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obesidade e lipodistrofia(1)

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Profª. Esp. Deise Lara
lardeise@gmail.com
 Também denominado panículo adiposo ou tela
subcutânea;
 Tecido conjuntivo com predominância de células
adiposas, os adipócitos.
 A disposição e acúmulo varia conforme idade e sexo do
indivíduo, bem como pela ação de hormônios sexuais e
adrenocorticais.
 Originam-se de lipoblastos, que por sua vez têm origem
a partir de células mesenquimatosas e podem apresentar-
se em grupos ou isoladas;
 São os Triglicerídeos (TG) , formado por ácido graxo e
glicerol e constitui-se num lipídeo de reserva;
 Os adipócitos possuem todas as enzimas e proteínas
reguladoras necessárias para sintetizar ácidos graxos
(lipogênese) e estocar triglicerídeos em períodos em que
a oferta de energia é abundante , e para mobilizá-los pela
lipólise quando há déficit calórico.
 O crescimento hiperplásico dos lipoblastos
 Superalimentação de um indivíduo quando criança, predispõe-no à
obesidade.
 Sobrecarga do sistema capilar,
 Sobrecarrega do coração,
 Tendências de indisposição cardiovascular.
 Há duas variedades de tecido adiposo que apresentam
distribuição pelo organismo, estrutura celular e fisiologia
diferentes.
CLASSIFICAÇÃO
• TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR:
• Tecido adiposo amarelo;
• Adipócitos que contém apenas uma gotícula de
gordura;
• Ocupa quase todo o citoplasma, cerca de 95% do
volume total celular;
CLASSIFICAÇÃO
• MULTILOCULAR:
• Tecido adiposo pardo;
• Células que contêm várias gotículas ou vacúolos de
gordura;
• A cor é devido a vascularização abundante e diversas
mitocôndrias;
• Gera energia mais rápido que o tecido unilocular.
CLASSIFICAÇÃO
• MULTILOCULAR:
• Em humanos está presente na região dorsal do tronco
do recém nascido.
• Por não se desenvolve, sua quantidade é
extremamente reduzida no homem adulto.
O metabolismo do tecido adiposo é complexo, nele
intervindo também:
Hormônio de crescimento
Glicocorticóides
 Insulina
Hormônio tireoidiano.
OBESIDADE
• A obesidade é uma enfermidade complexa e
multifatorial, resultante da desproporção entre a oferta e
o consumo de energia ao longo do tempo
• Considerada uma epidemia mundial.
OBESIDADE
• O diagnóstico é de acordo com a OMS, é definido pelo
IMC e pelas co-morbidades associadas.
IMC = Peso 
(Altura)²
IMC
RESULTADO SITUAÇÃO
Abaixo de 17 Muito abaixo do peso
Entre 17 e 18,49 Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,99 Peso normal
Entre 25 e 29,99 Acima do peso
Entre 30 e 34,99 Obesidade I
Entre 35 e 39,99 Obesidade II (severa)
Acima de 40 Obesidade III (mórbida)
 A distribuição deste excesso de gordura pelo corpo pode
diferenciar a obesidade em:
 Obesidade ginóide;
 Obesidade andróide.
• Obesidade Ginóide
–Predominante em mulher;
–Obesidade baixa, periférica ou glúteo-femoral.
–Induz um menor risco de complicação metabólica.
 Obesidade Andróide
◦ Predominante masculina;
◦ Obesidade alta, central e troncular.
◦ Maior risco de complicação metabólica, considerada
de alto risco;
 Obesidade Andróide
◦ Alto Risoco
 Doenças cardiovasculares e morte prematura;
 Alterações metabólicas:
 Hiperlipidemia;
 Resistência à insulina;
 Diabetes de tipo 2;
 Inflamações;
 Trombose.
 Se dá pela divisão das medidas, em cm, da
circunferência abdominal pela circunfência do
quadril.
ICQ = C/A
C/Q
• Ginóide < 0,9 cm
• Andróide > 0,9 cm
 Gordura que envolve os órgãos, como os intestinos, o
pâncreas e o fígado, produzindo substâncias pró-
inflamatórias, que aumentam o risco de aterosclerose.
 Daí a ser usada como mais um dado na avaliação de risco
cardíaco.
 Circunferência ideal
◦ Até 102 cm para homens;
◦ Até 88 cm para mulheres.
 Como medir circunferência abdominal
◦ Posiciona-se uma fita métrica em volta do abdômen,
na altura do umbigo, mantendo a barriga relaxada e
tendo o cuidado de verificar se em toda a sua extensão
da fita está paralela ao plano do chão.
Com a tomografia computadorizada do abdomem, demonstrou-se que uma
medida de cintura superior acima 95cm correspondia, quase sempre, a um acúmulo
de tecido adiposo visceral, havendo qualquer grau de obesidade, .
 Dura
◦ Mulheres jovens,
◦ Vida ativa,
◦ Necessita pinçamento,
◦ Geralmente com estrias.
 DE ACORDO COM O TIPO
 DE ACORDO COM O TIPO
• Edematosa
• Apresenta-se nos membros inferiores.
• Possui aspecto de “inchaço
generalizado”.
• Flácida
• Ocorre após perda de peso,
• Vida sedentária,
• Nodular,
• Associada com insuficiência circulatória.
 DE ACORDO COM O TIPO
Lipodistrofia ou gordura localizada é o
desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo adiposo
subcutâneo.
ETIOLOGIA
 Pode ser genética, produzida por alterações posturais
ou circulatórias.
Na lipodistrofia, os adipócitos se apresentam
aumentados, com uma quantidade de triglicerídeos
maior que outras regiões.
INCIDÊNCIA
Maior nas mulheres
 Predisposição genética e hormonal;
Maior tendência a acumular gordura nas coxas,
culotes, abdome e braços.
INCIDÊNCIA
Menor nos homens
 Tende a acumular tecido adiposo principalmente no
abdômen;
Maior correlação com a gordura visceral;
Maior risco de doenças cardiovasculares.
INCIDÊNCIA
 Pode existir mesmo em pessoas sem excesso de
peso, o que explica a presença de culote ou barriga
mesmo em mulheres aparentemente magras.
AVALIAÇÃO
 Perimetria;
Adipometro
 Se caracteriza pela distribuição homogênea em certas
regiões do corpo humano. Nas mulheres, o acumulo da
gordura ocorre principalmente no quadril e nas coxas.
ANDRÓIDE GINÓIDE
 Lipogênese – Origem e armazenamento da gordura.
Carboidrato ↑ Glicose
- Sangue
Fígado
↑ Glicogêneo - Quebra
Eliminação pelo
sangue
↑ Ác. Graxos no 
Sangue
Pele – Removeção
do ác. Graxos
Armazenamento
nos adpócitos
Carboidrato
Glicose
Glicogênio
Ác. Graxos Lipídeos
 Lipólise – lipólise o processo de quebra da gordura.
SANGUE
FÍGADO
Ácidos
Graxos
Glicose
PELE 
Adipósitos
Quando ocorre a baixa da glicose no sangue ocorre a lipólise.
PROFª. ESP.: DEISE LARA
laradeise@gmail.com
O fibro edema gelóide é um conjunto de transtornos
que ocorrem no tecido conectivo cutâneo e subcutâneo, tem
origem multifatorial manifestando-se na pele.
Também chamada de:
 Lipodistrofia Ginóide; 
 Hidrolipodistrofia; 
 Paniculopatia edematofibroesclerótica; 
 Lipoesclerose nodular. 
Apresenta como causa 
básica o estrogênio -
hiperestrogenismo. 
 Surge a partir de um processo de hiperpolimerização de
elementos, ácido hialurônico e sulfato de condroitina, da
matriz intersticial, causando uma gelificação no líquido
neste espaço.
 Modifica a estrutura histológica da pele, altera o tecido
conjuntivo, com consequente polimerização excessiva dos
mucopolissacarídeos, aumentando a retenção hídrica, de sódio
e potássio, conduzindo a elevação da pressão intersticial e
gerando compressão de veias, vasos linfáticos e nervos.
 Desencadeia uma compressão dos capilares linfáticos,
ocasionando acúmulo de líquido, edema e compressão de
arteríolas, dificultando a difusão de CO2.
ESTROGÊNIO
Hiperestrogenismo
 Absoluto
 Por aumento da secreção ovariana em doenças e
situações fisiológicas;
 Ingestão em alimentos e medicamentos.
 Relativo
 Situações de desequilíbrio entre estrogênio e
progesterona;
 Pelo aumento da sensibilidade de seus receptores nos
adipócitos.
ESTROGÊNIO
 Por ser o estrogênio o fator desencadeante, fatores que
alteram sua concentração como uso de
anticoncepcionais e a gestação podem agravar o quadro.
Ação do estrogênio nos componentes da unidade funcional 
do tecido adiposo 
 Na matriz intersticial. 
 Age estimulando a proliferação dos fibroblastos e 
alterando o turnover das macromoléculas, com 
hiperpolimerização do ácido hialurônico e alteração do 
condroitin sulfato, levando à perda da elasticidade das 
fibras colágenas. 
Ação do estrogênio nos componentes da unidade funcional 
do tecido adiposo 
 Nos adipócitos e sistemaneurovegetativo
◦ Aumenta a resposta aos receptores alfa-adrenérgicos
antilipolíticos e estimula a lipase lipoproteica, principal
enzima responsável pela lipogênese, levando a hipertrofia
das células adiposas.
Ação do estrogênio nos componentes da unidade funcional 
do tecido adiposo 
 Na Microcirculação
 Aumenta a permeabilidade, facilitando o edema, e na
diminuição do tônus vascular, com redução do fluxo
sanguíneo – fator estimulador da lipogênese.
 O estrogênio pode iniciar, agravar e perpetuar o processo
da FEG.
Ação da Progesterona 
 Agrava a FEG através do edema que desencadeia a cada
ciclo menstrual.
 A espessura da hipoderme varia durante as fases do ciclo
menstrual.
 No climatério e período pré menopausa - há tendência a
depósito de gordura no tronco – facilitando o
desenvolvimento de FEG nesta região.
Ação da Progesterona 
 Em decorrência deste processo fisiopatológico, ocorre
dificuldades nas trocas metabólicas. O adipócito passa a
acumular reservas no seu interior aumentando a resistência de
sua membrana (encarcerando as reservas) tornando-se um
micronódulo.
 Aumenta o acúmulo de líquido devido a matriz intersticial estar
gelificada, com excesso de exsudatos aumenta a pressão
oncótica,que retém mais líquido neste espaço.
Outro hormônios... 
 Prolactina 
 Aumenta a retenção hídrica no tecido adiposo. 
 Insulina 
 Lipogênica
CONGESTÃO
 Alteração esfincteriana arteriolar e pré-capilar leva a
modificando da permeabilidade do capilar venoso e
dilatação capilar, o que resulta em transudação (↓ protéica)
e edema pericapilar e interadipocitário.
INFILTRAÇÃO:
O edema dificultar as trocas metabólicas, com consequente
hiperplasia e hipertrofia do arcabouço/malha reticular,
levando a formação de uma rede pericapilar e periadipocita.
A estase venosa e a vasodilatação tornam a parede dos
vasos venosos e linfáticos mais permeáveis, deixando sair
um líquido rico em sódio e mucopolissacarídeos para o
exterior.
FIBROSE
As fibrilas se agregam em fibras colágenas e se
distribuem em arranjos capsulares em torno de grupos de
adipócitos, formando micronódulos.
FIBROSE
 Formação de micronódulos – 150 a 200 micrômetros;
 Aglomeramento de adipócitos circundados por uma
camada de colágeno.
ESCLEROSE
Proliferação da substância fibrosa na derme e hipoderme e
organização de fibrilas túrgidas.
Formam-se redes que englobam células adiposas, vasos
venosos, linfáticos e nervos, dificultando as trocas
nutricionais.
ESCLEROSE
 Aglomeração de micronódulos;
 Circundados por uma cápsula conjuntiva.
FATORES PREDISPONENTES
 Genéticos
 Idade
 Sexo
 Desequilíbrio hormonal
FATORES DETERMINANTES
 Estresse, fumo e sedentarismo
 Desequilíbrio hormonal
 Diabetes 
 Maus hábitos alimentares
 Disfunção hepática
FATORES CONDICIONANTES
Aumentar a pressão capilar
 Dificultar a reabsorção linfática
 Favorecer a transudação linfática nos espaços
intersticiais.
Aproximadamente 95% das mulheres, principalmente
nas fases sujeitas a alterações hormonais
 Puberdade
 Gravidez
 Uso de pílulas anticoncepcionais
Qualquer parte do corpo, exceto:
 Palmas da mãos, planta dos pés e couro cabeludo
Maior frequência em:
 Coxas – interna e externamente
 Porção interna de joelho
 Abdome e Glúteos
 Porção superior dos braços – ântero e posteriormente
A classificação tradicional, proposta por Nürenberger e
Müller em 1978, vai apenas até o grau 3.
Mas alguns especialistas ainda consideram o grau 4,
com nódulos grandes e endurecidos, ondulações muito
aparentes e pernas pesadas e cansadas.
GRAU 1
 Nota-se alteração somente quando a cliente contrai
voluntariamente a musculatura ou se é realizada uma
preensão entre os dedos. Textura da pele preservada.
Discreto edema intersticial.
(ULRICH, 1982)
GRAU 2
 Nota-se alteração independente da contração muscular.
Esteticamente com pequenas retrações e/ou abaulamentos.
Perda da temperatura superficial razoável.
(ULRICH, 1982)
GRAU 3
 Alterações cutâneas grosseiras, flacidez associada, edema.
Grande perda da temperatura superficial.
(ULRICH, 1982)
GRAU 4
 Presença de dor e alteração de temperatura à palpação.
Retrações cutâneas importantes. Alterações vasculares. Os
micronódulos gordurosos são agrupados pela desordem e fibrose
do tecido conjuntivo, salientando macronódulos.
(ULRICH, 1982)
 Jones Agne
“Aspecto Celulítico” 
Celulite 
Gordura Lipedema
Regionalizada
Localizada
Cutânea
Muscular
Flacidez
FIBRO EDEMA GELÓIDE CONSISTENTE – DURO
 Grande espessamento da pele;
 ↑ considerável dos tecidos superficiais;
 Zonas atingidas geralmente com conformações
bastante regular.
LEONARD, 1970
FIBRO EDEMA GELÓIDE BRANDO OU DIFUSO –
FLACIDO
 Forma mais importante, tanto em número quanto nas
manifestações aparentes;
Apresenta-se em grandes ou pequenas porções em
indivíduos com hipotonia muscular.
LEONARD, 1970
FIBRO EDEMA GELÓIDE EDEMATOSO
 Aspecto exterior de um edema tecidual puro e
simples;
 Encontra-se quase que exclusivamente nos MMII.
LEONARD, 1970
FIBRO EDEMA GELÓIDE MISTO
 Forma mais frequente
 Exemplos:
 Firme/duro nas coxas associado ao flácido no
abdome.
 Muito firme/duro nas coxas, lateralmente
acompanhado de muito flácido, medialmente.
LEONARD, 1970

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