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1/3 Qual a relação entre adenite mesentérica e Covid-19? 4 minutos para ler Estudos indicam que a adenite ou linfadenite mesentérica pode ser desencadeada após contágio pelo Sars-Cov-2, agente causador do coronavírus (Covid-19) — principalmente em crianças e adolescentes. A doença é caracterizada pela inflamação dos nódulos linfáticos do mesentério, membrana que conecta o intestino à parede abdominal, a adenite mesentérica provoca sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômito, diarreia e dores no lado inferior direito do abdome, semelhante aos casos de apendicite aguda. Mas, diferente da apendicite, a adenite mesentérica não requer cirurgia, uma vez que seu tratamento é sintomático. Desde o início da pandemia, diversos quadros inflamatórios têm sido observados em pacientes infectados pelo vírus, sendo alguns deles mais persistentes ou de gravidade elevada. Isso acontece porque o vírus, ao ingressar no organismo do paciente, gera uma resposta do sistema imunológico. Nesse processo, os anticorpos produzidos para atacar o coronavírus acabam por desencadear uma cascata inflamatória no organismo. Quando essa resposta imunológica acontece de forma exacerbada, ela pode resultar na chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica, geralmente detectada entre duas a quatro semanas após o contágio pelo vírus. No entanto, quando o paciente é acometido no trato digestivo, podem surgir quadros graves. A adenite mesentérica é um deles, e nesses casos o paciente recebe tratamento sintomático. Quais as principais causas da Adenite Mesentérica? Além da Covid-19, a adenite mesentérica pode ser desencadeada após infecções por outros tipos de vírus ou por infecções bacterianas, sendo os microrganismos mais comumente detectados a Yersinia pseudotuberculosis e a Yersinia enterocolítica. Portanto, no caso da Covid-19, o Sars-Cov-2 torna-se mais um agente causador. Quais sintomas a Adenite Mesentérica causa? https://vidasaudavel.einstein.br/covid-19-a-importancia-de-manter-a-vacinacao-em-dia/ https://vidasaudavel.einstein.br/gastrite/ 2/3 Embora seja uma inflamação de baixa gravidade, é necessário investigar e ter acompanhamento médico para descartar rapidamente outras enfermidades mais graves. As dores intensas costumam ser o sintoma mais relevante da adenite mesentérica, sendo que o incômodo atinge o lado inferior direito do abdome. Mas, ainda assim, o paciente ainda pode se queixar de: Febre; Vômito; Diarreia; Sensação de mal-estar generalizado; Perda de peso; Desidratação; Por outro lado, existem também casos onde a adenite mesentérica não causa sintomas. Nessas situações, a doença será identificada em exames como a ultrassonografia abdominal. Como é realizado o diagnóstico? Diante dos sintomas, o primeiro passo é procurar atendimento médico. Para adenite mesentérica, é recomendado marcar atendimento com um clínico geral, gastroenterologista ou pediatra. No momento da consulta é importante o paciente relatar se teve outros sintomas recentes, como sintomas gripais e de inflamação do trato respiratório. Isso pode favorecer a precisão do diagnóstico de adenite mesentérica desencadeada por vírus. Além disso, o médico poderá solicitar exames complementares, como ultrassonografia e tomografia computadorizada. Também podem ser necessários exames de sangue, de urina e de fezes para excluir a possibilidade de outras enfermidades, assim como identificar o tipo de bactéria, no caso de infecções bacterianas, para a prescrição adequada de antibiótico. Tratamento para Adenite Mesentérica O primeiro passo do tratamento da adenite mesentérica é amenizar o desconforto do paciente. Por isso, são ministrados medicamentos para os sintomas. Eles aliviam as dores, controlam a febre e restauram o bom funcionamento do aparelho digestivo. Se for uma infecção bacteriana, a adenite mesentérica será tratada com o uso de antibióticos, sempre com indicação de um médico. Revisão técnica: Sabrina Bernardez Pereira, médica da Economia da Saúde do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), mestrado e doutorado em Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal Fluminense. Compartilhe: Share https://portugues.medscape.com/verartigo/6507297?reg=1 3/3 Post Share Share Posts relacionados
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