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Relatório do estágio supervisionado III

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6
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
FÁBIA PEREIRA GUEDES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS
BURITIZEIRO/MG
2024
FÁBIA PEREIRA GUEDES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS
Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado III, no Curso de Educação Física, na Universidade Estadual de Montes Claros.
Orientador: Prof. Dr. Alex Sander Freitas
BURITIZEIRO/MG
2024
RESUMO
O estágio curricular teve como finalidade proporcionar uma vivência prática no ambiente escolar, buscando integrar teoria e prática no contexto da Educação Física. Os objetivos foram compreender as características do ensino fundamental, desenvolver habilidades de planejamento e execução de aulas, e promover a inclusão e o bem-estar dos alunos. A metodologia incluiu observações participativas, planejamento de aulas e regências, além de atividades de pesquisa e análise de resultados. Durante o estágio, foi possível perceber avanços no desenvolvimento motor e na socialização dos alunos, bem como identificar desafios relacionados à diversidade de habilidades e interesses. Os resultados apontam para a importância de uma abordagem inclusiva e adaptativa na prática pedagógica, respeitando as individualidades dos alunos e promovendo a participação de todos nas atividades físicas. As conclusões destacam a relevância do estágio na formação do profissional de Educação Física, ressaltando a importância do planejamento, da reflexão e do contínuo aprimoramento das práticas educativas.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino; Educação física; Inclusão; Planejamento; Desenvolvimento.
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO......................................................................................................6
	
	2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................8
2.2 Observações do estágio........................................................................................9
	
	3. CONCLUSÃO.......................................................................................................11
	
	REFERÊNCIAS........................................................................................................13
	
	ANEXOS.....................................................................................................................15
Anexo 2 – Carta de apresentação	15
Anexo 2 – Declaração de aceite	16
Anexo 3 – Termo de compromisso estágio curricular supervisionado	17
Anexo 4 – Ficha de frequência ao estágio curricular supervisionado parte 1.	18
Anexo 5 - Ficha de frequência ao estágio curricular supervisionado parte 2	19
	
	APÊNDICES..............................................................................................................20
Apêndice 1: fotos das aulas ministradas durante a realização do estágio	20
Apêndice 2: fotos das aulas ministradas durante a realização do estágio	20
Apêndice 3: fotos das aulas ministradas durante a realização do estágio	21
Apêndice 4: fotos das aulas ministradas durante a realização do estágio	21
	
1 INTRODUÇÃO
Este relatório de estágio traz uma análise detalhada de aspectos inerentes à compreensão do estagiário sobre a disciplina de Educação Física, no ensino fundamental. Portanto, a tarefa básica dos professores em formação é tornarem-se atores e formadores de opinião dentro e fora da sala de aula, atendendo a todas as necessidades dos alunos, participando ativamente do seu desenvolvimento, sendo inclusivos, acolhedores, dinâmicos e desenvolvendo estratégias que permitam aos alunos verdadeiramente participar e permitir que eles vivam experiências transformadoras durante seus anos escolares.
Diante disso, os professores de qualquer conteúdo a ser desenvolvido enfrentam atualmente enormes dificuldades no processo de ensino e aprendizagem de seus alunos, principalmente nas escolas públicas, o que tende a desmotivar tanto professores quanto alunos, acabando por levar ao desinteresse. Durante a aula. Isso mostra que as tarefas desses profissionais estão se tornando cada vez mais desafiadoras e exigem a utilização de diversas estratégias de ensino, utilizando métodos que estimulem a aprendizagem dos alunos.
O papel da educação escolar é formar cidadãos com cultura corporal ampla, autonomia, criticidade e realidade. Cultura corporal é qualquer expressão cultural relacionada às habilidades motoras humanas. Os alunos são ensinados a desenvolver suas visões de mundo. Ensine aos alunos seus direitos e responsabilidades para com a sociedade. Desenvolver cidadãos capazes de transformar a sociedade e torná-la mais equitativa. Além de orientar os alunos para que possam construir uma boa carreira no mercado de trabalho.
No campo da educação escolar, alguns dos benefícios que podem ser apontados aos alunos incluem experimentações concretas com ações e objetos relacionados ao conteúdo programático da disciplina; estímulo à observação, imaginação e criatividade; visualização de conhecimentos práticos e concretos baseados em conceitos teóricos e abstratos; permitindo que os alunos estejam mais próximos da realidade social em que vivem. 
Nessa perspectiva, destaca-se a importância de mostrar as atividades e possibilidades que as crianças devem vivenciar durante o ano letivo, permitindo-lhes organizar a própria imagem corporal, que é o ponto de partida de uma cultura física e educacional completa. Para o ensino, todos os conteúdos podem ser tematizados e desenvolvidos pedagogicamente, aplicando conteúdos culturais relacionados à dança, ginástica, lutas, esportes e jogos para torná-los mais envolventes.
Portanto, são diversas as situações que podem gerar emoções negativas, assim como as condições de trabalho, a falta de materiais e equipamentos didáticos adequados, os salários dos professores, o que faz com que os próprios professores não tenham interesse em ministrar aulas mais prazerosas, e seus alunos acabam tendo dificuldades em toda a educação. 
Nesse processo, continuam frequentando cursos desmotivados e repetitivos, sem perceber os benefícios das boas práticas educacionais. Tem como objetivo identificar os saberes e não saberes pedagógicos mobilizados e/ou adquiridos pelos futuros professores durante seus estágios supervisionados em ambientes escolares. A partir deste mapeamento e das intervenções dos futuros professores, pode-se destacar a sua relação com o conhecimento pedagógico. 
2 DESENVOLVIMENTO
O estágio foi realizado na Escola Estadual Elisa Teixeira de Carvalho, situada na Rua Jonas Carneiro, 371, Centro de Buritizeiro. A Escola Estadual Professora Elisa Teixeira de Carvalho é uma escola pública em Buritizeiro/MG. Oferece educação especial, ensino fundamental, ensino fundamental - anos finais 6ᵒ ao 9ᵒ e ensino médio.
 Possui sanitário com acessibilidade. Alimentação escolar para os alunos, água filtrada, água da rede pública, energia da rede pública, fossa, lixo destinado à coleta periódica, lixo destinado à queima, acesso à Internet, banda larga, instalação de ensino, 14 salas de aulas, sala de diretoria, sala de professores, laboratório de informática, quadra de esportes coberta, cozinha, biblioteca, sala de secretaria, despensa, pátio coberto, pátio descoberto, área verde. Conta também com Tv, antena parabólica, impressoras, projetor de multimídia e aparelho de som.
Durante o estágio curricular supervisionado de Educação Física no ensino fundamental na Escola Estadual Elisa Teixeira de Carvalho, foram realizadas diferentes etapas de prática pedagógica, incluindo observação, Semirregência e regência. Cada uma dessas etapas proporcionou oportunidades únicas de aprendizado e desenvolvimento para o estagiário, contribuindo para sua formação como futuro profissional de Educação Física.
A fase inicial de observação permitiu ao estagiário familiarizar-se com o ambiente escolar, entendera dinâmica das aulas de Educação Física e conhecer os alunos. Durante esse período, o estagiário pôde observar o trabalho do professor titular, compreender as estratégias pedagógicas utilizadas e identificar as necessidades e características dos estudantes. Essa etapa foi fundamental para embasar as próximas etapas do estágio, fornecendo insights valiosos sobre o contexto educacional específico da escola.
Na fase de Semirregência, o estagiário teve a oportunidade de assumir parcialmente as responsabilidades do professor titular, planejando e conduzindo atividades físicas em colaboração com ele. Essa experiência permitiu ao estagiário aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos na universidade na prática, experimentar diferentes metodologias de ensino e começar a desenvolver sua própria identidade profissional. Além disso, a Semirregência proporcionou um espaço para receber feedback do professor titular e dos alunos, permitindo ajustes e melhorias em seu desempenho.
Por fim, a etapa de regência representou o ápice do estágio, em que o eu, como estagiária assumi integralmente as responsabilidades de planejamento, execução e avaliação das aulas de Educação Física. Nesse momento, tive a oportunidade de colocar em prática todas as habilidades e competências adquiridas ao longo do estágio, demonstrando autonomia e criatividade no desenvolvimento das atividades. A regência também proporcionou uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional, permitindo que eu pudesse consolidar minha identidade como educadora física e vivenciar a satisfação de ver o impacto positivo do meu trabalho no desenvolvimento dos alunos.
Em resumo, as etapas de observação, Semirregência e regência no estágio curricular supervisionado de Educação Física na Escola Estadual Elisa Teixeira de Carvalho foram fundamentais para a minha formação, proporcionando experiências significativas de aprendizado e contribuindo para sua preparação como futuro profissional comprometido e qualificado.
2.1 Observações do estágio
As apresentações aos professores responsáveis e aos alunos marcaram o início do estágio de observação. Os estudantes dos anos finais do ensino fundamental demonstraram receptividade à presença de uma nova pessoa na equipe, ansiosos por interações e apoio nas atividades propostas pela professora.
A observação em sala de aula proporcionou uma reflexão profunda sobre a rotina diária do professor. Enquanto estudamos teorias, muitas vezes não compreendemos totalmente o que significa estar diante de uma turma e assumir a responsabilidade pela transmissão do conhecimento aos alunos, uma tarefa de grande responsabilidade.
A experiência vivenciada na sala de aula do ensino fundamental II elucidou claramente os desafios e responsabilidades do papel de professor na Educação Básica. A importância de saber abordar os conteúdos de forma a garantir o desenvolvimento e a compreensão dos alunos ficou evidente.
Portanto, é no estágio prático em sala de aula que o futuro professor tem a oportunidade de aprimorar suas habilidades para exercer com sucesso sua profissão. Conforme observado por Silva (2007, p.35), "A primeira concepção que deve nortear o papel do professor é: 'aprender e ensinar' e 'ensinar e aprender'. Ambas constituem um processo dinâmico, onde um não existe sem o outro. Ensinar pressupõe um aprendizado".
Dentro do planejamento, a escola exige a abordagem de todos os eixos norteadores para garantir uma educação de qualidade. Durante a observação em sala de aula, foi possível verificar o comprometimento da professora na elaboração das atividades, abordando os eixos da educação nos anos finais do ensino fundamental.
3 CONCLUSÃO
Ao longo do estágio de Educação Física na Escola Estadual Elisa Teixeira de Carvalho, pude vivenciar uma experiência enriquecedora e transformadora. A partir da caracterização inicial do ambiente escolar, da observação atenta das práticas pedagógicas em vigor, passando pela fase de Semirregência até a culminância na regência plena das aulas, pude consolidar e ampliar meus conhecimentos teóricos e práticos.
Através da observação, compreendi a dinâmica da escola, as características dos alunos e as demandas específicas da disciplina de Educação Física no ensino fundamental. Na fase de Semirregência, pude aplicar os conceitos aprendidos, experimentar diferentes abordagens metodológicas e receber feedback construtivo do professor titular e dos próprios alunos.
Por fim, a regência representou o ápice do estágio, onde pude colocar em prática toda minha bagagem teórica e experiência acumulada, assumindo integralmente a responsabilidade pelo planejamento, execução e avaliação das aulas. Esta etapa me permitiu desenvolver habilidades de liderança, criatividade e adaptação, além de proporcionar uma profunda reflexão sobre minha prática pedagógica.
Apesar dos desafios enfrentados pelas escolas públicas devido à alta demanda de alunos e aos limitados recursos financeiros destinados aos materiais necessários para as atividades do ensino fundamental e médio, os educadores demonstram grande criatividade e capacidade de adaptação. Utilizando os recursos disponíveis de forma inteligente, buscam garantir que o processo educacional seja satisfatório e eficaz para os estudantes.
Como futuros educadores, é essencial que aprendamos a maximizar o uso dos recursos disponíveis, garantindo que os alunos não sejam prejudicados pela falta de investimentos. Devemos buscar alternativas criativas, aproveitar ao máximo os materiais existentes e desenvolver estratégias pedagógicas que promovam um ambiente de aprendizado enriquecedor, mesmo diante das limitações financeiras. Dessa forma, contribuímos para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente das condições socioeconômicas da escola.
Em conclusão, o estágio na Escola Estadual Elisa Teixeira de Carvalho foi fundamental para minha formação como futura profissional de Educação Física. As experiências vivenciadas me proporcionaram aprendizados significativos, tanto do ponto de vista técnico quanto humano, e me prepararam para os desafios e responsabilidades que encontrarei ao ingressar no mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS
AZOLINI, L. C. O estágio supervisionado na formação do professor de Educação Física: um estudo autorreferente de um estudante da ESEF da UFRGS no ano de 2012. Monografia. Escola de Educação Física - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2012.
BRANDENBURG, C.; PEREIRA, A. S. M.; FIALHO, L. M. F. Práticas reflexivas do professor reflexivo: experiências metodológicas entre duas docentes do ensino superior. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 1, n.2, p. 1–16, 2019. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/3527. Acesso em: março/2024.
BRASIL. Parâmetros Nacionais de Qualidade para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB/DPE/Coedi, 2006.
CANESTRARO, J. F.; ZULAI, L. C.; KOGUT, M. C. Principais dificuldades que o professor de Educação Física enfrenta no processo ensino-aprendizagem do Ensino Fundamental e sua influência no trabalho escolar. VIII Congresso Nacional de Educação - Educere. Curitiba/PR, 2008.
DELKER, S. A.; RAITER, G.; MONTAGNDI, D. A formação do profissional da Educação Física: algumas perspectivas. Anais do V Congresso Sul Brasileiro de Ciências do Esporte. Uivali. Itajaí/SC, setembro de 2010.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, D. P.; PEREIRA, A. S. M.; SANTIAGO, J. S. Refazendo os percursos da disciplina bases socioantropológicas da Educação Física. Ensino em Perspectivas, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 1–17, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/5503. Acesso em: março/2024.
ISSE, S. F.; MOLINA NETO, V. Estágio supervisionado naformação de professores de Educação física: produções científicas sobre o tema. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre-RS. 2016. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/df42/bd23d2ae167b4a9ff8087443c6b12c41a874.pdf. Acesso em: março/2024.
JANUARIO, G. O estágio supervisionado e suas contribuições para a prática pedagógica do professor. In: Seminário de história e investigações de/em aulas de matemática, 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM. Campinas: GdS/FE-Unicamp, 2008. v. único. p. 1-8. Pág. 3. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/Artigo_Gilberto)06.pdf. Acesso em: março/2024.
PEREIRA, J. M. S.; SANTOS, A. R. dos; XEREZ, A. S. P.; SANTIAGO, J. da S.; PEREIRA, A. S. M. A tendência competitivista da Educação Física durante o período (1964-1985): a ascensão do esporte no Brasil. In: MAIA, F; E. F. da S.; PEREIRA, A. S.. M. Tendências da Educação Física: novas aproximações. Alexa Cultural: São Paulo, 2021.
SOUZA, S. T. B. de; PEREIRA, A. S. M.; VENÂNCIO, L. Alunos(as) com necessidades educacionais especiais na Educação Física Escolar: relatos de experiências de um professor-pesquisador. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 4, p. e48178, 2022. DOI: 10.47149/pemo.v4.e48178. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/8178. Acesso em: março/2024.
ANEXOS
APÊNDICES
Apêndice 1:
Apêndice 2:
Apêndice 3:
Apêndice 4:
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