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TEXTO 1 Três em cada 10 brasileiros na faixa de 15 a 64 anos são considerados analfabetos funcionais – ou seja, apresentam limitações para fazer uso da leitura, da escrita e da matemática em atividades cotidianas. Isso inclui, por exemplo, reconhecer informações em um cartaz ou fazer operações aritméticas simples. Os dados são do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018, estudo realizado pelo Ibope Inteligência e coordenado pela ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro. A pesquisa, realizada entre fevereiro e abril deste ano, ouviu 2.002 pessoas, distribuídas proporcionalmente em todas as regiões do país. O primeiro Inaf foi realizado em 2001. De lá para cá, houve avanços no nível de escolaridade da população. A proporção de brasileiros entre 15 e 64 anos que chegaram ao ensino médio, por exemplo, aumentou de 24% para 40%. No caso do ensino superior, o número passou de 8% para 17%. Apesar disso, a taxa de analfabetismo funcional encontra-se estagnada pelo menos desde 2009. Naquele ano, o índice foi de 27% – valor que se repetiu em 2011 e 2015, últimas edições do Inaf antes de 2018, quando a taxa chegou a 29%. Idade A pesquisa mostrou diferenças significativas nas taxas de analfabetismo funcional entre jovens e mais velhos. Na população entre 15 e 24 anos, 12% são considerados analfabetos funcionais. No caso dos que se situam na faixa entre 50 e 64 anos, o valor chega a 53%. Cor / Raça O Inaf também detectou desigualdade entre os níveis de alfabetismo da população negra e da branca. De acordo com o estudo, 77% dos brancos são considerados funcionalmente alfabetizados. No caso dos pardos e pretos, esse número cai para 70% e 65% respectivamente. Fonte: https://revistaeducacao.com.br/2018/08/08/tres-em- cada-10-brasileiros-sao-analfabetos-funcionais-1/ Três em cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais ou que taxa de analfabetos funcionais no Brasil encontra-se estagnada (Crédito: Shutterstock) TEMA 1 TEXTO 2 A taxa de analfabetização mais atual no Brasil foi divulgada pelo IBGE em junho de 2019 na última Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua. O Brasil tem pelo menos 11,3 milhões de pessoas com mais de 15 anos analfabetas (6,8% de analfabetismo). No mundo, mais de 750 milhões permanecem nessa situação. Quem atingiu a meta de alfabetização? Em 2018 apenas 13 estados atingiram a meta de redução do analfabetismo estipulada para o ano de 2015. O número baixo contribui para que o Brasil ainda não tenha atingido a meta parcial de reduzir para 6,5% a taxa de analfabetização. A meta final do Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo até 2024. Taxa por Estado % de analfabetismo da população de 15 anos ou mais Fonte: IBGE - PNAD Contínua 2018 - Educação. https://infograficos.gazetadopovo.com.br/ educacao/taxa-de-analfabetismo-no-brasil TEMA 1 TEXTO 3 Fonte: IBGE - PNAD Contínua 2018 - Educação. https://infograficos.gazetadopovo.com.br/ educacao/taxa-de-analfabetismo-no-brasil TEMA 1 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O problema do analfabetismo funcional do Brasil”. TEXTO 1 TEMA 2 A desvalorização da ciência é particularmente nociva quando os recursos públicos para a pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia tornam- se cada vez mais escassos. Desde 2015, o orçamento disponível para a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) tem sofrido uma queda vertiginosa. A proposta orçamentária para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em 2021 é 34% menor do que em 2020. Em 3 de março de 2021, 11 Ex-Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações assinaram um Manifesto em Defesa da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, onde expõem os riscos de descontinuidade de programas estratégicos e de colapso das instituições, com impactos severos sobre a economia, a sustentabilidade ambiental e a equidade social: “Enquanto países desenvolvidos reforçam suas políticas de CT&I, em face da contribuição essencial destas para retomada do crescimento sustentável e equânime, caminhamos a passos largos na direção do obscurantismo - mediante a negação da ciência, recuo na formação de recursos humanos e declínio da inovação no setor produtivo”. Os cortes nas verbas destinadas à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) se agravaram com a promulgação da Emenda Constitucional EC-95/2016, que criou o Teto de Gastos e congelou o orçamento de áreas estratégicas para o país, como a ciência, a tecnologia, a saúde, a educação e as políticas sociais. “Com isso, o Congresso congelou os valores de investimentos das futuras gestões; ainda que o PIB crescesse, estaríamos presos aos valores de 2016. A única coisa que está a salvo do congelamento é o pagamento de juros e amortização da dívida pública, ou seja, o setor financeiro. Hoje vemos o retrato da decadência promovida por essa Emenda.”, afirma Claudia Linhares Sales, professora da Universidade Federal do Ceará (UFC) e diretora da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). *Luciana Rathsam - editora e roteirista, formada em Ciências Biológicas (IB/Unicamp), com especialização em Gestão Ambiental (Faculdade de Saúde Pública/USP) e aluna da turma 2019-2020 do curso de Especialização em Jornalismo Científico do Labjor (Unicamp). Fonte: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2021/04/26/politica-de-desvalorizacao-da- ciencia-tem-custo-que-ultrapassa-o-teto-de-gastos Desfinanciamento da ciência TEXTO 2 TEMA 2 A economia do Século XXI tem o saber como seu principal motor. A disputa, hoje em dia, é pela fronteira do conhecimento, o que faz as nações desenvolvidas voltarem suas atenções para debates acerca da revolução 4.0, internet das coisas, nanotecnologia, uso sustentável dos recursos naturais e inteligência artificial. A Ciência e a Tecnologia precisam estar no centro da estratégia de desenvolvimento de um país. Mas, infelizmente, seguimos na contramão desta tendência mundial. Estima-se que o Brasil destina cerca de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) para o setor, quando deveria ser pelo menos o dobro. Com orçamentos decrescentes, as principais agências federais de fomento à pesquisa estão deixando os grupos de pesquisa desamparados. A infraestrutura dos laboratórios e o quadro de funcionários que atuam na pesquisa nas diversas áreas do conhecimento estão defasados. O desmonte da Ciência e Tecnologia brasileira se torna ainda mais evidente quando focamos nos pós-graduandos, que contribuem diretamente com aproximadamente 90% da pesquisa nacional. A consequência desse cenário é o aumento da evasão da carreira científica no país. Dados do Anuário Estatístico de 2021 da USP apontam a queda no número de titulações devido a trancamentos de matrículas e desistências na ordem de 27,6% entre 2018 e 2020. Para muitos a alternativa tem sido o subemprego para sustentarem suas atividades ou simplesmente o abandono da carreira científica. Outro problema que estamos vivenciando e que vem crescendo é a fuga de cérebros. Com a escassez de financiamento para a pesquisa, pesquisadores qualificados estão buscando oportunidades em outros países. Depois do país ter investido na formação destes doutores, deixamos de ter a contribuição deles para resolver os problemas atuais e futuros do nosso país e aceitamos que suas habilidades sejam aplicadas para o aumento do conhecimento e da riqueza de outros países. *Flavia Calé, Presidente da ANPG e pesquisadora do SoU_Ciência; * Odir Dellagostin, Presidente da FAPERGS e do Conselho de Fundações de Amparo à Pesquisa no Brasil (Confap); *Soraya Smaili, farmacologista, professora titular da Escola Paulista de Medicina, Reitora da Unifesp (2013-2021). Atualmente é Coordenadora Adjunta do Centro de Saúde Global e Coordenadora Geral do SoU_CiênciaFONTE: https://souciencia.unifesp.br/opiniao/valorizar-a-ciencia-e-os-novos-talentos-para-o- brasil-avancar A Ciência e a Tecnologia precisam estar no centro da estratégia de desenvolvimento de um país e devem sempre ser vistas como investimento, jamais como gasto a ser eliminado Por Flavia Calé, Odir Dellagostin e Soraya Smaili TEXTO 3 TEMA 2 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O investimento na área científica é importante para o progresso nacional?”. TEXTO 1 TEMA 3 "Evasão escolar é o ato de deixar de frequentar as aulas, ou seja, abandonar o ensino em decorrência de qualquer motivo. Esse problema social que, infelizmente, é comum no Brasil, afeta principalmente os alunos do Ensino Médio. Agora esses casos já podem ser denunciados pelos responsáveis dos menores. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) informou que o serviço telefônico Disque 100 começou a receber denúncias sobre evasão escolar. As denúncias podem ser feitas por professores, familiares e outras pessoas que tenham conhecimento do fato. De acordo com a pasta, as denúncias recebidas serão encaminhadas aos conselhos tutelares e para um setor do Ministério da Educação, que vai interagir com as secretarias estaduais e municipais de Educação para propor políticas públicas que alcancem os estudantes. O Disque 100 pode ser acionado 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana e feriados. Fonte: https://dol.com.br/noticias/brasil/704951/disque-100-comeca-a-receber- denuncia-de-evasao-escolar?d=1 TEXTO 2 Evasão escolar e o abandono: um guia para entender esses conceitos TEMA 3 A escola tem um papel social essencial quando se trata de potencializar vínculos sociais, desenvolver habilidades físicas e cognitivas e de tornar o aluno um agente social. No entanto, existem percalços e negações diárias do direito à educação que aumentam a probabilidade dos jovens não darem continuidade aos estudos. Por trás de situações de infrequência, abandono e evasão escolar, existem motivações diversas , desde gravidez, falta de conexão dos conteúdos com os interesses dos estudantes, necessidade imediata de geração de renda, entre outros. A predominância de currículos e práticas pedagógicas que não incluem a perspectiva de grupos historicamente excluídos, por exemplo, acaba por aumentar os índices de evasão e exclusão escolar de estudantes negros, LGBTQIAP+ e com deficiência. De acordo com um estudo realizado por Reynaldo Fernandes, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação (MEC), os jovens de baixa renda, em sua maioria negros, forçados precocemente ao mercado de trabalho ou que engravidam já na adolescência, formam o grupo de maior risco à evasão. Fernandes aponta ainda que esses fatores “externos” à atividade propriamente escolar se articulam a um processo contínuo de desinteresse e desengajamento, levando por fim ao abandono. Além disso, é na adolescência que o problema se apresenta com maior intensidade. Em 2019, 7% da população entre 15 e 17 anos estava fora da escola , segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD - 2019), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Esta faixa etária coincide com a idade adequada para frequentar o Ensino Médio, fato que evidencia as muitas deficiências dessa etapa de ensino na educação brasileira, bem como o impacto das questões sociais na vida dos jovens e também ainda às experiências escolares que podem ter sido negativas desde o Ensino Fundamental. Ao longo deste especial, reunimos uma série de conteúdos, dados, informações e práticas de sucesso disponíveis no Observatório de Educação - Ensino Médio e Gestão, para apoiar gestores escolares a elaborar e aplicar ações para diminuir os níveis de evasão e abandono. Utilize os links distribuídos pelo texto para uma experiência ainda mais rica e completa sobre o tema. Fonte: https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/ em-debate/abandono-evasao-escolar TEXTO 3 TEMA 3 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O problema da evasão escolar e a defasagem do sistema educacional brasileiro” TEXTO 1 TEMA 4 O futuro de uma criança começa a ser desenhado no ambiente familiar, principalmente ao longo da primeira infância. Por isso, seguindo os rumos apontados pela Política Nacional de Alfabetização (PNA), o Ministério da Educação lançou o programa Conta pra Mim, que tem como objetivo a ampla promoção da Literacia Familiar. Afinal, a aprendizagem da linguagem oral, da leitura e da escrita começa em casa, na convivência entre pais e filhos. Lançado em dezembro de 2019, o programa Conta pra Mim, da Secretaria de Alfabetização, é disciplinado pela Portaria MEC nº 421, de 2020. O público- alvo são todas as famílias brasileiras, tendo prioridade aquelas em condição de vulnerabilidade socioeconômica. Literacia Familiar é se envolver na educação dos filhos, curtindo momentos especiais de afeto, carinho e diversão em família, brincando com livros e palavras. É interagir, conversar e ler em voz alta com seus filhos. É estimulá-los a desenvolver, por meio de estratégias simples e divertidas, quatro habilidades fundamentais: ouvir, falar, ler e escrever! Não é preciso ter muito estudo, materiais caros nem morar em uma casa toda equipada e espaçosa para praticar a Literacia Familiar. Ela é acessível a todos! Bastam duas coisas: você e seu filho! As práticas de Literacia Familiar podem começar durante a gestação e se estender até o final da adolescência. Fonte: http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim TEXTO 2 TEMA 4 “Devemos ensinar explicitamente as crianças a converter letras em sons? Sim, claro. Essa é uma das principais habilidades que os bons leitores adquirem. Devemos ensinar as crianças a ler textos fáceis com palavras familiares? Sim, claro. É desse modo que elas desenvolvem fluência e automatismo. Devemos nos concentrar em ensinar vocabulário e conteúdo? Sim, claro. É assim que elas desenvolvem o conhecimento que sustenta a compreensão. Devemos expor as crianças a histórias instigantes? Sim, claro. É assim que elas aprendem sobre narrativas e se sentem mais motivadas a ler. Todas as divergências sobre o ensino de leitura começam com a alegação de que é preciso fazer uma ou outra dessas coisas no começo da alfabetização. Na verdade, temos de fazer tudo isso.” Catherine Snow Doutora em Psicologia pela McGill University Professora de Educação da Escola de Graduação em Educação de Harvard Fonte: http://alfabetizacao.mec.gov.br/20-o-que-dizem-as- pesquisas/34-catherine-snow#item TEXTO 3 TEMA 4 O professor Clecio Bunzen, professor de Métodos e Técnicas de Ensino da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em entrevista ao Portal CENPEC, ao tratar dos sentidos e usos do termo ‘literacia familiar’, questiona a pertinência de “discussões pontuais e concepções eurocêntricas para discutir ‘infância’ e ‘família'”. Para o especialista, há um afastamento das pesquisas e reflexões brasileiras sobre tais temáticas: “Um conceito de ‘literacia familiar’ no singular não parece dar conta das diferentes práticas de letramento que ocorrem nos lares, nas comunidades e nos mundos de letramento das crianças e de seus familiares. Provavelmente, teríamos que repensar o conceito de ‘família’ e inserir questões mais amplas sobre gênero, etnia, raça e desigualdade social para compreender os usos das escritas em determinados contextos brasileiros.” Fonte: https://www.cenpec.org.br/tematicas/literacia-familiar-mec- lanca-conta-pra-mimTEXTO 4 TEMA 4 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância da literacia familiar para a formação de valores na sociedade brasileira e as consequências de sua ausência” TEXTO 1 TEMA 5 Um algoritmo é uma sequência de orientações para executar uma ação definida ou resolver um problema no campo da computação. Ele funciona de maneira similar a uma receita, onde o sistema diz o que deve ser feito em determinada situação, sem que ninguém programe cada passo. Por isso, hoje em dia, os algoritmos apresentam o chamado machine learning (ou aprendizado de máquina, em português) que, aliado à inteligência artificial, consegue reconhecer padrões e aprender por si mesmo com o mínimo de interferência humana e entregar um bom resultado. Esse mecanismo se relaciona inteiramente com nossa atividade no meio virtual. Assim que começamos a utilizar as plataformas digitais, foi preciso fazer um recorte das informações que chegam até nós, para que sejam relevantes e de nosso interesse. Os mecanismos de seleção, portanto, agem para que as plataformas conheçam quem somos e nossas preferências e, a partir da coleta desses dados, inicie a disseminação de conteúdos personalizados para cada perfil em particular. Assim, do momento que o indivíduo entra no Instagram, por exemplo, até quando sai, esses mecanismos monitoram suas atividades em rede, a fim de descobrir mais sobre suas predileções e melhorar a entrega das informações num feed personalizado. Entretanto, este esquema de funcionamento divide opiniões. Ao mesmo tempo que há pessoas que apoiam a coleta de seus dados para melhorar a visualização de conteúdos na internet, outros se preocupam com até onde vai o domínio dessas plataformas sobre nossos dados. Fonte: http://jornalismojunior.com.br/redes-sociais-e-algoritmos/ TEXTO 2 TEMA 5 O ativista americano Eli Parisier, fundador do MoveOn.org e do Avaaz.org, utiliza o termo bolha para designar a lógica ditada pelos algoritmos. Em seu livro O filtro invisível, o que chama de bolha é proporcionado pelos filtros invisíveis do conteúdo que nos chega, como faz o Facebook para filtrar e classificar as postagens que aparecem em cada timeline. “Mecanismos criam e refinam constantemente uma teoria sobre quem somos e sobre o que vamos fazer ou desejar seguir”, escreveu em 2012. Parisier sugere que o Facebook faz isso por moldar a nossa percepção do mundo com o seu feed de notícias algoritmicamente filtrado. Para o autor, filtros personalizados podem, ao mesmo tempo, limitar a variedade de coisas às quais somos expostos, afetando assim o modo como pensamos e aprendemos. Essa leitura das bolhas nos apresenta um mundo dominado por uma vontade algorítmica e sugere que nos resta muito pouco a ser feito. Entretanto, embora algoritmos desempenhem um papel importante, um estudo recente explica como o usuário interfere na forma como o algoritmo se comporta e detalha a lógica do Facebook. Aytan Bakshy, Solomon Messing e Lada Adamic, da Universidade de Michigan (EUA), publicaram na prestigiada revista Science o artigo Exposure to ideologically diverse news and opinion on Facebook (Exposição a notícias e opiniões ideologicamente diversas no Facebook). No estudo, os autores mostram como o usuário interfere na forma como o algoritmo se comporta. O que os indivíduos consomem no Facebook depende não apenas do que seus amigos compartilham, mas também de como o algoritmo do ranking do feed de notícias classifica esses posts, artigos e o que os indivíduos escolhem visualizar. Fonte: https://www.cenpec.org.br/tematicas/literacia-familiar-mec- lanca-conta-pra-mim TEXTO 4 TEMA 5 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A influência dos algoritmos e do uso excessivo das redes sociais na formação da opinião pública contemporânea” TEXTO 1 TEMA 6 A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade. Uma pesquisa da Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet. Dentre 7.804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40% não conseguiram detectar fake news. A editora executiva da agência de checagem Aos Fatos, Tai Nalon, destaca a importância da criação de políticas públicas com foco na análise crítica da mídia. “Acho que dificilmente conseguiremos uma mudança cultural sem passar pela educação de massa da sociedade”, afirma Tai. Para o professor do Departamento de Informática da PUC-Rio, Daniel Schwabe, o público não conhece os meios pelos quais pode ser manipulado na internet. “Em relação às mídias tradicionais, as pessoas já aprenderam a identificar sinais de demagogia”, diz. “Nesse cenário de novos canais, há uma certa vulnerabilidade porque não se sabe mediar a absorção da informação que se recebe.” Segundo ele, é necessário criar uma cultura de questionamento. Disponível em: <http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/senso- critico-e-arma-para-combater-fake-news>. TEXTO 2 TEMA 6 O Senado lançou campanha de esclarecimento sobre as chamadas fake news. Com o slogan “Notícia falsa se combate com boa informação”, a iniciativa mostra como reconhecer uma informação falsa sobre o Congresso Nacional e como o cidadão pode ajudar a impedir que uma notícia inverídica se espalhe. TEXTO 3 TEMA 6 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância do combate às notícias falsas no Brasil” O mundo se revolucionou com a internet e com as mídias sociais, impactando fortemente a forma com se consome informação. Além de compreendê-lo, é preciso acompanhá-lo, parte por parte. Criar uma nova cultura, novas linguagens e novos conteúdos, que tenham como objetivo fornecer ferramentas para que o cidadão possa usufruir plenamente da sua liberdade de expressão é fundamental. Alfabetização de novo tipo, a educação midiática reconhece a tendência atual de convergência entre rádio, TV, internet, jornais, livros, arquivos digitais, bibliotecas e todas as formas de mídia em uma única plataforma. Além disso, este tipo de educação reconhece mais: a necessidade de dar ferramentas para que os usuários possam separar na internet o que é opinião, fato, reportagem, conteúdo patrocinado e, principalmente, notícias falsas. Disponível em: <https://www.institutomillenium.org.br/divulgacao/ agenda/12a-conferencia-legislativa-sobre-liberdade-deexpressao/> TEXTO 1 TEMA 7 LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984 Lei de Execução Penal Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. Art. 10º. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso. Art. 11º. A assistência será: I - material; II - à saúde; III - jurídica; IV - educacional; V - social; VI - religiosa. Fonte: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm TEXTO 2 TEMA 7 Uma prisão sem algemas, sem uniforme, onde é permitido o uso de objetos cortantes como garfos, facas, furadeiras, lâminas e serrotes. Quem guarda as chaves do presídio é um detento, que cumpre pena como qualquer outro da unidade. Ascelas têm uma cama para cada um. Os presos podem ver televisão, assistir a jogos de futebol e, além das visitas, têm direito a telefonemas para as famílias duas vezes por semana. Parece impossível, mas essa é a realidade em uma Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Com 49 estabelecimentos no Brasil, a primeira unidade foi inaugurada em 1972, em São José dos Campos, São Paulo. O percentual de recuperação é cerca de 70%, sendo a reincidência por volta de 30%. Já no sistema prisional convencional, o cometimento de crimes, após a reclusão, chega a 75%, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estão entre os principais desafios penitenciários brasileiros a superlotação e as recorrentes rebeliões, problemas que o sistema alternativo não apresenta. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, no final de 2017, lei que obriga o Governo do Estado a gastar 20% do que é destinado a novas unidades convencionais para construção de APACs. “O percentual foi definido assim porque 20% dos presos são elegíveis para estar nas APACs. Além disso, o preso custa entre R$ 3,5 a R$ 4 mil em uma penitenciária normal e na APAC, de R$ 1,3 mil a R$ 1,5 mil. Com essa economia, podem ser construídas novas unidades”, destacou o autor do projeto, deputado Agostinho Patrus. Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/justica/bandido-bom-e-bandido-morto-presidio- prova-que-nao-4k29lxpzkxsqht50yxzitmlbt/ TEXTO 3 TEMA 7 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A reinserção de detentos no Brasil é uma necessidade ou uma discussão ideológica?” Fonte: <https://api-assets-production.s3.dualstack.us- east-1.amazonaws.com/blog/wp-content/uploads/2017/05/penin.jpg> Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. TEXTO 1 TEMA 8 O lado sombrio dos aplicativos de relacionamento (Adaptado) Os aplicativos de relacionamento eram populares antes da pandemia de covid-19, mas o isolamento forçado provocou um verdadeiro "boom" desses apps. O Tinder, o aplicativo de relacionamento mais baixado do mundo, alcançou a marca de 3 bilhões de swipes (quando o usuário desliza a foto de um pretendente para a esquerda ou para a direita no intuito de curtir ou não) em um único dia, em março de 2020 — e bateu esse recorde mais de 100 vezes desde então. Embora esses aplicativos tenham ajudado muitas pessoas a se conectar durante anos, alguns usuários têm tido experiências bem ruins, traumáticas até. Isso vale especialmente para as mulheres, que sofrem uma quantidade desproporcional de assédio e abuso nas plataformas, na maioria das vezes por parte de homens heterossexuais. FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-57886015 TEXTO 2 TEMA 8 Amizades virtuais: 5 lições da Psicologia (Adaptado) 5 pontos positivos dos relacionamentos virtuais - Conseguimos nos relacionar com pessoas diferentes e fora dos nossos círculos normais, o que aumenta nossas chances de nos conectarmos com pessoas com gostos semelhantes. - Nós geralmente conseguimos nos comunicar de forma mais aberta quando falamos online, pois dificilmente sofremos as mesmas consequências da nossa liberdade de expressão que sofreríamos no mundo off-line. - Algumas características que podem ser negativas para um relacionamento, como a timidez, podem ser disfarçadas online. - Na internet, somos capazes de sermos nós mesmos, sem rótulos ou pressões sociais, apesar de também haver a possibilidade de escondermos parte da personalidade. - Temos a oportunidade de pensar antes de dizer algo, ou até mesmo editar ou apagar nossas falas (se a conversa virtual não for ao vivo), voltando atrás naquilo que dissemos, oportunidade esta que não existe no mundo real. 4 pontos negativos dos relacionamentos virtuais - É fácil ser enganado em relacionamentos virtuais, pois possuímos menos ferramentas para formar nossa percepção do outro. - Os relacionamentos virtuais estão sujeitos a erros de interpretação. - Algumas pessoas podem se esconder por trás das telas e não se mostrar de forma verdadeira. - Perdemos grande parte da dimensão da linguagem corporal e da comunicação supralinguística. FONTE: https://www.psicanaliseclinica.com/amizades-virtuais/ TEXTO 3 TEMA 8 Os impactos da digitalização dos relacionamentos na contemporaneidade TEXTO 4 TEMA 8 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Os impactos da digitalização dos relacionamentos na contemporaneidade”. Disponível em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/10/05/ maior-impacto-do-apagao-das-redes-sociais-e-o-economico-diz- especialista.htm Não é só social: "Dependência das redes sociais é econômica no Brasil". Em um relatório de julho, o Facebook divulgou que mais de 2,7 bilhões de pessoas usam alguma das redes sociais da empresa diariamente, em todo o mundo. Esse é o número que ajuda a entender a dimensão da pena que afetou os três principais aplicativos do conglomerado nesta segunda-feira (4). Quando Facebook, Instagram e WhatsApp saíram do ar por sete longas horas, ficou evidente a nossa dependência. Para Raquel Recuero, professora e pesquisadora da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), no Rio Grande do Sul, coordenadora do MIDIARS (Laboratório de Pesquisa em Mídia, Discurso e Análise de Redes Sociais), esse impacto foi especialmente grave para quem depende das ferramentas para sobreviver. Em entrevista a Tilt, ela explica que os brasileiros têm uma característica em especial: eles se apropriam das redes sociais, especialmente o WhatsApp, para vender, trabalhar e estudar – como poucos países fizeram – e passaram a depender financeiramente das ferramentas. "Os apps são são centrais em muitos negócios e atividades econômicas no Brasil. O Instagram e o WhatsApp são um apoio para quem precisa entrar em contato com clientes ou fazer reunião. Para essas pessoas, o impacto foi maior", ressaltou. TEXTO 1 TEMA 9 Tragédia em Petrópolis: mapeamento identifica 729 moradias em áreas de risco no Morro da Oficina, 240 delas mais suscetíveis a deslizamentos Plano Municipal de Redução de Risco apontava, desde 2017, a necessidade de intervenções estruturais na região. 17/02/2022 – O Globo Na região do Morro da Oficina, em Petrópolis, cenário de boa parte das mortes do desastre das chuvas na cidade, um mapeamento realizado pela prefeitura ao longo dos últimos anos identificou 729 moradias em áreas de risco alto e muito alto para deslizamentos, enchentes e inundações. O detalhamento está no Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR), apresentado em 2017, analisando 234 locais vulneráveis em todo o município, onde se recomendava o reassentamento de 7.177 famílias. No documento, que especifica sete diferentes categorias de risco, o Morro da Oficina está contido na área de intervenção Oswero Villaça, no bairro Alto da Serra. Ali, do total de casas suscetíveis, 240 estavam classificadas na categoria IV, a de maior perigo de escorregamentos, caracterizada por encostas íngremes constituídos, predominantemente, de solos superficiais ou rasos, assentamentos muito precários, desprovidos de infraestrutura, e com risco agravado pela ação do homem, com alterações excessivas nas condições originais do terreno. xhttps://oglobo.globo.com/rio/tragedia-em-petropolis-mapeamento-identifica-729-moradias- em-areas-de-risco-no-morro-da-oficina-240-delas-mais-suscetiveis-deslizamentos-25398720 TEXTO 2 TEMA 9 https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/iotti/noticia/2019/01/iotti-coincidencia-cjrcnaskd00j201ny61qcb1cf.html TEXTO 3 TEMA 9 A Onu e o meio ambiente: https://brasil.un.org/pt-br/91223-onu-e-o-meio- ambiente Em 1969, a primeira foto da Terra vista do espaço tocou o coração da humanidade com a sua beleza e simplicidade. Ver pela primeira vez este “grande mar azul” em uma imensa galáxia chamou a atenção de muitos para o fato de que vivemos em uma única Terra – um ecossistema frágil e interdependente. E a responsabilidade de proteger a saúde e o bem-estar desse ecossistema começou a surgir na consciência coletiva do mundo.” TEXTO 4 TEMA 9 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. TEXTO 5 TEMA 9 Marina Estarque AMAZONAS E SANTA CATARINA Pouco mais de cinco anos depois do lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, na esteira da tragédia de 2011 na região serrana do Rio de Janeiro, políticas públicas na área estão ameaçadas por cortes de orçamento e redução de equipes. Promessas da época, como a de investir R$ 15,6 bilhões em obras de prevenção, não foram cumpridas até hoje. Em 2011, mais de 900 pessoas morreram no Rio naquele que foi considerado o pior desastre natural da história do país. A tragédia, após a cobrança da sociedade civil, acabou impulsionando políticas de prevenção. Foi criado o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) – órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e houve uma melhoria no mapeamento das áreas de vulnerabilidade, realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Da mesma forma, em agosto de 2012, o governo federal lançou o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, que previa ações em quatro eixos: obras de prevenção; resposta; mapeamento de áreas de risco; e monitoramento e alertas. Redução das catástrofes ambientais como dever político e social Na ocasião, o então governo Dilma Rousseff (PT) prometeu investir R$ 15,6 bilhões em obras de prevenção até 2014, o que, em valores atualizados pela inflação até dezembro de 2017, equivale a cerca de R$ 22 bilhões. A meta, no entanto, não foi cumprida até hoje. De 2012 a 2017, somente R$ 11,2 bilhões, corrifidos pela inflação, foram gastos de acordo com dados do Ministério do Planejamento, obtidos via Lei de Acesso à Informação. Ou seja, pouco mais da metade do previsto. Até 2014, o governo havia desembolsado apenas R$ 7,3 bilhões – cerca de 33% do prometido para o período. TEMA 9 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A Redução das catástrofes ambientais como dever político e social”. TEXTO 1 TEMA 10 Mapa da Obesidade A Organização Mundial de Saúde afirma: a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que temos para enfrentar. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. No Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019. Diante dessa prevalência, vale chamar a atenção que, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A frequência de obesidade é semelhante em homens e mulheres. Nestas, a obesidade diminui com o aumento da escolaridade. https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/ TEXTO 2 TEMA 10 www.obesidadeemetabolica.com.br TEXTO 3 TEMA 10 PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O aumento da obesidade entre adultos e crianças no Brasil”.
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