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TCC JAQUELINE BIOMEDICINA COM FICHA

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
DEPARTAMENTO DE SAÚDE UNIFICADA
CURSO DE BIOMEDICINA
O SISTEMA IMUNOLÓGICO E O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
THE IMMUNE SYSTEM AND THE AGING PROCESS
JAQUELINE DE SOUZA ALVES
RA 3019104426
7º SEMESTRE A DIURNO 
SÃO PAULO-SP
2022
RESUMO
Como sistema de defesa natural do corpo, o envelhecimento natural do sistema imunológico do envelhecimento afeta todo o corpo mais do que qualquer outro sistema. O sistema imunológico degenera naturalmente ao longo do tempo, um processo chamado imunossenescência. Embora a imunossenescência seja definida como o efeito da idade na função imunológica, como seu sistema imunológico, é um processo e é causado pelo trabalho (ou falta dele) de muitas partes menores. Seu sistema imunológico é composto de glóbulos brancos, tecidos e órgãos que trabalham juntos para se defender contra estressores internos e externos. A resposta geral do sistema imunológico é geralmente dividida em duas partes: imunidade inata e imunidade adquirida. Embora um sistema imunológico lento faça parte do envelhecimento natural, isso não significa que o corpo necessariamente declinará. Na verdade, dependendo de certos fatores, o corpo pode ser mais jovem do que sua idade real. A idade cronológica é medida pelo cálculo dos anos desde o nascimento, enquanto a idade (ou quantos anos você tem) é uma medida de sua saúde geral, levando em consideração fatores como estilo de vida, dieta, risco genético de desenvolver doenças relacionadas à idade e muito mais. É por isso que duas pessoas nascidas no mesmo dia também podem envelhecer de forma diferente. Deste modo este trabalho tem como objetivo analisar o papel do sistema imunológico no processo de envelhecimento, como objetivos específicos escolhe-se: Estudar como o sistema imunológico funciona; analisar o envelhecimento do sistema imunológico, processos de retardamento de envelhecimento através da imunologia. Como metodologia foi utilizado o método de revisão de bibliografia, ou seja, através de artigos e livros, pode-se fundamentar teoricamente este trabalho.
Palavras-chave: Envelhecimento. Sistema imunológico. Biomedicina. Imunologia. 
ABSTRACT
As the body's natural defense system, the aging immune system's natural aging affects the entire body more than any other system. The immune system naturally degenerates over time, a process called immunosenescence. While immunosenescence is defined as the effect of age on immune function, like your immune system, it is a process and is caused by the work (or lack thereof) of many smaller parts. Your immune system is made up of white blood cells, tissues and organs that work together to defend against internal and external stressors. The overall immune system response is generally divided into two parts: innate immunity and acquired immunity. While a sluggish immune system is part of natural aging, it doesn't mean the body will necessarily decline. In fact, depending on certain factors, the body may be younger than its actual age. Chronological age is measured by calculating the years since birth, while age (or how old you are) is a measure of your overall health, taking into account factors such as lifestyle, diet, genetic risk of developing age-related diseases. and much more. That's why two people born on the same day can also age differently. Thus, this work aims to analyze the role of the immune system in the aging process, as specific objectives are chosen: Study how the immune system works; To analyze the aging of the immune system, processes of delaying aging through immunology. As a methodology, the bibliography review method was used, that is, through articles and books, this work can be theoretically based.
Keywords: Aging. Immune system. Biomedicine. Immunology.
1 INTRODUÇÃO
O corpo de um ser humano é uma máquina complexa e ocupada, desde a pele e estrutura óssea até os sistemas cardiovasculares e nervoso central, funciona melhor quando todos os sistemas e mecanismos internos trabalham juntos. Mas como uma máquina, o processo natural de envelhecimento do corpo começa a afetar muitos sistemas.
Como sistema de defesa natural do corpo, o envelhecimento natural do sistema imunológico do envelhecimento afeta todo o corpo mais do que qualquer outro sistema. O sistema imunológico degenera naturalmente ao longo do tempo, um processo chamado imunossenescência. 
Embora a imunossenescência seja definida como o efeito da idade na função imunológica, como seu sistema imunológico, é um processo e é causado pelo trabalho (ou falta dele) de muitas partes menores. Seu sistema imunológico é composto de glóbulos brancos, tecidos e órgãos que trabalham juntos para se defender contra estressores internos e externos. A resposta geral do sistema imunológico é geralmente dividida em duas partes: imunidade inata e imunidade adquirida.
Deste modo este trabalho tem como objetivo analisar o papel do sistema imunológico no processo de envelhecimento, como objetivos específicos escolhe-se: Estudar como o sistema imunológico funciona; analisar o envelhecimento do sistema imunológico, processos de retardamento de envelhecimento através da imunologia.
O sistema imunológico inato (ou sistema imunológico inespecífico) é, como o nome sugere, sua imunidade inata. Sua imunidade inata é desenvolvida por seus pais e passada para seus filhos. O sistema imunológico inato consiste em barreiras imunológicas físicas e químicas, como tosse, pele, membranas mucosas e ácido estomacal.
Deste modo este trabalho ou a escolha do tema justifica-se por compreender que o sistema imunológico inato não é tão poderoso quanto o resto do sistema geral, mas é a primeira linha de defesa e luta rapidamente contra todas as substâncias estranhas, que chamamos de antígenos. Qualquer antígeno que ultrapasse essas defesas destruirá a imunidade adquirida.
A imunidade adquirida é única está em constante mudança. À medida que se é exposto a vários antígenos ao longo da vida, o sistema imunológico constrói e classifica as defesas contra esses antígenos específicos. Os linfócitos B e T (células B e T) são liberados do timo quando seu corpo é atacado. As células B produzem anticorpos e as células T atacam o antígeno diretamente. Esses glóbulos brancos trabalham juntos para proteger seu corpo de agressões (incluindo ameaças de vírus e infecções) e lembram como combater os antígenos aos quais você foi exposto.
À medida o ser humano envelhece, o corpo sofre algumas mudanças à medida que ocorre o envelhecimento imunológico. O timo (o maior durante a puberdade) encolhe, o que reduz a produção de células T. O número de células T no corpo não diminui com a idade, mas sua função sim. Como essas células fazem parte de uma força de elite que ataca diretamente o antígeno, o risco de doença aumenta. 
Enquanto eles ainda se lembram de como atacar os antígenos aos quais foram expostos, o sistema precisa de novas células T para combater novos antígenos ou enfrentar tipos mutantes de antígenos aos quais o corpo se adaptou, como um novo vírus da gripe.
Não só o número de novas células produzidas foi menor, como também foram mais lentos para responder a novas ameaças. Como resultado, quando uma ameaça é detectada, leva mais tempo para seu corpo planejar um ataque para lidar com a ameaça. É por isso que, à medida que envelhece, assim os individuos estão mais propensos a terem infecções e doenças mais frequentes e mais graves do que quando mais jovens.
Mas não é apenas a imunidade adquirida que está em declínio. A resposta da imunidade inata aos problemas internos e externos da linha de frente são igualmente lentas. Embora um sistema imunológico lento faça parte do envelhecimento natural, isso não significa que o corpo necessariamente declinará. 
Na verdade, dependendo de certos fatores, o corpo pode ser mais jovem do que sua idade real. Deste modo pergunta-se: “De que maneira o sistema imunológico influência no envelhecimento?”
A hipótese geral é a de que a idade cronológica é medida pelo cálculo dos anos desde o nascimento, enquantoa idade (ou quantos anos você tem) é uma medida de sua saúde geral, levando em consideração fatores como estilo de vida, dieta, risco genético de desenvolver doenças relacionadas à idade e muito mais. É por isso que duas pessoas nascidas no mesmo dia também podem envelhecer de forma diferente.
2 METODOLOGIA
As revisões de literatura são elaboradas para fornecer uma visão geral das fontes que você explorou ao pesquisar um tópico específico e para demonstrar aos leitores como sua pesquisa se encaixa em um campo de estudo mais amplo.
A metoologia de pesquisa foi realizada seguindo as etapas descritas abaixo:
1ª Etapa: Elaboração do tema de estudo. Coma questão norteadora para a elaboração da presente revisão integrativa constitui-se em: “De que maneira o sistema imunológico influência no envelhecimento?”
2ª Etapa: Para realizar a seleção dos estudos, utilizaram-se os sistemas de bases de dados importantes no contexto de saúde. Através do acesso online, utilizaram-se as seguintes bases de dados: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Para a busca dos estudos nas bases de dados selecionadas, as palavras usadas como descritores no DeCS (Descritores em Ciência da Saúde) foram: Envelhecimento. Sistema imunológico. Biomedicina. Imunologia.
A fim de estabelecer a amostra dos estudos selecionados para a presente revisão integrativa foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: artigos científicos que falem sobre o tema do trabalho, artigos na íntegra, no idioma português; publicados nos últimos quinze anos e, como critérios de exclusão: textos não científicos, artigos científicos sem disponibilidade do texto na íntegra, reportagens e notícias.
​3ª Etapa: Organização dos dados coletados, extraindo dos artigos as informações relevantes para a pesquisa, formando um banco de dados.
4ª Etapa: Nesta etapa foi realizada a interpretação e avaliação dos resultados.
​5ª Etapa: Foram interpretados os resultados, discutindo os pontos mais relevantes para a revisão.
2 DESENVOLVIMENTO
Segundo Teva, Fernandes E Silva (2017) o envelhecimento é uma etapa inevitável do processo de vida, e o sistema nervoso central é um dos sistemas mais afetados pelo envelhecimento no corpo humano. Atualmente, o declínio cognitivo associado ao envelhecimento cerebral tornou-se uma enorme ameaça à saúde dos idosos. 
No processo de envelhecimento, a inflamação sistêmica aumentará. Por exemplo, os fatores imunológicos relacionados à inflamação no sangue aumentarão e a proporção de células imunes mudará. No entanto, esses estudos são apenas estudos em outros órgãos do corpo humano do que o cérebro. (TEVA; FERNANDES; SILVA, 2017)
Para compreender melhor, é preciso explicar o funcionamento do sistema imunológico, compreende-se que, a primeira linha de defesa do corpo humano contra patógenos inclui barreiras físicas, como pele, tecido subcutâneo e membranas mucosas, já a segunda linha de defesa é desempenhada por várias células relacionadas ao sistema imunológico. (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018)
 O sistema imunológico humano é como um exército com a capacidade de atacar, através de camadas de verificações, detectar germes estranhos ou células cancerígenas mutantes e destruí-las. 
 As causas da suscetibilidade a doenças. Os recorrentes casos de doenças consideradas infecciosas na população em questão podem ser provenientes da queda significativa da resposta a diversas imunizações decorrente da involução do timo e diminuição do “pool” leucocitário induzindo a uma resposta imune alterada. A esse processo é denominado imunossenescência. (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018, p.225) 
O corpo humano possui um conjunto de mecanismos naturais de defesa, denominado sistema imunológico, cuja principal função é identificar patógenos que desejam entrar no organismo, e então ativar o mecanismo de defesa para conhecer o alvo da invasão e os métodos para lidar com a invasão. invasão de inimigos estrangeiros, de modo a prevenir doenças e, em seguida, manter um equilíbrio saudável no corpo. (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018)
 O objeto da invasão é chamado de "patógeno". O que é um patógeno geralmente se refere a qualquer patógeno biológico que pode causar doenças. Ele entra no corpo e causa doenças, incluindo vírus, bactérias, fungos, etc. (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018)
 O hospedeiro invadido, se quiser sobreviver, deve ativar o mecanismo de defesa imunológica do corpo para manter a saúde. (AGONDI et. al, 2012):
 A atividade do sistema imunológico adaptativo está relacionada à resposta imune mediada por anticorpos produzidos pelos linfócitos B e por células (linfócitos T). Os linfócitos B são gerados na medula óssea na ausência de antígeno específico. Seu desenvolvimento é regulado fortemente por sinais orquestrados de receptores de citocinas, receptor de célula pré-B e receptor de LB (BCR). A sinalização por citocinas, como a interleucina (IL)-7, é essencial nesta fase de passagem dos progenitores linfócitos para linfócitos23. Os compartimentos dos LBs e LTs também são afetados pelo envelhecimento. (AGONDI et. al, 2012, p.172)
Esquenazi (2009), explica que a primeira linha de defesa do corpo humano contra patógenos inclui barreiras físicas, como pele, tecido subcutâneo e membranas mucosas. As lágrimas podem lavar a córnea e remover corpos estranhos. 
 As células ciliadas das membranas mucosas respiratórias vibram através dos cílios para remover corpos estranhos aderidos. Além das funções de barreira e varredura, essas linhas de defesa também possuem armas químicas. Por exemplo, as glândulas sebáceas da pele secretam ácidos graxos, que podem matar bactérias; o sal no suor também cria um ambiente com alto teor de sal na pele para prevenir o crescimento de várias bactérias; Lisozima, que tem a função de dissolver a parede celular das bactérias. (ESQUENAZI, 2009)
A segunda linha de defesa é desempenhada por várias células relacionadas à imunidade humana, também conhecida como "imunidade inata", quando opera normalmente, tem três funções: (1) Identificar o inimigo e o próprio: distinguir se é uma célula normal ou uma patógeno; (2) ) Resistir e eliminar patógenos: eliminar os invasores confirmados para proteger o corpo de ser invadido; (3) monitorar se as células normais são degeneradas ou cancerígenas: se as células normais forem provavelmente degeneradas, as células relacionadas ao sistema imunológico identificarão eles e defendê-los. (ESQUENAZI, 2009)
Segundo Tonet e Nobrega (2008), o sistema imunológico não se limita a um órgão ou tecido específico, é um grupo de glóbulos brancos que podem se movimentar e realizar tarefas movendo-se pelo sangue e pelos sistemas linfáticos do corpo.
O sistema imunológico humano é como um exército com a capacidade de atacar, através de camadas de verificações, detectar germes estranhos ou células cancerígenas mutantes e destruí-las. Esse exército são os glóbulos brancos, que se dividem e cooperam de acordo com suas funções para desempenhar funções de defesa imunológica inespecíficas e específicas. 
 O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional do organismo – senescência – que, em condições normais, provoca apenas limitações. No entanto, condições de sobrecarga, como por exemplo, doenças, acidentes e estresse emocional podem ocasionar uma condição patológica que requeira assistência – senilidade. Cabe ressaltar que certas alterações decorrentes do processo de senescência podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida mais ativo. (AGONDI et. al, 2012, p.169)
Não específico (por exemplo: células polimorfonucleares, fagócitos, células assassinas naturais) é como um exército geral no exército, não importa o que o inimigo (todos os patógenos invasores) resistirá; a especificidade é como as forças especiais no exército,após treinamento especial , visando inimigos tenazes, existem dois ramos principais no sistema imunológico, um chamado células B se tornará células plasmáticas para secretar anticorpos, e os anticorpos são como mísseis para atacar o inimigo, também conhecido como sistema imunológico humoral (anticorpo), e o outro é chamado de células T. Participar da defesa imunológica com células individuais substanciais é o centro de comando de toda a resposta imunológica, também conhecida como sistema imunológico celular. (TEVA; FERNANDES; SILVA, 2017)
Conforme o ser humano envelhece a imunidade abaixa, mas poucas pessoas podem explicar por que a imunidade se deteriora à medida que o corpo humano envelhece. (TONET; NOBREGA, 2008)
Envelhecimento do sistema imunológico humano está nas células B. É bem conhecido que as células B são produzidas na medula óssea e transportadas através do sangue para a linfa e o baço. Quando patógenos como vírus invadem o corpo humano e encontram células B, as células B proliferam em grande número.
 Com a baixa proliferação dos linfócitos T, ocorre uma diminuição na produção da interleucina-2 (IL-2), importante fator de crescimento para linfócito T, bem como uma redução da forma solúvel do seu receptor específico (sIL-2R) quando comparados com a produção deste fator em células de indivíduos jovens. (TONET; NOBREGA, 2008, p.264)
 A maioria das células B se torna "células B efetoras" e produz anticorpos para eliminar patógenos; um pequeno número se torna "células B de memória", que armazenam informações sobre a infecção, acelerando a geração de uma resposta imune mais forte quando o mesmo patógeno invade novamente, destruindo-o rapidamente. (TONET; NOBREGA, 2008)
Existe um mecanismo de feedback para as células B no corpo humano, ou seja, as células B de memória produzirão sinais hormonais específicos para inibir a medula óssea de produzir novas células B, de modo que o número total de células B no corpo humano está em um estado "equilibrado". Como as células B de memória têm uma vida útil muito longa (muitas são ao longo da vida), à medida que o corpo humano envelhece, mais e mais patógenos são encontrados e mais e mais células B de memória são acumuladas no corpo. (TONET; NOBREGA, 2008)
Sob a ação do mecanismo de feedback, a medula óssea não pode produzir um número suficiente de células B frescas e, quando novos patógenos invadem, não pode gerar uma resposta imune forte. 
A imunossenescência é definida como a perda progressiva das funções imunes através do envelhecimento, e todos os tipos de células imunes estão envolvidos. As células-tronco hematopoiéticas tornam-se cada vez menos capazes de renovar as populações de células sanguíneas devido ao encurtamento dos telômeros e ao acúmulo de lesões no DNA devido aos radicais livres criados durante seu metabolismo. Os macrófagos perdem suas capacidades bactericidas e seu número diminui.  O número de células B produtoras de anticorpos diminuem e levam a uma menor diversidade e afinidade de imunoglobulinas. A função de apresentação de antígeno das células dendríticas diminui com a idade, causando profundas alterações na imunidade celular. (AGONDI, 2012)
 A homeostase dos linfócitos é modificada à medida que células imunes cada vez menos ingênuas são criadas e as populações de memória começam a perder suas funções, levando a uma maior suscetibilidade a patógenos e cânceres. Para estimar a imunossenescência, a atividade das células T é usada como biomarcador, pois quase todas as suas funções são modificadas pelo envelhecimento. Produzem menos citocinas, a diversidade de repertório diminui, a homeostase é modificada, sua proliferação é prejudicada, sua capacidade de transdução de sinal intracelular é desregulada e são menos citotóxicas. Durante o envelhecimento, como para os linfócitos, as funções do número de células Natural Killer e o fenótipo são modulados e modificados. (AGONDI, 2012)
As células NK são células imunes importantes, pois fornecem uma resposta rápida e intensa aos desafiadores. A ligação exata entre o fenótipo das células NK e sua função ainda é pouco compreendida e deve ser buscada para permitir uma melhor compreensão das doenças, especialmente em idosos, pois essa população está apresentando erosão imunológica lenta, mas contínua. A imunossenescência das células NK é cada vez mais reconhecida como um fator importante em patologias relacionadas à idade e hiporresponsividade. (AGONDI, 2012)
Enquanto o papel das células NK está claramente estabelecido em certas patologias (câncer), seu papel em outras, como doenças autoimunes ou imunovigilância de doenças infecciosas crônicas, é menos estabelecido. Como células inatas, as NK também participam da interação com a imunidade adaptativa, deixando o hospedeiro com vigilância imunológica razoável e atividade citotóxica realizada pelo CD8+ células T. Assim, alterar a funcionalidade das células NK de forma natural, ou seja, com o envelhecimento ou durante as doenças, impactará de forma irreversível na imunidade. (AGONDI, 2012)
Quando ambos os fatores estão presentes (envelhecimento e doenças), os pacientes provavelmente estão ainda mais em risco. Antes de as células NK serem usadas como biomarcadores para determinadas patologias, como sugerido por outras, deve-se primeiro identificar o envelhecimento das células NK, pois muitas doenças em que a NK está envolvida são observadas na população idosa. (AGONDI, 2012)
Ao mesmo tempo, a função de vigilância imunológica prejudicada acelerará o acúmulo de células senescentes e acelerará ainda mais o processo de envelhecimento. Ao mesmo tempo, a quantificação de indicadores de envelhecimento imunológico ajuda a avaliar o estado da função imunológica do organismo, o que é de grande importância para o gerenciamento da saúde, prevenção de doenças importantes e orientação das decisões de tratamento clínico. (AGONDI, 2012)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se com este estudo que, nos últimos anos, o envelhecimento populacional tornou-se gradativamente o foco da atenção social, e o envelhecimento está diretamente relacionado ao aumento da incidência de doenças infecciosas, doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas, distúrbios autoimunes, tumores e outras doenças.
 O envelhecimento do organismo acompanhado pela perturbação da função imunológica é um dos motivos importantes para a ocorrência dessas doenças. Portanto, a relação entre imunidade e envelhecimento tem atraído gradativamente a atenção de estudiosos de diversas áreas. 
O envelhecimento é um processo complexo caracterizado por uma perda gradual da integridade estrutural fisiológica, resultando em comprometimento da função corporal e aumento da suscetibilidade à morte. 
A imunossenescência é geralmente definida como mudanças estruturais e funcionais relacionadas à idade nos sistemas imunológicos inatos e adaptativos do corpo. O envelhecimento tem um impacto maior no sistema imune adaptativo do que no sistema imune inato, o que pode ser refletido por mudanças na expressão de marcadores relacionados ao envelhecimento das células imunes, mudanças na secreção de citocinas, mudanças nos subconjuntos celulares e defeitos de função. 
Ao mesmo tempo, a função de vigilância imunológica prejudicada acelerará o acúmulo de células senescentes e acelerará ainda mais o processo de envelhecimento. Ao mesmo tempo, a quantificação de indicadores de envelhecimento imunológico ajuda a avaliar o estado da função imunológica do organismo, o que é de grande importância para o gerenciamento da saúde, prevenção de doenças importantes e orientação das decisões de tratamento clínico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGONDI C.R; BARROS, T.M; KALIL, J; RIZZO, V.L; Imunossenescência. Rev. bras. alerg. imunopatol. Copyright © 2012 by ASBAI. 0103-2259/12/35-05/169. 
ESQUENAZI, A. D. Imunossenescência: As alterações do Sistema Imunológico Provocadas pelo Envelhecimento. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ. 
MACENA, G.W; HERMANO, O.L; COSTA,C.T. Alterações Fisiológicas Decorrentes Do Envelhecimento. Revista Mosaicum 27, jan./jun. 2018 - ISSN 1980-4180
TEVA, A; FERNANDES, J.C; SILVA, V. Imunologia: conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde. 2010. 
TONET, C.A; NÓBREGA, T.O. Imunossenescência: a relação entre leucócitos, citocinas e doenças crônicas. REV. BRAS. GERIATR. GERONTOL., 2008; 11(2):259-273
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