Por que as motosserras foram inventadas Não foi para cortar madeira

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Por que as motosserras foram inventadas? Não foi para cortar
madeira
Créditos da imagem René Schindler.
Eles zumbam, eles giram, e eles cortam as árvores para baixo – eles são motosserras. Embora a percepção geral
dessas ferramentas esteja profundamente ligada à ideia de cortar madeira ou processá-la em pranchas, esse não
era o propósito para que essas ferramentas fossem inventadas para servir. De fato, as raízes desses dispositivos
decorrem do campo da medicina, não da silvicultura.
As motosserras hoje são usadas principalmente para cortar árvores e, por uma boa razão: elas são muito boas em
cortar materiais duros com o mínimo esforço por parte do usuário. A energia necessária para fazer o corte é
produzida pelo motor com o qual a ferramenta está equipada, em vez dos músculos do braço de um indivíduo. Isso
torna as motosserras muito mais convenientes de usar e muito mais rápido no corte do que as serras de mão.
Dito isto, a motosserra tem um lugar único na imaginação do público. Os videogames gostam de apresentar
motosserras como ferramentas ou armas, e os filmes de terror têm um ponto fraco específico para eles e o gore
simulado que eles podem trazer para a tela.
Enquanto a mídia pop retrata a motosserra como um instrumento de morte e destruição, em suas raízes, era para
ajudar a trazer vida ao mundo.
De fato, as origens da motosserra podem ser rastreadas até o final do século XVIII, quando dois médicos escoceses
chamados John Aitken e James Jeffray começaram a experimentar ferramentas cirúrgicas que usavam uma corrente
com dentes serrilhados para cortar o osso.
Não foi até o início do século 20, no entanto, que a primeira motosserra moderna foi inventada. Notavelmente, não
foi projetado para silvicultura ou carpintaria, mas para procedimentos médicos.
Por que as motosserras foram inventadas?
O parto é um processo inegavelmente estressante e exaustivo para as mães; isso se aplica mesmo aos benefícios
proporcionados pela tecnologia médica moderna, know-how e medicação. Nos tempos antes deles estavam
disponíveis, tais eventos poderiam facilmente se tornar mortais para a mãe, o bebê ou ambos.
Assim como agora, complicações podem surgir durante o parto que exigiriam intervenção especial de médicos ou
parteiras para salvar a mãe, o bebê ou ambos. Hoje, muitas dessas complicações são resolvidas através do uso de
cesárea (ou “C-”) seções. Este tipo de intervenção é especialmente útil quando o bebê é muito grande para caber
através do canal de parto da mãe ou se eles estão em uma posição pé de culatra (pés-primeiro no útero em vez de
cabeça-primeira), o que pode tornar o parto normal impossível.
No entanto, a cesariana não está disponível como uma opção para a maior parte da história, e é apenas seguro para
executar devido a ferramentas modernas, treinamento e instalações médicas.
https://cdn.zmescience.com/wp-content/uploads/2022/08/chainsaw-gfb09bef1f_1280.jpg
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1871519222000026#!
https://www.news-medical.net/health/Cesarean-Section-History.aspx
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Antes das cesarianas, quando o bebê não se encaixava ou não poderia caber através do canal de parto, os
cirurgiões recorreriam a um procedimento conhecido como sínfimostomia. Este procedimento envolveu o
desmeixamento do osso pélvico da mãe para criar espaço suficiente para o bebê passar.
Ao cortar esse osso, o cirurgião precisaria ter cuidado para danificar os tecidos circundantes o mínimo possível, de
modo que a sínfilotomia foi realizada usando uma faca pequena. Isso poderia ser mais facilmente controlado pelo
médico, mas também seria extremamente lento em cortar limpo através do osso, o que aumentou os riscos para a
mulher. Mesmo assim, o corte era muitas vezes impreciso e áspero. Foi brutal. Não só isso, mas, como a anestesia
não foi usada, o tempo extra necessário colocaria um estresse imenso sobre ela, pois o procedimento era
agonizante e difícil de suportar.
Por volta de 1780, dois cirurgiões escoceses se protínuiam de melhorar o procedimento para dar às futuras mães
que tiveram que suportar uma sínfilomostomia uma melhor chance de sobrevivência. Seu design se tornaria a razão
pela qual as motosserras foram inventadas.
O oteótomo: a motosserra original
O osteomo desenhado por Bernhard Heine. Créditos da imagem Sabine Salfer via Wikimedia.
Os dois médicos, John Aitken e James Jeffray, inventaram o osteotome para ajudá-los e outros médicos a cortar
mais facilmente o osso pélvico. O dispositivo, que eles chamaram de “osteotome”, era de fato a primeira motosserra
do mundo, embora você não dissesse imediatamente por sua forma.
Consistia em uma longa corrente equipada com dentes serrilhados com uma alça em cada extremidade – esses
dentes pareciam pedaços de uma lâmina de faca, não como os dentes de serra de hoje. Isso seria enrolado em
torno do osso pélvico, e o médico ou os médicos alternavam puxando cada alça. Isso criou um movimento de
repetição que ajudaria a cortar o osso muito mais rápido, com menos esforço e com mais precisão do que uma faca.
Seria ainda mais refinado em uma ferramenta mais estável que poderia ser realizada em uma única mão ao longo
dos anos, com um excelente exemplo sendo o osteotome de Bernhard Heine a partir da década de 1830. Sua
versão do dispositivo foi alimentada por uma manivela, e a corrente foi enrolada em torno de uma lâmina de
guiamento para permitir que ela girasse. O dispositivo combinou a eficácia do osteotome da cadeia com a facilidade
de uso de uma faca regular.
As sinfisiotomias tornaram-se muito mais seguras e amplamente aceitas após o desenvolvimento de tais
ferramentas. Eles também começaram a ser usados em outros tipos de cirurgias ou dissecções também, devido à
sua eficácia no corte do osso.
Os osteotoméses ainda estão em uso hoje em várias aplicações médicas que exigem o corte ou preparação de
osso, como cirurgia plástica ou dentária. No entanto, as variantes modernas desta ferramenta não se assemelham
aos dispositivos da Aitken e Jeffray; elas são mais como cinzéis. Hoje, essa ferramenta original é conhecida como
um “asótome da cadeia”.
Leaving the surgery room: how the chainsaw went from cutting
abdomens to cutting timber
What would drive the osteotome out of the hospital and into the logging camp was better hygiene and anesthesia.
Together, these two factors made c-sections much safer to perform and easier to bear for the mother. C-sections also
tended to have fewer or no long-term complications, as opposed to symphysiotomies (which could even leave an
individual unable to walk for extended periods of time).
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7390327/
https://www.zmescience.com/science/bone-microstructure-complex-871252/
https://www.theguardian.com/lifeandstyle/2014/dec/12/symphysiotomy-irelands-brutal-alternative-to-caesareans
https://www.spoliamag.com/why-were-chainsaws-invented/
https://cdn.zmescience.com/wp-content/uploads/2022/08/1280px-Osteotome3.jpg
https://en.wikipedia.org/wiki/John_Aitken
https://en.wikipedia.org/wiki/James_Jeffray
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4814401/
https://www.zmescience.com/medicine/plant-anesthetics-function/
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As such, symphysiotomies fell out of favor.
But a San Francisco-based resident by the name of Samuel J. Bens would turn the device to cutting another hard
material — timber. In 1096, he submitted his patent of the “endless chain saw”, serial No. 302,537. For all intents and
purposes, this device is the saw chain in its modern form.
“In Letters Patent granted [January] 17 1905 and numbered 780,476, I described a saw com rising a
chain of links carrying saw teeth and running in a guide frame. If [such] guide frames are of considerable
length, ‘as in practical use they ought to be, I have found that they are liable to lack the stiffness
[requisite] for doing effective work, especially [when] that work is of a heavy character as for instance with
the huge redwood timber of the Pacific coast,” Bens explains in his patent letter.
“While the general objectsof the present invention are substantially the same as those set forth in the
Letters Patent referred to, I have devised and herein describe and show various and useful
improvements upon that construction, tending to increase its efficiency and usefulness.”
“Thus I have provided [means] for reinforcing and consequently stiffening the guide frame, and also a
better arrangement and construction of saw teeth, I provide alternately arranged cutting teeth and
dragging teeth, the latter operating to keep the saw-kerf clear. I have also devised a better means for
holding the cutting blades in the frame while at the same time such blades are easily removable and
replaceable in cases when renewal or re-sharpening or any kind of repair work is required.”
The final pieces of the puzzle were modern engines that could power chainsaws into their portable but capable form
of today.
The first portable chainsaw, the forefather of the tool in the shape we know it today, was developed and patented in
1918 by James Shand, a Canadian millwright. While he held exclusive rights to his patent, further development was
slow. However, Shand allowed his rights to lapse in 1930, and the patent was further developed by the German
company Festo — which still produced portable chainsaws to this day under the name Festool.
These early chainsaws were heavy and cumbersome, often requiring two people to operate. But they were also
incredibly powerful, capable of cutting through large trees in a fraction of the time it would take to chop them down
with an axe or saw.
As technology improved, so did the chainsaw. By the 1950s, lightweight and portable chainsaws had become
commonplace, revolutionizing the forestry industry and making it possible to harvest timber more efficiently than ever
before.
But the chainsaw’s impact extends far beyond the world of forestry. Today, chainsaws are used in a wide range of
industries, from construction and demolition to ice sculpting and even art.
Despite its humble origins as a surgical tool, the chainsaw has become one of the most versatile and indispensable
tools in modern society. And while its power and potential for harm should never be underestimated, there’s no
denying the impact that this innovative and unexpected invention has had on the world.
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https://patents.google.com/patent/US893897A/en
https://patents.google.com/patent/US893897A/en
https://www.zmescience.com/science/types-of-engines/
https://journals.lib.unb.ca/index.php/mcr/article/view/16942/23057
https://www.zmescience.com/tag/chainsaw/
https://www.zmescience.com/tag/osteotome/