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Organização Político-Administrativa do Brasil

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Organização Político–Administrativa do Brasil – Divisão Política e Regional V
GEOGRAFIA DA BAHIA
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICO – ADMINISTRATIVA DO BRASIL: DIVISÃO 
POLÍTICA E REGIONAL VI
RELEMBRANDO
Divisões do Brasil:
• IBGE: 1.941, 1.945, 1.969 e de 1.988.
• Pedro Pinchas: estabelecia o Brasil em três macrorregiões: Amazônia, Nordeste e 
Centro−Sul.
• Milton Santos: estabelecia a existência de quatro brasis, utilizando critérios baseados 
em aspectos técnicos, científicos e informacionais. A ideia de plena integração com 
o processo de globalização, que é caracterizada pela integração de mercados, pela 
homogeneização cultural e disseminação informacional.
Regionalização do Brasil: IBGE − 1.941
Divisão físico−natural (1.941)
Obs.: alguns autores afirmam que a primeira grande divisão do IBGE ocorreu em 1.940, 
mas só foi ratificada em 1.941.
O IBGE estabelece uma visão pautada nos critérios físicos: vegetação, hidrografia, geo-
morfologia e climatologia.
No ano de 1.941 o IBGE estabelece cinco macrorregiões brasileiras e apenas um ter-
ritório, que é o Acre. O Acre foi incorporado ao Brasil devido o Tratado de Petrópolis, do 
ano de 1.903.
Primeira proposta de divisão regional brasileira seguiu critérios apenas ligados a natu-
reza (vegetação, hidrografia, climatologia e geomorfologia).
Os dados quantitativos e análises qualitativas da população e economia ainda estavam 
em estudo. É um momento marcado por uma geografia que tinha como objetivo descrever os 
aspectos ligados à natureza. É uma geografia mais tradicional, uma geografia menos crítica. 
A geografia crítica ganha força por volta da segunda metade do século vinte, e é uma geo-
grafia mais humanizada, mais antenada com a realidade da sociedade.
É uma geografia baseada em uma análise dos aspectos ligados à natureza.
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Divisão durou pouco mais de três anos e logo foi substituída por outra mais ade-
quada em 1945.
Há cinco macrorregiões: Norte, Nordeste, Este, Centro, Sul. Na região Norte há quatro 
unidades federativas: Amazonas, Pará, Maranhão e o Piauí. Além disso, também há o terri-
tório do Acre.
Na região Nordeste há: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Obs.: Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal marinho do Brasil.
Roraima, Rondônia e Amapá são territórios desmembrados de unidades federativas da 
região Norte. A região de Roraima era território de Rio Branco, depois território de Roraima, 
e posteriormente, o estado de Roraima. Rondônia era território de Guaporé, território de 
Rondônia e, posteriormente, se transformou em uma unidade federativa, que é o estado 
de Rondônia.
Sergipe, Bahia e Espírito Santo estão associados a região chamada de Este.
Na região Centro há o Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. O Mato Grosso do Sul foi for-
mado a partir do desmembramento do estado do Mato Grosso em 1.977.
Há um processo de formação embrionária das macrorregiões brasileiras, e essas regiões 
acabam tendo características peculiares, que fazem com que o IBGE de 1.941 proponha 
uma divisão baseada em aspectos físicos.
Na macrorregião Sul há o Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Rio 
Grande do Sul. O Rio de Janeiro era o Distrito Federal.
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Do ano de 1.549 a 1.763, a capital era Salvador, enquanto o ciclo do açúcar era extrema-
mente interessante para a coroa lusitana. O ciclo do açúcar entrou em decadência devido a 
união ibérica entre os anos de 1.580 a 1.640, com a perseguição dos holandeses.
Os holandeses foram para o extremo Norte e de lá foram expulsos. Depois, eles foram 
para a região das Antilhas, em que encontraram as mesmas condições: solo e clima favorá-
vel, mão de obra abundante e barata, condição geográfica que favorece o escoamento do 
açúcar holandês para o continente europeu. Além disso, era um açúcar de melhor qualidade, 
uma vez que os holandeses sabiam as técnicas de refino do açúcar. Isto levou o açúcar brasi-
leiro à decadência e houve a necessidade de dois movimentos importantes, que tinham como 
objetivo a captura de escravos e a busca de metais preciosos, ocorrendo a descoberta no 
final do século dezessete, por volta de 1.695 na cidade de Caeté, próximo a Belo Horizonte. 
Há um processo de interiorização do Brasil, sendo que Minas Gerais se tornou o reduto da 
extração aurífera no Brasil.
Diante disso, a capital se desloca de Salvador para o Rio de Janeiro, do ano de 1.763 a 
1.960. Durante todo esse período, de 1.549 a 1.763, e de 1.763 até 1.960, houve um grande 
questionamento das capitais brasileiras estarem vinculadas ao litoral, e serem extremamente 
vulneráveis. Já havia tido este questionamento pelo Marquês de Pombal, pela inconfidência 
mineira, pelo Hipólito José da Costa. Até que esse aspecto acaba sendo levado em conta. 
Houve a necessidade de desenvolvimento da porção central do Brasil, que promoveu o des-
locamento da capital para Brasília no ano de 1.960.
Ao todo, foram três capitais: Salvador, Rio de Janeiro e Brasília.
No ano de 1.941, a capital brasileira era a cidade do Rio de Janeiro.
Regionalização do Brasil: IBGE − 1.945
Divisão em macrorregiões (1.945)
O IBGE lança a segunda divisão regional, que vigorou por 24 anos até ser substituída no 
ano de 1.969.
Nesta divisão, os critérios físico−natural, humano e econômicos foram considerados.
O Brasil foi dividido em sete macrorregiões e seis territórios:
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Norte, Nordeste ocidental, Nordeste oriental, Leste setentrional, Leste meridional, Cen-
tro-Oeste e Sul. 
Os territórios são: Acre, Rio Branco, Guaporé, Amapá, Ponta Porã e Iguaçu.
O território do Acre se transformou no atual estado do Acre, o território de Rio Branco 
virou território de Roraima e depois o estado de Roraima, o território de Guaporé virou terri-
tório de Rondônia e depois estado de Rondônia. O território de Ponta-Porã foi incorporado 
posteriormente ao Mato Grosso do Sul, que é fruto do desmembramento do estado do Mato 
Grosso, no ano de 1.977. O território do Iguaçu foi vinculado a uma unidade federativa, que é 
uma das maiores (ou a maior) produtora de grãos do país, que é o estado do Paraná.
• Norte: Amazonas e Pará. Territórios: Rio Branco, Acre, Guaporé e Amapá.
• Nordeste ocidental: Maranhão e Piauí.
• Nordeste oriental: Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas 
e Sergipe.
• Leste setentrional (da porção Leste mais ao Norte): Bahia. Leste meridional: Minas 
Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Espírito Santo pertencia a Este, Minas Gerais 
pertencia ao Centro e o Rio de Janeiro pertencia ao Sul. Rio de Janeiro continua sendo 
o Distrito Federal.
• Sul: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. A característica mar-
cante desta região é a presença do território do Iguaçu.
• Centro-Oeste: Mato Grosso, Goiás. O território é Ponta Porã, que posteriormente fará 
parte do Mato Grosso do Sul a partir da divisão do Mato Grosso. Antes, a região do 
Centro era formada por Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais.
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SEra um momento de regionalização. Regionalização é a divisão do território brasileiro em 
macrorregiões, em que as macrorregiões apresentam características semelhantes.
Regionalização do Brasil: IBGE − 1.969
Divisão em macrorregiões (1.969)
É a divisão atual sofrendo algumas alterações devido a Constituição de 1.988.
Divide o Brasil em grandes áreas do espaço brasileiro com características similares 
quanto aos aspectos naturais, humanos e econômicos.
Há quatro territórios e cinco macrorregiões.
Há a região Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Além de quatro territórios: 
Roraima, que tem origem a partir do território de Rio Branco, Rondônia, que teve origem a 
partir do território de Guaporé, Amapá e Fernando de Noronha. Atualmente, Fernando de 
Noronha é um distrito estadual de Pernambuco.
• Norte: Amazonas, Pará e Acre. Territórios: Rondônia, Roraima e Amapá. Na divisão 
de 1.941, a região Norte tem quatro unidades federativas: Amazonas, Pará, Maranhão 
e Piauí. Além disso, há o território do Acre. Na divisão de 1.945, há duas unidades 
federativas: Amazonas e Pará. Além disso, há o território do Rio Branco, do Acre, de 
Guaporé e do Amapá.
• Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ser-
gipe, Alagoas e Bahia. Em 1.941, Maranhão e Piauí pertenciam a região Norte. Na 
divisão de 1.945, era o Nordeste mais a Oeste, ou seja, o Nordeste ocidental, e havia: 
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco. Sergipe e Bahia já pertenceram a 
Oeste. A Bahia já teve uma macrorregião que era somente dela.
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• Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo. O Rio de Janeiro 
não era mais o Distrito Federal. O Distrito Federal está no estado de Goiás, com a 
inauguração em 1.960.
• Centro-Oeste: Mato Grosso, Goiás e a capital Brasília.
• Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Há quatro territórios: Roraima, Rondônia, Amapá e Fernando de Noronha.
Na divisão de 1.945, há o território do Rio Branco, sendo que Rio Branco está associado 
ao Acre. Isso porque o Barão do Rio Branco tem grande importância nessa região. Inclusive, 
com relação ao Acre, ele que conduziu o processo de estabelecimento do Tratado de Petró-
polis de 1.903. Na região de Roraima há um rio de grande importância denominado de Rio 
Branco. Roraima já foi território de Rio Branco, de Roraima e agora é estado de Roraima.
Regionalização do Brasil: IBGE − 1.988 
Divisão em macrorregiões (1.988)
O critério volta a ser físico−natural, sem abandonar os aspectos humanos e econômicos.
Não há mais a presença de território no estado brasileiro.
Ocorreu a divisão do estado de Goiás, o novo estado surgido, o Tocantins, passou a per-
tencer a região Norte por ter características mais semelhantes com esta região do que com 
a região centro−oeste.
Atual divisão do Brasil:
Dividida em cinco macrorregiões e nenhum território.
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Há os estados: Roraima, Rondônia, Amapá, Mato Grosso do Sul (fragmentado do Mato 
Grosso, no ano de 1.977), Tocantins (criado com o advento do texto maior de 1.988).
Essa divisão é oficial, do IBGE.
Regionalização do Brasil: Pedro Pinchas Geiger
Divisão geoeconômica (1967)
Nessa divisão, uma mesma unidade federativa poderá pertencer a mais de uma região, 
que é o que acontece com Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso.
Leva em conta não apenas os aspectos naturais, mas também os humanos e o processo 
histórico de formação do território do país, em especial a industrialização.
Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticas do 
país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e 
culturais.
A divisão de Geiger não respeita “as fronteiras” entre os Estados.
Obs.: fronteiras é entre países, divisas é entre unidades federativas e limites é entre muni-
cípios. 
Há três macrorregiões: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.
O mesmo estado pode pertencer a mais de uma região, porque ele trabalha como carac-
terística os aspectos geoeconômicos.
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Para ele, a região mais desenvolvida no ponto de vista industrial é a região Centro-Sul, 
ele enfatiza o processo de industrialização do Centro-Sul. Ele entende que a principal carac-
terística do Centro-Sul é a industrialização.
Ele enfatiza que a principal característica da região da Amazônia é a floresta e a reduzida 
densidade demográfica.
A característica da região Nordeste é o processo de exclusão social, que está relacionada 
a aspectos técnicos associados com a indústria da seca e aspectos sociais, uma vez que a 
política dos coronéis nessa região, marca um processo de exclusão social, para que os coro-
néis possam, cada vez mais, dominar a política local, os aspectos dessa região associada 
a uma população extremamente carente, que muitas vezes é expulsa tentando a vida em 
outras regiões.
Regionalização do Brasil: Milton Santos
Divisão do meio técnico−científico-informacional (1.979)
Ele trabalha com a ideia de globalização. A globalização é um fenômeno caracterizado 
pela integração de mercados, pela homogeneização cultural, pela disseminação informacio-
nal. A globalização está vinculada a cada uma das quatro macrorregiões brasileiras, porque, 
segundo Milton Santos, existem quatro brasis que estariam mais ou menos integrados ao 
fenômeno de globalização.
A informação e as finanças estão irradiadas de maneiras desiguais e distintas pelo terri-
tório brasileiro, determinado “quatro brasis”.
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Para Milton Santos, existem quatro macrorregiões: Amazônia, Centro-Oeste, Concen-
trada e Nordeste.
Há uma correspondência entre a divisão do Milton Santos e do IBGE:
Milton Santos IBGE/1.988
Amazonas
Região Norte. A Amazônia corresponde a região 
Norte, excluindo o estado do Tocantins, porque ele 
está na divisão do IBGE de 1.988, mas não pertence 
a Amazônia, que é a proposta de Milton Santos.
Centro-Oeste, mais o estado de Tocantins. Para 
Milton Santos, Tocantins é mais semelhante a região 
Centro-Oeste.
Centro-Oeste
Nordeste Nordeste
Concentrada Sul e Sudeste
Quadro comparativo: IBGE 
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1.940/1.941. É a única divisão do IBGE que tem o território do Acre.
1.945. Há seis territórios: Acre, Rio Branco, Amapá, Guaporé, Ponta-Porã e Iguaçu.
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1.969. Semelhante a atual divisão de 1.988. Possui quatro territórios: Amapá, Roraima, 
Rondônia e Fernando de Noronha.
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1.988. Cinco macrorregiões e nenhum território.
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IBGE X Pedro Pinchas X Milton Santos
IBGE. Cinco macrorregiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
1.967, foi atualizada posteriormente. Pedro Pinchas. Três macrorregiões: Amazônia, 
Centro-Sul, Nordeste. Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso são 
unidades federativas que pertencem a mais de uma região.
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Milton Santos. Começa a ser elaborada no ano de 1.979, sendo atualizada posterior-
mente. Existem quatro brasis, e há uma divisão baseada em aspectos técnicos, científicos e 
informacionais.
Desmembramento dos estados brasileiros
O Brasil é um organismo vivo, e ele continua em processo de transformação. Atualmente 
existem 18 propostas (ou mais) vigentes de desmembramento estaduais no Congresso. Ex.: 
Maranhão e Maranhão do sul, Pará (Pará, Tapajós, Carajás), triângulo mineiro, Pantanal.
O desmembramento do Pará foi levado a plebiscito (consulta popular) onde seriam 
criando três estados: Pará, Tapajós a oeste e Carajás a sudeste. O plebiscito ocorreu no dia 
11 de dezembro de 2.011. Essa ideia não foi para frente.
Obs.: referendo e plebiscito são consultas populares, mas o referendo é uma consulta 
popular após a lei posta. Exemplo: foi feito o Estatuto do Desarmamento e depois 
houve o referendo, uma consulta popular, perguntando se os cidadãos eram a favor 
ou contra o Estatuto. O plebiscito é uma consulta anterior ao estabelecimento da lei.
Ocorreram desmembramento no Brasil em 1977 com o estado do Mato Grosso (MT e 
MS) e em 1988 com o desmembramento de norte Goiás (TO).
Pontos favoráveis:
• Melhorar a administração em locais esquecidos.
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• Desenvolver a economia local.
Pontos desfavoráveis:
• Motivos políticos (divergências partidárias, busca de cargos públicos). Acaba one-
rando a região em termo de criação de cargos públicos, na maioria das vezes, des-
necessários.
• Não necessariamente gerar melhorias.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger elaborou uma divisão regional do Brasil, 
criando as regiões geoeconômicas. A principal particularidade dessa regionalização é o 
fato de ela não obedecer aos “limites” territoriais das unidades federativas do país, pois
a. a preocupação do elaborador eram os limites naturais do país.
b. as divisas dos estados não coincidem com as dinâmicas econômicas.
c. foi realizada a partir de dados historiográficos da ocupação populacional.
d. as divisões regionais não eram muito bem definidas na época de sua elaboração.
e. os limites dos estados impediam uma análise integral do território
COMENTÁRIO
a. A divisão de Pedro Pinchas é baseada em aspectos geoeconômicos.
b. As divisas dos estados não coincidem com as dinâmicas econômicas, tanto que ocorre 
a extrapolação: Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, Mato Grosso e Minas Gerais. São uni-
dades federativas que pertencem a mais de uma região.
c. São dados geoeconômicos.
d. As divisões eram muito bem definidas.
2. A principal característica socioeconômica que difere o Complexo Regional da Amazô-
nia das demais regiões geoeconômicas brasileiras é:
a. a concentração das atividades no setor primário, com destaque para o extrativismo.
b. o intensivo adensamento demográfico na segunda metade do século XX.
c. a presença da Zona Franca de Manaus, um importante polo industrial.
d. a existência de áreas comerciais de integração com os países ao norte.
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e. a maior ocupação militar em razão da necessidade de preservação ambiental.
COMENTÁRIO
Quando se trata de Amazônia, refere-se a Pinchas ou Milton Santos.
a. O que prevalece nessa região é a concentração.
b. A densidade demográfica é pequena, inclusive, existe áreas anecúmenas, que são ver-
dadeiros vazios demográficos.
c. São Paulo também tem grande desenvolvimento industrial.
d. O Sul também tem integração, inclusive com os países do Mercosul.
e. Há ocupação militar, mas não para preservação ambiental.
3. A respeito do Complexo Regional do Centro−Sul, assinale o que for INCORRETO:
a. a região Centro−Sul apresenta uma maior concentração populacional em razão de 
sua avançada industrialização e pela acelerada urbanização.
b. a modernização do campo permitiu que essa região liderasse a produtividade agrí-
cola brasileira.
c. por ser a região mais industrializada, apresenta complexos industriais em toda a sua 
extensão de forma coordenada.
d. o Centro−Sul apresenta, em termos proporcionais, uma baixíssima quantidade de 
habitantes residentes em propriedades rurais.
COMENTÁRIO
Centro-Sul refere-se a Pedro Pinchas, porque ele menciona Amazônia, Nordeste e 
Centro-Sul.
a. Inclusive, a região Centro-Sul acaba sendo o local de atração migratória, principalmente, 
indivíduos vindo do Nordeste na segunda metade do século vinte.
b. Há modernização do campo nesta região. Lidera a produtividade agrícola brasileira, por-
que o Centro-Sul é o Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
d. Grande parte da população está no meio urbano.
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Obs.: � na prova, ter cuidado com as palavras: toda, nunca, sempre, jamais. Normalmente, 
o erro pode ser encontrado nessas alternativas.
4. O Brasil está dividido em três regiões geoeconômicas que refletem as diferentes formas 
de ocupação humana ao longo do tempo histórico: Nordeste, Centro−Sul e Amazônica. 
Analise os aspectos que caracterizam essas regiões:
 I – O Nordeste é a principal área de refluxo (saída) de pessoas nas migrações inter-
nas do país.
 II – A região Centro−Sul é a mais industrializada, povoada e urbanizada do país.
 III – A Amazônia é a região menos povoada do Brasil e sofre grandes impactos ambientais.
 IV – A região nordestina apresenta muitas marcas da colonização e, por praticamente três 
séculos, foi a região mais rica do Brasil.
Está correto o contido em
a. I e II, apenas.
b. I, II e III, apenas.
c. I, II e IV, apenas.
d. I, III e IV, apenas.
e. I, II, III e IV.
COMENTÁRIO
Quem divide o Brasil em três regiões geoeconômicas é Pedro Pinchas: Amazônia, Centro-
-Sul e Nordeste. O IBGE, em 1.941, divide em cinco regiões; em 1.945, em sete regiões; 
em 1.969, divide em cinco regiões; e em 1.988, divide em cinco regiões. Milton Santos 
divide em quatro brasis.
 V – A região nordestina foi a região mais rica do Brasil durante o ciclo do açúcar. 
GABARITO
1. b
2. a
3. c
4. e
60m
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Julio Cézar dos Santos. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamosa substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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