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09-Figuras de linguagem (Resu)

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memoriza+
resu+ 
figuras de 
linguagem
português 
resumo 09
REVISÃO ESPAÇADA 1
Data: __/__/____.
Nº de acertos: _____.
REVISÃO ESPAÇADA 2
Data: __/__/____.
Nº de acertos: _____.
REVISÃO ESPAÇADA 3
Data: __/__/____.
Nº de acertos: _____.
REVISÃO FINAL
Data: __/__/____.
Nº de acertos: _____.
Português 09 | Figuras de linguagem
FIGURAS DE LINGUAGEM
Figura de linguagem é um recurso expressivo que confere ênfase, beleza 
e poeticidade à linguagem, diferenciando-a do sentido literal das palavras. 
As principais características das figuras de linguagem são a utilização das 
palavras em sentido figurado, não literal.
Elas revelam relações incomuns entre palavras e ideias, além de quebrar 
as regras normais da língua para criar novo efeito expressivo.
São verdadeiros recursos estilísticos que embelezam e enriquecem a 
linguagem.
Na comparação, utilizam-se palavras e expressões que denotam 
semelhança, tais como: como, tal qual, qual, feito, parecer, igualar-se a, 
assemelhar-se a, etc.
A metáfora é uma figura de linguagem que consiste na substituição de 
uma palavra por outra com sentido figurado, estabelecendo uma 
comparação implícita entre dois elementos.
Exemplo 1: “Seus olhos eram como duas esmeraldas”. Compara os olhos a 
pedras preciosas.
Exemplo 2: “O tempo passou veloz qual flecha”. Compara o tempo com o 
movimento rápido de uma flecha.
Exemplo 3: “Sorria feito uma criança inocente”. Compara o sorriso ao de 
uma criança.
Exemplo 4: “Ficou vermelha igual um pimentão”. Compara a vermelhidão 
da pessoa à de um pimentão.
comparação
01
metáfora
02
Português 09 | Figuras de linguagem
Ao invés de uma comparação explícita utilizando “como” ou “igual a” , a 
metáfora faz a aproximação direta entre os termos.
A metonímia é uma figura de linguagem que consiste em substituir uma 
palavra por outra com a qual mantém uma relação de contiguidade ou 
proximidade.
Ao invés de mencionar algo diretamente, menciona-se outra coisa 
relacionada, como causa, efeito, parte pelo todo, inventor pela invenção etc.
Exemplo 1: “Meu coração é um vulcão prestes a entrar em erupção” 
(compara o coração a um vulcão, mas sem usar termos comparativos).
Exemplo 2: “Seus olhos são faróis luminosos” (compara os olhos a faróis, 
de forma implícita).
Exemplo 3: “A vida é um palco e nós somos meros atores” (compara a vida 
a um palco e as pessoas a atores, sem explicitar a relação).
O erro mais comum, tanto da comparação quanto da metáfora, é 
confundir um com o outro. Eles se diferenciam por conta da proximidade 
entre os termos.
ERRO COMUM
Prestar atenção para termos como “igual a” ou “como”. Se eles estiverem 
presentes, é uma comparação. Se a aproximação, for mais direta, usando 
termos como “é” e “são”, trata-se de uma metáfora.
COMO EVITAR O ERRO
metonímia
03
 Parte pelo todo: “Todas as mãos para cima” (mãos, parte do corpo, no 
lugar de pessoas)
 Inventor pela invenção: “Pegamos um Uber” (Uber, empresa de 
transporte, no lugar do carro/motorista)
 Símbolo pela ideia: “A cruz é amada no Brasil” (cruz como símbolo do 
cristianismo)
 Continente pelo conteúdo: “Bebeu duas garrafas” (garrafa no lugar do 
líquido dentro dela).
Português 09 | Figuras de linguagem
 Causa pelo efeito: “Ele bebeu a garrafa inteira de tristeza” (ele bebeu por 
causa da tristeza, mas a expressão faz referência ao efeito)
 Autor pelo trabalho: “Estou lendo Machado” (Machado de Assis).
O erro comum é tomar a frase por literal, achando, por exemplo, que a 
frase está em sentido literal. Por exemplo, alguém pode interpretar que na 
frase “bebeu duas garrafas”, a pessoa de fato ingeriu as garrafas, e não seu 
conteúdo.
ERRO COMUM
A sinestesia é simples de identificar. No entanto, muitos erram ao tentar 
utilizá-la em textos mais formais, o que acaba desvirtuando o tom do 
conteúdo.
ERRO COMUM
Esse é um erro bem simples de evitar: basta verificar o contexto da frase 
e pensar nas situações absurdas que seriam tomar as frases de forma literal.
COMO EVITAR O ERRO
sinestesia
04
A sinestesia é uma figura de linguagem que consiste em reunir numa 
mesma expressão duas sensações referentes a sentidos diferentes ou a uma 
percepção subjetiva e outra objetiva.
A sinestesia fundindo sensações que normalmente não estão 
relacionadas cria expressões inusitadas e um efeito de sentido poético.
É muito comum em linguagem literária, publicidade e arte para transmitir 
impressões por analogia, comparando percepções de sentidos distintos.
Exemplo 1: “A cor daquela voz era verde-esmeralda” (cor - visão e voz - 
audição).
Exemplo 2: “O som doce daquela canção” (som - audição e doce - 
paladar).
Exemplo 3: “O cheiro de saudade da minha terra” (cheiro - olfato e 
saudade - sensação subjetiva).
Exemplo 4: “A luz fria da lua” (luz - visão e fria - tato).
Português 09 | Figuras de linguagem
Para evitar esse erro, o ideal é usar esse tipo de figura de linguagem 
apenas em conteúdos artísticos e publicitários de forma geral.
COMO EVITAR O ERRO
09 | Figuras de linguagem
Na frase “Meu coração por ti bate como caroço de abacate”, temos uma 
metáfora ou comparação? Por quê?
QUESTÃO
Qual tipo de metonímia está presente na frase “Estou assistindo um 
Scorsese”.
QUESTÃO
Quais sentidos estão contidos na frase “O som da música era tão doce que 
podíamos sentir seu calor”?
QUESTÃO
REVISÃO
09 | Figuras de linguagemPortuguês
HIPÉRBOLE
05
eufemismo
06
A hipérbole é uma figura de linguagem que consiste no exagero 
intencional de fatos, ideias ou características com o objetivo de enfatizar, 
impactar ou dramatizar aquilo que está sendo expresso.
Exemplo 1: “Estou morrendo de sede” (exagero para enfatizar a intensa 
sede).
Exemplo 2: “Trabalhei que nem um escravo neste projeto” (comparação 
exagerada com a escravidão).
Exemplo 3: “Aquilo pesava mais do que um elefante” (excesso ao dizer 
que pesava como um elefante).
Exemplo 4: “Ele chorou rios de lágrimas” (quantidade exagerada de 
lágrimas).
Exemplo 5: “Esperei uma eternidade por você” (sentimento de tempo 
prolongado além do real).
O eufemismo é uma figura de linguagem que consiste em substituir uma 
palavra ou expressão considerada ofensiva, rude, chocante ou desagradável 
por outra mais suave, agradável e indireta.
Um erro muito comum é o de interpretar a frase como hipérbole mesmo 
que nela contenha expressões como “literalmente” ou “sem exageros”. 
Nesse caso, elas indicam que trata-se de um fato concreto.
ERRO COMUM
Atentar-se para o uso de expressões como essa, como, por exemplo, na 
frase “Literalmente nenhum dos 10 mil funcionários foi demitido durante a 
crise”.
COMO EVITAR O ERRO
09 | Figuras de linguagemPortuguês
O objetivo é amenizar o impacto ao se referir a coisas negativas, 
embaraçosas ou tabus.
Exemplo 1: “Ele nos deixou” (ao invés de dizer que morreu).
Exemplo 2: “Está esperando um bebê” (em vez de estar grávida).
Exemplo 3: “Estou na terceira idade” (ao invés de estar velho).
Dependendo do contexto, como em textos mais sutis, pode ser difícil 
captar o eufemismo.
ERRO COMUM
Um erro muito comum é o de não entender a ironia. Alguns autores são 
muito sutis e fica difícil entender.
ERRO COMUM
Prestar atenção no contexto e verificar se certas expressões estão sendo 
suavizadas.
COMO EVITAR O ERRO
ironia
07
Consiste em dar a entender o contrário do que se diz literalmente. Ou 
seja, o sentido real pretendido é oposto ao sentido aparente das palavras.
Exemplo 1: “Adorei quando o ônibus passou bem na hora em que eu 
chegava no ponto” (na verdade, odeia quando isso acontece).
Exemplo 2: “Você é um gênio das finanças conseguindo gastar toda a 
mesada em 1 dia” (ironizando a falta de habilidade com dinheiro).
Exemplo 3: “Júlia, você é tão prestativa que nunca faz nada em casa” 
(criticando a falta de colaboração).
Exemplo 4: “Parabéns pela pontualidade, você só se atrasou 30 minutos 
hoje” (ironia pela impontualidade).
09 | Figuras de linguagemPortuguês
Leia o texto por completo para entender o contexto total. Se o autor fezcríticas anteriores ao assunto que está agora elogiando, pode se tratar de 
uma ironia.
COMO EVITAR O ERRO
Lembrar que a ironia costuma ter tom humorístico e só se usa o termo 
contrário. Já a antítese usa o termo normal e o seu contrário, além de indicar 
uma oposição de ideias.
COMO EVITAR O ERRO
antítese
08
Consiste em aproximar elementos de significado oposto ou contrário na 
mesma frase ou verso, criando um contraste.
Ela contrapõe ideias, palavras ou construções antagônicas com o 
objetivo de enfatizar essas diferenças.
Exemplo 1: “Era uma tristeza tão alegre que qualquer lágrima se secava no 
riso” (tristeza x alegre).
Exemplo 2: “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal!” 
(mar salgado x lágrimas de Portugal).
Exemplo 3: “Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se 
sente” (fogo que arde x ferida que dói).
Exemplo 4: “Lutar pelo poder a vida inteira para no final perder a vida pelo 
poder” (lutar pelo poder x perder a vida pelo poder).
Muitas pessoas podem confundir antítese com ironia, mas, apesar das 
duas indicarem coisas contrárias, elas possuem diferenças.
ERRO COMUM
09 | Figuras de linguagem
Na frase “Meu coração por ti bate como caroço de abacate”, temos uma 
metáfora ou comparação? Por quê?
QUESTÃO
Qual tipo de metonímia está presente na frase “Estou assistindo um 
Scorsese”.
QUESTÃO
Quais sentidos estão contidos na frase “O som da música era tão doce que 
podíamos sentir seu calor”?
QUESTÃO
REVISÃO
Para dar ênfase à frase, adicione uma hipérbole na frase “Chorei muito com 
esse novo filme”.
QUESTÃO
Pense em termos opostos para as palavras “ordem”, “fraqueza” e “guerra”.
QUESTÃO
Pense em três frases que podemos usar como eufemismo para a frase “Ele 
morreu”.
QUESTÃO
09 | Figuras de linguagemPortuguês
O equilíbrio no uso da elipse é essencial. Portanto, verifique quando é 
preciso usá-la ou não.
COMO EVITAR O ERRO
elipse
09
pleonasmo
10
A elipse é uma figura de linguagem que consiste na omissão de uma 
palavra ou frase que está subentendida pelo contexto, para evitar repetições 
desnecessárias.
Exemplo 1: “Nós gostamos muito de [comer] chocolate” (omitido o verbo 
“comer”).
Exemplo 2: “Eduardo foi ao cinema e Juliana [foi] ao teatro” (verbo “ir” 
omitido).
Exemplo 3: “Ele é inteligente; ela [é] esperta” (verbo “ser“ subentendido).
Exemplo 4: “Comprei pão, [comprei] leite e [comprei] queijo” (verbo 
“comprar” implícito).
A elipse é muito comum na linguagem coloquial e na escrita para tornar a 
comunicação mais econômica e dinâmica.
Em diálogos, frases curtas e textos literários, a elipse evita a redundância 
desnecessária ao omitir termos já previstos pelo contexto.
O pleonasmo é uma figura de linguagem que consiste no uso proposital 
de palavras supérfluas ou redundantes para enfatizar ainda mais a ideia que 
já estava clara.
O excesso de elipses pode comprometer a clareza. É preciso ter cuidado 
para que a omissão dos elementos não cause ambiguidade ou dificulte a 
compreensão da mensagem.
ERRO COMUM
09 | Figuras de linguagemPortuguês
O pleonasmo é usado propositalmente para dar mais ênfase à ideia, 
repetindo termos ou expressões que já estão subentendidos.
Exemplo 1: “Subiu para cima” (o advérbio “cima” é desnecessário, pois o 
verbo “subir” já indica movimento ascendente).
Exemplo 2: “Entrou para dentro” (a preposição “para” é dispensável, pois 
“dentro” já especifica que é para o interior).
Exemplo 3: “Ela viu com seus próprios olhos” (o adjetivo “próprios” é 
redundante, pois “meus olhos” já pressupõe que são seus).
Exemplo 4: “Estou escutando com os meus ouvidos” (dispensável 
especificar “meus ouvidos” após o verbo “escutar”).
Exemplo 5: “Ele próprio fez o trabalho” (o “próprio” é desnecessário para 
enfatizar que foi ele quem fez).
Muitos acham que o pleonasmo é um erro, mas, dentro do contexto 
adequado, ele pode sim ser usado. No entanto, diferentes bancas podem 
interpretar o pleonasmo de forma mais ou menos aceitável.
ERRO COMUM
Verificar o contexto de seu uso e buscar saber qual o posicionamento da 
sua banca a respeito do uso de pleonasmo.
COMO EVITAR O ERRO
sinédoque
11
A sinédoque é uma figura de linguagem que consiste em designar um 
todo pela parte ou vice-versa. Ou seja, é o uso da parte pelo todo ou do todo 
pela parte.
A sinédoque é muito utilizada na linguagem coloquial para evitar 
repetições, generalizar ou particularizar uma ideia.
Na prática, ela é um tipo de metonímia, mas possui suas particularidades 
que a destacam como figura de linguagem própria.
 Todo pela parte: “O Brasil ganhou a Copa” (sendo que foi apenas o time 
brasileiro de futebol)
 Parte pelo todo: “Comprei um Chevrolet” (quer dizer um carro da marca 
Chevrolet).
09 | Figuras de linguagemPortuguês
Algumas bancas preferem separar a sinédoque da metonímia. 
Entretanto, algumas bancas podem preferir classificar as duas apenas como 
metonímia. Isso pode causar erros na prova.
ERRO COMUM
Procurar o posicionamento da banca que vai aplicar a sua prova a 
respeito da sinédoque.
COMO EVITAR O ERRO
 Gênero pela espécie: “O homem é mortal” (homem no sentido de ser 
humano, incluindo homens e mulheres)
 Espécie pelo gênero: “Adoro jazz e rock” (dois estilos musicais 
representando a música em geral).
09 | Figuras de linguagem
Na frase “Meu coração por ti bate como caroço de abacate”, temos uma 
metáfora ou comparação? Por quê?
QUESTÃO
Qual tipo de metonímia está presente na frase “Estou assistindo um 
Scorsese”.
QUESTÃO
Quais sentidos estão contidos na frase “O som da música era tão doce que 
podíamos sentir seu calor”?
QUESTÃO
REVISÃO
Para dar ênfase à frase, adicione uma hipérbole na frase “Chorei muito com 
esse novo filme”.
QUESTÃO
Pense em termos opostos para as palavras “ordem”, “fraqueza” e “guerra”.
QUESTÃO
Pense em três frases que podemos usar como eufemismo para a frase “Ele 
morreu”.
QUESTÃO
09 | Figuras de linguagemREVISÃO
Na frase “João adora natação; Maria, vôlei.”, qual termo que foi omitido da 
frase está subentendido?
QUESTÃO
Adicione um pleonasmo para dar ênfase à frase “Subiu no telhado”.
QUESTÃO
Na frase “A cidade aplaudiu a chegada da seleção”, qual tipo de sinédoque 
está sendo usado?
QUESTÃO
REVISÃO final
Leia o texto a seguir:
QUESTÃO 1
Mais de 70% dos novos alunos do ensino superior privado optaram por 
estudar à distância, diz Inep.
Dados do Censo da Educação Superior de 2022 foram divulgados e 
os números revelam que 1 a cada 5 jovens, de 18 a 24 anos, não 
concluiu o ensino médio nem vai _____ escola no Brasil. Além disso, 
72% dos alunos que foram aprovados no ensino superior privado 
optaram por estudar à distância, conforme a divulgação feita pelo 
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 
(Inep). Nas licenciaturas (cursos de formação de professor), o índice 
foi ainda maior▲ 93,2%.
O crescimento da Educação à Distância (EaD), tendência presente 
nos últimos anos, gera preocupação de especialistas por conta da 
regulação frágil do setor e da dificuldade de mensurar a qualidade 
dessas graduações. Os mecanismos atuais de avaliação de cursos não 
consideram, por exemplo, o tipo de plataforma online usada pelas 
instituições de ensino e o tempo dedicado _____ aulas “síncronas”, em 
que os alunos podem interagir em tempo real com os professores. A 
tendência é que as faculdades gravem o material didático apenas uma 
vez e o vendam para um número cada vez maior de interessados.
“O papel do MEC é regular isso. É um sinal vermelho aceso para a 
gente tomar medidas importantes diante desse cenário”, afirmou 
Camilo Santana, ministro da Educação, durante o evento de 
divulgação dos dados. Segundo ele, por decisão do governo federal, 
16 cursos superiores não poderão ser feitos à distância: 4 já estão 
suspensos (Enfermagem, Direito, Odontologia e Psicologia) e outros 
12 ainda estão em debate, por meio de consulta pública.
Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, entidade que 
representa mantenedorasde ensino superior no Brasil, explica que a 
modalidade à distância “tem sido mais atrativa por trazer flexibilidade 
em termos de local e horário [para o aluno estudar], mas, 
principalmente, por ser oferecida com mensalidades muito, muito 
mais baratas”. Ele complementa dizendo que “80% do alunado 
brasileiro têm renda per capita de até 3 salários-mínimos, ou seja, não 
têm condição de pagar mensalidades [dos cursos presenciais]. ____ 
cobertura do Prouni e do Fies é baixa e o número de vagas no ensino 
público também”.
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REVISÃO final
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/ – texto adaptado especialmente para esta 
prova.
Fonte: Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (FUNDATEC).
Assinale a alternativa que apresenta um fragmento retirado do texto que 
pode ser compreendido como uma metáfora.
a) “sinal vermelho aceso” (l. 18).
b) “1 a cada 5 jovens” (l. 02).
c) “muito mais baratas” (l. 29-30).
d) “número cada vez maior de interessados” (l. 17).
e) “interagir em tempo real” (l. 15).
O número de novos alunos que escolheram fazer faculdade à 
distância cresceu 20% entre 2021 e 2022: saltou de 3,9 milhões para 
4,7 milhões. Desde 2020, a EaD ultrapassou o ensino presencial no 
quesito “ingressantes”. A quantidade de cursos EaD no ensino superior 
triplicou em 4 anos: foi de 3.177 graduações, em 2018, para 9.186, em 
2022. Os índices do Censo, referentes a professores, alunos e 
instituições de ensino, servem para embasar novas políticas públicas e 
desenhar um panorama da educação brasileira.
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42
QUESTÃO 2
Leia o texto a seguir:
O inverno
Rubem Braga
Foi a mais estranha manhã que tenho visto no Rio, essa de sexta-feira. 
Depois de uma noite de lua veio um vento que amontoou nuvens baixas 
sobre a cidade e, de súbito, desfechou uma chuva forte, com jeito de chuva 
de verão. Mas sem aquela pressão e eletricidade desses temporais que se 
formam atrás das montanhas de pedras, como bandidos que se juntam para 
um assalto ― e de súbito rebentam sobre as casas, entre relâmpagos e 
trovoadas.
O temporal matutino veio com um vento quase frio, e às onze horas da 
manhã o ar estava escuro e ao mesmo tempo leve como de madrugada. Na 
minha rua, com a tristeza das árvores podadas, o asfalto molhado tinha um 
reflexo tão triste, uma luz pálida de olhos de pessoa doente.
REVISÃO final
E aquela escuridão era como um dia de fim de outono na França, esses 
dias em que a cidade grande assume um ar egoísta, apressado, ao mesmo 
tempo brutal e cheio de tédio. O inverno! Pode-se amá-lo nas montanhas 
cobertas de neve e de sol e nas noites urbanas, quando as mulheres 
esplendem entre os grandes casacos macios, no meio das luzes. Mas a rua 
diuturna é triste e feroz quando a neve se transforma em lama e o vento 
gelado esbofeteia o transeunte.
A tristeza pior, que mais de uma vez me apertou o coração, é, entretanto, 
a desse fim de outono, um desses dias escuros, molhados e frios, que dizem 
que o inverno vai começar, que ele já está chegando, e que é preciso dar 
adeus aos belos dias de sol em que é doce andar lentamente pelas ruas.
Essa estranha manhã do Rio me trouxe a mesma sensação desses dias 
sujos, deprimentes, do começo de inverno em Paris, em que nos dá uma 
vontade súbita de embarcar para um Brasil qualquer em que haja luz e calor, 
em que a gente possa sair com um calção de banho e andar na praia, ao sol 
― o pobre condenado a meses de capote, cachecol, chapéu, sapato pesado, 
ar cheio de fumo e vento frio.
Mas o dia avançou um pouco e, como num milagre, as nuvens sumiram e 
veio um sol tão claro e fino sobre a cidade molhada que a cidade esplendeu 
no ar limpo, viva como risada de criança. E, por um instante, surpreendi nas 
pessoas um olhar novo, reconhecido, quase feliz, como se tivéssemos saído 
afinal da escuridão de um torpe, longo inverno. A cidade renascia com tanta 
beleza que dava vontade de fazer como na roça, e a todo ser humano que 
passasse dizer, com uma leve emoção ― bom dia.
Fonte: https://ocjht.mgmonline.online. 
Fonte:  SELECON, Prefeitura Sapezal (modificado).
“O inverno! Pode-se amá-lo nas montanhas cobertas de neve e de sol e nas 
noites urbanas, quando as mulheres esplendem entre os grandes casacos 
macios, no meio das luzes. Mas a rua diuturna é triste e feroz quando a neve 
se transforma em lama e o vento gelado esbofeteia o transeunte” (3º 
parágrafo).
Ao retratar a rua como “triste e feroz” e ao indicar que o vento gelado 
“esbofeteava o transeunte”, o cronista atribui ações ou características 
humanas à rua e ao vento. Essa estratégia discursiva é um exemplo de:
a) hipérbole
b) hipérbato
c) polissíndeto
d) prosopopeia
e) aliteração
REVISÃO final
Leia o texto a seguir:
A estilística da fala aponta construções em que há uma contradição na 
associação dos elementos de que se fala. A figura que corresponde a essa 
construção, no enunciado do primeiro parágrafo – Sem nada ouvir, eu ouvia. 
–, é:
QUESTÃO 3
A alegria da música
Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica 
antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era 
pianista e tocava... Sem nada ouvir, eu ouvia. E assim a música clássica se 
misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas 
que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das 
palavras, onde moram a perfeição e a beleza.
Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” 
era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a 
ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que 
quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel. Pois 
a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar 
num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto 
da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que 
momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à 
harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um 
ovo, como na Rêverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como 
no Concerto no 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, para 
me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo.
Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu Ademar Ferreira 
dos Santos, um amigo português. Viajávamos de carro a caminho de 
Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa 
transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que 
disséssemos era melhor do que a música. A música produz silêncio. Toda 
palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do 
divino, ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar adoramos juntos no 
altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. “É sua”, 
ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um 
ladrão. Mas não adiantou. Existem gestos de amizade que não podem ser 
rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um 
pedaço de mim.
Rubem Alves, Na morada das palavras (adaptado).
REVISÃO final
a) o eufemismo
b) o paradoxo.
c) a ironia.
d) o pleonasmo.
e) a hipérbole.
Fonte: VUNESP, EsFCEx.
BANDEIRA, Manuel. Antologia Poética. 8. ed. Rio de Janeiro: J. Olympo, 1976. p. 96.
QUESTÃO 4
Trem de ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isto maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
Oô...
Assinale a alternativa em cujo trecho é destacada a mesma figura de 
linguagem evidenciada no poema.
a) “Lua de São Jorge / lua soberana / nobre porcelana / sobre a seda azul.”
b) “Por você eu largo tudo / Vou mendigar, roubar, matar / Até nascoisas 
mais banais / Pra mim é tudo ou nunca mais.”
REVISÃO final
c) “Te ver e não te querer (…) / É como mergulhar no rio / E não se molhar / É 
como não morrer de frio / No gelo polar.”
d) “Uma velha que trazia a fome nos ombros e nos olhos / E trazia a seca no 
ventre e no seio.”
e) “Em ronco que aterra, / Berra o sapo-boi: / – “Meu pai foi à guerra!” / – “Não 
foi!” – “Foi!" – “Não foi!”
Fonte: COPEVE/UFAL, FUNDEPES, IFAL.
QUESTÃO 5
A ESCRITA NA SUA IMPORTÂNCIA GRÁFICO–COMUNICATIVA!
A escrita é um ato difícil. Escritores, compositores, jornalistas, 
professores e todos os profissionais que têm na escrita um instrumento de 
trabalho, em geral dizem que “suam a camisa” para redigir seus textos. Mas 
dizem também que a satisfação do texto pronto vale o esforço de produzi-
lo.
Você gosta de escrever? É muito importante que você escreva para 
treinar a organização das ideias. Pense nisso. Escreva! Treine!
Há quem formule muitas falsas ideias sobre a escrita.
Há quem pense que os que gostam de escrever têm o dom das palavras, 
e que para estes as palavras “saem mais fácil”. Não é verdade.
Escrever não depende de dom, mas de empenho, dedicação, 
compromisso, seriedade, desejo e crença na possibilidade de ter algo a 
dizer que vale a pena.
Escrever é um procedimento e, como tal, depende de exercitação: o 
talento da escrita nasce da frequência com que ela é experimentada.
Escrever é preciso!
Há quem pense que só os que gostam devem escrever. Não é verdade. 
Todos que têm algo a dizer, que têm o que compartilhar, que precisam 
documentar o que vivem, que querem refletir sobre as coisas da vida e sobre 
o próprio trabalho, que ensinam a ler e escrever... precisam escrever.
Por isso, nós, professores, precisamos escrever: porque temos o que 
dizer, porque temos o que compartilhar, porque precisamos documentar o 
que vivemos e refletir sobre isso, e porque ensinamos a escrever – somos 
profissionais da escrita!
Se a escola não nos ensinou a intimidade com a escrita e o gosto por 
escrever, só nos resta dar a volta por cima, arregaçar as mangas e assumir os 
riscos: escrever é preciso!
REVISÃO final
Marque a figura de linguagem que constrói a frase: “Todos sabemos disto!”
a) Eufemismo.
b) Metonímia.
c) Anacoluto.
d) Silepse de pessoal.
e) Silepse de gênero.
Fonte: MS Concursos, Prefeitura de Ituberá.
Identifique, nas frases abaixo, os vícios de linguagem presentes:
Assinale a alternativa que, respectivamente, relaciona os vícios às frases:
a)
c)
b)
d)
I. Ambiguidade.
II. Solecismo.
III. Estrangeirismo.
IV. Eco.
I. Barbarismo.
II. Pleonasmo.
III. Cacofonia.
IV. Eco.
I. Pleonasmo.
II. Barbarismo.
III. Cacofonia.
IV. Solecismo.
I. Ambiguidade.
II. Barbarismo.
III. Cacofonia.
IV. Eco.
Fonte: Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina.
QUESTÃO 6
I.
II.
III.
IV.
Venceram os brasileiros os argentinos.
Muita gente não gosta de uva paça no arroz.
Você disse que me ama? Mentirosa! Não ama nada!
Na verdade, a maioridade traz responsabilidade e não liberdade ao 
cidadão.
REVISÃO final
A figura de linguagem que predomina na tirinha é:
a) Eufemismo.
b) Catacrese.
c) Metonímia.
d) Paradoxo.
e) Hipérbole.
Fonte: ASSEGE, Prefeitura de Aramari.
Observe a tirinha abaixo:
QUESTÃO 7
Leia o texto a seguir:
QUESTÃO 8
Como ensinar a ler
Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria 
com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Eu a levaria a passear 
por parques e jardins, mostraria flores e árvores, falaria sobre suas 
maravilhosas simetrias e perfumes; a levaria a uma livraria para que ela visse, 
nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela 
beleza dos jardins, ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas 
e tesouras de podar.
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música, não começaria com 
partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e 
lhe falaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a 
beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério 
daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas 
pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza 
musical. A experiência da beleza tem de vir antes.
REVISÃO final
Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura, não começaria com as 
letras e as sílabas. Simplesmente leria as estórias mais fascinantes que a 
fariam entrar no mundo encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos 
meus poderes mágicos, ela desejaria que eu lhe ensinasse o segredo que 
transforma letras e sílabas em estórias.
É muito simples. O mundo de cada pessoa é muito pequeno. Os livros 
são a porta para um mundo grande. Pela leitura vivemos experiências que 
não foram nossas e então elas passam a ser nossas. Lemos a estória de um 
grande amor e experimentamos as alegrias e dores de um grande amor. 
Lemos estórias de batalhas e nos tornamos guerreiros de espada na mão, 
sem os perigos das batalhas de verdade. Viajamos para o passado e nos 
tornamos contemporâneos dos dinossauros. Viajamos para o futuro e nos 
transportamos para mundos que não existem ainda. Lemos as biografias de 
pessoas extraordinárias que lutaram por causas bonitas e nos tornamos 
seus companheiros de lutas. Lendo, fazemos turismo sem sair do lugar. E 
isso é muito bom.
ALVES, Rubem, Ostra feliz não faz pérola. Ed. Planeta do Brasil Ltda. São Paulo. 2021.
Fonte: FGV, SME.
O texto mostra paralelismo entre elementos de três espaços diferentes: o 
da jardinagem, o da música e o da leitura. Assinale a opção que apresenta 
uma inadequação entre termos paralelos desses espaços.
a) pás, enxadas e tesouras de podar / partituras, notas e pautas.
b) parques e jardins / melodias.
c) árvores e flores / as bolinhas pretas.
d) simetrias e perfumes / estórias fascinantes.
e) beleza dos jardins / beleza musical.
gabarito
QUESTÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
RESPOSTA
a
d
b
e
d
d
e
c

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