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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação AD1 - Período - 2024/1º Disciplina: Métodos e Técnicas de Pesquisa em Administração Coordenadora: ANDREIA CRISTINA RESENDE DE ALMEIDA, Dsc. Data da prova: ___ /_________ /2024 Aluno (a): ___________________________________________________________ Polo: ___________________________ Matrícula:___________________________ Orientações: 1. Esta atividade da AD2 vale 10,0 pontos e será disponibilizada na ferramenta “Atividades”. 2. Envie o arquivo em formato doc ou pdf. 3. A atividade deverá ser entregue por meio dessa ferramenta até a data prevista no cronograma. 4. Não deixe para postar a atividade no último dia e, em caso de dificuldades na postagem, peça ajuda ao tutor a distância. 5. Apenas serão aceitas as respostas de autoria do próprio aluno, textos copiados na íntegra e sem citação do autor constituirão plágio e a nota será zerada. Evite blogs e sites de conteúdo não acadêmico. 6. Pré-requisito: Estudo prévio das Aulas 1 a 12 do Caderno Didático Leia o texto da questão 1 a seguir e responda às questões que se seguem: QUESTÃO 1 (4 PONTOS) Imagine que você, graduando em Administração EAD pelo consórcio CEDERJ, tem um BLOG em que o tema principal trata das pesquisas no campo das ciências administrativas e resolve postar um texto argumentativo: Sobre a importância de pesquisa como um processo para descobrir respostas para os problemas mediante a utilização de procedimentos científicos. Leia o texto a seguir para servir de apoio para seu texto argumentativo. A questão do impacto social da pesquisa científica é um tema de relevância na agenda atual não só no Brasil, mas internacionalmente, e é foco de preocupação não apenas dos cientistas, mas da sociedade em geral. Entre os cientistas, destacam-se os questionamentos que emergem sobretudo a partir dos anos 1970 e 1980, tendo como estopim a “Guerra das Ciências” (Santos, 2004), e que promovem uma desnaturalização da ciência como espaço de neutralidade e enclave autônomo e descolado da sociedade e suas influências (políticas, ideológicas, religiosas etc.). Já do lado da sociedade, diante dos inúmeros e complexos problemas socioambientais do nosso tempo, percebe-se um clamor para que a ciência seja um espaço para construção de novas compreensões sobre o presente e o passado, e para pensar novos futuros possíveis. No campo da Administração, a discussão sobre o impacto social da ciência está normalmente associada ao debate sobre a aplicação do conhecimento e seus efeitos, aspecto sem dúvida relevante. Entretanto, diante dos desafios atuais, faz-se necessário discutir a questão do impacto social para além da funcionalidade da pesquisa científica e sua aplicação no campo prático. Para nós, a questão do impacto social da pesquisa diz respeito a questões mais amplas, como a própria relação entre ciência e a sociedade, à prática científica e ao papel da ciência como vetor de transformação da realidade. Nesse sentido, é preciso rediscutir também o papel da ciência da Administração e suas consequências, seja no âmbito público, privado ou das organizações da sociedade civil. ALPERSTEDT, G.; D., ANDION, C. POR UMA PESQUISA QUE FAÇA SENTIDO. RAE, São Paulo, V. 57, n. 6, nov-dez 2017 | 626-631 OBSERVAÇÃO: a. Em sua elaboração (mínimo de 15 e máximo de 20 linhas), leve em consideração as crenças, o conhecimento e a verdade, conforme o que estudou nas aulas 1, 2, 3 e 4 do livro de Métodos e Técnicas de Pesquisa em Administração. Além desse ponto, considere também a questão da ética e a importância da atitude científica. b. Adeque seu texto à norma culta, embora saiba que o uso da linguagem coloquial é permitido e indique uma referência bibliográfica. QUESTÃO 2 (4 PONTOS) Leia o texto a seguir e depois responda às perguntas: BEVILAQUA, Ciméa Barbato. Consumidores e seus direitos: um estudo sobre conflitos no mercado de consumo, São Paulo, Humanitas, 2008, 336 pp. Marcos Lanna PPPGAS/UFSCar Este livro revela um projeto original, repleto de questões fundamentais para a compreensão de fenômenos urbanos, do Estado, do mercado, pouco estudados pela antropologia, ao menos até recentemente, especialmente pela perspectiva de uma teoria antropológica mais clássica, como a de inspiração maussiana. São questões que marcam o trabalho de Ciméa Bevilaqua desde sua dissertação de mestrado em antropologia (UFPR, 1995), sobre o imposto de renda. Este livro, uma versão de tese em antropologia (USP, 2002), aborda uma ampla questão: a do consumo e dos conflitos no mercado brasileiro, com base em etnografia feita em Curitiba. Confirma a preocupação da autora com a organização social, vista por uma perspectiva jurídica. Inspirada por Marcel Mauss, ela recusa-se a opor radicalmente dons e relações mercantis, vendo em ambas “um princípio de identificação entre os parceiros contratuais”. Isto é fundamental por implicar uma expansão dos temas adotados pelo que se convencionou chamar no Brasil “antropologia urbana”, aproximando-a do que aqui chamamos “etnologia”. Do ponto de vista formal, o livro é extremamente claro, bem escrito e bem concebido, dando tratamento exaustivo a questões diversas relativas ao direito e à economia, com excelente etnografia e uma abordagem teórica, ao mesmo tempo rigorosa e original. A análise especificamente antropológica de questões relativas à cidadania, por exemplo, é renovada pela análise da circulação de pessoas e nomes em meio urbano. Além de os nomes dos consumidores aparecerem aqui como valores inalienáveis, vemos ainda a cidade (no caso, Curitiba) se constituindo por uma circulação que a tantos parece invisível. Outra questão fundamental é a das alianças, mais ou menos legítimas do ponto de vista jurídico, entre empresas, Estado, indivíduos e sociedades civis. Do ponto de vista da etnografia, há pelo menos três eixos: 1) uma etnografia das instituições, que engloba uma história das instituições de defesa do consumidor; 2) uma etnografia de dramas e trajetos pessoais, que se divide em duas: de um lado, os trajetos de alguns consumidores e, de outro, os de pessoas envolvidas com a organização do “movimento de defesa do consumidor”; 3) a análise de arquivos. Todas essas análises etnográficas são apresentadas com articulação expositiva entre elas. Como cada um dos três casos é em si mesmo uma proposta inédita, também por isto o livro dá uma contribuição importante ao demonstrar novas e férteis possibilidades da etnografia em meio urbano. Como não poderia deixar de ser, há momentos em que a autora se confronta com um dos maiores dilemas de uma antropologia urbana, aquele colocado por um distanciamento menor, ou ao menos de outro tipo, do que aquele da chamada “etnologia”. Tendo em vista o pequeno relato acima, pede-se: a. Explique qual é o tipo de pesquisa que se refere o trabalho da autora citada. b. A partir da identificação do tipo de pesquisa, apresente e explique os outros tipos de pesquisa que você aprendeu na aula 7. QUESTÃO 3 (2 PONTOS) A partir dos seus estudos até a aula 5, apresente uma ficha de conteúdo e uma ficha bibliográfica referente ao seu possível projeto de pesquisa.
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