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RESUMO AVA ECONOMIA UNIDADES 1, 2 E 3

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AVA ECONOMIA UNIDADE 1, 2 E 3 
 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR: RAYSSA SILVA 
 
 
 
 
 
2024 
 
 
Sumário 
NECESSIDADES E ESCOLHAS ................................................................................... 4 
LEI DA ESCASSEZ ...................................................................................................... 5 
FATORES DE PRODUÇÃO E REMUNERAÇÃO ............................................................. 5 
PROBLEMA ECONOMICO FUNDAMENTAL................................................................. 5 
QUANTO AOS BENS ................................................................................................... 7 
FLUXO CIRCULAR DE RENDA .................................................................................... 8 
ORGANIZAÇÃO DA ATIVIDADE ECONOMICA E FUNDAMENTOS LEGAIS DO 
MERCADO ................................................................................................................. 9 
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO - TEORIA ECONOMICA A PARTIR DA 
HISTORIA DO PENSAMENTO ECONOMICO ............................................................. 10 
DIVISÃO DO ESTUDO DA CIENCIA ECONOMICA ..................................................... 11 
TEORIA DA DEMANDA ............................................................................................. 14 
TEORIA DA OFERTA ................................................................................................. 15 
FUNCIONAMENTO DE MERCADO ........................................................................... 17 
Equilíbrio de mercado ............................................................................................. 18 
ELASTICIDADES ...................................................................................................... 19 
TEORIA DA FIRMA .................................................................................................... 20 
TEORIA DA PRODUÇÃO ........................................................................................... 21 
ESTRUTURA DE MERCADO ....................................................................................... 22 
TEORIA MACROECONOMICA .................................................................................. 24 
MEDIDAS DE ATIVIDADE ECONOMICA .................................................................... 25 
TEORIA MONETÁRIA ................................................................................................ 26 
TIPOS DE INFLAÇÃO ............................................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO ECONOMIA - UNIDADE 1 
 
A Ciência Econômica é a ciência que estuda a atividade produtiva. 
Economia, palavra derivada do 
grego oikosnomos (oikos = casa; nomos = lei), representa a administração 
de uma casa, entendida como 
um patrimônio particular, uma empresa ou um Estado e a ciência que 
trata dos fenômenos relativos à produção, à distribuição, à acumulação 
e ao consumo de bens. 
 
 
Ela se concentra na produção de bens e distribuição de renda, lidando 
com a escassez de recursos e as necessidades infinitas das pessoas. 
 
A Ciência econômica, está preocupada em explicar questões como: 
- Como a taxa de câmbio interfere na vida das empresas e na vida do 
cidadão comum? 
- O que ocorre com a renda da população diante de anúncio do 
governo por elevação de juros? 
- Por que o PIB de um país cresce conforme a sociedade consome maior 
quantidade de mercadorias? 
- O que significa inflação? 
- Qual a importância para a vida de cada um dos brasileiros quando um 
país vende uma empresa estatal ao capital internacional? 
E muito mais 
 
Pode parecer que essas questões não afetam diretamente nossa vida, 
mas vamos ver um exemplo: Imagine que em algum momento você 
ouça nas notícias que o Brasil teve um déficit de um certo valor no 
balanço de pagamentos de 2020. Isso significa que o dinheiro que o Brasil 
recebeu das exportações foi menor do que o dinheiro que gastou em 
importações, mesmo que tenha lucrado com serviços. Agora, o que são 
esses termos? O que é déficit? Balanço de pagamentos? Balança 
comercial? Exportações? Importações? Balança de serviços? 
 
NECESSIDADES E ESCOLHAS 
 
 
Pense na sua renda do trabalho, usada para pagar contas e comprar o 
que precisa. Agora, imagine que precise pagar mensalidades da 
universidade. Isso é mais uma despesa a ser coberta pela mesma renda. 
O mesmo acontece com uma família: todos trabalham para cobrir as 
despesas básicas como alimentação e moradia. No contexto 
empresarial, uma empresa precisa de recursos como matéria-prima e 
máquinas para produzir. Por fim, o governo arrecada impostos para 
fornecer serviços públicos, como saúde e educação, mas também tem 
custos para isso, formando seu orçamento. 
 
 
 
LEI DA ESCASSEZ 
 
Basicamente, são recursos limitados, para necessidades limitadas 
 
De quais recursos estamos nos referindo? Dos recursos produtivos ou 
também denominados fatores de 
produção, elementos indispensáveis ao processo produtivo de bens 
materiais, que conceituaremos como: 
• terra; (agricultura e pecuária) 
• trabalho; (mão de obra e prestação de serviços) 
• capital; (dinheiro necessário para dar impulso a qualquer 
empreendimento) 
• tecnologia; (técnicas utilizadas pelas empresas, seja para 
produção ou conhecimento científico) 
• capacidade empresarial. 
 
FATORES DE PRODUÇÃO E REMUNERAÇÃO 
 
 
PROBLEMA ECONOMICO FUNDAMENTAL 
 
Pois bem. Já temos condições para afirmar que a renda de uma sociedade é 
limitada diante da 
quantidade de categorias de consumo que esta sociedade enfrenta. 
Ademais, as empresas procuram 
criar mercadorias novas que chamam a atenção de novos consumidores, 
criando novos hábitos de 
 
 
consumo, ou pelo simples fato de produzir de forma diferente antigas 
mercadorias. 
 
Assim, estamos diante de um dilema, que será ilustrado por meio de um 
problema: o problema 
econômico fundamental. Ele consiste em dar respostas às seguintes questões: 
• O que e quanto produzir? 
• Como produzir? 
• Para quem produzir? 
Estas três perguntas básicas, que à primeira vista são bastante simples, nos 
remetem às noções de 
recursos escassos e necessidades ilimitadas 
 
O que e quanto produzir: 
 
Trata-se de decidir quais tipos de mercadorias devem ser produzidos e em que 
quantidades. 
Envolve conhecer a demanda da sociedade e a quantidade de mercadorias 
consumidas. 
Implica em mobilizar esforços eficazmente e utilizar recursos de forma eficiente. 
Como produzir: 
 
Refere-se à escolha da técnica de produção para cada mercadoria. 
Cada mercadoria requer uma técnica específica, podendo ser intensiva em 
capital ou em mão de obra. 
A alocação de esforços deve ser feita de forma eficiente para produzir os bens 
e serviços necessários. 
Para quem produzir: 
 
Envolve decisões políticas sobre a quem atender prioritariamente. 
Questões sobre a distribuição dos produtos e atendimento das demandas da 
sociedade. 
Importância de priorizar as necessidades mais urgentes e socialmente 
prioritárias. 
 
 
Conclusão: 
 
A Ciência Econômica estuda a produção e distribuição de bens, envolvendo 
decisões sobre o que, como e para quem produzir. 
É essencial distribuir os bens de forma a manter a capacidade produtiva e 
garantir a continuidade do processo de produção. 
 
QUANTO AOS BENS 
 
Bens Livres: 
 
 Não exigem pagamento por sua utilização. 
Exemplos incluem ar, sol, chuva. 
 
Bens Econômicos: 
 
 Requerem pagamento por sua utilização. 
 Podem ser de consumo, intermediários ou de capital. 
 
 
 
FLUXO CIRCULAR DE RENDA 
 
Conforme afirmamos em algum dos parágrafos anteriores, a Ciência 
Econômica, por se preocupar 
com a escassez de recursos diante do fato de as necessidades serem 
ilimitadas, também é uma 
ciência voltada a problemas de escolha, ou seja, procura explicar que tipos 
de mercadoriasdevem ser 
produzidas, e, portanto, escolhidas, em atendimento às necessidades da 
sociedade. Não é por outro 
motivo que foi enunciado o problema econômico fundamental: o que e 
quanto produzir? Como 
produzir? Para quem produzir? 
 
Antes de explicarmos como a atividade econômica é organizada, é 
importante lembrar as relações entre a produção de mercadorias e o 
seu consumo 
 
Portanto, vejamos o fluxo circular da renda 
que representa o funcionamento de uma economia de mercado. 
 
 
 
O fluxo circular da renda mostra como as empresas e as famílias interagem na 
economia de mercado: 
 
As empresas produzem bens e serviços e os vendem para as famílias (seta A). 
 
 
As famílias compram esses bens e serviços, pagando às empresas (seta B). 
Para produzir, as empresas precisam de recursos como terra, trabalho, capital 
e tecnologia, que são fornecidos pelas famílias (seta C). 
Em troca desses recursos, as empresas pagam salários, aluguel, juros e lucros às 
famílias (seta D). 
Assim, o dinheiro flui das famílias para as empresas na forma de pagamento 
por bens e serviços, e das empresas para as famílias na forma de pagamento 
por recursos utilizados na produção. Isso forma o ciclo da renda na economia. 
 
ORGANIZAÇÃO DA ATIVIDADE ECONOMICA E 
FUNDAMENTOS LEGAIS DO MERCADO 
 
Na economia capitalista, a livre iniciativa prevalece. Empresas e famílias agem 
visando seus próprios interesses, sem coordenar os preços. A "mão invisível" do 
mercado coordena as atividades. Os consumidores ditam o que deve ser 
produzido, a competição determina como será produzido e a oferta e 
demanda determinam para quem será produzido. 
 
 
Na livre iniciativa, famílias sinalizam às empresas o que querem comprar, 
determinando o que as empresas devem produzir. Isso também afeta a 
 
 
quantidade de recursos que as empresas precisam usar. O sistema de preços 
coordena essas decisões. O mercado de bens estabelece preços e 
quantidades para o que é produzido, enquanto o mercado de fatores faz o 
mesmo para os recursos usados na produção. O Estado intervém para corrigir 
falhas no sistema de preços. 
 
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO - TEORIA 
ECONOMICA A PARTIR DA HISTÓRIA DO PENSAMENTO 
ECONOMICO 
 
- O pensamento econômico existe desde os primórdios da humanidade, com 
contribuições de diversas culturas antigas. 
- A Economia Política surge no século XVIII, com pensadores da Ilustração, 
como Cantillon e Adam Smith. 
- Os primeiros modelos econômicos surgem na França em 1758, com os 
fisiocratas, destacando-se o Quadro Econômico de Quesnay. 
- Adam Smith sistematiza a Ciência Econômica com "A Riqueza das Nações", 
abordando teoria do valor, divisão do trabalho e comércio exterior. 
- Para Smith, a riqueza de uma nação é medida pela produção total 
consumida pela população. 
- Ele argumenta que a divisão do trabalho gera riqueza e que o sistema 
econômico tende ao equilíbrio natural. 
- Smith enfatiza que o comportamento egoísta, quando direcionado para o 
bem-estar individual, resulta no bem-estar social e no progresso econômico. 
Malthus (1996) analisa o crescimento populacional e o aumento da 
produção de alimentos, explicando que a população cresce a taxas 
geométricas, enquanto a produção de alimentos cresce a uma taxa 
aritmética. Conclui: em pouco tempo haveria milhões de esfomeados, 
a não ser que se pudesse contar com o providencial auxílio das guerras, 
das pragas e das pestes. O modelo malthusiano pode ser representado 
como a seguir. 
 
 
 
 
 
DIVISÃO DO ESTUDO DA CIENCIA ECONOMICA 
A Teoria Econômica é dividida em duas partes: análise de equilíbrio 
parcial e análise de equilíbrio geral. No primeiro, foca-se em mercados 
específicos, enquanto no segundo, considera-se a economia como um 
todo. A Teoria Microeconômica lida com detalhes específicos, como 
preços de produtos individuais, enquanto a Macroeconomia se 
concentra em agregados econômicos, como o PIB. 
A diferença principal é que a Microeconomia é mais detalhada, como 
um mapa de uma cidade, enquanto a Macroeconomia tem uma visão 
mais ampla, como um mapa de um país. A Microeconomia estuda 
decisões individuais que afetam preços e produção, enquanto a 
Macroeconomia analisa o comportamento agregado da economia. 
A economia positiva descreve a realidade objetivamente, enquanto a 
normativa propõe como as coisas deveriam ser. Os economistas usam 
análise positiva para entender os mecanismos econômicos. Por 
exemplo, ao prever o tempo de espera em um supermercado, a 
economia positiva analisa como as pessoas se comportam, enquanto a 
normativa faz julgamentos morais sobre a justiça do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO ECONOMIA – UNIDADE 2 
A microeconomia, a mais antiga forma de produzir análise econômica, 
fornece um instrumental analítico que é empregado por praticamente 
todos os ramos do pensamento econômico dominante. 
O prefixo micro é derivado da palavra grega mikros, que representa 
“pequeno”. Dessa forma, a microeconomia estuda o comportamento de 
unidades econômicas muito específicas, por exemplo, um consumidor, 
um trabalhador, uma empresa, uma família, uma indústria, mercados 
específicos, dentre outros. De acordo com Vasconcellos e Oliveira (2011), 
os princípios que caracterizam a elaboração da 
Teoria Microeconômica apoiam-se em duas condições: 
• pressupõe-se que a economia seja composta por unidades 
tomadoras de decisão, também chamadas de agentes econômicos, 
entendidos estes como empresas enquanto produtoras e vendedoras de 
mercadorias e as famílias enquanto consumidoras das mercadorias 
produzidas pelas empresas; 
 
 
• cada um desses agentes detém um único objetivo: a 
maximização de seu bem-estar, ou a maximização de seus resultados. No 
caso dos agentes individuais, consumidores ou famílias, seus objetivos são 
de melhorar seu padrão de consumo diante das oportunidades de 
consumo que lhes são oferecidas e diante de sua capacidade de 
consumo, ou seja, de sua restrição orçamentária. Ao agente econômico 
empresa, cabe cumprir seu objetivo de obtenção de lucro, bem como 
maximizá-lo, também, diante de restrições que lhe são impostas pelo 
ambiente econômico 
Teoria do Consumidor 
  A teoria do consumidor trata do estudo de como a demanda se 
fundamenta no comportamento dos consumidores. 
  A teoria serve de guia para a elaboração e a interpretação de 
pesquisas de mercado, principalmente as relacionadas com o 
lançamento de um novo produto. 
  Fornece os métodos para comparar a eficácia de diferentes 
políticas de incentivo ao consumidor. 
  Fornece os elementos à avaliação da eficiência dos sistemas 
econômicos 
 
 
 
Observando a curva de utilidade total, notamos que ela mostra que, à 
medida que aumentamos as quantidades consumidas de uma mesma 
mercadoria, há elevação no grau de satisfação, ou seja, em sua utilidade 
total, até um ponto em que acréscimos no consumo resultam em 
utilidades constantes e, deste ponto em diante, decrescentes. Esse 
fenômeno é resultado de outro conceito de satisfação: o conceito de 
utilidade marginal. Vejamos a curva. 
 
 
 
 
 
De acordo com a curva de utilidade marginal, percebemos que o grau 
de satisfação diminui à medida que são aumentadas as quantidades de 
consumo de determinada mercadoria. Isso pode refletir aquele exemplo 
envolvendo as barras de chocolates e a criança. Ou seja, a última 
unidade de chocolate oferecida para consumo acrescenta menos 
satisfação, produz menor utilidade marginal, portanto fazendo diminuir a 
utilidade total. 
TEORIA DA DEMANDA 
 
A teoria da demanda preocupa-se com o comportamento do 
consumidor em relação ao consumo de mercadorias. 
  Entende-se por demanda a procura de um indivíduo por um 
determinado bem ou serviço. 
  Demanda refere-se, então, à quantidade de um bem ou serviço, 
que o consumidor está disposto e capacitado a comprar em um 
determinado período de tempo. 
 
A Teoria da Demanda preocupa-se como comportamento do 
consumidor em relação ao consumo de mercadorias. Entende-se por 
demanda a procura de um indivíduo por um determinado bem ou 
serviço. Demanda refere-se, então, à quantidade de um bem ou serviço 
que o consumidor está disposto e capacitado a comprar, em um 
determinado período de tempo. 
 
 
 
A demanda, diferentemente da compra, representa uma intenção de 
compra, por conta, principalmente, da restrição orçamentária e de 
outros determinantes da demanda. Vejamos então 
alguns determinantes de demanda: 
• preço do bem ou serviço; 
• renda ou riqueza do consumidor; 
• gostos e preferências do consumidor; 
• preços de bens relacionados (substitutos ou complementares) na 
demanda; 
• demais determinantes. 
Com os determinantes da demanda, podemos obter uma função 
demanda: 
Qdx 
 = ƒ (P, R, PBR, G, E) 
Onde: 
Qdx = quantidade demandada do bem x. 
P = preço do bem x. 
R = renda ou orçamento do consumidor. 
PBR = preço de bens relacionados no consumo do bem x, a exemplo dos 
substitutos e/ou 
complementares. 
G = gosto e preferência do consumidor. 
E = expectativa do consumidor sobre o mercado do bem x 
 
TEORIA DA OFERTA 
 
A teoria da oferta preocupa-se com o comportamento dos empresários 
em relação à oferta de mercadorias. 
  A oferta refere-se à quantidade de um bem ou serviço, que o 
produtor ou vendedor está disposto e capacitado a ofertar em 
determinado período de tempo. 
 
 
 
A Teoria da Oferta preocupa-se com o comportamento dos empresários 
em relação à oferta de mercadorias. A oferta refere-se à quantidade de 
um bem ou serviço que o produtor ou vendedor está disposto e 
capacitado a ofertar em determinado período de tempo. 
De forma análoga à da demanda, a oferta será diferente da venda, 
porque representa uma intenção de venda, conforme, principalmente, 
alguns determinantes da oferta. Vejamos alguns desses determinantes. 
• preço do bem ou serviço; 
• preço dos fatores de produção; 
• tecnologia; 
• preço de bens relacionados (substitutos ou complementares) na 
oferta; 
• clima; 
• demais determinantes. 
Com os determinantes da oferta, podemos obter uma função oferta: 
Qox 
 = ƒ (P, PFP, T, PBR, C, E) 
Onde: 
Qox 
 = quantidade ofertada do bem x. 
P = preço do bem x. 
PFP = preço dos fatores de produção (custo dos fatores). 
T = tecnologia de produção. 
PBR = preço de bens relacionados na produção do bem x, a exemplo 
dos substitutos e/ou 
complementares. 
C = condições climáticas e de solo. 
E = expectativa do ofertante sobre o mercado do bem x. 
 
Na oferta, o preço do bem impacta positivamente o crescimento de 
quantidades. Por qual motivo? 
 
 
Se um empresário qualquer percebe que o mercado está pagando um 
preço elevado pelo produto que vende, terá maior incentivo em 
aumentar a produção. Suponha um agricultor do setor de soja. Ao 
perceber que o consumo de soja mostra elevação, terá maior incentivo 
em continuar em tal produção, pois há demanda. Diante disso, pode 
praticar uma política de crescimento de preços, uma vez que os 
consumidores mostram-se favoráveis a tal produto. Se eles continuarem 
consumindo após o crescimento do preço, mais incentivado estará nosso 
agricultor a continuar com sua produção. 
Entretanto, se o mercado apresentar saturação e não valorizar o bem 
ofertado, o empresário de qualquer setor se sentirá desmotivado e 
poderá procurar por outra atividade. Portanto, preços elevados 
influenciam positivamente quantidades ofertadas, e preços baixos 
influenciam negativamente essas quantidades 
FUNCIONAMENTO DE MERCADO 
Efetuadas as apresentações, tanto da demanda quanto da oferta, 
devemos passar a outro ponto, que é o local em que as relações da 
demanda se defrontam com as da oferta. Nesse ponto, quem quer 
comprar uma mercadoria relaciona-se com quem quer vendê-la, e 
vice-versa. Chamamos esse local de mercado. 
No mercado, por meio da determinação de preços de mercadorias e de 
suas respectivas quantidades, são realizadas todas as transações entre 
os agentes, e, dessa forma, todas as relações da demanda são postas 
em ação, assim como acontece com as relações da oferta. Então, se 
num mercado existe o encontro de demandantes de mercadorias com 
os ofertantes de mercadorias, podemos representá-los da seguinte 
forma: 
 
 
 
 
Assim, o mercado de uma mercadoria qualquer é representado 
posicionando-se as curvas de demanda e de oferta num mesmo gráfico. 
Aqui, a curva de demanda demonstrará as quantidades demandadas 
de uma mercadoria em relação aos seus preços, e a curva de oferta, por 
sua vez, também demonstrará as quantidades ofertadas de uma 
mercadoria em relação ao comportamento de seus preços. Mas 
lembre-se: os determinantes da demanda e da oferta também estão 
representados nas curvas específicas. 
Equilíbrio de mercado 
Segundo a Teoria da Demanda, as quantidades que os consumidores 
estão interessados em adquirir reagem de forma inversa aos preços, ou 
seja, para preços maiores, as quantidades demandadas serão menores, 
e também vale o inverso. Já a Teoria da Oferta demonstra que as 
quantidades que os produtores estão interessados em oferecer reagem 
de forma direta aos preços, ou seja, para preços maiores, as quantidades 
ofertadas serão maiores, e, para preços menores, as quantidades 
ofertadas também serão menores. 
Parece haver desencontro de interesses entre os que ofertam e os que 
demandam mercadorias. 
Esse desencontro é resolvido a partir do momento em que os 
demandantes passam a aceitar pagar os preços que os ofertantes 
desejam receber, e, de forma análoga, o desencontro também passa a 
ser resolvido a partir do momento em que os produtores ofertam 
mercadorias na real quantidade em que os consumidores desejam 
adquirir. Estamos aqui nos referindo a um ponto de equilíbrio. No ponto 
de equilíbrio, que no próximo gráfico está representado pela letra E, serão 
harmonizados os interesses conflitantes de demandantes e ofertantes de 
mercadorias. Se os ofertantes desejarem cobrar preços mais elevados do 
que aqueles que os demandantes aceitam pagar, haverá quantidades 
ofertadas a mais do que aquelas que serão consumidas. 
Existirá, portanto, um excesso de oferta. De outra forma, se os 
consumidores desejarem adquirir maiores quantidades do que aquelas 
ofertadas pelos produtores, haverá escassez. Representando o ponto de 
equilíbrio: 
 
 
 
 
ELASTICIDADES 
 
Elasticidade é um termo técnico utilizado pelos economistas para avaliar 
o quanto as mudanças numa variável provocam mudanças em outra 
variável. Para tanto, utilizamos quatro conceitos de elasticidade: 
  Elasticidade: preço da demanda; 
  Elasticidade: preço da oferta; 
 Elasticidade: renda da demanda; 
 Elasticidade: preço/cruzada da demanda. 
 
Elasticidade-Preço da Demanda: A elasticidade-preço da demanda 
(Epd) é uma medida que avalia a sensibilidade das quantidades 
demandadas de um produto em relação a variações no seu preço. 
 - Define o impacto na quantidade demandada frente a mudanças 
no preço. 
 - Exemplo: Variação na demanda de leite em resposta a 
mudanças no preço do produto. 
 
Elasticidade-Preço da Oferta: A elasticidade-preço da oferta (Epo) é 
uma medida que avalia a sensibilidade das quantidades ofertadas de 
um produto em relação a variações no seu preço. 
 - Similar à elasticidade-preço da demanda, mas aplicada à oferta. 
 - Exemplo: Variação na oferta de leite em resposta a mudanças no 
preço do produto. 
 
 
 
Elasticidade-Renda da Demanda: A elasticidade-renda da demanda 
mede a sensibilidade das quantidades demandadas de um produto em 
relação a variações na renda do consumidor. 
 - Avalia o impacto na demanda diante de mudanças na renda. 
 - Exemplo: Variação na demanda de leite em resposta a 
mudanças na renda dos consumidores. 
 
Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda: A elasticidade-preço cruzada 
da demanda (Exy) avalia a sensibilidade das quantidades demandadas 
de um produto em relação a variações nopreço de outro produto. 
 - Mede o impacto da variação de preços de um produto sobre a 
demanda de outro. 
 - Exemplo: Variação na demanda de leite em resposta a 
mudanças nos preços do café. 
TEORIA DA FIRMA 
 
A Teoria da Firma, modelo teórico de suporte aos questionamentos 
levantados pela Teoria Microeconômica analisa o comportamento dos 
produtores e vendedores de mercadorias diante do processo de 
produção. Segundo Ferguson (1983), vários livros-textos conceituam 
produção como “a criação de utilidades”, sendo utilidade a 
capacidade de um bem ou serviço de satisfazer uma necessidade 
humana. 
 Partindo da noção de que as empresas são agentes maximizadores de 
resultados, a Teoria da Firma procura estudar e responder como as firmas 
combinam a utilização dos fatores de produção necessários à criação 
de “coisas úteis” e o quanto gastam para produzir bens e serviços. Desta 
forma, subdivide-se em Teoria da Firma e Teoria dos Custos de Produção. 
Do mesmo modo, a Teoria da Firma preocupa-se, por convenção, 
 
mais com dar explicações referentes à produção de bens materiais do 
que com a prestação de serviços. 
 
 Analisa o comportamento dos produtores e vendedores de 
mercadorias diante do processo de produção; 
 Produção como “a criação de utilidades”; 
 
 
 Empresas: agentes maximizadores de resultados. 
TEORIA DA PRODUÇÃO 
Nas partes iniciais de nossa descoberta da Teoria Econômica, vimos que 
uma das funções básicas a ser desempenhada pelas empresas 
capitalistas está em prover a sociedade daquilo que necessita, ou seja, 
as empresas devem produzir mercadorias que sejam úteis e que 
atendam às necessidades de consumo dos indivíduos. 
Nestes termos, para que as empresas exerçam seu papel de produtoras 
de mercadorias, devem decidir em primeiro lugar que tipo de 
mercadoria deve ser produzido e em quais quantidades. Como se não 
bastasse essa decisão bastante difícil, cabe a elas ainda a decisão de 
como efetuar a produção das mercadorias que foram escolhidas. 
A Teoria da Produção dá suporte às análises das relações entre produzir 
mercadorias e a utilização dos insumos necessários à produção e, por fim, 
mas não menos importante, a Teoria da Firma dá suporte à análise da 
demanda das empresas com relação aos fatores de produção que 
utilizam. Nesse aspecto, as empresas desempenham duplo papel: um, de 
consumidores de meios de produção, e outro, de fornecedores de bens. 
 Procedendo então algumas definições interessantes e necessárias ao 
perfeito entendimento da Teoria da Produção, estabeleceremos que as 
empresas, ou as firmas, são aquelas unidades técnicas que produzem 
bens, ou seja, aqueles agentes que transformam fatores de produção, 
bens intermediários, portanto, em bens finais de consumo durável, não 
durável ou até em bens de capital. 
Definições: 
 Produto total: é a quantidade do produto que se obtém 
diante da utilização de fatores de produção fixos e variáveis; 
 Produto total do fator variável: é a quantidade do produto 
que se obtém diante da utilização do fator variável, 
mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores de 
produção, que pode ser representado por: ∆Q = ƒ (∆x2 ). 
 Produtividade média do fator variável: medida de 
contribuição dos fatores de produção variáveis para a 
produção total; 
 Pme = Q/x2; 
 Pme = produtividade média do fator variável; 
 Q = quantidade de produto; 
 x2 = quantidade utilizada do fator variável. 
 Lei dos rendimentos marginais decrescentes: explica que 
quando aumentamos a quantidade de um fator na 
 
 
produção, mantendo constantes os demais fatores 
empregados, a produtividade marginal desse fator variável 
passa a diminuir a partir de certo ponto. 
ESTRUTURA DE MERCADO 
 
O tema das estruturas de mercado aborda a forma como as empresas 
estão divididas nos diversos ramos de atividade econômica. Envolve 
analisar o tipo de produto que produzem, assim como o comportamento 
de seus concorrentes. 
 Por fim, neste tópico, conheceremos qual a estratégia que as empresas 
utilizam para determinar os seus lucros. 
As várias formas ou estruturas de mercado em que as empresas se 
encontram dependem, fundamentalmente, de três características: 
 Número de empresas que compõem esse mercado; 
 Tipo de produto; 
 Existência ou não de barreiras ao acesso de novas empresas. 
 Concorrência perfeita – características: 
 Grande quantidade de compradores para uma grande 
quantidade de vendedores;  Produto homogêneo; 
 Mercado transparente; 
 Total liberdade à entrada e à saída de agentes, tanto 
compradores quanto vendedores; 
 Mercado atomizado; 
 Empresas seguidoras de preços de mercado. 
A feira livre é um exemplo de mercado em que se encontram aqueles 
que oferecem produtos e aqueles que têm a intenção de comprar 
produtos. É do encontro entre essas diferentes expectativas que se 
formam os preços. Nesse tipo de mercado, a longo prazo, não existem 
lucros extraordinários (receitas superando os custos), mas apenas os 
chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do 
empresário. 
Monopólio – características: 
O mercado de monopólio apresenta condições diametralmente opostas 
às da concorrência perfeita. Nele, existe, de um lado, um único 
empresário dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os 
consumidores. Não há, portanto, concorrência nem produto substituto. 
Neste caso, ou os consumidores se submetem às condições impostas pelo 
vendedor ou simplesmente deixarão de consumir o bem ou serviço. 
 
 
O fornecimento de energia elétrica nas cidades é um exemplo de 
empresa em monopólio. Para existirem monopólios, deve haver barreiras 
que impeçam a entrada de novas firmas no mercado. Essas barreiras 
podem advir de diversas situações, sendo o monopólio puro ou natural 
uma delas. Esse caso ocorre quando o mercado, por suas próprias 
características, exige a instalação de grandes plantas industriais que 
operam normalmente com economias de escala e custos unitários 
bastante baixos, possibilitando à empresa cobrar preços baixos por bem 
ou serviço, o que acaba praticamente inviabilizando a entrada de novos 
concorrentes. 
  Um único empresário dominando inteiramente a oferta; 
  Não há concorrência nem produto substituto. Existência de barreiras: 
 Elevado volume de capital requerido para montar uma indústria 
monopolista; 
 As marcas e as patentes; 
  O controle de matéria-prima específica; 
  As instituições. 
Oligopólio – características: 
O oligopólio é um tipo de estrutura caracterizada por um pequeno 
número de empresas que dominam a oferta de mercado. Pode 
caracterizar-se como um mercado em que há pequeno número de 
empresas, como a indústria automobilística, ou, então, em que há 
grande número de empresas, mas é dominado por poucas, a exemplo 
da indústria de bebidas. A aviação aérea é outro exemplo de oligopólio. 
  Pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado; 
  Bens homogêneos ou diferenciados; 
  Certa barreira à entrada e à saída; 
  Interdependência entre os participantes; 
  Concorrência extra preço. 
Concorrência monopolística – características: 
Essa é uma estrutura intermediária entre a concorrência perfeita e o 
monopólio, mas que não deve ser confundida com o oligopólio. Nessa 
situação, há número relativamente grande de empresas com poder 
concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos 
 
 
diferenciados, seja por características físicas, embalagens ou prestação 
de serviços. 
  É uma estrutura intermediária entre a concorrência perfeita e o 
monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio. Há um número 
relativamente grande de empresas com poder concorrencial, porém, 
com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por 
características físicas, pelas embalagens ou pela prestação de serviços. 
AVA ECONOMIA UNIDADE 3 
TEORIA MACROECONOMICA 
 
A teoria macroeconômica tem, por objetivo fundamental, analisar 
como são determinadas as variáveis econômicasna sua forma 
agregada. 
  Essa teoria, também chamada de abordagem de equilíbrio geral, 
procura analisar se o nível de atividade econômica tem crescido ou 
diminuído, e se os preços das mercadorias, conjuntamente, têm 
apresentado uma elevação ou uma diminuição. 
A Teoria Macroeconômica compreende, então, a análise de todos os 
mercados, envolvendo os preços e quantidades das mercadorias, 
admitindo que modificações em algum mercado específico ou 
modificações em qualquer de suas variáveis afetam o comportamento 
de outros mercados 
Questionamentos centrais da teoria 
macroeconômica: 
 Qual o comportamento do nível geral de preços; 
  Qual o comportamento do nível geral de produção de mercadorias; 
  Qual a taxa de salários dos trabalhadores; 
 Qual o nível de emprego e de desemprego; 
 Qual o comportamento da taxa de juros da economia; 
 Qual a quantidade de moeda que circula em um sistema 
econômico; 
 Qual a quantidade de divisas internacionais que um país mantém 
como reservas; 
 
 
 Qual a variação da taxa de câmbio entre a moeda nacional e a 
internacional; 
  Qual o tamanho do endividamento do governo; 
 Qual a taxa de investimento das empresas. 
 
 
 
Evolução da teoria macroeconômica a partir 
da história: 
 Crise de 1929; 
 John Maynard Keynes; 
 A teoria geral do emprego, do juro e do dinheiro 
 
MEDIDAS DE ATIVIDADE ECONOMICA 
 Reside em saber como medir a produção realizada pelo sistema 
econômico, tendo em mente que a produção é contínua no 
tempo, e os bens e os serviços são produzidos e consumidos, 
sendo necessário produzi-los novamente, pois grande parte das 
necessidades humanas exige um consumo contínuo, como é o 
caso da alimentação, que precisa ser feita diariamente. 
 Contabilidade nacional: método de mensuração e interpretação 
da atividade econômica que tem como objetivo medir a 
 
 
produção que se realiza em um sistema econômico em 
determinado período. 
 Para medir o produto de uma nação, é preciso ter em mente as 
quantidades de mercadorias que são vendidas em determinado 
período de tempo e os seus respectivos preços. 
  Produto = preços x quantidades. 
  Produto nacional, que será dado pelo valor monetário de bens 
e serviços finais produzidos durante um determinado período de 
tempo – normalmente, um ano. 
TEORIA MONETÁRIA 
A teoria monetária é o estudo das relações entre a oferta de dinheiro na economia, as 
taxas de juros e o comportamento dos agentes econômicos, como consumidores, 
empresas e governo, visando compreender como as políticas monetárias afetam o nível 
de atividade econômica, inflação e outras variáveis macroeconômicas. 
A NATUREZA DA MOEDA 
- A moeda é uma mercadoria especial que pode ser trocada por 
qualquer outra mercadoria. 
- Ela facilita trocas indiretas, evitando a necessidade de coincidência 
de desejos. 
- Sua aceitação é universal e essencial para a economia moderna. 
 
FUNÇÕES DA MOEDA 
- **Intermediária de Trocas:** Facilita a compra e venda de 
mercadorias. 
- **Unidade de Conta:** Utilizada em contratos e preços de produtos. 
- **Reserva de Valor:** Permite poupança e preservação de valor ao 
longo do tempo. 
 
CARACTERISTICAS DA MOEDA 
 
- Econômicas: Custos de estocagem e transação próximos de zero. 
- Físicas: Divisibilidade, durabilidade, dificuldade de falsificação e 
facilidade de manuseio e transporte. 
 
EVOLUÇÃO DA MOEDA 
 
 
- Desde o escambo até as moedas-mercadorias e metais preciosos. 
- Surgimento da moeda-papel como forma mais conveniente de 
representação de valor. 
- Transição para moeda fiduciária, não mais lastreada em metais 
preciosos. 
- Desenvolvimento da moeda bancária, escritural, como conhecemos 
atualmente. 
POLÍTICA MONETÁRIA 
Agora temos condições de tratar das questões relacionadas à política 
monetária. Entende-se por política monetária toda ação tomada pelo 
Banco Central com relação ao padrão monetário de um país. 
 O Banco Central, considerada autoridade monetária em qualquer país, 
além de demais atividades, tem a função de preservar o valor da 
moeda ao longo do tempo. É responsável pelo controle direto da 
liquidez no sistema econômico de determinado país. 
Para o Banco Central desempenhar suas funções, ele pode adotar 
alguns instrumentos de política monetária. São eles: 
 • emissão de moeda; 
• administração da taxa de juros; 
 • coeficiente de recolhimento compulsório; 
 • operação de redesconto; 
• operação de open Market; 
 • seleção do crédito. 
 
Política cambial: 
  É a política responsável pelo fluxo de moeda internacional no país. O 
controle da quantidade de moeda estrangeira é feito pela taxa de 
câmbio; 
 A taxa de câmbio é a relação existente entre duas moedas de 
diferentes países; 
  Pode ser valorizada ou desvalorizada. 
 
 
Regimes cambiais: 
 Câmbio fixo; 
 Câmbio flutuante; 
 Flutuação suja; 
  Currency board. 
Política de rendas: 
  É um tipo de política utilizada pelo governo que procura melhorar a 
distribuição da renda e a justiça social; 
  Atua diretamente sobre os fatores de produção, e tenta reduzir os 
conflitos entre o capital e o trabalho. 
Exemplos de política de rendas: 
  Política de preços mínimos; 
  Política salarial; 
  Programas de renda mínima; 
  Bolsa família. 
INFLAÇÃO 
Caracteriza-se pelo generalizado e persistente crescimento nos níveis de 
preços, ou seja, ocorre a inflação em um período em que um elevado 
volume de mercadorias tem os seus preços majorados e 
sequencialmente, de forma que, no dia a dia e no mês a mês, os preços 
subam sem que, necessariamente, os seus custos de produção tenham 
apresentado, também, uma elevação. 
TIPOS DE INFLAÇÃO 
 Inflação de demanda; 
 Inflação de oferta 
 Inflação inercial

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