Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

IST’S,
CERVICITES E LESÕES 
ANOGENITAIS
E.O VANESSA FERREIRA
IST’S
Infecções Sexualmente Transmissíveis, são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.
São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de
camisinha masculina ou feminina com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST
pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.
➢ O Ministério da Saúde recomenda aos órgãos que trabalham com saúde pública e saúde coletiva
o uso da nomenclatura “IST” (infecções sexualmente transmissíveis) no lugar de “DST” (doenças
sexualmente transmissíveis). A denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e
sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já as ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticos, ou se
mantém assintomáticas durante toda a vida do indivíduo, como são os casos da infecção pelo HPV e
o vírus do Herpes, detectadas por meio de exames laboratoriais. O termo IST é mais adequado e já
é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
TRICOMONÍASE 
➢ Infecção causada pelo protozoário
Trichomonas vaginalis. A transmissão ocorre
pelo sexo desprotegido com uma pessoa
infectada;
➢ Pode atingir o colo do útero, a vagina, a
uretra e o pênis;
➢ Sinais e sintomas são: dispareunia, ardência e
dificuldade miccional, prurido nos órgãos
sexuais, leucorreia abundante, de coloração
amarelada ou amarelo esverdeado, bolhoso e
fétido, colo com petéquias e em “framboesa”.
Fonte: google imagens
TRICOMONÍASE – DIAGNÓSTICO:
➢ Baseado em testes laboratoriais (visualização do protozoário móvel e flagelado na 
microscopia a fresco do fluido vaginal ou culturas positivas);
➢ Outros achados frequentemente associados à infecção pelo T. vaginalis são pH vaginal 
elevado (> 4,5) e uma população aumentada de polimorfonucleares.
Acidez saúdavel entre 3.8 e 4.2
Fonte: google imagens
TRICOMONÍASE – TRATAMENTO:
➢ Metronidazol, tinidazol ou secnidazol de 2 g; 
VO, dose única;
➢ Metronidazol, de 400 a 500 mg, VO, a cada 
12 horas, por sete dias; OU metronidazol, 
250 mg, VO, a cada 8 horas, por sete dias;
❑GESTANTES E LACTANTES:
Via oral (independentemente da idade 
gestacional);
➢ Metronidazol 2 gramas via oral dose única 
ou 500 mg 12/12 horas, por 7 dias;
➢ Metronidazol, 250 mg, VO, a cada 8 horas, 
por sete dias;
Atenção:
- Os pacientes devem ser orientados para 
não consumirem bebida alcóolica antes, 
durante e após o fim do tratamento por até 
24 horas com metronidazol e por até 72 
horas após o uso de tinidazol devido à 
possibilidade do efeito disulfiram-like;
- TODOS os parceiros devem ser tratados;
- 50% dos casos são assintomáticos.
CERVICITE OU ENDOCERVICITE 
➢ IST que causa inflamação e irritação do colo 
do útero provocada por uma variedade de 
organismos;
➢ Principais agentes etiológicos: Chlamydia e a 
Neisseria gonorrhoeae;
➢ Devido ao grande número de mulheres 
assintomáticas e a baixa sensibilidade das 
manifestações clínicas nas cervicites, “na 
ausência de laboratório, a principal 
estratégia de manejo das cervicites por 
clamídia e gonorreia é o tratamento das 
parcerias sexuais de homens portadores de 
uretrite”
➢ As cervicites são assintomáticas em torno de 70% 
a 80% dos casos;
➢ Nas sintomáticas: Queixas mais frequentes: 
corrimento vaginal, sangramento intermenstrual 
ou pós-coito, dispareunia e disúria;
➢ Achados ao exame físico: sangramento ao toque 
da espátula ou swab, material mucopurulento no 
orifício externo do colo e dor à mobilização do 
colo uterino.
GONORREIA
➢ A gonorreia é uma infecção 
bacteriana, causada pela Neisseria 
gonorrhoeae, um diplococo Gram-
negativo de transmissão quase que 
exclusiva através de contato sexual ou 
perinatal. Se não for tratada por causar 
infertilidade. Primariamente afeta 
membranas mucosas do trato genital 
inferior, e mais raramente, as mucosas do 
reto, orofaringe e conjuntiva. 
Fonte: google imagens
GONORREIA - SINAIS E SINTOMAS: 
➢ Geralmente, a gonorreia causa sintomas somente nos locais da infecção inicial. Em poucas pessoas, 
a infecção também pode espalhar-se pela corrente sanguínea a outras partes do corpo, 
especialmente para a pele, articulações ou ambas.
Homens (cerca de 25%) manifestam muito poucos 
sintomas. Os sintomas começam entre 2 a 14 dias 
após a infecção. Desconforto na uretra, disúria, 
presença de secreção amarelo-esverdeada 
proveniente do pênis, urgência miccional. O ostio 
externo da uretra pode apresentar eritema e edema. 
As bactérias, por vezes, se espalham para o 
epidídimo, fazendo com que a região testicular 
fique edemasiada e sensível ao toque.
Mulheres (cerca de 10% a 20%) manifestam muito poucos ou 
nenhum sintoma. Assim, a gonorreia pode ser detectada somente 
durante os exames de rotina ou após o diagnóstico da infecção no 
parceiro do sexo masculino. Tipicamente, os sintomas não começam 
até pelo menos 10 dias após a infecção. Desconforto na área 
genital e leucorreia com aspecto de pus, urgência miccional e 
disúria. As bactérias comumente se propagam subindo o trato 
genital e infectam as tubas uterinas(salpingite). Em algumas 
mulheres, a infecção se dissemina para a cavidade abdominal, 
causando peritonite ou DIP. As mulheres que tiverem DIP têm 
risco maior de infertilidade e gestação ectópica. A infecção pode 
se concentrar em torno do fígado (peri-hepatite ou síndrome 
Fitz-Hugh-Curtis).
Início dos sintomas: 24-48h após o parto. 
Sintomas: edema de pálpebra importante, 
secreção purulenta e hiperemia conjuntival. 
Pode causar lesões oculares graves, inclusive 
perfuração. A infecção sistêmica pode causar 
sepse, meningite e artrite.
Fonte: google imagens
GONORREIA – TRATAMENTO:
➢ Gestantes e Lactantes:
- Primeira escolha: 
• Ceftriaxona, 500 mg IM, dose 
única
- Segunda escolha: 
• Espectrinomicina, 2 g IM, dose 
única;
• Ampicilina 2 ou 3 g + 
Probenecida, 1 g, VO, dose 
única ;
• Cefixima, 400 mg, dose única.
CLAMÍDIA 
➢ A clamídia é causada por uma bactéria, 
a Chlamydia trachomatis, e afeta homens e mulheres 
que sejam sexualmente ativos e que não façam o uso 
de preservativos. A doença também pode ser 
transmitida de mãe para bebê, durante o nascimento 
via canal do parto.
➢A clamídia normalmente afeta a área genital de 
homens e mulheres, também podem infectar os olhos e 
garganta.
Fonte: google imagens
CLAMÍDIA – SINAIS E SINTOMAS:
➢ Os sintomas de clamídia podem surgir 1 a 3 semanas após a relação sexual desprotegida, no 
entanto mesmo que não existam sinais e sintomas aparentes, a pessoa pode transmitir a bactéria.
• Na mulher:
- Disúria;
- Leucorreira semelhante a pus;
- Dor ou stv durante o contato íntimo;
- Dor pélvica;
- Stv fora do período menstrual.
• No homem:
- Disuria;
- Saída de corrimento pelo pênis;
- Dor e edema nos testículos;
- Inflamação da uretra;
- Caso não seja tratada, a bactéria pode 
provocar a inflamação dos 
testículos(orquite), podendo interferir na 
produção de espermatozoides.
A clamídia também pode passar de mãe para filho durante o parto, quando a grávida tem a infecção e não fez o 
tratamento adequado.
Conjutivite bacterina por Clamydia trachomatis:
- Início dos sintomas 5-14 dia após o parto;
- Sinais e sintomas: edema de pálpebra, hiperemia 
conjuntival e secreção leve a moderada. A infecção 
sistêmica pode causar pneumonia, otite e rinite.
- Tratamento: eritromicina oral
Fonte: google imagens
CLAMÍDIA – TRATAMENTO:
Alternativa:
- Eritromicina, 500 mg, VO, a cada 6 horas, 
por 7 dias; 
- Eritromicina, 500 mg, VO, a cada 12 
horas, por 14 dias; 
- Ofloxacina, 200 mg, VO, a cada 12 horas, 
por 7 dias; 
- Ofloxacina, 400 mg, VO, 1x, por 7 dias;
- Tetraciclina, 500 mg, VO, a cada 6 horas, 
por 7 dias.
Gestantes e Lactantes:
- Primeira escolha: Azitromicina, 1 g, VO, dose única. 
- Segunda escolha: Amoxiciclina, 500 mg, VO, a cada 8 horas, por 7 dias; OU 
Eritromicina, 500 mg, VO, acada seis horas, por 7 dias OU Eritromicina, 500 
mg, VO, a cada 12 horas, por 14 dias.
LESÕES ANOGENITAIS
Fonte: google imagens
➢ As úlceras genitais representam uma síndrome clínica produzida por agentes infecciosos sexualmente 
transmissíveis. 
➢ Lesões ulcerativas erosivas, precedidas ou não por pústulas e/ou vesículas, acompanhadas ou não de dor, 
ardor, prurido, drenagem de material mucopurulento, sangramento e linfadenopatia regional. 
Os agentes etiológicos infecciosos mais comuns nas úlceras genitais são: 
- Treponema pallidum (sífilis primária e secundária);
- Herpes simplex vírus-1 e HSV-2 (herpes perioral e genital, respectivamente);
- Haemophilus ducreyi (cancroide);
- Chlamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3 (LGV-linfogranuloma venéreo); 
- Klebsiella granulomatis (donovanose). 
TODAS ISTs
SÍFILIS
➢ Notificação compulsória;
➢ Também conhecida como “cancro duro”, ocorre após o 
contato sexual com o indivíduo infectado;
➢ Infecção bacteriana de caráter sistêmico, curável e 
exclusiva do ser humano;
➢ É causada pelo T. pallidum, uma bactéria Gram-negativa 
do grupo das espiroquetas, descoberta em 1905. 
 
➢ Todos os profissionais de saúde devem estar aptos a 
reconhecer as manifestações clínicas da sífilis, assim como 
a interpretar os resultados dos exames laboratoriais, que 
desempenham papel fundamental no controle da infecção 
e permitem a confirmação do diagnóstico e o 
monitoramento da resposta ao tratamento. Fonte: google imagens
SÍFILIS
➢ Existem duas classificações para as formas clínicas da sífilis adquirida: pelo tempo de infecção e por suas 
manifestações clínicas.
A) Segundo o tempo de infecção: 
- Sífilis recente (primária, secundária e 
latente recente): até dois anos de evolução; 
- Sífilis tardia (latente tardia e terciária): 
mais de dois anos de evolução.
B) Segundo as manifestações clínicas da sífilis adquirida:
Primária
Secundária
Terciária 
Fonte: google imagens
Após um ano de evolução da 
doença
TRATAMENTO:
SÍFILIS CONGÊNITA 
A sífilis congênita, adquirida por transmissão transplacentária, é classificada em:
RECENTE 
Quando diagnosticada até o 
segundo ano de vida
TARDIA
Quando diagnosticada após o 
segundo ano de vida
O comprometimento fetal depende da treponêmia materna e da fase da doença. Nas suas formas primária e 
secundária, 70 e 100% dos fetos são comprometidos, nas fases latente (recente ou tardia) e terciária, o risco de 
infecção fetal se reduz para 30%, devido à menor carga treponêmica decorrente da resposta imunológica materna à 
presença do treponema, com a produção de anticorpos específicos.
Os seguintes pontos devem ser levados em consideração durante o seguimento clínico e 
laboratorial da sífilis congênita: 
• Notificar o caso após a confirmação diagnóstica; 
• Realizar consultas ambulatoriais mensais até o 6ºmês de vida e consultas ambulatoriais 
bimenstrais do 6º ao 12º mês; 
• Realizar teste não treponêmico com 1 mês, 3, 6, 12 e 18 meses de idade, interrompendo o 
seguimento após dois exames não treponêmicos consecutivos e negativos; 
• Diante da elevação do título do teste não treponêmico (ex.: VDRL), ou da não negativação até 
os 18 meses de idade, reinvestigar a criança exposta e proceder ao tratamento; 
• Realizar teste treponêmico11 para sífilis após os 18 meses de idade para a confirmação do 
caso;
HERPES
➢ Herpes é uma doença causada por dois tipos de vírus: o Vírus Varicela-Zóster (VVZ), que causa 
catapora (varicela) e também o popularmente conhecido cobreiro (herpes zóster) e os herpesvírus 
tipo 1 e tipo 2, que causam o chamado herpes simplex.
➢ O herpes simplex é uma infecção viral comum, para a qual 99% da população adulta já 
adquiriu imunidade na infância e na adolescência, tendo infecção subclínica (assintomática) ou um 
único episódio;
➢ HSV-1 e HSV-2 provocam lesões em qualquer parte do corpo, há predomínio do tipo 2 nas lesões genitais 
e do tipo 1 nas lesões periorais.
HERPES – SINAIS E SINTOMAS:
➢ Geralmente, determina infecção nos lábios e dentro da boca (especialmente na infância, a chamada estomatite herpética ou 
primoinfecção pelo herpesvírus), enquanto o herpesvírus 2, em geral, determina lesões nos genitais e pode ser adquirido por 
via sexual;
➢Vale ressaltar que enquanto as vesículas estiverem presentes com seu conteúdo líquido, tanto no herpes simplex quanto na 
Varicela-Zóster, elas são infectantes. Um simples contato das mãos com as vesículas pode transferir o vírus para outras áreas 
do corpo, inclusive os olhos e também para parceiros em contato pele com pele ou mucosa.
➢Quando as vesículas rompem, surgem pequenas ulcerações (feridas rasas) cobertas de crostas e, depois, há re-epitelização 
da pele ou mucosa, sendo que nessa fase a doença não é mais contagiosa. Em geral, as infecções herpéticas em indivíduos com 
imunidade normal duram entre sete a 14 dias
Fonte: google imagens
CANCROIDE 
➢ É causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, 
sendo mais frequente em países tropicais, 
afecção de transmissão exclusivamente sexual;
➢ Denomina-se também cancro mole, cancro 
venéreo ou cancro de Ducrey;
➢ Lesões múltiplas ou única;
➢ Sinais e sintomas:
Feridas múltiplas e dolorosas de tamanho pequeno 
com presença de pus, que aparecem com frequência 
nos órgãos genitais (ex.: pênis, ânus e vulva).
Podem aparecer nódulos (caroços ou ínguas) na 
virilha. Fonte: google imagens
CANCROIDE
➢ A borda da lesão é irregular, apresentando contornos eritemato-edematosos e fundo irregular, recoberto por 
exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido e que, quando removido, revela tecido de granulação com 
sangramento fácil;
➢ O período de incubação é geralmente de três a cinco dias, podendo se estender por até duas semanas;
➢ O risco de infecção em uma relação sexual é de 80%. 
LINFOGRANULOMA VENÉREO(LGV)
➢ O linfogranuloma venéreo (LGV) é uma infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia 
trachomatis(sorotipos L1,L2 E L3), que atinge os órgãos genitais e os gânglios da virilha. É 
popularmente conhecida como “mula”.
➢ A manifestação clínica mais comum é a linfadenopatia inguinal e/ou femoral.
Fonte: google imagens
➢ Fase de inoculação: inicia-se por 
pápula, pústula ou exulceração 
indolor, que desaparece sem deixar 
sequela;
➢ Fase de disseminação linfática 
regional: na mulher, a localização da 
adenopatia depende do local da 
lesão de inoculação;
➢ Fase de sequelas: o comprometimento 
ganglionar evolui com supuração e 
fistulização por orifícios múltiplos, que 
correspondem a linfonodos 
individualizados, parcialmente, 
fundidos numa grande massa. 
➢ Sinais e sintomas:
• Feridas nos órgãos genitais e outros (pênis, 
vagina, colo do útero, ânus e boca), as quais, 
muitas vezes, não são percebidas e 
desaparecem sem tratamento.
• Entre uma a seis semanas após a ferida inicial, 
surge um inchaço doloroso (caroço ou íngua) na 
virilha, que, se não for tratado, rompe-se, com a 
saída de pus.
• Pode haver sintomas por todo o corpo, como 
dores nas articulações, febre e mal-estar.
• Quando não tratada adequadamente, a 
infecção pode agravar-se, causando elefantíase 
(acúmulo de linfa no pênis, testiculos e vulva).
TRATAMENTO
DONOVANOSE
➢ É uma IST crônica progressiva, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis;
➢Acomete preferencialmente a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e 
do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada;
➢ É pouco frequente, ocorrendo na maioria das vezes em climas tropicais e subtropicais;
➢O quadro clínico inicia-se com ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem 
delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil;
➢As lesões costumam ser múltiplas, sendo frequente a configuração em “espelho”, em 
bordas cutâneas e/ou mucosas.
DONOVANOSE – SINAIS E SINTOMAS:
➢ Há predileção pelas regiões de dobras e região 
perianal;
➢ A localização extragenital é rara e, quase sempre, 
ocorrea partir de lesões genitais ou perigenitais 
primárias.
➢ Sinais e sintomas
- Após o contágio, aparece uma lesão que se 
transforma em ferida ou caroço vermelho;
- Não dói e não tem “íngua”;
- A ferida vermelha sangra fácil, pode atingir grandes 
áreas e comprometer a pele ao redor, facilitando a 
infecção por outras bactérias.
Fonte: google imagens
HPV
➢ O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus 
Humano), é um vírus que infecta a pele ou mucosas 
(oral, genital ou anal) das pessoas, provocando 
verrugas anogenitais (na região genital e ânus) e 
câncer, a depender do tipo de vírus;
➢A maioria das infecções são assintomáticas ou não 
aparentes. Outras podem apresentar-se sob a forma 
de lesões exofíticas, os chamados condilomas 
acuminados, verrugas genitais ou cristas de galo;
➢ Apresentação latente: ocorre quando as pessoas 
infectadas por HPV não desenvolvem qualquer lesão; 
➢ Apresentação subclínica: a lesão subclínica ocorre 
quando as microlesões pelo HPV são diagnosticadas 
por meio de exame de Papanicolaou e/ou 
colposcopia (lesões acetobrancas), com ou sem 
biópsia.
Fonte: google imagens
HPV –SINAIS E SINTOMAS:
➢ A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode 
ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações 
subclínicas (não visíveis a olho nu).
➢ A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, 
consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções em mulheres 
(sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período 
aproximado de até 24 meses.
➢ As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem, aproximadamente, entre dois e oito meses, 
mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam 
ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
HPV –SINAIS E SINTOMAS:
➢ Lesões clínicas – apresentam-se como verrugas na região genital e no ânus (denominadas tecnicamente 
condilomas acuminados e popularmente conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista"). Podem 
ser únicas ou múltiplas, de tamanho variável, achatadas ou papulosas (elevadas e sólidas). Em geral, são 
assintomáticas, mas pode haver coceira no local. Essas verrugas, normalmente, são causadas por tipos de HPV não 
cancerígenos.
➢ Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu) – podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não 
apresentam sinais/sintomas. As lesões subclínicas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco 
para o desenvolvimento de câncer.
Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal 
e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas e 
mucosas nasal, oral e laríngea.
Raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas 
vocais e laringe (Papilomatose Respiratória Recorrente).
Fonte: google imagens
HPV – TRATAMENTO: 
➢ Deve ser individualizado, considerando características (extensão, quantidade e localização) das 
lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos;
➢ Os tipos de tratamento são químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade;
Podem ser domiciliares (autoaplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou ambulatoriais (aplicados no 
serviço de saúde: ácido tricloroacético – ATA, podofilina, eletrocauterização, exérese cirúrgica e 
crioterapia), conforme indicação profissional para cada caso.
➢ Podofilina e imiquimode não devem ser usadas na gestação;
➢ O tratamento das verrugas anogenitais não elimina o vírus e, por isso, as lesões podem reaparecer. As 
pessoas infectadas e suas parcerias devem retornar ao serviço, caso se identifiquem novas lesões;
➢ Além do tratamento de lesões visíveis, é necessário que os profissionais de saúde realizem exame 
clínico anogenital completo, pois pode haver lesões dentro de vagina e ânus não identificadas pela 
própria pessoa afetada.
HPV – PREVENÇÃO:
➢ Vacinar-se contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A vacina é 
distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para:
- Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;
- Homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes 
oncológicos na faixa etária de 9 a 26 anos;
- Mulheres que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes 
oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.
- Ressalta-se, porém, que a vacina não é um tratamento e não apresenta eficácia contra infecções ou 
lesões por HPV já existentes. A vacina não previne infecções por todos os tipos de HPV, mas é 
dirigida para os tipos mais frequentes: 6, 11, 16 e 18.
➢ Exame preventivo do câncer de colo de útero: o câncer do colo do útero é causado principalmente 
pela infecção persistente por alguns tipos de HPV. O exame preventivo, também chamado de 
colpocitologia oncótica cervical ou Papanicolau, é o exame ginecológico preventivo mais comum para 
identificar lesões precursoras de câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células 
anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer.
HIV
•É um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma 
Infecção Sexualmente Transmissível.
•HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da 
aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo 
de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos TCD4+. E é 
alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois 
de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a 
infecção.
•Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Existem muitas pessoas que 
vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. 
Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais 
desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de 
mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam 
as devidas medidas de prevenção.
• Pessoas vivendo com HIV e/ou Aids que não estão em tratamento ou mantém a carga viral detectável podem 
transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas 
contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas 
medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Indetectável = Intransmissível (I = I): pessoas vivendo com HIV / Aids em tratamento antirretroviral e carga viral 
indetectável há pelo menos seis meses não transmitem o vírus por via sexual.
• Todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente, 
e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique 
dentro das células T-CD4+ e evitam, assim, que a imunidade caia e que a Aids apareça.
DIAGNÓSTICO
• Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação 
do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. 
Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das 
pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.
• Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ARV a todas as pessoas vivendo com HIV que 
necessitam de tratamento. Atualmente, existem 22 medicamentos, em 37 apresentações farmacêuticas, 
conforme relação a seguir:
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de 
Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes 
Terapêuticas para Atenção Integralàs Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis 
(IST)/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de 
Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres / Ministério da 
Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e 
Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com 
Infecções Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS 
1- As IST´s são infecções sexualmente transmissíveis que vêm crescendo no Brasil, sobretudo 
entre os jovens. Os especialistas relatam que a população entre 15 e 25 anos tem menos medo 
das epidemias de IST´s. Referente a essas infecções, assinale a alternativa que apresenta uma 
das doenças causada por um protozoário.
A) Candidíase
B) Clamídia
C) Sífilis
D) Tricomoníase
E) Herpes genital
2- Treponema pallidum é uma bactéria causadora da Infecção Sexualmente Transmissível 
denominada:
A) Herpes genital.
B) Condiloma acuminado.
C) Gonorreia.
D) Sífilis.
3- Doença de evolução lenta que, quando não tratada, alterna períodos sintomáticos e assintomáticos, com 
características distintas. Por exemplo, o segundo estágio da enfermidade caracteriza-se por surgimento de erupção 
cutânea, visíveis principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés. O próximo estágio, de latência, 
assintomático, pode durar anos até que o último estágio se manifeste, podendo atingir o sistema nervoso, causando 
a morte do indivíduo. O texto descreve basicamente, as características de uma IST causada por:
A) Treponema pallidum, uma bactéria.
B) Neisseria gonorrheae, um protozoário
C) Chlamydia trachomatis, uma levedura.
D) Trichomonas vaginalis, um flagelado.
E) Mycoplasma genitalium, um fungo
4- A Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que causa uma lesão na região genital, cujo agente causador é o 
Papilomavirus Humano e é conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é chamada de:
A) HPV.
B) AIDS.
C) Clamídia.
D) Gonorreia.
E) Cancro mole.
5- As manifestações das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) ocorrem,
A) especificamente no órgão genital.
B) principalmente no órgão genital, mas podem surgir em outras partes do corpo.
C) sempre na forma de feridas.
D) na mulher sempre na forma de um corrimento branco.
E) apenas no sexo masculino, porque este possui a genitália externa.
6- Durante uma visita domiciliar, a moradora relata ao ACS que há meses percebeu o aparecimento de uma 
ferida indolor na área genital, que desapareceu sem tratamento e que agora estava incomodada com manchas 
nas palmas das mãos e pés. O ACS faz perguntas sobre sua vida sexual e fica sabendo que seu marido é 
caminhoneiro. O ACS pensa em sífilis secundária e orienta a moradora a ir até a UBS para uma consulta com o 
ginecologista. Neste caso, o ACS
A) não deveria ter feito perguntas sobre a vida íntima da moradora.
B) deveria ter orientado a moradora a utilizar um creme nas manchas, até desaparecerem.
C) agiu corretamente, pois associou os sintomas a infecção sexualmente transmissível (sífilis).
D) errou ao orientar a moradora a ir até a UBS passar em consulta com o ginecologista.
E) não agiu corretamente, pois deveria ter encaminhado a moradora para um dermatologista.
	Slide 1: IST’s, Cervicites e Lesões anogenitais
	Slide 2: Ist’s
	Slide 3: TRICOMONÍASE 
	Slide 4: TRICOMONÍASE – DIAGNÓSTICO:
	Slide 5: Tricomoníase – tratamento:
	Slide 6: Cervicite ou endocervicite 
	Slide 7: gonorreia
	Slide 8: GONORREIA - SINAIS E SINTOMAS: 
	Slide 9
	Slide 10: Gonorreia – tratamento:
	Slide 11
	Slide 12: Clamídia 
	Slide 13: Clamídia – sinais e sintomas:
	Slide 14
	Slide 15: Clamídia – tratamento:
	Slide 16: LESÕES ANOGENITAIS
	Slide 17
	Slide 18: SÍFILIS
	Slide 19: SÍFILIS
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29: SÍFILIS CONGÊNITA 
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33: HERPES
	Slide 34: HERPES – SINAIS E SINTOMAS:
	Slide 35
	Slide 36: Cancroide 
	Slide 37: cancroide
	Slide 38: LINFOGRANULOMA VENÉREO(LGV)
	Slide 39
	Slide 40: TRATAMENTO
	Slide 41: donovanose
	Slide 42: Donovanose – sinais e sintomas:
	Slide 43
	Slide 44: hpv
	Slide 45: Hpv –sinais e sintomas:
	Slide 46: Hpv –sinais e sintomas:
	Slide 47
	Slide 48: HPV – TRATAMENTO: 
	Slide 49: Hpv – PREVENÇÃO:
	Slide 50: HIV
	Slide 51
	Slide 52: diagnóstico
	Slide 53
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58: REFERÊNCIAS
	Slide 59
	Slide 60
	Slide 61
	Slide 62

Mais conteúdos dessa disciplina