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Tubarões e Raias Ameaçados

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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/377397421
Tubarões e Raias ameaçados de extinção no Brasil.
Book · January 2024
CITATIONS
0
READS
81
6 authors, including:
Francisco Marcante Santana
Universidade Federal Rural de Pernambuco
90 PUBLICATIONS   1,115 CITATIONS   
SEE PROFILE
Rafael Menezes
Universidade Federal Rural de Pernambuco
24 PUBLICATIONS   176 CITATIONS   
SEE PROFILE
Otto Bismarck Fazzano Gadig
São Paulo State University
254 PUBLICATIONS   1,969 CITATIONS   
SEE PROFILE
Rodrigo Barreto
Centro de Educação Superior da Região Sul (CERES) - UDESC
103 PUBLICATIONS   1,132 CITATIONS   
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Jones Santander Neto on 14 January 2024.
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https://www.researchgate.net/publication/377397421_Tubaroes_e_Raias_ameacados_de_extincao_no_Brasil?enrichId=rgreq-fc1d7401cf2d9b9a9ffc7b994ec1894f-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM3NzM5NzQyMTtBUzoxMTQzMTI4MTIxNzUwNjU4NEAxNzA1MjU5OTM0ODg0&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf
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https://www.researchgate.net/profile/Rodrigo-Barreto-2?enrichId=rgreq-fc1d7401cf2d9b9a9ffc7b994ec1894f-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM3NzM5NzQyMTtBUzoxMTQzMTI4MTIxNzUwNjU4NEAxNzA1MjU5OTM0ODg0&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf
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https://www.researchgate.net/profile/Jones-Santander-Neto?enrichId=rgreq-fc1d7401cf2d9b9a9ffc7b994ec1894f-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM3NzM5NzQyMTtBUzoxMTQzMTI4MTIxNzUwNjU4NEAxNzA1MjU5OTM0ODg0&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf
Associação dos
Amigos do
Museu Nacional
apresenta
TUBARÕES E RAIAS
EXTINÇÃO
NO BRASIL
AMEAÇADOS DE
2
 presente livro tem o 
objetivo de proporcionar Oao público o conheci-
mento sobre as espécies de 
elasmobrânquios ame-
açadas de extinção 
no Brasil. Atualmente, 
diversas espécies de tubarões e 
raias vem sofrendo com reduções 
significativas em suas popula-
ções, com algumas espécies já 
consideradas extintas ou em 
vias de extinção. Existem três 
aspectos básicos que fazem com 
que estas espécies estejam em 
declínio: suas características 
biológicas, o impacto ambiental 
(degradação do hábitat) e explo-
ração causada pelo homem atra-
vés da pesca.
mbora sejam classifica-
dos como peixes, os Etubarões e as raias 
formam um grupo com caracte-
rísticas biológicas bem diferen-
tes dos demais vertebrados que 
chamamos de peixes, como por 
exemplo as tainhas, os robalos, 
as pescadas etc. A maioria das 
espécies de tubarões e raias têm 
vida longa, demoram muito 
tempo para se tornarem adultas 
e se reproduzirem, e apresentam 
uma taxa de fecundidade baixa, 
tecnicamente falando. Estas 
caracteristicas tornam as popu-
lações muito vulneráveis aos 
impactos ambientais e à explo-
ração econômica, principalmente 
causada pela pesca. 
3
Abaixo segue um com-
parativo de um peixe 
ósseo - o linguado - e 
um peixe cartilaginoso - 
o tubarão-toninha.
Linguado
Fecundidade = 0,5 - 5 milhões de ovos
Idade de maturação sexual = 1 ano
Tempo de vida = 10 anos
Tubarão-toninha
Fecundidade = 5 filhotes
Idade de maturação sexual = 10 anos
Tempo de vida = 20 anos
4
tualmente, o homem tem causa-
do impactos negativos sobre o Aambiente e as espécies aquáti-
cas. Além de problemas como o descarte 
de lixo e a poluição nos ambientes aquá-
ticos, a pesca é o principal fator de 
declínio das populações de tubarões e 
raias. Os elasmobrânquios são geral-
mente capturados de forma incidental 
na pesca dirigida para espécies de pei-
xes ósseos de alto valor comercial, como 
atuns, pescadas, tainhas, etc. A todo 
momento, a pesca vem se modernizando 
e aumentando o seu esforço de captura, 
sob o discurso de suprir a necessidade 
alimentar da população.
Captura de tubarões e raias na pesca de arrasto no Sul do Brasil.
5
a verdade, essa alta demanda 
está voltada para atender a um Nmercado específico muito lucra-
tivo, trazendo sérias consequências para 
os tubarões e raias. Com o declínio de 
diversas espécies marinhas exploradas 
pela pesca em todo o mundo, pesquisado-
res concentram esforços para determinar 
o que é chamado de limite máximo sus-
tentável (basicamente o máximo que se 
pode pescar sem comprometer as popula-
ções) dos recursos pesqueiros.Essa medi-
da visa a compreender como esses recur-
sos podem ser manejados e geridos de 
forma a minimizar a mortalidade causada 
pela pesca. Para algumas espécies, a pes-
quisa é voltada para a conservação daque-
las mais frágeis ante a exploração pesque-
ira, como no caso da maioria das espécies 
de tubarões e raias. O objetivo dessa pes-
quisa é produzir conhecimento científico 
de natureza biológica que permita obser-
var a situação das populações em relação 
à pesca, ou seja, se a população está 
aumentando (saudável) ou diminuindo 
(sobrepescada) ao longo do tempo.
6
uscando obter o grau de amea-
ça das espécies da flora e da Bfauna em todo o mundo, a 
União Internacional para a 
Conservação da Natureza (UICN, em 
português) criou a chamada Lista 
Vermelha das Espécies 
Ameaçadas. Para chegar às categori-
as de ameaças, são preenchidas fichas 
com dados sobre a ecologia, a biologia, 
as tendências populacionais, os 
impactos causados pelo homem etc, de 
modo a indicar o grau de ameaça.
Primeiramente, as categorias são 
divididas entre espécies Não 
Avaliadas (NE – Espécies não avali-
adas sob os critérios UICN) e 
Avaliadas. Estas se dividem em 
duas categorias: Não Aplicável (NA 
– Espécies inelegíveis em nível regio-
nal) e Dados Insuficientes (DD – 
Espécies com dados insuficientes para 
identificar o risco de extinção).
7
inda na categoria de espécies 
avaliadas, existem subcate-Agorias relacionadas aos 
graus de ameaça mais baixos: Menos 
Preocupante (LC, espécies que não 
se classificam como ameaçadas) e 
Quase Ameaçada (NT, espécies que 
não possuem dados que possam clas-
sificá-las como ameaçadas, porém 
com dados que se aproximam destas 
categorias). No extremo estão as 
categorias Regionalmente Extintas 
(RE, espécies extintas apenas numa 
região), Extintas na Natureza 
(EW, espécies extintas na natureza, 
porém com exemplares ainda vivos 
mantidos em cativeiro, cultivo ou 
população naturalizada fora da sua 
área de distribuição original) e 
Extintas (EX, quando não restam 
dúvidas de que o último indivíduo da 
espécie não ocorra mais no hábitat 
natural). Por último, existem catego-
rias intermediárias que representam 
as espécies ameaçadas.
8
ara a classificação nas três 
categorias de espécies amea-Pçadas são levados em conta 
cinco critérios: A) Redução da popu-
lação (passada, presente e/ou proje-
tada para o futuro); B) Distribuição 
geográfica limitada e apresentando 
fragmentação, declínio ou flutuações 
da população; C) População pequena 
e com fragmentação, declínio ou 
flutuações; D) População muito 
pequena ou distribuição muito res-
trita; E) Análise quantitativa de 
risco de extinção.
Ameaçadas
Avaliadas
Espécies
Não Aplicável (NA)
Dados Insuficientes (DD)
Não Avaliadas (NE)
Extinta (EX)
Extinta na Natureza (EW)
Regionalmente Extinta (RE)
Criticamente em Perigo (CR)
Em Perigo (EN)
Vulnerável (VU)
Quase Ameaçada (NT)
Menos Preocupante (LC)
9
Confira o diagrama abaixo: 
ara tubarões e raias, o 
critério comumente Putilizado para categori-
zar as espécies ameaçadas é o 
item A (Redução Populacional). 
Neste critério, é levado em 
conta a redução populacional 
observada, estimada, inferida 
(deduzida) ou suspeitada que 
deve ser aplicada para o tempo 
passado e/ou futuro. A fonte e o 
tempo dos dados destas redu-
ções populacionais podem ser 
divididos da seguinte forma:
Redução Populacional
Área Geográfica Restrita
População Pequena e
em declínio
População Muito Pequena 
e Restrita
Análise Quantitativa
Limiares
Quantitativos
Criticamente em Perigo (CR)
Em Perigo (EN)
Vulnerável (VU)
10
A1. Redução da população observada, 
estimada, inferida ou suspeitada de 
ter ocorrido no passado, sendo as 
causas da redução claramente 
reversíveis E compreendidas E 
tenham cessado, baseado em um 
ou mais dos itens (a) e (e);
A2. Redução da população observada, 
estimada, inferida ou suspeitada de ter 
ocorrido no passado, sendo que as 
causas da redução podem não ter 
cessado OU não serem compreendidas 
OU não serem reversíveis, baseado em 
um ou mais dos itens (a) e (e);
A3. Redução da população projetada ou 
suspeitada de ocorrer no futuro (até um 
máximo de 100 anos), baseado em um ou 
mais dos itens (b) e (e);
A4. Redução da população observada, 
estimada, inferida, projetada ou 
suspeitada, sendo que o período de 
tempo deve incluir tanto o passado 
quanto o futuro (até um máximo de 100 
anos), e as causas da redução podem 
não ter cessado OU não serem 
compreendidas OU não serem 
reversíveis.
11
ma espécie será clas-
sificada segundo as Ucategorias de amea-
ças (Criticamente em Perigo – 
CR, Em Perigo – EN e 
Vulnerável – VU) de acordo 
com a porcentagem de declínio 
populacional medida em 10 
anos ou três gerações:
CR EN VU
A1
A2, A3, A4
≥ 90%
≥ 80%
≥ 70%
≥ 50% ≥ 30%
≥ 50%
Como exemplo, se uma espé-
cie apresenta declínio popula-
cional de 80 a 90%, ela será 
classificada como CR.
12
Histórico das listas de
espécies ameaçadas de
tubarões e raias no Brasil
primeira lista de espécies 
ameaçadas que contemplava Aos tubarões e raias no Brasil 
foi publicada em 21 de maio de 2004: 
oA Instrução Normativa (IN) n 05 do 
Ministério do Meio Ambiente 
(MMA), que classificou as espécies 
em dois grupos:
Anexo I – Espécies ameaçadas de 
extinção: Aquelas com alto risco 
de desaparecimento na natureza 
e;
Anexo II – Espécies sobrexplora-
das: Aquelas cuja condição de 
captura de uma ou todas as clas-
ses de idade de uma população 
são elevadas ao ponto de reduzi-
rem a biomassa, o potencial de 
desova e as capturas.
Ÿ
Ÿ
13
esta lista constavam, 
12 espécies de tubarões e 3 de Nraias, e o Anexo II trazia 6 espé-
cies de tubarões. Assim como na Lista 
Vermelha da UICN, a Instrução Normativa 
e demais listas que analisaremos têm como 
finalidade descrever as categorias de amea-
ças das espécies, e não criar mecanismos 
de gestão e conservação das mesmas, como 
é frequentemente confundido. Claramente, 
as listas servem como principal referência 
para a implementação de medidas de pro-
teção e manejo sustentável das espécies a 
serem tomadas. Por exemplo, na IN 05, as 
espécies do Anexo I deveriam ter medidas 
de proteção, enquanto que as do Anexo II, 
de manejo sustentável.
no Anexo I,
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 21 DE MAIO DE 2004
A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições legais, e 
tendo em vista o disposto no art. 27, § 6o, da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, e
Considerando os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção sobre 
Diversidade Biológica-CDB, ratificada pelo Decreto Legislativo no 2, de 8 de fevereiro de 
1994 e promulgada pelo Decreto no 2.519, de 16 de março de 1998, particularmente 
aqueles explicitados no art. 7o, alíneas “b” e “c”; 8o, alínea “f”; 9o, alínea “c”, e 14 e na 
Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em 
Perigo de Extinção-CITES, ratificada pelo Decreto Legislativo no 54, de 24 de junho de 
1975 e promulgada pelo Decreto no 92.446, de 7 de março de 1986;
Considerando o disposto nas Leis nos 5.197, de 3 de janeiro de 1967 e 9.605, 
de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179, de 21 de setembro de 1999; e
Considerando os princípios e as diretrizes para a implementação da Política 
Nacional da Biodiversidade, constantes do Decreto no 4.339, de 22 de agosto de 2002, 
resolve:
oArt. 1 Reconhecer como espécies ameaçadas de extinção e espécies 
sobreexplotadas ou ameaçadas de sobreexplotação, os invertebrados aquáticos e 
peixes, constantes dos Anexos a esta Instrução Normativa.
14
Tubarão-dente-de-agulha
Tubarão-lagarto
m 17/12/2014 foi publicada a 
oPortaria MMA N 445, criando Euma lista atualizada de espécies de 
peixes e invertebrados aquáticos da fauna 
brasileira ameaçadas de extinção. O grande 
diferencial em relação à IN 05, de 2004, foi 
que, a partirdeste momento, as espécies 
foram categorizadas de acordo com as 
regras estabelecidas na Lista Vermelha da 
UICN. Durante o processo, todas as espéci-
es de tubarões e raias do Brasil foram ava-
liadas, porém constam apenas as espécies 
ameaçadas na Portaria 445 (CR, EN e VU). 
Duas espécies de tubarões foram categori-
zadas como Regionalmente Extintas no 
Brasil: o tubarão-dente-de-agulha e o tuba-
rão-lagarto.
15
lém destas duas, 55 espécies de 
tubarões (31) e raias (24) do ABrasil estavam presentes na 
Portaria 445, sendo a maioria delas na 
categoria de maior ameaça (CR, com 
50,9% das espécies).
Em 07 de junho de 2022 foi publicada a 
o
Portaria MMA n 148, atualizando a 
o 
Portaria n 445 de 2014. Nela, as duas 
espécies anteriormente classificadas 
como Regionalmente Extintas foram 
retiradas, pois foram reencontradas na 
natureza.
A lista atualizada até o final de 2023 tem 
61 espécies (35 tubarões e 26 raias) den-
tro de 3 categorias de ameaça. No total, 
21 espécies (8 tubarões e 13 raias) estão 
na categoria Vulnerável (VU); 9 espécies 
(5 tubarões e 4 raias) estão Em Perigo 
de extinção (EN) e, o mais alarmante: a 
metade do total, ou seja, 31 espécies (22 
tubarões e 9 raias) estão Criticamente 
em Perigo de Extinção (CR).
16
O gráfico abaixo traz a porcentagem de 
cada categoria de ameaça, tanto para os 
tubarões quanto para as raias.
17
A partir da proxima página são apre-
sentadas, na forma de catálogo, todas 
as 61 espécies de elasmobrânquios 
ameaçadas de extinção no Brasil (até 
2023), com uma foto, nome científico, 
nome popular, família a que pertence, 
categoria de ameaça e distribuição. A 
ordem de apresentação é alfabética, de 
acordo com o nome científico.
Alopias superciliosus
Nome popular: tubarão-raposa-olhudo
Família: Alopiidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: oceânica no mundo inteiro; 
toda a costa brasileira.
Alopias vulpinus
Nome popular: tubarão-raposa
Família: Alopiidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro; toda a costa brasileira.
Atlantoraja castelnaui
Nome popular: raia-chita
Família: Arhyncobatidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: costeira; Sudeste e Sul do 
Brasil.
Atlantoraja cyclophora
Nome popular: raia-chita
Família: Arhyncobatidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira; Sudeste e Sul do 
Brasil. 
Bathytoshia centroura
Nome popular: raia-prego
Família: Dasyatidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira; Oceano Atlântico e 
toda a costa brasileira.
EN
EN
CR
CR
VU
18
Carcharias taurus
Nome popular: tubarão-mangona
Família: Carchariidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no mundo inteiro; no 
Brasil, ocorre no Sudeste e Sul.
Carcharhinus acronotus
Nome popular: Cação-flamengo
Família: Carcharhinidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira; Oceano Atlântico 
ocidental; no Brasil, do Norte ao Sudeste.
Carcharinus brevipinna
Nome popular: Galha-preta
Família: Carcharhinidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira no mundo inteiro; no 
Brasil, principalmente no Sudeste e no Sul.
Carcharinus falciformis
Nome popular: Lombo-preto
Família: Carcharhinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro; toda a costa brasileira.
Carcharhinus galapagensis
Nome popular: tubarão-de-galápagos
Família: Carcharhinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: oceânica no mundo inteiro; no 
Brasil, principalmente no Arquipélago de 
São Pedro e São Paulo (Nordeste 
brasileiro).
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CR
CR
VU
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19
Carcharhinus leucas
Nome popular: Cabeça-chata
Família: Carcharhinidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira no mundo inteiro; toda a 
costa brasileira.
Carcharhinus longimanus
Nome popular: tubarão-estrangeiro
Família: Carcharhinidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: oceânica no mundo inteiro, 
incluindo toda a costa brasileira.
Carcharhinus obscurus
Nome popular: tubarão-baía
Família: Carcharhinidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro, incluindo toda a costa brasileira.
Carcharhinus perezi
Nome popular: tubarão-cabeça-de-cesto
Família: Carcharhinidae
Categoria: 
Distribuição: costeira e recifal; iIlhas Oceânicas 
do Atlântico; no Brasil, principalmente no 
Nordeste.
Carcharhinus plumbeus
Nome popular: tubarão-galhudo
Família: Carcharhinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro, incluindo costa brasileira.
VU
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Vulnerável VU
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20
Carcharhinus porosus
Nome popular: tubarão-junteiro 
Família: Carcharhinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no Atlântico 
americano tropical; no Brasil, está mais 
restrita ao Norte, com poucos registros 
recentes no Sudeste.
Carcharhinus signatus
Nome popular: tubarão-toninha
Família: Carcharhinidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: oceânica no Atlântico, 
incluindo toda a costa do Brasil.
Carcharodon carcharias
Nome popular: tubarão-branco
Família: Lamnidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro; no Brasil, a maioria dos registros está 
no Sudeste e no Sul. 
Cetorhinus maximus
Nome popular: tubarão-peregrino
Família: Cetorhinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: toda a costa brasileira.
CR
CR
EN
VU
21
Fontitrygon colarensis
Nome popular: raia-prego-de-colares
Família: Dasyatidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira; aparentemente 
restrita ao Norte do Brasil.
Galeorhinus galeus
Nome popular: Cação-bico-de-cristal
Família: Triakidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no mundo inteiro; no 
Brasil ocorre na costa Sul.
Ginglymostoma cirratum
Nome popular: tubarão-lixa
Família: Ginglymostomidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira no Atlântico; mais 
comum no Norte e Nordeste do Brasil.
Gymnura altavela
Nome popular: raia-borboleta
Família: Gymnuridae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no Atlântico; 
aparentemente na nossa costa apenas no 
Sudeste e Sul. 
Hypanus berthalutzae
Nome popular: raia-espadarte
Família: Dasyatidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira e recifal do Norte do 
Brasil até o Sudeste.
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22
Hypanus marianae
Nome popular: raia-de-olhos-grandes
Família: Dasyatidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira e recifal no Norte e no 
Nordeste do Brasil.
Isogomphodon oxyrhynchus
Nome popular: tubarão-quati
Família: Carcharhinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: restrita ao norte da América do 
Sul, incluindo a costa do Maranhão ao 
Amapá.
Isurus oxyrinchus
Nome popular: Anequim
Família: Lamnidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: oceânica no mundo inteiro; 
toda a costa brasileira. 
Manta birostris
Nome popular: raia-manta
Família: Mobulidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro, incluindo toda a costa brasileira.
Mobula mobular
Nome popular: raia-manta
Família: Mobulidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: oceânica de distribuição 
mundial; toda a costa brasileira. 
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23
Mobula tarapacana
Nome popular: raia-manta
Família: Mobulidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira e oceânica de 
distribuição mundial; no Brasil, em toda a 
costa e ilhas oceânicas.
Mobula thurstoni
Nome popular: raia-manta
Família: Mobulidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro, incluindo a costa brasileira.
Mustelus canis
Nome popular: cação-boca-de-velha
Família: Triakidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: costeira; Oceâno Atlântico 
americano; toda a costa brasileira. 
Mustelus fasciatus
Nome popular: cação-malhado
Família: Triakidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira; no Brasil, restritoà 
costa Sul. 
Mustelus schimitti
Nome popular: cação-cola-fina
Família: Triakidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no Sudeste e no Sul 
do Brasil.
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24
Myliobatis freminvillei
Nome popular: raia-amarela
Família: Myliobatidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: costeira no Atlântico americano; 
no Brasil ocorre no Sudeste e no Sul. 
Myliobatis goodei
Nome popular: raia-manteiga
Família: Myliobatidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira; Atlântico Sul; no Brasil, 
ocorre no Sudeste e no Sul.
Myliobatis ridens
Nome popular: raia-sapo
Família: Myliobatidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira; Atlântico Sul; no Brasil, 
ocorre no Sul.
Narcine brasiliensis
Nome popular: raia-treme-treme
Família: Narcinidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira; costa brasileira, do 
Nordeste ao Sul. 
Negaprion brevirostris
Nome popular: tubarão-limão
Família: Carcharhinidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: costeira e recifal; costa 
americana do Atlântico; no Brasil, mais 
comum nas Ilhas Oceânicas do Nordeste.
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25
Notorynchus cepedianus
Nome popular: cação-bruxa
Família: Hexanchidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira em todo o mundo; no 
Brasil, ocorre na costa Sul.
Paratrygon aiereba
Nome popular: raia-aramaçá
Família: Potamotrygonidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: única espécie exclusivamente 
de água doce da lista, ocorre no Norte, nas 
Bacias dos rios Amazonas e Orinoco.
Pristis pectinata
Nome popular: peixe-serra
Família: Pristidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
(PEX)
Distribuição: costeira no Atlântico; na costa 
brasileira tinha distribuição mais ampla, 
porém os últimos registros são do 
Maranhão e do Pará.
Pristis pristis
Nome popular: peixe-serra
Família: Pristidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no mundo inteiro; no 
Brasil, já teve distribuição mais ampla, mas 
hoje está restrita à costa Norte.
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26
Pseudobatos horkelli
Nome popular: raia-viola
Família: Rhinobatidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira; Atlântico Sul; no 
Brasil, ocorre no Sudeste e no Sul.
Pseudobatos percellens
Nome popular: raia-viola
Família: Rhinobatidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira no Atlântico 
americano, incluindo toda a costa brasileira. 
Rhincodon typus
Nome popular: tubarão-baleia
Família: Rhincodontidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: oceânica e costeira no mundo 
inteiro, incluindo toda a costa brasileira.
Rhinoptera brasiliensis
Nome popular: raia-ticonha
Família: Rhinopteridae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no Atlântico 
americano, incluindo toda a costa brasileira.
Rioraja agassizi
Nome popular: raia-santa
Família: Arhyncobatidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira no Atlântico Sul; no 
Brasil, nas regiões Sudeste e Sul.
 
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Sphyrna lewini
Nome popular: tubarão-martelo-recortado
Família: Sphyrnidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro, incluindo toda a costa brasileira.
Sphyrna media
Nome popular: cambeva-dourada
Família: Sphyrnidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira, dos dois lados da 
América do Sul; no Brasil, nos tempos 
atuais, aparentemente restrita ao Norte. 
Sphyrna mokarran
Nome popular: grande-tubarão-martelo
Família: Sphyrnidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira e oceânica de 
distribuição mundial; no Brasil, 
aparentemente mais comum no Norte e no 
Nordeste.
Sphyrna tiburo
Nome popular: tubarão-martelo
Família: Sphyrnidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no Atlântico americano; 
no Brasil, já teve distribuição mais ampla e 
hoje está aparentemente restrita ao Norte.
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Sphyrna tudes
Nome popular: cambeva-amarela
Família: Sphyrnidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira no Atlântico 
americano; no Brasil, já teve distribuição 
mais ampla e hoje aparentemente está 
restrita ao Norte.
Sphyrna zygaena
Nome popular: tubarão-martelo-liso
Família: Sphyrnidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira e oceânica no mundo 
inteiro, incluindo toda a costa brasileira.
Squatina argentina
Nome popular: cação-anjo-de-asa-longa
Família: Squatinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira; Atlântico Sul 
americano; no Brasil, mais na região Sul. 
Squatina guggenheim
Nome popular: cação-anjo-espinhoso
Família: Squatinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira; Atlântico Sul 
americano; no Brasil, mais nas regiões 
Sudeste e Sul. 
Squatina occulta
Nome popular: cação-anjo-de-asa-curta
Família: Squatinidae
Categoria: Criticamente em Perigo 
Distribuição: costeira; Atlântico Sul 
americano; no Brasil, mais nas regiões 
Sudeste e Sul. 
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Sympterygia acuta
Nome popular: raia-bicuda
Família: Arhyncobatidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: costeira; Atlântico Sul 
americano; no Brasil, mais na região Sul.
Sympterygia bonapartii
Nome popular: raia-bicuda
Família: Arhyncobatidae
Categoria: Em Perigo 
Distribuição: costeira; Atlântico Sul 
americano; no Brasil, mais na região Sul. 
Urotrygon microphthalmum
Nome popular: raia-redonda-do-olho-pequeno
Família: Urotrygonidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira; restrita ao Norte e ao 
Nordeste do Brasil.
Zapteryx brevirostris
Nome popular: raia-viola-de-focinho-curto
Família: Trygonorhinidae
Categoria: Vulnerável 
Distribuição: costeira do Atlântico Sul 
americano; no Brasil, ocorre no Sudeste e 
no Sul.
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30
de suma importância, por-
tanto, conhecermos as espé-Ecies de tubarões e raias 
ameaçadas de extinção para juntos 
lutarmos em prol da conservação 
desses seres fantásticos. Medidas 
simples como evitar o consumo de 
“carne de cação” já produz um impac-
to significativo na conservação, uma 
vez que reduz a demanda no mercado 
e, com isso, menos tubarões e raias 
são retirados do seu hábitat natural. 
Junte-se a nós nessa luta.
 #DigaNãoaCarnedeCação 
31
Elaboração e texto:
Francisco Marcante Santana (UFRPE, Serra Talhada/PE)
Rafael Menezes (UFRPE, Recife/PE)
Otto Bismarck Fazzano Gadig (UNESP, São Vicente/SP)
Rodrigo Riso Pereira Barreto (UDESC, Laguna/SC)
Jones Santander Neto (IFES, Piuma/ES)
Marcelo Vianna (UFRJ, Rio de Janeiro/RJ)
Agradecemos aos seguintes fotógrafos, pesquisadores, entidades e 
instituições pela cessão das imagens: Albert Kok, Amada44, 
Barcode of Life Data System, C. Minguell, Dwayne Meadows, Elias 
Levy, Greg Skomal, Happy Little Nomad, Hiroya02, I. Sazima, J. 
L. Figueiredo, J. E. Randall, João Luiz Gasparini, J. L. S. Nunes, Jones 
Santander Neto, Joseph Thomas, Josh Hallett, Kris-Mikael Krister, L. 
J. Compagno, manimalworld.net, Marcelo Vianna, Naturalis 
Biodiversity Center, NOAA Photo Library, Oceanópolis, Otto Gadig, 
P. Charvet-Almeida, P. Wirtz, Paulo Roberto Santos dos Santos, Peter 
Kyne, Philippe Guillaume, R. Bonfil, Rosângela Lessa, Ross 
Robertson, S. Chow, S. Iglesels e Stevelaycock21.
Projeto Gráfico
 
Apoio
A realização do projeto Pesquisa Pesqueira e Marinha é uma medida compensatória 
estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta, de responsabilidade da empresa 
PRio e conduzido pelo Ministério Público Federal - MPF/RJ.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, São Paulo, Brasil)
Dione Seripierri CRB 8/ 3805 
Tubarões e Raias ameaçados de extinção no Brasil. / Santana, F. M; 
Menezes, R.; Gadig, O. B. F.; Barreto, R.R.P.; Santander Neto, J.; 
 Vianna, M. Rio
 
de Janeiro, Associação dos Amigos do Museu 
Nacional; FUNBIO , 2023. 
 32p. ilus. 
ISBN 978-65-00-91322-41. Elasmobrânquios – conservação. 2. . Raias - conservação. 3. 
Elasmobrânquios – Diversidade. I. Santana, F. M.
 
II. Menezes, R. 
III. Gadig, O. B. F. IV. Barreto, R.R.P. V. Santander Neto, J. VI. 
Vianna, M. VII. Título.
 
CDU 597.31:574.1
View publication stats
https://www.researchgate.net/publication/377397421
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