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E-Book	-	Apostila
Esse	arquivo	é	uma	versão	estática.	Para	melhor	experiência,	acesse	esse	conteúdo	pela	mídia	interativa.
Unidade	2	-	Fundamentos	do	sistema	de
carroceria	e	chassi,	car	design	,	ergonomics
&	packaging	e	sistema	de	freios	veicular
E-Book	-	Apostila
E-Book	-	Apostila
2	-	38
Introdução
Caro(a)	estudante,	aqui,	iremos	conhecer	alguns	dos	principais	subsistemas	de	um
veículo.	 Conheceremos	 um	 pouco	 sobre	 a	 geometria	 de	 direção,	 componente
importante	 ligado	 diretamente	 ao	 sistema	 de	 suspensão	 do	 veículo	 e	 que	 possui
fundamental	 importância	 na	 sua	 estabilidade.	 Ao	 longo	 da	 unidade,	 serão
apresentados	 os	 conceitos	 de	 caster,	 câmber,	 convergência	 e	 divergência	 e	 os
fenômenos	 de	 sobreviragem	 e	 subviragem.	 Também	 será	 apresentado	 o
"esqueleto"	 do	 automóvel:	 os	 chassis,	 que	 terão	 suas	 principais	 características
descritas.	Além	disso,	 iremos	enfatizar	a	 importância	da	ergonomia	na	concepção
e	desenvolvimento	de	um	automóvel,	passando	por	temas	como	posição	postural,
conforto	climático	e	ruído.
Encerrando	a	unidade,	serão	apresentados	os	conceitos	do	sistema	de	freio	e	sua
importância	dentro	do	automóvel.	Bons	estudos!
Geometria	de	direção
Dentro	da	indústria	automotiva,	não	há	uma	área	temática	que	seja	autônoma	em
relação	 às	 outras.	 Todos	 os	 sistemas	 do	 automóvel	 devem	 interagir	 uns	 com	 os
outros,	 pois	 as	 decisões	 de	 projeto	 tomadas	 por	 algum	 engenheiro	 sobre
determinado	componente	irão	impactar	diretamente	sobre	outro	sistema.
Com	 os	 sistemas	 de	 direção	 e	 suspensão	 não	 é	 diferente,	 eles	 devem	 ser
desenvolvidos	 de	 forma	 conjunta	 entre	 os	 respectivos	designers	 (CAVALHEIRO;
MACEDO;	 ANFLOR,	 2011).	 A	 segurança	 desempenha	 um	 papel	 importante	 no
projeto	 do	 automóvel	 como	 um	 todo,	 contudo	 o	 conceito	 de	 segurança	 deve
possuir	um	apelo	maior	na	construção	dos	sistemas	de	direção	e	suspensão,	uma
vez	 que	 os	motoristas	 interagem	 com	a	 direção	 e	 não	 possuem	 controle	 sobre	 o
sistema	de	suspensão.
A	função	de	um	sistema	de	direção	é	orientar	as	rodas	do	veículo	em	resposta	ao
movimento	 feito	pelo	motorista,	 fornecendo	o	 controle	direcional	 da	 trajetória	do
automóvel.	Para	que	isso	ocorra	corretamente,	um	sistema	de	direção	eficaz	deve:
(Clique	nas	setas	para	avançar	ou	retornar	o	conteúdo)
fornecer	uma	conexão	confiável	entre	as	rodas	dianteiras	e	o
volante	de	direção;
fornecer	relações	cinemáticas	controladas	para	alcançar	os
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ângulos	de	direção	corretos	das	rodas	internas	e	externas;
minimizar	o	esforço	do	movimento	do	volante,	mantendo	a
"sensação"	de	dirigir	do	motorista.
Os	mecanismos	e	conceitos	mecânicos	utilizados	no	sistema	de	direção	variam	de
acordo	com	a	aplicação,	entretanto	seu	funcionamento	é	similar	em	todos	os	casos
em	que	o	volante	de	direção,	comandado	pelo	motorista,	é	ligado	a	um	sistema	de
redução	mecânica	que	converte	o	torque	de	acionamento	em	força	para	transladar
as	 barras	 ligadas	 às	 rodas,	 produzindo	 a	 rotação	 em	 relação	 ao	 plano	 vertical
(GILLESPIE,	1992;	CAVALHEIRO;	MACEDO;	ANFLOR,	2011).	O	sistema	de	direção	é
representado	na	Figura	abaixo.
FIGURA	1	-	Representação	esquemática	dos	sistemas	de	direção	e	suspensão
automotiva.	O	sistema	de	direção	é	representado	pela	cor	vermelha	enquanto	o
sistema	de	suspensão	é	representado	pela	cor	amarela
Fonte:	GILLESPIE,	1992,	p.	276.
E-Book	-	Apostila
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Aliado	 ao	 sistema	 de	 direção,	 podemos	 destacar	 o	 sistema	 de	 suspensão.	 Ele	 é
interconectado	 ao	 chassi	 e	 ao	 sistema	 de	 direção	 e	 seu	 principal	 objetivo	 é
absorver	 as	 irregularidades	 da	 pista,	 de	 forma	 a	 proteger	 o	 automóvel	 dos
impactos	provocados	pelos	desníveis	e	irregularidades	das	pistas	e	estradas.	Para
que	uma	suspensão	funcione	corretamente,	alguns	princípios	devem	ser	seguidos,
tais	como:
(Clique	nas	setas	para	avançar	ou	retornar	o	conteúdo)
manter	o	chassi	livre	dos	impactos	devido	às	irregularidades	do
solo;
manter	o	pneu	sempre	em	contato	com	o	solo;
manter	as	rodas	com	os	ângulos	de	deriva	e	cambagem
desejados;
manter	o	controle	sobre	as	forças	longitudinais,	verticais	e
laterais	produzidas	pelo	pneu;
evitar	a	rolagem	excessiva	da	carroceria.
Durante	o	projeto	de	um	automóvel,	diversos	fatores	são	levados	em	consideração
na	 hora	 de	 se	 definir	 os	 componentes	 que	 serão	 utilizados.	 No	 desenvolvimento
dos	 sistemas	 de	 direção	 e	 suspensão,	 por	 exemplo,	 é	 necessário	 levar	 em
consideração	 a	 geometria	 de	 direção	 (GILLESPIE,	 1992).	 Uma	 vez	 que	 os
componentes	desses	sistemas	são	definidos,	é	verificada	a	geometria	de	direção	e
os	ângulos	referentes	ao	contato	do	pneu	com	o	solo.
Parâmetros	de	alinhamento
Segundo	a	ABRAPNEUS	(2009),	para	que	não	ocorra
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Segundo	a	ABRAPNEUS	(2009),	para	que	não	ocorra
um	desgaste	prematuro	dos	pneus,	é	necessário	que
o	 sistema	 esteja	 com	 um	 alinhamento	 perfeito.	 O
principal	 objetivo	 das	 montadoras	 é	 obter	 um
alinhamento	 das	 rodas	 dianteiras	 igual	 a	 zero
enquanto	 o	 carro	 estiver	 em	 movimento.	 O
alinhamento	 correto	 do	 sistema	 de	 direção	 evita	 o
arrasto	lateral	dos	pneus,	reduzindo	o	seu	desgaste.
O	alinhamento	 da	 roda	 é	 uma	medida	 formada	 pela	 linha	 central	 da	 roda	 e	 pela
linha	central	 longitudinal	do	veículo.	A	soma	dos	valores	de	alinhamento	de	cada
roda	 é	 o	 valor	 total	 da	 convergência	 ou	 divergência.	 Quando	 as	 extensões	 das
linhas	centrais	da	roda	tendem	a	se	encontrar	na	frente	do	veículo,	no	sentido	do
seu	curso,	temos	uma	condição	de	convergência	(ALMEIDA-JÚNIOR,	2007).	Quando
as	linhas	tendem	a	se	encontrar	atrás	do	sentido	do	curso	do	veículo,	tem-se	uma
condição	de	divergência.
FIGURA	1	-	Exemplo	de	convergência	e	divergência
Fonte:	HEIßING;	ERSOY,	2011,	p.	42.
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Quando	 as	 extensões	 das	 linhas	 de	 centro	 das	 rodas	 são	 paralelas,	 ocorre	 a
condição	denominada	posição	zero.	O	valor	da	convergência	pode	ser	expresso	em
graus	ou	milímetros,	sendo	definido	como	a	diferença	entre	as	larguras	das	trilhas
do	 curso	 do	 veículo	 segundo	 a	 medida	 feita	 entre	 as	 bordas	 tracionadas	 e	 as
bordas	 arrastadas	 dos	 pneus	 ou	 das	 rodas.	 Os	 ajustes	 de	 convergência	 exercem
relação	 direta	 no	 desgaste	 dos	 pneus,	 na	 estabilidade	 em	 linha	 reta	 e	 na
estabilidade	na	entrada	de	curvas	(HEIßING;	ERSOY,	2011).
Para	minimizar	o	desgaste	do	pneu	e	a	perda	de	 tração,	as	 rodas	em	um	eixo	do
automóvel	 devem	apontar	 diretamente	 adiante	 quando	 o	 carro	 está	 andando	 em
linha	 reta.	 Uma	 convergência	 ou	 divergência	 excessiva	 faz	 com	 que	 os	 pneus
arrastem	devido	ao	desalinhamento	em	relação	ao	curso	(ABRAPNEUS,	2009).	Uma
grande	 convergência	 provoca	 um	 desgaste	 nas	 bordas	 externas	 dos	 pneus,	 já	 a
divergência	 acentuada	 provoca	 o	 desgaste	 nas	 bordas	 internas.	 Para	 atender	 a
condição	mínima	de	desgaste	devido	ao	arrasto,	 é	necessário	que	o	alinhamento
do	veículo	esteja	tendendo	a	zero.
Para	 complementar	 essa	 temática,	 confira	 o	 vídeo	 abaixo	 sobre	 o	caster	e	 o
camber.	Vamos	lá?
Recurso	Externo
Recurso	é	melhor	visualizado	no	formato	interativo
Com	base	no	que	você	acabou	de	assistir,	pense:	as	fundamentações	discutidas	na
unidade	fazem	uma	correlação	melhor	com	o	que	até	então	havia	sido
apresentado?
Cuidados	com	o	veículo
Para	 que	 o	 carro	 se	 desloque	 com	 o	 mínimo	 de	 variação	 possível	 no	 curso	 da
direção	 e	 com	 o	mínimo	 de	 deformação	 nos	 pneus	 e	 nos	 sistemas	 de	 direção	 e
suspensão,	 é	 necessário	 que	 o	 alinhamento	 do	 carro	 esteja	 em	 perfeitas
condições.	 Em	veículos	 novos,	 o	 alinhamento	 é	 realizado	pela	 própria	 fabricante.
Entretanto,	 com	 o	 avanço	 da	 quilometragem	 do	 veículo,	 o	 desgaste	 natural	 dos
componentes	 da	 suspensão,	 aliado	 aos	 defeitos	 da	 pista,	 faz	 com	 que	 o	 carro
perca	 esse	 alinhamento	 (ABRAPNEUS,	 2009).	 Dessa	 forma,	 para	 manteros
sistemas	em	perfeitas	condições,	é	necessário	 ter	atenção	ao	dirigir,	 contudo,	ao
sinal	de	qualquer	um	dos	fatores	abaixo,	deve-se	levar	o	carro	para	que	seja	feito
o	alinhamento	do	veículo	e	o	acerto	da	geometria	de	direção:
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efetuar	 o	 alinhamento	 do	 veículo	 em	 uma	 oficina	 especializada
entre	5.000	e	10.000	km;
após	 um	 forte	 impacto	 contra	 buracos,	 pedras,	 guias	 ou	 outros
objetos;
sempre	 que	 houver	 a	 substituição	 de	 algum	 elemento	 da
suspensão	ou	da	direção;
ao	observar	 que	o	 veículo	 tende	a	 ir	 um	pouco	para	 a	 esquerda
ou	direita,	com	dificuldade	de	se	manter	na	trajetória;
quando	forem	verificados	desgastes	irregulares	nos	pneus;
após	a	troca	por	pneus	novos.
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REFLITA
A	 partir	 dos	 conceitos	 de
convergência/divergência,	caster,	 camber	 e
alinhamento,	 foi	 possível	 notar	 a	 importância
desses	 fatores	 na	 estabilidade	 e	 dirigibilidade	 de
um	veículo.
Por	 isso,	 é	 necessário	 que	 a	 manutenção	 de	 seu
veículo	 seja	 realizada	 periodicamente,	 para
garantir	 que	 esteja	 sempre	 em	 ótimas	 condições
de	 uso.	 Lembre-se	 de	 que	 o	 carro	 sem	 o
alinhamento	 correto	 pode	 vir	 a	 desgastar	 seus
componentes	 mais	 rapidamente,	 além	 de	 ser
perigoso	 para	 a	 segurança	 do	 motorista	 e	 dos
passageiros.
Elaborado	pelo	Autor.
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Neste	estudo,	 foram	apresentados	os	conceitos	de	geometria	de	direção,	em	que
os	principais	 tópicos	 referentes	a	esse	 sistema,	 fundamental	 para	a	 condução	do
veículo,	 foram	 abordados.	 Dentro	 da	 geometria	 de	 direção,	 fatores	 importantes,
como	 o	 alinhamento	 das	 rodas,	 os	 ângulos	 de	caster	e	 camber	 e	 os	 cuidados
relativos	 ao	 sistema	 de	 direção,	 foram	 elucidados	 de	 forma	 que	 você,	 aluno(a),
possa	entender	de	forma	clara	todo	o	conteúdo	abordado.
Fenômenos	de	direção
Há	situações	na	hora	da	condução	de	um	veículo	em	que	o	carro	pode	perder	sua
trajetória	 e,	 consequentemente,	 sua	 estabilidade.	 Em	 situações	 em	 que	 a	 pista
esteja	 com	 más	 condições,	 como	 com	 o	 asfalto	 em	 mau	 estado,	 com	 chuva	 ou
neve.	 Nessas	 ocasiões,	 ocorrem	 fenômenos	 inusitados	 no	 automóvel	 conhecidos
como	 sobreviragem	 (oversteer)	 e	 subviragem	 (understeer).	 Os	 automóveis
modernos	possuem	programas	eletrônicos	para	manter	a	estabilidade	do	veículo,
entretanto,	 devido	 a	 essas	 situações	 adversas,	 nem	 os	 sistemas	 de	 controle	 de
estabilidade	dão	conta	de	manter	o	carro	em	linha	reta.	A	seguir,	serão	mostrados
os	conceitos	de	sobreviragem	e	subviragem	(JAZAR,	2014;	GUIGGIANI,	2014).
Sobreviragem
Sobreviragem	(em	 inglês,	oversteering)	é	um	 fenômeno	que	pode	ocorrer	quando
um	 veículo	 entra	 em	 uma	 curva.	 É	 dito	 que	 um	 veículo	 sobrevira	 quando	 a	 sua
traseira	 se	 move	 para	 a	 parte	 de	 fora	 da	 curva.	 As	 rodas	 traseiras	 excedem	 os
limites	de	sua	tração	lateral	durante	a	curva	antes	das	rodas	dianteiras,	ou	seja,	o
ângulo	de	escorregamento	das	rodas	de	trás	excede	o	ângulo	das	rodas	da	frente
(GUIGGIANI,	 2014).	 Considere	 que	 um	 automóvel	 entre	 em	 uma	 curva	 no	 plano
horizontal	 em	 baixa	 velocidade	 e	 sem	 acelerar.	 Nessa	 situação,	 as	 forças
centrífugas	 são	 nulas,	 e	 o	 automóvel	 irá	 se	 movimentar	 formando	 um	 arco	 de
circunferência	que	depende	apenas	da	posição	das	rodas,	isto	é,	para	cada	posição
do	volante.	Contudo	isso	nem	sempre	acontece,	pois	diversos	fatores	precisam	ser
colocados	em	análise.	Quando	o	raio	do	arco	descrito	pelo	veículo	for	menor	que	o
esperado,	 diz-se	 que	 o	 veículo	 sobrevira.	 A	 seguir,	 na	 Figura,	 é	 exibido	 um
exemplo	de	sobreviragem	em	uma	curva.
E-Book	-	Apostila
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FIGURA	1	-	Exemplo	de	sobreviragem	em	uma	curva.	O	veículo	vira	de	forma
acentuada,	além	do	pretendido	pelo	motorista
Fonte:	DEN	HIEPERBOREE	/	WIKIPEDIA.
A	 tendência	 de	 um	 automóvel	 para	 sobrevirar	 é	 afetada	 por	 diversos	 fatores,
dentre	 eles:	 a	 tração	 mecânica,	 a	 aerodinâmica	 do	 veículo,	 o	 sistema	 de
suspensão	 e	 o	 controle	 do	 motorista.	 Veículos	 com	 tração	 traseira	 estão	 mais
sujeitos	 a	 sobrevirar,	 principalmente	quando	aceleram	em	uma	curva	acentuada.
Isso	 ocorre,	 pois	 os	 pneus	 traseiros	 ficam	 sujeitos	 ao	 torque	 do	motor	 e	 seguem
somente	 em	 linha	 reta,	 diferente	 dos	 pneus	 da	 frente,	 que	 seguem	 conforme	 a
curva	 (GILLESPIE,	1992).	 Isso	 faz	com	que	a	 traseira	do	carro	seja	movida	para	a
parte	de	fora	da	curva.	Se	a	sobrecurva	for	leve,	o	veículo	sobrevira	ligeiramente,
ocorrendo	 somente	 uma	 leve	 desestabilização	 da	 direção,	 por	 outro	 lado,	 se	 a
sobreviragem	 for	 acentuada,	 o	 veículo	 pode	 perder	 o	 controle	 e	 girar	 durante	 a
curva.
E-Book	-	Apostila
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O	 efeito	 de	 sobreviragem	 é	 bastante	 utilizado	 em	 competições	 automotivas.	 O
drifting	é	 uma	modalidade	 recente,	 originada	 no	 Japão,	 que	 consiste	 em	 fazer	 o
automóvel	 derrapar	 para	 os	 lados	 diversas	 vezes,	 premiando	 as	 sobreviragens
mais	 críticas.	 Em	 corridas	 como	 o	 Rally,	 a	 manobra	 em	 gancho	 é	 comumente
utilizada,	 no	 qual	 se	 utiliza	 da	 sobreviragem	 crítica	 para	 a	 realização	 das	 curvas
em	 terrenos	 acidentados.	 Vale	 lembrar	 que	 os	 veículos	 utilizados	 nessas
competições	 possuem	 uma	 preparação	 especial	 nos	 sistemas	 de	 suspensão	 e
direção,	 justamente	 para	 efetuarem	 essas	 sobreviragens	 de	 forma	 a	 atingir	 o
máximo	de	performance.
Subviragem
A	 subviragem	 (em	 inglês,	understeering)	 é	 um	 fenômeno	em	que	um	automóvel,
ao	entrar	em	uma	curva,	 realiza	um	arco	de	circunferência	no	solo	de	 raio	maior
que	o	 raio	da	posição	das	suas	 rodas	dianteiras.	Durante	a	subviragem,	as	 rodas
dianteiras	 não	 seguem	o	 caminho	 indicado	pelo	motorista	 através	 do	movimento
do	volante,	tendendo	a	seguir	uma	trajetória	retilínea.	O	exemplo	de	subviragem	é
exibido	na	Figura	abaixo.
FIGURA	1	-	Exemplo	de	subviragem	em	uma	curva.	O	veículo	não	vira	o	suficiente
durante	a	curva,	tendendo	a	seguir	uma	linha	reta	para	fora	da	curva
Fonte:	DEN	HIEPERBOREE	/	WIKIPEDIA.
E-Book	-	Apostila
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De	 forma	 semelhante	 à	 sobreviragem,	 a	 tendência	 do	 veículo	 para	 subvirar	 é
afetada	 por	 fatores	 como	 a	 tração,	 a	 aerodinâmica,	 a	 suspensão	 e	 o	 controle	 do
motorista.	Menos	comum	que	a	sobreviragem	excessiva,	mas	igualmente	perigosa
quando	ocorrida	acidentalmente,	é	a	subviragem	crítica.
SAIBA	MAIS
Entenda	de	forma	rápida	o	conceito	de	sobreviragem	e	subviragem.
Clique	ou	copie	o	link	a	seguir	em	seu	navegador	e	acesse	o	vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=w2Or5d1lcFs.
Normalmente,	 ela	 ocorre	 em	 vias	 em	 que	 o	 asfalto
não	 possui	 aderência	 suficiente,	 tornando-se
escorregadia	(por	exemplo,	neve,	areia,	óleo,	chuva
etc.).	 Durante	 a	 subviragem	 crítica,	 o	 veículo
percorre	 uma	 curva	 a	 uma	 certa	 velocidade,	 que
pode	ser	elevada	ou	não,	no	qual	as	rodas	da	frente
perdem	 aderência	 e	 tendem	 a	 seguir	 em	 frente,
enquanto	a	traseira	do	veículo	se	curva	ligeiramente
(GUIGGIANI,	 2014).	 Quanto	maior	 for	 a	 distribuição
do	 peso	 da	 parte	 traseira	 para	 a	 dianteira	 do
automóvel,	 maior	 é	 o	 risco	 do	 veículo	 entrar	 em
subviragem	crítica.
Carrocerias	e	chassis
Ao	 estudar	 a	 tecnologia	 veicular,	 somos	 lembrados	 o	 tempo	 todo	 sobre	 os
subsistemas	 dos	 automóveis,	 como	 motores,	 transmissões,	 sistemas
aerodinâmicos,	 freios,	 dentre	 outros.	Contudo	um	componente	 importante	dentro
do	 automóvel,	 mas	 pouquíssimo	 lembrado,	 é	 o	 chassi.	 Normalmente,	 esse
componente	é	citado	na	literatura	quando	se	aborda	o	tema	da	segurança	veicular,
mas,	 além	 da	 segurança,	 é	 no	 chassi	 que	 todos	 os	 outros	 subsistemas	 do
automóvel	são	conectados.	Sendo	assim,	neste	tópico	serão	abordados	os	chassis
e	os	tipos	de	chassis/carrocerias	mais	encontrados	atualmente.
https://www.youtube.com/watch?v=w2Or5d1lcFs
E-Book	-	Apostila
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Chassi
Uma	definição	básica	e	clara	de	chassié	dada	por	Chandra,	Sreenivasulu	e	Hussain
(2012,	 p.	 2594),	 em	 que	 "um	 chassi	 automotivo	 é	 um	 esqueleto	 onde	 todos	 os
sistemas	mecânicos	 do	 veículo	 são	 acoplados".	 O	 chassi	 pode	 ser	 considerado	 o
componente	mais	 significativo	 de	 um	 automóvel,	 pois	 é	 responsável	 por	 conferir
resistência	e	estabilidade	ao	veículo	quando	solicitados	por	diferentes	condições.
O	 chassi	 automotivo	 é	 projetado	 para	 ser	 suficientemente	 rígido,	 de	 forma	 a
produzir	poucos	ruídos	e	vibrações.	Essa	rigidez	da	estrutura	também	deve	reagir
a	cargas	estáticas	e	dinâmicas	de	forma	que	não	ocorram	deformações	excessivas,
além	de	resistir	a	vários	ciclos	de	carga	cíclica	sem	sofrer	fadiga.	Outra	função	de
fundamental	 importância	 é	 vista	 durante	 uma	 colisão,	 em	 que	 o	 chassi	 deve	 ser
deformado	 de	 forma	 a	 minimizar	 os	 riscos	 de	 ferimentos	 aos	 passageiros
(FURTADO,	 2013).	 A	 seguir,	 são	 apresentados	 os	 principais	 tipos	 de	 chassis
automotivos.
No	vídeo	a	seguir,	vamos	falar	do	chassi	do	tipo	monobloco	e	do	tipo	spaceframe.
Recurso	Externo
Recurso	é	melhor	visualizado	no	formato	interativo
Com	base	no	que	você	acabou	de	assistir,	as	fundamentações	discutidas	na
unidade	fazem	uma	correlação	melhor	com	o	que	até	então	havia	sido
apresentado?	Pense	sobre	isso.
Chassi	do	tipo	coluna
O	 chassi	 do	 tipo	 coluna,	 também	 conhecido	 como	backbone	 (Figura	 5),	 diferente
dos	 outros	 tipos	 de	 chassi,	 apresenta	 uma	 geometria	 bastante	 simples:	 é
constituído	 por	 uma	 peça	 única,	 cujo	 principal	 membro	 estrutural	 é	 um	 túnel
central	robusto	disposto	em	formato	que	se	assemelha	a	um	retângulo.	Sua	função
é	 conectar	 os	 eixos	 dianteiro	 e	 traseiro	 através	 de	 suas	 extremidades,	 atuando
como	suporte	para	o	motor	e	suspensões,	além	de	alojar	o	sistema	de	transmissão
em	sua	cavidade	interior	(WAKEHAM,	2009;	FURTADO,	2013).
E-Book	-	Apostila
14	-	38
FIGURA	1	-	Chassi	backbone	utilizado	no	Lotus	Elan	1962
Fonte:	CROLLA,	2009,	p.	535.
O	 resultado	 desse	 arranjo	 fornece	 quase	 toda	 a	 rigidez	 e	 resistência	 mecânica
necessária	aos	chassis.	Esse	tipo	de	estrutura	foi	desenvolvido	por	Colin	Chapman,
em	 1962,	 ao	 projetar	 o	 Lotus	 Elan	 (GENTA;	 MORELLO,	 2009).	 A	 rigidez	 torsional
desse	tipo	de	chassi	é	cerca	de	seis	vezes	maior	que	a	rigidez	de	uma	estrutura	de
chassi	 do	 tipo	 escada.	Adams	 (1993)	 relata	que	uma	estrutura	 com	 túnel	 central
deflete	seis	vezes	menos	que	uma	estrutura	constituída	por	membros	transversais
e	longitudinais.
Chassi	do	tipo	escada
O	chassi	do	tipo	escada	(em	inglês,	ladder	frame)	é	o	mais	antigo.	Até	a	década	de
1960,	 a	 maioria	 dos	 veículos	 produzidos	 utilizavam	 esse	 tipo	 de	 estrutura.	 Os
chassis	escada	são	construídos	a	partir	de	tubos	de	seção	retangular	ou	circulares,
ou	 em	 perfil	 aberto	 tipo	 C.	 Ele	 é	 composto	 por	 longarinas,	 que	 são	 os	 principais
membros	 estruturais	 que	 suportam	 os	 carregamentos	 de	 aceleração	 e	 frenagem
(HAPPIAN-SMITH,	 2002).	 Fazem	 parte	 da	 constituição	 desse	 chassi	 os	 membros
transversais	 denominados	 travessas,	 que	 possuem	 a	 função	 de	 fornecer
resistência	 às	 forças	 laterais,	 além	 de	 garantir	 o	 travamento	 da	 estrutura
completa.
E-Book	-	Apostila
15	-	38
O	 chassi	 do	 tipo	 escada	 é	 simples	 de	 fabricar,	 contudo	 tende	 a	 ser	 pesado	 se
quiser	rigidez.	Quando	algumas	travessas	ou	barras	de	proteção	são	adicionados	a
um	 chassi	 desse	 tipo,	 não	 há	 muita	 melhoria	 na	 sua	 resistência	 à	 torção.	 O
aumento	da	resistência	à	torção	nesse	tipo	de	estrutura	se	dá	devido	à	utilização
de	um	perfil	em	X	entre	as	longarinas	(WAKEHAM,	2009).	A	aplicação	desse	tipo	de
chassi	 é	 conferida,	 principalmente,	 a	 veículos	 de	 grande	 porte,	 projetados	 para
andar	 em	 baixas	 velocidades,	 devido	 à	 função	 de	 carregar	 peso.	 Exemplos	 de
veículos	 que	 utilizam	 o	 chassi	 tipo	 escada	 são:	 caminhões,	 carroças,	 reboques,
vans	e	alguns	ônibus	(HAPPIAN-SMITH,	2002).
Chassi	monocoque
O	chassi	monocoque	é	uma	abordagem	estrutural	 que	 suporta	 cargas	através	da
superfície	 externa	 de	 um	 objeto,	 semelhante	 à	 função	 de	 uma	 casca	 de	 ovo.	 O
termo	é	usado	para	indicar	uma	estrutura	no	qual	a	superfície	externa	proporciona
o	suporte	estrutural	principal,	embora	 isso	seja	raro.	Entretanto	ele	é	comumente
confundido	com	o	chassi	monobloco	(MACEY;	WARDLE,	2014).
E-Book	-	Apostila
16	-	38
EXEMPLO
Normalmente	aplicado	em	carros	de	competição	do
tipo	 Fórmula	 1	 e	 superesportivos,	 o	 monocoque
possui	o	melhor	comportamento	dinâmico	possível,
excelente	 resistência	 à	 torção	 e	 boa	 segurança
veicular,	 podendo	 ser	 feito	 sob	 medida	 para
somente	uma	pessoa.
Fonte:	URV	/	PIXABAY.
O	 chassi	 monocoque	 é	 construído	 com	 materiais	 nobres	 e	 de	 alto	 desempenho,
como	 titânio,	 fibra	 de	 carbono	 e	 aços	 de	 altíssima	 resistência.	 Além	 disso,	 ele	 é
leve	e	 resistente,	 podendo	 ser	montado	 como	uma	estrutura	 à	parte	do	 restante
do	veículo.	Essa	forma	de	montagem	permite	que	o	automóvel	receba	outros	itens.
Se	 o	 chassi	 estiver	 em	 boas	 condições,	 pode	 ser	 retirado	 de	 um	 veículo	 e
reinstalado	em	outro.	
E-Book	-	Apostila
17	-	38
Além	do	alto	desempenho,	a	segurança	é	um	dos	itens	de	maior	destaque	quando
se	fala	de	monocoque.	A	exemplo	das	corridas	de	Fórmula	1,	mesmo	após	batidas
em	 velocidades	 que	 podem	 ultrapassar	 os	 200	 km/h,	 há	 casos	 de	 pilotos	 que
saíram	 ilesos	 ou	 com	 poucos	 ferimentos.	 Vale	 lembrar	 que	 toda	 essa	 tecnologia
implantada	em	veículos	de	alto	desempenho	torna	o	custo	de	produção	oneroso,	o
que	faz	com	que	a	sua	produção	só	possa	ser	realizada	em	baixa	escala	(MACEY;
WARDLE,	2014).
Ergonomia	automotiva
Quando	 pensamos	 no	 projeto	 de	 um	 automóvel,	 temos	 que	 ter	 em	mente	 sobre
como	 o	motorista	 e	 os	 passageiros	 ficarão	 dispostos	 dentro	 dele.	 A	 ergonomia	 é
aplicada	 com	 o	 objetivo	 de	 reduzir	 o	 esforço	 do	motorista	 e	 dos	 passageiros	 em
diferentes	 condições.	 Ela	 é	 de	 fundamental	 importância	 no	 que	 diz	 respeito	 à
segurança	 do	 veículo,	 para	 isso,	 há	 normas	 e	 leis	 internacionais	 que	 visam
padronizar	elementos	que	garantam	a	segurança	e	a	ergonomia	dos	ocupantes	dos
automóveis.
Durante	as	etapas	iniciais	do	projeto	de	carroceria	do	automóvel,	a	primeira	tarefa
é	definir	as	posições	dos	ocupantes	dentro	do	veículo,	de	forma	que	todos	estejam
seguros	 e	 confortáveis.	 Para	 isso,	 algumas	 ideias	 devem	 ser	 consideradas	 no
projeto,	que	são:
(Clique	na	imagem	para	interagir	com	o	conteúdo)
otimizar	o	conforto	postural	do	motorista,	permitindo	fácil	acesso	aos
comandos,	como	volante,	pedais	e	câmbio;
reduzir	o	esforço	do	motorista	e	dos	passageiros	ao	entrar	e	sair	do
veículo;
respeitar	os	regulamentos	relativos	à	visibilidade	direta	e	indireta;
garantir	a	posição	adequada	de	todos	os	componentes	do	automóvel,
sem	comprometer	o	espaço	dos	passageiros.
E-Book	-	Apostila
18	-	38
A	 sensação	 de	 conforto	 em	 um	 veículo	 é	 influenciada	 por	 diversos	 fatores,	 tais
como	 a	 sensação	 de	 segurança,	 o	 estado	 de	 saúde	 e	 o	 bem-estar	 psicofísico.	 A
sensação	 de	 desconforto	 gerada	 ao	 dirigir	 pode	 estar	 relacionada	 a	 diferentes
fatores	 biomecânicos	 que	 envolvem	 os	 músculos,	 o	 esqueleto	 e	 o	 sistema	 de
circulação	sanguínea	dos	ocupantes	do	veículo.	Um	fator	importante	no	estudo	da
ergonomia	 automotiva	 é	 a	 posição	 dos	 ocupantes	 do	 veículo	 em	 longos	 períodos
de	 tempo,	 em	 que	 os	 passageiros	 permanecem	 em	 posição	 fixa	 durante	 longos
períodos	 enquanto	 o	motorista	 deve	estar	 sempre	 atento	 à	 direção,	 sendo	 capaz
realizar	ações	como	acelerar,	frear,	movimentar	o	volante	e	visualizar	o	ambiente
o	 tempo	 todo	 (MACEY;	 WARDLE,	 2014).	 Para	 que	 o	 motorista	 mantenha	 sempre
boas	condições	de	guiar	o	veículo,	determinados	fatores	devem	ser	considerados.
Confira	 alguns	 apontamentos	 clicando	 nas	 caixas	 em	 vermelho	 enumeradasabaixo.
Recurso	Externo
Recurso	é	melhor	visualizado	no	formato	interativo
Todos	 esses	 fatores	 nos	 fazem	 concluir	 que	 a	 espinha	 dorsal	 é	 a	 parte	 do	 corpo
que	 recebe	 a	 maior	 parte	 da	 carga.	 Dessa	 forma,	 ela	 desempenha	 um	 papel
importante	 no	 que	 diz	 respeito	 ao	 nível	 de	 desconforto	 do	 condutor	 e	 dos
passageiros.	As	pernas	e	os	braços,	por	outro	lado,	suportam	cargas	relativamente
mais	 fracas	 e	 geram	 uma	 sensação	 de	 desconforto	 somente	 quando	 os	 ângulos
nas	juntas	e	articulações	excedem	as	faixas	permitidas.
E-Book	-	Apostila
19	-	38
DICA
Para	 compreender	 o	 conceito	 de	 "ergonomia
automotiva",	 é	 necessário	 entender	 os	 fatores
inerentes	 ao	 posicionamento	 dos	 passageiros
dentro	 de	 diversos	 tipos	 de	 veículo.	 Para	 melhor
compreensão,	 leia	 o	 artigo	 "Ergonomia	 e
antropometria	 num	 automóvel	 de	 pequenas
dimensões"	de	Oliveira,	Oliveira	e	Uva	(2017).
Copie	o	link	abaixo	em	seu	navegador:
	https://ftp.idu.ac.id/wp-
content/uploads/ebook/ip/BUKU%20ERGONOMI/BUK
U%20INGGRIS/Ergonomics%20in%20the%20Autom
otive%20Design%20Process.pdfhttps://doi.org/10.3
4624/etd.v0i2.1549	
De	forma	a	aliviar	ainda	mais	o	esforço	nos	braços	e
https://doi.org/10.34624/etd.v0i2.1549
E-Book	-	Apostila
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De	forma	a	aliviar	ainda	mais	o	esforço	nos	braços	e
pernas,	 itens	 como	o	 sistema	de	direção	 elétrica,	 o
câmbio	 automático,	 os	 pedais	 eletrônicos,	 dentre
outros	 componentes,	 são	 desenvolvidos	 com	 o
intuito	 de	 aliviar	 a	 tensão	 produzida	 durante	 a
condução.
Conforto	térmico
O	 conforto	 térmico	 é	 definido	 pela	 norma	 ISO	 7730	 (2005)	 como:	 "a	 condição
mental	 que	 expressa	 satisfação	 pelo	 ambiente	 térmico	 onde	 uma	 pessoa	 é
exposta".	 A	 complexidade	 de	 descrever	 o	 conforto	 térmico	 com	 palavras
adequadas	 compreende	 também	 sua	 definição.	 O	 conforto	 térmico	 depende	 de
uma	 série	 de	 fatores	 ambientais	 e	 de	 parâmetros,	 e	 não	 apenas	 sobre	 a
temperatura	do	ar,	como	uma	abordagem	simplista	poderia	sugerir.
O	conforto	térmico	também	depende	de	fatores	como:
umidade	do	ar;
radiação	da	energia	solar;
movimento	do	ar;
qualidade	do	ar.
O	 conforto	 térmico	 se	 relaciona	 diretamente	 com	 a	 percepção	 subjetiva	 do	 ser
humano	 encarregado	 de	 avaliar	 o	 conforto	 térmico.	 Essa	 percepção	 poderia	 ser
considerada	 como	 um	 sexto	 sentido	 usado	 pelo	 ser	 humano	 para	 perceber	 o
ambiente	 ao	 redor	 (MORELLO	et	 al.,	2011).	 O	 conforto	 térmico	 também	 é	 levado
em	consideração	na	etapa	de	projeto	do	veículo.	Um	sistema	de	refrigeração	que
possa	manter	o	interior	do	carro	em	temperaturas	amenas	em	dias	quentes,	ou	um
sistema	de	 aquecimento	 que	 possa	 deixar	 os	 ocupantes	 do	 carro	 bem	aquecidos
em	 dias	 frios,	 é	 estudado	 e	 projetado	 para	 que	 seus	 ocupantes	 possam	 estar
termicamente	confortáveis	durante	a	viagem.
E-Book	-	Apostila
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Os	testes	e	simulações	de	sistemas	de	refrigeração	automotiva	são	realizados	em
um	 túnel	 climático,	 onde	 a	 temperatura,	 a	 velocidade	 e	 a	 umidade	 do	 ar	 são
controladas.	Além	do	controle	do	ar,	a	radiação	do	Sol	imposta	no	carro	é	simulada
com	lâmpadas	de	alta	potência.	Dentro	do	túnel,	são	simulados	ventos	imitando	a
velocidade	do	carro	em	até	100	km/h,	em	que	temperaturas	de	aproximadamente
40	°C	são	simuladas	para	verificar	a	eficácia	do	sistema	de	refrigeração	do	veículo
em	 teste	 (MORELLO	et	 al.,	2011).	 Os	 túneis	 de	 vento	 climáticos	 também	 são
utilizados	 para	 identificar	 condições	 operacionais	 em	 tempo	 quente	 para	 cada
componente,	 trabalhando	 em	 condições	 de	 alta	 temperatura	 e	 verificando	 o
desempenho	em	clima	frio,	 incluindo	a	capacidade	de	arranque	e	dirigibilidade	do
motor.	 É	 preciso	 uma	 quantidade	 significativa	 de	 energia	 para	 manter	 a
temperatura	em	condições	extremas.
Ruído,	vibração	e	dureza
Durante	 uma	 viagem,	 todos	 os	 veículos	 estão	 sujeitos	 a	 várias	 excitações
dinâmicas.	 Os	 componentes	 induzidos	 a	 vibração	 e	 ruído	 possuem	 uma	 série	 de
efeitos	 sobre	o	 veículo	 e	 seus	ocupantes,	 desde	a	 integridade	da	estrutura	até	 a
percepção	do	conforto	e	desempenho	de	condução.	Os	altos	níveis	de	vibração	e
ruído	 reduzem	 o	 conforto,	 resultando	 em	 uma	 maior	 fadiga	 e	 estresse	 para	 o
motorista,	 porém,	 a	 longo	 prazo,	 esses	 ruídos	 e	 vibrações	 exercem	 influência	 na
segurança	(MORELLO	et	al.,	2011).
A	excitação	dinâmica	 induz	uma	série	de	esforços	 cíclicos	 sobre	a	estrutura,	que
reduzem	 a	 vida	 útil	 de	 componentes	 do	 veículo	 devido	 à	 fadiga,	 influenciando	 a
segurança	e	a	confiabilidade.	Por	exemplo,	cargas	dinâmicas	sobre	os	pneus	 têm
influência	 negativa	 sobre	 o	 deslizamento	 longitudinal	 e	 sobre	 as	 forças	 laterais,
reduzindo	acelerações	que	podem	ser	alcançadas	durante	a	tração	e	a	 frenagem.
O	resultado	disso	é	a	redução	da	segurança.
As	 vibrações	 que	 existem	 em	 um	 veículo	 envolvem	 uma	 ampla	 gama	 de
frequências,	 que	 vão	 desde	 abaixo	 de	 1	 Hz	 até	 cerca	 de	 10	 kHz.	 O	 efeito	 não
depende	apenas	da	natureza	e	da	intensidade	da	excitação,	mas	também	sobre	o
comportamento	 dinâmico	 da	 estrutura	 e	 da	 cavidade	 acústica	 no	 interior	 do
veículo,	 que	 pode	 amplificar	 o	 efeito	 devido	 às	 ressonâncias	 acústicas.	 Os
fenômenos	 vibro-acústicos	 são,	 geralmente,	 classificados	 considerando	 as	 faixas
de	frequência.	A	seguir,	na	Figura	6,	são	mostrados	os	fenômenos	vibro-acústicos
que	 acontecem	 em	 um	 veículo	 e	 sua	 classificação	 quanto	 ao	 tipo	 de	 ruído
(MORELLO	et	al.,	2011).
E-Book	-	Apostila
22	-	38
FIGURA	1	-	Principais	fontes	de	vibração	e	ruído	no	automóvel	e	classificação	dos
tipos	de	fenômenos	vibratórios	devido	à	frequência
Fonte:	MORELLO	et	al.,	2011,	p.	240.
Seguindo	a	classificação	mostrada	na	Figura	acima,	a	seguir	são	definidos	cada	um
dos	tipos	de	fenômenos	vibracionais.	Clique	nas	setas	para	conferir.
Vibração	(5	~	25	Hz):	essa	classificação	é	dada	para	as
primeiras	ressonâncias	dos	principais	subsistemas	ligados	ao
chassi	do	veículo,	como	o	motor	de	suspensão	e	as	massas	não
suspensas	sobre	os	pneus.
Dureza	 (25	 ~	 100	 Hz):	 a	 dureza	 inclui	 as	 ressonâncias	 da
carroceria	do	veículo	como	uma	estrutura	 flexível.	Essa	 faixa	de
frequência	 representa	uma	sobreposição	parcial	 das	 frequências
que	são	percebidas	como	vibrações.	Algumas	vibrações	acústicas
de	 alta	 intensidade	 incluídas	 nessa	 faixa	 são	 percebidas	 pelo
E-Book	-	Apostila
23	-	38
ouvido	 como	 variações	 de	 pressão,	 normalmente	 chamado	 de
boom.
Ruído	(>100	Hz):	em	frequências	superiores	a	100	Hz,	a
vibração	é	percebida	pelos	ouvidos	como	ruído.	A	sensação	de
vibração	é	significativamente	atenuada	e	mal	pode	ser	apreciada
pelos	sentidos	táteis.	Por	isso,	a	faixa	acima	de	100	Hz	é	referida
como	ruído.
Como	 é	 impossível	 eliminar	 a	 geração	 de	 ruídos	 dentro	 de	 um	 veículo,	 as
montadoras	conseguem	atenuar	os	efeitos	utilizando	itens	como	a	manta	acústica
na	carroceria	do	veículo,	 além	de	batentes	de	borracha	na	 suspensão,	que,	 além
de	 reduzirem	o	 ruído,	aliviam	o	 impacto	sofrido	pelo	amortecedor.	Carros	usados
tendem	a	apresentar	um	número	maior	de	ruídos,	principalmente	em	componentes
como	 amortecedores,	 pastilhas	 de	 freio	 e	 rolamentos	 de	 roda.	 Esses	 ruídos	 são
resultantes	do	desgaste	desses	componentes,	sinal	claro	de	que	a	 troca	deve	ser
realizada.
Segurança
O	 conceito	 de	 segurança	 automotiva	 leva	 em	 consideração	 a	 prevenção	 dos
ferimentos	 dos	 ocupantes	 de	 um	 veículo	 em	 caso	 de	 colisão.	 Ela	 assume	 a
possibilidade	de	ocorrer	uma	colisão,	que	pode	vir	a	resultar	em	ferimentos.	Além
de	 considerar	 os	 fatores	 citados	 acima,	 como	 conforto	 térmico,	 ruídos	 e
ergonomia,	a	segurança	dos	ocupantes	deve	ter	uma	atenção	especial	na	hora	de
projetar	 um	 veículo.	 Durante	 a	 etapa	 de	 projeto,	 a	 principal	 abordagem	 não	 é
projetar	um	veículo	"absolutamente	seguro",	mas,	sim,	considerar	as	questões	de
segurançados	veículos	em	relação	a	eventos	acidentais.	A	principal	preocupação
dos	designers	e	 engenheiros	 na	 concepção	de	um	carro	 não	 é	 evitar	 danos,	mas
reduzir,	 consideravelmente,	 os	 danos	 sofridos	 pelo	 veículo	 e,	 acima	 de	 tudo,	 os
ferimentos	causados	aos	ocupantes.
Originalmente,	 a	 segurança	passiva	de	um	carro	estava	associada	à	manutenção
de	 integridade	do	cockpit.	Dessa	forma,	a	carroceria	do	carro	era	vista	como	uma
concha,	 que	 pode	 proteger	 os	 ocupantes,	 mas	 que	 poderia	 se	 deformar	 em
determinadas	situações,	dentro	de	certos	limites	geométricos.	Assim,	a	carroceria
do	carro	poderia	oferecer	um	certo	grau	de	proteção	para	os	ocupantes	em	caso
de	 impacto	 (MORELLO	et	 al.,	2011).	 A	 partir	 dessa	 abordagem,	 foi	 desenvolvida
uma	 série	 de	 regras	 e	 normas	 para	 a	 segurança	 dos	 ocupantes,	 algumas	 dessas
ainda	 seguem	 em	 vigor.	 Por	 exemplo,	 durante	 um	 teste	 de	 impacto	 frontal,	 o
movimento	do	volante	durante	a	colisão	deve	ser	inferior	a	12,7	cm.
E-Book	-	Apostila
24	-	38
Alguns	anos	depois,	 foi	 verificado	que	essa	abordagem	geométrica	é	 incompleta,
dado	que	não	está	ligada	aos	limites	da	tolerância	humana,	como	consequência	de
traumas	devidos	a	acidentes	(STRUBLE;	STRUBLE,	2020).	Dessa	maneira,	tornou-se
evidente	 a	 necessidade	 de	 avaliar	 a	 segurança	 de	 um	 carro	 a	 partir	 de	 critérios
biomecânicos	que	exigissem	a	necessidade	de	verificar,	em	caso	de	acidente,	se	o
estresse	sofrido	pelos	ocupantes	é	inferior	ao	limite	de	tolerância	humana.
Nos	 termos	 a	 seguir,	 são	 explicados	 os	 critérios	 biomecânicos	 considerados	 na
avaliação	de	segurança	de	um	veículo.	Clique	no	(+)	das	sanfonas	e	confira.
Lesão
Durante	 um	 acidente,	 a	 lesão	 é	 uma	 alteração	 fisiológica	 decorrente	 de	 uma
tensão	mecânica.	A	detecção	de	 lesões	e	a	atribuição	de	diferentes	 limites	de
severidade	dizem	respeito	aos	médicos	de	primeiro	atendimento	(socorristas).
Critério	de	lesão
Parâmetro	 físico	 (aceleração,	 força,	 deformação)	 que	 estabelece	 uma
correlação	entre	a	extensão	dos	danos	ao	corpo	humano,	em	particular	no	que
diz	 respeito	à	gravidade	da	 lesão	para	o	segmento	do	corpo	de	 interesse.	Por
exemplo,	 para	 um	 passageiro	 com	 cinto	 envolvido	 em	 um	 impacto	 frontal,	 a
gravidade	da	lesão	torácica	pode	aumentar	com	o	esmagamento.	Dessa	forma,
o	esmagamento	do	 tórax	é	 considerado	o	 critério	 de	 lesão	para	o	 tórax.	 Para
identificar	 os	 critérios	 de	 lesão	 e	 atribuir	 níveis	 de	 tolerância	 humana	 para
certos	 tipos	 de	 acidentes,	 é	 necessária	 a	 realização	 de	 exame	 de	 necropsia.
Esse	tipo	de	atividade	é	realizado	em	institutos	de	medicina	forense.
Critério	de	desempenho
É	 o	 valor	 do	 critério	 de	 lesão	 obtido	 a	 partir	 do	 processo	 biomecânico,	 e	 não
deve	 ser	 excedido.	 Sua	 medição	 é	 feita	 utilizando	 um	 boneco	 posicionado
dentro	de	um	carro	em	um	teste	de	impacto,	chamado	de	Crash	Test.
A	 seleção	 de	 critérios	 de	 desempenho	 diz	 respeito	 ao	 legislador	 a	 partir	 das
seguintes	prerrogativas:
E-Book	-	Apostila
25	-	38
A	 partir	 da	 seleção	 desses	 critérios	 de	 desempenho	 que	 o	 legislador	 poderá
fornecer	 notas	 da	 segurança	 do	 veículo	 e	 repassar	 para	 as	 montadoras,	 que,	 a
partir	 do	 recebimento	 desses	 resultados,	 fazem	 modificações	 na	 estrutura	 do
veículo,	 para	 que	 possa	 fornecer	 o	 máximo	 de	 segurança	 para	 os	 ocupantes
durante	uma	colisão.
SAIBA	MAIS
Confira	 o	 vídeo	 a	 seguir	 para	 entender	 como	 são	 feitos	 os	 testes	 de
segurança	dos	veículos	e	a	evolução	da	segurança	ao	longo	dos	anos.
Clique	ou	copie	o	link	a	seguir	em	seu	navegador	e	acesse	o	vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=EXAuNHsXI10.
Agora	 que	 você	 conheceu	 um	 pouco	 mais	 sobre	 como	 são	 feitos	 os	 testes	 de
segurança	 de	 veículos,	 vamos	 continuar	 nossos	 estudos	 e	 agora	 vamos	 ver	 um
pouco	mais	sobre	o	sistema	de	freio.
Sistema	de	freio
análise	 de	 acidentes	 que	 devem	 definir	 a	 prioridade	 da
intervenção	e	determinar	a	eficiência	da	especificação;
definição	das	condições	de	 teste,	para	que	a	carroceria	do	carro
seja	 submetida	 aos	 mesmos	 níveis	 de	 estresse	 que	 em	 um
acidente	real;
definição	de	critérios	de	desempenho/proteção	que	são	expressos
em	 termos	 biomecânicos.	 Nessa	 fase,	 é	 apropriado	 examinar
cada	um	dos	três	diferentes	aspectos	em	maiores	detalhes.
https://www.youtube.com/watch?v=EXAuNHsXI10
E-Book	-	Apostila
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Conduzir	um	veículo	envolve	tomada	de	ações,	como	acelerar	e	movimentá-lo	para
os	 lados,	entretanto	uma	ação	 importante	que	 também	é	 realizada	é	a	 frenagem
(HEIßING;	 ERSOY,	 2011).	 Felizmente,	 na	maioria	 das	 vezes,	 nós	 freamos	 o	 carro
muito	 suavemente,	 longe	 do	 limite	 de	 desempenho	 do	 sistema	 de	 frenagem.	 No
entanto	 os	 engenheiros	 devem	 conhecer	muito	 bem	a	mecânica	 de	 frenagem	de
um	veículo	 para	 permitir	 que	 esse	 sistema	pare	 o	 veículo	 o	mais	 rápido	 possível
em	 caso	 de	 emergência.	 Na	 verdade,	 esse	 problema	 foi,	 de	 alguma	 forma,
mitigado	 com	 o	 desenvolvimento	 do	 sistema	 de	 freio	 ABS	 (anti-lock	 braking
system),	que	equipam	os	carros	mais	atuais	(SAVARESI;	TANELI,	2010).
No	entanto	muitos	carros	não	possuem	sistema	ABS	e,	por	isso,	o	projeto	de	freio	é
um	assunto	com	grande	relevância	no	estudo	da	dinâmica	veicular.	O	objetivo	do
sistema	de	 freio	 é	parar	 o	 veículo	 o	mais	 rápido	possível,	 evitando	o	 travamento
das	 rodas.	 Os	 carros	 possuem	 somente	 um	 pedal	 para	 frear	 todas	 as	 rodas	 e
manter	 o	 equilíbrio	 durante	 a	 frenagem	 (REIF,	 2014).	O	 bloqueio	 das	 rodas	 deve
ser	evitado	durante	a	frenagem,	pois,	em	ordem	de	importância:
Em	condições	de	condução	perigosa,	é	possível	que	as	rodas	de	um	veículo	sejam
travadas	durante	a	frenagem.	As	possíveis	causas	para	isso	incluem	pista	molhada
ou	 escorregadia,	 que	 pode	 ser	 somada	 a	 uma	 reação	 abrupta	 por	 parte	 do
condutor	(perigo	inesperado).	Como	resultado	do	travamento	das	rodas,	o	veículo
pode	 ficar	 incontrolável,	 podendo	 colidir	 e/ou	 deixar	 a	 pista	 (REIF,	 2014).	 O
sistema	ABS	detecta	se	uma	ou	mais	rodas	estão	prestes	a	travar	sob	frenagem	e,
em	caso	afirmativo,	certifica-se	de	que	a	pressão	do	freio	permaneça	constante	ou
que	 seja	 reduzida.	 Ao	 fazer	 isso,	 o	 sistema	 evita	 que	 as	 rodas	 travem	 e	 a
dirigibilidade	 do	 veículo	 permaneça	 intacta.	 Como	 consequência,	 o	 veículo	 pode
ser	travado	ou	parado	rapidamente	e	com	segurança.
Caro	aluno(a),	neste	tópico,	foi	apresentado	o	sistema	de	freios,	que	sabemos	que
possui	 uma	 grande	 importância	 dentro	 do	 automóvel,	 com	 a	 função	 de	 parar	 o
veículo	enquanto	está	em	movimento.	Para	que	a	 frenagem	ocorra	corretamente,
evitando	acidentes,	 vimos	que	é	necessário	o	emprego	de	um	sistema	eletrônico
de	frenagem,	conhecido	como	ABS,	responsável	por	evitar	o	travamento	das	rodas,
distribuindo	a	pressão	de	forma	correta	para	que	o	veículo	freie	corretamente.
a	capacidade	do	condutor	de	manter	a	direção	é	totalmente
prejudicada;
a	aderência	na	pista	é	reduzida.
E-Book	-	Apostila
27	-	38
Considerações	finais
Neste	estudo,	você	teve	a	oportunidade	de:
Compreender	 o	 funcionamento	 dos	 sistemas	 de	 direção,
chassi	 e	 freios,	 de	 forma	 a	 avaliar	 os	 seus	 desempenhos	 no
veículo;
Reconhecer	 o	 conceito	 de	 ergonomia	 no	 projeto	 de	 um
automóvel	e	seus	principais	pontos;
Apontar	 as	 competências	 profissionais	 relativas	 ao	 tema	 de
tecnologias	veiculares.
Dentro	desta	unidade,	foram	apresentados	os	conceitos	sobre	alguns	componentes
um	pouco	menos	conhecidos	do	automóvel:	a	geometria	de	direção	e	os	chassis,
que,	 por	 mais	 que	 não	 recebam	 tanta	 atenção	 em	 geral	 no	 estudo,
desenvolvimento	 e	manutenção,	 são	 igualmente	 importantes	 para	 a	 segurança	 e
bom	funcionamento	do	carro.	Vimos	que	o	sistema	de	direção	é	interligado	com	o
sistema	 de	 suspensão,	 em	 que	 o	 alinhamento	 do	 sistema,	 junto	 da	 perfeita
angulação	 do	caster	 e	câmbersão	 fundamentais	 para	 a	 estabilidade	 do	 veículo.
Também	 foram	 vistos	 os	 indesejados	 fenômenos	 de	 sobreviragem	 e	 subviragem
durante	a	 realização	de	 curvas,	 e	 o	 risco	que	 isso	pode	 trazer	para	o	 condutor	 e
para	os	passageiros.
Foi	 visto	 dentro	 da	 unidade	 a	 função	 dos	 chassis	 automotivos,	 componentes	 que
suportam	as	cargas	e	tensões	dos	veículos	quando	estão	em	movimento.	Pudemos
aprender	que	existem	diversos	tipos	de	chassis,	cada	um	com	sua	finalidade,	como
os	 para	 os	 veículos	 de	 carga	 ou	 para	 os	 automóveis	 de	 Fórmula	 1.	 Também	 foi
apresentado	 o	 conceito	 de	 ergonomia	 na	 concepção	 de	 um	 automóvel.	 Ao	 longo
dos	 tópicos,	 foi	 retratada	a	 importância	da	ergonomia	para	o	 condutor	 e	para	os
passageiros,	de	 forma	que	o	conforto	e	a	 segurança	durante	a	viagem	sejam	 tão
importantes	 quanto	 todos	 os	 sistemas	 do	 carro.	 Fechando	 a	 unidade,	 mas	 não
menos	importante,	vimos	o	sistema	de	freios	e	sua	vital	importância	no	automóvel
no	 controle	 de	 frenagem	 do	 veículo.	 Esperamos	 que	 você	 possa	 ter	 aprendido	 e
desenvolvido	 as	 competências	 necessárias	 para	 a	 aplicação	 dos	 conhecimentos
obtidos	nesta	unidade.
E-Book	-	Apostila
28	-	38
Agora	que	finalizamos	este	estudo,	vamos	testar	seus	conhecimentos	com
o	quiz	a	seguir.
QUIZ
Durante	a	etapa	de	projeto	de	um
carro,	é	necessário	que	ele,	durante
uma	colisão,	se	deforme,	de	forma	que
cause	o	mínimo	de	dano	possível	aos
seus	ocupantes.	Para	isso,	é	realizado
um	teste	que	verifica	a	integridade
dos	passageiros	após	uma	colisão.
Qual	é	o	nome	do	teste	realizado?
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois,	para	que	o	carro	seja
aprovado	em	uma	inspeção	de	segurança,	é
necessário	que	os	índices	de	deformação	do	veículo	e
de	ferimentos	no	boneco	de	testes	estejam	dentro	dos
limites	considerados	pela	legislação	específica	de
segurança	durante	o	crash	test.
Collision	Test.a
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Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois,	para	que	o	carro	seja
aprovado	em	uma	inspeção	de	segurança,	é
necessário	que	os	índices	de	deformação	do	veículo	e
de	ferimentos	no	boneco	de	testes	estejam	dentro	dos
limites	considerados	pela	legislação	específica	de
segurança	durante	o	crash	test.
Resposta	Correta:
Alternativa	correta,	pois	o	crash	test	é	utilizado	com	a
finalidade	de	avaliar	a	segurança	automotiva	e
verificar	se	cumpre	determinadas	normas	de
segurança	de	proteção	à	colisão	em	situações	de
acidente	de	trânsito.
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois,	para	que	o	carro	seja
aprovado	em	uma	inspeção	de	segurança,	é
necessário	que	os	índices	de	deformação	do	veículo	e
de	ferimentos	no	boneco	de	testes	estejam	dentro	dos
limites	considerados	pela	legislação	específica	de
segurança	durante	o	crash	test.
Impact	Test.b
Crash	Test.c
Accident	Test.d
E-Book	-	Apostila
30	-	38
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois,	para	que	o	carro	seja
aprovado	em	uma	inspeção	de	segurança,	é
necessário	que	os	índices	de	deformação	do	veículo	e
de	ferimentos	no	boneco	de	testes	estejam	dentro	dos
limites	considerados	pela	legislação	específica	de
segurança	durante	o	crash	test.
Durante	a	frenagem	do	veículo,	pode
ocorrer	o	travamento	das	rodas,	o	que
pode	causar	acidentes	graves	no
trânsito.	Para	que	isso	ocorra	com
menos	frequência,	os	automóveis	têm
saído	de	fábrica	com	sistema	de	freio
ABS,	que	distribuem	a	pressão
igualmente	nas	rodas,	evitando	o	seu
travamento.	Qual	das	alternativas
abaixo	representa	os	fatores	que
fazem	as	rodas	travarem	durante	a
frenagem?
Smash	Test.e
Pneu	furado.a
E-Book	-	Apostila
31	-	38
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois	o	travamento	das	rodas
durante	a	frenagem	possui	relação	direta	com	as	más
condições	das	vias	e	com	fatores	climáticos,	tais	como
chuva,	neve	e	lama.
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois	o	travamento	das	rodas
durante	a	frenagem	possui	relação	direta	com	as	más
condições	das	vias	e	com	fatores	climáticos,	tais	como
chuva,	neve	e	lama.
Resposta	Correta:
Alternativa	correta,	pois	más	condições,	como	pista
molhada	ou	com	neve,	podem	fazer	as	rodas	travarem
durante	a	frenagem.	Para	resolver	esse	problema,	os
veículos	mais	recentes	vêm	equipados	com	sistema
ABS,	que	controla	a	pressão	das	rodas	de	forma
independente,	para	que	não	ocorra	o	seu	travamento.
Buracos	na	pista.b
Pista	molhada	ou	com	neve.c
Carro	desalinhado.d
E-Book	-	Apostila
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Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois	o	travamento	das	rodas
durante	a	frenagem	possui	relação	direta	com	as	más
condições	das	vias	e	com	fatores	climáticos,	tais	como
chuva,	neve	e	lama.
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois	o	travamento	das	rodas
durante	a	frenagem	possui	relação	direta	com	as	más
condições	das	vias	e	com	fatores	climáticos,	tais	como
chuva,	neve	e	lama.
Leia	o	trecho	a	seguir:
Uma	 definição	 básica	 e	 clara	 de	 chassi	 é	 dada	 por
Chandra	et	 al.	 (2012,	 p.	 2594),	 em	 que	 "um	 chassi
automotivo	é	um	esqueleto	 onde	 todos	 os	 sistemas
mecânicos	do	veículo	são	acoplados".	O	chassi	pode
ser	considerado	o	componente	mais	 significativo	de
um	 automóvel,	 pois	 é	 o	 responsável	 por	 conferir
resistência	 e	 estabilidade	 ao	 veículo	 quando
solicitados	por	diferentes	condições.
Analise	as	afirmativas	a	seguir:
Amortecedor	danificado.e
E-Book	-	Apostila
33	-	38
I.	 O	chassi	monocoque	possui	altíssima
resistência,	pois	é	fabricado	com	materiais
nobres,	como	ligas	de	titânio,	fibra	de
carbono	e	aços	de	alta	resistência.
II.	 O	chassi	do	tipo	escada	é	simples	de
fabricar,	porém	é	pesado.	Normalmente,
esse	tipo	de	chassi	é	utilizado	em	veículos
de	transporte,	tais	como	caminhões	e
ônibus.
III.	 O	chassi	spaceframe	é	construído	em	um
bloco	único,	em	que	os	diversos
componentes	da	carroceria	são	montados.
Além	disso,	ele	é	fabricado	pelas	grandes
montadoras,	aplicando-o	em	veículos	de
passeio.
IV.	 Além	de	possuir	baixo	desempenho	em
determinados	pontos,	a	segurança	é	um
dos	itens	de	maior	destaque	quando	se
fala	de	chassi	monocoque.
É	correto	o	que	se	afirma	em:
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois	o	chassi	é	o	esqueleto	do
automóvel,	em	que	todos	os	outros	sistemas	do
veículo	são	acoplados.	Eles	conferem	resistência	e
estabilidade	ao	veículo	durante	a	solicitação	de
diversos	esforços,	como	durante	a	aceleração	ou
frenagem.	Além	do	alto	desempenho,	a	segurança	é
um	dos	itens	de	maior	destaque	quando	se	fala	de
monocoque.
I,	apenas.a
II,	apenas.b
E-Book	-	Apostila
34	-	38
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois	o	chassi	é	o	esqueleto	do
automóvel,	em	que	todos	os	outros	sistemas	do
veículo	são	acoplados.	Eles	conferem	resistência	e
estabilidade	ao	veículo	durante	a	solicitação	de
diversos	esforços,	como	durante	a	aceleração	ou
frenagem.	Além	do	alto	desempenho,	a	segurança	é
um	dos	itens	de	maior	destaque	quando	se	fala	de
monocoque.
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois	o	chassi	é	o	esqueleto	do
automóvel,	em	que	todos	os	outros	sistemas	do
veículo	são	acoplados.	Eles	conferem	resistência	e
estabilidade	ao	veículo	durante	a	solicitação	de
diversos	esforços,	como	durante	a	aceleração	ou
frenagem.	Além	do	alto	desempenho,	a	segurança	é
um	dos	itens	de	maior	destaque	quando	se	fala	de
monocoque.
I	e	III,	apenas.c
I	e	II,	apenas.d
E-Book	-	Apostila
35	-	38
Resposta	Correta:
Alternativa	correta,	pois	os	chassis	monocoques	são
fabricados	com	materiais	nobres,	promovendo	alta
resistência	ao	chassi.	Já	os	chassis	do	tipo	escada
possuem	uma	simples	facilidade	de	fabricação,
contudo	possuem	alto	peso.	Por	fim,	os	chassis
fabricados	para	veículos	de	passeio	são	chamados	de
monoblocos.
Resposta	Incorreta:
Alternativa	incorreta,	pois	o	chassi	é	o	esqueleto	do
automóvel,	em	que	todos	os	outros	sistemas	do
veículo	são	acoplados.	Eles	conferem	resistência	e
estabilidade	ao	veículo	durante	a	solicitação	de
diversos	esforços,	como	durante	a	aceleração	ou
frenagem.	Além	do	alto	desempenho,	a	segurança	é
um	dos	itens	de	maior	destaque	quando	sefala	de
monocoque.
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