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Instrumento de Avaliação do repertório básico para alfabetização

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INSTRUIVIENTO DE
AVALIACAO DO
REPERTORIO
BASICO PARA A
ALFABETIZACAO
IAR
I\4ANUAL DE APLICA
E AVALIAÇÃO
ÇAO
Sérgio Antonio da Silva Leite
L' Úaia
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EDICON
ç.#LÉ{.
Í\aslewtrsNa
1555i
v 1-2
Leite. Sérgio A.tõnio da Silva, '1946 - lnstrumento para a âvaliaÉo do Íepertóóo básico para a atfabetizaÉo - IAR I Sérgio Antônio da
Silvâ Left --SãoPaulo EDICON, 198,1.
Fundamentos do IAR e sugestóes de prDgramas para desenvolver os pré-requisitos para a alíabetizaçâo, encontrarFse em liwo
precedente do,\.: Preparando a alfabeúzação.
BibliogÊfa.
Conieúdo: v.1. Manual de aplicaÉo ê ava,iaÉo. - - v.2. Cademo de respostas.
í. Alfabetizaçáo - PreparaÉo - Avaliaçáo 2. Alfabetização - PreparaÉo - Manual do proÍessor 3. Leitura (1" grau) ,. Iitulo.
17. CDD - 372.4102021
18. -372Á1420202
17. -372.41076
18. -372.4142076
84-0727
Índicês parâ calálogo sistemático:
1. AlfabetizaÉo : PreparaÉo : Manual do professor : Ensino de 1o gíau 372.410202 (17.) 372.11420202 l1S.)
2. AvaliaÉo :Alfabetizaçáo : Preparaçáo : Ênsino de 1o grau 372.41076 (17.\ 372.4142076 (18.)
3. AvâliaÉo ; Prontidâo paia a affabetizaÉo : Ensino de 1ô grau 372.41076 (17.) 372.4142076 (4.')
4. Avaliaçáo : PÍontidáo para a leiluÍa : Ensino de '1o grau 372.41076 (17.1372.4112076 (18.1
CIP- Brâsil. Câlâlo9açáo-na-Publicâção
Câmaíâ Brasileira do Livro, SP
lmprêsso no Erasil - Printed in Brazil
São Paulo - 1984
CoordenaÉo editorial
Valentina Ljubtsóenko
ProduÉo
Antônio Jayro da Fonseca Motta Fagundes
Os pedidos desta obra podem ser íeitos também por telefone ou cârta. Damos descontos para pedidos acima de 10 exemplares.
' O IAR compôe-se de dois volumes : o Manual de aplicâçáo e avaliaçáo e o Cademo de respostas.
' Para saber os fundamenlos do IAR e ter sugestões dê programas para desenvofuer os pÍe-íequisitos para a affabetüaÉo, leia, do
mesmo autor: Prêparando a alÍabetização. São Paulo : EDICON, 't 984.
' Para conhecer o programa de alÍabetização desenvolvido pelo aulor, juntamente com educadores da Íede de ensino público, leia:
AlÍabetizaçáo: um projeto bem sucedido. São Paulo : EDICON, 19E4 (2'ediçáo).
Capa e ilustraçÕes
Vanderlêi Rottâ Gomide
Revisão
MaÍilena Keíchês O. Silva Leite
Os diíeitos desta obra estão reservados por lei. Sua reproduçâo parcial ou lotal, por xerox ou qualqueÍ outío mêio, sem consenlimenlo da
editora,sujeitaosinfrâtores,deacôrdocomaLei6.895.de17l12y1980,àreclusãodela4anoseàaplicâçáodemultas.
Sí"oN
Editoro e Conrultorio Ltdo
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l{Eâêlrt-.ataô lrE FFrEaTAar ,ôlo1toa-oao aÁo FArrLo - aP
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APRESENTAÇAO
O presente IAR foi planejado para ser um instrumento de auxílio para os
educadores que atuam com crianças da faixa pré-escolar (5-6 anos) e da primeira
série do ensino de primeiro grau.
Seus objetivos específicos sáo:
a) avaliar o repertório comportamental das crianças no que diz respeito aos pré-
requisitos fundamentais para a aprendizagem da leitura e escrita;
b) possibilitar informações que indicaráo se a criança está em condições ideais de
iniciar a alfabetização propriamente dita,
c) fornecer aos professores informaçóes seguras sobre que habilidades ou
conceitos deveráo ser treinados para que a criança possa iniciar a aprendizagem da
leitura e escrita.
Em termos práticos, o IAR pode ser aplicado no início do ano escolar, tanto
na primeira serie (7 anos ou mais) como na pré-escola (6 anos), pois indicará no
primeiro caso, quais as crianças que estão em condições de iniciarem diretamente a
alfabetizaçáo e, para ambos os casos, quais as crianças que deveráo ser treinadas e
em quais habilidades específicas.
Algumas escolas têm utilizado o IAR após o chamado período preparatório para
formaçâo de classes. O ideal e que seja aplicado antes e após o referido período:
antes, para orientar o professor sobre as principais habilidades que deverão ser
treinadas e após, para verificar os efeitos do treino e indicar as crianças que deveráo
ser encaminhadas para as classes de alfabetização ou para um período preparatório
mais longo.
Do mesmo modo, o IAR poderá ser aplicado em alunos repetentes da primeira
série ou séries diferentes, que possam necessitar de programas remediativos para
suprir "déficits" de pré-requisitos.
O leitor encontrará exemplos de projetos onde o presente IAR foi aplicado, no livro
de SérgioAntônío da Silva Leite - Preparando a alfabetizaçáo (EDICON, 1984).
ESTRUTURA DO IAR
O IAR é constituído por uma série de situações em que o aluno deve emitir
respostas escritas ou verbais, podendo ser aplicado coletiva ou individualmente.
Para ambos os casos, o IAR foi confeccionado na Íorma de um caderno de manuseio
individual pela criança, o qual poderá posteriormente arquivado.
A sua estrutura abrange 13 áreas envolvendo habilidades e conceitos
considerados
prârequisitos fundamentais para a alfabetização, a saber:
| - esquema corporal
Il - lateralidade
lll - posição
lV - direção
V - espaço
Vl - tamanho
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Vll - quantidade
Vlll - forma
lX - discriminação visual
X - discriminação auditiva
Xl - verbalização de palavras
Xll - análise-síntese
Xlll - coordenaçáo motora fina
Obviamente há outros pré+equisitos que poderiam ser incluídos, mas o critério foi
ater-se aos realmente fundamentais. Cada área, por sua vez, apresenta uma série de
exercícios com um número correspondente no início do mesmo. Deve-se ressaltar que em
cada área consideraram-se os conteúdos finais teoricamente mais complexos, mas sem
os quais o aluno certamente encontrará dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita.
pRocEDtMENTOS PARA APL|CAÇÃO COlerMA
A eficiência do IAR dependerá essencialmente
do professor seguir exatamente as instruçóes
lnstruções gerais
- O professor deverá aplicar o IAR em grupos de íO a 15 alunos por vez, dispostos
na sala de aula de tal forma que não consigam enxergar a folha do colega. Uma
sugestão é deixar carteiras livres ao lado de cada criança.
- O professor poderá contar com um auxiliar em sala de aula, caso julgue
necessário.
- Cada criança deve estar munida de lápis preto, borracha e lápis de cor amarelo,
vermelho e verde. A borracha pode ser utilizada livremente.
- O professor náo deve caracterizar a situação como uma prova, mas deve
garanlir que as crianças nâo olhem os cadernos dos companheiros-
- O professor deve aplicar um exercício de cada área por vez, dando instruçóes no
quadro negro, garantindo que todos entenderam as instruçÕes.
- Nenhuma dica deve ser fornecida quanto à resposta correta. Se o aluno não
souber, o professor deverá pedir para deixar a questão em branco.
í nstruções específi cas:
| - Esquema corporal
Antes de cada um dos três primeiros exercícios, o professor deverá mostrar o lápis
de cor correspondente, e pedir para que todas as crianças peguem e mostrem. Só
então deverão seguir suas instruções. Deve-se lembrar que o exercício não avalia se
o aluno reconhece cores.
Os exercícios 4, 5 e 6, podem ser feitos com lápis preto, sendo que o aluno pode
utilizar a borracha livremente.
4
ll - Lateralidade
Nos exercícios 1 e 2, a resposta de pintar não especifica a cor, podendo ficar a
critério do aluno ou do professor.
lll - Posição
Os mesmos cuidados devem ser seguidos. Ressalte-se que cada exercício deve
ser realizado seqüencialmente, sendo quê nesta área, para cada dois exercícios há
uma mesma série de desenhos.
lV - Direção
Os mesmos cuidados devem ser seguidos.
V - Espaço
O professor deve explicar o que é "marcar com X" e "tazeÍ uma bola em volta"
Para tanto, poderá utilizar exemplos no quadro de forma a garantir que todos
compreendam.
Vl - Tamanho
Os mesmos cuidados devem ser seguidos.
Vll - Quantidade
Os mesmos cuidados devem ser seguidoS.
Vlll - Forma
Os mesmos cuidados devem ser seguidos.
lX - Discriminação visual
Antes de iniciar o primeiro exercício, o professor deve relembrar para os alunos os
conceitos de'igual e diferente", utilizando exemplos de figuras na lousa.
Nos exercícios 3, 4 e 6, o professor deverá utilizar o exemplo descrito na Íolha e
apresentáJo na lousa, garantindoa compreen§áo dos alunos. Se necessário, deverá
passar mais um exemplo. Após isto, cada aluno deverá resolver o seu.
X - Discriminação auditiva
O professor deverá iniciar cada exercício apresentando o exemplo na lousa,
realizando-o junto com os alunos.
Durante as instruçÕes, o professor deve identiÍicar cada desenho de cada tira,
antes do aluno resolvê-la.
Xl - Verbalização de palavras
Esta é uma prova individual que deverá ser realizada em outro momento. O
professor deve verbalizar cada palavra e solicitar que o aluno repita. No caso
de pronúncia incorreta, o professor deve fazer um círculo exatamente na sílaba
correspondente. O professor poderá contar com a ajuda de auxiliares.
5
Xll - Análise-síntese
O exercício 1 é precedido por um exemplo que deve ser executado pelo professor
na lousa, junto com as crianças, garantindo a compreensão. Caso necessário, poderá
utilizar um outro exemplo semelhante.
Nos exercícios 1 , 2, 3 e 4, o professor deve garantir que as crianças discriminem o
estímulo-modelo.
O exercício 5 envolve cópia.
O exercício 6 é individual, devendo ser aplicado em outro momento. O professor
deve pronunciar normalmente a palavra e pedir para a criança repeti-la devagar para
ver "quantos pulos ela dá" (diviso de silaba). Para tanto o professor deverá fornecer
alguns exemplos antes de iniciar a série. No caso de erro do aluno, o professor deverá
marcar as palavras correspondentes no caderno.
Xlll - Coordenação motora fina
Antes do exercício 1, o professor deverá fornecer um exemplo na lousa, com um
outro tipo de movimento simples. O aluno poderá utilizar livremente a borracha.
pRocEDtMENTOS PARA APLTCAçAO INDTVTDUAL
A aplicaçáo individual do IAR é mais eficiente que a coletiva pois além de
possibilitar informações adicionais sobre o desempenho do aluno, garante um controle
mais seguro da própria situaçáo.
Fundamentalmente os mesmos cuidados deverão ser seguidos. Entretanto, o
professor poderá solicitar respostas mais econômicas como "apontar com o dedo",
ao invés de desenhar, ou ele mesmo poderá marcar as respostas do aluno quando
o exercício permitir. Talvez a maior vantagem da aplicaçáo individual é possibilitar
ao professor sondar com o aluno os motivos da resposta dada, podendo detectar os
casos em que o aluno respondeu ao acaso.
GRITÉR|OS DE AVALnçÃO
Após a aplicaçáo, o professor deverá corrigir os exercícios de cada área, seguindo
as precauções abaixo.
Cada exercício somente será considerado correto se a resposta do aluno estiver
totalmente cêrta, mesmo nos casos em que haja duas ou mais respostas
previstas no mesmo exercício (Discriminação visual no 3, 4, 5, 6; Discriminação
auditiva: n" 1,2,3,4; Análise/sÍntese: no í ,5,6 e Verbalização de palavras)
Ou seja, exercícios com duas respostas, ambas devem estar corretas, caso
contrário o exercÍcio será considerado errado.
No caso de resposta dupla, o exercÍcio deverá ser considerado errado, mesmo que
uma esteja correta.
6
No caso dos oito exercícios da coordenaçáo motora fina, será considerada
incorreta a rêsposta que se desviar em torno de 0,3 a 0,5cm da linha guia eiou
apresentar um traçado, geral ou parcial, totalmente discrepante do modelo. Assim, se
o movimento reproduzir a grosso modo o modelo e não apresentar grandes desvios,
deverá ser considerado correto.
Após a correção de cada exercício, o professor deverá realizar a avaliaçáo da
área de acordo com o seguinte procedimento: no caderno do lAR, ao lado do nome
da área, há um espaço para registrar a "avaliação". Se o aluno acertou todos os
exercícios da área, o professor deverá escrever um 0K em azul; se o aluno errou até
metade dos exercícios, o professor deverá escrever um OK em verde e se o aluno
errou mais da metade dos exercícios , 0K vermelho.
Em sÍntese, para cada área, serão utilizados três critérios de avaliação:
0K azul - aluno acertou tudo (í00% de acerto);
0K verde - aluno errou até a metade dos exercícios;
0K vermelho - aluno errou mais da metade dos exercícios.
FOLHA DE REGISTRO GERAL
Em seguida o professor deverá passar essas avaliações coloridas para a Folha
de Registro Geral, marcando para cada aluno, a sua avaliaçáo de acordo com as três
cores.
Este procedimento possibilitará uma leitura bastante simples dos resultados
dos alunos. Tendo os significados das cores, (azul = acerto total; verde = alguma
dificuldade; vermelho = muita dificuldade), o profêssor poderá realizar dois tipos de
leitura da folha geral de registro:
- horizontalmente, poderá verificar a situação de cada aluno em cada área;
- verticalmente, poderá verificar a situação da classe como um todo, em todas as
arêas.
Caso o professor tenha interesse em realizar uma análise qualitativa dos
erros, deverá necessariamente consultar os cadernos individuais dos alunos. Tal
. procedimento poderá indicar em quais exercícios específicos de uma área os alunos
demonstraram mais ou menos dificuldades.
Baseando-se nos resultados do lAR, o professor poderá dicidir mais objetivamente
os programas e atividades a.serem adotados. No livro citado de Leite (1984), são
apresentadas propostas de programas visando ao desenvolvimento dos pré-requisitos,
que poderão ser aplícados em função dos resultados do lAR.
7
TNSTRUMENTO DE AVALTAÇÃO DO REPERTÓR|O
BASTCO PARAAALFABETTZAÇÃo - IAR
Sérgio Antonio da Silva Leite Folha Geral de Registro
Escola
Classe
Prof.
Período
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