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1 @KAFISIO_ , ! Meu nome é Karen, sou estudante de fisioterapia do 6° período e a pessoa por trás do Instagram @KAFISIO_ Fiz esse material com muito carinho e dedicação para facilitar seu entendimento em fisioterapia ortopédica, e espero te ajudar na preparação para o que você necessitar na vida acadêmica, pode ser uma boa nota na prova, preparação para residências, concursos e para revisar quando for necessário. A seguir você vai encontrar o sumario com todos os tópicos abordados no material, depois estará disponível um cronograma de estudos para você controlar melhor seu desempenho. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização da autora. A violação dos direitos autorais é um crime estabelecido na Lei Federal n° 9.610 de 1998 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. 2 @KAFISIO_ Terminologia Quadril Joelho Pé e Tornozelo Principais definições Tipos de Fratura Consolidação Estabilização Tratamento Anatomia e músculos do quadril Osteoporose Osteoartrite de Quadril Fratura Proximais de Fêmur Fratura de Púbis Tendinopatia Glútea Impacto Femoroacetabular Síndrome do Estalido de Quadril Necrose Asséptica ou Avascular da Cabeça do Fêmur Pulbalgia Síndrome do Piriforme Displasia do Desenvolvimento do Quadril Legg Calvé Perthes Epifisiólise Sinovite Inespecífica 3 @KAFISIO_ Anatomia e Músculos do joelho Osteoartrite de Joelho Fratura patelar Fratura do planalto tibial Tendinopatias Síndrome da dor Patelofemoral Instabilidade Patelofemoral Hoffite e Plica Sinovial Lesão nos Isquiotibiais Síndrome da Pata de Ganço Cisto de Baker Lesões Ligamentares Lesões de Meniscos Osgood Schlatter Sinding Larsen Johansson Anatomia do Pé e Tornozelo Biomecânica Avaliação clínica Entorses de Tornozelo Fraturas de Tornozelo Fratura de Calcâneo Fratura do 5° Metatarso Tendinopatias Ruptura do Tendão do Calcâneo Doença de Sever Síndrome do túnel do tarso Fascite Plantar Neuroma de Morton 4 @KAFISIO_ : Principais definições Data: Data: Data: Tipos de fraturas Data: Data: Data: Consolidação Data: Data: Data: Estabilização Data: Data: Data: Tratamento Data: Data: Data: 5 @KAFISIO_ : Anatomia e músculos Data: Data: Data: Osteoporose Data: Data: Data: Osteoartrite Data: Data: Data: Fratura proximais de fêmur Data: Data: Data: Fratura de púbis Data: Data: Data: Tendinopatia glútea Data: Data: Data: Impacto femoroacetabular Data: Data: Data: Síndrome do estalido de quadril Data: Data: Data: 6 @KAFISIO_ Necrose asséptica da cabeça do fêmur Data: Data: Data: Pulbalgia Data: Data: Data: Síndrome do Piriforme Data: Data: Data: Displasia do desenvolvimento do quadril Data: Data: Data: Legg Calvé Perthes Data: Data: Data: Epifisiólise Data: Data: Data: Sinovite inespecífica Data: Data: Data: 7 @KAFISIO_ : Anatomia e músculos Data: Data: Data: Osteoartrite Data: Data: Data: Fratura patelar Data: Data: Data: Fratura de planalo tibial Data: Data: Data: Tendinopatia Data: Data: Data: Síndrome da dor patelofemoral Data: Data: Data: Instabilidade patelofemoral Data: Data: Data: Hoffite e Plica Sinovial Data: Data: Data: Lesão dos isquiotibiais Data: Data: Data: 8 @KAFISIO_ Síndrome da pata de ganço Data: Data: Data: Cisto de baker Data: Data: Data: Lesões ligamentares Data: Data: Data: Lesões de meniscos Data: Data: Data: Osgood schlatter Data: Data: Data: Sinding larsen johansson Data: Data: Data: 9 @KAFISIO_ : Anatomia e músculos Data: Data: Data: Biomecânica Data: Data: Data: Avaliação clínica Data: Data: Data: Entorse de tornozelo Data: Data: Data: Fratura de tornozelo Data: Data: Data: Fratura do calcâneo Data: Data: Data: Fratura do 5° metatarso Data: Data: Data: Tendinopatia Data: Data: Data: 10 @KAFISIO_ Ruptura do tendão do calcâneo Data: Data: Data: Doença de Sever Data: Data: Data: Síndrome do túnel do tarso Data: Data: Data: Fascite plantar Data: Data: Data: Neuroma de morton Data: Data: Data: 11 @KAFISIO_ Osteossíntese Processo que ocorre quando é colocado placas e pinos que unem os ossos após a fratura Fixador interno Placas e pinos no interior da medula óssea. Fixador externo Placas e pinos fixados em fragmentos proximais ou distais. Osteotomia Corte do osso. EX: joanete Artrite ou artrose Desgaste ósseo Artroscopia Artroscopio inserido dentro da articulação Artroplastia Substituição da articulação 12 @KAFISIO_ Artrodese Junção de 2 ossos Tenotomia Corte do tendão e religa em outro local para manter o mínimo de movimento Tenorrafia Sutura dos tendões. Cirurgia para refazer o ligamento das extremidades do tendão rompido. EX: Tendão do calcâneo Tendinopatia Doença do tendão Tendinite Inflamação do tendão (degeneração) Bursite Inflamação da Bursa Fascite Inflamação da fáscia Luxação Osso se afasta da articulação Subluxação Osso se afasta da articulaçao e retorna 13 @KAFISIO_ Quebra Ruptura Solução de continuidade Perda da capacidade de transmitir forças/carga/trabalho Fases 1. Inflamação aguda (1-7 dias) 2. Calo mole tecido fibroso (Até a 3° semana) 3. Calo ósseo (Até o 4° mês) 4. Remodelação vira cartilagem (Até 2 anos) Condições para consolidação - Circulação - Integridade de partes moles - Estabilidade Tipos de consolidação Primaria Indireta Mais comum de cicatrização das fraturas Encontrada na natureza Formação de calo ósseo Não exige redução anatômica e estabilização da fratura OBS: 6 semanas para recuperação e iniciar as mobilizações. 14 @KAFISIO_ Secundaria Direta Cicatrização sem formação de calo ósseo Contato ou lacunar Produz diretamente células ósseas Exige redução anatômica, estabilização e compressão no sitio da fratura Depende de cada tipo de fratura Imobilização Formação de calo Evitar fulcro Carga conforme tolerância a dor Redução Para promover estabilidade Síntese para manter alinhamento e redução Depende de cada tipo de fratura Preservação de partes moles Algumas vezes permite mobilização Carga: Depende do tipo de fratura PODE SER USADO: Haste medular Placa Parafuso Parafuso cano largo Parafuso dinâmico (DHS) Placa less Próteses Fiude kirschnner Banda de tensão (aproxima um fragmento do outro) Fixador externo (Ilizarov) Relativa: Possui micro movimento Redução e alinhamento da fratura Carga: permitido as vezes conforme tolerância do paciente Exemplo: Haste intramedular, fixador externo, haste cefalomedular (targon) e parafuso dinâmico (DHS) Absoluta: Ausência de movimento Redução e alinhamento da fratura Carga: Não é permitido Exemplo: Parafusos, parafusos + placas e banda de tensão Possível sequelas da cirurgia. 15 @KAFISIO_ Fêmur, Acetábulo, Púbis, Ísquio, Íleo, Sacro, Cóccix, Lombar. Articulação: tipo esferoide Cápsula articular: forte e espessa (antero-superior e póstero-inferior) Composto por: - Ligamento Iliofemoral - Ligamento Pubofemoral - Ligamento Isquiofemoral - Ligamento redondo - Lábio acetabular Sela o líquido sinovial dentro da articulação e distribui as pressões Diminui o estresse na cartilagem femoral Absorve impacto 16 @KAFISIO_ Flexores: Psoas Maior, Psoas Menor, Ilíaco, Pectíneo, Reto Femoral. Extensores: Glúteo Máximo e Isquiotibiais (semitendinoso; semimembranoso; bíceps femoral-cabeça longa) Adutores: Adutor Magno, Adutor Longo, Adutor Curto, Grácil e Pectíneo Abdutores: Glúteo Médio e Tensor da fáscia-lata Rotadores internos: Tensor da fáscia-lata e glúteo mínimo Rotadores externos: Glúteo Máximo, Gêmeo Superior e inferior, Obturador Externo, Obturador Interno, Quadrado Femoral e Piriforme. 17 @KAFISIO_ Diminuição da densidade óssea (massa e qualidade) Ossos tornam-se cada vez mais porosos e quebradiços levando a um aumento do risco de fratura 1 em cada 3 mulheres com + de 50 anos sofrerão fraturas osteoporóticas 1 em cada 5 homens com + de 50 anos Mais comum Menopausa Não está relacionada com outras patologias Exposição a hábitos insalubres tabagismo e álcool Imobilismo Hipercalciúria eliminação anormal de cálcio na urina Hipogonadismo mal funcionamento dos órgãos sexuais Medicações (corticoides) Ligado aos níveis de estrógeno Menopausa: diminuição brusca nos níveis de estrógeno ↓ Nível de cálcio no sangue: ↑ PTH (paratormônio) ↑ da ativação dos osteoclastos Vitamina D: ajuda na absorção do cálcio no intestino Interação de todos os fatores + envelhecimento OSTEOPOROSE Idade > 50 anos Sexo feminino Menopausa História familiar de osteoporose ou fraturas de fragilidade Longos períodos de inatividade ou imobilização Depressão Álcool (> 3 bebidas/dia) Tabaco Cafeína (> 4 xícaras/ dia) 18 @KAFISIO_ Amenorreia Pessoas magras Uso a longo prazo de benzodiazepínicos de ação prolongada, anticonvulsivantes ou corticosteroides, baixos níveis de testosterona em homens e anorexia ou má ingestão alimentar. Patologia silenciosa Sintomas: fraturas Fraturas mais comuns: proximal de fêmur, vertebra, quadril, úmero proximal, rádio distal e tíbia Densitometria óssea As vezes pode ocorrer a fratura que só é percebida quando ocorre QPA (queda da própria altura) Exposição ao sol: 15 min por dia Dieta: Ingestão de cálcio Exercícios RESISTIDOS com CARGA Reposição hormonal Modulador seletivo dos receptores de estrogênio (SERM): reduz atividade dos osteoclastos Whole Body Vibration (WBV): plataforma vibratória Vibrar o corpo todo para aumentar o ganho de densidade óssea 19 @KAFISIO_ Forma mais comum de artrite inflamação Afeta todas as estruturas teciduais da articulação cartilagem, osso, músculos e ligamentos Principais articulações acometidas: quadril, joelho e mãos Acomete indivíduos de idade = ou maior que 50 anos (OA primária) Doença crônica que afeta a mobilidade, sono e qualidade de vida de seus portadores Causa é multifatorial Idade Sexo feminino (aumento da incidência pós-menopausa) Obesidade Fatores genéticos Lesão articular prévia e alinhamento dos membros inferiores Atividade física e laboral intensa Dor intermitente (imprevisível) Dor ao movimentar-se (+ comum) localizada na virilha Dor ao repouso Classificação Kellgren-Lawrence Escala numérica da dor Diminuição da ADM de quadril Crepitação Dor, rigidez articular e redução da função Dor relacionada ao esforço, com alívio ao repouso Algometria é a medição da sensibilidade a dor causada por pressão Questionários e Testes: - Função WOMAC e KOOS (MCID) - Qualidade de vida WHOQOL-bref e SF-12 - TUGT - 30CST 20 @KAFISIO_ Mobilização articular tem alivio imediato, porém volta a doer depois (não recomendado) Acupuntura melhora dor/ função Bengala Recomendado para OAJ e incerto em múltiplas articulações (pode ter aumento de sobrecarga em outras articulações) Exercícios fortalecimento, exercícios aeróbios e na água Educação e auto manejo Artroplastia total ou parcial (cimentada, não cimentada ou híbrida) Enfermaria ATQ - Mobilização precoce - Realizar marcha, descarga de peso Iniciar após 1 dia de PO - Não pode cruzar as pernas, não realizar flexão de quadril acima de 90° e evitar subir escadas por 6 semanas Ambulatório ATQ - Fortalecimento e melhora da função Progressão conforme a tolerância a dor Redução da densidade mineral óssea (osteopenia e osteoporose) Aumento do risco e do número de quedas (prevalência em idosos) Principal mecanismo de lesão: trauma de baixa energia Fraturas proximais do fêmur: alta mortalidade nos primeiros meses e primeiro ano Primeiros meses pós-fratura: diminuição da função e da qualidade de vida 21 @KAFISIO_ Fratura transtrocanterica é usado haste medular Fratura do colo do fêmur parafusos, artroplastia parcial ou total do quadril Fratura subtroncatérica cefalomedular Artroplastia total e parcial - Evitar flexão acima de 90º - Evitar adução além da linha média - Evitar rotações desloca a cabeça do fêmur - Cerclagem Usado em casos que o osso quebra no procedimento cirúrgico (não é permitido dar carga) Paciente que não puder operar (ex: sem $ pra cirurgia), o tratamento é realizar tração e manter por 2 semanas irá forma calo mole. 22 @KAFISIO_ Osteossínteses de fêmur - O posicionamento do membro inferior em semiflexão de quadril e joelho e com rotação de quadril é CONTRA INDICADO pois pode gerar encurtamento - Sem restrições quanto a mobilização - Carga distribuir conforme paciente tolerar. Se a prótese afundar (sinal que há uma perna maior que a outra), é indicativo de erro médico e não poderá distribuir peso sobre o MI Não ficar deitado muito tempo e ficar sentado a maior parte do tempo Não colocar rolos/travesseiro a baixo do joelho Evitar dormi sobre a perna operada com pontos Movimentar os pés pra cima/baixo para estimular a circulação e evitar trombose Movimentar as penas para fora/dentro; dobrando e esticando os joelhos 3 series de 15 Fatores que influenciam na capacidade de ortostatismo e deambulação: - Comorbidades - Depressão - Maiores de 80 anos - HB (hemoglobina) baixa - Atraso no tempo cirúrgico Fraturas de alta energia quedas, atropelamentos e acidentes automobilísticos Anel pélvico lesões ligamentares associadas - Estável - Graves e costuma consolidar sem causar incapacidade - Instável + Graves, dor extrema e não consegue andar 23 @KAFISIO_ Dor na virilha que aumenta ao realizar esforço Área pode ficar inchada e com hematomas Para fraturas estáveis de menor gravidade, geralmente apenas analgésicos e caminhada Parafraturas graves, um dispositivo externo ou cirurgia para imobilizar a pélvis Estabilizar o quadro clínico do paciente controle de partes moles e fixador externo Dor lateral do quadril Compressão no trocante maior Deficiência do glúteo mínimo e médio (inserção no trocante maior) Diminuição da capacidade do tendão de suportar carga Possível bursite trocantérica Mulheres sentem + dor por ter quadril + largo 30% - Banda iliotibial 70% - Abdutores trocantéricos Alteração no sinergismo abdutor: - Hipotrofia de glúteo Máx, Méd e Min. - Hipertrofia do Tensor da Fáscia Lata - Maior adução do quadril em CCF (descida, subida de escada, agachamento e saltos) Tendão do glúteo médio e mínimo Área de dor Bursa trocantérica Banda iliotibial 24 @KAFISIO_ Mulheres menor área de inserção no fêmur e menor braço de alavanca do glúteo médio. Idade acima de 40 anos Ângulo de inclinação do colo femoral menor que 134º graus Paciente aponta o local da dor aumenta a acurácia do diagnóstico Teste de Lequesne: apoio unipodal por 30 segundos, com discreto apoio no membro superior para auxiliar no equilíbrio do paciente Exames de imagem Dor na região lateral glútea Dor ao deambular Dor ao realizar pressão ou compressão sobre a área Fortalecer abdutores e controle pélvico no plano frontal Fortalecer musculatura para reduzir forças compressivas no trocânter Ondas de choque Injeção de corticosteroides Cirurgia: casos refratários ao tratamento conservador Contato anormal do fêmur com o acetábulo nos extremos da amplitude de movimento (EX: bailarinas ou lutadores livres) Etiologia desconhecida O impacto resulta em lesões labral e condral PINCER é o espessamento ou maior cobertura do acetábulo CAM é o espessamento do colo do fêmur 25 @KAFISIO_ Avaliação clínica: - Tratamentos prévios, histórico ocupacional, expectativas, medos e crenças - Avaliação da ADM e força muscular - Teste do impacto do quadril (FADDIR) ou FABER Principais limitações encontradas: - Redução da ADM - Redução da FM, principalmente dos abdutores e flexores do quadril - Alterações no equilíbrio unipodal antero-posterior e médio-lateral - Dor inguinal presente em 83% - Sinal do “C” Local de dor no terço proximal da coxa Educação do paciente com a movimentação, sobre o repouso e modificação de gestos esportivos Aliviar a dor Marcha proprioceptiva (encostar o pé no chão sem carga para ativar o habito de caminhar) Programa de exercícios individual: - Exercícios de alongamento e ganho de ADM de quadril - Fortalecimento muscular MI em geral, com ênfase em glúteo máximo, glúteo médio, rotadores laterais do quadril e abdominais - Duração mínima: 12 semanas - Componentes adicionais: taping e terapia manual melhora a dor no momento NORMAL CAM PINCER MISTO 26 @KAFISIO_ Estalido audível ou palpável durante movimentação do quadril Presente em 90% nos bailarinos Intra-articular (corpo estranho, lesão labral) Extra-articular Trato iliotibial, fáscia lata e glúteo máximo se movimentando sobre o trocânter maior do fêmur durante movimentos de flexão, extensão e rotações interna ou externa Isquiotibiais se movimentando sobre a tuberosidade isquiática Tendão do músculo psoas sobre as fibras do ilíaco + Fácil de ver Tendão do iliopsoas rola sobre proeminências ósseas eminência iliopectínea / região anterior da cabeça do fêmur Cisto paralabral pode estar presente Alterações no tendão do iliopsoas HMA (história da moléstia atual) Função de MMII Inspeção e palpação Presença de dor Ultrassom, RX, RM Simular a irritação/estalido Testes: FABER; Ober; Stintchifield test Descanso Alongamentos e Fortalecimentos Injeções de esteroides AINES Modificação da atividade quando ocorre o estalido Cirurgia em último caso release tendíneo 27 @KAFISIO_ Caracterizada por morte celular que fragiliza a cabeça femoral, sofrendo microfraturas e com deformação progressiva Mais comuns em pacientes idosos Multifatorial e etiologia desconhecida Ingestão de corticosteroides Uso de álcool Tabagismo Várias doenças crônicas HIV Traumas / fraturas prévias Luxações Dor na virilha e quadril Perda funcional RM (ressonância magnética) Cintilografia óssea Radiografia Alívio da carga Artroplastia total de quadril 80% dos quadris afetados progridem para o colapso da cabeça femoral e artrite em 4 anos após o diagnóstico Cabeça femoral achatada por necrose 28 @KAFISIO_ Desequilíbrio dos músculos adutores e abdominais que se inserem no púbis fraqueza da parede posterior da virilha Futebol, corrida de longa distância, movimentos de torção, flexão, mudança de direção, homens abaixo dos 40 anos e atletas Desequilíbrio do reto abdominal e adutor longo Alteração no sinergismo e equilíbrio muscular - Sínfise púbica fulcro (ponto de apoio) Síndrome do reto e adutor - Entesopatia no adutor (inflamação da região que liga os tendões aos ossos) - Patologia/Assimetria na sínfise púbica Hérnia do esporte - Alterações na parede abdominal - Hérnia oculta na parede abdominal Compressões nervosas: nervo obturador, cutâneo-femoral, genitofemoral e ilioinguinal Alterações musculares: iliopsoas, isquiotibiais Alterações articulares: AO quadril, sacroileíte 29 @KAFISIO_ Dor geralmente unilateral Sintomas de longa duração Dor ao espirrar, tossir e ao realizar adução/flexão de tronco resistidas Repouso alivio de sintomas HMA Força muscular Gesto esportivo Diagnóstico diferencial US, RM Palpação Testes especiais: T. unilateral do adutor; T. bilateral do adutor; Squeeze test; T. de flexão de tronco resistida Dor sem melhora com tratamento conservador Tenotomia Alteração da inserção do tendão Retorno ao esporte 6-8 semanas Fisioterapia sintomatológica, reforço muscular, gestual esportivo 30 @KAFISIO_ Dor pela compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme Dor localizada e profunda na parte posterior do quadril (nádegas piora ao sentar) perto da incisura isquiática Dor com rotação externa resistida Dor com estiramento passivo dos rotadores laterais Comparar os lados palpação Alterações congênitas onde o nervo passa pelo piriforme Trauma no músculo com hematoma Encurtamento ou infecção muscular Discrepância de MMII Formigamento Dormência Lombalgia AINES Dry needling Relaxantes Musculares Alongamentos e fortalecimento US Terapia Manual miofascial Mudança de hábitos 31 @KAFISIO_ Qualquer anormalidade na forma, tamanho ou orientação da cabeça femoral, normalmente relacionada ao mau desenvolvimento do acetábulo Luxado, subluxado ou deslocável Primeiro filho Sexo feminino Apresentação pélvica História familiar de displasia do desenvolvimento do quadril Oligohidramnios volume deficiente de líquido amniótico Frouxidão ligamentar hereditária Sexo feminino respondem aos hormônios relaxantes maternos que induzem à hipotonia Apresentação pélvica, especialmente com joelhos estendidos Decúbito dorsal no pós-natal Barlow Estabiliza a pelve com uma mão e com a outra realizar flexão e ADD do quadril com pressão no joelho posteriormente. Positivo para deslocamento do quadril quando ouvir estalido Ortolani Estabiliza a pelve com uma mão e com a outra realiza flexão e ADD do quadril, ao mesmo tempo em que desloca a cabeça femoral anteriormente, para dentro do acetábulo. Positivo para redução do quadril se ouvir estalido32 @KAFISIO_ Galeazzi O joelho + baixo indica deslocamento posterior do quadril Diagnostico ao nascimento Acompanhamento com US Órteses - Tala de abdução de Von Rosen - Suspensório de Pavilik 6-24 meses - Redução aberta ou fechada seguida de gesso Acima de 2 anos - Cirurgia - Osteotomia derrotatória e varizante - Osteotomia para cobertura acetabular (Salter e Pemberton) - PO gesso de ABD por pelo menos 1 mês 33 @KAFISIO_ Osteonecrose idiopática do fêmur Necrose avascular idiopática da epífise superior da cabeça do fêmur Falta de suprimento sanguíneo osteonecrose pausa no crescimento ósseo Deformidade permanente da cabeça do fêmur Comum em crianças entre 4-8 anos (meninos) HIV Hemofilia Exposição ao tabagismo passivo Baixo peso ao nascer Baixa estatura Malformações congênitas Hérnia inguinal Síndrome de Down Dor no quadril ou dor referida ao joelho Dor piora com as atividades físicas Marcha antálgica Trendelemburg positivo Diminuição da ADM de rotação interna e abdução de quadril Atrofia muscular do quadril e coxa Discrepância no comprimento dos MMII 34 @KAFISIO_ Sinais clínicos Raio-X gravidade Classificação Herring lateral pillar Início dos sintomas antes dos 8 anos melhor prognóstico Após 8 anos e ao menos 50% de manutenção da altura do pilar lateral melhores resultados quando abordados cirurgicamente Herring C quadril com mais de 50% de colapso do pilar lateral, têm prognóstico ruim Depende do grau de comprometimento da cabeça do fêmur Tratamento conservador com repouso e uso de anti-inflamatórios, fisioterapia para pacientes mais jovens e com doença mais branda Osteotomia de Salter: recomendado para crianças com + de 8 anos, classificação B e B/C Osteotomia proximal varizante do fêmur Artroscopia do quadril: para o tratamento de sintomas mecânicos e impacto femoroacetabular Artrodiastase: uso do fixador externo articulado p/ descompressão do quadril Alongamento dos músculos adutores do quadril (geralmente estão tensos) Alongamento dos músculos flexores e rotadores do quadril Liberação miofascial para redução da tensão muscular ao redor do quadril Manutenção ou ganho de força muscular (músculos do quadril e joelho) Mobilização precoce Manutenção ou ganho de ADM Fortalecimento muscular Analgesia 35 @KAFISIO_ Deslocamento da cabeça do fêmur em relação ao colo falha na fise de crescimento Obesidade ou sobrepeso Distúrbios endocrinológicos Idade de 10 a 16 anos (sexo masculino) Lesões traumáticas Individuo longilíneo e alto para idade Anteversão reduzida Doença renal Hipotireoidismo Deficiência do hormônio de crescimento Claudicação e incapacidade de deambulação Dor intensa no quadril (durante a mobilização também) e dor referida no joelho Dor na virilha pode irradiar para a face interna da coxa até o joelho Sinal de drehman positivo Ao realizar flexão de quadril o membro faz rotação externa MI encurtado, abduzido e com rotação externa Marcha em rotação externa (quanto mais acentuado o desvio da cabeça do fêmur, o paciente terá maior dificuldade na mobilidade e dor) Em casos crônicos: hipotrofia Agudo (sintomas a – de 3 meses) Crônico (sintomas a + de 3 meses) Crônico agudizado (agravamento dos sintomas) Fixação in situ Parafusos na cabeça do fêmur Evita o deslizamento Comum fixação profilática do quadril contralateral à lesão (é comum o deslizamento do outro lado até um ano após o deslizamento primário) Mobilização articular leve e precoce Muletas com carga parcial progressiva de 2 a 3 semanas Deslizamento instável não aplicar carga por ao menos 6 semanas 36 @KAFISIO_ Inflamação na membrana sinovial Sinovite transitória / quadril irritável Meninos 2:1 Geralmente idade de 3 a 10 anos Pode estar relacionado com infecção viral e/ou traumas Causa desconhecida Dor no quadril, virilha e genitais Claudicação ADM reduzida de quadril Pode haver febre Posição de flexão, rotação externa e abdução Exclusão eliminação de outras possíveis patologias de acordo com sinais e sintomas Quadro clinico: articulações quentes, vermelhas e inchadas Repouso Alívio de descarga de peso Analgésicos – AINES Trabalhar o retorno às atividades de vida diária e atividades físicas regulares Membrana sinovial 37 @KAFISIO_ Articulação fêmur-tíbia Articulação tíbia-fíbula Articulação do tipo gínglimo Ligamento cruzado anterior (LCA) e ligamento cruzado posterior (LCP) Meniscos mediais e laterais (forma em C com maior superfície de contato). Função: deslizamento de estruturas ósseas e absorção de impacto Ligamento colateral lateral e medial Patela - Maior osso sesamóide 7 facetas - Altas forças de cisalhamento Tróclea - Recoberta por uma fina camada de cartilagem - Possui facetas lateral e medial - Promove estabilidade patelar 38 @KAFISIO_ Alinhamento estático ângulo Q: Homens: 10-13º Mulheres: 15-17º Função da articulação patelofemoral Aumentar o torque do quadríceps. Principal motor extensor do joelho: QUADRICEPS Principal motor flexor do joelho: ISQUITIBIAIS 39 @KAFISIO_ Forma mais comum de artrite. • Afeta todas as estruturas teciduais da articulação (cartilagem, osso, músculos e ligamentos) • Acomete indivíduos de idade igual ou maior que 50 anos (OA primária) • Doença crônica que afeta a mobilidade, sono e qualidade de vida de seus portadores Acupuntura diminui dor (sem evidencias concretas) Bengala Recomendado para OAJ e incerto para OA em múltiplas articulações Fortalecimento muscular exercícios isométricos promove contração sem exacerbar o processo inflamatório Perda de peso 5% em 20 semanas Artroplastias (parcial ou total) Enfermaria: Mobilização precoce PO Mobilização patelar Ganhar ADM Flexão e extensão máxima até 3 meses Realizar descarga de peso e marcha Ambulatório: • Ganho de ADM 0-90° / 100° (0 – 4 semanas); 0 – 130º (4 – 8 semanas) • Bicicleta estacionaria • Crioterapia Reduz sangramento no P.O e necessidade de analgésicos • Ênfase no ganho de força muscular do quadríceps e musculatura proximal 40 @KAFISIO_ 1% de todas as fraturas Patela transmissão de forças Trauma direto com o joelho flexionado TRATAMENTO Não cirúrgico fraturas sem desvio ou com desvio de até 4mm Mecanismo extensor de joelho intacto paciente consegue estender o joelho Fratura vertical Usar brace (10º graus de flexão) e ganho de ADM aos poucos Mobilização a partir do 10° dia Consolidação em média 6 semanas Cirúrgico fraturas cominutivas, transversais e/ou com desvios Redução anatômica e manutenção da superfície articular Fratura transversa Banda de tensão é mais utilizado Realizar mobilização e ganho de ADM precocemente 41 @KAFISIO_ • Trauma direto e compressão axial • 1% de todas as fraturas • Acidentes automobilísticos • Lesões associadas ligamentos e meniscos TRATAMENTO Não cirúrgico depende da classificação da fratura Proibido carga (+- 6 semanas) Usar brace articulado Realizar mobilização sem carga Cirúrgico Maioria dos casos Proibido carga (+ou- 6 semanas) Mobilização sem carga Após consolidação realizar fortalecimento e retorno às atividades Manter congruência articular 42 @KAFISIO_ TENDÃO Conecta o músculo ao osso Transmite forças gera movimento Fibroelásticos várias formas (cordão/bandas/tiras) Suporta altas cargas Grandes forças nos movimentos excêntricos Multifatorial Matriz - Extracelular + tenoblastos (↑ metabolismo) e tenócitos (↓ metabolismo) constituem cerca de 90% a 95% dos elementos celulares - Tenócitos são responsáveis pela síntese de colágeno e por todos os componentes da matriz extracelular Processo de reparação (equilíbrio entre a produção e a degradação da matriz extracelular) Composição: 70% água; 30% “massa seca” - Massa seca: Colágeno tipo I 65%-80% e Elastina 2% Metabolismo - 7,5 vezes mais baixo que nos músculos - ↓ taxa metabólica + capacidade anaeróbica ↑ = melhor capacidade de sustentar cargas por longos períodos e com ↓ risco de isquemia/necrose - ↓ metabolismo (↓ O2) = cicatrização lenta Overuse / alterações anatômicas / biomecânicas / cargas excessivas por longos períodos / repetição 43 @KAFISIO_ Origem do tendão patelar (65-70%) – Seta VERMELHA Inserção do tendão do quadríceps (20-25%) – Seta AMARELA Inserção do tendão patelar (5-10%) – Seta AZUL 1. REATIVA Processo inflamatório agudo 2. AUSÊNCIA DE REPARO TECIDUAL ↓ metabolismo (↓ O2) 3. DEGENERATIVA Dor ao realizar atividades físicas Relacionado com carga no tendão Dor ao saltar Dor ao permanecer muito tempo sentado ou agachado Palpação VISA-P (questionário) EXERCÍCIOS com carga Concêntrico; Excêntrico (CCF); Heavy-Slow US acelera processo inflamatório LASER normaliza o funcionamento das células AINES Corticóides (não é muito benéfico para tendão causa destruição) Cirurgia em último caso 44 @KAFISIO_ Caracterizada por dor retropatelar (atrás) e peripatelar (ao redor da patela) associada à descarga de peso ou tensão na região Etiologia multifatorial - Degeneração da cartilagem da patela (amortecedor natural) - Amolecimento da cartilagem - Destruição da cartilagem da região patelofemoral Dor GRAUS: Grau 0 - Normal Grau 1 - Anormalidade do sinal de cartilagem, mas arquitetonicamente intacta Grau 2 - Defeitos de desgaste superficial ou focais envolvendo menos de 50% da espessura da cartilagem 45 @KAFISIO_ Grau 3 - Defeitos envolvendo mais de 50% da espessura da cartilagem, sem edema ósseo Grau 4 - Defeito/perda de cartilagem de espessura total com edema de medula óssea associado Aumento da ADD de quadril e da RM do fêmur e da tíbia nas atividades em cadeia cinética fechada (CCF) Mal alinhamento patelar lateralização em relação ao fêmur, nas atividades em cadeia cinética aberta (CCA) Diminuição da área de contato Aumento do estresse na articulação patelofemoral Diminuição da área de contato e aumento da pressão maior transferência da carga para o osso subcondral Maior atividade metabólica do osso subcondral patelar Fraqueza de quadríceps: fator de risco Déficit de força muscular do quadríceps e atraso na ativação no vasto medial em relação ao vasto lateral Fraqueza muscular, atraso e diminuição do tempo de ativação do glúteo médio e dos rotadores laterais do quadril OBS: Fraqueza do glúteo médio a queda do quadril em adução gera tendência a aumenta o valgo dinâmico. O desalinhamento do mecanismo extensor desequilibra os componentes laterais e mediais do quadríceps. Dor no joelho manda informação para o cérebro, que responde pro joelho contrair menos (preservação do corpo pra não aumenta a dor) inibição do artrogênica do quadríceps 46 @KAFISIO_ Clínica HMA Trofismo Força Step-down test Palpação Taping Joelheira (sem furo e firme) Melhora da dor e da função Fortalecer glúteos médio e mínimo para diminuir a pressão patelofemoral (restauração do alinhamento dos MMII) Fortalecimento do quadríceps - 0-2 semanas Controlar angulação de proteção (45° a 90° graus de proteção do joelho para ter menos dor e restringir angulação para ter menos estresse mecânico) - Expor a articulação patelofemoral a altas forças de cisalhamento - Aumenta a área de contato da articulação - Reduzir o estresse na articulação patelofemoral - Aumentar a tolerância à carga na articulação patelofemoral Melhora a qualidade da cartilagem articular 47 @KAFISIO_ Luxação patelar - Ocasionada pela contração do quadríceps com joelho em semiflexão e rotação interna do fêmur associado - Deslocamento da patela é geralmente região lateral - Corresponde a 2-3% de todas as lesões de joelho - Ruptura do ligamento patelofemoral em 90% dos casos - Adultos jovens (15-20 anos) Patela alta Displasia do sulco troclear (promove a estabilidade patelar) Distancia TA-GT (medir distância entre o fundo da tróclea até a TAT) Menor de 16 anos no 1° episódio Melhora da dor e função Fortalecimento muscular Menor índice de recidiva a curto e médio prazo Resultados funcionais semelhantes ao conservador Realinhamento proximal (reconstrução do ligamento patelofemoral + release Lateral) Realinhamento distal (Trillat e Fulkerson): - Medialização da TAT - Distalização da TAT - Anteriorização da TAT. 48 @KAFISIO_ Gordura que amortece impacto e estimula processos inflamatórios associado ao aparecimento de osteoartrite Relacionado com liberação de citocinas e liberação de colágeno Fonte de dor vastamente inervada e vascularizada Dor infrapatelar Dor ao realizar esforço Dor piora a palpação Projeção da membrana sinovial dentro da articulação (nutrição e proteção) 4 tipos de acordo com a localização Pode ser assintomática Pode estar/ser irritada traumas, entorses, movimentos repetidos de flexão-extensão Dor localizada na região medial da patela piora com o esforço TRATAMENTO Corrigir biomecânica que gera dor Muito similar ao tratamento da síndrome da dor patelofemoral Considerar o uso de recursos que atuem na inflamação como: - US (Acelera o processo inflamatório) - LASER (normaliza o funcionamento das células) 49 @KAFISIO_ Estiramento de Isquiotibiais Prevalente no futebol, futebol americano e atletismo Dor aguda com ruptura das fibras dos isquiotibiais Graus: Grau 1: lesão pequena (microscópica), sem equimose, com pouca perda da função Grau 2: lesão maior, com ou sem equimose, com perda importante da função Grau 3: ruptura completa da fibra muscular, com equimose e incapacidade funcional Mecanismo de lesão chute, aceleração, desaceleração e mudança de direção (contração súbita com o músculo alongado) Isquiotibiais ATIVOS durante todas as fases da corrida Pico de ativação: entre o final da fase de balanço e o início do contato inicial (estendendo o joelho com flexão de quadril) Maior comprimento da fibra no final da fase de balanço - 110% Altas forças excêntricas e concêntricas entre as fases de balanço e apoio inicial Bíceps femoral é o + alongado e + lesionado Contração excêntrica + alongamento que excede os limites do tecido Desfavorecimento biomecânico e fisiológico Incoordenação déficit na ativação lesão no tecido Quanto mais encurtado e fraco: maior risco de lesão Quanto mais fraco e alongado: grande risco de lesão Quanto mais forte e encurtado: há risco de lesão Quanto mais forte e alongado: menor risco de lesão Sarcômero Quanto menos 50 @KAFISIO_ Idade acima de 23 anos envelhecimento Negros Lesão prévias adaptações teciduais devido à lesão Desequilíbrios musculares Força muscular Assimetria bilateral IQT + fraco Pico de torque flexor em maiores angulaçõesde flexão Fadiga Músculo incapaz de resistir ao over lengthening Falta de concentração, redução da propriocepção e incoordenação 3° dia: emaranhado de células para fibrose e degeneração 5° - 14° dia: formação de mioblastos regeneração 21° dia: tecido se interliga no meio da fibrose Fisioterapia modula o processo inflamatório para que forme menos cicatriz (com tecido organizado) visa uma boa qualidade muscular PRICE nas primeiras 48 horas Exercícios leves isométricos e alongamento: 3-5 dias Evoluir com exercícios isotônicos Inibição neuromuscular Treino excêntrico - Nórdico não usa próximo ao jogo (fragilização do músculo) - Cadeira flexora - Stiff legged deadlift - Laser e US 51 @KAFISIO_ Inflamação dos tendões na região medial Possível bursa da pata de ganso Na rotação de joelho o ligamento colateral medial segura o movimento Quando há grande estresse na região Tendinopatia Fricção na região Dor na região interna do joelho ao correr ou subir/descer escadas Dor à palpação Diminuição da força muscular Desvios de marcha Diminuição da ADM Disfunção postural Evitar movimentos que irritem a região Reforço muscular Fortalecimento de isquiotibiais e quadríceps AINES e US Músculo semitendíneo Músculo gracíl Músculo sartório Tendão de inserção dos 3 músculos 52 @KAFISIO_ Coleção de fluído na região poplítea (liquido sinovial) Entre os tendões do músculo gastrocnêmio e semimembranoso (parte posterior do joelho) Benigno Consequência de fraqueza muscular Relacionado a processos inflamatórios intra-articulares no joelho Corpos estranho oriundos de: - Osteoartrite - Artrite - Lesão LCA - Lesão de menisco Independente da articulação do joelho (não tem comunicação com a articulação) “aparece sozinho” Distensão da Bursa, localizada na região posterior do joelho comunicação com a articulação Dor posterior (aperto) Inchaço Presença de uma massa na região poplítea (palpável ou não) ADM limitada A rigidez na parte de trás do joelho às vezes aumentada pela atividade Muitas vezes assintomático Fisioterapia tem como foco de tratamento na causa do cisto OA, lesão de LCA, ruptura de menisco, PO de alguma cirurgia, artrite, etc Muitas vezes resolve espontaneamente AINES Corticoides Cirurgia em último caso 53 @KAFISIO_ LCA (50% de todas as lesões esportivas no joelho) LCP (1-4% de todas as lesões esportivas no joelho) Ligamento colateral medial e menisco medial tem relação com a pata de ganço Lesão no ligamento colateral lateral é raro LCA Impede a rotação interna do fêmur em relação a tíbia (valgismo pode estar associado) Origem: Face medial do côndilo lateral Inserção: Platô tibial Possui 2 bandas: Antero-medial (AM) e Póstero-lateral (PL) responde a forças de tensão rotacional Menor comprimento: 90º graus de flexão (ligamento relaxado) Maior comprimento: Final da extensão (ligamento estirado) 70 - 84% das lesões de LCA ocorrem SEM contato com o chão e em mudanças de direção, desaceleração abrupta durante a corrida e aterrissagem de saltos e rotação sobre os joelhos Rotação interna de fêmur + Adução + semiflexão de joelho = Entorse Lesão LCM 13% Lesões de meniscos 64% - 77% Lesão na cartilagem 70 - 90% HMA Testes especiais: Gaveta anterior; Lachman; Pivot-shift. 54 @KAFISIO_ Levar em consideração o nível de atividade e a idade do paciente para a escolha do tipo de enxerto AUTOGRAFT (Enxerto Autólogo) Tendão Flexor (Hamstrings): Semitendíneo e Grácil tendão fixa na tíbia e no fêmur com parafusos (Une osso com ligamento, portanto demora + pra consolidar, porém é mais forte que o patelar) Tendão Patelar (Bone-patella tendon-bone): 1/3 central do tendão patelar com blocos ósseos da pólo superior da patela e da tuberosidade anterior da tíbia Une osso com osso (consolida melhor) Tendão Quadriciptal: Menos utilizado ALLOGRAFT (Enxerto Homólogo) Banco de tecidos (cadáver) Tibial anterior e posterior, tendão calcâneo, tendão flexor e patelar Maior risco de infecção, rejeição do enxerto e falha Contra-indicado para indivíduos jovens e ativos Enxerto de Tendão Flexor (Hamstring Graft) 1. Fase inicial de cicatrização Evitar movimentos anteriores à tíbia Necrose na zona central do enxerto 1º dia - 4 semanas Ausência de revascularização Enxerto é frágil Evitar estresse excessivo 2. Fase proliferativa (Revascularização) Maior atividade e proliferação celular, síntese de matriz extracelular e revascularização do enxerto causada pela liberação de fatores de crescimento durante a fase de necrose (construção do enxerto) 4ª semana - 12ª semana Aumento da densidade celular Fragilidade mecânica do enxerto 55 @KAFISIO_ 3. Fase de ligamentização Remodelação do enxerto e retorno da celularidade e vascularização aos níveis do LCA normalmente Organização das fibras de colágeno 6 meses a 2 anos Aumento das propriedades mecânicas do enxerto Descarga de Peso - Descarga de peso precoce melhora propriocepção, resistência e não compromete a estabilidade do joelho - Diminui a incidência de dor anterior - Descarga conforme a dor paciente. Crioterapia - Eficaz para redução imediata da dor - Deve ser utilizada para auxiliar na redução da inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor - SEM efeito no edema - 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas. Ganho de ADM (passiva) - Iniciada imediatamente após a cirurgia para evitar perda de ADM - Progredir de forma leve entre o 5° e 7° dia de P.O - Enfatizar o ganho de extensão e flexão de joelho - Importante que o paciente esteja com a ADM completa no período pré- operatório para minimizar o risco de fibrose do joelho - Perda da extensão completa de joelho é uma complicação comum no P.O de reconstrução do LCA Incapacidade de ativar o quadríceps e aumento da pressão na articulação patelofemoral DOR Restrição da carga deletério para a cartilagem Descarga de peso controlada efeito de nutrição 56 @KAFISIO_ Bicicleta Ergométrica - Auxilia na manutenção da ADM - Maior velocidade e maior carga menor tensão no enxerto - Pode iniciar na 2ª semana de P.O Fortalecimento Muscular - Isquiotibiais Aguardar até a 6ª semana para iniciar o fortalecimento - Tríceps Sural Absorção da carga axial - Maior controle sobre o valgo dinâmico Fortalecimento Quadríceps - Principal músculo afetado após reconstrução do LCA - Iniciar exercícios isométricos desde a primeira semana de P.O - Iniciar fortalecimento na 3ª semana - Pode associar com corrente russa ou FES - CCA (cadeia cinética aberta) e CCF (cadeia cinética fechada) Associação entre as duas modalidades é melhor para o ganho de força muscular e retorno às atividades esportivas CCA x CCF - Deve-se conhecer o tipo de enxerto utilizado para escolha correta dos exercícios - Respeitar as fases de cicatrização do enxerto - CCA aberta pode ser iniciada precocemente com angulação de proteção de 90º- 45º - CCF Descarga de peso gera maior compressão e menor cisalhamento anterior Controle Neuromuscular e Coordenação - Treinos de perturbação podem ser incorporado a partir da 3ª semana de P.O - Treino avançado: Treinos pliométricos, de desaceleração do salto e controle do momento abdutor do joelho na aterrissagem Tempo de Duração da Reabilitação e Supervisão - Não há consenso quanto ao número de sessões por semana - Retorno às atividades esportivas (6 meses x 9-12 meses) 57 @KAFISIO_ - - Compreendido peloLCL, tendão do músculo poplíteo e ligamento poplíteo-fibular Responsável pela restrição das forças em varo do joelho e da rotação póstero-lateral da tíbia Estabilizador secundário da anteriorização e posteriorização da tíbia Mecanismo de lesão: Traumático Geralmente ocorre por meio trauma direto na região anterior da tíbia, no sentido posterior Comumente ocorre em associação com outras lesões ligamentares e fraturas peri- articulares Deficiência do LCP aumenta a pressão no compartimento medial do joelho e na articulação patelofemoral Restringe a posteriorização da tíbia Aumento do deslocamento antero- posterior da tíbia durante subida de escada e corrida Lesão isolada do LCP maior prejuízo funcional em comparação à lesão isolada do LCA Grau de lesão: Grau I: deslocamento posterior de até 5mm da tíbia Grau II: 6-10 mm Grau III: >10 mm 58 @KAFISIO_ Indicado para lesões grau III (alto deslocamento da tíbia em relação ao fêmur) Grande potencial de cicatrização Lassidão residual de 2mm - 6mm Reconstrução isolada tem maior chance de falha se o paciente apresentar instabilidade posterolateral Tipos de enxerto: tendão calcâneo ou tendão quadriciptal, com bloco ósseo Descarga de Peso - Durante a descarga de peso há uma tendência de cisalhamento anterior da tíbia (efeito protetor ao LCP) - Permitida carga total progressiva conforme tolerância Ganho de ADM (passiva) - Respeitar as tensões no LCP - 70% dos estudos permitem ADM de 90º graus entre a 4-8 semana e 120º entre a 6- 12 semanas - 70º graus até a 4ª semana 90º até a 6ª semana GANHO PROGRESSIVO - Realizar anteriorizando a tíbia passivamente até a 10ª semana para garantir proteção ao enxerto Uso de Imobilizador (Brace) - 73% dos estudos indicam o uso por 6-8 semanas - 9% não indicam o uso Fortalecimento Muscular Quadríceps em CCA - Melhora funcional - Diminui o estresse no LCP, especialmente quando realizado entre 0º- 60º graus - Angulação de proteção da articulação patelofemoral (45º-90º) - Isometria em diversas angulações 59 @KAFISIO_ Quadríceps CCF - Seguro contra as forças de cisalhamento anterior - 10º graus de agachamento Aumento da tensão no LCP - Início na 2ª semana em superfícies estáveis com carga controlada ISQUIOTIBIAIS - Responsáveis pela posteriorização da tíbia com aumento da flexão do joelho Não trabalhar isolado - Retardar o início do fortalecimento dos IQT Iniciar após 8° semana Treino sensório-motor - Iniciar assim que possível, respeitando as angulações de proteção - LCP possui grande quantidade de mecanoceptores - Evolução progressiva dos exercícios Após a 12ª semana, não há restrições quanto ao tipo de exercício devido às tensões no enxerto - Enfoque nos déficits funcionais do paciente 60 @KAFISIO_ Grau de lesão - Grau I: deslocamento de até 5mm - Grau II: 6-10 mm - Grau III: >10 mm Ligamento Colateral Medial (LCM) - Efeito de estabilização não é muito forte - Grau I e II tratamento conservador - Grau III conservador ou cirúrgico Ligamento Colateral Lateral (LCL) - Grau I e II tratamento conservador - Grau III cirúrgico Cuidados são os mesmos que LCA e LCP Evitar valgo / varo, de acordo com o ligamento abordado Trabalhar quadríceps motor do joelho (evolução progressiva) FOCO nos déficits funcionais US ou Laser para acelerar a cicatrização Mobilizar precoce Carga axial precoce Brace 61 @KAFISIO_ Formato de crescente e em cunha Localizados nos aspectos medial e lateral do joelho Regiões periféricas de cada menisco (zona vermelha) são espessas, convexas e ligadas à capsula articular Regiões internas de cada menisco (zona branca) são mais finas e afuniladas Semicírculo, mais largo e na região posterior Inserção femoral mais firme com movimento reduzido Fibras profundas do ligamento colateral medial Maior risco de lesão Região medial do corno posterior é a menos móvel do menisco medial ponto de fragilidade Formato quase circular corno anterior e posterior +ou- da mesma largura se movem na mesma magnitude Ocupa a maior parte da superfície articular (80%) Mais móvel não apresenta ligação com o LCL 62 @KAFISIO_ Transmissão de carga: 70% da carga lateral e 50% da carga medial é transmitida pelos meniscos Retirada do menisco medial: redução de 50% - 70% da área de contato e aumento de 100% do estresse articular Retirada do menisco lateral: redução de 40%-50% da área de contato e aumento de 200% - 300% do estresse articular Absorção de impacto: Absorção do impacto intermitente gerado pela marcha Menistectomia parcial: 20% menor absorção de impacto pelo joelho Maior chance de desenvolver osteoartrite Estabilidade articular Meniscos aumentam a congruência articular devido ao seu formato Corno posterior do menisco medial principal estabilizador à anteriorização da tíbia após lesão LCA Nutrição articular, lubrificação e propriocepção Sistema de microcanais intrameniscais próximos aos vasos sanguíneos com comunicação para a cavidade sinovial transporte de fluídos e nutrição da cartilagem Mecanoceptores de adaptação rápida e lenta nos cornos anterior e posterior Feedback sensorial e propriocepção Pode ocorrer após entorse de joelho sem contato ou após trauma em varo ou valgo Produz estalido em flexão/extensão O excesso de sensibilidade a palpação sugere ruptura do menisco Lesão do menisco lateral: - Mais comum após entorse de joelho, associada à lesão aguda do LCA - Mais comum em pacientes jovens. 63 @KAFISIO_ Lesão do menisco medial: - Mais comum do tipo degenerativa ou após lesão crônica do LCA. MENISCECTOMIA PARCIAL Descarga de peso: Carga total progressiva Recomenda-se o uso de muletas de forma sintomática Dor e a ativação do quadríceps devem ser levadas em consideração para retirada das muletas Evitar padrões anormais de marcha Crioterapia: Reduz a inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor Gera analgesia 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas Ganho de ADM (passiva): Completar ADM máxima o quanto antes Enfatizar ganho de extensão e flexão Estado de degeneração articular prévio Fortalecimento Muscular: Pode ser iniciado na primeira semana de P.O Progressão da carga e dos exercícios Levar em consideração a dor do paciente Fortalecimento do quadríceps (CCA x CCF). Vertical longitudinal Vertical radial Horizontal Oblíqua Degenerativa 64 @KAFISIO_ SUTURA MENISCAL Descarga de peso: Não há consenso na literatura quanto ao início da descarga de peso Descarga de peso imediata parece não afetar a cicatrização do menisco Técnica cirúrgica parece exercer maior influência na reabilitação Crioterapia: Analgésica Redução da inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas. Ganho de ADM (passiva): Completar ADM máxima o quanto antes Enfatizar ganho de extensão e flexão Estado de degeneração articular prévio Fortalecimento Muscular: Pode ser iniciado na primeira semana de P.O Progressão da carga e dos exercícios Levar em consideração a dor Fortalecimento do quadríceps (CCA x CCF). Ganho de ADM (passiva): Restrição em 0º- 90º graus até a 4ª-6ª semanas Não restringir a ADM parece não afetar a cicatrização do menisco Restrição de ADM + descarga de peso = Piores resultados funcionais a longo prazo e maior tempo para retorno ao esporte FortalecimentoMuscular: Pode ser iniciado na primeira semana de P.O Ativação do quadríceps Progressão da carga e dos exercícios levar em consideração a dor do paciente Fortalecimento do quadríceps (CCA x CCF) Restringir agachamento até 60ª graus por 8 - 12 semanas Evitar fortalecimento de IQT até a 8ª-10ª semana pois possui ligação íntima com a cápsula articular e os meniscos RECONSTRUÇÃO DO LCA + SUTURA MENISCAL / MENISCECTOMIA PARCIAL Meniscectomia parcial Não altera o protocolo de reabilitação da reconstrução do LCA de forma significativa; Evoluir os exercícios de corrida e salto de forma mais conservadora, dependendo do tamanho da lesão do menisco. Sutura meniscal Aumento do potencial de cicatrização quando realizada concomitante com a reconstrução do LCA 65 @KAFISIO_ RECONSTRUÇÃO DO LCA ASSOCIADA À SUTURA MENISCAL Ganho de ADM (passiva) - Deve ser realizada de forma imediata, independente da extensão e complexidade da lesão - Enfatizar ganho de ADM em extensão - Reparo de lesões simples: 90º- 100º flexão (2ª semana) 105º - 115º flexão (3ª semana) 120º - 135º flexão (4ª semana) Apofisite (inflamação da apófise região de junção do tendão/ ligamento com o osso) da tuberosidade anterior da tíbia Tração excessiva do tendão patelar em sua origem processo de inflamação crônica Perda da continuidade da junção patelar do tendão com a cartilagem e o osso na tuberosidade anterior da tíbia Dor na tuberosidade anterior da tíbia após atividades físicas (corridas, saltos, agachamentos) A longo prazo a dor é independente da atividade e é possível observar uma proeminência óssea maior na tuberosidade da tíbia Edema presente no início dos sintomas Bilateral em até 30% dos casos O adolescente pode apresentar marcha antálgica Tensão muscular no quadríceps e nos isquiotibiais INFLAMAÇÃO TENDINOPATIA MICROAVULSÕES OSSIFICAÇÃO IRREGULAR DOR Tendão patelar Lesão 66 @KAFISIO_ ( ) Síndrome de Sinding-Larsen-Johansson Síndrome de Hoffa Tumores de partes moles ou ósseo Avulsão ou ruptura do tendão patelar Condromalácia patelar Tendinopatia patelar Apofisite infecciosa Osteomielite da tíbia proximal Fratura do tubérculo tibial RM (ressonância magnética) RX observação de fragmentações ósseas (comum após 3 a 4 meses de sintomas) Fase crônica fragmento ósseo pode se fundir com a tuberosidade da tíbia Doença autolimitada e normalmente se resolve até a maturidade esquelética Crioterapia e eletroanalgesia para redução da dor Bandagens para a redução da dor durante as atividades Estimulação elétrica neuromuscular para fortalecimento muscular do quadríceps (evitando sempre a tração excessiva do tendão) Alongamentos Controle de dor melhora durante o repouso Fortalecimento muscular de todo o membro inferior e tronco (de acordo com os déficits encontrados na avaliação inicial) Controle motor e treino da função Orientação e educação do paciente AINES Corticosteroides CONTRA INDICADO pois aumenta a chance de ruptura do tendão patelar 67 @KAFISIO_ Lesão da região do polo inferior da patela, na junção miotendínea Relacionado à tração, overuse e epífise na região Pode estar acompanhado de uma calcificação do polo inferior da patela Crianças e adolescentes entre 10 e 15 anos Evidência radiográfica de fragmentação do polo inferior da patela Relacionado com sobrecarga da região Dor no polo inferior da patela + claudicação Piora dos sintomas ao subir e descer escadas, agachar, saltar, correr US e RM fragmentação óssea do polo inferior da patela Difícil diagnóstico confunde com osteocondrite, tendinopatia patelar e osgood-schlatter Pode ser classificada em 4 fases: Estágio 1 achados normais Estágio 2 calcificações irregulares no polo inferior da patela Estágio 3 coalescência da calcificação Estágio 4ª incorporação da calcificação na patela para produzir uma configuração radiográfica normal da área Estágio 4B massa de calcificação separada da patela Reduzir estresse mecânico Verificar estruturas adjacentes (quadril, tornozelo) Manter o paciente ativo Fortalecimento muscular com ênfase no glúteo médio AINES Recursos analgésicos Alivio dos sintomas com calor, mobilização ou crioterapia 68 @KAFISIO_ - Tíbia - Retro pé - Fíbula - Médio pé - Tálus - Ante-pé Vista posterior Lig. transverso, tibiotalar posterior e calcaneofibular Vista anterior Lig. fibulotalar anterior (+ lesionado) e posterior, tibiotalar anterior e tibiofibular Ligamentos colaterais mediais Lig. tibiotalar posterior; tibiocalcânea; tibionavicular; tibiotalar anterior Ligamentos colaterais laterais Lig. talofibular posterior; calcaneofibular; talofibular anterior. 69 @KAFISIO_ Tibial posterior Passa na região medial do pé (mantem o arco plantar) Fibular longo Passa atrás do maléolo Fibular curto Passa na frente do maléolo 70 @KAFISIO_ Suporte do peso corporal + locomoção Absorção de impactos Estabilização do MMII Articulação gínglimo flexão plantar e dorsal CCA flexão plantar 30º a 50º e dorsal 20º a 30º CCF dorsiflexão, leve pronação e tende a uma pequena eversão (movimento em excesso é um fator de risco para acentuar o valgo dinâmico e piorar as dores patelofemorais) • Tálus e Calcâneo • Inversão e Eversão • Movimentos combinados - ( ) Talus, calcâneo, cubóide e navicular ADD e ABD do antepé - ( ) Cubóides, cuneiformes e metatarsos ADD e ABD; Flexão e extensão Longitudinal medial e lateral Transverso Absorção de carga Pé cavo (arco aumentado) Pé plano (arco diminuído) Fáscia plantar Mantém o arco longitudinal Tibial Posterior Mantém o arco longitudinal A sindesmose relaxa na dorsiflexão. Tensão da membrana em plantiflexão pois a cabeça da fíbula desce Flexão, adução, supinação/pronação 71 @KAFISIO_ Na infância tem relação íntima com um tecido fascial que envolve o tendão do calcâneo Lesão na região do calcâneo normalmente alonga-se o tríceps sural para tratar a fáscia plantar “Efeito mola” na marcha “Efeito molinete” tensão na fáscia e relaxamento quando apoia o retropé e desaba o pé no chão (impulsiona para frente) Suporte para o arco plantar Suporta 14% de toda a carga no pé A falha nesse tecido ocorre geralmente na região de sua inserção no calcâneo Aponeurose plantar Flexor longo do hálux Osso sesamoide 72 @KAFISIO_ Relacionar os achados da avaliação com a clínica do paciente Exames complementares HMA (história da moléstia atual) Inspeção e palpação Traçar duas linhas: Cabeça do 1° metatarso até a tuberosidade do navicular Maléolo medial até a tuberosidade do navicular Ângulo considerado normal entre 131° e 152° graus Arco plano < 131° e arco aumentado (cavo) > 152° ( ) Marcar a parte mais proeminente do navicular com o paciente sentado: Paciente fica em pé e é marcado a excursão do navicular (usar um cartão) Quanto + baixo o navicular + plano o pé está Retropé valgo Retropé varo 73 @KAFISIO_ ( - ) Posicionar os maléolos alinhados perpendicularmente à maca Posicionar o tornozelo numa posição neutra a 0°, com uma leve pressão na cabeça do 3º metatarso Paciente mantém a posição Verificar o ângulo formado entre o antepé e a maca “Normal” < 20° graus Solicitar para a paciente ativamente fique na ponta dos pés pé plano móvel ou rígido Calcâneo varisa no movimento Varismo “normal” de 2° - 8° graus Lunge test Solicita aopaciente dobrar o joelho e realizar flexão plantar sem tirar o calcanhar do solo 74 @KAFISIO_ Teste para integridade da sindesmose Gaveta anterior e posterior; Teste de squeeze Pressão / palpação Compressão da fíbula em relação à tíbia Sinal do sulco Indica uma ruptura do ligamento talofibular anterior Star excursion balance test tentar tocar o + distante possível nas linhas. Manter sempre o contato do pé de apoio no solo Dinamometria Isocinética Dinamometria Isométrica Escala numérica de dor e algometro • AOFAS; • FAOS; • LEFS MMII • ATRS Especifico para lesão no tendão do calcâneo 75 @KAFISIO_ Distensão e/ou lesão dos ligamentos laterais do tornozelo (¾ dos entorses são laterais por ter maior mobilidade a uma inversão) 73% acometem o talo fibular anterior Mais comum em mulheres A incidência reduz com a idade 15% de todas as lesões relacionadas ao esporte Comum em pessoas ativas/ praticantes de atividades físicas principalmente envolvendo mudanças de direção brusca Prognóstico ruim incapacidade de saltar após 2 semanas de lesão Fatores Intrínsecos: Propriocepção reduzida ADM de dorsiflexão reduzida Baixo peso Redução da força muscular Anormalidade estruturais Fatores Extrínsecos: Uso de salto alto Esportes com salto Escaladas Dor Edema Hematoma Incapacidade funcional Gaveta anterior só realizar 4-5 dias após a lesão Excluir possíveis fraturas EVERSÃO INVERSÃO Ligamento deltóide Ligamento tibiofibular Entorse de tornozelo alto Ligamento talofibular 76 @KAFISIO_ Regras de Ottawa: checklist no ambulatório de ortopedia para delimitar se há fraturas Ressonância Magnética (nos casos onde exista suspeita de outras lesões associadas) Grau 1: Leve Grau 2: Moderado com lesões microligamentares Grau 3: Grave com lesão ligamentar completa Indicação de cirurgia apenas nos casos de instabilidade crônica de tornozelo Dor costuma melhorar nas primeiras 2 semanas 40% desenvolvem instabilidade crônica de tornozelo (imobilização favorece essa condição) Lassidão (frouxidão) no ligamento após 8 semanas da lesão Após 1-4 anos: - 5%-46% ainda sentem dores - 3%-34% sofrem entorses recorrentes - 33%-55% relatam instabilidade RICE Protocolo de lesão aguda de tecidos moles Suporte/órtese funcional Preferível em detrimento à imobilização com 6 semanas no máximo Exercícios terapêuticos (precoce) Mobilização precoce e terapia manual Ultrassom pulsado, TENS e Laser Descarga de peso imediata conforme tolerada a dor Órtese funcional AIRCAST (inversão e eversão) Treino proprioceptivo 77 @KAFISIO_ Relacionada a entorses e traumas esportivos Fratura PILÃO (alta energia) comprometimento articular Classificação Weber (relacionada com a altura da fratura) A fratura do maléolo lateral sem comprometimento articular - Mecanismo de lesão: Inversão B Fratura atinge o talofibular posterior (pode comprometer a sindesmose) - Mecanismo de lesão: Eversão C Fratura + alta, compromete a sindesmose, gerando maior instabilidade - Mecanismo de lesão: Fratura com luxação • Classificação Lauge-Hansen (considera o mecanismo de fratura) 78 @KAFISIO_ Regras de Ottawa (checklist) Radiografia (se necessário) US Tomografia Exame clínico Conservador sem desvio, fraturas menos complexas - Imobilização 4-6 semanas com gesso ou robofoot (é mais indicado pois permite distribuir carga) - Exercícios com carga - Ganho de ADM precoce Principalmente em dorsiflexão (pois pode possuir maior dificuldade para subir/descer escadas) - Mobilização e terapia manual - Treino proprioceptivo Cirúrgico fraturas mais complexas - Pode ou não usar robofoot - Carga permitida - Ganho de ADM precoce 79 @KAFISIO_ Mecanismo de lesão Quedas de lugares altos 2% de todas as fraturas Perda do coxim gorduroso Pouca absorção de impacto DOR Edema Conservador - Carga não é permitida - Imobilização 4-6 semanas com gesso ou robofoot - Ganho de ADM precoce Cirúrgico - Carga não é permitida - Pode ou não usar robofoot - Ganho de ADM precoce - Dor por um longo período Pode evoluir com distrofia simpática reflexa 80 @KAFISIO_ ° Inversão do tornozelo com flexão plantar Impactos repetidos e lesões por stress Efeito de fulcro na base (é menos móvel que a cabeça do 5º metatarso) Pouco comprometimento da tibiotalar (responsável pela dorsiflexão) Fatores Predisponentes: - Pé cavo-varo - Aumento do ângulo intermetatarsal de 4º e 5º graus Depende do tipo e local da fratura Tratamento cirúrgico ou conservador Avaliar comorbidades / doenças sistêmicas Aptidão física prévia à lesão Imobilização ou não Retorno ao esporte / gestual esportivo 5° metatarso: Inserção do fibular curto Não trabalhar esse músculo na reabilitação pois pode gerar falha na consolidação Ganho de ADM Treino de descarga de peso Fortalecimento Treino proprioceptivo Treino de marcha na esteira Cuidado com fibulares e intrínsecos Mobilização passiva de metatarsofalangeanas / intermetatarsais Dificuldade de consolidação Pseudoartrose (ossos não consolidam juntos) Dor persistente 81 @KAFISIO_ 6-8 semanas imobilização sem carga 4-8 semanas com “carga protetora” Normalmente em fratura na base do 5° metatarso Deve-se evitar um processo de reabilitação muito acelerado nos casos de fratura por stress devido ao aumento das chances de falha no tratamento Ação através do efeito piezoelétrico Aumento da massa óssea Efeitos no osso à contração muscular 60Hz/todos os dias - 20min 30Hz/ todos os dias - 10min 82 @KAFISIO_ Suporta altas cargas (500kg a 1000kg) Grandes forças nos movimentos excêntricos Contrações rápidas; eixo oblíquo lesão Agudas ou crônicas Fatores intrínsecos, extrínsecos ou ambos Multifatorial Alterações anatômicas e biomecânicas / cargas excessivas por longos períodos repetição Processo de reparação é mediado pelos tenócitos equilíbrio entre a produção e a degradação da matriz extracelular Isquemia ocorre quando o tendão é exposto à máxima carga Relaxamento leva à reperfusão e liberando radicais livres Tensão nos tenócitos Produção de proteínas que deflagram a apoptose - Excesso de apoptose ocorre nas tendinopatias de manguito - Tendinopatia de quadríceps apresenta 1,6 vezes mais células em apoptose Estímulo mecânico gera a liberação de algumas substancias inflamatórias e degradam o colágeno gera tendinopatias 83 @KAFISIO_ Tecido desorganizado (fibras) Cicatrização aleatória Ausência de células inflamatórias Degeneração não-inflamatória do colágeno Crescimento disperso (“scattered”) dos vasos sanguíneos Lesões inflamatórias e tecido de granulação são infrequentes nas tendinopatias, sendo na maioria das vezes associado à ruptura do tendão. TENDINOPATIA de FIBULARES • Entorses/fraturas de tornozelo • Instabilidade crônica de tornozelo • Dor no maléolo lateral base do 5º metatarso • Dor durante atividades físicas • Alterações no retropé pronação e eversão Tendinopatia do tibial posterior (eleva o arco plantar) Tendinopatia de fibulares (musculo eversor) 84 @KAFISIO_ TENDINOPATIA de CALCÂNEO • Encurtamentos • Overuse (repetições) • Falta de carga • Pronação excessiva • Corredores • Dor no tendão (próximo ainserção) e ao acordar e pisar no chão TENDINOPATIA de TIBIAL POSTERIOR • Pé plano Estica demais o tendão • Retropé valgo • Progressivo • Dor no maléolo medial • Redução da mobilidade subtalar • Dificuldade de realizar heelrise test (ficar na ponta do pé) Fortalecimento muscular Excêntrico (+ usado), concêntrico, Heavy-slow (exercício lento com carga) Carga progressiva Estabilização Fortalecimento MMII Alongamentos LASER US Ondas de choque 85 @KAFISIO_ Predominância em homens 6:1 Idade entre 30-40 anos Ocorre devido a contrações súbitas com mudanças de direção (principalmente excêntrica), contrações rápidas e em alongamento Tendão mais forte do corpo Maior tendão Tendão que mais sofre ruptura 53% Flexão plantar com o joelho extendido 17% Dorsiflexão inesperada do tornozelo 10% Dorsiflexão súbita e rápida quando o tornozelo se encontra na posição de flexão plantar Incidência tem crescido ao longo dos anos devido ao sedentarismo e à participação intermitente em atividades físicas Paciente refere um “estalo” durante a prática de atividade física Tríade de Simmon Teste de Thompson positivo, tem maior dorsiflexão quando em DV e gap palpável (área de depressão local) Uma das lesões mais comuns na prática esportiva 86 @KAFISIO_ CONSERVADOR Gesso pé em equino 1ª - 3ª semana Gesso em posição gravitacional sem descarga de peso 4ª - 6ª semana Gesso em posição neutra (90º) com descarga de peso 7ª - 8ª semana Retirada Após a 8ª semana OBS: Permitido descarga de peso Fortalecimento progressivo Alongamento progressivo Fortalecimento MMII Propriocepção Mobilização precoce TENS Ultrassom Laser Apofisite do calcâneo alteração na placa de crescimento causada por estresse na fáscia plantar e tendão do calcâneo Lesão por overuse, saltos e corrida Pode ocorrer microfraturas repetitivas Encurtamento gera estresse mecânico Jovens 7-15 anos 87 @KAFISIO_ Relacionado com estirão de crescimento Relação do tendão do calcâneo com a fáscia plantar transição de forças Relação mais importante em jovens e crianças Dor no calcâneo Dor geralmente ausente na manhã Aumento da dor na corrida/ salto Crianças podem mancar no final da atividade física Dor na inserção dos tendões Dorsiflexão limitada do tornozelo à tensão no tendão do calcâneo A dor diminui ao descanso Squeeze test positivo na região do calcâneo Repouso relativo Ajuste na carga de atividade física Fortalecimento muscular MMII Alongamento da panturrilha Estabilização Calcanheiras para absorção de impacto Calçados adequados Neuropatia compressiva (rara) Túnel tarsal maléolo medial, talus, calcâneo e o retináculo dos flexores Compressão do nervo tibial posterior Ocorre por estresse repetitivo corrida, caminhadas, etc Traumas fratura ou luxação Calcâneo valgo ou varo Fibroses Sobrepeso Lesões compressivas tumores, edema, osteófitos Tendinopatias Doenças sistêmicas que causam inflamação no tornozelo ou compressão nervosa (ex: diabetes mellitus, artrite) Pode ser idiopático 88 @KAFISIO_ Dor Parestesia - Dormência Piora com dorsiflexão + eversão Piora em caminhadas prolongadas Sinal de tinel positivo Teste de dorsiflexão + eversão Tato discriminativo Sensibilidade está preservada? CONSERVADOR • Primeira escolha • AINES • Corticóides • Analgésicos • Fisioterapia Foco em diminuir o estresse na região do túnel - Diminuir dor e edema - Órteses para subir o arco plantar e abrir o espaço da região do túnel do tarso - Alongamentos - Mobilização neural - Posteriormente realizar fortalecimento do tibial posterior CIRÚRGICO Falha do tratamento conservador Descompressão do túnel Lesões expansivas Fisioterapia Imobilização sem carga, posteriormente treino de marcha proprioceptiva, ganhar ADM e fortalecimento. Dor e dormência Dor e dormência 89 @KAFISIO_ Dor no calcanhar / região plantar (principalmente na inserção da fáscia) Fáscia plantar aponeurose, tecido fibroso resistente Fáscia plantar tem efeito molinete Atinge 10-15% da população 8-10% lesões em corredores 90% melhora com tratamento conservador ↓ ADM de dorsiflexão Pé cavo ou plano Pronação excessiva dos pés dinamicamente Atividades de impacto/suporte de peso Calçado inadequado Diabetes Mellitus ou outras condições metabólicas Dor aos primeiros passos pela manhã ou após longos períodos de inatividade Dor no calcanhar Dorsiflexão limitada Encurtamento do tendão aquiles A dor piora quando está descalço Realizar teste de molinete Faz uma dorsiflexão, puxa o dedão para trás e realiza uma pressão com o indicador na fáscia plantar Órteses noturnas absorve o impacto da fáscia e mantém alongamento para promover relaxamento Alongamento passivo e/ou ativo da parte posterior da panturrilha Fortalecimento com carga trabalhar tendão do tibial posterior, fáscia plantar e tríceps sural Excêntricos e concêntricos Mobilização de tecidos moles Massagem Palmilha e/ou taping Para diminuir o estresse da região Manipulação articular 90 @KAFISIO_ Tumor benigno em tecido nervoso Localizado na região da cabeça do 2°, 3° e 4° metatarso Atinge o nervo plantar Plantar medial se ramifica Relacionado ao uso de calcados com salto Forças compressivas ligamentares Dor na regiao da cabeça dos metatarsos Dormência Parestesia Sintomas pioram ao descarregar peso Pressão na região pode deflagar os sintomas Dor diminui em repouso US e RM indica a localização do neuroma Diminuir a carga na cabeça dos metatarsos Mudança e adequação de calcados (sola deve ser mais rígida) Palmilhas Retira os impactos da cabeça dos metatarsos Corticosteróides Cirurgia 20% - 30% possui retorno dos sintomas do neuroma 91 @KAFISIO_