Direitos e Cálculo de Férias

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Férias
Apresentação
Ao longo do tempo, os trabalhadores conquistaram vários direitos, entre eles o direito a um 
descanso anual. Assim, o empregado, após 12 meses de trabalho, adquire o direito às férias, que, 
além da folga, faz jus a uma remuneração equivalente ao valor mensal, acrescido do adicional 
constitucional. Essa remuneração é composta pelo salário-base, adicionais, horas extras e outras 
verbas, assim como os descontos que incidem.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender a diferença entre período aquisitivo e 
concessivo de férias, além de identificar os proventos e os descontos que incidem sobre essa 
remuneração, e aprenderá também a realizar o cálculo desta.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar período aquisitivo e concessivo de férias.•
Reconhecer os proventos e descontos incidentes sobre férias.•
Calcular as verbas que compõem a remuneração de férias.•
Desafio
As férias representam uma interrupção dos serviços do empregado 
com permissão do empregador, normalmente pelo período de 30 dias. Esse direito é conquistado 
após decorrido o prazo legal necessário, 
e, então, o empregado pode usufruir do seu tempo de férias. 
A seguir, analise um caso sobre esse assunto.
Neste Desafio, considerando as informações apresentadas e a diferença entre período aquisitivo e 
período concessivo de férias, 
como você pode determinar o período aquisitivo e concessivo das 
férias de Marcelo, Ana e Sofia?
Infográfico
Nem sempre o contrato de trabalho tem duração superior a 12 meses, completando o período 
aquisitivo de férias. Nesses casos, dependendo da causa que motiva a rescisão do contrato, o 
empregado tem ou não direito ao recebimento das férias proporcionais. Quando tiver direito, é 
proporcional ao tempo trabalhado. Além disso, quando o empregado tem faltas injustificadas 
durante o período aquisitivo, pode reduzir o número de férias, sendo proporcional.
Neste Infográfico, você verá a quantos dias de férias o empregado faz jus proporcionalmente ao 
número de meses trabalhados ou fração igual ou superior a 14 dias. Do mesmo modo, conhecerá a 
proporção das férias em razão do número de faltas injustificadas e se o empregado tem ou não 
direito às férias proporcionais nas diversas modalidades de rescisão do contrato de trabalho.
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Conteúdo do livro
Depois de decorridos 12 meses do contrato de trabalho, em situação normal, o empregado adquire 
o direito de usufruir de suas férias. Porém, é prerrogativa do empregador a escolha da data da 
concessão dessas férias, desde que seja nos próximos 12 meses. Nesse caso, chama-se férias 
vencidas, e, quando o período dos 12 meses de obtenção das férias não for completado, 
caracteriza-se como férias proporcionais. No pagamento das férias, várias verbas compõem a 
remuneração, assim como há descontos previdenciários e fiscais.
No capítulo Férias, da obra Contabilidade da folha de pagamento, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem, você vai diferenciar período aquisitivo de período concessivo de férias, vai 
conhecer a influência das faltas injustificadas sobre as férias, compreender o cálculo da 
remuneração das férias, assim como as verbas que a compõem e os respectivos descontos 
previdenciários e fiscais, a repercussão das horas extras na remuneração das férias e o prazo para o 
pagamento desse rendimento.
Boa leitura.
CONTABILIDADE 
DA FOLHA DE 
PAGAMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Identificar período aquisitivo e concessivo de férias.
 > Reconhecer os proventos e descontos incidentes sobre férias.
 > Calcular as verbas que compõem a remuneração de férias.
Introdução
Todos os empregados, depois de um ano de trabalho, adquirem o direito a férias, 
que pode ou não ser concedido imediatamente após esse período. A concessão 
das férias envolve o cumprimento de alguns requisitos que devem ser observados 
pelo empregado. Assim, não basta que se tenha decorrido o prazo de um ano e 
imediatamente o empregado estará de férias, porque a data da concessão das 
férias é uma decisão do empregador; no entanto, ele tem prazo para isso.
Neste capítulo, você vai entender a diferença entre período aquisitivo e conces-
sivo de férias; as verbas que as compõem, assim como os descontos incidentes; e 
aprenderá a calcular o montante a receber a título de férias. Compreenderá, ainda, 
a influência das faltas injustificadas sobre as férias, quando o empregado tem 
direito a férias em dobro e o que é o abono pecuniário. Você verá que é possível 
que seja paga parte do 13° salário nas férias, e que as horas extras realizadas 
têm repercussão no valor das férias. Outrossim, serão abordados também os 
descontos previdenciários e fiscais incidentes sobre as férias.
Férias: período aquisitivo e concessivo
De acordo com o Dicionário Online de Português (FÉRIAS, 2019), as férias são 
um tempo de descanso e mudança da rotina que ajuda a restaurar a dispo-
Férias
Cleonice Witt
sição das pessoas. Depreende-se que as pessoas precisam desse período 
de descanso para que tenham boas condições de saúde, maior convivência 
familiar e período de lazer estendido, para que no retorno às atividades 
laborais estejam em boas condições físicas e psíquicas. 
A própria Assembleia Geral das Nações Unidas, ao elaborar a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, inseriu, em seu art. 24, que todo ser humano 
tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de 
trabalho e a férias remuneradas periódicas (ONU, 1948). Assim, é ratificada 
mundialmente a necessidade da concessão de férias aos trabalhadores e a 
necessidade que esses trabalhadores têm de fazer uma pausa na sua rotina, 
para relaxar e aumentar o seu convívio social, familiar e as práticas de lazer. 
Dessa forma, as férias são o direito do empregado de interromper as suas 
atividades laborativas, com a autorização do empregador, que continua a 
pagar sua remuneração por um período predeterminado, após decorrido o 
prazo necessário, com o intuito de lhe proporcionar a recuperação física e 
psíquica, além de maior convívio familiar e social (JORGE NETO; CAVALCANTE, 
2017). A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) corrobora esse conceito, ao 
estabelecer, em seu art. 129 (BRASIL, 2017), que todo empregado terá direito 
anualmente ao gozo de um período de férias e sem prejuízo da remuneração. 
Para ter esse direito, entretanto, o empregado precisa cumprir um período 
de trabalho que corresponde a 12 meses, chamado período aquisitivo de férias. 
Terminado o período aquisitivo, inicia-se o período concessivo de férias, que é o 
lapso de tempo que o empregador tem para conceder as férias para o empregado. 
Salientamos que a escolha do período de férias é de livre escolha do 
empregador, pois depende da necessidade do serviço, de outro trabalhador 
disponível para substituição daquele que está em período de férias, entre 
outros motivos. Porém o empregador tem o prazo de 12 meses — incluso o 
próprio mês das férias —, após o término do período aquisitivo, para conceder 
as férias para o empregado, sob pena de pagá-la em dobro. Isso quer dizer 
que, findo o prazo do período aquisitivo, e caso o empregador não conceda 
as férias nos próximos 12 meses, ele fica obrigado a pagar em dobro a sua 
remuneração (art. 137) (BRASIL, 2017). 
Destacamos que a cada novo período de 12 meses o empregado adquire 
o direito de um novo período de férias, e quando o empregado está no mo-
mento do período aquisitivo, referente ao novo ciclo, o empregador está 
no período concessivo do ciclo anterior, e assim sucessivamente. Podemos 
resumir dizendo que, o segundo ano do contrato de trabalho é concessivo 
para o gozo do primeiro ano de férias, e é aquisitivo para o segundo períodode férias, e assim continuamente (JORGE NETO; CAVALCANTE, 2017).
Férias2
Nesse contexto é importante o entendimento de alguns conceitos, como 
os que veremos a seguir.
Férias proporcionais — Ocorrem quando o período aquisitivo não foi com-
pletado, ou seja, não se passaram os 12 meses necessários para adquirir 
o direito às férias integrais. O direito às férias não se constitui no tér-
mino dos 12 meses do período aquisitivo; na verdade, é um direito que vai 
se constituindo mês a mês, sendo proporcional ao tempo decorrido, até 
completar os 12 meses. Desta forma, se ocorrer a rescisão do contrato de 
trabalho antes do término do período aquisitivo, o empregado tem direito 
às férias proporcionais. Assim o Tribunal Superior do Trabalho (TST) editou 
as Súmulas nº. 171, de 15 de outubro de 1982 (BRASIL, 1982), e nº. 261, de 31 
de outubro de 1986 (BRASIL, 1986), que dispõem sobre o caso de rescisão 
contratual, salvo na modalidade por justa causa, e ainda que não tenha o 
período aquisitivo completo.
Férias vencidas — São aquelas que o período aquisitivo já se completou, isto 
é, já decorreram os 12 meses e o empregado adquiriu o direito. 
Férias em dobro — Ocorre quando o empregador não concede as férias durante 
o período concessivo, devendo então remunerá-las em dobro. 
SÚMULA N°. 171 do TST: férias proporcionais. Contrato de trabalho. 
Extinção (republicada em razão de erro material no registro da refe-
rência legislativa), DJ 05.05.2004. Salvo na hipótese de dispensa do empregado 
por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao 
pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto 
o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT) (ex-Prejulgado n° 51) 
(BRASIL, 1982).
SÚMULA N°. 261 do TST: férias proporcionais. Pedido de demissão. Contrato 
vigente há menos de um ano (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço 
tem direito a férias proporcionais (BRASIL, 1986).
Duração e concessão das férias
A duração das férias é de 30 dias consecutivos, caso o empregado não tenha 
mais de cinco faltas injustificadas durante o período aquisitivo. Isso quer 
dizer que as faltas ao trabalho sem justificativa legal implicam em perda de 
dias de férias. 
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As ausências do empregado ao trabalho são consideradas justificadas ou 
injustificadas, dependendo do motivo do não comparecimento ao trabalho, 
sendo que as faltas justificadas não interferem na duração das férias. 
Segundo a CLT são consideradas faltas justificadas (BRASIL, 2017):
 � até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascen-
dente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência 
econômica;
 � até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;
 � por 5 dias, em caso de nascimento de filho; 
 � por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária 
de sangue devidamente comprovada;
 � até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar como eleitor;
 � no período em que tiver de cumprir as exigências do serviço militar;
 � nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame 
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
 � pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo;
 � pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de repre-
sentante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial 
de organismo internacional do qual o Brasil seja membro;
 � até 2 dias para acompanhar consultas médicas e exames complemen-
tares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;
 � por um dia por ano para acompanhar filho de até 6 anos em consulta 
médica;
 � até 3 dias, em cada 12 meses de trabalho, em caso de realização de 
exames preventivos de câncer devidamente comprovada;
 � durante o período de licença-maternidade;
 � por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com exceção se o empregado 
tiver recebido da previdência social prestações de acidente de trabalho 
ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos;
 � justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver 
determinado o desconto do correspondente salário;
 � durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administra-
tivo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;
 � nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese de o 
empregado deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais 
de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da 
empresa.
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Destarte, se a causa da falta não constar nesse elenco, ela é considerada 
injustificada, pois esse rol é considerado taxativo e não contempla outras 
razões, se não essas.
As faltas injustificadas interferem no período de férias, porque depen-
dendo do número de ausências injustificadas que o empregado possua no 
período aquisitivo ele pode até perder o direito às férias. Sendo assim, a 
quantidade de dias de férias é proporcional ao número de faltas injustificadas 
que o empregado tem no seu período aquisitivo. Observe o Quadro 1.
Quadro 1. Férias proporcionais ao número de dias de faltas injustificadas
Número de dias de férias
Número de faltas injustificadas 
no período aquisitivo
30 dias corridos Até 5
24 dias corridos De 6 a 14
18 dias corridos De 15 a 23
12 dias corridos De 24 a 32
Perde o direito às férias Mais de 32
Fonte: Adaptado de Brasil (2017).
O Quadro 2 evidencia o número de dias a que o empregado tem direito 
considerando o período trabalhado e as faltas injustificadas.
Quadro 2. Dias de férias relativos ao período trabalhado e às faltas 
injustificadas
Férias 
proporcionais
até 5 
faltas
de 6 a 14 
faltas
de 15 a 23 
faltas
de 24 a 32 
faltas
1/12 2,5 dias 2 dias 1,5 dias 1 dia
2/12 5 dias 4 dias 3 dias 2 dias
3/12 7,5 dias 6 dias 4,5 dias 3 dias
4/12 10 dias 8 dias 6 dias 4 dias
5/12 12,5 dias 10 dias 7,5 dias 5 dias
(Continua)
Férias 5
Férias 
proporcionais
até 5 
faltas
de 6 a 14 
faltas
de 15 a 23 
faltas
de 24 a 32 
faltas
6/12 15 dias 12 dias 9 dias 6 dias
7/12 17,5 dias 14 dias 10,5 dias 7 dias
8/12 20 dias 16 dias 12 dias 8 dias
9/12 22,5 dias 18 dias 13,5 dias 9 dias
10/12 25 dias 20 dias 15 dias 10 dias
11/12 27,5 dias 22 dias 16,5 dias 11 dias
12/12 30 dias 24 dias 18 dias 12 dias
Havendo mais de 32 faltas injustificadas durante o período aquisitivo o 
empregado perde o direito de usufruir de suas férias, mas há outras razões 
de perda do direito a férias, como veremos a seguir.
 Se no período aquisitivo o empregado (BRASIL, 2017, p. 31):
 � deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes 
à sua saída;
 � permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais 
de 30 dias;
 � deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, 
em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;
 � tiver percebido da previdência social prestações de acidente do traba-
lho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
Salientamos que é vedado ao empregador descontar do período de férias 
as faltas do empregado ao trabalho, pois elas já se refletem no número de dias 
de férias. Também é importante lembrarmos que o momento da concessão 
das férias é uma liberalidade do empregador, porém ele deve comunicar por 
escrito ao empregado em qual período irá concedê-la, com antecedência de 
no mínimo 30 dias, mediante recibo. 
É vedado ao empregador fixar a data de início das férias no período de 2 
dias que antecedem feriado ou dia de repouso semanal remunerado. Como 
esse repouso deve coincidir com o domingo, salvo exceções, então quando 
o repouso semanal remunerado for aos domingos é proibido que o início 
(Continuação)
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das férias aconteça na sexta-feira ou no sábado. Apontamos que a mesma 
lógica deve ser seguida caso haja feriado na semanaque se iniciam as férias. 
Mesmo que a fixação do período das férias seja uma decisão do empre-
gador, a CLT (BRASIL, 2017) estabelece que os membros de uma família que 
trabalhem no mesmo estabelecimento ou empresa terão direito a gozar férias 
no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para 
o serviço. Já o empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer 
coincidir suas férias com as férias escolares.
Ainda segundo esse diploma legal, as férias serão concedidas em um 
só período, porém, desde que haja concordância do empregado, as férias 
podem ser usufruídas em até 3 períodos, sendo que um deles não pode ser 
inferior a 14 dias corridos, e os demais não podem ser inferiores a 5 dias 
corridos cada um.
Ressaltamos que, caso as férias não sejam concedidas, o empregado tem 
prazo para reclamar, sob pena de perder o direito de exigi-la. A CLT afirma que 
a prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da 
respectiva remuneração é contada do término do período concessivo ou, se 
for o caso, da cessação do contrato de trabalho (BRASIL, 2017). A exceção são 
os menores de 18 anos, contra os quais não corre nenhum prazo de prescrição.
Ainda, por ocasião das férias, é possível o empregador adiantar a primeira 
parcela do 13º salário para o empregado. Para isso é necessário que o empre-
gado faça a solicitação no mês de janeiro, salientando que não pode haver 
recusa por parte do empregador, pois é um direito do empregado.
Férias coletivas
A CLT permite que o empregador conceda férias a todos os empregados da 
empresa, de determinados estabelecimentos ou de setores, num mesmo 
período, caracterizando-se como férias coletivas (BRASIL, 2017). Essa moda-
lidade de férias pode ser dividida em 2 períodos anuais, desde que nenhum 
deles seja inferior a 10 dias corridos.
Se no momento da concessão das férias coletivas houver empregados 
que ainda não adquiriram o direito às férias, quer dizer, não cumpriram os 12 
meses do período aquisitivo, eles podem usufruí-las, porque o período será 
proporcional. Neste caso, para esses funcionários as férias são proporcionais 
ao tempo do período aquisitivo cumprido e, daquele momento em diante, 
inicia-se novo período aquisitivo.
Existem, todavia, situações a serem observadas, como no caso de em-
pregado estudante, menor de 18 anos. Para esses a CLT dispõe que as férias 
Férias 7
devem coincidir com o período escolar, então, se as férias coletivas não 
coincidirem com as férias escolares, o empregador não pode obrigá-lo a 
entrar em férias naquele momento (BRASIL, 2017). Neste caso o empregador 
necessita dispensar o empregado do trabalho, considerando-o em licença 
remunerada, e conceder suas férias juntamente com as férias escolares, 
observando o período concessivo. 
Enfatizamos que o empregador, antes de deferir as férias coletivas, deve 
comunicar ao órgão da Secretaria de Trabalho, com antecedência mínima de 
15 dias, as datas de início e fim das férias, informando quais são os estabe-
lecimentos ou setores abrangidos. Também, no mesmo prazo, o empregador 
é obrigado a enviar cópia dessa comunicação aos sindicatos representativos 
da categoria profissional que representa os empregados abrangidos pela 
medida, e ainda providenciar a afixação de aviso nos locais de trabalho. Essa 
comunicação é dispensada para as microempresas e empresas de pequeno 
porte, conforme dispõe o art. 51 V da Lei Complementar nº. 123, de 14 de 
dezembro de 2006 (BRASIL, [2011]).
Proventos e descontos sobre férias
Proventos significa rendimentos; dessa maneira, há verbas que o empregado 
recebe durante o período aquisitivo que também integram o pagamento das 
férias. Por exemplo: horas extras, adicionais noturno, de insalubridade e de 
periculosidade, por tempo de serviço, comissões, entre outras. Ainda por 
ocasião das férias, a Constituição estabelece que o empregado faz jus a um 
adicional de férias, na proporção de 1/3, ou 33,33%, da sua remuneração de 
férias (BRASIL, [2016]).
Frisamos que o cálculo das férias é realizado com base na remuneração 
vigente no momento da concessão das férias, porém com dados do período 
aquisitivo, como número de horas extras realizadas, adicionais recebidos, 
entre outros. O empregador tem até 2 dias antes do início das férias para 
realizar o pagamento da remuneração das férias, com o adicional de 1/3 ou 
não. Desse pagamento o empregado dá quitação, indicando a data de início 
e do término das férias. O valor a ser pago corresponde à remuneração de 
30 dias, deduzida dos descontos autorizados em lei ou pelo empregado. Nas 
férias usufruídas incide a contribuição para o INSS e a dedução do Imposto 
de Renda Retido na Fonte (IRRF), se for o caso.
Quando o salário for pago por hora, tendo jornadas variáveis durante o 
período aquisitivo, apura-se a média das horas, mas nunca o valor pode ser 
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inferior a um salário mínimo. Nos salários por tarefa, a média que é feita 
é a da produção realizada no período aquisitivo, empregando o valor da 
remuneração da data do período da concessão das férias. Já nos casos de 
salário pago em forma de comissão, a remuneração das férias consiste na 
média recebida pelo empregado nos 12 meses que precedem a concessão 
das férias, e não como nos outros casos, em que é sobre a média referente 
ao período aquisitivo (BRASIL, 2017).
Abono pecuniário
É a conversão em dinheiro relativa a 10 dias de férias, e corresponde à remu-
neração referente a esses dias, sendo que sobre o abono pecuniário também 
é devido o 1/3 constitucional. Para fazer jus a esse abono o empregado deve 
requerê-lo até 15 dias antes do término do período aquisitivo. No caso de 
férias coletivas, a concessão do abono pecuniário deve ser objeto de acordo 
coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva cate-
goria profissional, independendo de requerimento individual. Vale destacar 
que sobre o abono pecuniário não há incidência de desconto previdenciário 
e fiscal.
Valor da remuneração de férias
Para calcular o valor das férias é necessário conhecer o tipo de salário que 
o empregado recebe: fixo, variável ou misto. Primeiramente apresentaremos 
um exemplo de cálculo quando o empregado recebe salário fixo.
Exemplo 1
O Sr. Aristides é o sócio administrador da COMERCIAL CAMINHOS DO CAMPO 
LTDA, que possui dois empregados. Rafaela, que é gerente, foi admitida em 
01/04/X0, e João, que ocupa o cargo de vendedor, foi admitido em 10/07/X0. 
O Sr. Aristides decidiu conceder férias para os dois empregados, porém em 
períodos distintos, pois ambos já cumpriram o período aquisitivo.
João saiu de férias primeiro, devido ao baixo movimento na loja. Quando 
João retornar, Rafaela também poderá usufruir de suas férias. As férias de 
João foram de 01/10/X1 a 30/10/X1, e as da Rafaela, de 01/11/X1 a 30/11/X1. O 
salário de ambos é fixo; João recebeu em setembro/X1 o valor de R$ 2.100,00, 
e Rafaela R$ 3.500,00 em outubro/X1.
Férias 9
Valor das férias de João:
Férias 30 dias = R$ 2.100,00
1/3 de férias = R$ 700,00
Total bruto = R$ 2.800,00
Valor das férias de Rafaela:
Férias 30 dias = R$ 3.300,00
1/3 de férias = R$ 1.100,00
Total bruto = R$ 4.400,00
Quando o empregado recebe salário variável, por exemplo, comissões, 
é feita a média das comissões recebidas nos 12 meses que antecederam o 
período de férias. 
Exemplo 2
A empresa SOL A SOL LTDA é administrada pela Sra. Márcia, sendo que ela 
possui 5 funcionários: Carlos, Salete, José, Cecília e Marcela. Carlos e Salete 
foram contratados com salário fixo e recebem R$ 1.800,00 e R$ 2.200,00 por mês, 
respectivamente. José, Cecília e Marcela são vendedores e foram admitidos no 
cargo de vendedor com salário variável, ou seja, o salário é composto apenas 
por comissões que são um percentual sobre as vendas realizadas no mês. 
O período aquisitivo dos 3 vendedores já venceu, e por isso a Sra. Márcia 
lhes concederá férias: as férias de Marcela foram de 12/03/X2 a 10/04/X2; 
as de José, de 20/05/X2a 18/06/X2; e as de Cecília, de 01/05/X2 a 30/05/X2.
Assim, o valor das comissões que cada um recebeu nos 12 meses que ante-
cederam as férias, devidamente acrescido da quantia referente ao descanso 
semanal remunerado (DSR), foi:
Marcela José Cecília
Março/X1 R$ 1.700,00 Maio/X1 R$ 3.200,00 Maio/X1 R$ 3.500,00
Abril/X1 R$ 2.500,00 Junho/X1 R$ 2.200,00 Junho/X1 R$ 3.700,00
Maio/X1 R$ 1.500,00 Julho/X1 R$ 3.000,00 Julho/X1 R$ 3.000,00
Junho/X1 R$ 2.700,00 Agosto/X1 R$ 1.900,00 Agosto/X1 R$ 3.200,00
(Continua)
Férias10
Marcela José Cecília
Julho/X1 R$ 1.300,00 Setembro/X1 R$ 3.000,00 Setembro/X1 R$ 2.300,00
Agosto/X1 R$ 1.800,00 Outubro/X1 R$ 2.500,00 Outubro/X1 R$ 2.700,00
Setembro/X1 R$ 2.300,00 Novembro/X1 R$ 2.000,00 Novembro/X1 R$ 3.000,00
Outubro/X1 R$ 1.800,00 Dezembro/X1 R$ 2.400,00 Dezembro/X1 R$ 2.500,00
Novembro/X1 R$ 1.900,00 Janeiro/X2 R$ 2.300,00 Janeiro/X2 R$ 2.100,00
Dezembro/X1 R$ 2.000,00 Fevereiro/X2 R$ 2.100,00 Fevereiro/X2 R$ 2.800,00
Janeiro/X2 R$ 2.500,00 Março/X2 R$ 2.000,00 Março/X2 R$ 2.500,00
Fevereiro/X2 R$ 1.600,00 Abril/X2 R$ 2.600,00 Abril/X2 R$ 3.000,00
Média R$ 1.966,67 Média R$ 2.433,33 Média R$ 2.858,33
Valor das férias 
de Marcela
Valor das férias 
de José
Valor das férias 
de Cecília
Férias 30 dias: R$ 1.966,67 Férias 30 dias: R$ 2.433,33 Férias 30 dias: R$ 2.858,33
1/3 de férias: R$ 655,56 1/3 de férias: R$ 811,11 1/3 de férias: R$ 952,78
Total bruto: R$ 2.622,23 Total bruto: R$ 3.244,44 Total bruto: R$ 3.811,11
Se o caso for de empregados que recebem salário misto (salário fixo mais 
salário variável), as férias são pagas também de forma mista. 
Exemplo 3
A empresa VENTO SUL LTDA possui 10 empregados, dentre eles 3 vendedores 
que recebem salário fixo mais comissão, e 2 analistas administrativos que 
recebem salário fixo, mas todos os meses realizam horas extras, porque a 
demanda de serviços é grande.
Os vendedores e seus respectivos salários são: Maria Clara, R$ 1.800,00; 
José Carlos, R$ 2.000,00; e Felipe, R$ 2.500,00. Giselia e Helen são analistas 
administrativas e têm o mesmo salário de R$ 3.200,00.
(Continuação)
Férias 11
O período aquisitivo desses 5 empregados já venceu, e o setor de recursos 
humanos já enviou o aviso de férias, no qual consta a data de concessão: 
01/03/X2 a 30/03/X2. A seguir, os dados desses empregados.
Nome Data de admissão
Maria Clara 01/08/X0
José Carlos 10/07/X0
Felipe 15/08/X0
Giselia 02/01/X1
Helen 01/12/X0
O valor das comissões que cada um recebeu nos 12 meses que antecederam 
as férias, devidamente acrescido da quantia referente ao DSR, foi:
Maria Clara José Carlos Felipe
Março/X1 R$ 1.700,00 Março/X1 R$ 1.300,00 Março/X1 R$ 3.500,00
Abril/X1 R$ 2.500,00 Abril/X1 R$ 1.800,00 Abril/X1 R$ 3.700,00
Maio/X1 R$ 1.500,00 Maio/X1 R$ 2.300,00 Maio/X1 R$ 3.000,00
Junho/X1 R$ 2.700,00 Junho/X1 R$ 1.800,00 Junho/X1 R$ 2.500,00
Julho/X1 R$ 3.200,00 Julho/X1 R$ 3.000,00 Julho/X1 R$ 2.000,00
Agosto/X1 R$ 2.300,00 Agosto/X1 R$ 2.500,00 Agosto/X1 R$ 2.400,00
Setembro/X1 R$ 2.700,00 Setembro/X1 R$ 2.000,00 Setembro/X1 R$ 2.300,00
Outubro/X1 R$ 3.000,00 Outubro/X1 R$ 2.400,00 Outubro/X1 R$ 2.100,00
Novembro/X1 R$ 2.500,00 Novembro/X1 R$ 2.300,00 Novembro/X1 R$ 2.000,00
Dezembro/X1 R$ 1.300,00 Dezembro/X1 R$ 2.200,00 Dezembro/X1 R$ 1.700,00
Janeiro/X2 R$ 1.800,00 Janeiro/X2 R$ 3.000,00 Janeiro/X2 R$ 2.500,00
Fevereiro/X2 R$ 2.300,00 Fevereiro/X2 R$ 1.900,00 Fevereiro/X2 R$ 1.500,00
Média R$ 2.291,67 Média R$ 2.208,33 Média R$ 2.433,33
Férias12
A quantidade de horas extras, com acréscimo de 50%, realizadas pelas 
analistas administrativas durante o período aquisitivo de cada uma, foi:
Giselia Helen
Janeiro/X1 12 Dezembro/X0 2
Fevereiro/X1 15 Janeiro/X1 0
Março/X1 22 Fevereiro/X1 14
Abril/X1 3 Março/X1 3
Maio/X1 8 Abril/X1 13
Junho/X1 14 Maio/X1 7
Julho/X1 10 Junho/X1 10
Agosto/X1 7 Julho/X1 4
Setembro/X1 16 Agosto/X1 15
Outubro/X1 11 Setembro/X1 12
Novembro/X1 10 Outubro/X1 11
Dezembro/X1 6 Novembro/X1 9
Média 11,17 h Média 8,33 h
Valor das férias 
de Mª Clara
Valor das férias 
de José Carlos
Valor das férias 
de Felipe
Férias 30 dias = 
R$ 4.091,67
Férias 30 dias = 
R$ 4.208,33
Férias 30 dias = 
R$ 4.933,33
1/3 de férias = R$ 1.363,89 1/3 de férias = R$ 1.402,78 1/3 de férias = R$ 1.644,44
Total bruto = R$ 5.455,56 Total bruto = R$ 1.870,37 Total bruto = R$ 6.577,77
Valor das férias de Giselia: 
Valor do salário R$ 3.200,00
+ Média HE 50% R$ 281,20 (243,71 + 37,49)
((3.200/220) + 50%) × 11,17h = 243,71
DSR s/ média HE (R$ 243,71/26) × 4 = 37,49 
Férias 13
Valor das férias de Helen:
Valor do salário: R$ 3.200,00
+ Média HE 50% R$ 209,63 (181,68 + 27,95)
((3.200/220) +50%) × 8,33h= 181,68
DSR s/ média HE (R$ 181,68/26) × 4= 27,95
Valor das férias de Giselia Valor das férias de Helen
Férias 30 dias = R$ 3.481,20 Férias 30 dias = R$ 3.409,63
1/3 de férias = R$ 1.160,40 1/3 de férias = R$ 1.136,54
Total bruto = R$ 4.641,60 Total bruto = R$ 4.546,17
Referências
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho: CLT e normas correlatas. Brasília: Senado 
Federal, 2017. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/
id/535468/clt_e_normas_correlatas_1ed.pdf?sequence=6. Acesso em: 16 nov. 2020.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 16 nov. 2020.
BRASIL. Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Na-
cional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte... Brasília: Presidência da 
República, [2011]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.
htm. Acesso em: 16 nov. 2020.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula n. 171 do TST. Férias proporcionais. Contrato 
de trabalho. Extinção (republicada em razão de erro material no registro da referência 
legislativa), DJ 05.05.2004. Brasília: TST, 1982. Disponível em: http://www3.tst.jus.br/jurispru-
dencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_151_200.html#SUM-171. Acesso em: 16 nov. 2020.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula n. 261 do TST. Férias proporcionais. Pedido 
de demissão. Contrato vigente há mais de um ano (nova redação) – Res. 121/2003, DJ 19, 
20 e 21.11.2003. Brasília: TST, 1986. Disponível em: http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/
Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_251_300.html#SUM-261. Acesso em: 16 nov. 2020.
FÉRIAS. In: DICIO - Dicionário Online de Português. Matosinhos, PO: 7Graus, 2019. 
Disponível em: https://www.dicio.com.br/ferias/#:~:text=substantivo%20feminino%20
plural%20%C3%89poca%20de,das%20pessoas%20chama%2Dse%20f%C3%A9rias. 
Acesso em: 16 nov. 2020.
JORGE NETO, F. F.; CAVALCANTE, J. Q. P. Manual de direito do trabalho. 4. ed. rev., atual. 
e amp. São Paulo: Atlas, 2017. 
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
Adotada e Proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução n. 217 A 
III) em 10 de dezembro de 1948. Paris: ONU, 1948. Disponível em: https://www.unicef.
org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos. Acesso em: 16 nov. 2020.
Férias14
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Férias 15
Dica do professor
As férias representam a interrupção do trabalho por, no máximo, 30 dias corridos para que o 
empregado descanse. Esse período que ele passa distante do trabalho proporciona mais tempo 
para ficar com a família, para o lazer, para atividades físicas, entre muitas outras atividades 
possíveis que podem ser praticadas.
Assim, você pode notar que essa pausa é fundamental para a saúde físicae mental das pessoas. No 
entanto, nem todos os países adotam 
o mesmo número de dias de férias que o Brasil pratica.
Nesta Dica do Professor, você vai conhecer a quantidade de dias 
de férias que os empregados de empresas de vários países têm. 
Além disso, vai conferir a colocação do Brasil no ranking mundial 
de férias trabalhistas.
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Exercícios
1) Carlos e Adriana são empregados da Comercial Santa Ana Ltda. desde 20/04/X0, ambos 
com salário fixo de R$ 2.200,00. Adriana, além do salário fixo, recebe 3% de comissão sobre 
as vendas realizadas, o que totalizou uma média de R$ 500,00 durante o seu período 
aquisitivo. Carlos, nas horas vagas, é jogador de futebol amador e, durante o seu período 
aquisitivo, viajou com seu time para participar de um campeonato, tendo, assim, oito faltas 
injustificadas ao trabalho. O empregador de Carlos e Adriana decidiu conceder as férias para 
ambos, porém não sabe o valor bruto das férias de cada um.
Considerando esses dados, marque a alternativa que apresenta o rendimento bruto correto 
das férias de Carlos e de Adriana, respectivamente:
A) R$ 1.759,92 e R$ 2.700,00.
B) R$ 2.346,56 e R$ 3.600,00.
C) R$ 2.933,33 e R$ 2.933,33.
D) R$ 2.933,33 e R$ 3.600,00.
E) R$ 2.200,00 e R$ 2.200,00. 
2) A empresa Águas Límpidas Ltda. conta com 25 pessoas no seu quadro de empregados, 
distribuídas em vários cargos. Entre esses funcionários, José é marceneiro e foi admitido em 
12/12/X0 com salário contratual de R$ 3.600,00 por mês. Em agosto de X2, José teve 
aumento salarial e passou a ganhar R$ 4.000,00. Como em outubro/X2 a demanda de 
trabalho diminuiu, o empregador decidiu conceder férias para José no período de 01/10/X2 
a 30/10X2.
Com base nessa situação, marque a alternativa correta:
A) O salário que deve ser considerado para fazer o cálculo da remuneração das férias é de R$ 
4.000,00.
B) Não podem ser concedidas férias para José no período de 01/10/X2 a 30/10/X2, pois ele 
ainda não cumpriu o período aquisitivo.
C) O empregador deve pagar férias em dobro para José porque já ultrapassou o período 
concessivo de férias.
D) José só tem direito às férias proporcionais porque ainda não cumpriu nehnhum período 
aquisitivo.
E) Não é o empregador que escolhe o período para conceder as férias, e sim o empregado, no 
período que melhor lhe convém.
3) As amigas Susana, Mariana e Graziela trabalham há quatro anos na empresa Ouro Ltda. Elas 
estudaram juntas na universidade e foram contratadas no mesmo dia, 01/06/X0, com salário 
contratual de R$ 3.300,00 por mês. Entre elas, Susana é a que desempenha melhor suas 
funções, porém ela falta muito ao trabalho, sendo que essas faltas são injustificadas.
No período de 01/06/X3 a 31/05/X4, Susana teve 34 faltas injustificadas, enquanto as 
amigas não faltaram. No início do ano de X4, elas combinaram que, nas férias desse ano, 
fariam uma viagem juntas, visto que o empregador sempre concedia férias no mesmo 
período para as três. No dia 22/08/X4, Mariana e Graziela receberam o aviso de férias, cujo 
período é de 22/09/X4 a 22/10/X4. No entanto, Susana não recebeu. Então, ela foi até o 
departamento pessoal saber o motivo.
De acordo com o exposto, marque a alternativa que apresenta corretamente o motivo pelo 
qual Susana não recebeu o aviso de férias:
A) Susana ainda não cumpriu o período aquisitivo de férias, tendo direito somente em 
01/06/X5. 
B) O empregador está descontando das férias os dias que Susana faltou, embora já tenha 
descontado do salário nos meses em que a falta ocorreu.
C) Susana teve 34 faltas no período aquisitivo, o que acarreta perda de suas férias no ano de X4.
D) O período concessivo das férias de Susana termina em 31/10/X4.
E) O empregador decidiu conceder férias a Susana apenas no período de 22/09/X5 a 22/10/X5.
4) A empresa Luar Ltda. conta com quatro empregados: Maria, de 19 anos, foi admitida em 
01/01/X0 no cargo de auxiliar administrativa, com salário de R$ 1.900,00; César, de 45 
anos, foi admitido em 01/04/X0 no cargo de vendedor, com salário de R$ 2.200,00; Lúcia, 
de 35 anos, foi admitida em 01/11/X0 no cargo de gerente, com salário de R$ 3.300,00; 
Cristina, de 18 anos, foi admitida em 03/09/X0 no cargo de auxiliar administrativa, com 
salário de R$ 1.900,00. O empregador decidiu paralisar suas atividades no período de 
02/01/X1 a 11/01/X1 e conceder férias coletivas para os quatro empregados.
De acordo com esse cenário, analise a situação e marque a alternativa correta:
A) Maria tem direito a 15 dias de férias porque ainda não cumpriu o período aquisitivo.
B) Lúcia terá 5 dias de férias e 5 dias de licença remunerada. 
C) César não pode usufruir de férias coletivas porque tem mais de 40 anos. 
D) Cristina tem direito a 2/12 avos de férias. 
E) A remuneração de 9 dias de férias de Maria é de R$ 2.533,33.
5) A Viação Águia Ltda. é uma tradicional empresa de transporte coletivo sediada na cidade de 
Salto Grande, interior de São Paulo. Seu quadro funcional é composto por 30 empregados 
distribuídos em vários cargos.
Nos meses em que há feriados prolongados, é comum a empresa vender mais passagens, o 
que acaba por gerar aumento nos serviços para os motoristas e redução para o pessoal 
administrativo, cuja jornada de trabalho é de segunda-feira a sábado.
Assim, o representante da Viação Águia Ltda. verificou que, no mês de setembro/X1, haveria 
dois dias de feriados, na segunda e na terça-feira, dia 07/09/X1, feriado nacional, e 
08/09/X1, feriado municipal. Dessa forma, ele programou as férias do pessoal 
administrativo para o período de 04/09/X1 a 04/10/X1. Poucos meses depois, em 
janeiro/X2, a empresa foi fiscalizada pela Secretaria do Trabalho e recebeu multa no valor de 
R$ 1.500,00.
Considerando esse cenário, marque a alternativa correta quanto ao motivo da multa aplicada 
pela Secretaria do Trabalho:
A) Porque as férias foram concedidas somente para o pessoal administrativo, 
quando deveriam abranger todos os empregados.
B) Porque a jornada de trabalho deve ser de segunda a sexta-feira, mas a jornada apresentada é 
de segunda a sábado.
C) Porque as férias foram concedidas no período de 2 dias que antecediam o descanso semanal 
remunerado.
D) Porque quem escolhe o período de férias é o empregado, e não o empregador. Na situação 
apresentada, foi o empregador que escolheu.
E) Porque as férias sempre devem iniciar-se no dia primeiro do mês, e, nesse caso, iniciaram-
se no dia 4.
Na prática
A Constituição Federal estabelece que, na remuneração das férias, 
o empregado tem direito a adicional de um terço sobre a remuneração de férias, ou seja, o valor 
que recebe no momento das férias é superior ao valor mensal de salário.
Além disso, quando o empregado recebe mensalmente outras verbas, como adicional noturno, de 
insalubridade, periculosidade, horas extras, entre outras, estas passam a compor também a 
remuneração das férias.
Acompanhe, Na Prática, o que deve ser feito no caso de suspeita de descumprimento dessa regra 
da Constituição e também a importância de a remuneração das férias ser calculada e paga 
corretamente.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Férias: o que mudou após a Reforma Trabalhista?
Em julho de 2017, houve muitas alterações na legislação trabalhista, entre elas em relação às férias. 
Conheça, no vídeo a seguir, quais foram essas mudanças de acordo com a Reforma Trabalhista.
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Férias: período aquisitivo e concessivo e redução por faltas 
injustificadas
Depois que o empregado completar 12 meses de trabalho, e caso tenha tido até 5 faltas 
injustificadas, faz jus a 30 dias de férias, cuja data do períodode concessão é escolhida pelo 
empregador. Esse período, que pode ser chamado de aquisitivo ou concessivo, é exemplificado no 
vídeo a seguir. Confira.
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Férias: cálculo de 20 dias com abono pecuniário — sem média
A legislação trabalhista permite que o empregado converta 10 dias de férias em dinheiro; caso o 
empregador aceite, é a conhecida "venda" de dias de férias. A remuneração desse período chama-
se abono pecuniário, e, neste vídeo, você verá como é feito o cálculo desse abono.
https://www.youtube.com/embed/_g4oTurNPgQ
https://www.youtube.com/embed/D4TYqT075ME
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https://www.youtube.com/embed/wIIf66dQ-_8