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Temas Redação - 01

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TEXTO 1
Três em cada 10 brasileiros na faixa de 15 a 64 anos são considerados 
analfabetos funcionais – ou seja, apresentam limitações para fazer uso da 
leitura, da escrita e da matemática em atividades cotidianas. Isso inclui, por 
exemplo, reconhecer informações em um cartaz ou fazer operações 
aritméticas simples. Os dados são do Indicador de Alfabetismo Funcional 
(Inaf) de 2018, estudo realizado pelo Ibope Inteligência e coordenado pela 
ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro. A pesquisa, 
realizada entre fevereiro e abril deste ano, ouviu 2.002 pessoas, distribuídas 
proporcionalmente em todas as regiões do país. O primeiro Inaf foi realizado 
em 2001. De lá para cá, houve avanços no nível de escolaridade da 
população. A proporção de brasileiros entre 15 e 64 anos que chegaram ao 
ensino médio, por exemplo, aumentou de 24% para 40%. No caso do ensino 
superior, o número passou de 8% para 17%. Apesar disso, a taxa de 
analfabetismo funcional encontra-se estagnada pelo menos desde 2009. 
Naquele ano, o índice foi de 27% – valor que se repetiu em 2011 e 2015, 
últimas edições do Inaf antes de 2018, quando a taxa chegou a 29%.
 
Idade
A pesquisa mostrou diferenças significativas nas taxas de analfabetismo 
funcional entre jovens e mais velhos. Na população entre 15 e 24 anos, 12% 
são considerados analfabetos funcionais. No caso dos que se situam na 
faixa entre 50 e 64 anos, o valor chega a 53%.
 
Cor / Raça
O Inaf também detectou desigualdade entre os níveis de alfabetismo da 
população negra e da branca. De acordo com o estudo, 77% dos brancos 
são considerados funcionalmente alfabetizados. No caso dos pardos e 
pretos, esse número cai para 70% e 65% respectivamente.
Fonte: https://revistaeducacao.com.br/2018/08/08/tres-em-
cada-10-brasileiros-sao-analfabetos-funcionais-1/
Três em cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais
ou que taxa de analfabetos funcionais no Brasil encontra-se estagnada 
(Crédito: Shutterstock)
TEMA 1
TEXTO 2
A taxa de analfabetização mais atual no Brasil foi divulgada pelo IBGE em 
junho de 2019 na última Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua. O 
Brasil tem pelo menos 11,3 milhões de pessoas com mais de 15 anos 
analfabetas (6,8% de analfabetismo). No mundo, mais de 750 milhões 
permanecem nessa situação.
Quem atingiu a meta de alfabetização?
Em 2018 apenas 13 estados atingiram a meta de redução do analfabetismo 
estipulada para o ano de 2015. O número baixo contribui para que o Brasil 
ainda não tenha atingido a meta parcial de reduzir para 6,5% a taxa de 
analfabetização. A meta final do Plano Nacional de Educação é erradicar o 
analfabetismo até 2024.
 
Taxa por Estado
% de analfabetismo da população de 15 anos ou mais
Fonte: IBGE - PNAD Contínua 2018 - Educação. 
https://infograficos.gazetadopovo.com.br/
educacao/taxa-de-analfabetismo-no-brasil
TEMA 1
TEXTO 3
Fonte: IBGE - PNAD Contínua 2018 - Educação. 
https://infograficos.gazetadopovo.com.br/
educacao/taxa-de-analfabetismo-no-brasil
TEMA 1
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um 
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da 
língua portuguesa sobre o tema “O problema do analfabetismo 
funcional do Brasil”.
TEXTO 1
TEMA 2
A desvalorização da ciência é particularmente nociva quando os recursos 
públicos para a pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia tornam-
se cada vez mais escassos. Desde 2015, o orçamento disponível para a 
Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) tem sofrido uma queda vertiginosa. A 
proposta orçamentária para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações 
(MCTI) em 2021 é 34% menor do que em 2020. Em 3 de março de 2021, 11 
Ex-Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações assinaram um 
Manifesto em Defesa da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, onde 
expõem os riscos de descontinuidade de programas estratégicos e de 
colapso das instituições, com impactos severos sobre a economia, a 
sustentabilidade ambiental e a equidade social: “Enquanto países 
desenvolvidos reforçam suas políticas de CT&I, em face da contribuição 
essencial destas para retomada do crescimento sustentável e equânime, 
caminhamos a passos largos na direção do obscurantismo - mediante a 
negação da ciência, recuo na formação de recursos humanos e declínio da 
inovação no setor produtivo”.
Os cortes nas verbas destinadas à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) se 
agravaram com a promulgação da Emenda Constitucional EC-95/2016, que 
criou o Teto de Gastos e congelou o orçamento de áreas estratégicas para o 
país, como a ciência, a tecnologia, a saúde, a educação e as políticas sociais. 
“Com isso, o Congresso congelou os valores de investimentos das futuras 
gestões; ainda que o PIB crescesse, estaríamos presos aos valores de 2016. 
A única coisa que está a salvo do congelamento é o pagamento de juros e 
amortização da dívida pública, ou seja, o setor financeiro. Hoje vemos o 
retrato da decadência promovida por essa Emenda.”, afirma Claudia Linhares 
Sales, professora da Universidade Federal do Ceará (UFC) e diretora da 
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
*Luciana Rathsam - editora e roteirista, formada em Ciências Biológicas (IB/Unicamp), com 
especialização em Gestão Ambiental (Faculdade de Saúde Pública/USP) e aluna da turma 
2019-2020 do curso de Especialização em Jornalismo Científico do Labjor (Unicamp).
Fonte: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2021/04/26/politica-de-desvalorizacao-da-
ciencia-tem-custo-que-ultrapassa-o-teto-de-gastos
Desfinanciamento da ciência
TEXTO 2
TEMA 2
A economia do Século XXI tem o saber como seu principal motor. A disputa, hoje 
em dia, é pela fronteira do conhecimento, o que faz as nações desenvolvidas 
voltarem suas atenções para debates acerca da revolução 4.0, internet das 
coisas, nanotecnologia, uso sustentável dos recursos naturais e inteligência 
artificial. A Ciência e a Tecnologia precisam estar no centro da estratégia de 
desenvolvimento de um país. Mas, infelizmente, seguimos na contramão desta 
tendência mundial.
Estima-se que o Brasil destina cerca de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) para o 
setor, quando deveria ser pelo menos o dobro. Com orçamentos decrescentes, 
as principais agências federais de fomento à pesquisa estão deixando os grupos 
de pesquisa desamparados. A infraestrutura dos laboratórios e o quadro de 
funcionários que atuam na pesquisa nas diversas áreas do conhecimento estão 
defasados. O desmonte da Ciência e Tecnologia brasileira se torna ainda mais 
evidente quando focamos nos pós-graduandos, que contribuem diretamente 
com aproximadamente 90% da pesquisa nacional.
A consequência desse cenário é o aumento da evasão da carreira científica no 
país. Dados do Anuário Estatístico de 2021 da USP apontam a queda no número 
de titulações devido a trancamentos de matrículas e desistências na ordem de 
27,6% entre 2018 e 2020. Para muitos a alternativa tem sido o subemprego para 
sustentarem suas atividades ou simplesmente o abandono da carreira científica.
Outro problema que estamos vivenciando e que vem crescendo é a fuga de 
cérebros. Com a escassez de financiamento para a pesquisa, pesquisadores 
qualificados estão buscando oportunidades em outros países. Depois do país ter 
investido na formação destes doutores, deixamos de ter a contribuição deles 
para resolver os problemas atuais e futuros do nosso país e aceitamos que suas 
habilidades sejam aplicadas para o aumento do conhecimento e da riqueza de 
outros países.
*Flavia Calé, Presidente da ANPG e pesquisadora do SoU_Ciência;
* Odir Dellagostin, Presidente da FAPERGS e do Conselho de Fundações de Amparo à Pesquisa 
no Brasil (Confap);
*Soraya Smaili, farmacologista, professora titular da Escola Paulista de Medicina, Reitora da 
Unifesp (2013-2021). Atualmente é Coordenadora Adjunta do Centro de Saúde Global e 
Coordenadora Geral do SoU_CiênciaFONTE: https://souciencia.unifesp.br/opiniao/valorizar-a-ciencia-e-os-novos-talentos-para-o-
brasil-avancar
A Ciência e a Tecnologia precisam estar no centro da estratégia de 
desenvolvimento de um país e devem sempre ser vistas como 
investimento, jamais como gasto a ser eliminado
 
Por Flavia Calé, Odir Dellagostin e Soraya Smaili
TEXTO 3
TEMA 2
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um 
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da 
língua portuguesa sobre o tema “O investimento na área científica é 
importante para o progresso nacional?”.
TEXTO 1
TEMA 3
"Evasão escolar é o ato de deixar de frequentar as aulas, ou seja, abandonar 
o ensino em decorrência de qualquer motivo. Esse problema social que, 
infelizmente, é comum no Brasil, afeta principalmente os alunos do Ensino 
Médio. Agora esses casos já podem ser denunciados pelos responsáveis dos 
menores.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) 
informou que o serviço telefônico Disque 100 começou a receber denúncias 
sobre evasão escolar. As denúncias podem ser feitas por professores, 
familiares e outras pessoas que tenham conhecimento do fato. De acordo 
com a pasta, as denúncias recebidas serão encaminhadas aos conselhos 
tutelares e para um setor do Ministério da Educação, que vai interagir com as 
secretarias estaduais e municipais de Educação para propor políticas 
públicas que alcancem os estudantes. O Disque 100 pode ser acionado 24 
horas por dia, inclusive aos finais de semana e feriados.
Fonte: https://dol.com.br/noticias/brasil/704951/disque-100-comeca-a-receber-
denuncia-de-evasao-escolar?d=1
TEXTO 2
Evasão escolar e o abandono: um guia para entender esses conceitos
TEMA 3
A escola tem um papel social essencial quando se trata de potencializar 
vínculos sociais, desenvolver habilidades físicas e cognitivas e de tornar o aluno 
um agente social. No entanto, existem percalços e negações diárias do direito à 
educação que aumentam a probabilidade dos jovens não darem continuidade 
aos estudos.
Por trás de situações de infrequência, abandono e evasão escolar, 
existem motivações diversas , desde gravidez, falta de conexão dos conteúdos 
com os interesses dos estudantes, necessidade imediata de geração de renda, 
entre outros. A predominância de currículos e práticas pedagógicas que não 
incluem a perspectiva de grupos historicamente excluídos, por exemplo, acaba 
por aumentar os índices de evasão e exclusão escolar de estudantes negros, 
LGBTQIAP+ e com deficiência.
De acordo com um estudo realizado por Reynaldo Fernandes, com dados do 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação 
(MEC), os jovens de baixa renda, em sua maioria negros, forçados 
precocemente ao mercado de trabalho ou que engravidam já na adolescência, 
formam o grupo de maior risco à evasão. Fernandes aponta ainda que esses 
fatores “externos” à atividade propriamente escolar se articulam a um processo 
contínuo de desinteresse e desengajamento, levando por fim ao abandono.
Além disso, é na adolescência que o problema se apresenta com maior 
intensidade. Em 2019, 7% da população entre 15 e 17 anos estava fora da 
escola , segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 
- 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Esta faixa etária coincide com a idade adequada para frequentar o Ensino 
Médio, fato que evidencia as muitas deficiências dessa etapa de ensino na 
educação brasileira, bem como o impacto das questões sociais na vida dos 
jovens e também ainda às experiências escolares que podem ter sido negativas 
desde o Ensino Fundamental.
Ao longo deste especial, reunimos uma série de conteúdos, dados, informações 
e práticas de sucesso disponíveis no Observatório de Educação - Ensino Médio 
e Gestão, para apoiar gestores escolares a elaborar e aplicar ações para 
diminuir os níveis de evasão e abandono. Utilize os links distribuídos pelo texto 
para uma experiência ainda mais rica e completa sobre o tema.
Fonte: https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/
em-debate/abandono-evasao-escolar
TEXTO 3
TEMA 3
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um 
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da 
língua portuguesa sobre o tema “O problema da evasão escolar e a 
defasagem do sistema educacional brasileiro”
TEXTO 1
TEMA 4
O futuro de uma criança começa a ser desenhado no ambiente familiar, 
principalmente ao longo da primeira infância. Por isso, seguindo os rumos 
apontados pela Política Nacional de Alfabetização (PNA), o Ministério da 
Educação lançou o programa Conta pra Mim, que tem como objetivo a ampla 
promoção da Literacia Familiar. Afinal, a aprendizagem da linguagem oral, da 
leitura e da escrita começa em casa, na convivência entre pais e filhos.
Lançado em dezembro de 2019, o programa Conta pra Mim, da Secretaria de 
Alfabetização, é disciplinado pela Portaria MEC nº 421, de 2020. O público-
alvo são todas as famílias brasileiras, tendo prioridade aquelas em condição 
de vulnerabilidade socioeconômica.
Literacia Familiar é se envolver na educação dos filhos, curtindo momentos 
especiais de afeto, carinho e diversão em família, brincando com livros e 
palavras.
É interagir, conversar e ler em voz alta com seus filhos. É estimulá-los a 
desenvolver, por meio de estratégias simples e divertidas, quatro habilidades 
fundamentais: ouvir, falar, ler e escrever!
Não é preciso ter muito estudo, materiais caros nem morar em uma casa 
toda equipada e espaçosa para praticar a Literacia Familiar. Ela é acessível a 
todos! Bastam duas coisas: você e seu filho!
As práticas de Literacia Familiar podem começar durante a gestação e se 
estender até o final da adolescência.
Fonte: http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim
TEXTO 2
TEMA 4
“Devemos ensinar explicitamente as crianças a converter letras em sons? 
Sim, claro. Essa é uma das principais habilidades que os bons leitores 
adquirem. Devemos ensinar as crianças a ler textos fáceis com palavras 
familiares? Sim, claro. É desse modo que elas desenvolvem fluência e 
automatismo. Devemos nos concentrar em ensinar vocabulário e conteúdo? 
Sim, claro. É assim que elas desenvolvem o conhecimento que sustenta a 
compreensão. Devemos expor as crianças a histórias instigantes? Sim, claro. 
É assim que elas aprendem sobre narrativas e se sentem mais motivadas a 
ler. Todas as divergências sobre o ensino de leitura começam com a alegação 
de que é preciso fazer uma ou outra dessas coisas no começo da 
alfabetização. Na verdade, temos de fazer tudo isso.”
Catherine Snow
Doutora em Psicologia pela McGill University
Professora de Educação da Escola de Graduação em Educação de 
Harvard
Fonte: http://alfabetizacao.mec.gov.br/20-o-que-dizem-as-
pesquisas/34-catherine-snow#item
TEXTO 3
TEMA 4
O professor Clecio Bunzen, professor de Métodos e Técnicas de Ensino da 
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em entrevista ao Portal 
CENPEC, ao tratar dos sentidos e usos do termo ‘literacia familiar’, questiona 
a pertinência de “discussões pontuais e concepções eurocêntricas para 
discutir ‘infância’ e ‘família'”. Para o especialista, há um afastamento das 
pesquisas e reflexões brasileiras sobre tais temáticas:
“Um conceito de ‘literacia familiar’ no singular não parece dar conta das 
diferentes práticas de letramento que ocorrem nos lares, nas comunidades 
e nos mundos de letramento das crianças e de seus familiares. 
Provavelmente, teríamos que repensar o conceito de ‘família’ e inserir 
questões mais amplas sobre gênero, etnia, raça e desigualdade social para 
compreender os usos das escritas em determinados contextos brasileiros.”
Fonte: https://www.cenpec.org.br/tematicas/literacia-familiar-mec-
lanca-conta-pra-mimTEXTO 4
TEMA 4
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um 
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da 
língua portuguesa sobre o tema “A importância da literacia familiar 
para a formação de valores na sociedade brasileira e as 
consequências de sua ausência”
TEXTO 1
TEMA 5
Um algoritmo é uma sequência de orientações para executar uma ação 
definida ou resolver um problema no campo da computação. Ele funciona de 
maneira similar a uma receita, onde o sistema diz o que deve ser feito em 
determinada situação, sem que ninguém programe cada passo. Por isso, hoje 
em dia, os algoritmos apresentam o chamado machine learning (ou 
aprendizado de máquina, em português) que, aliado à inteligência artificial, 
consegue reconhecer padrões e aprender por si mesmo com o mínimo de 
interferência humana e entregar um bom resultado.
Esse mecanismo se relaciona inteiramente com nossa atividade no meio 
virtual. Assim que começamos a utilizar as plataformas digitais, foi preciso 
fazer um recorte das informações que chegam até nós, para que sejam 
relevantes e de nosso interesse. Os mecanismos de seleção, portanto, agem 
para que as plataformas conheçam quem somos e nossas preferências e, a 
partir da coleta desses dados, inicie a disseminação de conteúdos 
personalizados para cada perfil em particular.  Assim, do momento que o 
indivíduo entra no Instagram, por exemplo, até quando sai, esses 
mecanismos monitoram suas atividades em rede, a fim de descobrir mais 
sobre suas predileções e melhorar a entrega das informações 
num feed personalizado.
Entretanto, este esquema de funcionamento divide opiniões. Ao mesmo 
tempo que há pessoas que apoiam a coleta de seus dados para melhorar a 
visualização de conteúdos na internet, outros se preocupam com até onde 
vai o domínio dessas plataformas sobre nossos dados.
Fonte: http://jornalismojunior.com.br/redes-sociais-e-algoritmos/
TEXTO 2
TEMA 5
O ativista americano Eli Parisier, fundador do MoveOn.org e do Avaaz.org, 
utiliza o termo bolha para designar a lógica ditada pelos algoritmos. Em seu 
livro O filtro invisível, o que chama de bolha é proporcionado pelos filtros 
invisíveis do conteúdo que nos chega, como faz o Facebook para filtrar e 
classificar as postagens que aparecem em cada timeline. “Mecanismos criam 
e refinam constantemente uma teoria sobre quem somos e sobre o que 
vamos fazer ou desejar seguir”, escreveu em 2012.
Parisier sugere que o Facebook faz isso por moldar a nossa percepção do 
mundo com o seu feed de notícias algoritmicamente filtrado. Para o autor, 
filtros personalizados podem, ao mesmo tempo, limitar a variedade de coisas 
às quais somos expostos, afetando assim o modo como pensamos e 
aprendemos.
Essa leitura das bolhas nos apresenta um mundo dominado por uma vontade 
algorítmica e sugere que nos resta muito pouco a ser feito. Entretanto, 
embora algoritmos desempenhem um papel importante, um estudo recente 
explica como o usuário interfere na forma como o algoritmo se comporta e 
detalha a lógica do Facebook.
Aytan Bakshy, Solomon Messing e Lada Adamic, da Universidade de Michigan 
(EUA), publicaram na prestigiada revista Science o artigo Exposure to 
ideologically diverse news and opinion on Facebook (Exposição a notícias e 
opiniões ideologicamente diversas no Facebook). No estudo, os autores 
mostram como o usuário interfere na forma como o algoritmo se comporta. O 
que os indivíduos consomem no Facebook depende não apenas do que seus 
amigos compartilham, mas também de como o algoritmo do ranking do feed 
de notícias classifica esses posts, artigos e o que os indivíduos escolhem 
visualizar.
Fonte: https://www.cenpec.org.br/tematicas/literacia-familiar-mec-
lanca-conta-pra-mim
TEXTO 4
TEMA 5
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um 
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da 
língua portuguesa sobre o tema “A influência dos algoritmos e do 
uso excessivo das redes sociais na formação da opinião pública 
contemporânea”
TEXTO 1
TEMA 6
A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores 
índices de escolaridade. Uma pesquisa da Universidade de Stanford 
apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram 
problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na 
internet. Dentre 7.804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 
40% não conseguiram detectar fake news.
A editora executiva da agência de checagem Aos Fatos, Tai Nalon, 
destaca a importância da criação de políticas públicas com foco na 
análise crítica da mídia. “Acho que dificilmente conseguiremos uma 
mudança cultural sem passar pela educação de massa da sociedade”, 
afirma Tai.
Para o professor do Departamento de Informática da PUC-Rio, Daniel 
Schwabe, o público não conhece os meios pelos quais pode ser 
manipulado na internet. “Em relação às mídias tradicionais, as pessoas já 
aprenderam a identificar sinais de demagogia”, diz. “Nesse cenário de 
novos canais, há uma certa vulnerabilidade porque não se sabe mediar a 
absorção da informação que se recebe.” Segundo ele, é necessário criar 
uma cultura de questionamento.
Disponível em: <http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/senso-
critico-e-arma-para-combater-fake-news>.
TEXTO 2
TEMA 6
O Senado lançou campanha de esclarecimento sobre as chamadas fake 
news. Com o slogan “Notícia falsa se combate com boa informação”, a 
iniciativa mostra como reconhecer uma informação falsa sobre o Congresso 
Nacional e como o cidadão pode ajudar a impedir que uma notícia 
inverídica se espalhe.
TEXTO 3
TEMA 6
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um 
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da 
língua portuguesa sobre o tema “A importância do combate às 
notícias falsas no Brasil”
O mundo se revolucionou com a internet e com as mídias sociais, impactando 
fortemente a forma com se consome informação. Além de compreendê-lo, é 
preciso acompanhá-lo, parte por parte. Criar uma nova cultura, novas linguagens 
e novos conteúdos, que tenham como objetivo fornecer ferramentas para que o 
cidadão possa usufruir plenamente da sua liberdade de expressão é fundamental.
Alfabetização de novo tipo, a educação midiática reconhece a tendência atual de 
convergência entre rádio, TV, internet, jornais, livros, arquivos digitais, bibliotecas 
e todas as formas de mídia em uma única plataforma. Além disso, este tipo de 
educação reconhece mais: a necessidade de dar ferramentas para que os 
usuários possam separar na internet o que é opinião, fato, reportagem, conteúdo 
patrocinado e, principalmente, notícias falsas.
Disponível em: <https://www.institutomillenium.org.br/divulgacao/
agenda/12a-conferencia-legislativa-sobre-liberdade-deexpressao/>
TEXTO 1
TEMA 7
LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984
Lei de Execução Penal
 
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de 
sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica 
integração social do condenado e do internado.
Art. 10º. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, 
objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em 
sociedade.
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.
Art. 11º. A assistência será:
I - material;
II - à saúde;
III - jurídica;
IV - educacional;
V - social;
VI - religiosa.
Fonte: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm
TEXTO 2
TEMA 7
Uma prisão sem algemas, sem uniforme, onde é permitido o uso de objetos 
cortantes como garfos, facas, furadeiras, lâminas e serrotes. Quem guarda as 
chaves do presídio é um detento, que cumpre pena como qualquer outro da 
unidade. Ascelas têm uma cama para cada um. Os presos podem ver televisão, 
assistir a jogos de futebol e, além das visitas, têm direito a telefonemas para as 
famílias duas vezes por semana.
Parece impossível, mas essa é a realidade em uma Associação de Proteção e 
Assistência aos Condenados (APAC). Com 49 estabelecimentos no Brasil, a 
primeira unidade foi inaugurada em 1972, em São José dos Campos, São Paulo. O 
percentual de recuperação é cerca de 70%, sendo a reincidência por volta de 
30%. Já no sistema prisional convencional, o cometimento de crimes, após a 
reclusão, chega a 75%, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. De acordo 
com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estão entre os principais desafios 
penitenciários brasileiros a superlotação e as recorrentes rebeliões, problemas 
que o sistema alternativo não apresenta.
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, no final de 2017, lei que obriga 
o Governo do Estado a gastar 20% do que é destinado a novas unidades 
convencionais para construção de APACs. “O percentual foi definido assim porque 
20% dos presos são elegíveis para estar nas APACs. Além disso, o preso custa 
entre R$ 3,5 a R$ 4 mil em uma penitenciária normal e na APAC, de R$ 1,3 mil a R$ 
1,5 mil. Com essa economia, podem ser construídas novas unidades”, destacou o 
autor do projeto, deputado Agostinho Patrus.
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/justica/bandido-bom-e-bandido-morto-presidio-
prova-que-nao-4k29lxpzkxsqht50yxzitmlbt/
TEXTO 3
TEMA 7
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto 
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua 
portuguesa sobre o tema “A reinserção de detentos no Brasil 
é uma necessidade ou uma discussão ideológica?”
Fonte: <https://api-assets-production.s3.dualstack.us-
east-1.amazonaws.com/blog/wp-content/uploads/2017/05/penin.jpg>
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições 
de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a 
harmônica integração social do condenado e do internado.
TEXTO 1
TEMA 8
O lado sombrio dos aplicativos de relacionamento
(Adaptado)
 
Os aplicativos de relacionamento eram populares antes da pandemia de 
covid-19, mas o isolamento forçado provocou um verdadeiro "boom" 
desses apps.
O Tinder, o aplicativo de relacionamento mais baixado do mundo, 
alcançou a marca de 3 bilhões de swipes (quando o usuário desliza a foto 
de um pretendente para a esquerda ou para a direita no intuito de curtir 
ou não) em um único dia, em março de 2020 — e bateu esse recorde mais 
de 100 vezes desde então.
Embora esses aplicativos tenham ajudado muitas pessoas a se conectar 
durante anos, alguns usuários têm tido experiências bem ruins, 
traumáticas até.
Isso vale especialmente para as mulheres, que sofrem uma quantidade 
desproporcional de assédio e abuso nas plataformas, na maioria das 
vezes por parte de homens heterossexuais.
FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-57886015
TEXTO 2
TEMA 8
Amizades virtuais: 5 lições da Psicologia
(Adaptado)
 
5 pontos positivos dos relacionamentos virtuais
- Conseguimos nos relacionar com pessoas diferentes e fora dos nossos círculos 
normais, o que aumenta nossas chances de nos conectarmos com pessoas com 
gostos semelhantes.
- Nós geralmente conseguimos nos comunicar de forma mais aberta quando 
falamos online, pois dificilmente sofremos as mesmas consequências da nossa 
liberdade de expressão que sofreríamos no mundo off-line.
- Algumas características que podem ser negativas para um relacionamento, 
como a timidez, podem ser disfarçadas online.
- Na internet, somos capazes de sermos nós mesmos, sem rótulos ou pressões 
sociais, apesar de também haver a possibilidade de escondermos parte da 
personalidade.
- Temos a oportunidade de pensar antes de dizer algo, ou até mesmo editar ou 
apagar nossas falas (se a conversa virtual não for ao vivo), voltando atrás naquilo 
que dissemos, oportunidade esta que não existe no mundo real.
 
4 pontos negativos dos relacionamentos virtuais
- É fácil ser enganado em relacionamentos virtuais, pois possuímos menos 
ferramentas para formar nossa percepção do outro.
- Os relacionamentos virtuais estão sujeitos a erros de interpretação.
- Algumas pessoas podem se esconder por trás das telas e não se mostrar de 
forma verdadeira.
- Perdemos grande parte da dimensão da linguagem corporal e da comunicação 
supralinguística.
FONTE: https://www.psicanaliseclinica.com/amizades-virtuais/
TEXTO 3
TEMA 8
Os impactos da digitalização dos relacionamentos na 
contemporaneidade
TEXTO 4
TEMA 8
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um 
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da 
língua portuguesa sobre o tema "Os impactos da digitalização dos 
relacionamentos na contemporaneidade”.
Disponível em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/10/05/
maior-impacto-do-apagao-das-redes-sociais-e-o-economico-diz-
especialista.htm
Não é só social: "Dependência das redes sociais é econômica no Brasil".
Em um relatório de julho, o Facebook divulgou que mais de 2,7 bilhões de 
pessoas usam alguma das redes sociais da empresa diariamente, em todo o 
mundo. Esse é o número que ajuda a entender a dimensão da pena que afetou os 
três principais aplicativos do conglomerado nesta segunda-feira (4). Quando 
Facebook, Instagram e WhatsApp saíram do ar por sete longas horas, ficou 
evidente a nossa dependência. Para Raquel Recuero, professora e pesquisadora 
da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), no Rio Grande do Sul, coordenadora 
do MIDIARS (Laboratório de Pesquisa em Mídia, Discurso e Análise de Redes 
Sociais), esse impacto foi especialmente grave para quem depende das 
ferramentas para sobreviver.
Em entrevista a Tilt, ela explica que os brasileiros têm uma característica em 
especial: eles se apropriam das redes sociais, especialmente o WhatsApp, para 
vender, trabalhar e estudar – como poucos países fizeram – e passaram a 
depender financeiramente das ferramentas. "Os apps são são centrais em muitos 
negócios e atividades econômicas no Brasil. O Instagram e o WhatsApp são um 
apoio para quem precisa entrar em contato com clientes ou fazer reunião. Para 
essas pessoas, o impacto foi maior", ressaltou.
TEXTO 1
TEMA 9
Tragédia em Petrópolis: mapeamento identifica 729 moradias em áreas 
de risco no Morro da Oficina, 240 delas mais suscetíveis a 
deslizamentos
Plano Municipal de Redução de Risco apontava, desde 2017, a 
necessidade de intervenções estruturais na região.
17/02/2022 – O Globo
 
Na região do Morro da Oficina, em Petrópolis, cenário de boa parte das 
mortes do desastre das chuvas na cidade, um mapeamento realizado 
pela prefeitura ao longo dos últimos anos identificou 729 moradias em 
áreas de risco alto e muito alto para deslizamentos, enchentes e 
inundações. O detalhamento está no Plano Municipal de Redução de 
Risco (PMRR), apresentado em 2017, analisando 234 locais vulneráveis 
em todo o município, onde se recomendava o reassentamento de 7.177 
famílias.
No documento, que especifica sete diferentes categorias de risco, o 
Morro da Oficina está contido na área de intervenção Oswero Villaça, no 
bairro Alto da Serra. Ali, do total de casas suscetíveis, 240 estavam 
classificadas na categoria IV, a de maior perigo de escorregamentos, 
caracterizada por encostas íngremes constituídos, predominantemente, 
de solos superficiais ou rasos, assentamentos muito precários, 
desprovidos de infraestrutura, e com risco agravado pela ação do 
homem, com alterações excessivas nas condições originais do terreno.
xhttps://oglobo.globo.com/rio/tragedia-em-petropolis-mapeamento-identifica-729-moradias-
em-areas-de-risco-no-morro-da-oficina-240-delas-mais-suscetiveis-deslizamentos-25398720
TEXTO 2
TEMA 9
https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/iotti/noticia/2019/01/iotti-coincidencia-cjrcnaskd00j201ny61qcb1cf.html
TEXTO 3
TEMA 9
A Onu e o meio ambiente: https://brasil.un.org/pt-br/91223-onu-e-o-meio-
ambiente
Em 1969, a primeira foto da Terra vista do espaço tocou o coração da 
humanidade com a sua beleza e simplicidade. Ver pela primeira vez este 
“grande mar azul” em uma imensa galáxia chamou a atenção de muitos para 
o fato de que vivemos em uma única Terra – um ecossistema frágil e 
interdependente. E a responsabilidade de proteger a saúde e o bem-estar 
desse ecossistema começou a surgir na consciência coletiva do mundo.”
TEXTO 4
TEMA 9
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
 
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o 
manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e 
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material 
genético;
 
Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
TEXTO 5
TEMA 9
Marina Estarque
AMAZONAS E SANTA CATARINA
 
Pouco mais de cinco anos depois do lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e 
Resposta a Desastres Naturais, na esteira da tragédia de 2011 na região serrana do Rio de 
Janeiro, políticas públicas na área estão ameaçadas por cortes de orçamento e redução de 
equipes. Promessas da época, como a de investir R$ 15,6 bilhões em obras de prevenção, 
não foram cumpridas até hoje.
 
Em 2011, mais de 900 pessoas morreram no Rio naquele que foi considerado o pior 
desastre natural da história do país. A tragédia, após a cobrança da sociedade civil, 
acabou impulsionando políticas de prevenção. Foi criado o Centro Nacional de 
Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) – órgão vinculado ao Ministério 
da Ciência e Tecnologia, e houve uma melhoria no mapeamento das áreas de 
vulnerabilidade, realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
 
Da mesma forma, em agosto de 2012, o governo federal lançou o Plano Nacional de 
Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, que previa ações em quatro eixos: 
obras de prevenção; resposta; mapeamento de áreas de risco; e monitoramento e alertas.
 
Redução das catástrofes ambientais como dever político e social
 
Na ocasião, o então governo Dilma Rousseff (PT) prometeu investir R$ 15,6 bilhões em 
obras de prevenção até 2014, o que, em valores atualizados pela inflação até dezembro de 
2017, equivale a cerca de R$ 22 bilhões.
A meta, no entanto, não foi cumprida até hoje. De 2012 a 2017, somente R$ 11,2 bilhões, 
corrifidos pela inflação, foram gastos de acordo com dados do Ministério do Planejamento, 
obtidos via Lei de Acesso à Informação. Ou seja, pouco mais da metade do previsto. Até 
2014, o governo havia desembolsado apenas R$ 7,3 bilhões – cerca de 33% do prometido 
para o período.
TEMA 9
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto 
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua 
portuguesa sobre o tema “A Redução das catástrofes ambientais 
como dever político e social”.
TEXTO 1
TEMA 10
Mapa da Obesidade
A Organização Mundial de Saúde afirma: a obesidade é um dos mais 
graves problemas de saúde que temos para enfrentar. Em 2025, a 
estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam 
acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, 
com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30.
No Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, 
saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019. Diante dessa prevalência, 
vale chamar a atenção que, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de 
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito 
Telefônico (Vigitel). A frequência de obesidade é semelhante em homens 
e mulheres. Nestas, a obesidade diminui com o aumento da escolaridade.
https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/
TEXTO 2
TEMA 10
www.obesidadeemetabolica.com.br
TEXTO 3
TEMA 10
PROPOSTA 
DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto 
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua 
portuguesa sobre o tema “O aumento da obesidade entre adultos e 
crianças no Brasil”.

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