Buscar

Trabalho de Conclusão de Curso - Eduardo Batista Pereira

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
EDUARDO BATISTA PEREIRA
EVASÃO ESCOLAR UM VELHO PROBLEMA PRESENTE NO ENSINO REMOTO.
TERESINA, PI – 2023
EDUARDO BATISTA PEREIRA
EVASÃO ESCOLAR UM VELHO PROBLEMA PRESENTE NO ENSINO REMOTO.
Trabalho desenvolvido pelo discente do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia a ser utilizado como ferramenta para a conclusão do curso.
Orientador: Cássio Eduardo Soares Miranda
TERESINA – PI – 2023
Ficha Catalográfica
EVASÃO ESCOLAR UM VELHO PROBLEMA PRESENTE NO ENSINO REMOTO.
 Artigo Científico apresentado ao Curso de Pedagogia, do Centro de Ciências da Educação, da Universidade Federal do Piauí, como requisito obrigatório para a obtenção do Título de Licenciado(a) em Pedagogia.
DEFESA: ___/___/2023
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________________________
Prof(a). ………………………………. …. (Presidente/Orientador/a)
________________________________________________________________________
Prof(a). ……………………………….…. (Membro)
________________________________________________________________________
Prof(a). ……………………………….…. (Membro)
Dedicatória
Dedico primeiramente a Deus, segundo ao meu avó João Alves Pereira (in memoriam), ao meu tio Antônio Carlos (in memoriam), a minha avó Maria da Conceição (in memoriam) aos meus pais, irmãos e primos.
Agradecimentos
Agradecer a Deus primeiramente, dois professores, minha mãe e meu pai, Maria Esmeralda e Roberth. Ensinaram-me a amar o próximo, a uma pessoa que me ajudou, Dona Dulcimar. À uma amiga, Menikem Karolaine Da Silva Sousa, à minha avó materna (in memoriam), à minha avó paterna que me acolheu, Maria Alves, a meu avó João Alves Pereira (in memoriam), aos meus tios João Alves Pereira Filho e Jó Alves, às minhas tias Josélia, Estela e Gizelda. Agradecimento ao meu orientador Cássio Eduardo. Agradecimento à Thaís Cristiny.
Epígrafe
“Os homens são sempre inimigos dos empreendimentos onde vejam dificuldades”
Maquiavel
Resumo
Antes do isolamento social por conta Covid-19 muitos problemas afetam a educação brasileira. Destes, a evasão é o que afeta há muito tempo. E justamente a ideia deste trabalho, utilizar de uma pesquisa bibliográfica com textos que dialoguem entre si para destacarem um traçado histórico deste problema, conceitua-lo, determinem suas causas e fatores e uma de suas consequências. Assim como analisar o desdobramento deste problema a partir do momento em que a educação saiu do presencial para o remoto, por conta da pandemia e sua exigência em isolamento, com foco em estudantes de baixa renda. Compreendo uma ampla discussão, como foi planejado, desenvolvido, o acesso às aulas, a quantidade insuficiente de aparelhos celulares, computadores de mesa e notebooks e bem como a exclusão digital. Inclusive compreender a situação socioeconômica dos estudantes e as medidas governamentais para auxilio dos estudantes mais carentes.
Palavras-chave: Evasão; Fatores; Modalidade; Pandemia.
Abstract
Before social isolation due to Covid-19, many problems affect Brazilian education. Of these, evasion is the one that affects for a long time. And precisely the idea of ​​this work, to use a bibliographical research with texts that dialogue with each other to highlight a historical trace of this problem, conceptualize it, determine its causes and factors and one of its consequences. As well as analyzing the unfolding of this problem from the moment that education moved from face-to-face to remote, due to the pandemic and its requirement for isolation, focusing on low-income students. I understand a broad discussion, how it was planned, developed, access to classes, the insufficient amount of cell phones, desktop computers and notebooks, as well as the digital divide. Including understanding the socioeconomic situation of students and government measures to help the most needy students.
Keywords: Evasion; Factors; Modality; Pandemic
Sumário
1.	Histórico da evasão escolar no Brasil	12
1.1 Conceito, fatores e consequências da evasão escolar	13
1.2 A Evasão no Ensino Remoto	15
2. Problemas de natureza socioeconômica afetaram a educação na pandemia?	19
3. Uma medida controversa	22
4. Considerações Finais	24
Referências............................................................................................................................25
Introdução
Em nosso complexo sistema educacional existem os mais variados problemas, sendo a evasão escolar um desses problemas. Todavia com o início da reclusão social para conter o avanço da Covid-19, até então aulas presenciais passaram por uma transformação e surgindo assim uma modalidade semelhante em certos pontos com a educação a distância (EAD), com uso de ferramentas tecnológicas como celular, notebook e computador de mesa. Porém essa nova é a remota, como que uma extensão da sala de aula e não conta com a exigência de encontros presencias como na modalidade a distância (EAD).
Essa modalidade remota é uma extensão da sala de aula, uma saída provisória e improvisada para cumprir o calendário escolar. A preocupação mais em cumprir a carga horária, mas garantir o acesso e na qualidade do ensino dessa modalidade de continuidade foi durante a sua execução e quando na verdade deveria ser antes. E inclusive expôs os problemas que afetam a modalidade presencial.
Desses, será discutido a evasão escolar na modalidade remota. As causas da evasão já são discutidas amplamente antes da pandemia, e durante esse período, surgiu uma outra causa ou outras causas? Durante a discussão do texto poderemos perceber se realmente surgiram novos determinantes para a evasão escolar ou aprofundando os já existentes.
O trabalho é dividido em um primeiro momento em que descreve e analisa diversos trabalhos acadêmicos na qual esses pontuam o histórico da evasão escolar e também uma conceituação, seus fatores e uma consequência.
No segundo momento destacam-se problemas no ensino remoto e que culminam em uma evasão nessa modalidade e inclusive problemas novos, mas são consequências advindas do ensino presencial.
O terceiro momento é demonstrar os aspectos socioeconômicos em que demonstram a situação das famílias de renda baixa, a qual estas sofreram para garantir o mínimo. E com medidas políticas que afetaram a educação remota.
O intuito deste trabalho é dialogar textos que permitem apontar para a evasão nessa nova modalidade.
Este trabalho é de caráter uma pesquisa bibliográfica, pois a ideia é realizar uma busca em conhecimento já produzido para responder problemas neste trabalho em uma ótica diferente, mas com base nestes estudos. 
Sua relevância é para todos os atores diretos e indiretos que participam da educação pública, compreendam as dificuldades do ensino na pandemia e reflitam mais em buscar soluções que realmente causem efeitos conclusivos e não apenas remediar os problemas apontados neste trabalho.
1. Histórico da evasão escolar no Brasil
Ao não ter êxito em alguma atividade, sempre existem razões para isso ter acontecido. Encontrar as causas disso é uma tarefa que pode acontecer desde as verdadeiras soluções ou as falsas. Quando estamos nos referindo a evasão escolar, quando ocorre do estudante não conseguir êxito e a partir desse momento surgem diversas causas ao longo do tempo. Quando situamos no Brasil, observamos as causas apontadas desde 1850 até os dias atuais.
Forgiarini e Silva apud Patto,1999 (2007) destacam em seus estudos no período de 1850 a 1930, prevalece uma compreensão racista da evasão escolar. Nesse período, o escolanovismo apontam para a evasão escolar (fracasso) como causa, os métodos e não o indivíduo. Porém, acontece a prática do diagnóstico e tratamento dos desvios psíquicos, tentado justificar a evasão escolar no aluno. Nos anos 1970, prevalece a tese da diferença cultural como explicação. Determinantes sociais e institucionais são mais lógicos que propriamente colocar problemas emocionais, orgânicose neurológicos ao fracasso escolar. Todavia, a educação foi subjugada aos interesses do capital estrangeiro nos anos 1990, e agora a culpa é dos professores.
Essa problemática de evasão escolar, não é culpa de quem está inserido no espaço escolar como estudante ou professor. Mas de uma complexidade, como enfatiza Copetti (2002, p. 15):
A evasão escolar é um problema complexo e se relaciona com uma esfera mais ampla e com outros problemas de igual importância, tais como: desestruturação familiar: necessidade de complementação da renda familiar, as formas de avaliação, a reprovação escolar, os currículos e disciplinas escolares, os fatores socioeconômicos, dentre outros.
	Dessa maneira, Copeti engloba uma visão ampla e não restringe apenas a fatores externos, como era feito antes, sendo mesmo a culpa pela raça ou origem do estudante, pela sua falta de capacidade, a falta de cultura e chega até o momento ao apontarem o professor como culpado Forgiarini e Silva apud Patto,1999 (2007).
Rigotto e Souza (2006) traçam um aspecto histórico a respeito da porcentagem de evasão escolar, no período de 1981 a 2002 apontam uma média de 7% da evasão escolar. Todo esse histórico de evasão é atrelado a pouco ou quase inexistência da oferta de vagas. Desde os anos 1930, boa parte das vagas nas escolas de ensino primário eram insuficientes (Gil,2018).
	Esses traços históricos de evasão demonstram uma maneira do controle estatal da educação, não garante a educação por completa para maior parte da população pobre e sim apenas uma parcela pequena, no caso a mais rica. Em razão desses elementos, constata-se, dificilmente o governo daria uma educação plena, pois um operário é mais viável controlar por não ter instrução adequada de qualidade (Rodrigues,2020).
	Ao traçar essa linha histórica observamos mais propriamente uma vontade do governo em qualquer esfera em manter esse e outros problemas que afetam a educação. Busca mais o culpado ao invés da solução, gerando inclusive dúvidas em conceituar. Deixa em obscuro os fatores que determinam ao passo que as consequências são esquecidas.
1.1 Conceito, fatores e consequências da evasão escolar
A educação brasileira enfrenta os mais diversos problemas, sendo a evasão escolar um desses, a qual atinge a educação brasileira, principalmente a rede pública. A ela é conceituada como uma manifestação complexa multifacetada e multicausal atrelado a fatores pessoais, sociais e institucionais, que podem resultar na saída provisória do aluno da escola (abandono) ou na sua saída definitiva (evasão) (Branco, et al. 2020, apud Dore et al. 2014).
Essa ‘‘saída definitiva’’ tem como fatores determinantes internos e externos. O primeiro pode se relacionar a escola, por exemplo, e o segundo, a família (Branco, et al. 2020). Queiroz et. al, (2006), apontam para a desestruturação familiar, as políticas de governo, o desemprego, a desnutrição, a escola e a própria criança, mas sem que exima a responsabilidade da escola. Para deixar claro que não pode apontar para os externos e sim ambos, Ferreira (2014, p. 2 - 3), destaca estes dois fatores:
· Escola: não atrativa, autoritária, professores despreparados, insuficiente, ausência de motivação, etc.
· Aluno: desinteressado, indisciplinado, com problema de saúde, gravidez, etc.
· Pais/responsáveis: não cumprimento do pátrio poder, desinteresse em relação ao destino dos filhos, etc. 
· Social: trabalho com incompatibilidade de horário para os estudos, agressão entre os alunos, violência em relação a gangues, etc.
Fica evidente que esses fatores são determinantes e, portanto, não um apenas especificamente a causa, mas a soma desses (Ferreira, 2014). Em relação aos internos, Santos et al. (2022) concluem na sua pesquisa as causas relacionadas a fatores internos, como a falta de estrutura da escola e o número elevado de professores despreparados que não possuem qualificação adequada para a função que exercem e ao segundo fator, destaca a questão financeira do estudante. Estes refletem em aumento significativo da evasão escolar.
A compreensão do significado da evasão é em não obter um êxito, como destaca Machado (2009) “tratar da evasão é tratar do fracasso escolar; o que pressupõe um sujeito que não logrou êxito em sua trajetória na escola” (MACHADO, 2009, p. 36). E quais as consequências desse problema de evasão (fracasso)? O ato do estudante evadir pode trazer consequências diversas, uma dessas é apontar o analfabetismo. Dados da Organização-Não Governamental do Todos pela Educação destacam no seguinte quadro o aumento do analfabetismo no Brasil:
Fonte: Todos Pela Educação. Quadro: Autoria do autor
Analisando esses dados, é nítido entender o estudante, qual a razão de permanecer na escola, pois não consegue nem ler e escrever? Esses dados traduzem em uma evolução de 2019 a 2021 de 1,4 milhão para 2,4 milhões, um aumento de 66,3%.
Todos esses problemas e suas consequências podem ter sido acarretados para uma nova modalidade surgida com a decisão em terem aulas remotas. O planejamento, a sua organização foi durante e quando deveria ser antes. Estudantes para cumprirem sua carga horária e assim aprenderem, seria necessária uma conexão com a internet através de pacote de dados para um smartphone ou banda larga para computadores ou notebook. Mas todos tinham condições para terem isso? Eram suficientes para todos em uma casa com mais de um estudante? Sem o professor presencialmente, quem ficou responsável por auxiliar as aulas? Essa pessoa encontrou alguma dificuldade para realizar essa função? 
1.2 A Evasão no Ensino Remoto
A Covid-19, doença viral causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), exigiu um confinamento de grande parte da população, na cidade chinesa de Wuhan e pensava-se ser um caso apenas da cidade, porém em 11 de março de 2020 já mostrava seus efeitos mais nocivos e o primeiro caso no Brasil foi em 25 de fevereiro. A Organização Mundial da Saúde - OMS decreta o isolamento social e diversas atividades são suspensas. (Dias et al. 2020).
Com esse isolamento, qual a situação da educação, principalmente nas escolas públicas? A educação deslocou-se do presencial para o universo virtual, optando por um primeiro momento em suspender as aulas presencias e a utilizar o ensino remoto como estratégia de ensino e uso de diversas ferramentas tecnológicas como: aplicativos de mensagens (WhatsApp), vídeo aulas (YouTube), televisão, por exemplo. (Tumbo e Quirino,2021). Arruda (2020) diz a respeito dessas tecnologias como principais referências potencializadoras para a manutenção educacional. Compreende-se que o ensino presencial foi suspenso e foi temporariamente dada sua continuidade por um ensino remoto, com uso de ferramentas tecnológicas que potencializam essa continuidade. 
A organização dessa modalidade remota Calderan, A. e Mafra Calderan, A. (2021) pontuam em seus estudos que os anos inicias do ensino fundamental as orientações, é uma organização que envolvam construir roteiros práticos e estruturados de uma maneira que familiares acompanhem, porém não sem a necessidade de realizar a atividade profissional de um docente. De Oliveira et al. (2020) ainda destacam que apesar das mesmas ferramentas do ensino a distância, não se deve confundir com o ensino remoto, a qualidade, apesar do uso das mesmas ferramentas e outro ponto, não tem amparo legal, apesar da medida provisória 934 do governo federal. 
Porém, estudantes de escola pública não dispõem dos recursos fundamentais em um acesso rápido às tecnologias de comunicação e além disso, aos que dispõem, não foi fácil a adaptação (Betto,2021). Esses problemas acima descritos, excluem e prejudicam o aprendizado dos estudantes, pois as suas aulas necessariamente dependem do acesso à internet, mas não totalmente. Também, é devido a muitas ferramentas, softwares, são pensadas mais propriamente para um pensamento executivo do que para educação, infelizmente (Xiao e Li 2020).
De Lima, C. et. al apud Cetic.br, 2020 (2022, p. 193) pontuam:
O fato é que 4,8 milhões de crianças e adolescentes brasileiros, entre 9e 17 anos, não têm acesso à internet em casa. 58% dos jovens no Brasil acessam a internet através de dispositivo móvel (exclusivamente pelo celular), o que dificulta a execução das atividades da educação remota ou a distância
	Porém, para muitas famílias o celular (smartphone) não é suficiente para todos em uma mesma família, além do fato de muitos não serem compatíveis com determinadas ferramentas tecnológicas. E o uso do computador é uma saída, porém nem todos possuem condições financeiras para ter um (Cunha, Silva, Al. e Cunha, Au. 2020).
Se necessariamente o ensino remoto é por meio de um computador, mas não como único instrumento, e a dificuldade de manuseá-lo é pelo fato de o ensino em computação antes da pandemia não ser incentivado. A computação como ensino não é apenas a empregabilidade do educando, mas cidadãos capazes de resolver problemas do seu cotidiano. Apesar de sua importância, entretanto a infraestrutura no Brasil é um desafio, 40% possuem estrutura básica, porém 15% apenas tem infraestrutura com laboratórios de informática Silva, Silva K. e França (2017a; apud Soares Neto et al. 2013). E por último, a execução adequada para cursos e formação de professores na área de computação (Silva, Silva K. e França 2017). Essa falta de educação digital favorece a exclusão digital ao invés de incluírem e isso foi demonstrado no ensino remoto (Figueiredo,2022).
Em 2018, havia 46,5% em laboratórios de informática para o ensino fundamental como destaca os dados do Anuário de 2019 do Todos pela Educação. No anuário de 2021, os dados indicam uma queda para 35,2%, representando 11,3% a menos.
Fora o não domínio dessas ferramentas por estudantes e devido a muitos não terem acesso à um celular ou computador, sem acesso aos conteúdos e com dificuldades em acesso às aulas devido à má qualidade da internet, o estudante evade do ensino remoto. O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação aponta que 54% das classes D e E o acesso à as aulas foram por celular, que desses 36% sem acesso por questão de conexão ruim da internet (Da Silva Albuquerque et al 2022). Mas isso não é de nenhuma maneira culpa dos estudantes, não se deve transferir totalmente a eles e isentar a escola da sua responsabilidade (Arruda, S/D).
Santos et al. (2020) destacam que o aluno por dificuldades ao acesso à internet acaba-se evadindo, somado a fatores determinantes já mencionados. E o que contribui mais ainda para exclusão digital é ao fato de muitos profissionais da educação com a falta de preparo necessário que exigiu o ensino remoto em manusear as ferramentas tecnológicas e por mais que estratégias sejam planejadas para acentuar o impacto dessas desigualdades, mas não foram o suficiente (De Lima, C. et. al,2022).
Outro determinante que remete aos fatores externos, é devido à baixa escolaridade dos pais/responsáveis, como no ensino remoto de crianças dos primeiros anos do ensino fundamental exigiu acompanhamento e ficou impossibilitado devido ao isolamento da covid-19, restavam aos pais, mas com esse agravante (De Lima, et al. 2022). Adultos e jovens analfabetos é um problema social que remonta há muito tempo, desde a sua não prioridade no Brasil colônia, no período imperial e na república velha e apenas após pressões internacionais, iniciaram às campanhas de erradicação do analfabetismo em adultos. (Strelhow,2012.).
Ribeiro (1991) destaca o alto nível de repetência em meados dos anos 1980 na 1ª série do 1º grau e não a evasão como mostra dados oficiais do governo à época, a ideia então era o aluno repetir para a uma progressão do aluno. No 1º grau, as 4ª e 5ª séries já identificam uma evasão. Justamente uma parcela dessas crianças são possivelmente os pais/responsáveis das mesmas crianças que estiveram em aulas remotas e o fato das dificuldades dos pais é desse passado descrito acima.
Portanto a covid-19, forçou a escola em ter a sua continuidade com suas aulas fora dela, utilizando de uma modalidade inédita com semelhanças com o Ensino a distância, porém sem a necessidade do encontro presencial, devido ao isolamento. Ao adentrar os lares dos estudantes expõe os mais diversos problemas externos, tais como a dificuldade em ter uma conexão com a internet, a falta de equipamentos e pais/responsáveis analfabetos ou analfabetos funcionais. Também a escola é determinante para fatores internos, a falta de planejamento antes do início dessas aulas remotas, o amparo às famílias mais carentes. Tudo isso pode relacionar a questões socioeconômicas em um país cuja a economia está entre as maiores do planeta Terra.
2. Problemas de natureza socioeconômica afetaram a educação na pandemia?
Todos necessariamente tinham condições em garantir o sustento da sua família nesse momento de isolamento? De 2020 para 2021 a taxa de desemprego aumentou em 15,2%, a inflação um aumento de 10,6%. (Morais, et al. 2022). Um estudante que necessita conectar-se à internet, a fim de continuar estuando, mas necessita pagar um plano de internet ou pacote de dados, com qual renda? Seus pais/responsáveis podem ser esses desempregados e que enfrentam a carestia dos alimentos. É de pensar, qual pai/responsável, vai preferir que seus filhos assistam aula com fome? Trezzi (2021, apud UNICEF,2019) aponta para uma porcentagem antes da pandemia de 34,3% vão para a escola com fome.
	Mas o que o Estado fez? 	Criou o auxílio emergencial, Cardoso (2020, p. 1053) destaca: 
O Auxílio Emergencial criado por essa lei é um misto entre a Renda Básica de Cidadania, criada pela Lei nº 10.835, de 2004, e o Programa do Seguro-Desemprego, instituído pela Lei nº 7.998, de 1990, com a ressalva de que o primeiro nunca fora regulamentado pelo Poder Executivo Federal e o último diz respeito exclusivamente ao trabalhador formal desempregado, quando preenchidos alguns requisitos. Com isso, o auxílio criado supre uma lacuna de proteção social aos chamados trabalhadores informais, desde que atendidas as condições estipuladas na lei.
	Porém, ao requerer o benefício do auxílio emergencial, exigiu do cadastrado utilizar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e isso é uma maneira de simplificar o acesso. Todavia muitas pessoas possuíam restrições nele, como exemplo, com a justiça eleitoral. Além disso, muitos não saberem como proceder para a regularização desse documento. Dificuldades em compreensão dos aspectos burocráticos estatais, em acesso a aplicativos, pois 34% abaixo da linha da pobreza não tem acesso à internet, fixa ou móvel. (Natalino e Pinheiro, 2020).
Se não é possível conseguir uma segurança alimentar mínima, como que garantir acesso às aulas remotas pela internet, se não há renda mínima nem para sustentar sua família? E quando houve uma tentativa, houve empecilhos a essa renda mínima. E inclusive, a proposta do governo era inicialmente de R$ 200 por mês. (Martello e Rodrigues, 2020). O Então presidente da câmara dos deputados criticou esse valor, e propôs os R$ 600 (Mazieiro, 2020). Mesmo com esse aumento, não era suficiente, por exemplo, bancar a carestia dos alimentos. O preço da cesta básica aumentaram em todo o Brasil. (Martins e Wohlenberg, 2022).
Vezaro e Alencar (2022) sinalizam para essa dificuldade socioeconômica:
[...] dificultando mais ainda o fluxo de aprendizagem dos estudantes tornando-se grande desafio tanto para os professores como aos alunos pois, nem todo os alunos tem acesso aos meios tecnológicos bem como a condições adequadas para estudo em casa por suas condições socioeconômica [...]
Essas “condições’’ podem e devem ser atendidas através de políticas sociais pelo poder estatal, dessa maneira o Estado além do seu exercício de policiamento, passa a ter uma dinâmica mais participativa na sociedade. (Derani,2004).
	Todo esse cenário não confere com um país é 9ª maior economia do mundo, somando uma riqueza de US$ 1,8 trilhões (COMO SÃO MEDIDAS AS MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO? 2023). Mas ocupa a 8ª posição no ranking de desigualdade da ONU. Essa má distribuição, mesmo que tenha recuado em 2022, ainda é alta, os mais ricoscontam com rendimento mensal per capita de R$ 17.447 enquanto a população pobre R$ 547 (Luciane Carneiro,2023).
	Todo esse quadro demonstra o quanto as classes mais baixas foram afetadas na pandemia. Incluindo a exclusão digital Dantas e Pereira, apud Almeida, 2007 (2021) definem essa questão da exclusão digital:
“a exclusão socioeconômica desencadeia a exclusão digital, ao mesmo tempo que a exclusão digital aprofunda a exclusão socioeconômica”. (ALMEIDA, 2007, p. 59). 
	Assim compreendemos os motivos do não acesso às aulas remotas, a exclusão digital, por questão socioeconômica que aprofunda as desigualdades sociais no Brasil, mesmo sendo uma potência econômica.
 	Ao falar de exclusão social, estamos falando também dessa exclusão social. Para ter uma inclusão digital, não basta apenas garantir acesso, e sim introduzir tecnologias digitais e o acesso à rede a vida pessoal (Dantas e Pereira, 2021).
Como é possível ter condições para o sustento mínimo em meio a pandemia? Quando o desemprego é alto, a inflação aumentou, a renda é concentrada na população mais rica, mesmo com o país cuja a sua economia está entre as maiores do mundo. E quando houve tentativas para uma distribuição de renda, o valor não correspondia com os custos altos e atrelado a isso as dificuldades em participar do programa de transferência de renda. E isso afetou a educação, pois a renda já estava comprometida, e mesmo insuficiente, com as mais diversas necessidades familiares e não sendo possível assim ter renda para obter internet, seja ela móvel ou por banda larga.
	Além dessa medida da transferência de renda, mesmo com sua dificuldade em acessar e um valor fora da realidade, foi bem-vinda, apesar dela não cobrir todas as necessidades, incluindo acesso à uma rede de dados, seja móvel ou banda larga. Porém uma outra prejudicou os estudantes que necessitavam ter internet, causando ainda mais prejuízos nas condições de estudos nessa modalidade de exceção.
3. Uma medida controversa
 	As tecnologias de informação como foram apontadas acima, sendo elas essenciais ao acesso ao conteúdo para os estudantes e também aos professores, sofreram um duro golpe. Blengini e De Cássia Rodrigues (2021, p. 94) destacam:
Bolsonaro vetou o projeto de lei que buscava destinar parte dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) para garantir o acesso de estudantes e professores da educação pública à internet
	Essa medida de veto, prejudica quem precisa e dados do TIC por domicílios, apontam uma necessidade. Fazendo um recorte social, observamos que no período o acesso à internet de 2020 as classes A com 100% e a B 98,6%. A Classe D e E com 64%. Em 2021 houve um recuo, a Classe D e E saiu de 64% para 61,1%. Em 2020 essa classe, tinha 35,9% sem acesso à internet e esse percentual aumentou para 38,8%. Portanto, há uma necessidade de assistência, mas foi ignorada pelo então presidente da república. Os estudantes estarem frequentando as suas aulas, necessita de uma conexão com a internet, mas o percentual no período de 2020 a 2021 uma parcela sem um acesso à rede de dados e isso pode ter contribuído para ocorrer uma evasão remota.
 	Esses dados apresentados não foram levados em consideração com a medida de veto. Trezzi (2021) apud UNICEF (2019) aponta para essa problemática de não ter acesso à internet:
[..] Da mesma forma, não adianta estabelecer uma escola tecnológica, se 61% das crianças e adolescentes não têm acesso à tecnologia em casa por viverem na pobreza (UNICEF, 2019, p. 5).
	Portanto, se houvesse uma mínima vontade do governo federal em analisar estes dados, poderia atenuar os impactos da evasão remota. Dessa maneira é possível compreender uma falta de má vontade do poder público, garante o acesso, mas fica pendente em relação as condições de permanência (Trezzi,2021).
	Não garantir o acesso à internet é o mesmo que não cumprir o direito constitucional da educação. Ampliar a internet é dever estatal, deve ser sua prioridade (Morais,2021). Cardoso, Ferreira e Barbosa (2020, p. 39) destacam em seus estudos:
Nesse sentido o período pelo qual o Brasil passa atualmente, atingido por uma pandemia de Covid-19, tem evidenciado aspectos sonegados no contexto educacional ao longo dos últimos anos: a inclusão digital, o acesso às tecnologias, dentro e fora das escolas. A educação exige uma visão ampliada e sistemática dos contextos que tangenciam o processo de aprendizagem, de maneira a possibilitar uma atuação polivalente do Estado.
	O Estado, portanto, tem o dever de cumprir a Constituição, a mesma que o respalda legitimamente, em garantir uma educação e tratando-se dela no contexto de isolamento social, significa garantir as classes E e D acesso à internet móvel ou banda larga, mas como Cardoso, Ferreira e Barbosa (2020) apontam para a “sonegação” do Estado.
	Essa não assistência do poder público em garantir internet a população, principalmente as classes E e D. Pode ter causado a evasão do ensino na modalidade remota de estudantes que não tinham como acessar os conteúdos ofertados na rede de internet. Faltou mais disposição estatal em relação a garantir o direito à internet, sendo o dever do poder público ofertar ensino de qualidade, e acessar esse direito seria através das ferramentas tecnológicas que necessitam estarem conectadas à rede mundial de computadores, a internet.
4. Considerações Finais
Temos uma compreensão de haver um problema de evasão escolar (fracasso) há muito tempo, e que determinou apenas problemas externos desde 1870, e que inclui o racismo, infelizmente. E com a pandemia, temos uma evasão que expõe a exclusão digital, é a mesma um novo determinante para o estudante evadir do sistema de ensino e que coloca em xeque se realmente os modelos curriculares atendem a necessidade de colocar em prática o ensino de computação, mas não com valor de pensar apenas como uma maneira empregatícia.
A partir deste trabalho considerar não apenas evasão escolar, mas também uma evasão remota. Pois necessariamente a continuidade do ensino presencial com a pandemia e seu isolamento, fez necessário, por questões de controle de sua rápida transmissão, uma interrupção das atividades escolares. E como uma solução temporária, a criação de um modelo que nem mesmo escola, professores e tão pouco pais/responsáveis e estudantes estavam preparados.
Problemas destacados acima advindos do presencial afetaram o remoto, e se antes alunos evadiam ao longo dos seus estudos, percebeu-se nas discussões acima o aumento de um problema que já preocupava antes e que agora a preocupação era mais propriamente ter que cumprir a carga a horária e só depois preocuparem como os alunos acessariam à essas aulas e as quais formas professores iriam articular essas aulas.
Até uma solução temporária para a educação com uma nova modalidade, o remoto. Mas necessitando de meios para acesso às atividades, sendo a internet como um desses. Porém, muitos evadiram por não ter uma conexão de qualidade ou até mesmo a falta dela. E mesmo se tivessem como, na maioria, apenas um aparelho celular para mais de um estudante. O aluno nessa situação encontra-se em um ponto de evadir involuntariamente, quase forçado a isso.
O ensino de computação era necessariamente com um pensamento empregatício, e atrelado a isso, laboratórios de informática quase inexistentes. Quais às consequências disto? Vimos na pandemia, mais precisamente quando alunos não souberam manusear um computador.
E essa mesma modalidade remota, houve uma parcela da população que o mínimo para se alimentar era quase escasso e como haveria uma renda para custear uma internet fixa ou móvel? Considerando a perca da renda e a carestia dos alimentos.
Destacamos que a extensão dos pais/responsáveis no auxílio de atividades remotas, ora se antes muitos evadiram e a consequência é justamente pais, semianalfabetos ou completamente analfabetos. Isso é por parte das políticas públicas menosprezarem o ensino de adultos e jovens por muito tempo.
Portanto, fatores externos como a faltade amparo da escola em auxiliar na ausência de uma assistência mais concisa em garantir internet a estudantes. Conexão ruim de internet ou até mesmo a sua falta, pois a mesma era primordial nessa modalidade excepcional, quantidade insuficiente de equipamentos (celulares e computadores), a falta de um preparo adequado para manusear, isso tudo somado gerou essa evasão forçada de muitos alunos.
Esse trabalho é uma gota em um oceano, há muitas outras questões a serem feitas e respondidas em torno do problema levantado por essa ‘gota’. Mas contribui para abrirem os olhos para o ‘oceano’.
Referências
Alexandro Martello e Mateus Rodrigues, G1 Acesso em 13 de Junho de 23.
Anuário Brasileiro da Educação Básica, 2018. São Paulo: Moderna, 2019.
Anuário Brasileiro da Educação Básica, 2018. São Paulo: Moderna, 2021.
ARRUDA, Eucidio Pimenta. Educação remota emergencial: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. EmRede-Revista de Educação a Distância, v. 7, n. 1, p. 257-275, 2020.
ARRUDA, Maria da Conceição Calmon. DEMOCRATIZAÇÃO DA QUALIDADE X PERMANÊNCIA NA ESCOLA: dois lados de uma mesma moeda ou uma relação conflituosa?.
BETTO, Frei. EDUCAÇÃO E PANDEMIA. 2021.
BLENGINI, Ana Paula; DE CÁSSIA RODRIGUES, Fabiana. A educação básica sob o ensino remoto na pandemia: aprofundamento das desigualdades educacionais e reconfiguração do “fracasso escolar”?. ORG & DEMO, v. 22, n. 2, p. 81-102, 2021.
BRANCO, Emerson Pereira et al. Evasão escolar: desafios para permanência dos estudantes na educação básica. Revista Contemporânea de Educação, v. 15, n. 34, p. 133-155, 2020.
BRASIL OCUPA 8° LUGAR EM RANKING DE DESIGUALDADE SOCIAL: Trazer a discussão sobre justiça social para dentro dos negócios e transformá-la em práticas é um dos objetivos do Movimento B Diário do Comércio. [S.I], 24 maio 2023. Disponível em: https://diariodocomercio.com.br/negocios/brasil-ocupa-8o-lugar-em-ranking/#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20um%20dos,no%20ranking%20de%20desigualdade%20social.. Acesso em: 05 ago. 2023.
CALDERAN, Andréa; CALDERAN, Andre Mafra. EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA: a (in) visibilidade da Infância na realização do Ensino Remoto na Educação Infantil. IPÊ ROXO, v. 2, n. 1, 2020.
CARDOSO, Bruno Baranda. A implementação do Auxílio Emergencial como medida excepcional de proteção social. Revista de Administração Pública, v. 54, p. 1052-1063, 2020.
CARDOSO, Cristiane Alves; FERREIRA, Valdivina Alves; BARBOSA, Fabiana Carla Gomes. (Des) igualdade de acesso à educação em tempos de pandemia: uma análise do acesso às tecnologias e das alternativas de ensino remoto. Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal, v. 7, n. 3, p. 38-46, 2020.
CETIC.br. 2023 annual report Cetic.br. São Paulo: CETIC.br, 2023. Disponível em: https://data.cetic.br/explore/?pesquisa_id=1&unidade=Domic%C3%ADlios. Acesso em 18 de junho de 23.
COMO SÃO MEDIDAS AS MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO? [S.I], 1 jun. 2023. Disponível em: https://summitagro.estadao.com.br/comercio-exterior/como-sao-medidas-as-maiores-economias-do-mundo/. Acesso em: 05 ago. 2023.
COPETTI, Álvaro Domingos. Evasão escolar: algumas dimensões do problema. 2002.
CUNHA, Leonardo Ferreira Farias da; SILVA, Alcineia de Souza; SILVA, Aurênio Pereira da. O ensino remoto no Brasil em tempos de pandemia: diálogos acerca da qualidade e do direito e acesso à educação. 2020.
DANTAS, Álvaro Jáder Lima; PEREIRA, Artur Barbosa. A EXCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL E A EFETIVAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS POR MEIO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL EM TEMPOS DA PANDEMIA DA COVID-19. Anais do Seminário Internacional em Direitos Humanos e Sociedade, v. 3, 2021.
DA SILVA ALBUQUERQUE, Léia Flauzina et al. Os impactos da exclusão digital na aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental l. Research, Society and Development, v. 10, n. 16, p. e552101624094-e552101624094, 2021.
DERANI, Cristiane. Política pública e a norma política. Revista da Faculdade de Direito UFPR, v. 41, 2004. Disponível em: https://diariodocomercio.com.br/negocios/brasil-ocupa-8o-lugar-em-ranking/#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20um%20dos,no%20ranking%20de%20desigualdade%20social.
FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. Evasão escolar. 2014.
FIGUEIREDO, Lílian Fernanda et al. Inclusão digital na educação em tempos de Covid-19: da realidade à execução de programas pelo Serviço Social do Colégio de Aplicação da UFSC. 2022.
FORGIARINI, Solange Aparecida Bianchini; SILVA, João Carlos da. Escola pública: fracasso escolar numa perspectiva histórica. Artigo apresentado no Simpósio de Educação–XIX Semana de Educação–A formação de Professores no Contexto da Pedagogia Histórico-Crítica, v. 35, p. 369-2, 2007.
GIL, Natália de Lacerda. Reprovação escolar no Brasil: história da configuração de um problema político-educacional. Revista Brasileira de Educação, v. 23, 2018.
Lucianne Carneiro, Valor Econômico Brasil. Acesso em 5 de agosto de 2023. Disponível em: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/05/11/concentrao-recua-mas-1-pontos-percentuais-mais-ricos-recebem-325-vezes-o-valor-dos-50-mais-pobres.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página.
MORAIS, Gabriel Toledo de. O acesso à internet como realização do direito à educação sob a ótica da pandemia de COVID-19. 2021.
MORAIS, Leucivaldo Carneiro et al. INFLAÇÃO, CUSTO DA CESTA BÁSICA E A PANDEMIA DE COVID 19. Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação (EIGEDIN), v. 6, n. 1, 2022.
NATALINO, Marco Antônio Carvalho; PINHEIRO, Marina Brito. Proteção social aos mais vulneráveis em contexto de pandemia: algumas limitações práticas de auxílio emergencial e a adequação dos benefícios eventuais como instrumento complementar de política socioassistencial. 2020.
QUEIROZ, Lucileide Domingos. Um estudo sobre a evasão escolar: para se pensar na inclusão escolar. Rev Bras Estudos Pedag, v. 64, n. 147, p. 38-69, 2006.
RIBEIRO, Sérgio Costa. A pedagogia da repetência. Estudos avançados, v. 5, p. 07-21, 1991.
RIGOTTO, Márcia Elisa; DE SOUZA, Nali de Jesus. Evolução da educação no Brasil, 1970-2003. Análise–Revista de Administração da PUCRS, v. 16, n. 2, 2005.
RODRIGUES, LETICIA PINHEIRO. EVASÃO ESCOLAR: UMA EXPRESSÃO DA “QUESTÃO SOCIAL “. 2020.
SANTOS, Girlene Cordeiro de Lima et al. EVASÃO ESCOLAR: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS. OPEN SCIENCE RESEARCH IV, v. 4, n. 1, p. 743-751, 2022.
STRELHOW, T. B. Breve história sobre a educação de jovens e adultos no Brasil. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 10, n. 38, p. 49–59, 2012. DOI: 10.20396/rho.v10i38.8639689. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639689. Acesso em: 24 maio. 2023.
TREZZI, Clóvis. A educação pós-pandemia: uma análise a partir da desigualdade educacional. Dialogia, n. 37, p. 18268, 2021.
TUMBO, Dionísio Luís et al. Desafios do ensino remoto na educação básica em tempos de pandemia. REVISTA FACULDADE FAMEN| REFFEN| ISSN 2675-0589, v. 2, n. 1, p. 141-151, 2021.
VEZARO, Camilla et al. AS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS DURANTE A PANDEMIA COVID-19. 2022.
XIAO, Chunchen and Yi Li. 2020. Analysis on the Influence of Epidemic on Education in China. In:DAS, Veena; KHAN, Naveeda (ed.). Covid-19 and Student Focused Concerns: Threats and Possibilities, American Ethnologist website. Disponível em: https://americanethnologist.org/features/collections/covid-19-and-student-focused-concerns-threats-and-possibilities/analysis-on-the-influence-of-epidemic-on-education-in-china. Acesso em 17 de maio de 23.
Percentual de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever no Brasil de 2012 a 2021
Série 1	28,2%
29,2%
30,0%
30,1%
24,4%
25,6%
26,4%
25,1%
32,9%
40,8
Categoria 1	Categoria 2	Categoria 3	Categoria 4	0.28199999999999997	0.29899999999999999	0.3	0.30099999999999999	0.24399999999999999	0.25600000000000001	0.26400000000000001	0.251	0.32900000000000001	0.40799999999999997	
image1.png
image2.png

Continue navegando