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Alegoria da Caverna

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MODULO 5. A CAVERNA DE PLATÃO E A FILOSOFIA DE ARISTÓTELES
A Alegoria ou o mito da caverna é um texto clássico de Platão, que ilustra sua
concepção sobre o processo de conhecimento. Ele conta a estória de prisioneiros
acorrentados no interior de uma caverna e condenados a contemplarem as
sombras projetadas no seu interior. Mas o que acontece se um prisioneiro
conseguisse sair da caverna e contemplar o mundo real?
Para Platão, a definição das coisas está condicionada ao princípio de identidade e
permanência. Ou seja, uma coisa é aquilo que é e não outra e deve ser sempre do
mesmo modo. No mundo sensível, isto é, no nosso mundo concreto, isso não é
possível, já que ele é múltiplo e em constante mutação. Na visão de Platão este é
o mundo das aparências, das sombras, mera cópia do mundo das idéias, do
mundo real. A verdade encontra-se no mundo das idéias, idêntico e permanente,
regido pelo conhecimento. Para atingir esse mundo das idéias é necessário
depurar os sentidos dos enganos e erros e através do exercício filosófico ir
ascendendo até a verdade. É necessário sair da caverna.
Assim, para Platão, o mundo sensível, é o nosso mundo material de cópias, de
aparências, um mundo imperfeito, em constante mutação. Já o mundo inteligível, é
o mundo imaterial das idéias. Este é perfeito e imutável.
Já Aristóteles, que foi discípulo de Platão, posteriormente irá criticar seu mestre em
relação ao processo de conhecimento. Aristóteles não concorda com o dualismo
platônico e reabilita a importância dos sentidos no processo de conhecimento.
Vamos ver um trecho da sua obra Metafísica:
Por natureza, todos os homens desejam o conhecimento. Uma indicação disso é o
valor que damos aos sentidos; pois, além de sua utilidade, são valorizados por si
mesmos e, acima de tudo o da visão. Não apenas com vistas à ação, mas mesmo
quando não se pretende ação alguma, preferimos a visão, em geral, a todos os outros
sentidos. A razão disso é que a visão é, de todos eles, o que mais nos ajuda a
conhecer as coisas, revelando muitas diferenças.
(...) É pela memória que os homens adquirem experiência, porque as inúmeras
lembranças da mesma coisa produzem finalmente o efeito de uma experiência única. A
experiência parece muito semelhante à ciência e à arte, mas na verdade é pela
experiência que os homens adquirem ciência e arte; pois, como diz Pólo com razão, “a
experiência produz arte, mas a inexperiência produz o acaso”. A arte se produz
quando, a partir de muitas noções da experiência, se forma um juízo universal a
respeito de objetos semelhante.
(MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a
Wittgenstein. 2a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, p.46)
Veja o exercício respondido, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e depois
responda os exercícios propostos.
Leitura básica
Texto: A alegoria da caverna (Capítulo: Platão, texto: A República - a alegoria da
caverna). MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-
socráticos a Wittgenstein. 4a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
Texto: A busca da verdade (Capítulo 13). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda &
MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009.
 
Leitura Complementar
Texto: A metafísica – o conhecimento (Capítulo: Aristóteles, texto: A metafísica – o
conhecimento). MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-
socráticos a Wittgenstein. 4a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
 
Exercício
Em relação à alegoria da caverna é correto afirmar:
A) Aristóteles escreveu a alegoria da caverna para discordar dos filósofos da sua
época que afirmavam que era impossível conhecer a causa das coisas devido ao
perene movimento da realidade.
B) Quando Platão escreveu a alegoria da caverna ele desejava provar a Sócrates
que as correntes da ignorância não podem ser quebradas e a virtude não pode ser
ensinada a todos os homens.
C) De fato foi Platão quem escreveu a alegoria da caverna, mas seu objetivo era
nos fazer pensar que somos prisioneiros nela e as coisas que vemos ao nosso
redor são sombras projetadas na parede. Confundimos as sombras com a
realidade, supondo que o que vemos é o mundo real, mas é necessário se afastar
do senso comum e da opinião e buscar o verdadeiro conhecimento.
D) Ao escrever a alegoria da caverna, Protágoras desejou provar-nos que existem
homens que estão acorrentados à forma ilusória como os sentidos captam o mudo
real. Porém, existem homens – os sofistas – que podem “fugir” da caverna,
buscando, pela reminiscência, o conhecimento verdadeiro.
E) Homero ao escrever a alegoria da caverna estava preocupado em demonstrar
que existem vários níveis de conhecimento e várias etapas a serem percorridas até
se chegar à verdade.
 
Comentário da alternativa correta:
Alegoria da caverna é de autoria de Platão e aborda um diálogo entre Sócrates e
Glauco sobre uma espécie de morada subterrânea, com homens acorrentados, que
contemplam sombras projetadas. Essa Alegoria ilustra a concepção de
conhecimento de Platão, de acordo com a alternativa “c”.
 
 
 
 
Exercício 1:
Na alegoria do mito da caverna Platão apresenta metaforicamente fases ou níveis de conhecimento da
realidade e seu significado nos remete a questões de teoria do conhecimento e epistemologia. 
Segundo o mito, o significado dos elementos: caverna, sombras e luz do sol são, respectivamente:
A)
Platão, Sócrates e Plotino.
B)
O conhecimento, a Filosofia e o mundo.
C)
As crenças, a ciência e a verdade.
D)
O mundo das aparências, as coisas que percebemos e a luz da verdade. 
E)
A Igreja, o altar e velas acesas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 2:
Considerando o pensamento de Aristóteles acerca do conhecimento, assinale a afirmativa incorreta:
A)
“Por natureza, todos os homens desejam o conhecimento”.
B)
“É pela memória que os homens adquirem experiência”.
C)
“A visão é o sentido mais valorizado, pois ajuda a conhecer as diferenças entre as coisas”.
D)
“O mundo sensível é uma cópia imperfeita do mundo das ideias”.
E)
“Os animais nascem por natureza com o poder da sensação”.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 3:
(Instituto Federal – RS, 2010) A filosofia de Aristóteles caracterizava-se pela aliança de dois métodos: a
capacidade de síntese e de organização de ideias, que se completava com a análise rigorosa e a definição
de terminologia. 
Por sua originalidade e relevância, Aristóteles foi um dos grandes mestres da Filosofia, e no que tange à
sua influência, podemos afirmar que
A)
na Idade Média o aristotelismo foi uma das principais fontes de inspiração e orientação da Escolástica,
particularmente na elaborada por Tomás de Aquino. 
B)
o pensamento de seu mestre Platão foi esquecido pela posteridade, pois foi totalmente absorvido nas
doutrinas aristotélicas.
C)
o aristotelismo, em seu conjunto, foi a filosofia dominante em todo o Ocidente até Kant.
D)
apenas a Lógica de Aristóteles perdurou até hoje, sendo seus outros escritos perdidos ou esquecidos. 
E)
embora influente durante séculos, Aristóteles não é mais estudado e sua obra constitui apenas um capítulo
da História da Filosofia.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 4:
Considere a figura a seguir:
A partir das estátuas inacabadas de Michelangelo, é correto dizer que a causa
I - material corresponde àquilo de que a coisa é feita (estátua inacabada de mármore).
II - eficiente corresponde a como a coisa é feita (ação de Michelangelo).
III - formal corresponde àquilo que a coisa vai ser (a escultura de um escravo).
IV - final corresponde à finalidade para a qual a coisa é feita (uma das estátuas era para decorar o túmulo
de Júlio II).
Com base nas relações estabelecidas entre a imagem e o texto, podemos afirmar que a análise em
questão
A)
demonstra o processo de composição filosófica de uma escultura.
B)
ilustra o processo filosófico de criação de Michelangelo.
C)
reflete sobre a criatividade do ponto de vista filosófico.
D)exemplifica a teoria das quatro causas de Aristóteles.
E)
exemplifica as quatro regras do método de René Descartes. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 5:
Sobre a Alegoria da Caverna, parte do livro VII da República, é correto afirmar que
I a caverna corresponde ao mundo inteligível, do conhecimento do verdadeiro ser.
II ilustra o modo pelo qual Platão concebe e estrutura o conhecimento.
III manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à caverna, aquele que
contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras os antigos companheiros.
IV apresenta uma concepção de conhecimento estruturada unicamente em fatores circunstanciais e
relativistas.
Está correto somente o afirmado em
A)
I e IV.
B)
II e III.
C)
III e IV.
D)
I e III.
E)
I, II e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 6:
Para Aristóteles quatro tipos de causas interessam à Ciência, sendo elas:
I – Material;
II – Eficiente;
III – Formal;
IV – Final.
Com base nisso, assinale a alternativa que apresenta a formulação de perguntas que correspondem,
respectivamente, às causas citadas.
A)
Qual a finalidade? Do que é feito? O que é? Quem gerou?
B)
O que é? Do que é feito? Qual a finalidade? Quem gerou?
C)
Do que é feito? O que é? Quem gerou? Qual a finalidade?
D)
Qual a finalidade? Quem gerou? O que é? Do que é feito?
E)
Do que é feito? Quem gerou? O que é? Qual a finalidade?
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 7:
Leia atentamente o texto a seguir:
Aristóteles, um dos mais importantes pensadores da Antiguidade, deixou grande contribuição para o
pensamento da humanidade, cabendo destaque para a teoria sobre o conhecimento, exposta em sua obra
Metafísica. Segundo Aranha (2009), desde o momento em que a razão se separou do pensamento mítico,
os filósofos gregos criaram conceitos para instrumentalizá-la, no esforço de compreensão do real. As
contribuições de Aristóteles destacam-se nesse período e sua marca está em organizar o pensamento dos
seus antecessores, buscando superá-los, e distinguindo o conhecimento sensível do racional,
demonstrando sua interdependência.
Aristóteles desenvolveu o princípio da causalidade, de acordo com o qual
I tudo o que se move é necessariamente movido por outro, o devir consiste na tendência que todo ser tem
de realizar a forma que lhe é própria.
II há quatro sentidos para causa: Material (aquilo de que a coisa é feita), Eficiente (que dá impulso ao
movimento), Formal (aquilo que a coisa tende a ser) e, Final (aquilo para que a coisa é feita).
III todas as coisas são contingentes, geradas por outro ser. Por isso, é preciso admitir uma causa primeira.
IV não há ser incausado, tudo que existe foi criado por uma ação anterior a esse ser, mesmo Deus é
causado pelo homem que o criou.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
IV.
B)
III.
C)
II.
D)
I.
E)
II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)

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