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[O cenário é uma cidade urbana à noite, com ruas iluminadas por luzes de neon e prédios altos se erguendo ao fundo. No centro do palco, um personagem solitário, MARCOS, está parado, olhando para o horizonte com uma expressão sombria.] MARCOS: (em um sussurro) Esta cidade, uma selva de concreto e sonhos quebrados. (pausa) Aqui, as luzes ofuscam a escuridão, mas não conseguem iluminar as almas perdidas. Eu me perdi neste labirinto de desespero, buscando algo que parece sempre escapar por entre meus dedos. [Ele caminha lentamente pela rua, observando as pessoas apressadas passando por ele, cada uma imersa em sua própria vida agitada.] MARCOS: (olhando em volta) Todos têm pressa, todos têm seus próprios demônios para enfrentar. Mas e eu? O que resta para um homem que perdeu tudo? Um homem cujos sonhos foram dilacerados pelo destino impiedoso? [Ele para em frente a um beco escuro, onde a luz da lua mal consegue penetrar. Uma sensação de desespero o envolve enquanto ele observa o vazio à sua frente.] MARCOS: (com amargura) Aqui estou eu, no limite do abismo, lutando contra as sombras que ameaçam me consumir. (pausa) Será que há esperança para mim, ou estou destinado a vagar para sempre nesta solidão sufocante? [Ele fecha os olhos por um momento, lutando contra as lágrimas que ameaçam cair. Quando os abre novamente, há uma determinação sombria em seu olhar.] MARCOS: (com determinação) Não importa o quão escura seja a noite, não importa quão árdua seja a jornada. Eu me recuso a desistir. Pois mesmo nas profundezas do desespero, ainda há uma centelha de luz que queima dentro de mim. E é essa luz que me guiará através das trevas, até que eu encontre a redenção que tanto procuro. [Ele se afasta do beco, determinado a enfrentar o desconhecido que o espera adiante. A luz de uma nova aurora começa a surgir no horizonte, prometendo um novo começo para aqueles que têm coragem de buscá-lo.] [FIM]