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Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção Apresentação Se a arquitetura é tridimensional, então o plano é o elemento-chave na criação da arquitetura. Dependendo da sua posição, forma, escala e proporção, o plano determina as propriedades formais e visuais de um espaço. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar o que são e qual é a função dos planos verticais e horizontais na representação de um projeto de arquitetura. Também estudará o porquê de o uso da forma, da escala e da proporção serem fundamentais na composição arquitetônica. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Examinar a utilização dos planos horizontais na composição arquitetônica.• Analisar a utilização dos planos verticais na composição arquitetônica.• Demonstrar por que o uso de forma, escala e proporção é fundamental na composição arquitetônica. • Desafio Você é professor de arquitetura de uma importante universidade e, em uma saída de campo de sua disciplina, levou seus alunos para conhecerem de perto o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Assim, responda aos seus alunos: 1- Qual é o plano arquitetônico predominante no edifício do museu? 2- Em que plano e em que posição se encontra o pé direito de 17 metros? 3- Onde está a mais visível referência à escala humana (na imagem)? Infográfico O plano vertical tem presença marcante no campo visual humano e, portanto, é mais eficiente para definir um espaço. Assim, é essencial que você compreenda o uso de forma, escala e proporção na composição da estrutura formal arquitetônica. No Infográfico, você observará como a escala e a proporção do plano vertical influenciam na percepção espacial humana. Conteúdo do livro Sabe-se que uma arquitetura é um conjunto de decisões de projeto: a escala e as proporções dos planos verticais e horizontais definem a estrutura formal de uma arquitetura. Enquanto os planos horizontais determinam a sua base e a cobertura, os planos verticais delimitam os planos visuais em estrutura e limites. No capítulo Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção, da obra Maquetes, base teórica para esta Unidade de Aprendizagem, você poderá compreender mais sobre os planos verticais e horizontais e o uso de forma, escala e proporção na composição arquitetônica. Boa leitura. MAQUETES Celma Paese Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Examinar a utilização dos planos horizontais na composição arquitetônica. � Analisar a utilização dos planos verticais na composição arquitetônica. � Demonstrar por que o uso de forma, escala e proporção é fundamental na composição arquitetônica. Introdução Se a arquitetura é tridimensional, então o plano é o elemento-chave na criação da arquitetura. Dependendo de sua posição, sua forma, sua escala e sua proporção, o plano determina as propriedades formais e visuais de um espaço. Neste capítulo, você vai ver o que são os planos verticais e horizontais e qual é a sua função na representação de um projeto de arquitetura. Você também vai aprender por que a forma, a escala e a proporção são fundamentais na composição arquitetônica. Os planos em arquitetura Segundo Ching (2013), em uma construção visual, o plano é que define os limites de um volume. Se o produto da arquitetura é tridimensional, então o plano é o elemento-chave na criação e na representação da arquitetura. Dependendo de sua posição, sua forma, sua escala e sua proporção, o plano determina as propriedades formais e visuais de um espaço. Veja a Figura 1. Figura 1. O plano define os limites do volume. Fonte: Ching (2013, p. 18). Em um projeto, são manipulados dois tipos básicos de planos: o horizontal e o vertical, como você pode ver na Figura 2. O plano horizontal define e dimensiona o fechamento dos planos de base e de cobertura de um projeto, enquanto, segundo Ching (2013), o plano vertical delimita o campo de visão pelo fechamento e/ou abertura das paredes. Esse movimento acontece no espaço arquitetônico tanto no interior, entre os cômodos, quanto do interior para o exterior e vice-versa. Figura 2. Planos horizontais e verticais. Fonte: adaptada de Ching (2013, p. 19). Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção2 Planos horizontais e verticais Planos horizontais O plano horizontal define e dimensiona o fechamento horizontal do piso, dos andares de um edifício e da cobertura de um projeto. Segundo Ching (2013), os planos horizontais se dividem nas seguintes categorias: � Plano-base: é um plano que define um espaço horizontal simples. De tal espaço podem partir as soluções espaciais. Para que seja visto como uma forma, esse espaço deve ter uma diferença de cor ou textura em relação ao entorno (Figura 3a). � Plano-base elevado: é um plano horizontal elevado em relação ao solo. Ele determina superfícies verticais ao longo das suas bordas, definindo, pela mudança de nível, a interrupção do fluxo espacial e a separação entre o plano e o seu entorno (Figura 3b). Figura 3. Plano-base (a) e plano-base elevado (b). Fonte: Ching (2013, p. 103). 3Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção � Plano-base rebaixado: ao contrário do anterior, o plano horizontal rebaixado em relação ao solo nas superfícies verticais ao longo das suas bordas é o que define a separação entre o plano e o seu entorno. O rebaixamento isola a área do entorno, definindo os seus limites. A demarcação das laterais da área por uma murada e a mudança de textura ou de cor nas laterais dão ênfase à mudança de nível (Figura 4a). � Plano de cobertura: é um plano horizontal acima da altura da cabeça humana que define um volume de espaço entre ele e o plano-base. A cobertura sugere proteção e abrigo. Assim como as arestas dos planos de cobertura estabelecem os limites espaciais, seu formato, seu ta- manho e sua altura em relação ao nível do plano-base determinam as características formais do espaço (Figura 4b). Figura 4. Plano-base rebaixado (a) e plano de cobertura (b). Fonte: Ching (2013, p. 103). Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção4 O plano-base pode variar de nível. Por meio do exemplo da Piazza di Spagna (Figura 5), Ching (2013) ensina que o plano-base sustenta a ideia de “força da gravidade” à medida que as pessoas se movem ou distribuem objetos sobre ele. O seu revestimento define a natureza da construção em termos de textura e densidade, o que determina o desempenho acústico, o conforto térmico e a sensação de caminhar sobre o plano. Quando utilizados, os degraus e patamares são importantes auxiliares na função e na percepção de escala e proporção do espaço. Figura 5. Piazza di Spagna, em Roma, Itália. Fonte: Ching (2013, p. 20). A escala de mudança de nível de planos horizontais em proporção ao ser humano define o grau de continuidade espacial e visual. Analise a Figura 6. 5Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção Figura 6. Mudança de nível de planos horizontais. Fonte: Ching (2013, p. 107). Perceba, na Figura 6, que: � No plano 1, as laterais são bem definidas e a continuidade espacial é mantida. O acesso físico é fácil. � No plano 2, a continuidade visual é mantida, porém a continuidade espacial é interrompida. É necessário o uso de escada ou rampa. Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção6 � No plano 3, a continuidade visual é mantida, porém a espacial é inter- rompida. O plano mais elevado é transformado em terraço e funciona como cobertura para o espaço abaixo. É necessário o uso de escada ou rampa. Observe a Figura 7. Veja que o plano de cobertura pode refletir, no espaço interno, o modo como o sistema estrutural sustenta o pisoacima do plano de cobertura. Figura 7. Plano de cobertura. Fonte: Ching (2013, p. 122). O plano de cobertura pode ser manipulado para definir a percepção es- pacial humana (Figura 8). Ele pode ser rebaixado ou elevado para alterar a escala do espaço, definir um percurso, ou regular a luz e a ventilação de um ambiente. Forma, cor e textura também podem variar para melhorar o conforto do ambiente. Figura 8. Manipulação do plano de cobertura. Fonte: Ching (2013, p. 122). 7Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção Planos verticais O plano vertical tem presença marcante no campo visual humano. Portanto, é mais eficiente para definir um espaço: separa os ambientes externos dos internos e passa a impressão de fechamento e privacidade aos que estão dentro dele (Figura 9a). O plano vertical serve de suporte estrutural para os planos de piso e cobertura, proporcionando abrigo e proteção às intempéries. A abertura e o fechamento dos planos verticais determinam grande parte do controle do fluxo de ar, luz e som nos espaços internos, interferindo diretamente no conforto da edificação (Figura 9b). Figura 9. Plano vertical. Fonte: Ching (2013, p. 124). A praia de Balneário Camboriú, situada no litoral norte de Santa Catarina, é um bom exemplo da importância do dimensionamento adequado do plano vertical em arquitetura. Os prédios altíssimos, construídos muito à beira-mar, deixam a praia completamente à sombra a partir do meio da tarde. Além disso, eles interferem nas correntes de ar marítimas, e as ruas no entorno se transformam em verdadeiros túneis escuros de vento. Para saber mais sobre esse assunto, acesse o link a seguir. https://goo.gl/xt5LCq Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção8 Segundo Ching (2013), um dos modos de usar o plano vertical como suporte da cobertura é utilizar paredes portantes. Na Figura 10, você pode observar o exemplo da Casa Peyrissac, construída em Cherchell, na Argélia, em 1942. Nela, Le Corbusier distribuiu as paredes paralelamente para sustentar a cober- tura em arco abatido. Isso resultou em uma forma com espaços alongados e direções bem marcadas. Observando a planta, você pode ver esses espaços se relacionando entre si pelas aberturas e pelos fechamentos, que criam zonas perpendiculares. Enquanto as paredes conferem privacidade, as portas e janelas definem a continuidade e a comunicação com os espaços vizinhos e com o exterior, garantindo a permeabilidade da forma arquitetônica, importante fator da experiência espacial. Figura 10. Casa Peyrissac, em Cherchell, Argélia. Le Corbusier (1942). Fonte: Ching (2013, p. 23). No vídeo disponível no link a seguir, você pode ver os cinco pontos da arquitetura modernista elencados por Le Corbusier. Também pode conhecer diversas soluções formais criadas por esse arquiteto e adotadas nos planos verticais e horizontais na arquitetura contemporânea. https://goo.gl/sv7imK 9Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção Escala, proporção e forma arquitetônica Enquanto a escala determina o tamanho de algo comparado a um padrão de referência ou ao tamanho de um objeto, a proporção se refere à relação apropriada e harmoniosa de uma parte com outra, como um todo (Figura 11). Segundo Ching (2013), essa relação pode ser de magnitude, quantidade e grau. Algumas proporções são dadas pela natureza dos materiais, outras pelo modo como os elementos construtivos correspondem às forças, ou ainda pelo modo como as coisas são feitas. Figura 11. Proporção. Fonte: Ching (2013, p. 294). Para determinar a escala e as proporções percebidas em um espaço, você pode utilizar objetos como mesas e cadeiras, ou mesmo um elemento arqui- tetônico como um peitoril de uma janela ou um mezanino. Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção10 Além da escala, pode-se ter uma noção de tamanho do objeto pela sua proporção em relação ao corpo humano (Figura 12a). Enquanto uma es- cala monumental faz com que as pessoas percebam o espaço se sentindo comparativamente pequenas, um espaço em escala íntima dá a sensação de acolhimento (Figura 12b). Figura 12. Uso de objetos para determinar escala e proporção em relação ao corpo humano. Fonte: Ching (2013, p. 332). Observando o conjunto de imagens da Figura 13, é possível constatar (CHING, 2013, p. 346): � na Figura 13a, a altura do pé direito, que é a dimensão que tem mais efeito sobre a escala de um lugar, determinando o nível de acolhimento e a intimidade do espaço; � nas Figuras 13b, 13c e 13d, o formato, a cor, o padrão e a textura dos planos delimitadores; � na Figura 13e, o formato e a disposição das aberturas; � na Figura 13f, a natureza e a escala dos elementos distribuídos dentro do lugar. 11Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção Figura 13. Efeitos sobre a escala de um lugar. Fonte: Ching (2013, p. 333). Com a escultura em tecido Gaia Mother Tree (A Árvore-Mãe de Gaia), exposta na Estação Central de Zurique, o artista Ernesto Neto brinca com a escala monumental do lugar para lembrar que a natureza é a mãe de todos os seres. Para conhecer mais sobre esse trabalho, acesse o link a seguir. https://goo.gl/XWcSb3 Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção12 1. Qual é a diferença entre plano- base e plano horizontal? a) O plano horizontal é sempre horizontal, enquanto o plano- base pode ser vertical. b) O plano-base é um tipo de plano vertical. c) O plano-base é um tipo de plano horizontal. d) O plano-base é sempre um plano horizontal elevado. e) O plano-base é a base da cobertura de um edifício. 2. Se o produto da arquitetura é tridimensional, então o que é o plano? a) O plano é o elemento-chave da cobertura de uma arquitetura. b) O plano é a representação da arquitetura. c) O plano é o elemento-chave na criação e na representação do piso de uma arquitetura. d) O plano é o elemento-chave na criação e na representação da arquitetura, pois é o que define os limites de um volume. e) O plano é o elemento-chave na definição da forma e da proporção de uma arquitetura. 3. Selecione a alternativa que apresenta uma das funções principais do plano vertical. a) Definir o nível da altura do piso de uma residência em relação ao terreno. b) Separar os ambientes externos dos internos. c) Criar a cobertura de um ambiente. d) Criar terraços. e) Determinar grande parte do controle do espaço. 4. Qual é a diferença entre escala e proporção? a) Enquanto a escala determina o tamanho de algo comparado a um padrão de referência, a proporção determina a relação apropriada e harmoniosa entre os elementos. b) A proporção se refere à relação apropriada e harmoniosa entre a escala e o piso. c) A relação da escala pode ser de magnitude, enquanto a da proporção é de quantidade e grau. d) A escala é monumental, enquanto a proporção é sempre a medida certa. e) A escala determina a distância entre as proporções. 5. Qual é o elemento que tem mais efeito na escala e na proporção de um espaço interior? a) Largura. b) Paredes. c) Altura. d) Janelas. e) Mobiliário. 13Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção CHING, F. D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Referência Composição entre planos horizontais e verticais: forma, escala e proporção14 Conteúdo: Dica do professor O Memorial aos Judeus Mortos da Europa, também conhecido por Memorial do Holocausto, é um memorial, em Berlim, para vítimas judias do Holocausto e foi inaugurado em 2005. O memorial foi projetado pelo arquiteto Peter Eisenman, e engenheiros do Buro Happold, um gênio da arquitetura contemporânea, que utiliza o plano horizontal em um projeto comovente. Assista ao vídeo da Dica do Professor e conheça mais sobre a arquitetura do Memorial do Holocausto. Apontea câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/76f016faff436f534a8ac1fd0d66cdc3 Exercícios 1) O plano horizontal define e dimensiona o fechamento horizontal do piso, dos andares de um edifício e da cobertura de um projeto. Qual é a diferença entre plano-base e plano horizontal? A) O plano horizontal é sempre horizontal enquanto o plano-base pode ser vertical. B) O plano-base é um tipo de plano vertical. C) O plano-base é um tipo de plano horizontal. D) O plano-base é sempre um plano horizontal elevado. E) O plano-base é a base da cobertura de um edifício. 2) Se o produto da arquitetura é tridimensional, então o que é plano? A) O plano é o elemento-chave da cobertura de uma arquitetura. B) O plano é a representação da arquitetura. C) É o elemento-chave na criação e representação do piso de uma arquitetura. D) É o elemento-chave na criação e representação da arquitetura, pois é o que define os limites de um volume. E) O plano é o elemento-chave na definição da forma e da proporção de uma arquitetura. 3) A composição dos planos define a forma arquitetônica. Qual é uma das funções principais do plano vertical? A) Definir o nível de altura do piso de uma residência em relação ao terreno. B) Separar os ambientes externos dos internos. C) Criar a cobertura de um ambiente. D) Criar terraços. E) Determinar grande parte do controle do espaço. 4) Além do formato, a escala e a proporção auxiliam na composição da forma como um todo. Qual é a diferença entre escala e proporção? A) Enquanto a escala determina o tamanho de algo comparado a um padrão de referência, a proporção determina a relação apropriada e harmoniosa entre os elementos. B) A proporção se refere à relação apropriada e harmoniosa entre a escala e o piso. C) A relação da escala pode ser de magnitude, enquanto a da proporção é de quantidade e grau. D) A escala é monumental, enquanto a proporção é sempre a medida certa. E) A escala determina a distância entre as proporções. 5) Na composição dos planos, o jogo entre a escala e a proporção define a percepção dos espaços internos. Qual é o principal elemento que tem mais efeito na escala e proporção de um espaço interior? A) Largura. B) Paredes. C) Altura. D) Janelas. E) Mobiliário. Na prática João é professor de arquitetura de uma renomada faculdade de São Paulo e, ao explicar para seus alunos os planos horizontais e verticais, sentiu a necessidade de compor um exemplo visível para que eles pudessem compreender de forma mais efetiva o contraste entre os planos verticais e horizontais. Para isso, ele utilizou o exemplo do Museu Judaico, criado pelo arquiteto Daniel Liebeskind, em Berlim. Veja Na Prática como foi elaborada essa situação. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Elementos-chave de paisagismo: planos, clareiras e disposição de árvores Nesta reportagem, você poderá compreender mais sobre o uso dos planos arquitetônicos no paisagismo. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. O que são os 5 pontos de uma nova arquitetura de Le Corbusier? Leia sobre 5 pontos de uma nova arquitetura de Le Corbusier Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://www.archdaily.com.br/br/889576/elementos-chave-de-paisagismo-planos-clareiras-e-disposicao-de-arvores https://www.archademy.com.br/blog/5-pontos-da-arquitetura-moderna/
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