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1
@KAFISIO_
 
, !
Meu nome é Karen, sou estudante de fisioterapia do 6° período e 
a pessoa por trás do Instagram @KAFISIO_ 
 
Fiz esse material com muito carinho e dedicação para facilitar 
seu entendimento em fisioterapia ortopédica, e espero te ajudar 
na preparação para o que você necessitar na vida acadêmica, 
pode ser uma boa nota na prova, preparação para residências, 
concursos e para revisar quando for necessário. 
 
A seguir você vai encontrar o sumario com todos os tópicos 
abordados no material, depois estará disponível um cronograma 
de estudos para você controlar melhor seu desempenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nenhuma parte desta publicação poderá ser 
reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia 
autorização da autora. A violação dos direitos autorais 
é um crime estabelecido na Lei Federal n° 9.610 de 1998 e 
punido pelo artigo 184 do Código Penal. 
 
2
@KAFISIO_
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Terminologia 
 Quadril 
 Joelho 
 Pé e Tornozelo 
 
 
 
 Principais definições 
 Tipos de Fratura 
 Consolidação 
 Estabilização 
 Tratamento 
 
 
 Anatomia e músculos do quadril 
 Osteoporose 
 Osteoartrite de Quadril 
 Fratura Proximais de Fêmur 
 Fratura de Púbis 
 Tendinopatia Glútea 
 Impacto Femoroacetabular 
 Síndrome do Estalido de Quadril 
 Necrose Asséptica ou Avascular da Cabeça do Fêmur 
 Pulbalgia 
 Síndrome do Piriforme 
 Displasia do Desenvolvimento do Quadril 
 Legg Calvé Perthes 
 Epifisiólise 
 Sinovite Inespecífica 
3
@KAFISIO_
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anatomia e Músculos do joelho 
 Osteoartrite de Joelho 
 Fratura patelar 
 Fratura do planalto tibial 
 Tendinopatias 
 Síndrome da dor Patelofemoral 
 Instabilidade Patelofemoral 
 Hoffite e Plica Sinovial 
 Lesão nos Isquiotibiais 
 Síndrome da Pata de Ganço 
 Cisto de Baker 
 Lesões Ligamentares 
 Lesões de Meniscos 
 Osgood Schlatter 
 Sinding Larsen Johansson 
 
 
 Anatomia do Pé e Tornozelo 
 Biomecânica 
 Avaliação clínica 
 Entorses de Tornozelo 
 Fraturas de Tornozelo 
 Fratura de Calcâneo 
 Fratura do 5° Metatarso 
 Tendinopatias 
 Ruptura do Tendão do Calcâneo 
 Doença de Sever 
 Síndrome do túnel do tarso 
 Fascite Plantar 
 Neuroma de Morton 
 
4
@KAFISIO_
 
: 
 
 
 
Principais 
definições 
 
Data: Data: Data: 
 
Tipos de 
fraturas 
 
Data: Data: Data: 
 
Consolidação 
 
Data: Data: Data: 
 
Estabilização 
 
Data: Data: Data: 
 
Tratamento 
 
Data: Data: Data: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5
@KAFISIO_
: 
 
 
Anatomia e 
músculos 
 
Data: Data: Data: 
 
Osteoporose 
 
Data: Data: Data: 
 
Osteoartrite 
 
Data: Data: Data: 
 
Fratura proximais 
de fêmur 
 
Data: Data: Data: 
 
Fratura de púbis 
 
Data: Data: Data: 
 
Tendinopatia 
glútea 
 
Data: Data: Data: 
 
Impacto 
femoroacetabular 
 
Data: Data: Data: 
 
Síndrome do 
estalido de 
quadril 
 
Data: Data: Data: 
 
6
@KAFISIO_
 
 
Necrose asséptica 
da cabeça do 
fêmur 
 
Data: Data: Data: 
 
Pulbalgia 
 
Data: Data: Data: 
 
Síndrome do 
Piriforme 
 
Data: Data: Data: 
 
Displasia do 
desenvolvimento 
do quadril 
 
Data: Data: Data: 
 
Legg Calvé 
Perthes 
 
Data: Data: Data: 
 
Epifisiólise 
 
Data: Data: Data: 
 
Sinovite 
inespecífica 
 
Data: Data: Data: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7
@KAFISIO_
:
 
Anatomia e 
músculos 
 
Data: Data: Data: 
 
Osteoartrite 
 
Data: Data: Data: 
 
Fratura patelar 
 
Data: Data: Data: 
 
Fratura de 
planalo tibial 
 
Data: Data: Data: 
 
Tendinopatia 
 
Data: Data: Data: 
 
Síndrome da dor 
patelofemoral 
 
Data: Data: Data: 
 
Instabilidade 
patelofemoral 
 
Data: Data: Data: 
 
Hoffite e Plica 
Sinovial 
 
Data: Data: Data: 
 
Lesão dos 
isquiotibiais 
 
Data: Data: Data: 
8
@KAFISIO_
 
 
 
Síndrome da pata 
de ganço 
 
Data: Data: Data: 
 
Cisto de baker 
 
 
Data: Data: Data: 
 
 
Lesões 
ligamentares 
 
Data: Data: Data: 
 
 
 
Lesões de 
meniscos 
 
Data: Data: Data: 
 
Osgood schlatter 
 
Data: Data: Data: 
 
Sinding larsen 
johansson 
 
Data: Data: Data: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9
@KAFISIO_
:
 
Anatomia e 
músculos 
 
Data: Data: Data: 
 
Biomecânica 
 
Data: Data: Data: 
 
Avaliação clínica 
 
Data: Data: Data: 
 
Entorse de 
tornozelo 
 
Data: Data: Data: 
 
Fratura de 
tornozelo 
 
Data: Data: Data: 
 
Fratura do 
calcâneo 
 
Data: Data: Data: 
 
Fratura do 5° 
metatarso 
 
Data: Data: Data: 
 
Tendinopatia 
 
 
 
Data: Data: Data: 
 
 
 
10
@KAFISIO_
 
 
 
 
Ruptura do 
tendão do 
calcâneo 
 
Data: Data: 
 
Data: 
 
Doença de Sever 
 
Data: Data: Data: 
 
 
 
Síndrome do túnel 
do tarso 
 
Data: Data: Data: 
 
Fascite plantar 
 
Data: Data: Data: 
 
Neuroma de 
morton 
 
Data: Data: Data: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11
@KAFISIO_
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osteossíntese  Processo que ocorre 
quando é colocado placas e pinos 
que unem os ossos após a fratura 
 
 Fixador interno  Placas e pinos no 
interior da medula óssea. 
 
 
Fixador externo  Placas e pinos 
fixados em fragmentos proximais ou 
distais. 
 
 
Osteotomia  Corte do osso. EX: 
joanete 
 
 
Artrite ou artrose  Desgaste ósseo 
 
 
 
Artroscopia  Artroscopio inserido 
dentro da articulação 
 
 
Artroplastia  Substituição da 
articulação 
 
 
12
@KAFISIO_
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artrodese  Junção de 2 ossos 
 
 
Tenotomia  Corte do tendão e 
religa em outro local para 
manter o mínimo de movimento 
 
Tenorrafia  Sutura dos 
tendões. Cirurgia para refazer 
o ligamento das extremidades 
do tendão rompido. EX: Tendão 
do calcâneo 
 
 
Tendinopatia  Doença do 
tendão 
 
Tendinite  Inflamação do 
tendão (degeneração) 
 
 
Bursite  Inflamação da Bursa 
 
Fascite  Inflamação da fáscia 
 
Luxação  Osso se afasta da 
articulação 
 
 
Subluxação  Osso se afasta da 
articulaçao e retorna 
 
 
13
@KAFISIO_
 Quebra 
 Ruptura 
 Solução de continuidade 
 Perda da capacidade de transmitir forças/carga/trabalho 
 
 
 Fases 
 
1. Inflamação aguda (1-7 dias) 
2. Calo mole  tecido fibroso (Até a 3° semana) 
3. Calo ósseo (Até o 4° mês) 
4. Remodelação  vira cartilagem (Até 2 anos) 
 
 Condições para consolidação 
- Circulação 
- Integridade de partes moles 
- Estabilidade 
 
 Tipos de consolidação 
 
Primaria  Indireta 
 Mais comum de cicatrização das fraturas 
 Encontrada na natureza 
 Formação de calo ósseo 
 Não exige redução anatômica e estabilização da fratura 
OBS: 6 semanas para 
recuperação e iniciar as 
mobilizações. 
 
14
@KAFISIO_
Secundaria  Direta 
 Cicatrização sem formação de calo ósseo 
 Contato ou lacunar 
 Produz diretamente células ósseas 
 Exige redução anatômica, estabilização e compressão no sitio da fratura 
 
 
 Depende de cada tipo de fratura 
 Imobilização 
 Formação de calo 
 Evitar fulcro 
 Carga conforme tolerância a dor 
 Redução  Para promover estabilidade 
 Síntese para manter alinhamento e redução 
 Depende de cada tipo de fratura 
 Preservação de partes moles 
 Algumas vezes permite mobilização 
 Carga: Depende do tipo de fratura 
PODE SER USADO: 
 Haste medular 
 Placa 
 Parafuso 
 Parafuso cano largo 
 Parafuso dinâmico (DHS) 
 Placa less 
 Próteses 
 Fiude kirschnner 
 Banda de tensão (aproxima um 
fragmento do outro) 
 Fixador externo (Ilizarov) 
 
 Relativa: 
 
 Possui micro movimento 
 Redução e alinhamento da fratura 
 Carga: permitido as vezes 
conforme tolerância do paciente 
 Exemplo: Haste intramedular, 
fixador externo, haste 
cefalomedular (targon) e parafuso 
dinâmico (DHS) 
 
 Absoluta: 
 
 Ausência de movimento 
 Redução e alinhamento da fratura 
 Carga: Não é permitido 
 Exemplo: Parafusos, parafusos + 
placas e banda de tensão 
 
 
Possível sequelas da cirurgia. 
 
15
@KAFISIO_
 Fêmur, Acetábulo, Púbis, Ísquio, Íleo, Sacro, Cóccix, Lombar. 
 
 Articulação: tipo esferoide 
 
 Cápsula articular: forte e 
espessa (antero-superior 
e póstero-inferior) 
 
 Composto por: 
- Ligamento Iliofemoral 
- Ligamento Pubofemoral 
- Ligamento Isquiofemoral 
- Ligamento redondo 
- Lábio acetabular 
 
 
 Sela o líquido sinovial dentro da articulação e distribui as pressões 
 
 Diminui o estresse na cartilagem femoral  Absorve impacto 
 
 
 
16
@KAFISIO_
 
 Flexores: Psoas Maior, Psoas Menor, Ilíaco, Pectíneo, Reto Femoral. 
 Extensores: Glúteo Máximo e Isquiotibiais (semitendinoso; semimembranoso; 
bíceps femoral-cabeça longa) 
 Adutores: Adutor Magno, Adutor Longo, Adutor Curto, Grácil e Pectíneo 
 Abdutores: Glúteo Médio e Tensor da fáscia-lata 
 Rotadores internos: Tensor da fáscia-lata e glúteo mínimo 
 Rotadores externos: Glúteo Máximo, Gêmeo Superior e inferior, Obturador 
Externo, Obturador Interno, Quadrado Femoral e Piriforme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17
@KAFISIO_
 
 Diminuição da densidade óssea (massa e 
qualidade) 
 Ossos tornam-se cada vez mais porosos e 
quebradiços levando a um aumento do risco 
de fratura 
 1 em cada 3 mulheres com + de 50 anos 
sofrerão fraturas osteoporóticas 
 1 em cada 5 homens com + de 50 anos 
 
 Mais comum  Menopausa 
 Não está relacionada com outras patologias 
 
 Exposição a hábitos insalubres  tabagismo e álcool 
 Imobilismo 
 Hipercalciúria  eliminação anormal de cálcio na urina 
 Hipogonadismo  mal funcionamento dos órgãos sexuais 
 Medicações (corticoides) 
 
 Ligado aos níveis de estrógeno 
 Menopausa: diminuição brusca nos níveis de estrógeno 
 ↓ Nível de cálcio no sangue: ↑ PTH (paratormônio)  ↑ da ativação dos 
osteoclastos 
 Vitamina D: ajuda na absorção do cálcio no intestino 
 Interação de todos os fatores + envelhecimento  OSTEOPOROSE 
 
 Idade > 50 anos 
 Sexo feminino  Menopausa 
 História familiar de osteoporose ou fraturas de fragilidade 
 Longos períodos de inatividade ou imobilização 
 Depressão 
 Álcool (> 3 bebidas/dia) 
 Tabaco 
 Cafeína (> 4 xícaras/ dia) 
18
@KAFISIO_
 Amenorreia 
 Pessoas magras 
 Uso a longo prazo de benzodiazepínicos de ação prolongada, 
anticonvulsivantes ou corticosteroides, baixos níveis de testosterona em 
homens e anorexia ou má ingestão alimentar. 
 
 Patologia silenciosa 
 Sintomas: fraturas 
 Fraturas mais comuns: proximal de fêmur, vertebra, quadril, úmero proximal, 
rádio distal e tíbia 
 Densitometria óssea 
 As vezes pode ocorrer a fratura que só é percebida quando ocorre QPA (queda 
da própria altura) 
 
 
 Exposição ao sol: 15 min por dia 
 Dieta: Ingestão de cálcio 
 Exercícios RESISTIDOS com CARGA 
 Reposição hormonal 
 Modulador seletivo dos receptores de estrogênio (SERM): reduz atividade dos 
osteoclastos 
 Whole Body Vibration (WBV): plataforma vibratória  Vibrar o corpo todo para 
aumentar o ganho de densidade óssea 
 
 
 
 
19
@KAFISIO_
 
 Forma mais comum de artrite  inflamação 
 Afeta todas as estruturas teciduais da articulação  cartilagem, osso, 
músculos e ligamentos 
 Principais articulações acometidas: 
quadril, joelho e mãos 
 Acomete indivíduos de idade = ou 
maior que 50 anos (OA primária) 
 Doença crônica que afeta a 
mobilidade, sono e qualidade de 
vida de seus portadores 
 Causa é multifatorial 
 
 Idade 
 Sexo feminino (aumento da incidência pós-menopausa) 
 Obesidade 
 Fatores genéticos 
 Lesão articular prévia e alinhamento dos membros inferiores 
 Atividade física e laboral intensa 
 
 Dor intermitente (imprevisível) 
 Dor ao movimentar-se (+ comum)  localizada na virilha 
 Dor ao repouso 
 Classificação Kellgren-Lawrence 
 
 Escala numérica da dor 
 Diminuição da ADM de quadril 
 Crepitação 
 Dor, rigidez articular e redução da função 
 Dor relacionada ao esforço, com alívio ao repouso 
 Algometria  é a medição da sensibilidade a dor causada por pressão 
 Questionários e Testes: 
- Função  WOMAC e KOOS (MCID) 
- Qualidade de vida  WHOQOL-bref e SF-12 - TUGT - 30CST 
 
20
@KAFISIO_
 Mobilização articular  tem alivio imediato, porém volta a doer depois (não 
recomendado) 
 Acupuntura  melhora dor/ função 
 Bengala  Recomendado para OAJ e incerto em múltiplas articulações (pode 
ter aumento de sobrecarga em outras articulações) 
 Exercícios  fortalecimento, exercícios aeróbios e na água 
 Educação e auto manejo 
 
 Artroplastia total ou parcial (cimentada, não cimentada ou híbrida) 
 
 Enfermaria ATQ 
- Mobilização precoce 
- Realizar marcha, descarga de peso  Iniciar após 1 dia de PO 
- Não pode cruzar as pernas, não realizar flexão de quadril acima de 90° e evitar 
subir escadas por 6 semanas 
 
 Ambulatório ATQ 
- Fortalecimento e melhora da função  Progressão conforme a tolerância a dor 
 
 
 Redução da densidade mineral óssea (osteopenia e osteoporose) 
 
 Aumento do risco e do número de quedas (prevalência em idosos) 
 
 Principal mecanismo de lesão: trauma de baixa energia 
 
 Fraturas proximais do fêmur: alta mortalidade nos primeiros meses e primeiro 
ano 
 
 Primeiros meses pós-fratura: diminuição da função e da qualidade de vida 
 
21
@KAFISIO_
 Fratura transtrocanterica  
é usado haste medular 
 
 
 
 
 
 
 Fratura do colo do fêmur  
parafusos, artroplastia parcial 
ou total do quadril 
 
 
 
 
 
 
 Fratura subtroncatérica  cefalomedular 
 
 
 
 
 

 
 Artroplastia total e parcial 
- Evitar flexão acima de 90º 
- Evitar adução além da linha média 
- Evitar rotações  desloca a cabeça do fêmur 
- Cerclagem  Usado em casos que o osso quebra no procedimento cirúrgico 
(não é permitido dar carga) 
Paciente que não puder operar (ex: 
sem $ pra cirurgia), o tratamento é 
realizar tração e manter por 2 
semanas  irá forma calo mole. 
22
@KAFISIO_
 
 Osteossínteses de fêmur 
- O posicionamento do membro inferior em semiflexão de quadril e joelho e com 
rotação de quadril é CONTRA INDICADO pois pode gerar encurtamento 
- Sem restrições quanto a mobilização 
- Carga  distribuir conforme paciente tolerar. Se a prótese afundar (sinal que há 
uma perna maior que a outra), é indicativo de erro médico e não poderá distribuir 
peso sobre o MI 
 
 
 Não ficar deitado muito tempo e ficar sentado a maior parte do tempo 
 Não colocar rolos/travesseiro a baixo do joelho 
 Evitar dormi sobre a perna operada com pontos 
 Movimentar os pés pra cima/baixo para estimular a circulação e evitar 
trombose 
 Movimentar as penas para fora/dentro; dobrando e esticando os joelhos  3 
series de 15 
 Fatores que influenciam na capacidade de ortostatismo e deambulação: 
- Comorbidades 
- Depressão 
- Maiores de 80 anos 
- HB (hemoglobina) baixa 
- Atraso no tempo cirúrgico 
 
 Fraturas de alta energia  quedas, 
atropelamentos e acidentes 
automobilísticos 
 Anel pélvico  lesões ligamentares 
associadas 
- Estável  - Graves e costuma consolidar 
sem causar incapacidade 
- Instável  + Graves, dor extrema e não 
consegue andar 
23
@KAFISIO_
 Dor na virilha que aumenta ao realizar esforço 
 
 Área pode ficar inchada e com hematomas 
 
 
 Para fraturas estáveis de menor gravidade, geralmente apenas analgésicos e 
caminhada 
 Parafraturas graves, um dispositivo externo ou cirurgia para imobilizar a 
pélvis 
 Estabilizar o quadro clínico do paciente  controle de partes moles e fixador 
externo 
 
 Dor lateral do quadril  Compressão no trocante maior 
 Deficiência do glúteo mínimo e médio (inserção no trocante maior) 
 Diminuição da capacidade do tendão de suportar carga 
 Possível bursite trocantérica 
 Mulheres sentem + dor por ter 
quadril + largo 
 
 
 30% - Banda iliotibial 
 70% - Abdutores trocantéricos 
 Alteração no sinergismo abdutor: 
- Hipotrofia de glúteo Máx, Méd e Min. 
- Hipertrofia do Tensor da Fáscia Lata 
- Maior adução do quadril em CCF (descida, subida de 
escada, agachamento e saltos) 
 
Tendão do glúteo 
médio e mínimo 
Área de dor 
Bursa trocantérica 
Banda iliotibial 
24
@KAFISIO_
 Mulheres  menor área de inserção no fêmur e menor braço de alavanca do 
glúteo médio. 
 Idade acima de 40 anos 
 Ângulo de inclinação do colo femoral menor que 134º graus 
 
 Paciente aponta o local da dor aumenta a acurácia do diagnóstico 
 Teste de Lequesne: apoio unipodal por 30 segundos, com discreto apoio no 
membro superior para auxiliar no equilíbrio do paciente 
 Exames de imagem 
 
 Dor na região lateral glútea 
 Dor ao deambular 
 Dor ao realizar pressão ou compressão sobre a área 
 
 Fortalecer abdutores e controle pélvico no plano frontal 
 Fortalecer musculatura para reduzir forças compressivas no trocânter 
 Ondas de choque 
 Injeção de corticosteroides 
 Cirurgia: casos refratários ao tratamento conservador 
 
 
 Contato anormal do fêmur com o acetábulo nos extremos da amplitude de 
movimento (EX: bailarinas ou lutadores livres) 
 Etiologia desconhecida 
 O impacto resulta em lesões labral e condral 
 PINCER é o espessamento ou maior cobertura do acetábulo 
 CAM é o espessamento do colo do fêmur 
 
25
@KAFISIO_
 
 
 Avaliação clínica: 
- Tratamentos prévios, histórico ocupacional, expectativas, medos e crenças 
- Avaliação da ADM e força muscular 
- Teste do impacto do quadril (FADDIR) ou FABER 
 
 Principais limitações encontradas: 
- Redução da ADM 
- Redução da FM, principalmente dos abdutores e flexores do quadril 
- Alterações no equilíbrio unipodal  antero-posterior e médio-lateral 
- Dor inguinal presente em 83% 
- Sinal do “C”  Local de dor no terço proximal da coxa 
 Educação do paciente com a movimentação, sobre o repouso e modificação de 
gestos esportivos 
 Aliviar a dor 
 Marcha proprioceptiva (encostar o pé no chão sem carga para ativar o habito 
de caminhar) 
 Programa de exercícios individual: 
- Exercícios de alongamento e ganho de ADM de quadril 
- Fortalecimento muscular  MI em geral, com ênfase em glúteo máximo, glúteo 
médio, rotadores laterais do quadril e abdominais 
- Duração mínima: 12 semanas 
- Componentes adicionais: taping e terapia manual  melhora a dor no momento 
NORMAL CAM 
PINCER MISTO 
26
@KAFISIO_
 Estalido audível ou palpável durante movimentação do quadril 
 Presente em 90% nos bailarinos 
 Intra-articular (corpo estranho, lesão labral) 
 Extra-articular 
 
 Trato iliotibial, fáscia lata e glúteo máximo se movimentando sobre o trocânter 
maior do fêmur durante movimentos de flexão, extensão e rotações interna ou 
externa 
 Isquiotibiais se movimentando sobre a tuberosidade isquiática 
 Tendão do músculo psoas sobre as fibras do ilíaco  + Fácil de ver 
 
 Tendão do iliopsoas rola sobre proeminências ósseas  eminência iliopectínea 
/ região anterior da cabeça do fêmur 
 Cisto paralabral pode estar presente 
 Alterações no tendão do iliopsoas 
 
 HMA (história da moléstia atual) 
 Função de MMII 
 Inspeção e palpação 
 Presença de dor 
 Ultrassom, RX, RM 
 Simular a irritação/estalido 
 Testes: FABER; Ober; Stintchifield test 
 
 Descanso 
 Alongamentos e Fortalecimentos 
 Injeções de esteroides 
 AINES 
 Modificação da atividade quando ocorre o estalido 
 Cirurgia em último caso  release tendíneo 
 
 
 
27
@KAFISIO_
 
 Caracterizada por morte celular que fragiliza a cabeça femoral, sofrendo 
microfraturas e com deformação progressiva 
 Mais comuns em pacientes idosos 
 Multifatorial e etiologia 
desconhecida 
 
 Ingestão de corticosteroides 
 Uso de álcool 
 Tabagismo 
 Várias doenças crônicas 
 HIV 
 Traumas / fraturas prévias 
 Luxações 
 
 Dor na virilha e quadril 
 Perda funcional 
 RM (ressonância magnética) 
 Cintilografia óssea 
 Radiografia 
 
 Alívio da carga 
 Artroplastia total de quadril 
 80% dos quadris afetados progridem para o colapso da cabeça femoral e 
artrite em 4 anos após o diagnóstico 
Cabeça femoral achatada por necrose 
28
@KAFISIO_
 Desequilíbrio dos músculos adutores e abdominais que se inserem no púbis  
fraqueza da parede posterior da virilha 
 
 Futebol, corrida de longa distância, movimentos de torção, flexão, mudança de 
direção, homens abaixo dos 40 anos e atletas 
 Desequilíbrio do reto abdominal e adutor longo  Alteração no sinergismo e 
equilíbrio muscular 
- Sínfise púbica  fulcro (ponto de apoio) 
 
 Síndrome do reto e adutor 
- Entesopatia no adutor (inflamação da região que liga os tendões aos ossos) 
- Patologia/Assimetria na sínfise púbica 
 
 Hérnia do esporte 
- Alterações na parede abdominal 
- Hérnia oculta na parede abdominal 
 
 Compressões nervosas: nervo obturador, cutâneo-femoral, genitofemoral e 
ilioinguinal 
 Alterações musculares: iliopsoas, isquiotibiais 
 Alterações articulares: AO quadril, sacroileíte 
29
@KAFISIO_
 
 Dor geralmente unilateral 
 Sintomas de longa duração 
 Dor ao espirrar, tossir e ao realizar adução/flexão de tronco resistidas 
 Repouso  alivio de sintomas 
 HMA 
 Força muscular 
 Gesto esportivo 
 Diagnóstico diferencial 
 US, RM 
 Palpação 
 Testes especiais: T. unilateral do adutor; T. bilateral do adutor; Squeeze test; T. 
de flexão de tronco resistida 
 
 Dor sem melhora com tratamento conservador 
 Tenotomia  Alteração da inserção do tendão 
 Retorno ao esporte 6-8 semanas 
 Fisioterapia  sintomatológica, reforço muscular, gestual esportivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
30
@KAFISIO_
 
 Dor pela compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme 
 Dor localizada e profunda na parte posterior do quadril (nádegas  piora ao 
sentar) perto da incisura isquiática 
 
 Dor com rotação externa resistida 
 Dor com estiramento passivo dos rotadores laterais 
 Comparar os lados  palpação 
 
 Alterações congênitas onde o nervo passa pelo piriforme 
 Trauma no músculo com hematoma 
 Encurtamento ou infecção muscular 
 Discrepância de MMII 
 
 Formigamento 
 Dormência 
 Lombalgia 
 
 AINES 
 Dry needling 
 Relaxantes Musculares 
 Alongamentos e 
fortalecimento 
 US 
 Terapia Manual  miofascial 
 Mudança de hábitos 
 
 
 
 
31
@KAFISIO_
Qualquer anormalidade na forma, tamanho ou orientação da cabeça femoral, 
normalmente relacionada ao mau desenvolvimento do acetábulo  Luxado, 
subluxado ou deslocável 
 
 Primeiro filho  Sexo feminino 
 Apresentação pélvica 
 História familiar de displasia do desenvolvimento do quadril 
 Oligohidramnios  volume deficiente de líquido amniótico 
 
 Frouxidão ligamentar hereditária 
 Sexo feminino  respondem aos hormônios relaxantes maternos que induzem 
à hipotonia 
 Apresentação pélvica, especialmente com joelhos estendidos 
 Decúbito dorsal no pós-natal 
 
 Barlow  Estabiliza a pelve com uma mão e 
com a outra realizar flexão e ADD do 
quadril com pressão no joelho 
posteriormente. Positivo para deslocamento 
do quadril quando ouvir estalido 
 
 
 
 
 Ortolani  Estabiliza a pelve com uma 
mão e com a outra realiza flexão e ADD do 
quadril, ao mesmo tempo em que desloca 
a cabeça femoral anteriormente, para 
dentro do acetábulo. Positivo para 
redução do quadril se ouvir estalido32
@KAFISIO_
Galeazzi  O joelho + baixo indica deslocamento posterior do quadril 
 
 
 
 
 Diagnostico ao nascimento 
 Acompanhamento com US 
 Órteses 
- Tala de abdução de Von Rosen 
- Suspensório de Pavilik 
 
 
 6-24 meses 
- Redução aberta ou fechada seguida de gesso 
 
 Acima de 2 anos 
- Cirurgia 
- Osteotomia derrotatória e varizante 
- Osteotomia para cobertura acetabular (Salter e Pemberton) 
- PO  gesso de ABD por pelo menos 1 mês 
 
 
 
 
33
@KAFISIO_
 Osteonecrose idiopática do fêmur 
 Necrose avascular idiopática da epífise superior da cabeça do fêmur 
 Falta de suprimento sanguíneo  osteonecrose  pausa no crescimento ósseo 
 Deformidade permanente da cabeça do fêmur 
 Comum em crianças entre 4-8 anos (meninos) 
 
 HIV 
 Hemofilia 
 Exposição ao tabagismo passivo 
 Baixo peso ao nascer 
 Baixa estatura 
 Malformações congênitas 
 Hérnia inguinal 
 Síndrome de Down 
 
 Dor no quadril ou dor referida ao joelho  Dor piora com as atividades físicas 
 Marcha antálgica 
 Trendelemburg positivo 
 Diminuição da ADM de rotação interna e abdução de quadril 
 Atrofia muscular do quadril e coxa 
 Discrepância no comprimento dos MMII 
 
 
 
 
 
34
@KAFISIO_
 Sinais clínicos 
 Raio-X  gravidade 
 Classificação Herring 
lateral pillar 
 
 
 Início dos sintomas 
antes dos 8 anos  
melhor prognóstico 
 Após 8 anos e ao menos 50% de manutenção da altura do pilar lateral  
melhores resultados quando abordados cirurgicamente 
 Herring C  quadril com mais de 50% de colapso do pilar lateral, têm 
prognóstico ruim 
 
 
 Depende do grau de comprometimento da cabeça do fêmur 
 Tratamento conservador com repouso e uso de anti-inflamatórios, fisioterapia 
para pacientes mais jovens e com doença mais branda 
 Osteotomia de Salter: recomendado para crianças com + de 8 anos, 
classificação B e B/C 
 Osteotomia proximal varizante do fêmur 
 Artroscopia do quadril: para o tratamento de sintomas mecânicos e impacto 
femoroacetabular 
 Artrodiastase: uso do fixador externo articulado p/ descompressão do quadril 
 Alongamento dos músculos adutores do quadril 
(geralmente estão tensos) 
 Alongamento dos músculos flexores e rotadores do 
quadril 
 Liberação miofascial para redução da tensão muscular 
ao redor do quadril 
 Manutenção ou ganho de força muscular (músculos do 
quadril e joelho) 
 
 Mobilização precoce 
 Manutenção ou ganho de ADM 
 Fortalecimento muscular 
 Analgesia 
 
35
@KAFISIO_
 Deslocamento da cabeça do fêmur em 
relação ao colo  falha na fise de 
crescimento 
 
 Obesidade ou sobrepeso 
 Distúrbios endocrinológicos 
 Idade de 10 a 16 anos (sexo masculino) 
 Lesões traumáticas 
 Individuo longilíneo e alto para idade 
 Anteversão reduzida 
 Doença renal 
 Hipotireoidismo 
 Deficiência do hormônio de crescimento 
 
 Claudicação e incapacidade de deambulação 
 Dor intensa no quadril (durante a mobilização também) e dor referida no joelho 
 Dor na virilha  pode irradiar para a face interna da coxa até o joelho 
 Sinal de drehman positivo  Ao realizar flexão de quadril o membro faz 
rotação externa 
 MI encurtado, abduzido e com rotação externa  Marcha em rotação externa 
(quanto mais acentuado o desvio da cabeça do fêmur, o paciente terá maior 
dificuldade na mobilidade e dor) 
 Em casos crônicos: hipotrofia 
 Agudo (sintomas a – de 3 meses) 
 Crônico (sintomas a + de 3 meses) 
 Crônico agudizado (agravamento dos sintomas) 
 
 Fixação in situ 
 Parafusos na cabeça do fêmur  Evita o deslizamento 
 Comum fixação profilática do quadril contralateral à lesão (é comum o 
deslizamento do outro lado até um ano após o deslizamento primário) 
 Mobilização articular leve e precoce 
 Muletas com carga parcial progressiva de 2 a 3 semanas 
 Deslizamento instável  não aplicar carga por ao menos 6 semanas 
36
@KAFISIO_
 
 
 Inflamação na membrana sinovial 
 Sinovite transitória / quadril irritável 
 Meninos 2:1 
 Geralmente idade de 3 a 10 anos 
 Pode estar relacionado com infecção viral e/ou traumas 
 Causa desconhecida 
 
 
 Dor no quadril, virilha e genitais 
 Claudicação 
 ADM reduzida de quadril 
 Pode haver febre 
 Posição de flexão, rotação externa e abdução 
 
 Exclusão  eliminação de outras possíveis 
patologias de acordo com sinais e sintomas 
 Quadro clinico: articulações quentes, 
vermelhas e inchadas 
 
 Repouso 
 Alívio de descarga de peso 
 Analgésicos – AINES 
 Trabalhar o retorno às atividades de vida diária e atividades físicas regulares 
Membrana sinovial 
37
@KAFISIO_
 Articulação fêmur-tíbia 
 Articulação tíbia-fíbula 
 Articulação do tipo gínglimo 
 Ligamento cruzado anterior 
(LCA) e ligamento cruzado 
posterior (LCP) 
 
 Meniscos mediais e laterais 
(forma em C com maior 
superfície de contato). 
Função: deslizamento de 
estruturas ósseas e absorção de 
impacto 
 Ligamento colateral lateral e medial 
 
 
 Patela 
- Maior osso sesamóide  7 facetas 
 - Altas forças de cisalhamento 
 
 Tróclea 
- Recoberta por uma fina camada de cartilagem 
- Possui facetas lateral e medial 
- Promove estabilidade patelar 
 
38
@KAFISIO_
 Alinhamento estático 
 ângulo Q: 
Homens: 10-13º 
Mulheres: 15-17º 
 Função da articulação patelofemoral 
Aumentar o torque do quadríceps. 
 
 
 
 
 
 Principal motor extensor do joelho: 
QUADRICEPS 
 
 Principal motor flexor do joelho: 
ISQUITIBIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39
@KAFISIO_
Forma mais comum de artrite. 
• Afeta todas as estruturas teciduais 
da articulação (cartilagem, osso, 
músculos e ligamentos) 
• Acomete indivíduos de idade igual 
ou maior que 50 anos (OA primária) 
• Doença crônica que afeta a 
mobilidade, sono e qualidade de vida 
de seus portadores 
 
 Acupuntura  diminui dor (sem evidencias concretas) 
 Bengala  Recomendado para OAJ e incerto para OA em múltiplas 
articulações 
 Fortalecimento muscular  exercícios isométricos promove contração sem 
exacerbar o processo inflamatório 
 Perda de peso  5% em 20 semanas 
 
 Artroplastias (parcial ou total) 
 
Enfermaria: 
 Mobilização precoce  PO 
 Mobilização patelar 
 Ganhar ADM  Flexão e extensão máxima até 3 meses 
 Realizar descarga de peso e marcha 
 
Ambulatório: 
• Ganho de ADM  0-90° / 100° (0 – 4 semanas); 0 – 130º (4 – 8 semanas) 
• Bicicleta estacionaria 
• Crioterapia  Reduz sangramento no P.O e necessidade de analgésicos 
• Ênfase no ganho de força muscular do quadríceps e musculatura proximal 
 
 
 
40
@KAFISIO_
 1% de todas as fraturas 
 Patela  transmissão de forças 
 Trauma direto com o joelho flexionado 
 
 
 TRATAMENTO 
 
Não cirúrgico  fraturas sem desvio ou com desvio de 
até 4mm 
 Mecanismo extensor de joelho intacto  paciente consegue estender o joelho 
 Fratura vertical  Usar brace (10º graus de flexão) e ganho de ADM aos poucos 
 Mobilização a partir do 10° dia 
 Consolidação em média 6 semanas 
 
Cirúrgico  fraturas cominutivas, transversais e/ou com desvios 
 Redução anatômica e manutenção da superfície articular 
 Fratura transversa  Banda de tensão é mais utilizado 
 Realizar mobilização e ganho de ADM precocemente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41
@KAFISIO_
• Trauma direto e compressão axial 
• 1% de todas as fraturas 
• Acidentes automobilísticos 
• Lesões associadas  ligamentos e meniscos 
 
 
 TRATAMENTO 
 
Não cirúrgico  depende da classificação da fratura 
 Proibido carga (+- 6 semanas) 
 Usar brace articulado 
 Realizar mobilização sem carga 
 
Cirúrgico  Maioria dos casos 
 Proibido carga (+ou- 6 semanas) 
 Mobilização sem carga 
 Após consolidação  realizar fortalecimento e retorno às atividades 
 Manter congruência articular 
 
 
 
 
 
 
 
 
42
@KAFISIO_
 TENDÃO 
 Conecta o músculo ao osso 
 Transmite forças  gera movimento Fibroelásticos  várias formas (cordão/bandas/tiras) 
 Suporta altas cargas 
 Grandes forças nos movimentos excêntricos 
 Multifatorial 
 Matriz 
- Extracelular + tenoblastos (↑ metabolismo) e tenócitos (↓ metabolismo) constituem 
cerca de 90% a 95% dos elementos celulares 
- Tenócitos são responsáveis pela síntese de colágeno e por todos os 
componentes da matriz extracelular  Processo de reparação (equilíbrio entre a 
produção e a degradação da matriz extracelular) 
 
 Composição: 70% água; 30% “massa seca” 
- Massa seca: Colágeno tipo I 65%-80% e Elastina 2% 
 
 Metabolismo 
- 7,5 vezes mais baixo que nos músculos 
- ↓ taxa metabólica + capacidade anaeróbica ↑ = melhor capacidade de sustentar cargas 
por longos períodos e com ↓ risco de isquemia/necrose 
- ↓ metabolismo (↓ O2) = cicatrização lenta 
 
 Overuse / alterações anatômicas / biomecânicas / cargas excessivas por 
longos períodos / repetição 
 
43
@KAFISIO_
 
 Origem do tendão patelar (65-70%) – Seta 
VERMELHA 
 Inserção do tendão do quadríceps (20-25%) – Seta 
AMARELA 
 Inserção do tendão patelar (5-10%) – Seta AZUL 
 
1. REATIVA  Processo inflamatório agudo 
2. AUSÊNCIA DE REPARO TECIDUAL  ↓ metabolismo (↓ O2) 
3. DEGENERATIVA 
 
 Dor ao realizar atividades físicas  Relacionado com carga no tendão 
 Dor ao saltar 
 Dor ao permanecer muito tempo sentado ou agachado 
 Palpação 
 VISA-P (questionário) 
 
 
 EXERCÍCIOS com carga  Concêntrico; Excêntrico (CCF); Heavy-Slow 
 US  acelera processo inflamatório 
 LASER  normaliza o funcionamento das células 
 AINES 
 Corticóides (não é muito benéfico para tendão  causa destruição) 
 Cirurgia em último caso 
 
 
 
44
@KAFISIO_
 Caracterizada por dor retropatelar (atrás) e peripatelar (ao redor da patela) 
associada à descarga de peso ou tensão na região 
 
 Etiologia multifatorial 
 
 
- Degeneração da cartilagem da patela (amortecedor natural) 
- Amolecimento da cartilagem 
- Destruição da cartilagem da região patelofemoral  Dor 
 GRAUS: 
Grau 0 - Normal 
 
 
 
Grau 1 - Anormalidade do sinal de cartilagem, mas 
arquitetonicamente intacta 
 
 
 
 
Grau 2 - Defeitos de desgaste superficial ou focais 
envolvendo menos de 50% da espessura da 
cartilagem 
 
 
 
45
@KAFISIO_
Grau 3 - Defeitos envolvendo mais de 50% da 
espessura da cartilagem, sem edema ósseo 
 
 
 
 
Grau 4 - Defeito/perda de cartilagem de 
espessura total com edema de medula óssea 
associado 
 
 
 
 
 Aumento da ADD de quadril e da RM do fêmur e da tíbia nas atividades em 
cadeia cinética fechada (CCF) 
 Mal alinhamento patelar  lateralização em relação ao fêmur, nas atividades 
em cadeia cinética aberta (CCA) 
 Diminuição da área de contato 
 Aumento do estresse na articulação patelofemoral 
 Diminuição da área de contato e aumento da pressão  maior transferência 
da carga para o osso subcondral 
 Maior atividade metabólica do osso subcondral patelar 
 
 Fraqueza de quadríceps: fator de risco 
 Déficit de força muscular do quadríceps e atraso na ativação no vasto medial 
em relação ao vasto lateral 
 Fraqueza muscular, atraso e diminuição do tempo de ativação do glúteo médio 
e dos rotadores laterais do quadril 
OBS: Fraqueza do glúteo médio  a queda do quadril em adução gera tendência 
a aumenta o valgo dinâmico. O desalinhamento do mecanismo extensor 
desequilibra os componentes laterais e mediais do quadríceps. 
 
 
 
 
Dor no joelho manda informação 
para o cérebro, que responde pro 
joelho contrair menos 
(preservação do corpo pra não 
aumenta a dor)  inibição do 
artrogênica do quadríceps 
 
46
@KAFISIO_
 Clínica 
 HMA 
 Trofismo 
 Força 
 Step-down test 
 Palpação 
 Taping 
 Joelheira (sem furo e firme) 
 Melhora da dor e da função 
 Fortalecer glúteos médio e mínimo para diminuir a pressão patelofemoral 
(restauração do alinhamento dos MMII) 
 Fortalecimento do quadríceps 
- 0-2 semanas  Controlar angulação de proteção (45° a 90° graus de proteção do 
joelho para ter menos dor e restringir angulação para ter menos estresse 
mecânico) 
- Expor a articulação patelofemoral a altas forças de cisalhamento 
- Aumenta a área de contato da articulação 
- Reduzir o estresse na articulação patelofemoral 
- Aumentar a tolerância à carga na articulação patelofemoral  Melhora a 
qualidade da cartilagem articular 
 
 
 
 
 
 
 
47
@KAFISIO_
 
 Luxação patelar 
- Ocasionada pela contração do 
quadríceps com joelho em semiflexão e 
rotação interna do fêmur associado 
- Deslocamento da patela é geralmente 
região lateral 
- Corresponde a 2-3% de todas as 
lesões de joelho 
- Ruptura do ligamento patelofemoral 
em 90% dos casos 
- Adultos jovens (15-20 anos) 
 
 Patela alta 
 Displasia do sulco troclear (promove a estabilidade patelar) 
 Distancia TA-GT (medir distância entre o fundo da tróclea até a TAT) 
 Menor de 16 anos no 1° episódio 
 
 
 Melhora da dor e função 
 Fortalecimento muscular 
 
 
 Menor índice de recidiva a curto e médio prazo 
 Resultados funcionais semelhantes ao conservador 
 Realinhamento proximal (reconstrução do ligamento patelofemoral + release 
Lateral) 
 Realinhamento distal (Trillat e Fulkerson): 
- Medialização da TAT 
- Distalização da TAT 
- Anteriorização da TAT. 
48
@KAFISIO_
 Gordura que amortece impacto e 
estimula processos inflamatórios  
associado ao aparecimento de 
osteoartrite 
 Relacionado com liberação de 
citocinas e liberação de colágeno 
 Fonte de dor  vastamente inervada e 
vascularizada 
 Dor infrapatelar 
 Dor ao realizar esforço 
 Dor piora a palpação 
 
 Projeção da membrana sinovial 
dentro da articulação (nutrição e 
proteção) 
 4 tipos  de acordo com a 
localização 
 Pode ser assintomática 
 Pode estar/ser irritada  traumas, 
entorses, movimentos repetidos de 
flexão-extensão 
 Dor localizada na região medial 
da patela  piora com o esforço 
 
 TRATAMENTO 
 Corrigir biomecânica que gera dor 
 Muito similar ao tratamento da síndrome da dor patelofemoral 
 Considerar o uso de recursos que atuem na inflamação como: 
- US (Acelera o processo inflamatório) 
- LASER (normaliza o funcionamento das células) 
 
49
@KAFISIO_
 Estiramento de Isquiotibiais 
 Prevalente no futebol, futebol americano e atletismo 
 Dor aguda com ruptura das fibras dos isquiotibiais 
 Graus: 
Grau 1: lesão pequena (microscópica), sem equimose, com pouca perda da função 
Grau 2: lesão maior, com ou sem equimose, com perda importante da função 
Grau 3: ruptura completa da fibra muscular, com equimose e incapacidade 
funcional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mecanismo de lesão  chute, aceleração, desaceleração e mudança de 
direção (contração súbita com o músculo alongado) 
 Isquiotibiais ATIVOS durante todas as fases da corrida 
 Pico de ativação: entre o final da fase de balanço e o início do contato inicial 
(estendendo o joelho com flexão de quadril) 
 Maior comprimento da fibra no final da fase de balanço - 110% 
 Altas forças excêntricas e concêntricas entre as fases de balanço e apoio 
inicial 
 Bíceps femoral é o + alongado e + lesionado 
 
 Contração excêntrica + alongamento 
que excede os limites do tecido 
 Desfavorecimento biomecânico e 
fisiológico 
 Incoordenação  déficit na ativação 
 lesão no tecido 
 Quanto mais encurtado e fraco: 
maior risco de lesão 
 Quanto mais fraco e alongado: 
grande risco de lesão 
 Quanto mais forte e encurtado: 
há risco de lesão 
 Quanto mais forte e alongado: 
menor risco de lesão 
Sarcômero  Quanto menos 
50
@KAFISIO_
 Idade acima de 23 anos  envelhecimento 
 Negros 
 Lesão prévias  adaptações teciduais devido à lesão 
 
 Desequilíbrios musculares 
 Força muscular 
 Assimetria bilateral  IQT + fraco 
 Pico de torque flexor em maiores angulaçõesde flexão 
 Fadiga  Músculo incapaz de resistir ao over lengthening 
 Falta de concentração, redução da propriocepção e incoordenação 
 3° dia: emaranhado de células para fibrose e degeneração 
 5° - 14° dia: formação de mioblastos  regeneração 
 21° dia: tecido se interliga no meio da fibrose 
 
 Fisioterapia modula o processo inflamatório para que forme menos cicatriz 
(com tecido organizado)  visa uma boa qualidade muscular 
 PRICE nas primeiras 48 horas 
 Exercícios leves isométricos e alongamento: 3-5 dias 
 Evoluir com exercícios isotônicos 
 Inibição neuromuscular 
 Treino excêntrico 
- Nórdico  não usa próximo ao jogo (fragilização do músculo) 
- Cadeira flexora 
- Stiff legged deadlift 
- Laser e US 
 
 
 
51
@KAFISIO_
 Inflamação dos tendões na região medial 
 
 Possível bursa da pata de ganso 
 Na rotação de joelho o ligamento 
colateral medial segura o 
movimento 
 Quando há grande estresse na 
região  Tendinopatia 
 Fricção na região 
 
 Dor na região interna do joelho ao correr ou subir/descer escadas 
 Dor à palpação 
 Diminuição da força muscular 
 Desvios de marcha 
 Diminuição da ADM 
 Disfunção postural 
 
 Evitar movimentos que irritem a região 
 Reforço muscular 
 Fortalecimento de isquiotibiais e quadríceps 
 AINES e US 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo 
semitendíneo 
Músculo 
gracíl 
Músculo 
sartório 
Tendão de inserção 
dos 3 músculos 
52
@KAFISIO_
 
 Coleção de fluído na região poplítea (liquido sinovial)  Entre os tendões do 
músculo gastrocnêmio e semimembranoso (parte posterior do joelho) 
 Benigno 
 Consequência de fraqueza muscular 
 Relacionado a processos inflamatórios 
intra-articulares no joelho 
 Corpos estranho oriundos de: 
- Osteoartrite 
- Artrite 
- Lesão LCA 
- Lesão de menisco 
 
 Independente da articulação do joelho (não tem comunicação com a 
articulação)  “aparece sozinho” 
 
 Distensão da Bursa, localizada na região posterior do joelho  comunicação 
com a articulação 
 
 Dor posterior (aperto)  Inchaço 
 Presença de uma massa na região poplítea (palpável ou não) 
 ADM limitada 
 A rigidez na parte de trás do joelho às vezes aumentada pela atividade 
 Muitas vezes assintomático 
 
 Fisioterapia tem como foco de tratamento na causa do cisto  OA, lesão de 
LCA, ruptura de menisco, PO de alguma cirurgia, artrite, etc 
 Muitas vezes resolve espontaneamente 
 AINES 
 Corticoides 
 Cirurgia em último caso 
53
@KAFISIO_
 
 LCA  (50% de todas as lesões esportivas no joelho) 
 LCP  (1-4% de todas as lesões esportivas no joelho) 
 Ligamento colateral medial e menisco medial tem relação com a pata de ganço 
 Lesão no ligamento colateral lateral é raro 
 
LCA  Impede a rotação interna do fêmur em relação a tíbia (valgismo pode estar 
associado) 
 
 Origem: Face medial do côndilo lateral 
 Inserção: Platô tibial 
 Possui 2 bandas: Antero-medial (AM) e 
Póstero-lateral (PL)  responde a forças de 
tensão rotacional 
 Menor comprimento: 90º graus de flexão 
(ligamento relaxado) 
 Maior comprimento: Final da extensão (ligamento estirado) 
 70 - 84% das lesões de LCA ocorrem SEM contato com o chão e em mudanças 
de direção, desaceleração abrupta durante a corrida e aterrissagem de saltos 
e rotação sobre os joelhos 
 Rotação interna de fêmur + Adução + semiflexão de joelho = Entorse 
 
 Lesão LCM  13% 
 Lesões de meniscos  64% - 77% 
 Lesão na cartilagem  70 - 90% 
 
 HMA 
 Testes especiais: Gaveta anterior; Lachman; Pivot-shift. 
 
 
54
@KAFISIO_
 Levar em consideração o nível de atividade e a idade do paciente para a 
escolha do tipo de enxerto 
 
 AUTOGRAFT (Enxerto Autólogo) 
 
 Tendão Flexor (Hamstrings): Semitendíneo e Grácil  
tendão fixa na tíbia e no fêmur com parafusos (Une osso 
com ligamento, portanto demora + pra consolidar, porém 
é mais forte que o patelar) 
 
 Tendão Patelar (Bone-patella tendon-bone): 1/3 central do 
tendão patelar com blocos ósseos da pólo superior da 
patela e da tuberosidade anterior da tíbia  Une osso 
com osso (consolida melhor) 
 
 Tendão Quadriciptal: Menos utilizado 
 
 ALLOGRAFT (Enxerto Homólogo) 
 
 Banco de tecidos (cadáver)  Tibial anterior e posterior, tendão calcâneo, 
tendão flexor e patelar 
 Maior risco de infecção, rejeição do enxerto e falha 
 Contra-indicado para indivíduos jovens e ativos 
 
 
 Enxerto de Tendão Flexor (Hamstring Graft) 
 
1. Fase inicial de cicatrização 
 Evitar movimentos anteriores à tíbia 
 Necrose na zona central do enxerto 
 1º dia - 4 semanas 
 Ausência de revascularização 
 Enxerto é frágil  Evitar estresse excessivo 
 
2. Fase proliferativa (Revascularização) 
 Maior atividade e proliferação celular, síntese de matriz extracelular e 
revascularização do enxerto causada pela liberação de fatores de crescimento 
durante a fase de necrose (construção do enxerto) 
 4ª semana - 12ª semana 
 Aumento da densidade celular 
 Fragilidade mecânica do enxerto 
55
@KAFISIO_
 
3. Fase de ligamentização 
 Remodelação do enxerto e retorno da celularidade e vascularização aos níveis 
do LCA normalmente 
 Organização das fibras de colágeno 
 6 meses a 2 anos 
 Aumento das propriedades mecânicas do enxerto 
 
 Descarga de Peso 
- Descarga de peso precoce melhora propriocepção, resistência e não 
compromete a estabilidade do joelho 
- Diminui a incidência de dor anterior 
- Descarga conforme a dor paciente. 
 
 
 
 
 
 Crioterapia 
- Eficaz para redução imediata da dor 
- Deve ser utilizada para auxiliar na redução da inibição artrogênica do 
quadríceps causada pela dor 
- SEM efeito no edema 
- 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas. 
 
 Ganho de ADM (passiva) 
- Iniciada imediatamente após a cirurgia  para evitar perda de ADM 
- Progredir de forma leve entre o 5° e 7° dia de P.O 
- Enfatizar o ganho de extensão e flexão de joelho 
- Importante que o paciente esteja com a ADM completa no período pré-
operatório para minimizar o risco de fibrose do joelho 
- Perda da extensão completa de joelho é uma complicação comum no P.O de 
reconstrução do LCA  Incapacidade de ativar o quadríceps e aumento da 
pressão na articulação patelofemoral  DOR 
 
 
 Restrição da carga  deletério 
para a cartilagem 
 
 Descarga de peso controlada 
 efeito de nutrição 
 
56
@KAFISIO_
 
 Bicicleta Ergométrica 
- Auxilia na manutenção da ADM 
- Maior velocidade e maior carga  menor tensão no enxerto 
- Pode iniciar na 2ª semana de P.O 
 
 Fortalecimento Muscular 
- Isquiotibiais  Aguardar até a 6ª semana para iniciar o fortalecimento 
- Tríceps Sural  Absorção da carga axial 
- Maior controle sobre o valgo dinâmico 
 
 Fortalecimento Quadríceps 
- Principal músculo afetado após reconstrução do LCA 
- Iniciar exercícios isométricos desde a primeira semana de P.O 
- Iniciar fortalecimento na 3ª semana 
- Pode associar com corrente russa ou FES 
- CCA (cadeia cinética aberta) e CCF (cadeia cinética fechada)  Associação entre 
as duas modalidades é melhor para o ganho de força muscular e retorno às 
atividades esportivas 
 
 CCA x CCF 
- Deve-se conhecer o tipo de enxerto utilizado para escolha correta dos exercícios 
- Respeitar as fases de cicatrização do enxerto 
- CCA aberta pode ser iniciada precocemente com angulação de proteção de 90º- 
45º 
- CCF  Descarga de peso gera maior compressão e menor cisalhamento anterior 
 
 Controle Neuromuscular e Coordenação 
- Treinos de perturbação podem ser incorporado a partir da 3ª semana de P.O 
- Treino avançado: Treinos pliométricos, de desaceleração do salto e controle do 
momento abdutor do joelho na aterrissagem 
 
 Tempo de Duração da Reabilitação e Supervisão 
- Não há consenso quanto ao número de sessões por semana 
- Retorno às atividades esportivas (6 meses x 9-12 meses) 
 
57
@KAFISIO_
-
- 
 Compreendido peloLCL, tendão do músculo poplíteo e 
ligamento poplíteo-fibular 
 Responsável pela restrição das forças em varo do joelho 
e da rotação póstero-lateral da tíbia 
 Estabilizador secundário da anteriorização e 
posteriorização da tíbia 
 
 Mecanismo de lesão: Traumático 
 Geralmente ocorre por meio trauma direto 
na região anterior da tíbia, no sentido 
posterior 
 Comumente ocorre em associação com 
outras lesões ligamentares e fraturas peri-
articulares 
 Deficiência do LCP aumenta a pressão no 
compartimento medial do joelho e na 
articulação patelofemoral 
 Restringe a posteriorização da tíbia 
 Aumento do deslocamento antero-
posterior da tíbia durante subida de escada e corrida 
 Lesão isolada do LCP  maior prejuízo funcional em comparação à lesão 
isolada do LCA 
 Grau de lesão: 
Grau I: deslocamento posterior de até 5mm da tíbia 
Grau II: 6-10 mm 
Grau III: >10 mm 
 
 
 
58
@KAFISIO_
 Indicado para lesões grau III (alto deslocamento da tíbia em relação ao fêmur) 
 Grande potencial de cicatrização 
 Lassidão residual de 2mm - 6mm 
 Reconstrução isolada tem maior chance de falha se o paciente apresentar 
instabilidade posterolateral 
 Tipos de enxerto: tendão calcâneo ou tendão quadriciptal, com bloco ósseo 
 
 Descarga de Peso 
- Durante a descarga de peso há uma tendência de cisalhamento anterior da tíbia 
(efeito protetor ao LCP) 
- Permitida carga total progressiva conforme tolerância 
 
 Ganho de ADM (passiva) 
- Respeitar as tensões no LCP 
- 70% dos estudos permitem ADM de 90º graus entre a 4-8 semana e 120º entre a 6-
12 semanas 
- 70º graus até a 4ª semana  90º até a 6ª semana  GANHO PROGRESSIVO 
- Realizar anteriorizando a tíbia passivamente até a 10ª semana para garantir 
proteção ao enxerto 
 
 Uso de Imobilizador (Brace) 
- 73% dos estudos indicam o uso por 6-8 semanas 
- 9% não indicam o uso 
 
 Fortalecimento Muscular 
 Quadríceps em CCA 
- Melhora funcional 
- Diminui o estresse no LCP, especialmente quando realizado entre 0º- 60º graus 
- Angulação de proteção da articulação patelofemoral (45º-90º) 
- Isometria em diversas angulações 
 
 
59
@KAFISIO_
 Quadríceps CCF 
- Seguro contra as forças de cisalhamento anterior 
- 10º graus de agachamento  Aumento da tensão no LCP 
- Início na 2ª semana em superfícies estáveis  com carga controlada 
 
 ISQUIOTIBIAIS 
- Responsáveis pela posteriorização da tíbia com aumento da flexão do joelho  
Não trabalhar isolado 
- Retardar o início do fortalecimento dos IQT  Iniciar após 8° semana 
 
 Treino sensório-motor 
- Iniciar assim que possível, respeitando as angulações de proteção 
- LCP possui grande quantidade de mecanoceptores 
- Evolução progressiva dos exercícios  Após a 12ª semana, não há restrições 
quanto ao tipo de exercício devido às tensões no enxerto 
- Enfoque nos déficits funcionais do paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60
@KAFISIO_
 
 Grau de lesão 
 
- Grau I: deslocamento de até 5mm 
- Grau II: 6-10 mm 
- Grau III: >10 mm 
 
 Ligamento Colateral Medial (LCM) 
- Efeito de estabilização não é muito 
forte 
- Grau I e II  tratamento conservador 
- Grau III  conservador ou cirúrgico 
 
 Ligamento Colateral Lateral (LCL) 
- Grau I e II  tratamento conservador 
- Grau III  cirúrgico 
 
 Cuidados são os mesmos que LCA e LCP 
 Evitar valgo / varo, de acordo com o ligamento abordado 
 Trabalhar quadríceps  motor do joelho (evolução progressiva) 
 FOCO nos déficits funcionais 
 US ou Laser para acelerar a cicatrização 
 Mobilizar precoce 
 Carga axial precoce 
 Brace 
 
 
 
 
 
 
61
@KAFISIO_
 
 Formato de crescente e em cunha 
 Localizados nos aspectos medial e lateral do joelho 
 Regiões periféricas de cada menisco (zona vermelha) são espessas, convexas e 
ligadas à capsula articular 
 Regiões internas de cada menisco (zona branca) são mais finas e afuniladas 
 
 
 Semicírculo, mais largo e na região posterior 
 Inserção femoral mais firme com movimento reduzido  Fibras profundas do 
ligamento colateral medial 
 Maior risco de lesão 
 Região medial do corno posterior é a menos móvel do menisco medial  ponto 
de fragilidade 
 
 Formato quase circular  corno anterior e posterior +ou- da mesma largura  
se movem na mesma magnitude 
 Ocupa a maior parte da superfície articular (80%) 
 Mais móvel  não apresenta ligação com o LCL 
 
62
@KAFISIO_
 Transmissão de carga: 
 
 70% da carga lateral e 50% da carga medial é transmitida pelos meniscos 
 Retirada do menisco medial: redução de 50% - 70% da área de contato e 
aumento de 100% do estresse articular 
 Retirada do menisco lateral: redução de 40%-50% da área de contato e 
aumento de 200% - 300% do estresse articular 
 
 Absorção de impacto: 
 
 Absorção do impacto intermitente gerado pela marcha 
 Menistectomia parcial: 20% menor absorção de impacto pelo joelho  Maior 
chance de desenvolver osteoartrite 
 
 Estabilidade articular 
 
 Meniscos aumentam a congruência articular devido ao seu formato 
 Corno posterior do menisco medial  principal estabilizador à anteriorização 
da tíbia após lesão LCA 
 
 Nutrição articular, lubrificação e propriocepção 
 
 Sistema de microcanais intrameniscais próximos aos vasos sanguíneos com 
comunicação para a cavidade sinovial  transporte de fluídos e nutrição da 
cartilagem 
 Mecanoceptores de adaptação rápida e lenta nos cornos anterior e posterior 
 Feedback sensorial e propriocepção 
 
 Pode ocorrer após entorse de joelho sem contato ou após trauma em varo ou 
valgo 
 Produz estalido em flexão/extensão 
 O excesso de sensibilidade a palpação sugere ruptura do menisco 
 
 Lesão do menisco lateral: 
- Mais comum após entorse de joelho, associada à lesão aguda do LCA 
- Mais comum em pacientes jovens. 
63
@KAFISIO_
 Lesão do menisco medial: 
- Mais comum do tipo degenerativa ou após lesão crônica do LCA. 
 
 
 
 
MENISCECTOMIA PARCIAL 
 
 Descarga de peso: 
 Carga total progressiva 
 Recomenda-se o uso de muletas de forma sintomática 
 Dor e a ativação do quadríceps devem ser levadas em consideração para 
retirada das muletas 
 Evitar padrões anormais de marcha 
 
 Crioterapia: 
 Reduz a inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor  Gera 
analgesia 
 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas 
 
 Ganho de ADM (passiva): 
 Completar ADM máxima o quanto antes 
 Enfatizar ganho de extensão e flexão 
 Estado de degeneração articular prévio 
 
 Fortalecimento Muscular: 
 Pode ser iniciado na primeira semana de P.O 
 Progressão da carga e dos exercícios  Levar em consideração a dor do 
paciente 
 Fortalecimento do quadríceps (CCA x CCF). 
 
 
Vertical 
longitudinal Vertical radial Horizontal 
Oblíqua Degenerativa 
64
@KAFISIO_
SUTURA MENISCAL 
 Descarga de peso: 
 Não há consenso na literatura quanto ao início da descarga de peso 
 Descarga de peso imediata parece não afetar a cicatrização do menisco 
 Técnica cirúrgica parece exercer maior influência na reabilitação 
 
 Crioterapia: 
 Analgésica 
 Redução da inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor 
 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas. 
 
 Ganho de ADM (passiva): 
 Completar ADM máxima o quanto antes 
 Enfatizar ganho de extensão e flexão 
 Estado de degeneração articular prévio 
 
 Fortalecimento Muscular: 
 Pode ser iniciado na primeira semana de P.O 
 Progressão da carga e dos exercícios  Levar em consideração a dor 
 Fortalecimento do quadríceps (CCA x CCF). 
 
 Ganho de ADM (passiva): 
 Restrição em 0º- 90º graus até a 4ª-6ª semanas 
 Não restringir a ADM parece não afetar a cicatrização do menisco 
 Restrição de ADM + descarga de peso = Piores resultados funcionais a longo 
prazo e maior tempo para retorno ao esporte 
 
 FortalecimentoMuscular: 
 Pode ser iniciado na primeira semana de P.O 
 Ativação do quadríceps 
 Progressão da carga e dos exercícios  levar em consideração a dor do 
paciente 
 Fortalecimento do quadríceps (CCA x CCF) 
 Restringir agachamento até 60ª graus por 8 - 12 semanas 
 Evitar fortalecimento de IQT até a 8ª-10ª semana pois possui ligação íntima com 
a cápsula articular e os meniscos 
 
RECONSTRUÇÃO DO LCA + SUTURA MENISCAL / MENISCECTOMIA PARCIAL 
 
 Meniscectomia parcial  Não altera o protocolo de reabilitação da 
reconstrução do LCA de forma significativa; Evoluir os exercícios de corrida e 
salto de forma mais conservadora, dependendo do tamanho da lesão do 
menisco. 
 
 Sutura meniscal  Aumento do potencial de cicatrização quando realizada 
concomitante com a reconstrução do LCA 
 
 
 
65
@KAFISIO_
RECONSTRUÇÃO DO LCA ASSOCIADA À SUTURA MENISCAL 
 
 Ganho de ADM (passiva) 
- Deve ser realizada de forma imediata, independente da extensão e 
complexidade da lesão 
- Enfatizar ganho de ADM em extensão 
- Reparo de lesões simples: 
90º- 100º flexão (2ª semana) 
105º - 115º flexão (3ª semana) 
120º - 135º flexão (4ª semana) 
 
 Apofisite (inflamação da apófise  região de junção do tendão/ ligamento com 
o osso) da tuberosidade anterior da tíbia 
 Tração excessiva do tendão patelar em sua origem  processo de inflamação 
crônica 
 Perda da continuidade da junção patelar do tendão com a cartilagem e o osso 
na tuberosidade anterior da tíbia 
 
 
 
 
 
 Dor na tuberosidade anterior da 
tíbia após atividades físicas 
(corridas, saltos, agachamentos) 
 A longo prazo a dor é independente da atividade e é possível observar uma 
proeminência óssea maior na tuberosidade da tíbia 
 Edema presente no início dos sintomas 
 Bilateral em até 30% dos casos 
 O adolescente pode apresentar marcha antálgica 
 Tensão muscular no quadríceps e nos isquiotibiais 
 
INFLAMAÇÃO  TENDINOPATIA 
 MICROAVULSÕES  
OSSIFICAÇÃO IRREGULAR  DOR 
 
Tendão 
patelar 
Lesão 
66
@KAFISIO_
( )
 Síndrome de Sinding-Larsen-Johansson 
 Síndrome de Hoffa 
 Tumores de partes moles ou ósseo 
 Avulsão ou ruptura do tendão patelar 
 Condromalácia patelar 
 Tendinopatia patelar 
 Apofisite infecciosa 
 Osteomielite da tíbia proximal 
 Fratura do tubérculo tibial 
 
 RM (ressonância magnética) 
 RX  observação de fragmentações ósseas (comum após 3 a 4 meses de 
sintomas) 
 Fase crônica  fragmento ósseo pode se fundir com a tuberosidade da tíbia 
 Doença autolimitada e normalmente se resolve até a maturidade esquelética 
 
 Crioterapia e eletroanalgesia para redução da dor 
 Bandagens para a redução da dor durante as atividades 
 Estimulação elétrica neuromuscular para fortalecimento muscular do 
quadríceps (evitando sempre a tração excessiva do tendão) 
 Alongamentos 
 Controle de dor  melhora durante o repouso 
 Fortalecimento muscular de todo o membro inferior e tronco (de acordo com 
os déficits encontrados na avaliação inicial) 
 Controle motor e treino da função 
 Orientação e educação do paciente 
 AINES 
 Corticosteroides  CONTRA INDICADO pois aumenta a chance de ruptura do 
tendão patelar 
 
 
 
67
@KAFISIO_
 Lesão da região do polo inferior da patela, na junção miotendínea 
 Relacionado à tração, overuse e epífise na região 
 Pode estar acompanhado de uma calcificação do polo inferior da patela 
 Crianças e adolescentes entre 10 e 15 anos 
 Evidência radiográfica de fragmentação do polo inferior da patela 
 Relacionado com sobrecarga da região 
 
 Dor no polo inferior da patela + 
claudicação 
 Piora dos sintomas ao subir e descer 
escadas, agachar, saltar, correr 
 US e RM  fragmentação óssea do 
polo inferior da patela 
 Difícil diagnóstico  confunde com 
osteocondrite, tendinopatia patelar e osgood-schlatter 
 Pode ser classificada em 4 fases: 
Estágio 1  achados normais 
Estágio 2  calcificações irregulares no polo inferior da patela 
Estágio 3  coalescência da calcificação 
Estágio 4ª  incorporação da calcificação na patela para produzir uma 
configuração radiográfica normal da área 
Estágio 4B  massa de calcificação separada da patela 
 
 Reduzir estresse mecânico 
 Verificar estruturas adjacentes (quadril, tornozelo) 
 Manter o paciente ativo 
 Fortalecimento muscular com ênfase no glúteo médio 
 AINES 
 Recursos analgésicos 
 Alivio dos sintomas com calor, mobilização ou crioterapia 
68
@KAFISIO_
- Tíbia - Retro pé 
- Fíbula - Médio pé 
- Tálus - Ante-pé 
 
 
Vista posterior  Lig. transverso, tibiotalar 
posterior e calcaneofibular 
Vista anterior  Lig. fibulotalar anterior (+ 
lesionado) e posterior, tibiotalar anterior e 
tibiofibular 
Ligamentos colaterais mediais  Lig. tibiotalar posterior; tibiocalcânea; 
tibionavicular; tibiotalar anterior 
Ligamentos colaterais laterais  Lig. talofibular posterior; calcaneofibular; 
talofibular anterior. 
 
69
@KAFISIO_
Tibial posterior  Passa na região medial do pé (mantem o arco plantar) 
Fibular longo  Passa atrás do maléolo 
Fibular curto  Passa na frente do maléolo 
 
 
 
 
70
@KAFISIO_
 Suporte do peso corporal + locomoção 
 Absorção de impactos 
 Estabilização do MMII 
 
 Articulação gínglimo  flexão plantar e dorsal 
 CCA  flexão plantar 30º a 50º e dorsal 20º a 30º 
 CCF  dorsiflexão, leve pronação e tende a uma pequena eversão (movimento 
em excesso é um fator de risco para acentuar o valgo dinâmico e piorar as 
dores patelofemorais) 
 
• Tálus e Calcâneo 
• Inversão e Eversão 
• Movimentos combinados 
 
- ( )
 Talus, calcâneo, cubóide e navicular 
 ADD e ABD do antepé 
 
- ( )
 Cubóides, cuneiformes e metatarsos 
 ADD e ABD; Flexão e extensão 
 
 Longitudinal medial e lateral 
 Transverso 
 Absorção de carga 
 Pé cavo (arco aumentado) 
 Pé plano (arco diminuído) 
 Fáscia plantar  Mantém o arco longitudinal 
 Tibial Posterior  Mantém o arco longitudinal 
A sindesmose relaxa na 
dorsiflexão. 
Tensão da membrana em 
plantiflexão pois a 
cabeça da fíbula desce 
Flexão, adução, 
supinação/pronação 
71
@KAFISIO_
 
 
 Na infância tem relação íntima com um tecido fascial que envolve o tendão do 
calcâneo  Lesão na região do calcâneo normalmente alonga-se o tríceps 
sural para tratar a fáscia plantar 
 “Efeito mola” na marcha 
 “Efeito molinete”  tensão na fáscia e relaxamento quando apoia o retropé e 
desaba o pé no chão (impulsiona para frente) 
 Suporte para o arco plantar 
 Suporta 14% de toda a carga no pé 
 A falha nesse tecido ocorre geralmente na região de sua inserção no calcâneo 
 
 
 
 
Aponeurose plantar Flexor longo 
do hálux 
Osso sesamoide 
72
@KAFISIO_
 
 Relacionar os achados da avaliação com a clínica do paciente 
 
 Exames complementares 
 
 HMA (história da moléstia atual) 
 
 Inspeção e palpação 
 
 
 
 
Traçar duas linhas: 
 
 Cabeça do 1° metatarso até a tuberosidade do navicular 
 
 Maléolo medial até a tuberosidade do navicular 
 
 Ângulo considerado normal entre 131° e 152° graus 
 
 Arco plano < 131° e arco aumentado (cavo) > 152° 
 
 
 
 ( ) 
 
Marcar a parte mais proeminente do navicular com o paciente sentado: 
 
Paciente fica em pé e é marcado a excursão do navicular (usar um cartão)  
Quanto + baixo o navicular + plano o pé está 
 
 
 
 
 
Retropé 
valgo 
Retropé 
varo 
73
@KAFISIO_
( - ) 
 
 Posicionar os maléolos alinhados perpendicularmente à maca 
 
 Posicionar o tornozelo numa posição neutra a 0°, com uma leve pressão na 
cabeça do 3º metatarso 
 
 Paciente mantém a posição 
 
 Verificar o ângulo formado entre o antepé e a maca 
 
 “Normal” < 20° graus 
 
 
 
 
 
 Solicitar para a paciente ativamente fique na ponta dos pés  pé plano móvel 
ou rígido 
 
 Calcâneo varisa no movimento 
 
 Varismo “normal” de 2° - 8° graus 
 
 
 
 
 
Lunge test  Solicita aopaciente dobrar o joelho e realizar flexão plantar sem 
tirar o calcanhar do solo 
 
74
@KAFISIO_
 Teste para integridade da sindesmose  Gaveta anterior e posterior; Teste de 
squeeze 
 Pressão / palpação 
 Compressão da fíbula em relação à tíbia 
 Sinal do sulco  Indica uma ruptura do ligamento talofibular anterior 
 
 Star excursion balance test  tentar tocar o + distante possível nas linhas. 
Manter sempre o contato do pé de apoio no solo 
 
 
 
 Dinamometria Isocinética 
 
 
 
 
 Dinamometria Isométrica 
 
 
 
 
 Escala numérica de dor e algometro
 
 
 
• AOFAS; 
 
• FAOS; 
 
• LEFS  MMII 
 
• ATRS  Especifico para lesão no tendão do calcâneo 
75
@KAFISIO_
 
 Distensão e/ou lesão dos ligamentos laterais do tornozelo (¾ dos entorses são 
laterais por ter maior mobilidade a uma inversão) 
 73% acometem o talo fibular anterior 
 Mais comum em mulheres 
 A incidência reduz com a idade 
 15% de todas as lesões relacionadas 
ao esporte 
 Comum em pessoas ativas/ 
praticantes de atividades físicas 
principalmente envolvendo 
mudanças de direção brusca 
 Prognóstico ruim  incapacidade de 
saltar após 2 semanas de lesão 
 
Fatores Intrínsecos: 
 Propriocepção reduzida 
 ADM de dorsiflexão reduzida 
 Baixo peso 
 Redução da força muscular 
 Anormalidade estruturais 
 
Fatores Extrínsecos: 
 Uso de salto alto 
 Esportes com salto 
 Escaladas 
 
 Dor 
 Edema  Hematoma 
 Incapacidade funcional 
 Gaveta anterior  só realizar 4-5 dias após a lesão 
 Excluir possíveis fraturas 
EVERSÃO 
INVERSÃO 
Ligamento 
deltóide 
Ligamento 
tibiofibular 
Entorse de 
tornozelo alto 
Ligamento 
talofibular 
76
@KAFISIO_
 Regras de Ottawa: checklist no ambulatório de ortopedia para delimitar se há 
fraturas 
 Ressonância Magnética (nos casos onde exista suspeita de outras lesões 
associadas) 
 
Grau 1: Leve 
Grau 2: Moderado com lesões microligamentares 
Grau 3: Grave com lesão ligamentar completa 
 Indicação de cirurgia apenas nos casos de instabilidade crônica de tornozelo 
 
 
 Dor costuma melhorar nas primeiras 2 semanas 
 40% desenvolvem instabilidade crônica de tornozelo (imobilização favorece 
essa condição) 
 Lassidão (frouxidão) no ligamento após 8 semanas da lesão 
 Após 1-4 anos: 
- 5%-46% ainda sentem dores 
- 3%-34% sofrem entorses recorrentes 
- 33%-55% relatam instabilidade 
 
 RICE  Protocolo de lesão aguda de tecidos moles 
 Suporte/órtese funcional  Preferível em detrimento à imobilização com 6 
semanas no máximo 
 Exercícios terapêuticos (precoce) 
 Mobilização precoce e terapia manual 
 Ultrassom pulsado, TENS e Laser 
 Descarga de peso imediata conforme tolerada a dor 
 Órtese funcional  AIRCAST (inversão e eversão) 
 Treino proprioceptivo 
 
 
77
@KAFISIO_
 Relacionada a entorses e traumas esportivos 
 Fratura PILÃO (alta energia)  comprometimento articular 
 Classificação Weber (relacionada com a altura da fratura) 
A  fratura do maléolo lateral sem comprometimento articular 
- Mecanismo de lesão: Inversão 
B  Fratura atinge o talofibular posterior (pode comprometer a sindesmose) 
- Mecanismo de lesão: Eversão 
C  Fratura + alta, compromete a sindesmose, gerando maior instabilidade 
- Mecanismo de lesão: Fratura com luxação 
 
 
• Classificação Lauge-Hansen (considera o mecanismo de fratura) 
 
78
@KAFISIO_
 Regras de Ottawa (checklist) 
 Radiografia (se necessário) 
 US 
 Tomografia 
 Exame clínico 
 
 Conservador  sem desvio, fraturas menos complexas 
 - Imobilização 4-6 semanas com gesso ou robofoot (é mais indicado pois 
permite distribuir carga) 
 - Exercícios com carga 
 - Ganho de ADM precoce  Principalmente em dorsiflexão (pois pode possuir 
maior dificuldade para subir/descer escadas) 
 - Mobilização e terapia manual 
 - Treino proprioceptivo 
 
 
 Cirúrgico  fraturas mais complexas 
- Pode ou não usar robofoot 
- Carga permitida 
- Ganho de ADM precoce 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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@KAFISIO_
 Mecanismo de lesão  Quedas de lugares altos 
 2% de todas as fraturas 
 Perda do coxim gorduroso  Pouca 
absorção de impacto  DOR  Edema 
 
 
 Conservador 
- Carga não é permitida 
- Imobilização 4-6 semanas com gesso ou 
robofoot 
- Ganho de ADM precoce 
 
 Cirúrgico 
- Carga não é permitida 
- Pode ou não usar robofoot 
- Ganho de ADM precoce 
- Dor por um longo período  Pode evoluir com distrofia simpática reflexa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80
@KAFISIO_
°
 
 Inversão do tornozelo com flexão plantar 
 Impactos repetidos e lesões por stress 
 Efeito de fulcro na base (é menos móvel que a cabeça do 5º metatarso) 
 Pouco comprometimento da tibiotalar (responsável pela dorsiflexão) 
 Fatores Predisponentes: 
- Pé cavo-varo 
- Aumento do ângulo intermetatarsal de 4º e 5º graus 
 
 Depende do tipo e local da fratura 
 Tratamento cirúrgico ou conservador 
 Avaliar comorbidades / doenças sistêmicas 
 Aptidão física prévia à lesão 
 Imobilização ou não 
 Retorno ao esporte / gestual esportivo 
 5° metatarso: Inserção do fibular curto  Não 
trabalhar esse músculo na reabilitação pois pode 
gerar falha na consolidação 
 Ganho de ADM 
 Treino de descarga de peso  Fortalecimento 
 Treino proprioceptivo 
 Treino de marcha na esteira 
 Cuidado com fibulares e intrínsecos 
 Mobilização passiva de metatarsofalangeanas / intermetatarsais 
 
 Dificuldade de consolidação 
 Pseudoartrose (ossos não consolidam juntos) 
 Dor persistente 
 
 
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@KAFISIO_
 6-8 semanas imobilização sem carga 
 4-8 semanas com “carga protetora” 
 
 
 Normalmente em fratura na base do 5° metatarso 
Deve-se evitar um processo de reabilitação muito acelerado nos casos de fratura 
por stress devido ao aumento das chances de falha no tratamento 
 
 Ação através do efeito piezoelétrico 
 Aumento da massa óssea 
 Efeitos no osso à contração muscular 
 60Hz/todos os dias - 20min 
 30Hz/ todos os dias - 10min 
 
 
 
 
82
@KAFISIO_
 
 Suporta altas cargas (500kg a 1000kg) 
 Grandes forças nos movimentos excêntricos 
 Contrações rápidas; eixo oblíquo  lesão 
 
 Agudas ou crônicas 
 Fatores intrínsecos, extrínsecos ou ambos 
 Multifatorial 
 Alterações anatômicas e biomecânicas / cargas excessivas por longos 
períodos  repetição 
 
 
 Processo de reparação é mediado pelos 
tenócitos  equilíbrio entre a produção e a 
degradação da matriz extracelular 
 
 
 Isquemia ocorre quando o tendão é exposto à máxima carga  Relaxamento 
leva à reperfusão e liberando radicais livres 
 
 Tensão nos tenócitos  Produção de proteínas que deflagram a apoptose 
- Excesso de apoptose ocorre nas tendinopatias de manguito 
- Tendinopatia de quadríceps apresenta 1,6 vezes mais células em apoptose 
 
 Estímulo mecânico gera a liberação de algumas substancias inflamatórias e 
degradam o colágeno  gera tendinopatias 
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@KAFISIO_
 Tecido desorganizado (fibras) 
 Cicatrização aleatória 
 Ausência de células inflamatórias 
 Degeneração não-inflamatória do colágeno 
 Crescimento disperso (“scattered”) dos vasos sanguíneos 
 Lesões inflamatórias e tecido de granulação são infrequentes nas 
tendinopatias, sendo na maioria das vezes associado à ruptura do tendão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TENDINOPATIA de FIBULARES 
• Entorses/fraturas de tornozelo 
• Instabilidade crônica de tornozelo 
• Dor no maléolo lateral  base do 5º metatarso 
• Dor durante atividades físicas 
• Alterações no retropé  pronação e eversão 
 
 
 
 
Tendinopatia do 
tibial posterior (eleva 
o arco plantar) 
Tendinopatia de fibulares 
(musculo eversor) 
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@KAFISIO_
 TENDINOPATIA de CALCÂNEO 
• Encurtamentos 
• Overuse (repetições) 
• Falta de carga 
• Pronação excessiva 
• Corredores 
• Dor no tendão (próximo ainserção) e ao acordar e pisar no chão 
 
 TENDINOPATIA de TIBIAL POSTERIOR 
• Pé plano  Estica demais o tendão 
• Retropé valgo 
• Progressivo 
• Dor no maléolo medial 
• Redução da mobilidade subtalar 
• Dificuldade de realizar heelrise test (ficar na ponta do pé) 
 
 Fortalecimento muscular  Excêntrico (+ usado), concêntrico, Heavy-slow 
(exercício lento com carga) 
 Carga progressiva 
 Estabilização 
 Fortalecimento MMII 
 Alongamentos 
 LASER 
 US 
 Ondas de choque 
 
 
 
 
 
 
 
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@KAFISIO_
 
 Predominância em homens 6:1 
 Idade entre 30-40 anos 
 Ocorre devido a contrações súbitas com mudanças de direção (principalmente 
excêntrica), contrações rápidas e em alongamento 
 
 
 Tendão mais forte do corpo 
 Maior tendão 
 Tendão que mais sofre ruptura 
 
 53% Flexão plantar com o joelho extendido 
 17% Dorsiflexão inesperada do tornozelo 
 10% Dorsiflexão súbita e rápida quando o tornozelo se encontra na posição de 
flexão plantar 
 Incidência tem crescido ao longo dos anos devido ao sedentarismo e à 
participação intermitente em atividades físicas 
 
 Paciente refere um “estalo” durante a prática de atividade física 
 Tríade de Simmon  Teste de Thompson positivo, tem maior dorsiflexão 
quando em DV e gap palpável (área de depressão local) 
 Uma das lesões mais comuns na prática esportiva 
 
 
 
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@KAFISIO_
CONSERVADOR 
 Gesso pé em equino  1ª - 3ª semana 
 Gesso em posição gravitacional sem descarga de peso  4ª - 6ª semana 
 Gesso em posição neutra (90º) com descarga de peso  7ª - 8ª semana 
 Retirada  Após a 8ª semana 
 OBS: Permitido descarga de peso 
 
 Fortalecimento progressivo 
 Alongamento progressivo 
 Fortalecimento MMII 
 Propriocepção 
 Mobilização precoce 
 TENS 
 Ultrassom 
 Laser 
 
 
 
 
 
 
 Apofisite do calcâneo  alteração na placa de crescimento causada por 
estresse na fáscia plantar e tendão do calcâneo 
 Lesão por overuse, saltos e corrida 
 Pode ocorrer microfraturas 
repetitivas 
 Encurtamento  gera estresse 
mecânico 
 Jovens 7-15 anos 
 
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@KAFISIO_
 Relacionado com estirão de crescimento 
 Relação do tendão do calcâneo com a fáscia plantar  transição de forças 
 Relação mais importante em jovens e crianças 
 
 
 Dor no calcâneo 
 Dor geralmente ausente na manhã 
 Aumento da dor na corrida/ salto 
 Crianças podem mancar no final da atividade física 
 Dor na inserção dos tendões 
 Dorsiflexão limitada do tornozelo à tensão no tendão do calcâneo 
 A dor diminui ao descanso 
 Squeeze test  positivo na região do calcâneo 
 
 Repouso relativo 
 Ajuste na carga de atividade física 
 Fortalecimento muscular  MMII 
 Alongamento da panturrilha 
 Estabilização 
 Calcanheiras para absorção de impacto 
 Calçados adequados 
 
 
 
 Neuropatia compressiva (rara) 
 Túnel tarsal  maléolo medial, talus, calcâneo e o retináculo dos flexores 
 Compressão do nervo tibial posterior 
 Ocorre por estresse repetitivo  corrida, caminhadas, etc 
 Traumas  fratura ou luxação 
 Calcâneo valgo ou varo 
 Fibroses 
 Sobrepeso 
 Lesões compressivas  tumores, edema, osteófitos 
 Tendinopatias 
 Doenças sistêmicas que causam inflamação no tornozelo ou compressão 
nervosa (ex: diabetes mellitus, artrite) 
 Pode ser idiopático 
88
@KAFISIO_
 
 Dor 
 Parestesia - Dormência 
 Piora com dorsiflexão + eversão 
 Piora em caminhadas prolongadas 
 Sinal de tinel positivo 
 Teste de dorsiflexão + eversão 
 Tato discriminativo  Sensibilidade 
está preservada? 
 
 CONSERVADOR 
• Primeira escolha 
• AINES 
• Corticóides 
• Analgésicos 
• Fisioterapia  Foco em diminuir o estresse na região do túnel 
- Diminuir dor e edema 
- Órteses para subir o arco plantar e abrir o espaço da região do túnel do tarso 
- Alongamentos 
- Mobilização neural 
- Posteriormente realizar fortalecimento do tibial posterior 
 
 CIRÚRGICO 
 Falha do tratamento conservador 
 Descompressão do túnel 
 Lesões expansivas 
 Fisioterapia  Imobilização sem carga, posteriormente treino de marcha 
proprioceptiva, ganhar ADM e fortalecimento. 
 
 
 
Dor e 
dormência 
Dor e 
dormência 
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@KAFISIO_
 
 Dor no calcanhar / região plantar (principalmente na inserção da fáscia) 
 Fáscia plantar  aponeurose, tecido fibroso resistente 
 Fáscia plantar tem efeito molinete 
 Atinge 10-15% da população 
 8-10% lesões em corredores 
 90% melhora com tratamento 
conservador 
 
 
 ↓ ADM de dorsiflexão 
 Pé cavo ou plano 
 Pronação excessiva dos pés dinamicamente 
 Atividades de impacto/suporte de peso 
 Calçado inadequado 
 Diabetes Mellitus ou outras condições metabólicas 
 
 
 Dor aos primeiros passos pela manhã ou após longos períodos de inatividade 
 Dor no calcanhar 
 Dorsiflexão limitada 
 Encurtamento do tendão aquiles 
 A dor piora quando está descalço 
 Realizar teste de molinete  Faz uma dorsiflexão, puxa o dedão para trás e 
realiza uma pressão com o indicador na fáscia plantar 
 
 Órteses noturnas  absorve o impacto da fáscia e mantém alongamento para 
promover relaxamento 
 Alongamento passivo e/ou ativo da parte posterior da panturrilha 
 Fortalecimento com carga  trabalhar tendão do tibial 
posterior, fáscia plantar e tríceps sural 
 Excêntricos e concêntricos 
 Mobilização de tecidos moles 
 Massagem 
 Palmilha e/ou taping  Para diminuir o 
estresse da região 
 Manipulação articular 
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@KAFISIO_
 
 Tumor benigno em tecido nervoso 
 Localizado na região da cabeça do 2°, 3° e 4° metatarso 
 Atinge o nervo plantar  Plantar medial se ramifica 
 Relacionado ao uso de calcados com salto 
 Forças compressivas ligamentares 
 
 
 Dor na regiao da cabeça dos 
metatarsos 
 Dormência 
 Parestesia 
 Sintomas pioram ao descarregar peso 
 Pressão na região pode deflagar os 
sintomas 
 Dor diminui em repouso 
 US e RM indica a localização do neuroma 
 
 
 Diminuir a carga na cabeça dos metatarsos 
 Mudança e adequação de calcados (sola deve ser 
mais rígida) 
 Palmilhas  Retira os impactos da cabeça dos 
metatarsos 
 Corticosteróides 
Cirurgia  20% - 30% possui retorno dos sintomas do neuroma 
 
 
 
 
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