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Resumo Medicina Legal

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Raísla Luana-T1MedFAP 
 
Raísla Luana-T1MedFAP 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL 
1. Medicina legal é a aplicação de conhecimentos 
médico-biológicos na elaboração e execução das leis 
que eles carecem. 
Flamínio Flavero 
2. A arte de fazer relatórios em juízo. 
Abroise Paré 
3. Disciplina que usa a totalidade das ciências 
médicas para dar resposta às questões judiciais. 
4. Medicina legal é o conjunto de conhecimentos 
médicos e paramédicos destinados a servir ao direito, 
cooperando na elaboração, auxiliando a 
interpretação e colaborando na execução dos 
dispositivos legais atininentes ao seu campo de ação 
de medicina aplicada. 
Hélio Gomes 
5. Define-se como perícia médico-legal como um 
conjunto de procedimentos médicos e técnicos que 
tem como finalidade o esclarecimento de um fato de 
interesse da justiça 
Genival Veloso de França 
→ Os primeiros indícios da íntima relação entre a 
Medicina e o Direito remontam da Antiguidade. 
→Nestes tempos, os sacerdotes, que governavam à 
base da força e da evocação divina, eram 
concomitantemente legisladores, juízes e médicos. 
→N o entanto, necropsia e vivisseção eram 
proibidas, vez que os cadáveres eram considerados 
sagrados. 
→No Egito, cadáveres eram embalsamados e, nos 
casos de crimes sexuais, o suspeito era condenado 
se, atado ao leito numa sala do templo, apresentava 
ereção diante da visão de virgens dançando nuas ou 
trajando vestes transparentes. 
→As leis de Menés preceituavam o exame para 
verificação de gravidez, pois supliciar mulheres 
grávidas era vedado pela norma. 
Código de Hammurabi-XVIII a.C 
“... se um médico tratou um ferimento grave de um 
escravo de um homem pobre, com uma lanceta de 
bronze, e causou a morte daquele, deverá pagar 
escravo por escravo.’” 
→ O Código de Hamurabi, a mais antiga legislação 
penal de que se tem notícia, trazia e m seu bojo 
normas que evidenciavam a relação entre Direito e 
Medicina. 
→No entanto, não estipulava que o Juiz deveria ouvir 
o médico ao prolatar suas decisões. 
China-1.240 a.C 
Hsi Yuan Lu: instruía sobre o exame post mortem. Um 
dos primeiros registros sobre obra de Medicina Legal. 
→ O Hsi Yuan Lu, tratado chinês elaborado 
aproximadamente e m 1240 a.C, prescrevia 
instruções acerca do exame post mortem, listava 
antídotos para venenos e apresentava informações 
sobre respiração artificial. 
Antiga Pérsia 
Leis que classificavam lesões corporais por ordem de 
gravidade. 
LEX REGIA-Roma 
Histerectomia nos cadáveres das gestantes. 
→ De acordo com o que prescreve a crença, Num a 
Pompílio ordenou em Roma o exame médico na 
morte das grávidas a Lex Regia determinava a 
histerectomia nos cadáveres das gestantes. 
→Há quem acredite que o termo "cesariana" proveio 
do nascimento de César, resultado de um a 
histerectomia. Entretanto, estudiosos afirmam que o 
termo descende de coedo, que significa "cortar". 
Primeira citação de exame médico em homicídio- 44 
a.C. 
→Morte de Júlio César: o médico e amigo de Júlio 
César, Anístio, realizou o exame no corpo constatando 
a presença de 23 golpes, onde apenas um era mortal. 
→Capitulares de Carlos Magno-72 a 814: 
 Anatomia sobre os ferimentos; 
 Reparação às vítimas; 
 Julgamentos devem se apoiar no parecer dos 
médicos. 
Os textos escritos em azul significam que os assunto não foram colocados pelo 
professor , por isso apenas complementam o entendimento do conteúdo. 
Raísla Luana-T1MedFAP 
→ Na Idade Média, se deve a Justiniano o 
reconhecimento dos médicos como testemunhas 
especiais e m juízo, não sendo os juízes, entretanto, 
obrigados a ouvi-los. 
→Já as Capitulares de Carlos Magno prescreviam que 
os julgamentos deveriam ser pautados em pareceres 
médicos, devendo os julgadores tomarem 
depoimentos dos médicos nos casos de lesão 
corporal, infanticídio, tortura, estupro, impotência, 
etc. 
→Período Canônico-1.200 a 1.600: 
Código criminal Carolino- Impõe a obrigatoriedade da 
perícia médica antes da decisão dos juízes no caso de 
ferimentos, assassinatos, prenhez e aborto. 
→No período denominado Canônico, a Medicina 
Legal sofreu forte influência do cristianismo, sendo 
restabelecido o concurso das perícias médicas pelo 
Papa Inocêncio III, no ano de 1209. As Decretais dos 
Pontífices dos Concílios (Peritorum indício 
medicorum) tratam exaustivamente da sexologia, 
pois é nela que se fundamenta a moralidade. O 
médico passa a ter fé pública nos assuntos 
concernentes à sua profissão e as perícias passam a 
ser obrigatórias. 
→Primeiro Livro de Medicina Legal em 
1.575|Ambroise Paré. 
Des rapports et des mayens d’embaumer les corps 
marts. 
Relatos e formas de embalsamar cadáveres 
No Brasil 
→Veio do estrangeiro (com grande influência 
Francesa). 
→Passou por período transicional. 
→Foi Nacionalizado: com os principais nomes sendo 
Nina Rodrigues e Oscar Freire. 
 
Raimundo Nina Rodrigues 
 Cria a cadeira de medicina Legal na Faculdade 
de Medicina na Bahia em 1895. 
Oscar Freire de Carvalho 
 Fundou o Instituto médico Legal Nina 
Rodrigues-IMLNR em 1.912. 
 Fundou a Sociedade de Medicina Legal e 
Criminologia de São Paulo. 
 
Medicina Legal Especial 
 
 Antropologia forense: Identidade e 
identificação médico-legal e judiciária. 
 Traumatologia forense: estudo das lesões e 
suas causas. 
 Sexologia forense: sexualidade do ponto de 
vista normal, anormal e criminoso. 
 Tanatologia Forense: cuida da morte e dos 
fenômenos a ela relacionados. 
 Toxicologia forense: estudo os cáusticos 
(substâncias corrosivas) e venenos. 
 Asfixiologia forense: detalha os aspectos da 
asfixia. 
 Psicologia forense: analisa o psiquismo normal 
e as causas que podem deformar a 
capacidade de entendimento da testemunha, 
da confissão, do delinquente e da vítima. 
 Psiquiatria forense: estuda os transtornos 
mentais e problemas da capacidade civil, do 
ponto de vista médico-forense. 
 Criminalística: investiga tecnicamente os 
índices materiais do crime. 
Estrangeiro
• Período colonial até 1877.
• 1818-Agostinho José de SOUZA LIMA-Iniciador do ensino prático da 
ML no Brasil.
• 1832-Código de Processo Penal-cria a perícia profissional|regras 
p/exames de corpo de delíto.
Transição
• 1877 a 1895
• 1977-Souza Lima assume a cadeira de medicina legal da faculdade 
de medicina (Rio de Janeiro).
• Ensino da Medicina Legal no Brasil assume caráter prático.
Nacionalização
• 1895-Raimundo Nina Rodrigues- cria a cadeira de Medicina Legal na 
Faculdade de Medicna da Bahia.
• 1922-Oscar Freire vai da Bahia a São Paulo: criação do Instituto 
Oscar Freire na Faculdade de Medicina da USP.
Raísla Luana-T1MedFAP 
 Criminologia: estuda os aspectos da 
criminogênese do criminoso, da vítima e do 
ambiente. 
 Infortunística: estuda os acidentes e doenças 
de trabalho. 
Código de Processo Penal 
Decreto-Lei n° 3.689/1941 
Art.158- Quando a infração deixar vestígios, será 
indispensável o exame de corpo delito, direto ou 
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
Art.159-O exame de corpo de delito e outras perícias 
serão realizadas por perito oficial, portador de 
diploma de curso superior. 
§1°-Na falta de perito oficial, o exame será realizado 
por 2( duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma 
de curso superior preferencialmente na área 
específica, de as que tiveram habilitação técnica 
relacionada com a natureza do exame. 
Art.160-Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde 
descreverão minuciosamente o que examinem, e 
responderão aos quesitos formulados. 
Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no 
prazo máximo de 10 dias, podendo esse prazo ser 
prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento 
dos peritos. 
Art.161-O exame de corpo de delito poderá ser feito 
em qualquer dia e a qualquer hora. 
Art.162-A autópsia será feita pelo menos seis horas 
depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos 
sinais de morte, julgarem quepossa ser feita antes de 
qualquer prazo, o que declararão no auto. 
Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará 
o simples exame externo do cadáver, quando não 
houver infração penal que apurar, ou quando as 
lesões externas permitirem precisar a causa da morte 
e não houver necessidade de exame interno para a 
verificação de alguma circunstância relevante. 
-O perito eventual (Nomeado) prestará compromisso 
e seu exame ficará restrito a um exame externo do 
cadáver, com descrição, no laudo necroscópico, das 
lesões externas, se existirem. 
Art.278. No caso de não-comparecimento do perito, 
sem justa causa, a autoridade poderá determinar a 
sua condução. 
Art.277. O perito nomeado pela autoridade será 
obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de 
cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível. 
Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito 
que, sem justa causa, provada imediatamente: 
a) Deixar de acudir à intimação ou ao chmado da 
autoridade; 
b) Não comparecer no dia e local designado para 
o exame; 
c) Não de o laudo, ou concorrer para que a 
perícia não seja feita, nos prazos 
estabelecidos. 
Código de Ética Médica 
Art.92-“É vedado ao médico: assinar laudos periciais, 
auditorias ou de verificação médico-legal quando não 
tenha realizado ou participado pessoalmente do 
exame” 
“O laudo pericial muitas vezes é o prefácio de uma 
sentença” 
Hélio Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raísla Luana-T1MedFAP 
DOCUMENTOS MÉDICOS
O que são documentos médico-legais? 
O conjunto das declarações, orais ou escritas, 
firmadas por médico, no exercício da profissão, para 
servir como prova, que podem ser utilizadas com 
finalidade jurídica ou administrativa. 
→Tipos de Documentos Médico-legais: 
 Notificação; 
 Atestado; 
 Relatório (Auto e Laudo); 
 Parecer; 
 Depoimentos orais; 
 Prontuário. 
Notificação 
Comunicações compulsórias às autoridades 
competentes sobre um fato médico, sobre alguma 
moléstia infectocontagiosas e doenças do trabalho. 
 Acidentes de trabalho; 
 Doenças profissionais e doenças do trabalho 
 Moléstias infecto-contagiosas de notificação 
compulsória; 
 Crimes de ação pública; 
 Violência contra a mulher; 
 Violência contra crianças e adolescentes; 
 Morte encefálica comprovada em 
estabelecimento de saúde. 
Art. 269 - Deixar o médico de denunciar à autoridade 
pública doença cuja notificação é compulsória: Pena- 
detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
RESOLUÇÃO CFM nº 1.605/2000: 
Art. 2º - Nos casos do art. 269 do Código Penal, onde 
a comunicação de doença é compulsória, o dever do 
médico restringe-se exclusivamente a comunicar tal 
fato à autoridade competente, sendo proibida a 
remessa do prontuário médico do paciente. 
Atestado 
- É uma afirmação simples e por escrito de um fato 
médico e suas possíveis consequências. 
Art. 302 - Dar o médico, no exercício de sua profissão, 
atestado falso: 
PENA - detenção de 1 (um) mês a 1 (um) ano 
Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de 
lucro, aplica-se também multa. 
→Atestado de saúde ocupacional: 
 Criado pela nova redação NR 7 do Ministério 
do Trabalho. 
 A ser emitido após os exames ocupacionais 
obrigatórios: 
o Admissional; 
o Periódico; 
o De Retorno ao Trabalho; 
o De Mudança; 
o De Função; 
o Demissional. 
 
- Tem a finalidade de resumir, de forma objetiva e 
singela, o que resultou do exame feito em um 
paciente, sua doença ou sua sanidade, e as 
consequências mais imediatas. 
- Desta forma, tem unicamente o propósito de 
sugerir um estado de sanidade ou de doença, 
anterior ou atual, para fins de licença, dispensa ou 
justificativa de faltas ao serviço, entre outros. 
Relatório 
É a descrição mais minuciosa de uma perícia médica 
a fim de responder à solicitação da autoridade 
policial ou judiciária frente ao inquérito (peritia 
percipiendi). 
 Auto: Porém se o relatório é ditado 
diretamente ao escrivão, na presença de 
testemunhas . 
 Laudo: relatório elaborado diretamente pelo 
perito. 
→Relatório (Laudo): 
Os textos escritos em azul significam que os assunto não foram colocados pelo 
professor , por isso apenas complementam o entendimento do conteúdo. 
Raísla Luana-T1MedFAP 
É uma descrição minuciosa afim de responder a 
solicitação de autoridade policial ou judiciária para 
resolução de uma lide. 
 Preâmbulo : hora, local e data exata em que o 
exame é feito. Além do nome da autoridade 
que requereu e daquela que determinou a 
perícia (nomes, títulos e residências dos 
peritos) e a qualificação do examinado. 
 Histórico: Consiste no registro dos fatos mais 
significativos que motivam o pedido da 
perícia ou que possam esclarecer e orientar a 
ação do legisperito. Isso não quer dizer que a 
palavra do declarante venha a torcer a mão 
do examinador. 
 Descrição: parte mais importante. 
o Expor todas as particularidades que a 
lesão apresenta, não devendo ser 
referida apenas de forma nominal, 
como, por exemplo, ferida contusa, 
ferida de corte, queimadura, marca 
elétrica, entre outras. 
o Devem-se deixar para a última parte 
do documento: respostas aos 
quesitos, a referência ao meio ou o 
tipo de ação que provocou a ofensa. 
 Discussão: serão analisadas as várias 
hipóteses, afastando-se o máximo das 
conjecturas pessoais, podendo-se inclusive 
citar autoridades recomendadas sobre o 
assunto. 
 Conclusão: síntese diagnóstica redigida com 
clareza, disposta ordenadamente, deduzida 
pela descrição e pela discussão. 
 Resposta aos quesitos: respondem os peritos 
de forma sintética e convincente, afirmando 
ou negando, não deixando escapar nenhum 
quesito sem resposta. 
Pareceres 
É a resposta de questão atinente a assunto médico 
forense, sobre o qual recaia dúvida. 
Em caso de dúvidas acerca de um relatório 
médico-legal se faz necessária a consulta a um 
ou mais especialista para que seja dirimida a 
dúvida. 
-A resposta à essa consulta denomina-se parecer 
médico-legal ou laudo extra pericial ou perícia 
extrajudicial. 
-Perícia deduscende, ou seja, ocorre posteriormente 
á análise dos vestígios por alguém que tenha 
conhecimento técnico. 
-Profissional é contratado pela parte 
concordando/descordando (mais comum) do laudo 
feito pelo perítoso oficial. 
-Não possui a descrição pois não analisa diretamente 
o corpo do cadáver. 
→É um documento particular. 
-Documento particular: opinião pessoal, unilateral do 
parecerista 
-Não exige compromisso legal 
-Não se pode enquadrar como falsa perícia 
→Pareceres: 
 Preâmbulo 
 Exposição de motivos 
 Discussão 
 Conclusão 
 Resposta aos quesitos 
Depoimentos Orais 
- Informações prestadas em audiências de instrução e 
julgamento sobre fatos obscuros ou conflitantes. 
Prontuário 
- Todo o acervo documental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raísla Luana-T1MedFAP 
RESPONDABILIDADE MÉDICA 
Tem-se definido Responsabilidade Médica como a obrigação, de ordem civil, penal ou administrativa, a que estão 
sujeitos os médicos, no exercício profissional, quando de um resultado lesivo ao paciente, por imprudência, imperícia 
ou negligência. 
Genival Velozo 
→Responsabilidade: 
 Civil: Nesse âmbito a responsabilidade tende a ser voltada para o individual. Logo, os danos tendem a 
atingir uma pessoa ou grupo restrito. 
o Em ações cíveis, os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente 
inscritos no órgão de classe competente e segundo a especialidade na matéria, e “nas localidades 
onde não houver profissionais qualificados a indicação dos peritos será de livre escolha do Juiz”. 
artigo 378 do Código de Processo Civil: “Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o 
descobrimento da verdade.” 
 
→Tais termos servem para classificar a natureza de erros médicos (dano provocado no paciente pela ação ou 
inação do médico, no exercício da profissão,e sem a intenção de cometê-lo). 
"Não é imperito quem não sabe, mas aquele que não sabe aquilo que um médico, ordinariamente, deveria saber; 
não é negligente quem descura alguma norma técnica, mas quem descura aquela norma que todos os outros 
observam; não é imprudente quem usa experimentos terapêuticos perigosos, mas aquele que os utiliza sem 
necessidade..." 
o Imprudência: Age com imprudência o profissional que tem atitudes não justificadas, precipitadas 
ou sem cautela. →Resultante da irreflexão (análise de riscos). 
Ex.: Realização de alta prematura. 
o Negligência: culpa omissiva (omissão do dever do cuidado. 
o Imperícia: consiste na execução errada de um ato técnico de determinada profissão ou atividade. 
Ocorre quando o médico revela, em sua atitude, falta ou deficiência de conhecimentos técnicos da 
profissão. 
 Penal: Toda vez que uma conduta do perito seja qualificada como dolosa poderá ser tipificada como crime 
→ o perito tem deveres relacionados com as regras processuais penais de incompatibilidade, 
impedimentos e suspeição. 
o Exercício ilegal da profissão 
o Charlatanismo 
o Curandeirismo 
o Crime de falsidade de atestado médico 
o Omissão de notificação de doença 
 
 
Os textos escritos em azul significam que os assunto não foram colocados pelo 
professor , por isso apenas complementam o entendimento do conteúdo. 
Raísla Luana-T1MedFAP 
 
PROVA 
Elemento demonstrativo de um fato 
A finalidade da perícia é produzir uma prova, formar a 
convicção de quem julga. 
→Se há dúvida, a prova não foi feita. 
- O objeto de sua apreciação são todos os fatos, 
principais ou secundários, que demandam uma 
elucidação e uma avaliação judicial. 
Conjunto de vestígios deixados pelo fato criminoso 
Conjunto de elementos materiais resultantes da 
prática de um crime 
Sem ele, em crimes que deixam vestígios, o processo 
pode ser nulo. 
→Corpo de Delito direto: 
 É constituído pelos vestígios deixados pelo 
fato criminoso. 
 Elenco de lesões, alterações ou perturbações, 
e dos elementos causadores desse dano, em 
se tratando dos crimes contra a vida e a 
saúde do ser humano, desde que possa isso 
contribuir para provar a ação delituosa. 
 Base residual do crime. 
 Elementos percebidos pelos sentidos (visão, 
gustação, tato, audição e olfato) ou intuição 
humana. →realizado pelos peritos. 
 Não representa apenas os elementos físicos, 
mas todos os elementos acessórios que estão 
conectados a determinado fato delituoso 
característico de infração penal. 
 Obs.: NÃO CONFUNDIR corpo de delito com 
corpo da vítima (pois esse, é apenas um dos 
elementos do corpo de delito). 
→Corpo de delito indireto: 
 É o registro dos vestígios (vestígios dos 
vestígios) 
 Sem a presença de vítima 
 Realizado na não existência de resíduos 
materiais, a prova é suprida pela informação 
testemunhal ou documental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os textos escritos em azul significam que os assunto não foram colocados pelo 
professor , por isso apenas complementam o entendimento do conteúdo. 
Raísla Luana-T1MedFAP 
 
IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO 
Processo pelo qual se determina a identidade de uma 
pessoa ou de uma coisa; ou um conjunto de 
diligências cuja finalidade é levantar uma identidade. 
Identificar uma pessoa é determinar uma 
individualidade e estabelecer caracteres ou conjunto 
de qualidades que a fazem diferente de todas as 
outras e igual apenas a si mesma 
Identificação é diferente de reconhecimento. Por 
exemplo, vídeos de câmeras e outros não podem ser 
usados para identificar uma pessoa. Já que estes 
podem ser modificados ou dependem da 
subjetividade humana. 
Ex.: Principalmente em décadas passadas, devido á 
segregação racial. Não era incomum a caracterização 
intuitiva de um suspeito como negro. Devido á 
associação da raça como algo negativo. 
-A identificação judiciária ou policial independe de 
conhecimentos médicos, e sua fundamentação 
reside, sobretudo, no uso de dados antropométricos 
e antropológicos para a identidade civil e 
caracterização dos criminosos, quer primários, quer 
reincidentes. 
-Esse processo é efetuado por peritos em 
identificação. 
-O bom método de identificação é o que apresenta as 
seguintes particularidades: 
a) Unicidade. Um conjunto de caracteres que 
torne o indivíduo diferente de todos os 
outros. 
b) Imutabilidade. Os elementos registrados 
devem permanecer sempre sem sofrer a ação 
de qualquer fator endógeno ou exógeno. 
c) Perenidade. Uma capacidade que alguns 
elementos têm de resistir ao tempo. 
d) Praticabilidade. Deve dispor de elementos de 
fácil obtenção e que não lhe dificultem a 
maneira de registrar. 
e) Classificabilidade. O processo deve ser 
executado de tal modo a ponto de permitir 
não só uma classificação adequada, como 
também facilidade para encontrar as 
respectivas fichas. 
→Existem assim, 3 ferramentas que podem ser 
utilizadas na identificação: 
 DNA: método mais fidedigno, no entanto 
mais caro e carente no sentido de banco 
de dados. 
 Arcada dentária: usado em caso de 
impossibilidade de uso das digitais. 
 Digitais: método mais utilizado devido ao 
rico banco de dados, agilidade e baixo 
custo para realização. 
LESÕES CORPORAIS SOB O PONTO DE VISTA JURÍDICO 
Lesões corporais estudadas no tocante à avaliação 
quantitativa e qualitativa do dano, tem o significado 
médico-jurídico de caracterizar, no dolo ou na culpa, 
um ato ilícito contra a integridade física ou a saúde da 
pessoa, como proteção da ordem pública e social. 
Toda alteração do equilíbrio biopsicossocial 
LESÃO CORPORAL 
Art. 129 – Ofender a integridade corporal ou a saúde 
de outrem: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) 
ano. 
LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE 
§ 1º – Se resulta: 
I- Incapacidade para as ocupações habituais, por mais 
de 30 (trinta) dias; 
II - Perigo de vida; 
III- Debilidade permanente de membro, sentido ou 
função; 
IV – Aceleração de parto: 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos. 
LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVÍSSIMAS 
§ 2º – Se resulta: 
I – Incapacidade permanente para o trabalho; 
II – enfermidade incurável; 
Os textos escritos em azul significam que os assunto não foram colocados pelo 
professor , por isso apenas complementam o entendimento do conteúdo. 
Raísla Luana-T1MedFAP 
III – perda ou inutilização de membro, sentido ou 
função; 
IV – Deformidade permanente; 
V – Aborto: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos. 
LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE 
§ 3º – Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam 
que o agente não quis o resultado, nem assumiu o 
risco de produzi-lo: 
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) 
anos. 
DIMINUIÇÃO DE PENA 
§ 4º – Se o agente comete o crime impelido por 
motivo de relevante valor social ou moral ou sob o 
domínio de violenta emoção, logo em seguida a 
injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a 
pena de um sexto a um terço. 
SUBSTITUIÇÃO DA PENA 
§ 5º – O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda 
substituir a pena de detenção pela de multa: 
I – Se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo 
anterior; 
II – Se as lesões são recíprocas. 
LESÃO CORPORAL CULPOSA 
§ 6º – Se a lesão é culposa: 
Pena – detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) 
ano. 
AUMENTO DA PENA 
§ 7º - Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer 
qualquer das hipóteses dos §§ 4º e 6º do art. 121 
deste Código. 
§ 8º – Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do 
art. 121. 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
§ 9º - Se a lesão for praticada contra ascendente, 
descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com 
quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, 
prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de 
coabitação ou de hospitalidade: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) 
anos. 
§ 10º – Nos casos previstos nos §§ 1º a 3º deste 
artigo, se as circunstânciassão as indicadas no § 9º 
deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). 
§ 11º – Na hipótese do § 9º deste artigo, a pena será́ 
aumentada de um terço se o crime for cometido 
contra pessoa portadora de deficiência. 
§ 13º - Se a lesão for praticada contra a mulher, por 
razões da condição do sexo feminino, nos termos do § 
2º-A do art. 121 deste Código: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro anos). 
O que se procura reparar são os bens pessoais 
patrimonial e extrapatrimonial através de um 
montante indenizatório, levando em conta a 
quantificação das perdas econômicas e não 
econômicas decorrentes de um prejuízo à integridade 
física, funcional ou psíquica sofrido pela vítima, capaz 
de comprometer sua situação de vida, dificuldade de 
ganho e mal-estar da vítima. 
→Componentes do dano: 
 Dano emergente: prejuízos causados à vítima 
no momento da ação, ou seja, o que a pessoa 
ou instituição de fato perdeu. Em geral, é o 
prejuízo visível, como por exemplo em um 
acidente. 
 Lucro cessante transitório: diretamente ligado 
ao prejuízo que envolve o valor que a vítima 
deixou de ganhar naquele período por conta 
do dano. Ou seja, a perda de receitas. 
Por exemplo: um transportador autônomo 
sofre um acidente com seu caminhão e, 
apesar de não ter nenhuma lesão corporal, 
fica impedido de utilizar o veículo por alguns 
dias. O dinheiro que ele receberia nesse 
período de trabalho é a indenização por lucros 
cessantes. 
 Lucre cessante permanente: quando o 
indivíduo não pode mais ganhar 
determinado valor por conta do dano 
permanentemente. 
 Dano extrapatrimonial: novidade trazida pela 
reforma trabalhista e trata sobre lesões não 
palpáveis, ou seja, lesões imateriais. Antes da 
reforma era mais comum falar-se na figura 
do dano moral. São danos cometidos contra 
a subjetividade psicológica ou emocional de 
um indivíduo. 
Raísla Luana-T1MedFAP 
ATO ILÍCITO 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar 
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, 
comete ato ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, 
pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO 
Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (artigos 186 e 
187), causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa, nos casos especificados 
em lei, ou quando a atividade normalmente 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem. 
INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO 
Art. 944 – A indenização mede-se pela extensão do 
dano. 
TRAUMATOLOGIA FORENSE 
Quando uma forma de energia entra em contato com 
um corpo, nos locais em que o corpo recebe esta 
transferência de energia, são produzidas alterações 
das estruturas superficiais (pele) ou profundas 
(músculos, ossos, órgãos) ou, ainda, modificações das 
atividades ou funções. 
-Lesão: alterações morfológicas ou funcionais do 
corpo no local em que ocorre uma transferência de 
energia. 
-O estudo dessas alterações forma provas técnicas 
que auxiliam na elucidação dos casos de homicídios, 
suicídios, acidentes e mortes naturais. 
→Tipos de energia: 
 Ordem mecânica: 
o Desde as armas propriamente ditas 
(punhais, revólveres, soqueiras), 
armas eventuais (faca, navalha, foice, 
facão, machado), armas naturais 
(punhos, pés, dentes), até os mais 
diversos meios imagináveis 
(máquinas, animais, veículos, 
quedas, explosões, precipitações). 
o As lesões produzidas por ação 
mecânica no ser humano podem ter 
suas repercussões externa ou 
internamente. 
o Podem ter como resultado o impacto 
de um objeto em movimento contra 
o corpo humano parado (meio ativo), 
ou o instrumento encontrar-se 
imóvel e o corpo humano em 
movimento (meio passivo), ou, 
finalmente, os dois se acharem em 
movimento, indo um contra o outro 
(ação mista). 
 Ordem física: barométrica, térmica, elétrica e 
radiante. 
 Ordem química.: cáusticos e venenos. 
 Ordem físico-química: asfixias. 
 
→Meios mecânicos geradores de dano: 
 Arma propriamente ditas (ex.: revolver). 
 Armas naturais: objeto normalmente utilizado 
para outro fim (ex.: faca). 
 Armas eventuais: “objeto” biológico utilizado 
para outro fim (ex.: dente, unha). 
 Diversos outros meios 
→ De conformidade com as características que 
imprimem às lesões, os meios mecânicos classificam-
se em: 
INSTRUMENTOS LESÕES GERADAS 
Perfurantes Punctiformes 
Cortantes Cortantes ou incisas 
Contundentes Contusas 
Pérfuro-cortantes Pérfuro-cortantes 
Pérfuro-contundentes Pérfuro-contusas 
Corto-contundentes Corto-contusas 
Perfurante 
 Abertura de entrada estreita 
 Exteriorização em forma de ponto 
 Atuam por percussão ou pressão. 
 Pouca ou nenhuma rotura das linhas do tecido 
 Afastam sem seccionar 
 Geralmente pouco sangramento 
 Pouca nocividade na superfície e, às vezes, 
certa gravidade na profundidade. 
 Menor diâmetro que o instrumento 
causador. 
Raísla Luana-T1MedFAP 
Ex. de instrumentos.: estilete, o garfo, a agulha, o 
florete e o furador de gelo. 
→Quando o instrumento perfurante é de médio 
calibre , a forma das lesões assume aspecto 
diferente, obedecendo às leis de Filhos (Edouard 
Filhos) e Langer (Karl Ritter von Langer): 
→1ª Lei de Filhos: As soluções de continuidade 
dessas feridas assemelham-se às produzidas por 
instrumentos de dois gumes ou tomam aparência de 
“casa de botão” = Lei da Semelhança 
 
→2ª Lei de Filhos: Quando as feridas se mostram em 
uma mesma região onde as linhas de força tenham 
um só sentido, seu maior eixo tem sempre a mesma 
direção = Lei do paralelismo. 
 
-Somente no vivo esses ferimentos tomam tais 
direções, em virtude da elasticidade e da 
retratilidade dos tecidos. 
-As lesões produzidas nos órgãos profundos 
assumem forma de acordo com sua estrutura fibrosa, 
cartilaginosa, óssea etc. 
→Linhas de força ou linhas de Langer: 
 Perpendiculares à direção da contração 
muscular 
 Constantes 
 Paralelas às linhas de flexão 
 Alinham-se às fibras de colágeno 
 
→Lei de Langer: Na confluência de regiões de linhas 
de força diferentes, a extremidade da lesão toma o 
aspecto de ponta de seta, de triângulo ou mesmo de 
quadrilátero. 
 
 
 
Raísla Luana-T1MedFAP 
TRAJETO 
- Em seu trajeto, os instrumentos perfurantes podem 
produzir ferimentos que terminam em fundo de 
saco, em uma cavidade, ou podem transfixar um 
segmento, redundando assim em dois orifícios: um 
de entrada e outro de saída, além de um trajeto. 
Cortantes 
 Determina o movimento da lesão. 
 Agem através da ação de um gume mais ou 
menos afiado. 
 Mecanismo de deslizamento sobre os tecidos 
 Afastam promovendo secção das fibras 
 Extremidades mais superficiais e parte 
mediana mais profunda 
 Hemorragia geralmente mais intensa do que 
as perfurantes 
 Comprimento predomina sobre a 
profundidade 
 Presença de cauda de escoriação voltada para 
o lado onde terminou a ação do instrumento. 
 Regularidade das bordas depende da afiação 
da lâmina. 
 Corresponde ao movimento de retirada do 
objeto. 
→Ferida cortante: têm suas extremidades mais 
superficiais e a parte mediana mais profunda, nem 
sempre se apresentando de forma regular 
 
→Ferida incisa: resultada de incisão cortante 
observada em cirurgia. 
 A ferida da incisão cirúrgica começa e termina 
a pique, em uma mesma profundidade que se 
estende de um extremo ao outro. 
 Tem bordas bem regulares e 
excepcionalmente apresenta cauda de 
escoriação. 
 
 Não há vestígios de ação traumática 
 Ação rápida e deslizante 
 Geralmente com hemorragia vultuosa 
→Cauda de escoriação: também conhecidas como 
feridas fusiformes. 
 
 No final do ferimento onde o instrumento é 
afastado do corpo. 
 Forma linear.Túnel estreito representado no 
cadáver por uma linha escura 
 Desvios - Órgãos dotados de 
movimento 
 Término em fundo de saco ou 
transfixante 
 Dependerá do tamanho instrumento e 
da pressão utilizada 
 
 “Caminho” que o objeto percorre, 
influenciando na forma da lesão. 
 Túnel estreito representado no cadáver 
por uma linha escura 
 Desvios - Órgãos dotados de movimento 
 Término em fundo de saco (entra mas 
não sai) ou transfixante 
Comprimento do instrumento 
≠ 
Profundidade da penetração 
 Pode não penetrar por toda a extensão 
da lesão 
 Posição da vítima pode variar 
 Lesão em acordeão de Lacassagne: 
profundidade de penetração ser maior 
que o próprio comprimento da arma 
quando esta, por exemplo, atinge uma 
região onde haja depressibilidade dos 
tecidos superficiais, como no ventre. 
Cauda de escoriação 
Raísla Luana-T1MedFAP 
 Apenas na epiderme 
 Importância no diagnóstico da direção do 
ferimento 
 Posição do agressor 
 Forma do crime 
o Homicídio 
o Suicídio 
→Sinal de Chavigny: Quando uma segunda ferida 
incide sobre um tecido já seccionado formando um 
degrau 
Ademais, a lesão primária apresentará as bordas 
alinhadas, enquanto a secundária apresentará 
desalinho, pois foi gerada quando as bordas da 
primeira ferida já estavam afastadas. 
 
 
Lesões Incisas 
→Esquartejamento: 
“Ato de dividir o corpo em partes (quartos), por 
amputação ou desarticulação, quase sempre como 
modalidade de o autor livrar-se criminosamente do 
cadáver ou impedir sua identificação” 
 
→Castração: 
 
“Lesão produzida por ação cortante e tem na maioria 
das vezes por finalidade a motivação pelo instinto de 
vingança” 
→Decaptação: 
“Separação do corpo da cabeça” 
Geralmente acidental ou homicida 
-Pode vir de ação não cortante 
-Costuma ser majoritariamente realizada no post 
mortem. 
 
→Esgorjamento: 
“Longa ferida transversal do pescoço, de significativa 
profundidade, lesando além dos planos cutâneos, 
vasculonervosos e musculares, órgãos mais internos 
como esôfago, laringe e traqueia” 
 
→Degolamento: 
Raísla Luana-T1MedFAP 
“Longa incisa na parte posterior do pescoço” 
Nuca; região cervical 
 
 
Contundentes 
Lesões abertas cuja ação contundente foi capaz de 
vencer a resistência e a elasticidade dos planos moles. 
-Produzidas por: 
 Compressão 
 Pressão 
 Percussão 
 Arrastamento 
 Explosão 
 Tração 
→Forma da ferida variável de acordo com a forma do 
instrumento, região atingida, violência da contusão 
 Irregularidade das bordas 
 Escoriações ao redor nas boradas 
 Equimoses nas bordas 
 Fundo da ferida irregular 
 Vertentes irregulares 
 Pode haver pontos de tecidos íntegros 
 Pode haver fragmentos de pele 
 Retração das bordas 
 Menos sangrentas do que as cortantes -> 
Retração dos vasos 
 Fundo das lesões pode ter exposição -> Vasos, 
nervos ou tendões 
 Geralmente acidental ou homicida 
→Escoriações: a ação tangencial dos meios 
contundentes. 
 Pode ser encontrada isolada ou associada a 
outras modalidades de lesões contusas mais 
graves 
 Apenas a derme sofre a ação violenta → se a 
derme for atingida é escoriação e não ferida. 
 Pode ser típica ou não, dependo 
respectivamente se atinge as papilas dérmicas 
ou não (se atingir a crosta não é serosa e sim 
sero-hemática ou hemática) 
 Se a escoriação é feita post mortem não há 
crosta 
 
→Hematomas: O maior extravasamento de sangue de 
um vaso bastante calibroso (e não capilares!!) e a sua 
não difusão nas malhas dos tecidos moles dão, em 
consequência, um hematoma. 
→Equimoses: Lesões que se traduzem por infiltração 
hemorrágica nas malhas dos tecidos. 
 Condição: presença de um plano mais 
resistente abaixo da região traumatizada 
 Ocorre extravasamento sanguíneo! 
 Geralmente superficiais (ruptura de capilares 
cutâneos) 
 Profundas → nas massas musculares, vísceras 
e periósteo (lesão de vasos mais calibrosos) 
 
Raísla Luana-T1MedFAP 
 Nem sempre surgem de imediato 
 Podem ter origem espontânea (mulheres) 
 Nem sempre surgem nos locais do 
traumatismo: contusão cranioencefálica 
 Ocorrem no indivíduo vivo. 
 
Equimose de Sucção 
 Provocada pelo beijo 
 Tem a forma dos lábios 
 Aspecto de violetas róseo-equimótica 
 Atos libidinosos 
Espectro Equimótico de Legrand du Saulle 
 
→Exceção: equimoses da conjuntiva ocular – não 
sofrem a sucessão de tonalidades 
-Vermelhas até sua total reabsorção 
 
 
-Necessário: traumatismo, ruptura capilar, 
extravasamento sanguíneo, circulação ativa, infiltração 
progressiva. 
No morto →máximo que se pode ter é a tonalidade 
mantida da equimose produzida quando em vida, até 
surgirem os fenômenos putrefativos que modificam 
suas propriedades. 
NÃO HÁ PRODUÇÃO DE EQUIMOSE POST MORTEM! 
→Bossa sanguínea: É o 
HEMATOMA que se 
apresenta sempre sobre 
um plano ósseo e pela 
sua saliência bem 
pronunciada na superfície 
cutânea. 
Famoso “galo” 
→Fraturas: 
 Diretas (no local do impacto) e Indiretas 
(afastado da zona de impacto). 
Ex.: por exemplo, fratura da clavícula após 
queda sobre a mão - fratura indireta 
Se algum osso da mão tivesse sofrido fratura- 
fratura indireta. 
 Simples (<2 fragmentos ósseos) e 
Cominutivas (têm > 2 fragmentos ósseos). 
 Aberta (quando a pele se rompe e o osso fica 
exposto) e fechada (Quando a pele sobre a 
fratura se encontra íntegra). 
 Completa (osso quebrado está 
completamente separado em duas ou mais 
partes)e incompleta (osso está rachado ou 
quebrado, mas ainda mantém alguma 
continuidade). 
Fratura em galho verde 
Nas crianças, pelo fato 
de terem o esqueleto 
mais cartilaginoso, 
pode haver apenas a 
Raísla Luana-T1MedFAP 
deformação do osso sem fratura ou esta apresentar-
se de forma incompleta. 
 
→Embolia Gordurosa: 
 
→Entorses: 
Lesões articulares provocadas por movimentos 
exagerados dos ossos que compõem uma articulação, 
incidindo apenas sobre os ligamentos. 
Ligamentos = feixes fibrosos que unem os ossos 
 
→Luxações: 
Deslocamento de dois ossos cujas superfícies de 
articulação deixam de manter suas relações de 
contato que lhes são comuns. 
Articulação = conjunto de partes moles e duras que 
estabelece a união entre dois ou mais ossos 
próximos 
→Rotura de vísceras internas: 
-Os ferimentos externos nem sempre são 
proporcionais ao caráter grave dos resultados internos 
-Circunstâncias: força do traumatismo, região atingida, 
condições fisiológicas e patológicas. 
Prognóstico: geralmente grave→grandes 
hemorragias 
-Ação traumática: compressão, pressão, percussão, 
tração, explosão. 
-Vísceras mais lesionadas: fígado, baço, rins, pulmões, 
intestinos, pâncreas, suprarrenais. 
→Lesões por queda de altura 
Perfurocortantes 
 Instrumento de ponta e gume (parte que 
corta). 
 Mecanismo misto: Penetram e cortam 
 Agem por pressão e secção 
→Tipos: 
 Só um gume. 
o Ferimentos em forma de botoeira 
com uma fenda regular, e quase 
sempre linear, com um ângulo agudo 
e outro arredondado 
o Largura maior que a espessura da 
lâmina 
 
 Dois gumes: Ferida de 
bordos iguais e 
ângulos agudos. 
 Três gumes. 
Perfurocontundentes 
 Mecanismo 
que perfura 
e contunde 
 Mais 
perfurante 
Raísla Luana-T1MedFAP 
do que 
contundente 
 PAF - Projétil de 
Arma de Fogo 
 Ponta de guarda-
chuva, espeto de churrasco. 
Perfurocontundente-arma de fogo 
-Peças constituídas de um ou dois canos, abertos em 
uma das extremidades e parcialmente fechados na 
parte de trás, por onde se coloca o projétil, o qual é 
lançado a distância por causa da força expansiva dos 
gases devida à combustão de determinada quantidade 
de pólvora. 
Produzido o tiro, escapam pela boca da arma o projétil 
ou projéteis, gases superaquecidos, chama, fumaça, 
grânulos de pólvora incombusta e a bucha. 
 
→Arma de fogo: 
 Estojo: receptáculo de latão/papelão 
prensado contendo os elementos da munição. 
 Espoleta: parte do cartucho responsávelpor 
inflamar a carga (á partir de reação de 
combustão→tetrazênio, alumínio etc.). 
 Pólvora/Carga de projeção: substância que 
explode pela combustão. 
 Projétil: instrumento perfurocontundente. 
1. Arma de cano curto, possui raias (serve como 
o DNA da arma→ formam ranhuras únicas| 
além de manter a estabilidade. 
2. Arma de cano longo. 
 
Munição com projéteis múltiplos: Muitos projéteis 
(Balins) são lançados juntos e, depois, começam a 
separar-se, dando uma área de projeção com 
diâmetro cada vez maior, originando a chamada Rosa 
do Tiro. 
 
Balística Forense 
“uma disciplina, integrante da criminalística, que 
estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos dos 
tiros por elas produzidos, sempre que tiverem uma 
relação direta ou indireta com infrações penais, 
visando esclarecer e provar sua ocorrência” 
Domingos Tochetto 
 Balística interna: Trata do funcionamento das 
armas, da sua estrutura e mecanismo e da 
técnica do tiro 
 Balística externa: Estuda o trajeto e a 
trajetória do projétil, desde a sua saída da 
arma até seu impacto ou sua parada 
 Balística dos efeitos ou Balística dos 
ferimentos manifesta-se sobre os efeitos 
produzidos pelo projétil disparado, incluindo, 
entre outros, os ricochetes, os impactos e as 
lesões e danos sofridos pelos corpos 
atingidos, sejam eles animados ou 
inanimados. 
→No estudo das lesões produzidas por projéteis de 
arma de fogo (balística dos efeitos), devem-se 
considerar: Ferimento de entrada, o ferimento de 
saída e o trajeto. 
→Efeitos do Tiro: 
 Efeitos Primários. 
o Produzidos pela ação mecânica do 
projétil ao procurar vencer a 
resistência oferecida pelo alvo, sendo, 
portanto, próprios do orifício de 
entrada. 
o Ocorrem independentemente da 
distância do disparo 
o Orifício de entrada, orla de contusão, 
auréola equimótica e orla de enxugo 
 Efeitos Secundários: 
o São produzidos por outros elementos 
que não o projétil. 
o Resultantes do depósito dos resíduos 
dos demais elementos do cartucho, 
ou seja, dos resíduos gasosos e sólidos 
revólver 
espingarda 
Raísla Luana-T1MedFAP 
da combustão da pólvora e da 
detonação da espoleta. 
o Zona de chama, zona de 
esfumaçamento e zona de tatuagem. 
→Ferimento de Entrada: Características da ferida de 
entrada vão depender se é um projetil único ou 
múltiplos projeteis, da distância do disparo, dos gases 
provenientes da combustão da pólvora, e de outros 
elementos e resíduos da munição. 
 
 Tiro de raspão (sem ferimento). 
 Tiro encostado. 
o Em geral não há zona de tatuagem ou 
esfumaçamento 
o Todos os elementos da carga 
penetram pelo orifício da bala 
vertentes enegrecidas e desgarradas 
o É importante encontrar carboxi-
hemoglobina no sangue do 
ferimento, assim como nitratos da 
pólvora, nitritos de sua degradação e 
enxofre decorrente da combustão da 
pólvora 
o Câmara de Mina de Hoffman: Ocorre 
no disparo efetuado contra uma 
superfície óssea (crânio), em que 
gases e micropartículas expelidas se 
chocam com o plano ósseo e 
retornam, formando sobre a pele 
uma lesão (cratera) em formato 
estrelado e com bordas evertidas. 
 
 
o Sinal de Werkgaertner ou Puppe-
wergaerther: Ocorre no disparo 
efetuado contra região corpórea 
ausente de plano ósseo, ocasião em 
que ficará impregnada na pele a 
impressão (queimadura) da massa de 
mira e da boca do cano de arma de 
fogo 
 
o Sinal de Bonnet: Ocorre no disparo 
efetuado contra o crânio, que em 
virtude de sua camada dupla, 
desestabiliza o projétil ao atingi-lo, 
formando um orifício em formato de 
cone (funil), com base maior na 
camada mais interna e menor na 
camada externa (entrada do projétil). 
Quando houver transfixação, a base 
do cone (maior)será voltada para fora. 
o Sinal de Benassi (Benassi-Cueli): 
Ocorre nos disparos efetuadas contra 
uma superfície óssea (crânio) sendo 
evidenciado pela presença de fumaça 
(fuligem) e pólvoras impregnadas no 
plano ósseo. 
o Sinal de Schusskanol: Ocorre no 
disparo efetuado contra o crânio, 
sendo evidenciado pela presença da 
fumaça (fuligem e pólvora 
encontradas no trajeto do túnel do 
tiro (esfumaçamento nas paredes do 
conduto). 
 Tiro a curta distância: 
o Forma arredondada ou elíptica 
Raísla Luana-T1MedFAP 
o Orla de escoriação 
o Bordas invertidas 
o Halo de enxugo 
o Halo ou zona de tatuagem 
o Orla ou zona de esfumaçamento 
o Zona de queimadura 
o Auréola equimótica 
o Zona de compressão de gases. 
o Não há uma distância fixa (em 
centímetros) 
o Determinação da distância do tiro: 
“Usam-se tiros de prova com a arma 
suspeita e a munição idêntica à 
utilizada originariamente, até 
encontrar-se a mesma área, a mesma 
concentração e a mesma 
especificidade dos resíduos expelidos” 
o Análise do residuograma 
o Forma do ferimento de entrada: 
Arredondada ou Elíptica 
o O ferimento de entrada, quando 
produzido por projéteis de alta 
energia, é sempre maior que o 
diâmetro destes 
-Efeitos primários do tiro + Efeitos 
secundários do tiro. 
Somam-se as lesões causas das pelo cone 
de explosão (conjunto de gases 
superaquecidos “chama”, dos grãos de 
pólvora incombusta e dos resíduos da 
combustão 
 Queima roupa? 
“quando além das zonas de tatuagens e de 
esfumaçamento há alterações produzidas pela 
elevada temperatura dos gases, como crestação de 
pelos e cabelos(entortilhados e quebradiços), 
manifestações de queimadura sobre a pele 
(apergaminhada e escura ou amarelada) e zona de 
compressão de gases(no vivo), considerasse essa 
forma de tiro a curta distância como à queima-
roupa” 
Orla de escoriação 
-Deve-se ao “arrancamento” da epiderme motivado 
pelo movimento rotatório do projétil antes de 
penetrar no corpo 
-Se o projetil perde o movimento de rotação → não 
se forma 
-Área pequena, milimétrica, que circunda o orifício 
de entrada. 
-Tem valor na determinação da direção do tiro 
 
Orla de enxugo ou Orla de Chavigny 
-Passagem do projetil através dos tecidos, atritando e 
contundindo, limpando neles suas impurezas. 
-Tonalidade depende das substâncias no projetil 
-Geralmente escuro 
-É exclusiva dos orifícios de entrada 
 
Zona de Tatuagem 
- É resultante da 
impregnação de grãos 
de pólvora 
incombustos que 
alcançam o corpo. 
-Mais ou menos 
arredondada nos 
tiros perpendiculares 
-Forma de crescente nos tiros oblíquos 
-Varia de cor, forma, extensão e intensidade conforme 
a pólvora. 
 
Raísla Luana-T1MedFAP 
-Permite determinar a distância do tiro 
-É de difícil remoção; pode ser indelével. 
-Exclusiva dos orifícios de entrada 
-Pode não estar presente (retenção na roupa da 
vítima). 
-Orienta quanto à posição da vítima e do agressor 
-Tiros oblíquos → é mais intensa e menos extensa do 
lado do ângulo menor de inclinação da arma. 
-É um sinal indiscutível de orifício de entrada em tiros 
a curta distância. 
-À medida que o alvo fica mais distante, a densidade 
da orla de tatuagem diminui. 
-Nas armas com “compensador de recuo”, tanto o halo 
de tatuagem como a orla de esfumaçamento e a zona 
de queimadura sofrem alterações. 
 
Zona de Esfumaçamento 
-Decorrente do 
depósito deixado pela 
fuligem que 
circunscreve a ferida 
de entrada, formado 
pelos resíduos finos e 
impalpáveis da 
pólvora combusta. 
• Zona de falsa tatuagem 
• Fácil remoção 
• Pode estar ausente (vestes) 
• Mais concentrada e de contorno mais nítido 
que a 
• Zona de tatuagem 
• Camada espessa e opaca 
• É tanto mais densa quanto mais próximo for o 
disparo 
 
→Lembre-se: Zona de esfumaçamento é diferente de 
zona de tatuagem → Enquanto a primeira está 
associada a pólvora composta enquanto a outra se 
refere a pólvora incombusta. 
Zona de Queimadura 
(=zona de chama, zona de chamuscamento) 
-Resultado da ação superaquecida dos gases que 
atingem e queimam o alvo. 
-Onde há pelos → crestados, entortilhados e 
quebradiços 
-Pele apergaminhada,de tonalidade vermelho escura. 
-Menor alcance 
 
Auréola Equimótica 
Zona superficial e relativamente difusa, decorrente 
da sufusão hemorrágica oriunda da ruptura de 
pequenos vasos localizados nas vizinhanças do 
ferimento. 
• Tonalidade violácea 
• Bem próxima à periferia do ferimento de 
entrada 
• Pode estar encoberta por outros elementos 
Zona de compressão de gases 
Representada pela depressão da pele em virtude da 
ação mecânica da coluna de gases que segue o 
projétil nos chama dos tiros à queima-roupa. 
• Vista apenas nos primeiros instantes 
• Apenas no vivo 
 Tiro à distância: 
Raísla Luana-T1MedFAP 
o Diâmetro menor que o do projétil 
o Forma arredondada ou elíptica 
o Bordas invertidas 
o Não apresentam os efeitos secundário 
do tiro 
o Orla de escoriação, halo de enxugo, 
aréola equimótica 
FERIMENTOS DE ENTRADA NOS 
TIROS À DISTÂNCIA 
o Tiro perpendicular → diâmetro quase 
sempre menor que o do projetil 
(elasticidade e retratilidade dos 
tecidos). 
 
 
 
o Não se pode afirmar o calibre com 
base do diâmetro do ferimento! 
 
 
 
Cortocontundentes 
-Ação por deslizamento, percussão e pressão 
-Instrumentos também podem ser cortantes(gume 
afiado). 
 Instrumento mais afiado → lesões mais 
cortantes 
 Instrumento sem corte → caracteres de 
contusão 
-Não apresentam cauda de escoriação ou pontes de 
tecidos íntegros entre as bordas 
-Instrumentos cortocontundentes: A foice, o facão, o 
machado, a enxada, a guilhotina, a serra elétrica, as 
rodas de um trem, a tesoura, as unhas e os dentes

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