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AULA 5 Sistema de Informacao Empresarial

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Sistema de Informação Gerencial 
Aula 05 
Conversa Inicial 
Os Sistemas de Informação (SIs) assumem diversas formas e 
características dentro das empresas. No nível operacional o 
trabalho se resume a cadastramentos e atualizações de níveis de 
estoque por meio de entradas e saídas. Quando os dados são 
analisados pelos gerentes para indicar o que aconteceu durante 
um período de trabalho, se houve atingimento do esperado ou não, 
por exemplo, o sistema assume um papel mais importante. 
Enquanto isso, no nível da direção, há uma preocupação maior 
com indicadores financeiros, tais como receitas, custos e 
despesas. Todas essas tarefas devem ser possíveis por meio das 
informações provenientes de um único sistema. E mesmo dados 
que sejam antigos em relação ao período mais recente de trabalho 
são ainda úteis para análises mais profundas, em busca de 
padrões específicos de comportamento, que não poderiam ser 
feitas olhando para o que acontece no dia a dia. 
TEMA 01 - O que é um sistema de informação 
empresarial? 
Um SI empresarial é um sistema de informação que cuida do fluxo 
e da manutenção das informações que dão suporte aos processos 
de negócio de uma organização. Segundo Laudon e Laudon 
(2010), eles têm como finalidade atender a cinco objetivos 
organizacionais: 
• �  Atingir a excelência operacional; 
• �  Desenvolver novos produtos e serviços; 
• �  Melhorar a qualidade das decisões gerenciais; 
• �  Aprimorar o relacionamento com os clientes; e 
• �  Assegurar a sustentabilidade do negócio. 
Figura 14 - Os cinco objetivos de um SI empresarial. 
Os SIs empresariais abrangem todo o espectro de atividades de 
uma organização, desde os processos operacionais básicos até as 
funções gerenciais e estratégicas. De fato, nas modernas 
organizações, os sistemas de informação são usados em todos os 
níveis funcionais, integrando informações de diversas áreas e 
funcionando como um verdadeiro fio condutor dos negócios. Na 
sequência, veremos como os sistemas de informação surgiram e 
se desenvolveram no âmbito corporativo. 
TEMA 02 - O surgimento dos sistemas de informação 
Os Sistemas de Informação (SIs) surgiram no final da década de 
1960, acompanhando a chegada dos primeiros computadores nas 
empresas. Em abril de 1964, a IBM lançou o primeiro computador 
de grande porte (mainframe) de uso genérico – o revolucionário 
IBM System/360. Enquanto isso, a NASA e a empresa Rockwell 
preparavam a montagem do foguete Saturn V como parte do 
projeto espacial Apollo 11. Preocupados com o controle e 
rastreamento da enorme quantidade de peças necessárias para 
montar o foguete Saturn, os diretores da Rockwell colocaram a 
seguinte questão aos engenheiros da IBM: 
“se nós somos capazes de levar o homem à Lua, por que não 
podemos criar um programa de computador para gerenciar os 
milhões de peças que compõem o foguete?”. Em resposta, a IBM 
criou o primeiro SI, sob a liderança do arquiteto de software Vern 
Watts. O sistema recebeu o nome de IMS, sigla em inglês para 
Information Management System, ou Sistema de Gerenciamento 
de Informações, e se tornou o primeiro programa de computador 
capaz de armazenar, organizar e recuperar dados com rapidez em 
um Banco de Dados (BD). 
Para a Ciência da Computação, o verdadeiro mérito dos projetistas 
do IMS foi a criação de uma técnica capaz de organizar os dados 
em grande volume e permitir a sua rápida localização no BD. Watts 
e sua equipe trabalharam arduamente nos laboratórios da IBM para 
encontrar uma modelagem que resultasse em transações de dados 
rápidas e seguras. 
Após a implantação do sistema IMS nos computadores da NASA, e 
com o sucesso da solução no programa espacial, a IBM 
transformou o IMS em um produto comercial, incorporando novos 
tipos de transações, como o cadastro de pedidos, gerenciamento 
de estoques, folha de pagamento e transações financeiras. O IMS 
passou a ser fornecido juntamente com os mainframes System/
360, em uma espécie de “pacote tecnológico” combinando 
hardware e software. Com isso, a IBM conquistou uma posição 
hegemônica no mercado de TI e abriu caminho para a evolução 
dos sistemas empresariais, como veremos a seguir. 
TEMA 03 - A evolução dos sistemas de informação 
Os Sistemas de Informação (SIs) evoluíram impulsionados pelos 
avanços da tecnologia digital. Seu processo evolutivo pode ser 
dividido em quatro gerações marcadas por invenções tecnológicas 
que, de alguma forma, revolucionaram a maneira pela qual as 
empresas se apropriaram da tecnologia na condução de seus 
negócios, conforme estabelecido por Hirschheim (2012). 
A primeira geração de SI – chamada por Hirschheim de “Infância” 
– corresponde à era dos mainframes e dos primeiros SIs nas 
empresas, como vimos acima. Nessa geração, os SIs visavam à 
automação dos processos operacionais com foco no 
processamento de dados, sobretudo nas áreas financeira e de 
engenharia. Praticamente todos os sistemas eram desenvolvidos 
internamente por equipes próprias, usando linguagens como 
COBOL e FORTRAN. Na medida em que os computadores 
evoluíam, ganhavam arquiteturas padronizadas e desempenho 
compatível com as crescentes demandas de processamento. Os 
bancos de dados (BDs) e as tecnologias de discos magnéticos se 
desenvolveram para acompanhar a necessidade de 
armazenamento das informações. No entanto, em razão do alto 
custo do hardware e da dificuldade em formar equipes de 
desenvolvimento de software, os SIs ainda se restringiam às 
grandes corporações. 
A segunda geração – a “Preadolescência” – iniciou com o 
surgimento dos minicomputadores e dos Computadores Pessoais 
(PCs). Com eles, o hardware se tornou menor e mais barato. 
Surgiram os minicomputadores, mais acessíveis que os 
mainframes, e desenvolvidos sob medida para as necessidades 
das empresas de médio porte. Ao mesmo tempo, os PCs 
começaram a surgir nas empresas, colocando a tecnologia digital 
na mesa de trabalho das pessoas e criando o conceito de 
computação pessoal. Como resultado, a tecnologia digital começou 
a se disseminar por vários departamentos, impulsionando os 
investimentos na infraestrutura computacional das organizações. 
A terceira geração – a “Adolescência” – foi marcada pelo 
surgimento das redes de dados corporativas e pelo rápido 
desenvolvimento das tecnologias de hardware, software e 
telecomunicações. Os computadores se disseminaram em larga 
escala pelos departamentos em diferentes localidades, 
interconectados por redes de dados. Ao mesmo tempo, as 
empresas começaram a buscar soluções de mercado para atender 
às suas demandas de software, reduzindo os custos internos de 
desenvolvimento e impulsionando a indústria de TI. 
A quarta geração – a fase “Adulta” – surge com o advento da 
internet e das plataformas online. Como sabemos, a web mudou 
drasticamente o ambiente de competição das organizações, 
criando um estado de conectividade que coloca as empresas em 
permanente contato com seus clientes e fornecedores. Em razão 
disso, a competição se tornou mais acirrada e as empresas 
começaram a buscar vantagem competitiva por meio da internet, 
focando seus esforços na melhoria do atendimento ao público. A 
web também possibilitou o surgimento das redes sociais e do 
comércio eletrônico, criando novos canais de informação, interação 
e de distribuição de produtos e serviços, o que consolidou de vez o 
conceito de mercado global. 
Os SIs na era da internet sofreram uma verdadeira revolução 
tecnológica, que os levou a serem reinventados. Deixaram de ser 
sistemas restritos aos servidores corporativos e acessados apenas 
nas dependências da empresa, para se tornar sistemas online, 
acessíveis em qualquer lugar e a qualquer momento, bastando 
para isso uma conexão com a internet. Suas informações, até 
então mantidas em bancos de dados locais, foram distribuídas em 
inúmeros servidores espalhados ao redor do mundo – em um 
espaço virtual chamado de “nuvem”. Novas linguagens de 
programação e técnicas de interface surgiram para adaptá-los aosdispositivos móveis. 
TEMA 04 - A classificação dos sistemas de 
informação 
Há várias formas de classificar os Sistemas de Informação (SIs), 
que variam conforme o critério utilizado. As duas formas mais 
usuais consideram como critérios de classificação a abrangência e 
o nível decisório. No primeiro caso, levam-se em conta as áreas 
funcionais que o sistema atende, ou seja, sua abrangência 
departamental. No segundo caso, o critério utilizado é o nível 
funcional em que ele será usado, como veremos a seguir. 
Classificação conforme a abrangência 
A abrangência de um SI se refere à sua capacidade de atender 
diferentes áreas funcionais da organização. Quanto maior for a 
quantidade de áreas atendidas, maior será a abrangência do 
sistema. De acordo com esse critério, os SIs podem ser 
classificados em três categorias: sistemas departamentais 
(funcionais), sistemas integrados (organizacionais) e sistemas 
interorganizacionais. 
Os sistemas departamentais 
São aqueles que atendem às demandas exclusivas de um 
departamento ou função organizacional como, por exemplo, um 
sistema desenvolvido especificamente para o setor financeiro. Por 
ter seu próprio banco de dados, esse sistema dificulta o 
compartilhamento de dados com outras áreas da empresa e a 
gestão integrada da organização. 
Os sistemas integrados 
São soluções que agregam, em um único sistema, as informações 
de todas as áreas da organização: por exemplo, finanças, vendas, 
recursos humanos, marketing, produção etc. Os sistemas 
integrados, também chamados de ERP (Enterprise Resource 
Planning), são constituídos de módulos de software específicos 
para cada área funcional e que compartilham o mesmo banco de 
dados e, com isso, facilitam a gestão integrada da organização. 
Com um ERP, o gerente financeiro, por exemplo, pode saber 
rapidamente os valores a serem destinados para quitar os impostos 
e de pagar funcionários. Em razão dessa agilidade, os ERPs se 
popularizaram, tornando-se a primeira escolha das empresas ao 
implantar um sistema de informação. 
Os sistemas interorganizacionais 
A terceira categoria corresponde aos sistemas interorganizacionais 
(IOS – Inter-Organizational Systems), cuja finalidade é integrar as 
informações de várias empresas, movendo as informações além 
das fronteiras de uma organização. São especialmente úteis em 
situações com forte relação entre grupos de empresas, como por 
exemplo, nas parcerias de negócio ou na gestão de fornecedores 
em uma cadeia de suprimentos (Eom, 2005). 
Um exemplo de IOS é o Amadeus –sistema mundial de reserva de 
voos que integra as informações coletadas de diversas companhias 
aéreas, permitindo aos agentes de viagem visualizar as rotas e 
preços dos voos em uma única interface. 
Figura 15 - Classificação de um SI conforme a abrangência. 
TEMA 05 - Sistemas para os diferentes níveis 
hierárquicos Sistemas para o nível operacional: os SPTs 
O nível operacional inclui todas as atividades básicas e rotineiras 
necessárias para o funcionamento de uma empresa; por exemplo, 
a recepção, o caixa, a reposição de estoque, a emissão de ordens 
de compra, entre outras. Praticamente todas as empresas utilizam 
Sistemas de Informação (SIs) para registrar e processar os dados 
oriundos das atividades operacionais. Eles são denominados de 
Sistemas de Processamento de Transações (SPTs). 
Segundo Mahajan (2009), “os sistemas de processamento de 
transações têm como finalidade registrar, processar, validar e 
armazenar as transações que ocorrem nas diversas áreas 
funcionais de uma empresa para futura recuperação e utilização”. 
Os SPTs são usados para registrar todo tipo de transação que faz 
parte da rotina de uma empresa, como vendas, pagamentos, dados 
contábeis, movimentações de estoque, dados de produção, 
compras, entre outras. Um software de cadastro de clientes, por 
exemplo, é um bom exemplo de SPT, assim com um software de 
folha de pagamento ou de contas a pagar/receber. 
Quando compramos um produto em um site de comércio 
eletrônico, por exemplo, estamos fazendo uso de um SPT e, sem 
perceber, disparando uma sequência de transações de dados. Ao 
preencher o formulário de compra, especificamos os dados da 
transação (código do produto, quantidade, dados do cliente, 
endereço e dados bancários), que são capturados e validados pelo 
site de compra. Logo em seguida, esses dados são repassados ao 
sistema bancário e da loja para proceder à cobrança, envio e 
atualização do estoque. Trata-se, nesse caso, de uma operação 
integrada e sincronizada entre vários sistemas SPT, cada qual 
registrando e processando seus respectivos dados. 
Atributos funcionais de um SPT 
Como vimos acima, os dados produzidos pelos SPTs abastecem as 
bases de dados que serão acessadas por outros sistemas, 
sobretudo softwares de gestão, o que os torna verdadeiros 
“guardiões” dos dados corporativos. Devido à importância desses 
sistemas para o negócio das empresas, os SPTs devem cumprir 
requisitos mínimos de qualidade, medidos com base nos seguintes 
atributos funcionais: 
Desempenho. Refere-se ao tempo de resposta para concluir uma 
transação, sendo medido pela quantidade de operações que o 
sistema é capaz de realizar em um determinado período de tempo. 
Disponibilidade. Indica o percentual de tempo em que o SPT 
permanece disponível aos usuários. Quando um sistema nunca 
deixa de funcionar, dizemos que ele tem 100% de disponibilidade. 
Em muitas situações, os SPTs desempenham funções críticas na 
organização, em que a disponibilidade impacta diretamente no 
desempenho financeiro das operações como, por exemplo, nos 
sites de comércio eletrônico. Nesses casos, os SPTs devem ser 
sistemas de alta disponibilidade. 
Integridade de dados. Refere-se à capacidade de contornar 
possíveis problemas de software ou hardware sem causar perda 
dos dados. Sistemas de backup distribuídos ajudam a proteger os 
dados em caso de falhas nos discos ou catástrofes nos 
datacenters. Além disso, a integridade dos dados precisa ser 
garantida no caso de acesso simultâneo como, por exemplo, nos 
sistemas de reservas de voo, em que vários usuários tentam 
realizar suas reservas ao mesmo tempo. 
Modularidade. É a característica que permite a um sistema 
incrementar sua capacidade, conforme a demanda, por meio da 
inclusão de módulos adicionais ou atualizações de hardware. Por 
exemplo, um sistema altamente modular pode ser implantado 
inicialmente para uma necessidade pequena e depois, 
progressivamente, ampliado em pequenos incrementos para 
acompanhar o crescimento da demanda. 
Facilidade de uso. Permite aos usuários operar o sistema sem 
dificuldade, garantindo a consistência dos dados e proporcionando 
uma experiência de uso descomplicada por meio de uma interface 
amigável. Essa característica se tornou ainda mais importante 
quando os SPTs se tornaram sistemas online e, portanto, operados 
diretamente pelos clientes finais via internet, como nos sistemas de 
comércio eletrônico. 
Tipos de processamento em um SPT 
Há duas formas de realizar as transações em um SPT: 
processamento em lote e processamento em tempo real. No 
processamento em lote – ou “batch”, como é conhecido 
tecnicamente –, os dados são primeiramente coletados por um 
período de tempo, para depois serem processados de uma única 
vez. Por exemplo, em um sistema de ponto, o horário de entrada/
saída de cada funcionário é registrado no momento em que o 
crachá é passado na catraca, mas esses registros só precisam ser 
processados uma vez por mês, quando são emitidos os holerites 
de pagamento. Nesse exemplo, a coleta e o processamento dos 
dados são realizados em tempos distintos, o que caracteriza o 
processamento em lote. 
Por outro lado, no processamento em tempo real, os dados são 
processados no exato momento em que são registrados. Por 
exemplo, quando compramos um bilhete de avião e escolhemos 
uma poltrona no site de uma companhia aérea, a reserva é 
efetivada imediatamente, impedindo que outro cliente escolha a 
mesmapoltrona, mesmo que seja no instante seguinte. 
O processamento em tempo real oferece a vantagem de finalizar 
rapidamente as transações, porém exige maior capacidade dos 
computadores e disponibilidade das redes de dados. Com a 
popularização da internet e dos sistemas online, o processamento 
em tempo real passou a ser chamado de Processamento Online de 
Transações, ou OLTP, do inglês “Online Transaction Processing”. 
Sistemas para o nível gerencial: os SIGs 
Em uma organização hierárquica, a segunda camada funcional é o 
nível gerencial – também chamado de gerência de nível médio ou 
gerência intermediária. Trata-se de uma instância de controle e 
coordenação sobre o nível operacional que busca a excelência nas 
operações da organização. 
No nível gerencial, uma das principais atividades é o 
acompanhamento constante da operação por meio de seus 
indicadores de desempenho. Para isso, os gestores precisam 
receber informações qualificadas e significativas que os ajudem a 
identificar situações de exceção e, se necessário, tomar decisões. 
Por exemplo, um gerente comercial precisa observar 
constantemente a performance de venda de cada produto para 
possivelmente rever sua estratégia comercial. 
Os Sistemas de Informação (SIs) que ajudam os gestores no 
acompanhamento do nível operacional são denominados de 
Sistemas de Informação Gerenciais (SIGs). As informações 
produzidas por um SIG são apresentadas na forma de relatórios 
gerenciais e gráficos que mostram ao gestor, de forma clara e 
objetiva, como está indo o seu setor. Nas palavras de Laudon 
(2010), “os SIGs proporcionam relatórios sobre o desempenho 
atual da organização que possibilitam monitorar e controlar a 
empresa, além de prever seu desempenho futuro”. Segundo 
Ramachandra (2012), “a principal função de um SIG é colocar a 
informação certa para a pessoa certa no tempo certo a um custo 
adequado”. 
Os componentes de um SIG 
Os SIGs utilizam os dados produzidos na operação para construir 
os relatórios gerenciais. Ocorre que os dados operacionais são 
coletados e processados pelo Sistema de Processamento de 
Transações (SPT), como vimos anteriormente. Então você deve 
estar se perguntando: será que o SPT e o SIG são softwares 
independentes? 
Em algumas empresas, em particular as de pequeno porte, é 
comum encontrarmos SPTs independentes; por exemplo, um 
software de folha de pagamento ou um sistema de contas a pagar/
receber. Mas, na maioria das empresas de médio e grande porte, 
que possui níveis gerenciais e faz uso de softwares de gestão, o 
SPT é um módulo interno que faz parte da estrutura do SIG. A 
figura abaixo ilustra um SIG com módulo SPT integrado. 
Figura 18 - Estrutura genérica de um SIG. 
A estrutura de um SIG ilustrada na figura acima ajuda a 
compreender o seu funcionamento, que se dá da seguinte forma: 
os dados da operação são introduzidos no sistema por meio do 
módulo SPT e armazenados na base de dados; o módulo gerencial 
acessa a base para recuperar e analisar os dados que interessam 
e, por fim, convertê-los em relatórios gerenciais. 
Os usuários de um SIG 
Na prática, o SIG atende a dois tipos de usuários: os funcionários 
operacionais e os gerentes. Os primeiros – por exemplo, 
operadores de caixa em um supermercado – coletam os dados da 
operação através de uma interface SPT, enquanto os gerentes 
acompanham a operação por meio de uma interface de relatórios. 
Na maioria dos casos, trata-se de um único sistema que interage 
com os dois tipos de usuários usando diferentes interfaces. 
O SIG como ferramenta de apoio à decisão 
Os SIGs utilizam os dados coletados no nível operacional pelo SPT 
e os transformam em informações significativas para as decisões 
gerenciais. Em razão disso, são considerados como ferramentas 
de apoio à decisão. Mas é importante compreender que os SIGs 
não se propõem a realizar análises complexas dos dados como 
forma de apoiar o processo decisório. Eles são sistemas 
relativamente simples, que se restringem a filtrar e sumarizar os 
dados existentes, produzindo informações em nível adequado de 
detalhamento para que o gerente identifique situações de exceção 
e tome suas decisões. Para as deliberações complexas, que 
exigem simulações de cenários e análises probabilísticas, existem 
ferramentas específicas, como veremos no item a seguir. 
Tipos de relatórios gerenciais 
Segundo Stair (2004), os relatórios gerenciais produzidos por um 
SIG se enquadram em três categorias: os relatórios programados, 
os relatórios sob demanda e os relatórios de exceção. 
Relatórios programados 
Os relatórios programados são aqueles gerados periodicamente 
pelo sistema, normalmente em intervalos de tempo configuráveis; 
por exemplo, diários, semanais ou mensais. Eles normalmente se 
concentram em um conjunto de indicadores de desempenho, tais 
como: o nível de estoque, a atividade de produção ou o volume de 
vendas. Para ilustrar: o gerente de uma linha de produção pode 
usar relatórios programados para observar semanalmente os 
custos de mão de obra. 
Relatórios sob demanda 
Os relatórios sob demanda são aqueles gerados sob solicitação do 
usuário quando surge alguma situação operacional que precisa ser 
analisada. Por exemplo, considere uma empresa de transporte que 
entrega milhares de encomendas por dia. Cada item a ser entregue 
recebe um código de rastreamento que permite, sob demanda, 
gerar um relatório com detalhes do seu percurso. 
Relatórios de exceção 
São aqueles gerados automaticamente pelo sistema para alertar o 
gestor quanto a situações anormais que exijam algum tipo de 
intervenção. Exemplo: quando a incidência de falhas em uma linha 
de produção excede o limite aceitável. Esses relatórios são 
gerados com base em parâmetros configuráveis – ou trigger points 
(pontos de disparo) – que determinam as condições de exceção 
em que os relatórios são gerados. No exemplo citado: ‘incidência 
de falhas superior a 5%”. 
Sistemas para o nível estratégico (SIS) 
Há uma diferença fundamental de propósito entre os níveis 
gerencial e estratégico de uma organização. Enquanto o nível 
gerencial se ocupa das pessoas e dos processos em busca da 
produtividade e da excelência operacional, o nível estratégico 
busca a sustentabilidade e a competitividade do negócio. Ou seja, 
no nível gerencial o foco está na própria empresa e, no nível 
estratégico,está fora dela – no mercado, nos concorrentes, nos 
clientes e parceiros de negócio. É exatamente isso que diferencia 
os sistemas de informação estratégicos dos demais sistemas 
empresariais. 
O que é um sistema de informação estratégico? 
Segundo Callon (1996), um sistema de informação é dito 
estratégico quando é capaz de apoiar ou delinear a estratégia 
competitiva de uma unidade de negócio. Definição semelhante é 
dada por Turbam (2006), que caracteriza um sistema de 
informação estratégico como uma ferramenta capaz de mudar a 
condução dos negócios com o objetivo de assegurar a vantagem 
competitiva de uma organização. 
Para exercer influência sobre a estratégia de uma empresa, um 
sistema de informação deve levar em conta fatores externos a ela, 
ou seja, o seu ambiente de negócio, e proporcionar algum tipo de 
inovação. Um sistema estratégico deve antecipar tendências e 
permitir aos gestores não apenas reagir, mas proagir. 
Por exemplo, um sistema de informação que coleta dados do 
mercado e os apresenta de forma estruturada e significativa poderá 
influenciar na percepção que os executivos têm de sua própria 
empresa e, com isso, produzir algum tipo de inovação em seus 
produtos e serviços. Essa característica anteciparia e o potencial 
de influenciar os rumos da organização diferenciam os sistemas 
estratégicos dos demais sistemas empresariais. 
As funções de um sistema de informação estratégico 
Segundo Hemmatfar (2010), um SI é considerado estratégico 
quando for capaz de realizar as seguintes funções: 
• Apoiar as decisões estratégicas; 
• Integrar os processos de negócio para otimizar os recursosempresariais; 
• Usar as bases de dados da organização como fonte de 
inovação e descoberta de conhecimento, por meio de técnicas 
computacionais que possibilitem revelar novas oportunidades 
de mercado; e 
• Oferecer sistemas de tempo real para assegurar respostas 
rápidas e garantir a qualidade dos indicadores de 
desempenho. 
Tipos de sistemas de informação estratégicos 
Os sistemas estratégicos se dividem em duas categorias: 
• Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) e 
• Sistemas de Apoio aos Executivos (SAE). 
A diferença está no objetivo de cada um. Enquanto os SADs 
se propõem 
a dar suporte na solução de problemas complexos e pontuais, 
os SAEs se destinam a ajudar a alta gestão a identificar 
oportunidades e ameaças ao negócio. 
Os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) 
Há situações em que os gestores se deparam com problemas 
complexos, sem informações suficientemente claras e objetivas 
para tomar rapidamente uma decisão. Exemplos de decisões 
complexas são: a abertura de capital de uma empresa, a aquisição 
de uma companhia concorrente ou a implantação de uma nova 
unidade industrial. Esse tipo de problema semiestruturado ou não 
estruturado exige ferramentas específicas para que sejam 
analisados. Essa é exatamente a função de um Sistema de Apoio à 
Decisão (SAD) - ou DSS, do inglês “Decision-Support System”. 
O que é um SAD? 
De acordo com Shim (2002), os SADs são soluções 
computacionais usadas para dar suporte às decisões complexas e 
à resolução de problemas. Nessa definição, o autor utiliza o termo 
“decisões complexas” para se referir à natureza não trivial de tais 
decisões, o que justifica o emprego de sistemas computacionais 
específicos para apoiá-las 
Podemos citar, como exemplo, a decisão de avaliar o impacto 
financeiro de um investimento de longo prazo que um diretor de 
produção pretende realizar na modernização de seu parque 
industrial. Trata-se claramente de um problema semiestruturado, 
baseado em um conjunto de informações objetivas, mas também 
em diversas informações não estruturadas, como projeções de 
mercado, cenários econômicos, probabilidades, incertezas e riscos. 
É nesse tipo de situação de decisão que os SADs normalmente 
estão envolvidos. 
O surgimento e a evolução dos SADs 
Os SADs têm sido estudados há mais de quarenta anos. Sua 
história tem início nos anos de 1970 com o desenvolvimento dos 
primeiros SADs baseados em modelos, seguido, no início da 
década de 1980, pela implementação dos sistemas de 
planejamento financeiro, pelas planilhas eletrônicas e pelos SADs 
colaborativos. Na década de 1990, seguindo os avanços da era da 
internet, surgem novas tecnologias, como Data Warehouse, OLAP 
(Online Analytical Processing, ou Processamento Analítico Online) 
e os sistemas baseados na web. Os avanços tecnológicos, aliados 
às teorias de decisão e às técnicas de modelagem de problemas, 
possibilitaram a criação de poderosas ferramentas de apoio às 
decisões. 
As características de um SAD 
Como veremos a seguir, os SADs abrangem uma vasta gama de 
softwares que fazem uso intensivo de processamento numérico e 
da modelagem de problemas para oferecer ao gestor o suporte 
necessário à análise de situações complexas. Os SADs possuem 
três características principais: 
• Destinam-se a problemas não estruturados e/ou semi 
estruturados; 
• Utilizam modelos de análise; e 
• Possibilitam a interação com o usuário. 
Os tipos de SAD 
 
Em razão da grande diversidade de problemas de decisão, existem 
vários tipos de SAD que, segundo Power (2004), podem ser 
classificados em cinco categorias, descritas a seguir. 
SADs baseados em comunicação (Communication-driven DSS). 
Permitem que o processo de decisão seja realizado por uma 
equipe, ao invés de uma única pessoa. Em geral, diversos 
colaboradores trabalham em conjunto para participar da decisão, 
incluindo as equipes internas e, muitas vezes, os parceiros de 
negócio. O elemento-chave para a implementação desse tipo de 
sistema é a comunicação – síncrona e assíncrona – entre 
colaboradores que se encontram em diferentes locais e horários. 
Os softwares de grupo (groupware), os sistemas de comunicação 
por videoconferência, fóruns de discussão e os ambientes de 
colaboração são as principais tecnologias que sustentam esse tipo 
de sistema. 
SADs baseados em modelos (Model-driven DSS). Sistemas em 
que a ênfase está na utilização de modelos analíticos – na sua 
maioria, de natureza financeira –, modelos de otimização, modelos 
multicritério e simulações. São usados modelos quantitativos, além 
de um conjunto de parâmetros fornecidos pelo usuário para 
analisar o problema e produzir os resultados que apoiarão a 
decisão. 
SADs baseados em dados (Data-driven DSS). Sistemas que 
operam com grandes volumes de dados contendo informações 
internas e externas em diversos formatos. São frequentemente 
utilizados para obter respostas de propósito específico por meio da 
busca em bases de dados ou data warehouses. A manipulação dos 
dados geralmente leva em conta as séries históricas dos dados, 
além de informações coletadas em tempo real. Técnicas de 
mineração de dados – ou data mining – também são usadas para 
descobrir padrões de relacionamento em grandes bases de dados. 
SADs baseados em documentos (Document-driven DSS). 
Utilizam as tecnologias de armazenamento e processamento para 
recuperar e analisar as informações contidas em documentos, por 
meio de bases documentais que incluem textos, hipertextos – 
páginas web em linguagem HTML –, planilhas, imagens, além de 
arquivos de áudio e vídeo. 
SADs baseados em conhecimento (Knowledge-driven DSS). São 
sistemas desenvolvidos para emitir conselhos ou orientações ao 
usuário. Eles incorporam algum tipo de conhecimento sobre a 
resolução do problema, geralmente na forma de regras ou 
algoritmos inteligentes capazes de realizar inferências úteis ao 
decisor. Exemplos típicos são os chamados sistemas especialistas, 
softwares desenvolvidos com técnicas de inteligência artificial (IA) 
capazes de analisar problemas usando um conjunto de regras e 
relações de causa-efeito derivadas do conhecimento dos 
especialistas. Como, por exemplo, em sistemas de diagnóstico 
médico ou de resolução de falhas (troubleshooting). Quando 
observamos os diferentes tipos de SAD, percebemos a grande 
diversidade de técnicas de resolução empregadas por eles, as 
quais variam desde a solução de um problema estatístico até os 
algoritmos inteligentes. De fato, os SADs compõem um vasto 
campo de pesquisa que tem evoluído à medida que surgem novos 
desafios de decisão e novos métodos 
computacionais. 
Os Sistemas de Apoio aos Executivos (SAE) 
São muitas as ameaças e oportunidades para o negócio de uma 
empresa, e a maioria delas vem do ambiente externo, na forma de 
mudanças tecnológicas, sociais, regulatórias e econômicas. Por 
isso, aalta gestão tem como função ampliar o campo de visão para 
o ambiente externo, observando fatores e eventos que podem 
afetar a competitividade da organização. 
Considere, por exemplo, uma operadora de telecomunicações que 
sofre grande influência de fatores externos, como as 
regulamentações governamentais, o rápido surgimento de novas 
tecnologias, as fusões entre seus concorrentes, as tendências de 
crescimento do mercado e as mudanças no comportamento de 
seus consumidores. Isso significa que a competitividade não 
depende apenas de sua excelência operacional e de seus 
indicadores internos de desempenho, mas fundamentalmente de 
fatores externos críticos, que precisam ser constantemente 
observados, interpretados e antecipados. 
Para tanto, prever tendências através da interpretação de 
informações internas e externas passa a ser o principal desafio dos 
gestores estratégicos. E os sistemas de informação que os ajudam 
nessa tarefa são chamados de Sistemas de Apoio ao Executivos 
(SAE), como veremos a seguir. 
O conceito de SAE 
Os Sistemas de Apoio aos Executivos (SAE) – também conhecidos 
pela sigla EIS, do inglês “ExecutiveInformation Systems” – são 
softwares destinados a suprir os profissionais com informações 
úteis para a gestão estratégica da organização. Ao contrário dos 
demais sistemas empresariais, os SAEs não se limitam a monitorar 
o desempenho interno da empresa e seus indicadores de 
desempenho, pois essa tarefa é realizada nos níveis intermediários 
de gestão. Os SAEs vão além disso. Eles observam 
fundamentalmente as informações externas à organização, em 
particular o comportamento do mercado, dos concorrentes, dos 
clientes e parceiros, em uma visão antecipativa que possibilita aos 
executivos agir de forma proativa em seu ambiente de negócio. 
Por esse motivo, as informações produzidas por um SAE são 
apresentadas de forma abrangente, objetiva e amigável, 
geralmente na forma de painéis – ou dashboards – que utilizam 
gráficos, ícones, sinalizadores de atingimento de metas, e outros 
recursos visuais que facilitam a interpretação das informações por 
parte dos executivos, mesmo os sem familiaridade com a 
tecnologia. 
A evolução dos SAEs 
Os primeiros conceitos relacionados aos SAEs surgiram na década 
de 1980, mas foi na década seguinte que eles se consolidaram 
como ferramentas corporativas, sobretudo após o surgimento dos 
Sistemas Integrados de Gestão (do inglês ERP, “Enterprise 
Resource Planning”). Com os ERPs, as informações de todas as 
áreas funcionais foram integradas em um único sistema e os SAEs 
foram incorporados como módulos indispensáveis desses sistemas 
integrados. 
Na última década, seguindo uma tendência de mercado, os 
sistemas de apoio aos executivos passaram a receber a 
denominação de Business Intelligence – ou simplesmente BI –, e 
evoluíram, recebendo ferramentas sofisticadas de coleta e análise 
de informações, como os repositórios de dados corporativos (data 
warehouse), a mineração de dados (data mining) e o 
processamento em tempo real (OLAP), como veremos em detalhes 
no próximo capítulo. 
Características do SAE 
Resumindo o que vimos acima, é possível caracterizar os SAEs 
como sistemas que: 
• Apoiam os executivos em suas decisões estratégicas 
proporcionando um panorama da organização, identificando 
ameaças e oportunidades de negócio; 
• Monitoram constantemente as informações provenientes do 
ambiente interno e externo à organização, como por exemplo, 
tendências de mercado, posicionamento de concorrentes, 
comportamento dos consumidores, indicadores econômicos, 
benchmarking, etc.; 
• São capazes de antecipar situações que podem afetar a 
competitividade da organização; 
• Utilizam interfaces gráficas e amigáveis para o 
acompanhamento dos indicadores críticos do negócio por 
meio de painéis de monitoramento (dashboards); 
• Possibilitam o acesso a informações em tempo real, dando 
agilidade às decisões da alta gestão, por meio de tecnologias 
como o OLAP (Online Analytical Processing); 
• Normalmente, fazem parte dos Sistemas Integrados de Gestão 
(ERPs), na forma de módulos de BI (Business Intelligence); 
• Podem incorporar técnicas avançadas de mineração de dados 
(data mining) para descoberta de conhecimento em grandes 
bases de dados; e 
• Operam bancos de dados heterogêneos que integram 
informações de diferentes tipos e provenientes de todas as 
atividades da organização (data warehouses). 
Trocando Ideias 
Fórum: com base nos casos vistos nesta aula, tente exemplificar 
um SIG para o setor em que você trabalha, ou então para as 
seguintes áreas: contabilidade, manufatura, marketing, acadêmica. 
Síntese 
Sugestão de Leitura 
Leia o artigo intitulado “QlikView: conheça a ferramenta de BI”, 
disponível para acesso em: http://www.devmedia.com.br/qlikview-
conheca-a- ferramenta-de-b-i/30123, ou por meio do QR Code ao 
lado. 
Nesta aula, foram estudados os conceitos de sistema de 
informação empresarial, também um pouco de História, com o 
surgimento e a evolução dos SIs, bem como a classificação 
conforme a abrangência. E ao final, foram identificados diversos 
tipos de SIs conforme os níveis da organização (SPT, SIG e SIS). 
Referências 
ELEUTÉRIO, M. A. M. Sistemas de informação gerencial. 
Curitiba: Intersaberes, 2016. 
HIRSCHHEIM, R. e KLEIN, H. A Short and Glorious History of 
the Information Systems Field. Journal of the Association for 
Information Systems, vol. 3, 2012. Disponível em http://
aisel.aisnet.org/jais/vol13/iss4/5. 
LAUDON, K; LAUDON, J. Sistemas de informação gerenciais. 9. 
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
POWER, D. J. Specifying an Expanded Framework for 
Classifying and Describing Decision Support Systems. 
Communications of the Association for Information Systems, 2004. 
v. 13. 
O’BRIEN, J. Sistemas de informação e as decisões gerenciais 
na era da internet. 2a edição. São Paulo: Saraiva, 2004. 
POTTER, R.; RAINER, R.; TURBAN, E. Administração de 
tecnologia da informação - teoria e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2005. 
REZENDE, D. Planejamento de sistemas de informação e 
informática. São Paulo: Atlas, 2003. p. 65. 
STAIR M. R. Princípios de sistemas de informação: uma 
abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

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