DA LESÃO OU
DOENÇA, COM O INTUITO DE HAV ER
INDENIZAÇÃO OU VALOR DE SEGURO
FRAUDE P/ 
RECEBIMENTO 
INDENIZAÇÃO/ SEGURO
EMITE CHEQUE, SEM SUFICIENTE
PROVISÃO DE FUNDOS EM PODER DO
SACADO, OU LHE FRUSTRA O
PAGAMENTO
FRAUDE NO 
PAGAMENTO POR MEIO 
DE CHEQUE
CONCEITO
OBTER, PARA SI OU PARA OUTREM, VANTAGEM ILÍCITA,
EM PREJUÍZO ALHEIO, INDUZINDO OU MANTENDO 
ALGUÉM EM ERRO, MEDIANTE ARTIFÍCIO, ARDIL, OU 
QUALQUER OUTRO MEIO FRAUDULENTO
COAÇÃO NO CURSO 
DO PROCESSO
CONCEITO
USAR DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, COM O FIM DE FAV ORECER INTERESSE PRÓPRIO OU
ALHEIO, CONTRA AUTORIDADE, PARTE, OU QUALQUER OUTRA PESSOA QUE FUNCIONA OU É
CHAMADA A INTERVIR EM PROCESSO JUDICIAL, POLICIAL OU ADMINISTRATIVO, OU EM JUÍZO
ARBITRAL
CONSIDERAÇÕES
CRIME MAIS GRAVE QUE A AMEAÇA, POIS O LEGISLADOR PUNE ESTE TIPO
DE COAÇÃO COM RECLUSÃO
PODE TER INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, EM DINHEIRO OU OUTRAS
PUNIÇÕES
CABE EM 
PROCESSO JUDICIAL
PROCESSO POLICIAL = INQUÉRITO
PROCESSO ADMINISTRATIV O
ARBITRAGEM = JUÍZO ARBITRAL
CONSIDERAÇÕES
FRAUDE PROCESSUAL
CONCEITO INOVAR ARTIFICIOSAMENTE, NA PENDÊNCIA DE PROCESSO CIVIL OU ADMINISTRATIVO, O ESTADO DE 
LUGAR, DE COISA OU DE PESSOA, COM O FIM DE INDUZIR A ERRO O JUIZ OU O PERITO
.
VÍTIMA PRIMÁRIA É O ESTADO
VITÍMA SECUNDARIA É A PARTE
É NECESSÁRIO QUE O PROCESSO JUDICIAL – CIVIL OU ADMINISTRATIVO – JÁ TENHA SIDO
INSTAURADO E NÃO TENHA SIDO ENCERRADO AINDA.
FORMA MAJORADA - PROCESSO PENAL, AINDA QUE NÃO INICIADO, AS PENAS APLICAM-SE EM DOBRO.
CRIME FORMAL - NÃO PRECISA CONSEGUIR INDUZIR 
CABE TENTATIVA, - POIS É UM CRIME PLURISSUBSISTENTE
FAVORECIMENTO PESSOAL
CONCEITO
EXPLICANDO
AUXILIAR A SUBTRAIR-SE À AÇÃO DE 
AUTORIDADE PÚBLICA AUTOR DE 
CRIME A QUE É COMINADA PENA DE
RECLUSÃO OU DETENÇÃO:– CRIME 
COMISSIVO
É O ATO DE DESPISTAR, EMBARAÇAR E CONFUNDIR O RESPONSÁVEL PELA CAPTURA, PARA QUE O 
AUTOR DE UM CRIME POSSA HOMIZIAR-SE, ESCONDER-SE OU MESMO EMPREENDER FUGA.
EX.: FATO DE ALGUÉM ENCONTRAR A ARMA QUE FOI UTILIZADA PARA A PRÁTICA DE UM HOMICÍDIO E 
NÃO ENTREGÁ-LA ESPONTANEAMENTE À POLÍCIA NÃO CARACTERIZA A INFRAÇÃO DO ART. 348 DO CP, 
NÃO SE APLICA QUANDO O AUXILIADO PRATICOU CONTRAVENÇÃO PENAL
FICA ISENTO DE PENA
SE QUEM PRESTA O AUXÍLIO.
CÔNJUGE
COMPANHEIRO
ASCENDENTE
DESCENDENTE
IRMÃO 
CCA DI
OBS.:
ESTUPRO
CRIME COMUM
CRIME MATERIAL
CRIME COMPLEXO
NÃO ADMITE A MODALIDADE 
CULPOSA
ADMITE TENTATIVA
CARACTERÍSTICAS
QUALIFICADO
MAJORADO
• LESÃO CORPORAL DE 
NATUREZA GRAVE 
• MENOR DE 18 E MAIOR 
DE 14 ANOS 
• SE RESULTA A MORTE 
RECLUSÃO
8 A 12 ANOS
RECLUSÃO
12 A 30 ANOS
DE 1/3 A 2/3 
ASCENDENTE, PADRASTO OU 
MADRASTA, TIO, IRMÃO, CÔNJUGE, 
COMPANHEIRO, TUTOR, CURADOR, 
PRECEPTOR OU EMPREGADOR DA 
VÍTIMA OU POR QUALQUER 
OUTRO TÍTULO TIVER 
AUTORIDADE SOBRE ELA 
ESTUPRO COLETIVO; 
ESTUPRO CORRETIVO. A AÇÃO PENAL SERÁ PÚBLICA INCONDICIONADA. 
ESTUPRO 
DE 
VULNERÁVEL
NÃO É NECESSÁRIO A PRÁTICA A VIOLÊNCIA OU GRAVE 
AMEAÇA. 
CRIME COMUM
CRIME MATERIAL
NÃO ADMITE A MODALIDADE 
CULPOSA
ADMITE TENTATIVA
CARACTERÍSTICAS
• MENOR DE 14 ANOS 
• PESSOA QUE, POR 
ENFERMINDADE OU DEFICIÊNCIA 
MENTAL, NÃO POSSUA 
DISCERNIMENTO NECESSÁRIO
• PESSOA QUE, NÃO PODE 
OFERECER RESISTÊNCIA
ALTERAÇÃODA LEI
13.718/2018 
SERÃO APLICADAS AS PENAS DE 
ESTUPRO, INDEPENDENTEMENTE DO 
CONSENTIMENTO DA VÍTIMA OU DO 
FATO DE ELA TER MANTIDO 
RELAÇÕES SEXUAIS 
ANTERIORMENTE AO CRIME
MAJORADO
ASCENDENTE, PADRASTO OU 
MADRASTA, TIO, IRMÃO, CÔNJUGE, 
COMPANHEIRO, TUTOR, CURADOR, 
PRECEPTOR OU EMPREGADOR DA 
VÍTIMA OU POR QUALQUER 
OUTRO TÍTULO TIVER 
AUTORIDADE SOBRE ELA 
DE 1/3 A 2/3 
MO
DA
LID
AD
ES
ESTUPRO COLETIVO; 
ESTUPRO CORRETIVO.
A AÇÃO PENAL SERÁ PÚBLICA INCONDICIONADA. 
DIVULGAÇÃO DE CENA OU DE 
PORNOGRAFIA DE ESTUPRO
ACRESCIDO Lei 13.718 
• OFERECER
• TROCAR
• DISPONIBILIZAR
• TRANSMITIR
• VENDER
• EXPOR À VENDA
• DISTRIBUIR
• PUBLICAR
• DIVULGAR
VERBO
QUALQUER MEIO, 
INCLUINDO COMUNICAÇÃO 
DE MASSA OU SISTEMA 
DE INFORMÁTICA OU 
TELEMÁTICA
MEIOS
I. FOTOGRAFIA, VÍDEO OU OUTRO 
REGISTRO AUDIOVISUAL QUE 
CONTENHA CENA DE ESTUPRO OU 
DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL OU 
QUE FAÇA APOLOGIA OU INDUZA À 
SUA PRÁTICA; 
II. CENA DE SEXO, NUDEZ OU 
PORNOGRAFIA, SEM O 
CONSENTIMENTO DA VÍTIMA.
MAJORADO DE 1/3 A 2/3 
PRATICADO POR AGENTE QUE MANTÉM OU TENHA MANTIDO 
RELAÇÃO ÍNTIMA DE AFETO OU COM O FIM DE VINGANÇA
OU HUMILHAÇÃO. 
A AÇÃO PENAL SERÁ PÚBLICA INCONDICIONADA. 
DO LENOCÍNIO
QUALQUER FORMA DE FACILITAR OU PROMOVER O EXERCÍCIO DE PROSTITUIÇÃO DE QUAISQUER 
PESSOAS OU UMA FORMA DE SE APROVEITAR DA PROSTITUIÇÃO ALHEIA. CONCEITO
MEDIAÇÃO PARA SERVIR A 
LASCÍVIA DE OUTREM; 
PROMOÇÃO DE 
MIGRAÇÃO / 
IMIGRAÇÃO ILEGAL;RUFIANISMOCASA DE 
PROSTITUIÇÃO
• CRIME COMUM
• CRIME MATERIAL
• NÃO ADMITE A 
MODALIDADE CULPOSA
• PENA DE MULTA, SE 
HOUVER FINALIDADE 
LUCRATIVA
• CRIME COMUM
• CRIME HABITUAL
• NÃO ADMITE A TENTATIVA
• NÃO ADMITE A 
MODALIDADE CULPOSA
• NÃO EXIGE INTENÇÃO 
LUCRATIVA E NEM 
MEDIAÇÃO
• CRIME HABITUAL
• NÃO ADMITE A TENTATIVA
FORMAS DE PRATICAS DO 
CRIME
I. PARCICIPANDO DIRETAMENTE 
DOS LUCROS DA PROSTITUIÇÃO
II. FAZENDO-SE SUSTENTAR, 
PARCIAL OU TOTALMENTE, POR 
QUEM EXERCE A 
PROSTITUIÇÃO 
• CRIME COMUM
• CRIME FORMAL
• CRIME AÇÃO LIVRE
• ADMITE A TENTATIVA
• NÃO ADMITE A 
MODALIDADE CULPOSA
• EXIGE O DOLO 
ESPECÍFICO DE OBTER 
VANTAGEM ECONÔMICA
MOEDA 
FALSA
FALSIFICAR A MOEDA
METÁLICA 
OU PAPEL-MOEDA DE 
CURSO LEGAL
FABRICANDO-A
ALTERANDO-A
O AGENTE CRIA A MOEDA
FALSA OU PAPEL MOEDA
O AGENTE ALTERA UMA MOEDA
OU PAPEL-MOEDA QUE SÃO
VERDADEIROS, TRANFORMANDO-OS
EM FALSOS
CRIME IMPOSSÍVEL
A FALSIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO GROSSEIRAS (AQUELA VISTA A OLHO 
NU POR QUALQUER PESSOA DOTADA DE CAPACIDADE MEDIANA)
UTILIZAÇÃO DE PAPEL MOEDA GROSSEIRAMENTE FALSIFICADO
CONFIGURA O CRIME DE ESTELIONATO, JUSTIÇA ESTADUALSÚMULA 73 DO STJ 
CARACTERISTICAS
CRIME COMUM
NÃO ADMITE A 
MODALIDADE 
CULPOSA
ADMITE TENTATIVA
FORMA
QUALIFICADA
FUNCIONÁRIO PÚBLICO OU DIRETOR, GERENTE, OU FISCAL DE BANCO
QUEM DESVIA E FAZ CIRCULAR MOEDA, CUJA CIRCULAÇÃO NÃO ESTAVA 
AINDA AUTORIZADA. 
NÃO SE APLICA O 
PRINCÍPIO DA 
INSIGNIFICÂNCIA
FALSIFICAÇÃO DE PAPÉIS 
PÚBLICOS
FALSIFICAR, FABRICANDO-OS OU ALTERANDO-OS 
QUALQUER PAPEL 
DE EMISSÃO LEGAL 
DESTINADO À 
ARRECADAÇÃO DE 
TRIBUTO; 
PAPEL DE 
CRÉDITO PÚBLICO 
VALE POSTAL;
CAUTELA DE PENHOR, 
CADERNETA DE 
DEPÓSITO DE CAIXA 
ECONÔMICA OU OUTRA 
ENTIDADE PUBLICA
TALÃO, RECIBO, GUIA, 
ALVARÁ, RELATIVO A 
ARRECADAÇÃO DE 
RENDAS PÚBLICAS OU 
A DEPÓSITO OU 
CAUÇÃO
BILHETE, PASSE OU 
CONHECIMENTO DE 
EMPRESA DE TRANSPORTE 
ADM. DIRETA
EQUIPARA-SE
 USAR, GUARDAR, POSSUIR OU DETER
 IMPORTA, EXPORTA, ADQUIRE, VENDE, TROCA, CEDE, EMPRESTA, GUARDA, 
FORNECE OU RESTITUI À CIRCULAÇÃO
 IMPORTA, EXPORTA, ADQUIRE, VENDE, EXPÕE À VENDA, MANTÉM EM 
DEPÓSITO, GUARDA, TROCA, CEDE, EMPRESTA, FORNECE, PORTA
CARACTERISTICAS
• CRIME COMUM
• NÃO ADMITE A 
MODALIDADE CULPOSA
• ADMITE TENTATIVA
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS 
PÚBLICOS
FALSIFICAR OU ALTERAR
 FALSIDADE MATERIAL
 CRIME COMUM
 NÃO EXIGE DOLO ESPECÍFICO
 NÃO ADMITE A MODALIDADE 
CULPOSA
 ADMITE TENTATIVA
CARACTERÍSTICAS
FALSIDADE 
MATERIAL
FALSIDADE 
FORMAL
O AGENTE CRIA UM DOCUMENTO 
FALSO OU MODIFICA UM DOCUMENTO 
VERDADEIRO 
O DOCUMENTO É MATERIALMENTE 
FALSO
ALTERA-SE O ASPECTO FORMAL DO 
DOCUMENTO, PODENDO O CONTEÚDO 
SER VERDADEIRO OU NÃO
CRIMES: FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO 
PÚBLICO OU PARTICULAR 
O AGENTE FALSIFICA A DECLARAÇÃO QUE 
DEVERIA CONSTAR NO DOCUMENTO PÚBLICO 
OU PRIVADO, QUE SÃO VERDADEIROS
O DOCUMENTO É MATERIALMENTE 
VERDADEIRO, COM O CONTEÚDO FALSO
ALTERA-SE O CONTEÚDO DO DOCUMENTO, 
MAS O ASPECTO FORMAL CONTINUA INTACTO
CRIME: FALSIDADE IDEOLÓGICA
EQUIPARA-SE
O EMANADO DE ENTIDADE PARAESTATAL, 
O TÍTULO AO PORTADOR OU 
TRANSMISSÍVEL POR ENDOSSO, AS AÇÕES 
DE SOCIEDADE COMERCIAL, OS LIVROS 
MERCANTIS E 
O TESTAMENTO PARTICULAR
CARACTERÍSTICAS
CRIME COMUM
FALSIFICAÇÃO FOR GROSSEIRA, NÃO 
IRÁ SE CONFIGURAR ESTE
CRIME
APLICA-SE A SÚMULA 17 DO STJ: 
QUANDO O FALSO SE EXAURE NO
ESTELIONATO, SEM MAIS 
POTENCIALIDADE LESIVA, É POR 
ESTE ABSORVIDO 
ADMITE TENTATIVA
NÃO ADMITE MODALIDADE 
CULPOSA
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO 
PARTICULAR
FALSIFICAR OU ALTERAR
NÃO EXIGE DOLO 
ESPECÍFICO
PARA FINS DE APLICAÇÃO DESTE CRIME, 
EQUIPARA-SE A DOCUMENTO PÚBLICO O 
CARTÃO DE CRÉDITO OU DE DÉBITO.
OMITIR, EM DOCUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR,
DECLARAÇÃO QUE DELE DEVIA CONSTAR
INSERIR OU FAZER INSERIR, EM DOCUMENTO PÚBLICO OU
PARTICULAR, DECLARAÇÃO FALSA OU DIVERSA DA QUE
DEVIA SER ESCRITA
FALSIDADE 
IDEOLOGICA
CARACTERISTICAS
PODE SER PRATICADA TANTO EM 
DOCUMENTO PÚBLICO QUANTO EM 
DOCUMENTO PARTICULAR
NÃO ADMITE A 
MODALIDADE 
CULPOSA
ADMITE TENTATIVA NAS CONDUTAS 
COMISSIVAS, MAS NÃO ADMITE, SEGUNDO 
POSICIONAMENTO DOUTRINÁRIO 
MAJORITÁRIO, NA CONDUTA OMISSIVA 
(OMITIR)
A PENA SERÁ AUMENTADA DE 1/6
1. SE O AGENTE É FUNCIONÁRIO 
PÚBLICO, E COMETE O CRIME 
PREVALECENDO-SE DO CARGO
2. SE A FALSIFICAÇÃO OU 
ALTERAÇÃO É DE 
ASSENTAMENTO DE REGISTO 
CIVIL.
CRIME COMUM
EXIGE-SE DOLO ESPECÍFICO 
FIM DE PREJUDICAR DIREITO, 
CRIAR, OBRIGAÇÃO OU 
ALTERAR A VERDADE 
SOBRE FATO JURIDICAMENTE 
RELEVANTE.
CO
ND
UT
AS