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Radicais orgânicos

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RADICAIS
"Radicais em Química Orgânica são conjuntos de átomos ligados entre si e que apresentam um ou mais elétrons livres (valências livres). 
Receberam o nome apropriado de radicais orgânicos, nestes compostos, um carbono tem um elétron desemparelhado. 
Se aplicarmos esse conceito à Teoria dos orbitais, este elétron estaria sozinho num orbital.
A ligação covalente entre carbono e hidrogênio dá origem aos hidrocarbonetos. 
A ruptura homolítica dessa ligação é que faz surgir os radicais livres, como abaixo: 
"A equação acima representa a Cisão (quebra) de ligações e consequente formação do radical •CH3."
Radical é um grupo de átomos eletronicamente neutros. 
Cisão homolítica de ligações covalentes e ocorre sem perda ou ganho de elétrons.
A cisão heterolítica, gera íons não radical
O Hidrogênio desemparelhado seria representado como H+ e não como • H.
Conclusão: a quebra das ligações em Química Orgânica dá origem a radicais orgânicos, representados genericamente por R ―.
RADICAIS
RADICAIS
Ions
Carbocátions: são íons positivamente carregados contendo um átomo de carbono que possui somente seis elétrons em três ligações: H3C+.
Carbânions: são íons negativamente carregados que contêm um átomo de carbono com três ligações e um par de elétrons desemparelhados: H3C-.
a) Radicais monovalentes: 
Apresentam um elétron livre em átomo de carbono.
Subdivisão dos radicais monovalentes:
Alquilas ou alcoílas: o elétron livre pertence a carbono que apresenta somente ligações simples: H3C─CH2─
Alquenilas: o elétron livre pertence a carbono que apresenta uma ligação dupla: H2C═CH─
Alquinilas: o elétron livre pertence a carbono que apresenta uma ligação tripla: HC=C ─ 
Arilas: o elétron livre pertence a carbono do núcleo benzênico:
b) Radicais bivalentes: apresentam dois elétrons livres pertencentes ao mesmo carbono ou átomos de carbonos distintos.
RADICAIS
b) Radicais bivalentes: 
Apresentam dois elétrons livres pertencentes ao mesmo carbono ou átomos de carbonos distintos.
Subdivisão dos radicais bivalentes:
Alquilenos: os elétrons livres pertencem a carbonos distintos e saturados:
Alquilidenos: os elétrons livres pertencem ao mesmo átomo de carbono saturado:
Vejamos, agora, como fazer para dar nomes a esses radicais:
Em primeiro lugar, utilizamos um prefixo indicativo da quantidade de átomos de carbono. A esse prefixo acrescentamos uma terminação, que depende da classe a que pertence o radical.
Veja alguns prefixos:
1C = met
2C = et
3C = prop
4C = but
5C = pent
6C = hex
7C = hept
8C = oct
9C = non
10C = dec
RADICAIS
Para a nomenclatura destes radicais, usamos o prefixo indicativo da quantidade de carbonos, seguido da terminação il ou ila:
a) Radical alquila com um carbono: 	H3C─
				metil ou metila
b) Radical alquila com dois carbonos: H3C─CH2─
					etil ou etila
c) Radical alquila com três carbonos:H3C─CH2─CH2─
						propil ou propila
 
isopropil ou isopropila valência livre no carbono central = iso
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1 - ALQUILAS
d) Radical alquila com quatro carbonos:
Neste caso, temos quatro possibilidades:
 
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e) Radical alquila cíclica:
Acrescentamos, neste caso, a palavra ciclo:
 
Para a nomenclatura destes radicais, usamos o prefixo indicativo da quantidade de carbonos, seguido de en (indicativo da dupla ligação) e da terminação Il(a):
Radical alquenila com dois carbonos: CH2 = CH –
				etenil ou vinil
b) Radical alquenila com três carbonos: CH2 = CH – CH2 –
				propenil ou alil CH3─CH2 = C –
							iso-propenil(a)
2 - ALQUENILAS :
RADICAIS
Para a nomenclatura destes radicais, usamos o prefixo indicativo da quantidade de carbonos, seguido de in (indicativo da tripla ligação) e da terminação il(a):
 
3 - ALQUINILAS :
e) Radical alquila cíclica:
Acrescentamos, neste caso, a palavra ciclo:
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RADICAIS
 A nomenclatura dos radicais arilas não segue nenhuma regra. Entretanto, você precisa saber os nomes das seguintes arilas:
4- ARILAS
Para indicar a posição de dois ligantes ou elétrons livres no núcleo benzênico, usamos os seguintes termos: orto, meta e para. Assim:
RADICAIS
	Nome	Biodisp (%)	Ex Urinária	Lig Ptn( %)	Depuração (mL/min/kg)	VD (L/kg)	T1/2
	Tempo pa/ Conc Máx (h)	Conc Max
	Bromazepam			82 - 86	40	50	20	1 a 2 	
	Clonazepam	98	< 1	86 ― +/- 0,5
↓ Neo	1,55 ― +-0,55b	3,2 ― +/- 1,1	23 ― +/- 5	Oral: 2,5 ― +/-1,3c	IV: 3-29 ng/mLc
									
Bromazepam
Sua biotransformação ocorre em nível hepático, primeiro por reações oxidantes, para gerar metabólitos ativos (3-hidroxibromazepam) e inativos (3- hidroxibenzoilpirridona), em seguida por reações de conjugação com ácido glicurônico (metabólitos inativos) que são posteriormente excretados por via renal.
RADICAIS
Biotransformação Clonazepam
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