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AULA
Território e cidades na Idade Media: a construção da Europa 
Sugestão de leitura: LE GOFF, Jacques, “Crescimento e tomada de 
consciência urbana”. In: O apogeu da cidade medieval, 1992, pp. 3-54.
[ OBJETIVO DA AULA ]
Entender a consolidação do Ocidente a partir da constituição de uma ideia de Europa 
– e de um território europeu cristão – e compreender o papel das cidades nesse 
processo
“A Europa, portanto, foi uma criação da Alta Idade Média” (Marc Bloch, 1939) 
[ PERCURSO ]
1. Compreender o que ocorre no território para a formação da sociedade feudal
•estruturas urbanas romanas deixam de fazer sentido num mundo ruralizado
•novas estruturas “rurais” vão se transformando em aglomerados populacionais que darão 
origem às cidades
2. Reconhecer as características físicas das cidades que surgem, em sua relação com as 
transformações sociais
3. Observação de um espaço intra-urbano: Paris
Grandes metrópoles de mais de 
250 mil habitantes: Atenas, Efeso, 
Antioquia, Cartago e Alexandria, 
foram polos regionais, centros de 
artesanato, cultura e comércio.
cidades com mais de 
250 mil habitantes
deserto
limes
sassânidas
Império romano do Ocidente e do Oriente (395 a.C)
Bizâncio, depois ConstantinoplaRoma
PRIMEIRAS INVASÕES BÁRBARAS – POVOS GERMÂNICOS
Idade Média 
tempo “intermédio” entre o fim da antiguidade e o 
início do mundo moderno
tempo em que o cristianismo se consolida e unifica 
as mentalidades numa “sociedade feudal”
São Bento entrega a Regula Benedicti aos monges, 529
RECORTE TEMPORAL
27 a.C. 
Império 
Romano
476
Fim do Império 
Romano do 
Ocidente
Império 
Romano 
do Oriente
395
Édito de Milão
permite o 
Cristianismo
313
Reinos Bárbaros 
Dinastia 
Merovíngia
Dinastia Carolíngia
Sacro Império 
Romano Germânico
Carlos Magno
486
Até 1453
634
1299-1922
Império Turco Otomano
800-843Saque de Roma
Civilização Islâmica
732 Batalha de Poitiers
Queda de 
Constantinopla
Nova Roma – Constantinopla
A Europa Central e do Norte: a Europa ocidental
- uma Europa Ocidental que se forma da junção de dois 
elementos, duas culturas: a romana e a germânica, e que resulta 
num terceiro elemento, a cultura feudal – medieval – e ocidental
Trabalhadores do feudo
RECORTE ESPACIAL
Marc BLOCH, A Sociedade Feudal, 1939
sociedade feudal pode ser pensada em 2 grandes períodos 
(a partir de tend6encias observáveis):
Alta Idade Media período de formação do feudalismo, 
quando ocorre uma ruralização dos espaços urbanos 
europeus (dessa Europa central)
Baixa Idade Media período de formação do mundo burguês 
quando ocorre um ressurgimento da sociedade urbana num 
espaço determinado
1. Compreender o que ocorre no território (europeu) 
para a formação da sociedade feudal
CRISE DO IMPÉRIO ROMANO
- pressão do banditismo e dos povos 
bárbaros 
- retração demográfica 
- contração do comércio e do artesanato
- diminuição do ritmo de construções 
públicas, com exceção de alguns edifícios 
episcopais
- antigos edifícios públicos caem em ruínas
- seus materiais são utilizados para edificar 
casas e igrejas
Um miniatura do século XV retrata o saque de Roma em 410 d.C.
Roma, que atingira 1 milhão de 
habitantes em seu auge, cai 
para 200 mil em 410 e 50 mil 
em no fim do século IV.
- fragmentação do poder central
- sistema de dependência pessoal
- instituição das defesas privadas
CRISE DO IMPÉRIO ROMANO
EUROPA EM 450
EUROPA EM 528
Surgimento do
DOMINIUM (senhorio)
A terra é dividida em partes: 
- reserva senhorial [ terra 
indominicata ] 
- terras comuns [bosques e 
florestas que ficavam nas terras 
do senhor, mas eram de uso 
comum]
- lotes camponeses [ mansi ]
RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADE
Camponeses trabalham a terra
RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADE
DOMINIUM
A relação de dominium do senhor 
sobre o aldeão se refere a 
- posse da terra
- prerrogativas de autoridade 
pública (defesa militar)
- exercício da justiça
- manutenção da paz
Em Arles, a “pequena Roma da 
Gália”, as estruturas romanas, como 
o anfiteatro, são ocupadas por casas
Exemplos da 
RETRAÇÃO DO MUNDO URBANO
Clermont, centro da Gália, pré-existência 
romana de de 200 hectares 
(Augustonemetum), passa a ocupar 3 
hectares no topo da colina de Clermont
Exemplos da 
RETRAÇÃO DO MUNDO URBANO
Exemplos da 
RETRAÇÃO DO MUNDO URBANO
Treveris, depois Ville de Trèves, no 
sudeste do território franco (hoje 
Alemanha), perde população e 
diminui seu perímetro
SURGIMENTO DAS ALDEIAS
SURGIMENTO DAS ALDEIAS
ALDEIA, SÉC VII-VIII
Com a ruralização, surgem aldeias 
com habitações da população 
camponesa.
Até c. de 900 essas populações 
rurais ainda não estão totalmente 
fixadas.
CASTRUM
VILA FORTIFICADA
Entre 1100 e 1200 a maioria da população já se 
fixou em aldeias e vilas fortificadas de vários 
tipos.
ROTAS DE PEREGRINAÇÃO
Separados por espaços vazios e 
selvagens, esses homens 
mantiveram alguma conexão por 
meio de caminhos entre pontos 
distantes mais que entre 
comunidades vizinhas.
Marc Bloch, 1939
EXTENSÃO DO CRISTIANISMO
SEGUNDA ONDA DE INVASÕES BÁRBARAS (após 800 dC)
ÁRABES /SARRACENOS; VIKINGS /NORMANDOS E HÚNGAROS /MAGIARES
PROGRESSO DEMOGRÁFICO
Fonte: Regents of the University of Minnesota, 2003
Após a 
estabilização das 
invasões, c. 900, 
há um 
crescimento 
demografico 
constante e 
acentuado até c. 
1345 
(peste negra), 
retomado no 
século seguinte
EUROPA ANO 1000
CONDIÇÕES DE SURGIMENTO DAS CIDADES
FATORES INTERNOS
Expansão demográfica:
•aumento das populações urbanas vinda dos campos
•surgimento de novos aglomerados nas portas dos burgos 
existentes - subúrbios
•novas funções que passam a ser desempenhadas ali 
(feiras, mercados e oficinas)
(Le Goff, 1992)
“Nascida numa sociedade de trama pouco 
apertada, em que as trocas pouco 
representavam e o dinheiro era raro, o 
feudalismo europeu alterou-se profundamente 
logo que as malhas da rede humana se 
apertaram e a circulação dos bens e do 
numerário se tornou mais intensa”. 
(Bloch, 1939, pp. 92-3)
CONDIÇÕES DE SURGIMENTO DAS CIDADES
FATORES EXTERNOS
Expansão comercial:
•após o fim da segunda onda de invasões, ligações com as 
civilizações vizinhas (islâmica e bizantina) são retomadas
•rotas comerciais que estavam quase completamente 
desaparecidas são incrementadas novamente e portos se 
transformam em grandes centros de comércio
•surgem novas rotas e novos portos
•feiras e mercados de porte se estabelecem 
(Le Goff, 1992)
“As relações entre Oriente e Ocidente mudam de 
natureza: de unicamente importador, o 
Ocidente se transforma em fornecedor de 
produtos manufaturados para o mundo 
bizantino, para o Levante islâmico ou latino e 
mesmo para o Maghreb”. 
(Bloch, 1939, pp. 100)
2. Reconhecer as características físicas das cidades 
que surgem, em sua relação com as transformações 
sociais
VILA FORTIFICADA: CARCASSONE, LANGUEDOC 
(pré-existência romana/ domínio sarraceno)
Plano da cidade Carcassonne, século 9 (sul do território dos francos) : 
vermelho: muralha interior e portas
amarelo: muralha exterior (torres para lançamento das armas)
1 - Porte Narbonnaise et barbacane Saint-Louis
2- Porte et barbacane Saint-Nazaire
3 - Porte d'Aude
4 - Porte du Bourg et barbacane Notre-Dame
5 - Château comtal
6 - Barbacane de l'est
7 - Barbacane de l'Aude
8 - Église Saint-Nazaire
ALDEIA ABERTA: CONQUES, PIRINEUS 
(pré-existência romana)
Plano da aldeia de Conques, século 9 (Occitania) : 
A – Igreja Sante Foy
B- Patio da igreja
C – Abadia de Sante Foy de Conques
D – largo da igreja
7 – praça do mercado
ALDEIA ECLESIÁSTICA: MARSELHA/ COSTA DO MEDITERRÂNEO 
(pré-existência grega)
FEIRAS COMERCIAIS
ROTAS COMERCIAIS RETOMADAS E CRIADAS
FEIRAS COMERCIAIS
VINHO
SAL
LÃ
TECIDOS
ROTAS DO MUNDO ISLÂMICO
SISTEMA COMERCIAL: ROTAS, FEIRAS E CASAS BANCÁRIAS
REDE URBANA DE UNIVERSIDADES EUROPEIAS
UNIVERSIDADES
FORMA TÍPICA DE UMA CIDADE NA BAIXA IDADE MÉDIA – a partir do 
desenvolvimento das aldeias
Castelo senhorial e torremercados
estradas
3. Observação de um espaço intra-urbano: Paris
- Cidade da Rota da feira de Champangne
- Cidade universitária
- Sede do poder real dos Francos
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
Situação geográfica: 
uma ilha (Ile de la Cité); um rio 
(Sena) que cruza um vale (e 
alaga áreas – marais/ pântano) 
em um platô com diversas 
colinas isoladas num raio de 10 
Km (Montmartre, Belleville, 
Mont Saint Geneviève, Butte 
aux Cailles…)
É nessa ilha que a tribo dos 
Parisii se estabelece, por volta 
de 100 aC, antes da chegada 
dos romanos.
Sua superfície não ultrapassa 2 
hectares.
Com a chegada dos romanos, em 52 aC, os nativos abandonam sua vila e surge a 
cidade de Lutetia, na margem esquerda (Rive gauche) do rio Sena
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
A cidade galo-romana de Lutetia é uma 
pequena cidade do Império: 
80/100 hectares, 10 mil habitantes (séc.III), 
Cardo: Rue de Saint Jacques/ estrada para 
Órleans) 
Decumanus: Rue Cujas
Edifícios públicos: fórum (1), teatro (2), 
termas (4, 5, 6), anfiteatro (3)
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
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TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
cidade sécs. VI/VII
Invasões de povos do norte:
diminuição da área ocupada 
em relação à cidade galo-romana
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ST. GERMAIN-DES-PRÈS
PARIS, 1000
ST. MARCEL
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
Com o fim das invasões normandas (911), 
Paris vive algum desenvolvimento
: 
- ocupação da rive droite; 
- Ile de la Cité se cobre de 
igrejas e forma um dédalo 
de ruas e ruelas;
- mosteiros e abadias são 
construídas nas margens 
(p. ex. St. Germain-des-
Près)
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TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
QUARTIER JUIF A Ile de la Cité é murada no 
século X, com duas portas: 
Saint Landry ao norte e 
Notre-Dame ao sul
Há um “bairro judeu”, na Rue 
de la Juiviére (antigo eixo/ 
cardo romano), onde está a 
sinagoga.
PARIS / 1150
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TRANSFORMAÇÕESINTRA-URBANAS: PARIS
Abadias se tornam centros 
econômicos e intelectuais: 
- possuem domínios agrícolas e 
geram em seu entorno burgos 
novos, que demandam igrejas para 
seus habitantes.
ST. GERMAIN-DES-PRÈS
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
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A sinagoga é transformada 
em igreja (Sainte Madeleine, 
em 1183, quando da 
primeira explsão dos judeus). 
A muralha é demolida e 
novas casas passam a ser 
construídas na beira do rio.
PARIS / 1150
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TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
ST. GERMAIN-DES-PRÈS
PARIS, 1223
Desenvolvimento 
dos subúrbios 
fora da muralha 
subúrbios : 
- St. Victor
- St. Germain, 
- de L’Abbé, 
- St. Martin, 
- Le Temple.
A igreja de Notre Dame 
(catedral) começa a ser 
construída em 1163 e a obra se 
estende até 1267.
Os caminhos ligam as portas da 
cidade a outras aglomerações 
(vilas e cidades) e funcionam 
como vetores de crescimento. 
Os edifícios religiosos fora da 
muralha funcionam como polos 
de atração de população.
Uma nova muralha é construída
entre 1189 e 1215 (por Phillipe 
Auguste) e delimita 273 
hectares com 50.000 habitantes
intra-muros.
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TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
Na cidade em plena expansão, 
o rei reorganiza o mercado (Les 
Halles) na Rive droite, forma 
que perdurará até o século 19.
Na Rive gauche, a Universidade 
acolhe estudantes que chegam 
de toda a Europa, e Paris torna-
se um centro intelectual do 
ocidente medieval.
ST. GERMAIN-DES-PRÈS
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TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
1300: 300 hectares ; 200 mil habitantes
ST. GERMAIN-DES-PRÈS
PARIS, 1300
Ordens mendicantes (dominicanos 
e franciscanos) se instalam na rive 
gauche.
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Charles V constrói uma 
nova muralha na Rive 
Droite, entre 1356 e 1383, 
cercando 439 hectares. 
Em cada porta há grandes 
torres de defesa. A 
muralha de 80metros terá 
um fosso para garantir a 
segurança.
O Louvre, construido por
Phillippe Auguste como
Fortaleza é transformado
em palácio por Charles V.
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
PARIS, 1380
Desenvolvimento polarizado em 
torno do mercado Les Halles, 
bairro que se torna também um 
centro político (da organização 
mercantil decorrerá o poder 
municipal). 
O poder real (sai da Ile de la 
Cité) também se instala na rive 
droite, no Louvre.
Os subúrbios (faubourg) 
crescem ao redor da nova 
muralha.
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
Em 1397 Charles V ordena a 
construção da Bastilha, fortaleza 
para defender a porta Saint 
Antoine
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
TRANSFORMAÇÕES INTRA-URBANAS: PARIS
PARIS, 1575
Rive Gauche
Rive Droite
CIDADES: MOTOR DA TRANSFORMAÇÃO
Nascidas da dinâmica feudal, as cidades 
medievais carregavam em si os germes da 
sua própria destruição – o aumento de poder 
e da importância dos burgueses – dando 
lugar ao nascimento do mundo moderno. 
Le Goff, 1992
Em 1453, Charles VII conclui o processo de 
expulsão dos britânicos do território francês 
(Guerra dos Cem Anos) e passa a comandar a 
França com apoio dos grandes burgueses, 
centralizando o governo nacional, criando 
novos impostos e financiando a instituição de 
um exército permanente. 
A partir de então, a França se tornaria o 
exemplo do absolutismo real (com a criação
dos Estados Nacionais).
https://www.youtube.com/watch?v=3o8ctvtYLCA&t=9s
https://www.youtube.com/watch?v=3o8ctvtYLCA&t=9s
PIRENNE, Henri, As cidades da Idade Media. Lisboa: Europa-América, 1962 (1927). 
BLOCH, Marc, A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, 1974 (1939).
LE GOFF, Jacques, O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992
LAVEDAN, Pierre, Histoire de Paris. (Que sais je?). Paris: PUF, 1960.
DUBY, George (dir). Histoire de la France Urbaine. Paris: Seuil, 1980. (Vol. 2: La ville mediévale: des Caroligiens à 
 la Renaissance. Org. Jacques Le Goff).
ARIÉS, Phillipe e DUBY, George (orgs.), História da vida privada: da Europa feudal à renascença. 
 São Paulo: Cia de Bolso, 2004. Vol.2 (texto Duby).
SENNET, Richard, Carne e Pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro: Best Bolso, 2002 
 (capítulos “Comunidade- A Paris de Jehan de Chelles” e “Cada homem é seu próprio demônio – A Paris de 
 Humbert de Romans”, pp. 161-219).
FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: Mulheres, Corpos e Acumulação Primitiva. São Paulo: Elefante, 2004
videos:
https://www.youtube.com/watch?v=3o8ctvtYLCA&t=9s
https://www.youtube.com/watch?v=NbETq6owNmc
https://www.youtube.com/watch?v=ioh1y2Yt3Yw
sites:
PARIS DANS L’EPOQUE DE PHILIPPE AUGUSTE: http://www.philippe-auguste.com/
ATLAS HISTORIQUE DE PARIS: http://paris-atlas-historique.fr/
ficção:
SZCZYPIORSKI, Andrzej . Uma missa para a cidade de Arras. São Paulo: Estação Liberdade, 2001 (1971).
BIBLIOGRAFIA DA AULA
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http://paris-atlas-historique.fr/