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APG 4 COMPREENDER A VASCULARIZAÇÃO CEREBRAL Irrigação Arterial Artérias carótida interna e vertebral, possuindo seus ramos no espaço subaracnóideo. A vascularização encefálica provem das artérias carótida interna e vertebral, cujos ramos terminais estão situados no espaço subaracnóideo. A drenagem venosa encefálica é feita pelas veias cerebrais e cerebelares que drenam para os seios venosos subjacentes Artérias carótidas internas: fazem a circulação anterior do encéfalo; Vem do pescoço, das carótidas comuns Entram no crânio no canal carótico na parte petrosa do temporal Além das artérias carótidas, os canais caróticos contem plexos venosos e plexos caróticos dos nervos simpáticos Elas seguem anteriormente pelos seios cavernosos passando pelo sulco carótico na lateral do esfenoide Seus ramos terminais são as artérias cerebrais anterior e média As cerebrais anteriores são unidas pela artéria comunicante anterior. As carótidas internas se ligam com as aterias cerebrais posteriores pelas artérias comunicantes posteriores, completando o círculo arterial do cérebro ao redor da fossa interpeduncular, a depressão profunda na face interior do mesencéfalo entre os pedúnculos cerebrais. As artérias carótidas internas seguem anteriormente através dos seios cavernosos, com os nervos abducentes e muito próximas dos nervos oculomotor e troclear. Aterias vertebrais: circulação posterior do encéfalo Originam-se na raiz do pescoço Primeiros ramos das subclávias A esquerda é maior que a direita Suas partes transversárias ascendem pelos forames transversários das 6 primeiras vertebras cervicais Suas partes atlânticas perfuram a aracnoide e atravessam o forame magno Suas partes intracraniais se juntam na margem caudal da ponte e viram artéria basilar A artéria basilar (base do crânio) sobe até o clivo (face do dorso da sela até o forame magno) pela cisterna pontocerebelar até a margem superior da ponte e divide-se em 2 artérias cerebrais posteriores. As artérias vertebrais formam o circuito posterior, chamado vertebrobasilar. Artérias cerebrais: enviam ramos profundos no encéfalo Os ramos corticais de cada artéria irrigam uma superfície e um polo do cérebro Artéria cerebral anterior: irriga as faces medial e superior do encéfalo e o polo frontal Artéria cerebral media: irriga a face lateral do encéfalo e o polo temporal Artéria cerebral anterior: irriga a face interior do encéfalo e o polo occipital Círculo arterial do encéfalo (polígono de Willis): arranjo de várias artérias Uma anastomose na base do encéfalo entre 2 artérias vertebrais e 2 artérias carótidas internas É formado no sentido anteroposterior por: a. comunicante, a. cerebrais anteriores, a. carótidas internas, a. comunicantes posteriores, a. cerebrais posteriores. Drenagem Venosa Veias cerebrais e cerebelares que drenam para os seios durais adjacentes, perfurando a aracnoide Drenam para as veias jugulares internas As principais veias: Cerebrais superiores: face súperolateral do encéfalo, drenam para o seio sagital superior Cerebrais inferiores: face inferior, posteroinferior e profunda, drenagem para os seios reto, transverso e petroso superior Cerebral magna: junção de duas veias cerebrais internas, se funde com o seio sagital inferior para formar o seio reto Cerebelares superiores: drenam a parte superior do cerebelo para o s seios transversos e sigmóideo Cerebelares inferiores: drenam a parte inferior do cerebelo para os seios transverso e sigmóideo ENTENDER OS LOBOS DO CEREBRO (E SEUS PRINCIPAIS SULCOS, GIROS E FISSURAS) E RELACIONAR AS SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES Lobos cerebrais São as divisões do cérebro. Cada lobo tem seu par (de mesmo nome) Os hemisférios do telencéfalo são separados pela fissura longitudinal A fissura transversa separa os hemisférios do cerebelo Frontal: em contato com o osso frontal Preenche a fossa do crânio anterior, indo até o sulco central Planeja, inicia e executa movimentos motores, como o movimento dos olhos e a fala A parte anterior é responsável pelo raciocínio, planejamento, tomada de decisão e memória. É separado do lobo parietal pelo sulco central (sulco de Rolando), e inferiormente é separado do lobo temporal pelo sulco lateral (Sylvius). Possui os giros e sulcos pré-central, superior, médio e inferior, bem como os giros orbitais Parietal: em contato com o osso parietal Estende-se do sulco central até o sulco parietoccipital, tendo delimitação também pelo sulco lateral Processa os estímulos sensitivos, percepção espacial dos objetos, sons e partes do corpo e entende a fala É dividido em dois lóbulos (superior e inferior), que são separados por um sulco intraparietal. Possui o sulco pós-central, juntamente com os giros pós-central, angular e supramarginal. Temporal: em contato com o osso temporal Fica na fossa média do crânio e é delimitado pelo sulco lateral profundo Constituído pelos giros temporais superior, médio e inferior, delimitados pelo sulco superior e inferior Possui o córtex auditivo e olfatório Reconhece os objetos, gestos, palavras e feições Occipital: em contato com o osso occipital Parte posterior delimitada pelo sulco parietoccipital Contém o córtex visual Possui os giros occipitais superior e inferior, que são divididos pelos sulcos occipital lateral, assim como o cúneus e giro lingual Insula: um lobo profundo e primitivo, não bem desenvolvido, está profundamente no sulco lateral Coberta por todos os outros lobos Possui córtex sensitivo visceral do paladar e da sensibilidade visceral O sulco central da insula divide sua superfície e giros curtos e longos
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