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Tratamento Não Farmacológico da Hipertensão Arterial

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Tratamento Não Farmacológico da Hipertensão 
Arterial 
 
1. Dieta e Modificações no Estilo de Vida 
• Dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) 
• Dieta rica em frutas, vegetais e laticínios com baixo teor de 
gordura, além de alimentos com baixo teor de gorduras 
saturadas e totais. 
• Demonstra redução significativa na pressão arterial. 
• Outras Medidas para Redução da Pressão Arterial 
• Redução do peso corporal. 
• Redução do consumo de sódio na dieta. 
• Aumento da atividade física aeróbica regular. 
• Moderação no consumo de álcool. 
• Cessação do hábito de fumar para reduzir o risco 
cardiovascular. 
 
2. Efeitos na Pressão Arterial 
• Reduções Aproximadas na PA Sistólica 
• Peso: 5-20 mmHg por 10 kg de peso perdido. 
• Dieta DASH: 8-14 mmHg. 
• Redução do sódio na dieta: 2-8 mmHg. 
• Atividade física regular: 4-9 mmHg. 
• Moderação no consumo de álcool: 2-4 mmHg. 
• Influências dos Hábitos Saudáveis 
• Efeitos das modificações no estilo de vida são dose e tempo-
dependentes, podendo ser maiores em alguns indivíduos. 
• A redução do consumo de álcool e a diminuição da ingestão 
de sal podem ter impacto positivo. 
• O aumento da atividade física deve ser gradual para pacientes 
previamente sedentários. 
 
3. Uso de Medicamentos Anti-Hipertensivos 
• Indicações para Uso de Medicamentos 
• Hipertensão arterial diagnosticada de forma inequívoca. 
• Pré-hipertensão (120-139/80-89 mmHg) com condições de 
alto risco, como doença renal crônica ou diabetes melito. 
• Abordagem com Base no Risco Cardiovascular 
• A análise de risco é usada para definir quais pacientes com 
pressão limítrofe seriam mais beneficiados com o tratamento 
farmacológico. 
• Avaliação do risco usando critérios de Framingham para 
coronariopatia e acidentes vasculares encefálicos (AVE). 
• Medicações Anti-Hipertensivas Recomendadas para Condições 
Específicas 
• Insuficiência cardíaca: Diurético, β-bloqueador, IECA (Inibidor 
da Enzima Conversora de Angiotensina), BRA (Bloqueador do 
Receptor da Angiotensina), BCC (Bloqueador do Canal de 
Cálcio), e Antagonista da Aldosterona. 
• Pós-infarto do miocárdio: β-bloqueador, IECA, BRA. 
• Risco elevado de doença arterial coronariana: Diurético, β-
bloqueador, IECA, BRA. 
• Diabetes melito: IECA, BRA, Diurético, BCC. 
• Doença renal crônica: IECA, BRA. 
• Prevenção de recorrência de AVE: Diurético, IECA. 
 
4. Objetivos do Tratamento Anti-Hipertensivo 
• Metas para a Pressão Arterial 
• Pacientes hipertensos com risco elevado, especialmente com 
diabetes melito ou doença renal crônica: < 130/80 mmHg. 
• Pacientes com risco cardiovascular total baixo: < 140/90 
mmHg. 
• Evitar redução excessiva da pressão diastólica, especialmente 
abaixo de 70 mmHg em pacientes com doença arterial 
coronariana. 
• Em pacientes diabéticos, evitar reduções excessivas na 
pressão sistólica para evitar efeitos adversos. 
• Benefícios e Riscos do Tratamento Intensivo 
• Tratamento anti-hipertensivo intensivo pode trazer 
consequências adversas, como declínio cognitivo tardio em 
pacientes idosos. 
• Em pacientes com risco elevado para eventos cerebrais, metas 
mais baixas para pressão arterial podem ser justificadas para 
reduzir o risco de AVE. 
 
5. Uso de Estatinas e Outros Medicamentos 
• Estatinas para Prevenção Cardiovascular 
• As estatinas podem melhorar a evolução de indivíduos com 
hipertensão arterial. 
• Recomendadas como prevenção secundária para pacientes 
com colesterol total acima de 135 mg/dL (3,5 mmol/L) e DAC 
comprovada ou história de AVE isquêmico. 
• Prevenção primária em pacientes com diabetes tipo 2 de 
longa duração ou com mais de 50 anos e diabetes tipo 2. 
• Ácido Acetilsalicílico em Dose Baixa 
• Benefício para pacientes com mais de 50 anos com lesão em 
órgão-alvo ou risco cardiovascular total alto (> 20-30%). 
• Deve-se garantir que a pressão arterial esteja dentro dos 
níveis recomendados antes de iniciar para reduzir risco de 
hemorragia intracraniana. 
 
6. Conclusão Geral sobre Tratamento da 
Hipertensão 
• O tratamento da hipertensão deve focar na redução global do risco 
cardiovascular. 
• Atenção às possíveis consequências adversas em longo prazo dos 
distúrbios metabólicos associados a anti-hipertensivos, 
especialmente β-bloqueadores tradicionais e diuréticos tiazídicos. 
• Modificações no estilo de vida são essenciais, mas muitas vezes a 
terapia medicamentosa é necessária para controle ideal da 
hipertensão no estágio 1 e além. 
REFERÊNCIA: CURRENT MEDICINA: 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
	Tratamento Não Farmacológico da Hipertensão Arterial
	1. Dieta e Modificações no Estilo de Vida
	2. Efeitos na Pressão Arterial
	3. Uso de Medicamentos Anti-Hipertensivos
	4. Objetivos do Tratamento Anti-Hipertensivo
	5. Uso de Estatinas e Outros Medicamentos
	6. Conclusão Geral sobre Tratamento da Hipertensão

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