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TCC VIOLENCIA DOMESTICA

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA - UNIARA 
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
LUCIANA TEODORO FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER: UMA DOR SILEN-
CIOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARARAQUARA – SÃO PAULO 
2021 
LUCIANA TEODORO FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER: UMA DOR SILEN-
CIOSA 
 
 
Monografia apresentada como requisito 
parcial para a obtenção do título de Ba-
charel em Serviço Social pela Universida-
de de Araraquara – UNIARA. 
 
Orientador(a): Profª. Natália Ferrari Ven-
droni 
 
 
 
 
ARARAQUARA – SÃO PAULO 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica 
DECLARAÇÃO 
 
Eu, Luciana Teodoro Fernandes, declaro ser autora do texto apresentado 
como monografia de Bacharelado com o título VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA 
A MULHER: UMA DOR SILENCIOSA. Afirmo também ter seguido as normas da 
ABNT referente às citações textuais que utilizei e das quais eu não sou autora, des-
sa forma, creditando a autoria a seus verdadeiros autores. 
Através dessa declaração dou ciência de minha responsabilidade sobre o 
texto apresentado e assumo qualquer responsabilidade por eventuais problemas 
legais no tocante aos direitos autorais e originalidade do texto. 
 
Luciana Teodoro Fernandes, 29 de Julho de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
A presente monografia foi examinada, nesta data, pela Banca Examinadora 
composta pelos seguintes membros: 
 
 
 
 
__________________________________ 
Profª. Natália Ferrari Vendroni 
Prof.(a) Orientador(a) 
 
 
___________________________________ 
1º Examinador(a) 
 
 
___________________________________ 
2º Examinador(a) 
 
 
 
 
 
Média: Data____/____/______ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esta monografia à minha mãe e a meu ma-
rido pelo exemplo de resiliência, paciência e amor 
a mim dedicados e por tudo o que contribuíram 
para o meu desenvolvimento ao longo da minha 
vida. Amor e gratidão a vocês sempre! 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para o desenvolvimen-
to e conclusão deste trabalho. Agradeço a Deus que me sustentou até aqui, me con-
cedeu saúde e animo para concluir este projeto. À minha grande amiga Dilayne que 
não me deixou desistir, que me incentivou e me colocou de pé quando eu não con-
seguia levantar. 
Agradeço ao meu amado esposo Vagner Fernandes que é meu porto segu-
ro, que sempre acreditou no meu potencial, às minhas filhas Carolina e Gabriela que 
são minhas motivações para ser alguém melhor. Aos meus pais, às minhas irmãs 
Lucilene e Lucila que são meus grandes exemplos de profissionais. À minha coor-
denadora Natália que sempre me auxiliou para que eu fizesse sempre o meu melhor 
(gratidão). Aos meus amigos que sempre me deram força e me incentivaram a não 
desistir. 
Agradeço a mim por ter tido a determinação necessária para alcançar esse 
objetivo tão sonhado e desejado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minha força não foi conquistada levantando pesos. Minha força foi conquistada levantando a 
mim mesma todas as vezes que me derrubaram. 
(Luciana Teodoro Fernandes) 
 
 
 
 
SUMÁRIO
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10 
1. O que é violência doméstica contra a mulher? .............................................. 12 
1.1 Uma visão geral sobre violência doméstica contra a mulher ....................................... 12 
1.2 Tipos de Violência Doméstica contra a mulher ............................................................ 12 
1.3 Violência contra a mulher no Brasil ............................................................................. 14 
1.3.1 Dados Oficiais de violência doméstica no Brasil durante a pandemia do COVID-19 ............... 14 
2. VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER ........................................... 18 
2.1 Relatos de vítimas da violência psicológica ................................................................. 19 
2.2 Características dos agressores ................................................................................... 21 
3. O PAPEL DO Serviço Social frente à violência doméstica psicológica ....... 25 
3.1 Rede de Atendimento a mulheres em situação de violência doméstica ....................... 27 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 29 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem por objetivo apresentar a realidade vivenciada por 
mulheres que sofrem violência psicológica e suas consequências. Sabemos que a 
violência contra a mulher se expressa sob várias formas na vida social. Há diferen-
tes entendimentos sobre a questão da violência contra a mulher: violência conjugal, 
que ocorre entre o casal; a violência doméstica que ocorre no ambiente doméstico 
da convivência familiar; e a violência de gênero reforçada por valores patriarcais. 
A violência assume outras dimensões onde o medo, a vergonha, os traumas 
psíquicos dentre outros sentimentos que são resultados de espancamentos ou 
mesmo de violência verbal, sendo a última a situação mais difícil de ser medida. 
Pretende-se neste trabalho realizar uma análise sociológica sobre a violência 
contra a mulher. O estudo deste tema justifica-se pela necessidade de conscientiza-
ção da sociedade em geral, para romper preconceitos enraizados culturalmente na 
ideologia patriarcal alimentada por estereótipos. Respaldado ideologicamente pela 
sociedade, o homem tem permissão para agredir sua esposa, namorada ou compa-
nheira. 
A violência sofrida pela mulher é tema de interesse da sociologia, por afetar 
todo o desenvolvimento nas relações pessoais na sociedade, assim, causa prejuízo 
à sociedade, às futuras gerações, deixando traços de violência. Assim, reconhecer 
que a violência contra a mulher constitui uma violação aos direitos humanos e às 
11 
 
liberdades fundamentais, que limita total ou parcialmente o reconhecimento, gozo e 
exercício de tais direitos e liberdades. 
O trabalho está dividido em três partes. No primeiro capítulo, intitulado “O que 
é violência doméstica?”, procuramos apresentar o significado da violência doméstica 
e os tipos de violência doméstica com base na Lei Maria da Penha Capítulo II, art. 
7º, incisos I, II, III, IV e V. 
No segundo capítulo, abordaremos sobre a violência doméstica psicológica 
contra a mulher, com base em alguns autores do tema. Iremos apresentar relatos de 
vítimas e a caracterização do agressor e os fatores que desencadeiam o ato da vio-
lência. 
No último capítulo, apresentaremos sobre o papel do Serviço Social frente à 
violência doméstica psicológica e a proposta do mesmo no combate e prevenção 
contra esse tipo de agressão bem como no apoio às vitimas. 
 
 
12 
 
1. O QUE É VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER? 
1.1 Uma visão geral sobre violência doméstica contra a mulher 
 
A violência doméstica existe desde os primórdios da humanidade. No entanto, a 
violência doméstica contra a mulher, apesar de sua intensificação com o decorrer 
dos anos, ela tem ganhado respaldo jurídico onde a mulher tem direitos garantidos 
quanto a sua segurança. 
Entretanto, quando falamos ou ouvimos sobre violência doméstica a relaciona-
mos exclusivamente com agressão física. A violência doméstica contra a mulher vai 
muito além da agressão física, ela possui vários âmbitos onde a vítima sofre abuso 
mesmo sem ser agredida fisicamente, levando a mesma a obter traumas psicológi-
cos muitas vezes grave, necessitando de ajudaprofissional das áreas de Serviço 
Social e Psicologia. No entanto, sabemos que muitas vítimas se calam diante de tal 
situação, fazendo com que o quadro se intensifique e se agrave. 
 
1.2 Tipos de Violência Doméstica contra a mulher 
 
Com base na Lei Maria da Penha - Capítulo II, art. 7º, incisos I, II, III, IV e V, e-
xistem cinco tipos de violência doméstica: física, psicológica, moral, sexual e patri-
monial. De acordo com a Lei Maria da Penha, essas formas de agressão tem con-
sequências graves para a mulher e esse ato viola os direitos humanos, devendo as-
sim ser denunciado. 
Definição dos cinco tipos de violência doméstica, com base na Lei Maria da 
Penha à cima citado: 
1. Violência Física: comportamento agressivo que fere a integridade fí-
sica ou corporal da mulher. 
13 
 
Características: espancamento, atirar objetos, sacudir e apertar os 
braços, estrangulamento ou sufocamento, lesões com objetos cortan-
tes ou perfurantes, ferimentos causados por queimaduras ou armas 
de fogo e tortura. 
 
2. Violência Psicológica: é qualquer comportamento que cause dano 
emocional e diminuição da autoestima da vítima. 
Características: ameaças, constrangimento, humilhação, manipula-
ção, isolamento (proibições), vigilância constante, perseguição, insul-
tos, chantagem, exploração, limite do direito de ir e vir, ridicularização, 
tirar a liberdade de crença, distorcer e omitir fatos para deixar a mu-
lher em dúvidas sobre sua memória e sanidade. 
 
3. Violência Sexual: é considerada qualquer conduta constranja a man-
ter, presenciar ou participar de relação sexual onde não há desejo por 
parte da mulher, mediante o uso da força ou ameaça. 
Características: estupro, obrigar a mulher a atos sexuais, impedir 
métodos contraceptivos ou obrigar a mulher a abortar, forçar matri-
mônio, gravidez ou prostituição por meio de manipulação ou amea-
ças. 
 
4. Violência Patrimonial: qualquer conduta que configure a retenção, 
subtração, destruição dos objetos, bens, documentos, instrumentos 
de trabalho, direitos e recursos econômicos, incluindo a vítima a satis-
fazer suas necessidades. 
Características: controlar o dinheiro, não pagar pensão alimentícia, 
destruição dos documentos pessoais, furto, dano, extorsão, esteliona-
to, causar danos a objetos pessoais da mulher ou dos quais ela tem 
apego, privar de bens, valores ou recursos econômicos. 
 
5. Violência Moral: entendida como qualquer conduta que configure ca-
lúnia, difamação ou injúria. 
Características: acusar a mulher de traição, emitir juízos morais so-
bre a conduta dela, fazer críticas mentirosas, expor a vida íntima, re-
14 
 
baixar a mulher por meio de xingamentos que incidem sobre a sua ín-
dole, desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir. 
 
A Lei Maria da Penha, art. 5º da Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006, evi-
dencia claramente sobre os cinco tipos de violência doméstica contra a mulher e 
em síntese a violência doméstica é qualquer ação ou omissão baseada no gênero 
que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial. 
Todas elas levam a vítima a transtornos psicológicos, porém, neste artigo 
daremos prioridade à violência psicológica e moral. 
 
1.3 Violência contra a mulher no Brasil 
 
De acordo com a ACNUDH (Alto Comissariado das Nações Unidas para os 
Direitos Humanos), o Brasil está em 5º lugar no feminicídio, perdendo assim apenas 
para os países: El Salvador, Rússia, Guatemala e Colômbia. Os dados mostram 
que entre 2015 a 2020 o número de homicídios dolosos contra a mulher tem cresci-
do; em 2015 foram registradas 445 mortes e esse número foi crescendo significati-
vamente em 2019, sendo um número de 1.314 mortes, em 2020 logo no primeiro 
semestre do ano houve 1.890 homicídios dolosos em mulheres sendo 648 feminicí-
dios. 
Com o surgimento da pandemia que se iniciou em 2020, o aumento da vio-
lência doméstica contra a mulher aumentou 44,9%, o país registrou 105.821 denún-
cias de violência contra a mulher. O relatório divulgado pelo Fórum Brasileiro de Se-
gurança Pública (FBSP) informou que o total de socorros prestados passou de 6.775 
para 9.817. 
1.3.1 Dados Oficiais de violência doméstica no Brasil durante a pan-
demia do COVID-19 
 
O isolamento social devido à pandemia do COVID-19 teve um impacto signi-
ficativo na vida de muitas mulheres. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública 
15 
 
(FBSP) coletou dados de seis Estados do país, sendo: SÃO PAULO, PARÁ, RIO 
GRANDE DO SUL, RIO GRANDE NO NORTE, MATO GROSSO E ACRE. 
Os dados registrados seguem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violência_doméstica_no_Brasil 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violência_doméstica_no_Brasil 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violência_doméstica_no_Brasil 
Tabela 1 - Medidas Protetivas de Urgência 
Tabela 2 - Ocorrências de violência doméstica - 190 
Tabela 3 - Boletins de Ocorrência 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violência_doméstica_no_Brasil 
 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violência_doméstica_no_Brasil 
 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violência_doméstica_no_Brasil 
 
Tabela 4 - Ameaça 
Tabela 5 - Estupro e estupro de vulnerável 
Tabela 6 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como mencionado anteriormente, o Brasil é o 5º país do mundo onde é de-
masiada a violência doméstica contra a mulher, no entanto, o Brasil possui leis de 
proteção à mulher e canais de apoio em funcionamento. 
 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violência_doméstica_no_Brasil 
 
Tabela 7 - Denúncias registradas no Ligue 180 
18 
 
2. VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER 
 
Segundo o Instituto Maria da Penha, a violência psicológica é o ato do a-
gressor insultar, humilhar, ameaçar, intimidar, causar medo na vítima, fazer críticas 
constantes, desvalorizar a mulher em público ou em privado, e exercer qualquer tipo 
de manipulação emocional. 
A Lei Maria da Penha - Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006 - artigo 7º - pa-
rágrafo II diz: 
 a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause 
dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e pertur-
be o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, 
comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, 
humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição 
contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do di-
reito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psi-
cológica e à autodeterminação; 
 
A violência psicológica por não ser um ato onde a vítima não apresente feri-
mentos, hematomas tal como a violência física, a violência psicológica para muitos é 
entendida como uma violência leve ou de menos importância, entretanto, nenhuma 
agressão deve ser considerada leve, todas são graves e de alguma forma irá fomen-
tar danos à vítima. 
A agressão psicológica traz dados significativos, a mulher sente-se culpada, 
inferiorizada, intimidada, envergonhada e consequentemente é afeta pela depres-
são, portanto, a violência psicológica é tão grave como qualquer outra forma de vio-
lência. É importante salientar que a violência psicológica traz impactos não somente 
à vítima, mas também a todos de seu convívio familiar e social. A violência psicoló-
gica por estar na categoria de violência negligenciada muitas das vítimas não divul-
gam o fato ocorrido e por muitas vezes esconde-se por trás do alcoolismo, das dro-
gas, da depressão e até do mesmo pode levá-las ao suicídio. Mediante ao silêncio 
da vítima, ela pode sofrer julgamentos por parte das pessoas de seu ciclo social por 
19 
 
não obterem conhecimento da situação que a vítima vem enfrentando ao longo do 
tempo.Segundo Langley e Levy (1980), sempre há motivos para que as essas mu-
lheres venham ocultar o ato de violência sofrida, os quais são esses os fatores prin-
cipais: 
 esperança que o agressor mude suas ações para melhores; 
 dificuldades econômicas/dependência financeira; 
 autoimagem de fragilidade; 
 a necessidade de apoio com os filhos; 
 medo de ficar sozinha. 
Esses são apenas alguns dos fatores, porém, há diversos fatores que impe-
dem a mulher de tomar providências a respeito da situação, e desta forma, acabam 
por se tornarem submissas aos atos violentos do marido. 
 
2.1 Relatos de vítimas da violência psicológica 
 
Em uma campanha feita no Twitter pela escritora e artista americana Zahira 
Kelly e publicado no site “Agência Patrícia Galvão”, a fim de compartilhar sua expe-
riência e debater o assunto sobre violência psicológica e abuso emocional, a escrito-
ra usou a hashtag #MaybeHeDoesntHitYou (ele pode não te bater), onde teve gran-
de repercussão com relatos sofridos pelas mulheres. 
Abaixo segue alguns dos tuítes com a hashtag #MaybeHeDoesntHitYou (ele 
pode não te bater): 
 
#MaybeHeDoesntHitYou (ele pode não te bater)... mas não te deixa ir para 
casa ou encontrar seus amigos. (Akilah Hughes) 
 
#MaybeHeDoesntHitYou (ele pode não te bater)... mas te compara com ou-
tras mulheres, critica seu corpo e diz constantemente que você não faz o 
suficiente por ele.(Iman A.) 
 
#MaybeHeDoesntHitYou (ele pode não te bater)... mas diz que você deveria 
ser grata porque ele não te bate. (Audrey Honeydrone) 
20 
 
 
#MaybeHeDoesntHitYou (ele pode não te bater)... mas se certifica de que 
você saiba que é muito problemática/cheia de defeitos para ser desejada 
por outra pessoa.(Just Juanita) 
 
#MaybeHeDoesntHitYou (ele pode não te bater)... mas em vez disso te isola 
e destroi todas suas relações platônicas, de modo que ele é tudo que te res-
ta. (Nneka M. Okona) 
 
#MaybeHeDoesntHitYou (ele pode não te bater)... mas grita com você 
mesmo que você não tenha feito nada de errado. (Rebekah-Lynn) 
 
Por meio da convivência, Luciana Teodoro Fernandes, autora deste Traba-
lho de Conclusão de Curso (TCC), presenciou desde sua infância a violência psico-
lógica, onde o agressor era seu progenitor (pai) e a vítima sua progenitora (mãe). 
Através de seu relato sobre sua progenitora Maria Aparecida Teodoro, percebe-se o 
quanto a violência psicológica traz dor e sofrimento para a vítima e aos filhos, mes-
mo que a vítima nunca tenha apresentado marcas visíveis no corpo, no entanto, em 
seu interior ficam cicatrizes para o resto da vida. Abaixo segue a história da Maria. 
 
 Uma dor invisível 
 
Maria Aparecida Teodoro, mãe de quatro filhos (três meninas e um menino), 
mulher dedicada, amorosa, trabalhadora e guerreira, ela merecia o tratamento de 
rainha, porém, sofreu injustamente a violência doméstica no âmbito psicológico, no 
entanto, ela sofreu calada por anos a fio, talvez por medo, por dependência financei-
ra, já que ela não possuía estudos e nem uma profissão, suportou um casamento 
falido por amor aos filhos. 
Maria sofreu traições, humilhações e foi rechaçada pelo seu cônjuge. Fora 
proibida de trabalhar, cuidar da beleza física, mesmo os cuidados básicos como fa-
zer as unhas, cuidar dos cabelos, no uso de maquiagem, entre outras necessidades 
femininas. Maria viveu um casamento abusivo com um marido opressor e alcoólatra, 
ela teve de suportar seus os vícios calada, pois se resolvesse reclamar era confron-
tada pelo marido. 
21 
 
Hoje, Maria com 62 anos sofre de fibromialgia e outros problemas emocio-
nais por decorrência de seu passado conturbado, porém, muitas coisas mudaram, 
ela possui um laço emocional e de dependência com seu marido e já não sofre mais 
privações e humilhações. Vivem uma vida nova, porém, com sequelas ainda do pas-
sado. 
 
2.2 Características dos agressores 
 
A violência doméstica ocorre em maior porcentagem contra mulheres, a mu-
lher está mais suscetível a esta fatalidade, portanto, tem atingido milhares de mulhe-
res, seja de qualquer raça, etnia, classe social e idade, porém, todo agressor tem um 
“motivo” para cometer tal agressão e as causas que os levam a cometer esse ato 
são múltiplas. 
 
Uma das causas normalmente vem do histórico familiar do agressor, exem-
plos adquiridos de machismo. Essa característica, o agressor presenciou na infân-
cia o pai a agir com severidade com a mãe e com o decorrer dos anos o exemplo de 
figura masculina foi associada à agressão, para mostrar autoridade, poder e domi-
nação sobre a mulher. 
O ciúme é um dos fatores que levam a agressão. O homem ciumento e 
possessivo tem a necessidade de controlar a mulher em todas áreas: amizades, tra-
balho, dinheiro, locais para passeio; e quando encontram-se em uma situação onde 
o gatilho do ciúme foi ativado, ele age com agressão. No caso da violência psicoló-
gica o agressor não irá cometer agressão física, mas sim a agressão verbal e nesse 
tipo de agressão ele usa todas as armas disponíveis do seu léxico gramatical para 
humilhar a mulher, rebaixá-la, oprimi-la, inferiorizá-la no auge para ela venha a se 
sentir culpada. 
Para Langley e Levy (1980), homens inseguros e com autoimagem vulnerá-
vel, tendem a serem ciumentos. O ciúme possessivo não é saudável, mas um des-
truidor de relacionamentos e com isso traz consequências sérias para a vítima. 
22 
 
Em qualquer tipo de violência doméstica contra a mulher, o alcoolismo 
também é um dos motivos mais pertinentes. Na violência psicológica o agressor al-
coólatra ele agride com palavras de baixo calão e humilhações. Abaixo segue os 
dados da violência doméstica relacionada ao alcoolismo no Brasil: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As características dos agressores são múltiplas, porém, as citadas são as 
mais comuns, mas também temos outras como problemas mentais, idade, desem-
prego, personalidade e outras características. 
Figura 1 – Dados da violência doméstica associada ao uso de álcool no Brasil 
Fonte: http://reporterunesp.jor.br/2017/06/28/o-vinculo-entre-o-uso-de-
alcool-e-a-violencia-domestica/ 
23 
 
De acordo com a psicóloga norte-americana Lenore Walker, o agressor não 
está a todo momento agredindo, a violência possui um ciclo repetitivo de três fases, 
as quais são: 
 
 FASE 1: AUMENTO DA TENSÃO 
 FASE 2: ATO DE VIOLÊNCIA 
 FASE 3: ARREPENDIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em síntese, na primeira fase o agressor está tenso e irritado, a vítima tenta 
acalmar o agressor e contornar a situação, no entanto, muito provavelmente esse 
transtorno seguirá para a fase 2. Na segunda fase o agressor perde o controle e 
toda tensão acumulada na fase 1 solidifica-se no ato da violência. Na fase 3, conhe-
cida também como “lua de mel”, é caracterizada pelo arrependimento do agressor. 
Figura 2- Ciclo da violência doméstica 
24 
 
Ele mostra-se calmo, amável e tenta a reconciliação, a mulher sente-se confusa, 
impotente, mas com esperança de mudanças, entretanto, esse ciclo é repetitivo na 
maioria dos casos. 
 
25 
 
3. O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL FRENTE À VIOLÊNCIA DO-
MÉSTICA PSICOLÓGICA 
A profissão do Assistente Social é altruísta e humanitária, o bem-estar físico, 
psicológico e social do próximo é a essência dessa profissão. Sua função é acolher, 
ajudar a população com sensibilidade, responsabilidade e profissionalismo. 
IAMAMOTO, (1997, p. 14), define o objeto do Serviço Social da seguinte 
forma: 
“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais vari-
adas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no 
trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social 
pública, etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por 
envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se o-
põem. É nestatensão entre produção da desigualdade e produção da re-
beldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nes-
se terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível 
abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade. [...] ... a questão 
social, cujas múltiplas expressões são o objeto do trabalho cotidiano do as-
sistente social”. 
 
O Serviço Social intervém nas questões sociais que fazem parte da popula-
ção que trabalha, e essa intervenção está associada com a economia, educação, 
saúde e a vários outros fatores. 
A concepção da questão social no Serviço Social para CARVALHO e IA-
MAMOTO, (1983, p.77): 
“A questão social não é senão as expressões do processo de formação e 
desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da 
sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empre-
sariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da con-
tradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros ti-
pos de intervenção mais além da caridade e repressão”. 
 
Segundo FALEIROS, (1997, P. 37): 
 
26 
 
“... a expressão questão social é tomada de forma muito genérica, embora 
seja usada para definir uma particularidade profissional. Se for entendida 
como sendo as contradições do processo de acumulação capitalista, seria, 
por sua vez, contraditório colocá-la como objeto particular de uma profissão 
determinada, já que se refere a relações impossíveis de serem tratadas pro-
fissionalmente, através de estratégias institucionais/relacionais próprias do 
próprio desenvolvimento das práticas do Serviço Social. Se forem as mani-
festações dessas contradições o objeto profissional, é preciso também qua-
lificá-las para não colocar em pauta toda a heterogeneidade de situações 
que, segundo Netto, caracteriza, justamente, o Serviço Social”. 
 
O Serviço Social é essencial na prevenção, combate e apoio em situação de 
violência doméstica contra a mulher. O Assistente Social deve levar apoio a essas 
mulheres e realizar seu trabalho de modo que elas se sentirão seguras para confi-
denciar a esses profissionais sobre sua situação, destarte, o assistente social deverá 
encaminhar a vítima para atendimento psicológico e outros atendimentos onde a 
vítima sentir-se-á acolhida. Pormenorizando a questão social nos casos de violência 
doméstica psicológica, a intervenção feita pelo Assistente Social é realizada dentro 
de uma rede de atendimento. A rede de atendimento compõe-se de quatro setores: 
Saúde, Justiça, Segurança Pública e Assistência Social; essas redes são instituídas 
pela junção entre serviços e instituições para o estabelecimento das Leis e política 
nacional no enfrentamento à violência contra a mulher e no combate à violação dos 
direitos das mulheres. 
A Lei Maria da Penha testifica em seu artigo 9º: 
 
A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será 
prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previs-
tos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no 
Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públi-
cas de proteção, e emergencialmente quando for o caso (Brasil/Lei Maria da 
Penha11.340/2006). 
 
O Assistente Social é um profissional comprometido com a igualdade e justi-
ça social, portanto, um dos papéis fundamentais desse profissional é orientar e in-
formar a mulher, vítima de violência doméstica psicológica ou qualquer outro tipo de 
violência doméstica sobre seus direitos e estimular a vítima a denunciar sobre os 
abusos sofridos e motivar as vítimas a participarem de reuniões em grupos, para 
que as mesmas compartilhem de experiências e resgatem a autoestima junto ao pa-
pel social. 
27 
 
Segundo o previsto na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra 
as Mulheres, a rede de atendimento às mulheres em situação de violência é parte da 
rede de enfrentamento à violência contra as mulheres: 
(...) garantir o atendimento humanizado e qualificado às mulheres em situa-
ção de violência por meio da formação continuada de agentes públicos e 
comunitários; da criação de serviços especializados (Casas-Abrigo/Serviços 
de Abrigamento, Centros de Referência de Atendimento à Mulher, Serviços 
de Responsabilização e Educação do Agressor, Juizados de Violência Do-
méstica e Familiar contra a Mulher, Defensorias da Mulher, Delegacias Es-
pecializadas de Atendimento à Mulher); e da constituição/fortalecimento da 
Rede de Atendimento (articulação dos governos – Federal, Estadual, Muni-
cipal, Distrital- e da sociedade civil para o estabelecimento de uma rede de 
parcerias para o enfrentamento da violência contra as mulheres, no sentido 
de garantir a integralidade do atendimento (SPM, 2007, p. 8). 
 
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), o Assistente Social 
realiza o trabalho de prevenção e fortalecimentos de vínculos através de grupos e 
atendimento especializados, é no CRAS que a mulher em situação de violência do-
méstica pode ser encorajada a buscar autonomia e estar prepara para reagir em ca-
sos de outros episódios de agressão. 
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) é ofe-
recido um serviço especializado e contínuo às vítimas ou as famílias que estão em 
situação de violação de direitos. Essa unidade deve assegurar a proteção social por 
meio de uma equipe multiprofissional. Através do CREAS a rede de atendimento à 
vítima de violência doméstica tem maior junção, entre os setores/serviços pela ur-
gência dos casos. 
 
3.1 Rede de Atendimento a mulheres em situação de violência doméstica 
 
A Rede de Atendimento é composta por serviços e instituições especializa-
dos como o CRAM (Centro de Referência de Atendimento à Mulher) Centros de Re-
ferência Especializados de Assistência Social (CREAS), e não-especializados, como 
os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). 
As instituições e serviços cadastrados são: 
 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) 
28 
 
 Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CRAMs) 
 Casas Abrigo 
 Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) 
 Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 
 Órgãos da Defensoria Pública 
 Serviços de Saúde Especializados para o Atendimento dos Casos de 
Violência Contra a Mulher 
 Varas Adaptadas de Violência Doméstica e Familiar; 
 Promotorias Especializadas/Núcleos de Gênero do Ministério Público; 
 Serviços de Abrigamento e outros. 
29 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui-se que a violência doméstica psicológica contra a mulher é um pro-
blema de saúde pública e universal, pode provocar depressão, transtornos mentais e 
consequências sérias em seu meio social. Lidar com esse tipo de violência é um 
desafio, o tratamento com a mulher que foi vítima de violência psicológica requer 
paciência, apoio e acolhimento por parte de todos os envolvidos para que ela sinta-
se segura e procure ajuda. 
 
Com as Leis Maria da Penha, políticas públicas no enfrentamento/combate 
na violência doméstica e redes de atendimento, é importante salientar que ainda não 
são suficientes para diminuir os números elevados de violência doméstica no Brasil, 
contudo, o profissional de Serviço Social está qualificado para atuar nas diversas 
áreas que estão conectadas com as políticas públicas com ênfase na questão de 
violência doméstica de todos os tipos e esse profissional está em uma constante 
batalha na intervenção das demandas. 
30 
 
REFERÊNCIAS 
Brasil. Lei Maria da Penha: Lei N.º 11.340, de 7 de Agosto de 2006. Brasília, 2012. 
 
Brasil. Presidência da República. Política Nacional de Enfrentamento à Violência 
contra as Mulheres. Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2007a. Mi-
meografado. 
 
Brasil. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulhe-
res (SPM). PactoNacional pelo Enfrentamento da Violência contra a Mulher – 
Agenda Social – 15 de agosto de 2007. Brasília: Secretaria de Políticas para as 
Mulheres, 2007b. Mimeografado. 
 
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo, Cortez, 
1997. 
 
HATCH, Jenavieve. 17 Relatos impactantes que mostram como a violência psicoló-
gica pode machucar. Agência Patrícia Galvão, 17 de maio de 2016. Disponível em: 
< https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/17-relatos-impactantes-que-mostram-
como-a-violencia-psicologica-pode-machucar/>. Acesso em 01 de Julho de 2021. 
 
IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social 
no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo, Cor-
tez, 1983. 
 
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: dimensões 
históricas, teóricas e ético-políticas. Fortaleza, CRESS –CE, Debate n. 6, 1997. 
 
LANGLEY, Roger, LEVY, Richard. C. Mulheres espancadas: fenômeno invisível. 
2 ed. São Paulo: HUCITEC, 1980. 
 
 
ONU: Taxa de feminicídios no Brasil é quinta maior do mundo; diretrizes nacionais 
buscam solução. Nações Unidas Brasil, 09 de Abril de 2016. Disponível em: 
https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/17-relatos-impactantes-que-mostram-como-a-violencia-psicologica-pode-machucar/
https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/17-relatos-impactantes-que-mostram-como-a-violencia-psicologica-pode-machucar/
31 
 
<https://brasil.un.org/pt-br/72703-onu-taxa-de-feminicidios-no-brasil-e-quinta-maior-
do-mundo-diretrizes-nacionais-buscam>. Acesso em. 01 de Jun. 2021. 
 
WALKER, Lenore. The battered woman. New York: Harper and How, 1979. 
 
 
https://brasil.un.org/pt-br/72703-onu-taxa-de-feminicidios-no-brasil-e-quinta-maior-do-mundo-diretrizes-nacionais-buscam
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