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Destilação Profa. Gabriela Feltre 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ” Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição LAN 2662 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS NO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS II 2 Roteiro da Aula: Princípios da destilação; Equipamentos da destilação; Destilação Flash ou de único estágio; Destilação fracionada ou de múltiplos estágios; Projetos de número de pratos (Método McCabe-Thiele). 3 Princípios e equipamentos D es ti la çã o Destilação Vapor Líquido rico no componente mais volátil rico no componente menos volátil D E S T I L A D O R Alimentação • Separação de substância baseado na volatilidade dos compostos D es ti la çã o Classificação Quanto ao número de componentes da mistura: • binária – Mistura é composta por 2 componentes. Exemplo: mistura de água e álcool multicomponente – Mistura composta por 3 ou mais componentes. • Exemplo: Petróleo Quanto ao número de estágios: • único estágio – Destilação flash • múltiplos estágios Quanto ao modo de operação: • operação em batelada • operação contínua D es ti la çã o Classificação Classificação pelo tipo de mistura: • destilação simples aquela baseada nas diferenças de volatilidade relativa dos componentes. Alguns autores designam "simples" a destilação que se baseia apenas em fornecimento/retirada de energia [uso de agente energético de separação] • destilação complexa a que utiliza recursos adicionais, além dos citados na "simples", tais como: adição de agentes mássicos de separação (solventes, por exemplo), alteração de pressão de operação em regiões da coluna, uso de reagentes e catalisadores para provocar reação (destilação reativa). D es ti la çã o Esquema de um destilador D es ti la çã o Destilação contínua Produção de etanol D es ti la çã o Destilação em batelada Produção de cachaça D es ti la çã o Destilação multicomponentes Refino do petróleo D es ti la çã o Coluna de Recheio D es ti la çã o Coluna de Pratos D es ti la çã o Coluna de Pratos 14 Destilação Flash D es ti la çã o Destilação Flash ou único estágio • Sistema Líquido-Vapor entram em contato, atingem o equilíbrio e se separam; •Transferência de massa entre as duas fases; D es ti la çã o Destilação Flash ou único estágio 17 Destilação fracionada D es ti la çã o Destilação Fracionada ou Múltiplos estágios • Vários estágios; • Vapor e líquido passam por cada estágio em contracorrente; • Estágios dispostos em uma coluna verticalmente; • Líquido – flui para baixo; • Vapor – borbulha para cima; • Contagem dos pratos – de cima para baixo D es ti la çã o Destilação Fracionada ou Múltiplos estágios D es ti la çã o Destilação Fracionada ou Múltiplos estágios D es ti la çã o Destilação Fracionada D es ti la çã o Seção de enriquecimento ou retificação Seção de esgotamento Destilação Fracionada ou Múltiplos estágios 23 Projetos McCabe-Thiele D es ti la çã o Projeto de Colunas de Destilação • escolha do tipo de prato e dimensões do mesmo; • distância entre dois pratos; • avaliação da perda de pressão em cada estágio e das vazões máximas e mínimas adequadas para o tipo de prato escolhido; • determinação do número total (real) de estágios (ou de pratos); • localização do prato de alimentação; • fixação dos parâmetros de operação, tais como, taxa de refluxo, vazões e concentrações dos diversos fluxos. D es ti la çã o Simplificações • componentes da mistura possuem calores latentes molares iguais (para cada 1 mol de fase vapor que condensa, um mol de fase líquida evapora, e assim, as vazões molares se mantém constantes na seção de esgotamento e de enriquecimento da coluna); • não ocorrem perdas de calor pela parede; • não há formação de calor de mistura; • não há alteração do calor específico e latente dos componentes com a variação da temperatura ao longo da coluna; Desprezamos o balanço de Energia! D es ti la çã o Projeto de Colunas de Destilação D es ti la çã o Projeto de Colunas de Destilação Curva de equilíbrio Pratos e estágios em equilíbrio Linha de operação D es ti la çã o Balanço Geral D es ti la çã o Balanço Global D es ti la çã o Balanço Global Os balanços serão feitos sempre em relação ao componente mais volátil 31 Seção de Enriquecimento D es ti la çã o Seção de Enriquecimento ou Retificação D es ti la çã o Razão de Refluxo D es ti la çã o Seção de Enriquecimento ou Retificação D es ti la çã o Seção de Enriquecimento ou Retificação Taxa de refluxo: razão do líquido que entra na coluna em relação ao destilado. L D es ti la çã o Seção de Enriquecimento ou Retificação D es ti la çã o Seção de Enriquecimento ou Retificação f 38 Seção de Alimentação D es ti la çã o Seção de Alimentação D es ti la çã o Seção de Alimentação D es ti la çã o Seção de Alimentação – Parâmetro q D es ti la çã o Seção de Alimentação D es ti la çã o Seção de Alimentação Linha de operação para líquido saturado 44 Seção de Esgotamento D es ti la çã o Seção de Esgotamento D es ti la çã o Seção de Esgotamento D es ti la çã o Seção de Esgotamento 48 Exercício 1 49 Exercício 1. Uma coluna que deve destilar uma mistura metanol-água 36%. O produto final deve ter o teor de metanol de 94% e o produto de fundo apenas 2%. Para cada mol de alimentação 0,5 mol permanece na fase líquida dentro da coluna. A razão de refluxo é 2,5. a) Calcule o número mínimo de pratos para se ter uma separação. b) Qual é o número de prato necessário? E em qual prato deverá ser a alimentação? 50 xB xF xD 51 xB xF xD 52 xB xF xD 53 Valores de q Seção de Alimentação D es ti la çã o Parâmetro q D es ti la çã o Parâmetro q 56 Razão de Refluxo Seção de Enriquecimento D es ti la çã o Razão de Refluxo REFLUXO TOTAL: Se r é total, D = 0 Número de pratos = mínimo. As linhas de operação se encontram na linha de 45°. Não há produto D sendo produzido. Não é viável. D es ti la çã o Razão de Refluxo REFLUXO MÍNIMO: Se r é mínimo, D é máximo Maior quantidade possível de D. As linhas de operação em cima da linha de equilíbrio. Número de pratos = máximo – altura da coluna infinita. Não é viável. D es ti la çã o Razão mínima de Refluxo 60 Exercício 2 61 Exercício 2. Uma coluna de destilação é alimentada com 100 kg-mol/h de uma mistura METANOL(1)-ÁGUA(2) e que x1F=0,4 e x1D=0,8, x1B = 0,038, calcule: a) Razão mínima de refluxo quando a alimentação for um vapor saturado. b) Razão mínima de refluxo quando a alimentação for um líquido saturado. c) O número ideal de pratos quando Razão de Refluxo for igual a 1,5 e alimentação for um vapor saturado. x1F=0,4 x1D=0,8 x1B = 0,038 F = vapor saturado – q = 0 F = líquido saturado – q = 1 62 xB xF xD Número mínimo de pratos 63 xB xF xD q = 0 vapor saturado x1D Rmín + 1 Refluxo mínimo quando q = 0 64 x1D Rmín+1 = 0,36 Rmín = 1,22 0,36 ∗ Rmín + 0,36 = 0,8 a) Razão mínima de refluxo quando a alimentação for um vapor saturado. 65 xB xF xD q = 1 Líquido saturado x1D Rmín + 1 Refluxo mínimo quando q = 1 66 x1D Rmín+1 = 0,66 Rmín = 0,21 Razão mínima de refluxo quando a alimentação for um líquido saturado. 0,66 ∗ Rmín + 0,66 = 0,8 67 xB xF xD Número ideal de pratos quando R = 1,5 68 xB xF xD Número ideal de pratos quando R = 1,5 69 6 𝑝𝑟𝑎𝑡𝑜𝑠 𝐴 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑛𝑜 4° 𝑝𝑟𝑎𝑡𝑜. O número ideal de pratos quando Razão de Refluxo for igual a 1,5 e alimentação for um vapor saturado.
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