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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Sistemas de Informação
GIOVANNA RIBEIRO SANTOS
ESTUDO DIRIGIDO 03
Betim
2024
1. Detenha-se em “1. O fenômeno da religiosidade” e condense num
breve parágrafo a introdução que o autor elabora acerca do
fenômeno da religiosidade.
A religiosidade é uma característica universal dos seres humanos,
presente em toda a nossa história e em todas as culturas. Mesmo com a
crescente presença de ateus, a influência da religião continua predominante
nas produções artísticas e culturais. Dito isto, podemos compreender que a
religião é essencial para entender o ser humano e sua vida em sociedade.
2. Sintetize em uns poucos, mas consistentes parágrafos, aquilo que o
autor expõe sobre o fenômeno religioso em “2. a) A crítica filosófica”.
O fenômeno religioso é objeto de interesse para diversos filósofos ao
longo da história, desde os pré-socráticos até pensadores contemporâneos.
Hume e Kant deram destaque à religião na reflexão filosófica moderna,
promovendo duas abordagens principais, sendo uma crítica negativa, que vê
a religião como fruto do medo e ignorância humanos, e uma crítica positiva,
que reconhece seu valor como expressão da relação do ser humano com a
realidade.
Filósofos como Marx, Feuerbach e Nietzsche questionaram a
legitimidade da religião, considerando-a uma projeção das necessidades
humanas, um meio de controle social ou uma ilusão. No século XX, a divisão
entre crítica e defesa da religião persistiu, com pensadores como Heidegger e
Sartre contestando sua validade, e outros como Bergson, James e Scheler
enfatizando a importância da experiência religiosa em aspectos místicos e
existenciais.
Ao observar isso, podemos perceber que a filosofia proporciona
diversas perspectivas sobre a natureza e significado do fenômeno religioso,
dentro do contexto da condição humana e do desenvolvimento do
pensamento filosófico.
3. Sintetize o que está expresso em “2.b) A crítica teológica.
Na crítica teológica ao fenômeno religioso, os teólogos se dividem em
duas correntes principais: os católicos, que enxergam na religião um vínculo
legítimo entre o homem e o Criador, e os protestantes, que a condenam como
uma expressão da soberba humana.
Os católicos, como representados pelo Concílio Vaticano I, condenam
o ateísmo como um erro pernicioso, enquanto os protestantes como Barth e
Bonhoeffer criticam fervorosamente a religião, considerando-a inautêntica.
Para Barth, a religião natural não pode conhecer a verdadeira natureza de
Deus, Bultmann a vê como ingênua e Bonhoeffer baseia a fé cristã na
caridade e existência para os outros.
A crítica negativa dos teólogos protestantes se assemelha aos filósofos
que desmistificam a religião, levando a uma visão mais secularizada da fé.
4. Resuma, de forma bem enxuta, mas sem omitir todo o sentido
impresso pelo autor, o que aparece em “2.c) A crítica histórica, a
análise fenomenológica e a pesquisa sociológica”
Os fenômenos religiosos ao longo do tempo foram estudados por
filósofos, teólogos, historiadores, fenomenólogos e sociólogos, cada um
utilizando seu próprio método para entender a origem e natureza da religião.
Edward B. Tylor, um historiador, acreditava que as religiões evoluíram
de formas simples e imperfeitas para formas mais complexas e perfeitas,
começando com o animismo e progredindo para o politeísmo e, finalmente, o
monoteísmo. No entanto, essa teoria foi contestada por estudiosos como
Andrew Lang e Wilhelm Schmidt, que argumentaram que a crença em um
Deus supremo existia mesmo entre povos primitivos sem a influência do
animismo.
Schmidt defendia a existência de um Deus supremo nas culturas mais
antigas, enquanto Raffaele Pettazzoni considerava a religião como um
fenômeno puramente histórico, derivado da observação dos fenômenos da
natureza.
Pettazzoni também criticava a ideia de monoteísmo de Schmidt,
argumentando que as populações primitivas atribuíam atributos humanos à
divindade de forma antropomórfica. Rudolf Otto, contudo, explorava a
experiência religiosa como um sentimento do numinoso, uma categoria
inacessível à compreensão conceitual que está no cerne de todas as
religiões.
5. A partir do ponto “3. Definição da religião”, detenha-se naquela dada
pelo autor do texto e sintetize a argumentação apresentada para
explicar seu ponto de vista.
De acordo com o autor de "Definição da religião", a religião é definida
como o conjunto de conhecimentos, ações e estruturas com os quais o
homem expressa reconhecimento, dependência e veneração em relação ao
Sagrado. Essa definição envolve dois elementos distintos: o sujeito, que
descreve a postura do homem ao se expressar religiosamente, e o objeto,
que caracteriza o sagrado.
O Sagrado é considerado uma realidade objetiva que transcende
infinitamente o mundo e é o valor supremo ao qual todos os outros se
submetem. A religião é vista como uma experiência pessoal na qual o
indivíduo reconhece a realidade do Sagrado, sente-se dependente dele e o
venera. Além disso, a religião é distinta da filosofia, arte e moral, focando na
experiência pessoal do Sagrado, enquanto as outras áreas lidam com
aspectos diferentes da vida humana.
6. Por fim, resume o que aparece em “4. Religião e antropologia
filosófica”.
O texto aborda o problema da verdade do objeto da religião, o
considerando de extrema importância, porém complexo para a razão resolver.
O objetivo do texto é realizar uma análise fenomenológica do "Homo
religiosus", sem adentrar em investigações metafísicas complexas. Quatro
principais soluções para o problema da verdade da religião são brevemente
apresentadas.
Os autores concordam que o homem é constantemente Homo
religiosus em toda parte. Além disso, para muitos, a religião é um coeficiente
fundamental e essencial da hominização. A religiosidade do homem é
considerada de direito, não apenas de fato. A tese de que os animais não têm
religião é respaldada por vários estudiosos. A finitude, a contingência e a
dependência do homem levam naturalmente à busca por um Ser superior,
reconhecido através de indícios como a ordem do universo.
A dimensão religiosa assume estrutura e ordenamento, com relações
de oração, adoração e sacrifício. As religiões históricas são vistas como
concretizações contingentes da plataforma religiosa natural do homem. A
reflexão leva à consciência do Sagrado, a liberdade permite a escolha na
relação com o Sagrado, e a autotranscendência é destacada no encontro com
o Sagrado.
Alguns autores consideram que o homem deve sua origem ao Sagrado
e está voltado para ele como fim último. Essa visão é considerada simpática,
porém não pode ser proposta como verdadeira no contexto do texto. A
reflexão sobre a realidade do ser do homem a partir do fenômeno religioso é
de grande importância para um discurso metafísico futuro sobre a realidade
humana.

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