Buscar

Modelo Resumo SEPESQI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANEXO 1 – Modelo de Resumo
MEIOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITO: ACESSO À JUSTIÇA POR MEIO DO NPJ
 Angélica Bráz Veiga[footnoteRef:1] [1: Danilo Henrique Nunes- Direito – Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto - Ribeirânia. E-mail:danilo.hnunes@professores.estacio.br.] 
Bárbara Papa Zoubaref[footnoteRef:2] [2: Docente – Curso ... – Unidade Acadêmica. E-mail: e-mail do autor.] 
Giulia Lopes da Silva[footnoteRef:3] [3: Docente – Curso ... – Unidade Acadêmica. E-mail: e-mail do autor.] 
Este estudo objetiva compreender os meios adequados de solução de conflito para resolver as demandas da seara cível dos atendimentos do Núcleo de Prática Jurídicas de Ribeirão Preto, com o escopo de não levar as demandas ao Poder Judiciário. A principal questão é o abarrotamento e a mora dos processos no Poder Judiciário em contraposto com a existência dos meios adequados de solução de conflitos. Utilizando-se como metodologia a revisão literária e documental, além do método hipotético-dedutivo, será demonstrado que os meios adequados de solução de conflitos devem ser utilizados para o alcance do efetivo acesso à justiça, além de demonstrar sobre como eles não são tão utilizados como poderiam. Primordialmente, os meios adequados de solução de conflitos são as formas de solucionar demandas fora do Poder Judiciário tendo como principal princípio regulador o da voluntariedade das partes, . Ademais, por ser um ramo extremamente recente a visão doutrinária de sua autonomia perante outros ramos do direito, principalmente, o ambiental, não é sedimentada, entretanto, há o consenso de estar extremamente atrelado com o Direito Civil e o Constitucional. Mesmo que esses tenham posicionamentos opostos, o Código Civil classifica os animais em seu art. 82 como objetos móveis semoventes, sendo vistos, por conseguinte, como mercadorias, enquanto a Carta Magna os coloca como seres senscientes. É possível desentranhar o consumo dos animais pelo olhar de Hannah Arendt aplicando o conceito de banalidade do mal, a medida que, assim como o nazismo foi seguido por muitos por ter sido naturalizado e institucionalizado, é o mesmo com a prática da pecuária, o assassinato de animais para o consumo é um costume consolidado e hodiernamente é incentivado pela legislação brasileira, inclusive consistucionalmente no art. 23, VIII, assim, é uma prática feita sem muita reflexão por parte de quem consome animais. Insta salientar, a relevância econômica do agronegócio e sua influência na produção legislativa e nas decisões envolvendo os animais da produção pecuária, em razão de representar mais da metade da exportação brasileira, 20% do PIB nacional e possuir quase 20% da população brasileira que labora ocupada nsse ramo, destarte, devido a importância do agronegócio para a economia brasileira, a legislação e diversas políticas públicas são feitas para exponenciar o crescimento dessa seara. Com isso, há relativização da proteção aos animais art. 23, VIII, pois, ao permitir o abate de certos animais, heterogeniza o amparo a diferentes espécieis de animais, como cães e gatos que possuem legislação própria com aumenta de pena pra quem cometer algum ato cruel contra eles, e animais silvestres, protegidos devido a sua função ecológica. A saber, de jurisprudências relevantes para a proteção desses animais, em especial a ADI 4.983, remédio constitucional que permitiu um olhar digno para com os animais, considerando-os merecedores de não sofrerem pela simples razão de serem capazes de sentir dor. Por fim, é possível verificar que a proteção dos animais vem avançou exponencialmente depois da promulgação da CFRB/1988, contudo, somente haverá igualdade no amparo de todos os animais com uma mudança estrutural nos costumes e na economia.
Palavras-chave: acesso à justiça; meios adequados de solução de conflitos; mediação e conciliação. 
REFERÊNCIAS: 
DO PASSO CABRAL, Antonio; DA CUNHA, Leonardo Carneiro. Negociação direta ou resolução colaborativa de disputas (collaborative law):“mediação sem mediador”. Revista de Processo| vol, v. 259, n. 2016, p. 471-489, 2016.
Amorim, José Roberto Neves. O CNJ, a mediação e a conciliação, Revista de Arbitragem e Mediação: RArb, v. 11, n. 43, p. 343-346, out./dez. 2014.
2002. Acesso à Justiça / Mauro Cappelletti, Bryant Garth; tradução e revisão: Ellen Gracie Northfleet. Imprenta: Porto Alegre, S. A. Fabris, 1988.
2
image1.png

Continue navegando