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Trabalho de organelas citoplasmática (1) (1)

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Questões resolvidas

Reticulo Endoplasmático, a proteína é degradada. As proteínas que revestem as vesículas são divididas em três grupos principais: clatrina, COP I e COP II. Transporte vesicular e formação dos lisossomos e do acrossomo. Existe uma ampla diversidade de vesículas transportadoras nas células, sendo a maioria revestida por proteínas acessórias que conferem forma à vesícula e selecionam a carga a ser transportada. Dentre essas proteínas, três tipos são mais comuns: clatrina, COPI e COPII. As vesículas revestidas por clatrina realizam o transporte a partir da rede trans do Golgi, endossomos e da membrana plasmática, enquanto as vesículas revestidas por COPI e COPII medeiam, mais frequentemente, o transporte a partir do Retículo Endoplasmático e das cisternas do Golgi. Quando há um transporte no sentido de secreção (anterógrado) a partir do Retículo Endoplasmático, as vesículas são revestidas por COPII, enquanto as que carregam proteínas do Golgi para o RE são recobertas por COPI, atuando no sentido retrógrado. Durante esse processo, as vesículas podem se fundir, sendo auxiliadas por proteínas SNAREs, e recebem o nome de agrupamentos tubulares de vesículas. Muitas dessas proteínas de revestimento são reaproveitadas pelas células. O processo é complexo, envolvendo proteínas adaptadoras, de curvatura, de fusão de membrana, citoplasmáticas, do citoesqueleto e recrutadoras de revestimento (ARF, Sar1), que utilizam GTP como fonte de energia. Tudo isso assegura o transporte eficiente e correto das moléculas de carga (bem mais do que o transporte público do meu bairro!). O Golgi também desempenha papel na formação dos lisossomos, organelas geralmente esféricas, mas que podem assumir diferentes formas e tamanhos. Estas estão envolvidas na digestão celular, degradando diversas biomoléculas (proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucleicos) com a ajuda de enzimas hidrolíticas, atuando em um pH ácido mantido no lúmen do lisossomo. Nas células animais, o complexo de Golgi contribui para a formação do acrossomo, uma estrutura que contém enzimas para perfurar o revestimento do ovócito durante a fecundação. O acrossomo tem forma de uma vesícula e localiza-se na parte anterior da cabeça do espermatozoide, facilitando a liberação de enzimas hidrolíticas para a zona pelúcida do ovócito, em um processo conhecido como reação acrossômica. Por fim, a ilustração abaixo sintetiza tudo o que discutimos até agora. Formação dos Lisossomos O Complexo Golgiense, ao formar as bolsas menores, conhecidas como vesículas, também tem papel fundamental na digestão celular. A organela reúne todas as enzimas que possuem função digestiva - como proteases e nucleases - e as empacota em vesículas chamadas de lisossomos. Os lisossomos são encontrados no interior celular e fazem a digestão de substâncias englobadas pela célula através da fagocitose. Ou, então, digerem organelas esgotadas, para reciclagem e renovação celular. Além disso, podem romper as suas vesículas para digestão de uma célula inteira. Esse processo é chamado de autólise ou apoptose (morte celular programada). Esquema De Lisossomo Formação do Acrossomo O acrossomo é uma estrutura presente na cabeça dos espermatozóides. É composta por uma bolsa que contém enzimas digestivas. O acrossomo possui função de auxiliar na penetração do espermatozóide no óvulo, através da ação dessas enzimas. Estudos sugerem que o acrossomo é derivado da união de vários lisossomos que partem do Complexo Golgiense para a membrana plasmática dos espermatozóides. SECREÇÃO CELULAR Inúmeras substâncias produzidas no interior das células desempenham suas funções no meio extracelular, como os hormônios. Essas substâncias são sintetizadas no Retículo Endoplasmático Liso ou Rugoso, de acordo com suas características: •No Retículo Endoplasmático Liso: se possuírem característica lipídica, como o colesterol e hormônios esteróides; •No Retículo Endoplasmático Rugoso: se tiverem caráter protéico, como os anticorpos, por exemplo. Após sua produção, essas substâncias são enviadas ao Complexo Golgiense. Lá, elas serão empacotadas em vesículas (pequenas bolsas de material semelhante a membrana plasmática). Essas vesículas se fundem com a membrana plasmática da célula e liberam o conteúdo de seu interior no meio externo. O Complexo Golgiense É Responsável Por Empacotar Em Vesículas As Substâncias Que Precisam Ser Secretadas Para O Meio Extracelular. Golgi no transporte e armazenamento de íons Os transportadores ZIP são responsáveis pelo transporte de zinco para o citoplasma, seja a partir do espaço extracelular ou do interior de organelas intracelulares . Por outro lado, as proteínas ZnTs retiram o zinco do citoplasma, transportando-o para fora das células ou para o interior de organelas. Em células específicas, como as células β do pâncreas para o empacotamento da insulina e células para a regulação da secreção de glucagon, nas células epiteliais da próstata para a secreção de citrato, e nas células epiteliais mamárias para a lactação , o zinco desempenha funções vitais. Assim como o retículo endoplasmático, o Golgi também atua como um reservatório para íons de cálcio , um elemento crucial para a sinalização celular, coagulação sanguínea, contração muscular e transmissão de impulsos nervosos. Similarmente, o Golgi transporta íons de cobre , um elemento que atua como cofator e regulador de diversas enzimas, incluindo a citocromo c oxidase , aminoxidases, proteína-lisina 6-oxidase, entre outras. O transporte desses íons é facilitado pelas proteínas ATP7A e ATP7B presentes na membrana do Golgi. Manutenção da Membrana Plasmática e Parede Celular A membrana plasmática da célula está em constante manutenção. Por estar em contato com os meios intracelular e extracelular, todos os transportes de substâncias para fora ou para dentro da célula passam pela membrana plasmática. Dessa forma, a membrana plasmática pode sofrer mudanças conformacionais, a fim de permitir a entrada e saída de nutrientes. Para isso, precisa que o Complexo Golgiense envie componentes sintetizados no Retículo Endoplasmático - como fosfolipídios, colesteróis e proteínas de membrana - para suprir a necessidade de moléculas estruturais da membrana. A parede celular de células vegetais - principalmente a lamela média que separa duas células recém geradas por divisão - é empacotada e enviada pelo Complexo Golgiense até à região em que se fundem a outras vesículas. Golgi e as plantas: Formação de celulose e lamela média O Golgi e o sistema de endomembranas desempenham um papel crucial na produção de celulose nas plantas. Após a montagem, esses complexos são direcionados à membrana plasmática através da rede trans do Golgi, onde são ativados e iniciam a síntese de celulose. Estudos indicam que, além de alguns genes , duas proteínas STL 1 e 2, localizadas no Golgi, são necessárias para a montagem e distribuição adequadas dos CSCs em células vegetais, juntamente com microtúbulos e actomiosina. Ademais, muitos polissacarídeos da parede celular são sintetizados no aparelho de Golgi antes de serem secretados para o apoplasto. Vale ressaltar que a maioria das células vegetais possui centenas de pilhas de Golgi independentes dispersas pelo citoplasma, ao contrário das células animais, onde essas pilhas são menos numerosas, interligadas e um pouco maiores. O Golgi e patologias Uma patologia relativamente rara e pouco conhecida é a doença de Wilson, caracterizada pelos altos níveis de cobre no sangue. Esta doença autossômica recessiva ocorre devido a mutações no gene ATP7B, localizado no cromossomo 13. Essa fragmentação é frequentemente um sinalizador precoce de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Na doença de Parkinson, essa fragmentação leva ao acúmulo de alfa-sinucleína e outras moléculas que podem ser tóxicas, resultando na morte dos neurônios. Um processo semelhante ocorre com a proteína β-amiloide na doença de Alzheimer. Além disso, mutações genéticas podem resultar na produção de proteínas defeituosas que interferem no trânsito vesicular, e disfunções no complexo de Golgi também estão associadas a doenças como esclerose lateral amiotróf

Quais são exemplos de doenças mitocondriais?
Síndrome de Leigh (encefalomielopatia necrosante subaguda) - Doença neurodegenerativa grave que afeta o sistema nervoso central e pode apresentar sintomas variáveis, que progridem com o tempo.
Miopatia mitocondrial, encefalopatia, acidose lática, e episódios semelhantes a acidente vascular cerebral (MELAS) - Condição que afeta vários sistemas do corpo, principalmente sistema nervoso e sistema muscular.
Neuropatia óptica hereditária de Leber - Condição que leva à perda repentina da visão bilateral e geralmente se manifesta na adolescência e início da idade adulta.

Doenças lisossômicas: Mucopolissacaridoses, Doença de Pompe, Doença de Gaucher, Doença de Fabry, Doença Niemann-Pick. Qual o padrão de herança genética das doenças de Fabry e síndrome de Hunter?

a) Autossômico recessivo
b) Autossômico dominante
c) Recessivo ligado ao cromossomo X

Centríolo Os centríolos são pequenas estruturas cilíndricas que estão presentes nas células eucarióticas. São organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes. Contudo, não estão presentes nas células de fungos complexos e nem de plantas superiores e nematóides. Os centríolos são encontrados em boa parte das células das algas e de vegetais inferiores como pteridófitas e briófitas, além de células de animais. São essenciais para esses organismos. Eles ficam localizados nas proximidades do núcleo (região denominada centrossomo) onde estão dispostos aos pares e perpendiculares um ao outro. Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao funcionamento de uma célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos (constituídos basicamente por proteínas globulares alfa e beta) em arranjo padrão: nove grupos, cada um contendo três microtúbulos interligados por proteínas denominadas dineínas. FUNÇÕES Composição do fuso aromático durante a divisão celular por meiose e mitose Os pares dessa organela se deslocam, cada um para um lado da célula, espalhando projeções para a formação de estruturas filamentosas. Em seguida, os feixes filamentosos se conectam à área mais condensada dos cromossomos que da mesma forma separa os cromossomos homólogos ou as cromátides irmãs. Formação dos cílios e flagelos Os centríolos desenvolvem cílios ou flagelos dependendo do organismo, pode ser unicelular ou multicelular. Essas estruturas são importantes para várias atividades. Nas algas e protozoários têm função na absorção de partículas e são fundamentais para a locomoção.

Ribossomos Os Ribossomos, também chamados de Ribossomas, são pequenas estruturas em forma de grânulos que estão relacionadas com a síntese proteica, que ocorrem em todos os tipos celulares, até mesmo em procariontes. Livres no citosol, ou associados às membranas, os ribossomos são fundamentais para o funcionamento celular e sobrevivência do indivíduo. Eles são fundamentais para o crescimento, a regeneração celular e o controle metabólico. São responsáveis pela síntese de proteínas e que apresentam duas subunidades, uma maior e outra menor. Trata-se de pequenas partículas sem membranas e formadas por proteínas e RNA ribossomal (RNAr). Alguns autores afirmam que os ribossomos são organelas não membranosas, outros, no entanto, assumem a ideia de que eles, devido à ausência de membranas, não podem ser considerados organelas celulares. Nos eucariotos, os ribossomos são formados por quatro tipos de RNA ribossomal e, aproximadamente, 80 proteínas diferentes. A maior parte do RNA ribossomal é produzida no nucléolo, enquanto as proteínas são produzidas no citoplasma. As proteínas que formarão o ribossomo migram do citoplasma para o núcleo e associam-se aos RNA ribossomais, formando subunidades, que migram para o citoplasma. Os ribossomos são formados por duas subunidades: subunidade maior e subunidade menor. Essas saem do núcleo separadas, mas se unem no citoplasma. Um ribossomo funcional é formado por ambas unidas e ligadas a uma molécula de RNA mensageiro

Quais são as etapas da síntese de proteínas?

Quais são as diferenças entre os ribossomos de procariotos e eucariotos?

Quais são algumas das patologias relacionadas aos ribossomos?

Peroxissomos e glioxissomos
Glioxissomos são peroxissomos especiais encontrados nas células de plantas e sementes em germinação. A diferença entre os dois é que os glioxissomos agem em algumas reações do processo de fotossíntese, estando relacionados à fixação do gás carbônico.
Já nas sementes, os efeitos dessas organelas são importantes na transformação de ácidos graxos em substâncias de menor tamanho, que por sua vez serão convertidas em glicose e utilizadas pelo embrião em germinação. Além disso, convertem lipídios em carboidratos.
Peroxissomos e suas patologias
→ Adrenoleucodistrofia ligada ao X
A adrenoleucodistrofia ligada ao X trata-se do distúrbio peroxissomal mais comum e está relacionada com um gene defeituoso presente no cromossomo sexual X. Caracteriza-se pelo acúmulo de ácidos graxos em tecidos e fluídos corporais devido à ausência da produção de uma proteína de membrana responsável pelo transporte de ácidos graxos para dentro dos peroxissomos. Esse acúmulo destrói a mielina do tecido nervoso, provocando sintomas neurológicos graves.
→ Síndrome de Zellweger
A síndrome de Zellweger trata-se de um distúrbio peroxissomal que se destaca pela deficiência em enzimas dos peroxissomos. Trata-se de uma síndrome que promove lesões no fígado, rins, e nos músculos, além de provocar desorganização do sistema nervoso. Em geral, os pacientes com essa síndrome morrem ainda no primeiro ano de vida.
Qual a principal diferença entre glioxissomos e peroxissomos?

a) Os glioxissomos estão relacionados à fotossíntese, enquanto os peroxissomos estão envolvidos em patologias neurológicas graves.
b) Os glioxissomos atuam na transformação de ácidos graxos em glicose, enquanto os peroxissomos estão relacionados à síndrome de Zellweger.
c) Os glioxissomos convertem lipídios em carboidratos, enquanto os peroxissomos estão envolvidos na adrenoleucodistrofia ligada ao X.

Quais são as principais funções atribuídas aos vacúolos de suco celular?

a) Armazenamento de substâncias, controle osmótico, manutenção do pH da célula, digestão de componentes celulares.
b) Controle osmótico, fotossíntese, transporte de elétrons, síntese de proteínas.
c) Armazenamento de energia, fotossíntese, respiração celular, síntese de lipídios.

O que caracteriza a síndrome de Zellweger em relação aos peroxissomos?

a) Promove lesões no fígado, rins e músculos.
b) Está relacionada à deficiência em enzimas dos peroxissomos.
c) Provoca desorganização do sistema nervoso.

Uma célula eucarionte possui, normalmente, um núcleo, entretanto, algumas células podem apresentar vários núcleos, como é o caso das do tecido muscular estriado esquelético. Além de mediar a interação entre a lâmina e a membrana nuclear interna. Acredita-se que a lâmina nuclear, junto com as fibras proteicas chamadas de matriz nuclear, também auxiliam na organização do material genético, permitindo que ele atue com mais eficiência. Nucleoplasma No interior do núcleo, temos o chamado nucleoplasma, uma espécie de gel proteico que possui propriedades semelhantes às do citoplasma. É no nucleoplasma que encontramos a cromatina, definida como DNA associado a proteínas histonas. Dois tipos de cromatina podem ser identificados, a heterocromatina, em que a dupla hélice de DNA está muito condensada, e a eucromatina, em que o DNA está menos condensado. No processo de divisão celular, essa cromatina condensa-se e forma o que chamamos de cromossomos. Quando não está em divisão, a cromatina aparenta uma massa difusa, não sendo possível diferenciar os cromossomos. É importante deixar claro que cada espécie apresenta um número próprio deles. A espécie humana, por exemplo, apresenta em suas células somáticas 46 cromossomos, enquanto a mosca-das-frutas apresenta oito cromossomos, e a Arabidopsis thaliana (uma erva daninha), 10 cromossomos. Nucléolo Dentro do núcleo, quando este não está em divisão, é possível observar uma estrutura esférica chamada nucléolo. Nele se observa uma grande quantidade de RNA e proteínas, bem como algumas alças de DNA que saem dos cromossomos e são conhecidas como regiões organizadoras do nucléolo. Nessa estrutura ocorre a formação das subunidades ribossômicas, que, após formadas, saem do núcleo pelos poros e seguem para o citoplasma, onde serão responsáveis por formar um ribossomo. Matriz nuclear É uma estrutura fibrilar que se espalha pelo núcleo. Alguns pesquisadores admitem a existência dela, outros não. Aqueles que não a confirmam acreditam que se trata de uma estrutura formada durante a preparação para a observação das células. Cromossomos e cromatina Os cromossomos são moléculas de DNA condensadas. Essas moléculas se compactam quando não estão ativas ou quando a célula se dividir por meiose ou mitose. O DNA de uma célula eucarionte está localizado dentro do núcleo celular associado a proteínas chamadas de histonas. Durante a intérfase, ou seja, na fase em que a célula não está em processo de divisão, o DNA está disposto sob a forma de um filamento fino e comprido denominado cromatina. Durante a divisão celular, o DNA se condensa, enovelando-se múltiplas vezes ao redor dele mesmo para formar os cromossomos. Assim, um cromossomo é formado pela cromatina que se enrolou sobre si mesma durante a fase de divisão celular, formando as estruturas altamente espiraladas e condensadas que são os cromossomos. Os cromossomos estão sob grau máximo de condensação durante a metáfase da mitose. É nessa fase que os cromossomos conseguem ser visualizados com maior clareza, alinhando-se uns aos outros na placa equatoriana da célula. Durante esse processo de divisão celular, os cromossomos se dividem, formando duas cópias idênticas do cromossomo, cada uma chamada de cromátide. A cromatina, presente no núcleo quando a célula não está se dividindo, geralmente não pode ser vista mesmo que a célula tenha sido corada histologicamente. O material genético fica armazenado nos cromossomos, vale lembrar que a espécie humana possui 46 cromossomos, exceto nas células reprodutivas, como os espermatozoides e os ovócitos, que possuem 23 cromossomos devido a fecundação. Cariolinfa É uma esfera incolor composta por água e proteínas, também pode ser chamado de suco nuclear. Esse material preenche toda a parte interna do núcleo celular. FUNÇÕES O núcleo tem papéis muito importantes a desempenhar. Como contém material genético, ele coordena as atividades celulares, como a síntese proteica e a divisão celular. Anatomicamente o núcleo é formado por vários componentes, tais como o envelope nuclear, a lâmina nuclear, o nucléolo, os cromossomos e o nucleoplasma. Todos esses componentes trabalham juntos para que o núcleo cumpra todas as suas funções: Controle das atividades celulares, estabelecendo quais e quando as proteínas serão produzidas. Armazenamento da informação genética, uma vez que é no núcleo que está presente a maior parte do DNA. Dizemos especificamente que a maior parte do DNA está no núcleo, pois nas mitocôndrias e plastos observa-se também a sua presença. Duplicação do DNA. Síntese e processamento do RNA mensageiro, transportador e ribossomal. Controlar o metabolismo Hereditariedade Produção de ribossomos Controle da divisão celular e crescimento celular Controlar a síntese de proteínas e enzimas Regulação da transcrição do mRNA O núcleo responsabiliza-se por todas as funções celulares, ou seja, é ele o responsável por comandar as células, principalmente as reações químicas. O DNA fica localizado no núcleo celular, por tanto, é no núcleo que está contida todas as informações genéticas. No interior do núcleo é possível encontrar corpos os nucléolos, compostos proteicos, DNA, RNA e os genes nucleares, também denominados de código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.

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Questões resolvidas

Reticulo Endoplasmático, a proteína é degradada. As proteínas que revestem as vesículas são divididas em três grupos principais: clatrina, COP I e COP II. Transporte vesicular e formação dos lisossomos e do acrossomo. Existe uma ampla diversidade de vesículas transportadoras nas células, sendo a maioria revestida por proteínas acessórias que conferem forma à vesícula e selecionam a carga a ser transportada. Dentre essas proteínas, três tipos são mais comuns: clatrina, COPI e COPII. As vesículas revestidas por clatrina realizam o transporte a partir da rede trans do Golgi, endossomos e da membrana plasmática, enquanto as vesículas revestidas por COPI e COPII medeiam, mais frequentemente, o transporte a partir do Retículo Endoplasmático e das cisternas do Golgi. Quando há um transporte no sentido de secreção (anterógrado) a partir do Retículo Endoplasmático, as vesículas são revestidas por COPII, enquanto as que carregam proteínas do Golgi para o RE são recobertas por COPI, atuando no sentido retrógrado. Durante esse processo, as vesículas podem se fundir, sendo auxiliadas por proteínas SNAREs, e recebem o nome de agrupamentos tubulares de vesículas. Muitas dessas proteínas de revestimento são reaproveitadas pelas células. O processo é complexo, envolvendo proteínas adaptadoras, de curvatura, de fusão de membrana, citoplasmáticas, do citoesqueleto e recrutadoras de revestimento (ARF, Sar1), que utilizam GTP como fonte de energia. Tudo isso assegura o transporte eficiente e correto das moléculas de carga (bem mais do que o transporte público do meu bairro!). O Golgi também desempenha papel na formação dos lisossomos, organelas geralmente esféricas, mas que podem assumir diferentes formas e tamanhos. Estas estão envolvidas na digestão celular, degradando diversas biomoléculas (proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucleicos) com a ajuda de enzimas hidrolíticas, atuando em um pH ácido mantido no lúmen do lisossomo. Nas células animais, o complexo de Golgi contribui para a formação do acrossomo, uma estrutura que contém enzimas para perfurar o revestimento do ovócito durante a fecundação. O acrossomo tem forma de uma vesícula e localiza-se na parte anterior da cabeça do espermatozoide, facilitando a liberação de enzimas hidrolíticas para a zona pelúcida do ovócito, em um processo conhecido como reação acrossômica. Por fim, a ilustração abaixo sintetiza tudo o que discutimos até agora. Formação dos Lisossomos O Complexo Golgiense, ao formar as bolsas menores, conhecidas como vesículas, também tem papel fundamental na digestão celular. A organela reúne todas as enzimas que possuem função digestiva - como proteases e nucleases - e as empacota em vesículas chamadas de lisossomos. Os lisossomos são encontrados no interior celular e fazem a digestão de substâncias englobadas pela célula através da fagocitose. Ou, então, digerem organelas esgotadas, para reciclagem e renovação celular. Além disso, podem romper as suas vesículas para digestão de uma célula inteira. Esse processo é chamado de autólise ou apoptose (morte celular programada). Esquema De Lisossomo Formação do Acrossomo O acrossomo é uma estrutura presente na cabeça dos espermatozóides. É composta por uma bolsa que contém enzimas digestivas. O acrossomo possui função de auxiliar na penetração do espermatozóide no óvulo, através da ação dessas enzimas. Estudos sugerem que o acrossomo é derivado da união de vários lisossomos que partem do Complexo Golgiense para a membrana plasmática dos espermatozóides. SECREÇÃO CELULAR Inúmeras substâncias produzidas no interior das células desempenham suas funções no meio extracelular, como os hormônios. Essas substâncias são sintetizadas no Retículo Endoplasmático Liso ou Rugoso, de acordo com suas características: •No Retículo Endoplasmático Liso: se possuírem característica lipídica, como o colesterol e hormônios esteróides; •No Retículo Endoplasmático Rugoso: se tiverem caráter protéico, como os anticorpos, por exemplo. Após sua produção, essas substâncias são enviadas ao Complexo Golgiense. Lá, elas serão empacotadas em vesículas (pequenas bolsas de material semelhante a membrana plasmática). Essas vesículas se fundem com a membrana plasmática da célula e liberam o conteúdo de seu interior no meio externo. O Complexo Golgiense É Responsável Por Empacotar Em Vesículas As Substâncias Que Precisam Ser Secretadas Para O Meio Extracelular. Golgi no transporte e armazenamento de íons Os transportadores ZIP são responsáveis pelo transporte de zinco para o citoplasma, seja a partir do espaço extracelular ou do interior de organelas intracelulares . Por outro lado, as proteínas ZnTs retiram o zinco do citoplasma, transportando-o para fora das células ou para o interior de organelas. Em células específicas, como as células β do pâncreas para o empacotamento da insulina e células para a regulação da secreção de glucagon, nas células epiteliais da próstata para a secreção de citrato, e nas células epiteliais mamárias para a lactação , o zinco desempenha funções vitais. Assim como o retículo endoplasmático, o Golgi também atua como um reservatório para íons de cálcio , um elemento crucial para a sinalização celular, coagulação sanguínea, contração muscular e transmissão de impulsos nervosos. Similarmente, o Golgi transporta íons de cobre , um elemento que atua como cofator e regulador de diversas enzimas, incluindo a citocromo c oxidase , aminoxidases, proteína-lisina 6-oxidase, entre outras. O transporte desses íons é facilitado pelas proteínas ATP7A e ATP7B presentes na membrana do Golgi. Manutenção da Membrana Plasmática e Parede Celular A membrana plasmática da célula está em constante manutenção. Por estar em contato com os meios intracelular e extracelular, todos os transportes de substâncias para fora ou para dentro da célula passam pela membrana plasmática. Dessa forma, a membrana plasmática pode sofrer mudanças conformacionais, a fim de permitir a entrada e saída de nutrientes. Para isso, precisa que o Complexo Golgiense envie componentes sintetizados no Retículo Endoplasmático - como fosfolipídios, colesteróis e proteínas de membrana - para suprir a necessidade de moléculas estruturais da membrana. A parede celular de células vegetais - principalmente a lamela média que separa duas células recém geradas por divisão - é empacotada e enviada pelo Complexo Golgiense até à região em que se fundem a outras vesículas. Golgi e as plantas: Formação de celulose e lamela média O Golgi e o sistema de endomembranas desempenham um papel crucial na produção de celulose nas plantas. Após a montagem, esses complexos são direcionados à membrana plasmática através da rede trans do Golgi, onde são ativados e iniciam a síntese de celulose. Estudos indicam que, além de alguns genes , duas proteínas STL 1 e 2, localizadas no Golgi, são necessárias para a montagem e distribuição adequadas dos CSCs em células vegetais, juntamente com microtúbulos e actomiosina. Ademais, muitos polissacarídeos da parede celular são sintetizados no aparelho de Golgi antes de serem secretados para o apoplasto. Vale ressaltar que a maioria das células vegetais possui centenas de pilhas de Golgi independentes dispersas pelo citoplasma, ao contrário das células animais, onde essas pilhas são menos numerosas, interligadas e um pouco maiores. O Golgi e patologias Uma patologia relativamente rara e pouco conhecida é a doença de Wilson, caracterizada pelos altos níveis de cobre no sangue. Esta doença autossômica recessiva ocorre devido a mutações no gene ATP7B, localizado no cromossomo 13. Essa fragmentação é frequentemente um sinalizador precoce de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Na doença de Parkinson, essa fragmentação leva ao acúmulo de alfa-sinucleína e outras moléculas que podem ser tóxicas, resultando na morte dos neurônios. Um processo semelhante ocorre com a proteína β-amiloide na doença de Alzheimer. Além disso, mutações genéticas podem resultar na produção de proteínas defeituosas que interferem no trânsito vesicular, e disfunções no complexo de Golgi também estão associadas a doenças como esclerose lateral amiotróf

Quais são exemplos de doenças mitocondriais?
Síndrome de Leigh (encefalomielopatia necrosante subaguda) - Doença neurodegenerativa grave que afeta o sistema nervoso central e pode apresentar sintomas variáveis, que progridem com o tempo.
Miopatia mitocondrial, encefalopatia, acidose lática, e episódios semelhantes a acidente vascular cerebral (MELAS) - Condição que afeta vários sistemas do corpo, principalmente sistema nervoso e sistema muscular.
Neuropatia óptica hereditária de Leber - Condição que leva à perda repentina da visão bilateral e geralmente se manifesta na adolescência e início da idade adulta.

Doenças lisossômicas: Mucopolissacaridoses, Doença de Pompe, Doença de Gaucher, Doença de Fabry, Doença Niemann-Pick. Qual o padrão de herança genética das doenças de Fabry e síndrome de Hunter?

a) Autossômico recessivo
b) Autossômico dominante
c) Recessivo ligado ao cromossomo X

Centríolo Os centríolos são pequenas estruturas cilíndricas que estão presentes nas células eucarióticas. São organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes. Contudo, não estão presentes nas células de fungos complexos e nem de plantas superiores e nematóides. Os centríolos são encontrados em boa parte das células das algas e de vegetais inferiores como pteridófitas e briófitas, além de células de animais. São essenciais para esses organismos. Eles ficam localizados nas proximidades do núcleo (região denominada centrossomo) onde estão dispostos aos pares e perpendiculares um ao outro. Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao funcionamento de uma célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos (constituídos basicamente por proteínas globulares alfa e beta) em arranjo padrão: nove grupos, cada um contendo três microtúbulos interligados por proteínas denominadas dineínas. FUNÇÕES Composição do fuso aromático durante a divisão celular por meiose e mitose Os pares dessa organela se deslocam, cada um para um lado da célula, espalhando projeções para a formação de estruturas filamentosas. Em seguida, os feixes filamentosos se conectam à área mais condensada dos cromossomos que da mesma forma separa os cromossomos homólogos ou as cromátides irmãs. Formação dos cílios e flagelos Os centríolos desenvolvem cílios ou flagelos dependendo do organismo, pode ser unicelular ou multicelular. Essas estruturas são importantes para várias atividades. Nas algas e protozoários têm função na absorção de partículas e são fundamentais para a locomoção.

Ribossomos Os Ribossomos, também chamados de Ribossomas, são pequenas estruturas em forma de grânulos que estão relacionadas com a síntese proteica, que ocorrem em todos os tipos celulares, até mesmo em procariontes. Livres no citosol, ou associados às membranas, os ribossomos são fundamentais para o funcionamento celular e sobrevivência do indivíduo. Eles são fundamentais para o crescimento, a regeneração celular e o controle metabólico. São responsáveis pela síntese de proteínas e que apresentam duas subunidades, uma maior e outra menor. Trata-se de pequenas partículas sem membranas e formadas por proteínas e RNA ribossomal (RNAr). Alguns autores afirmam que os ribossomos são organelas não membranosas, outros, no entanto, assumem a ideia de que eles, devido à ausência de membranas, não podem ser considerados organelas celulares. Nos eucariotos, os ribossomos são formados por quatro tipos de RNA ribossomal e, aproximadamente, 80 proteínas diferentes. A maior parte do RNA ribossomal é produzida no nucléolo, enquanto as proteínas são produzidas no citoplasma. As proteínas que formarão o ribossomo migram do citoplasma para o núcleo e associam-se aos RNA ribossomais, formando subunidades, que migram para o citoplasma. Os ribossomos são formados por duas subunidades: subunidade maior e subunidade menor. Essas saem do núcleo separadas, mas se unem no citoplasma. Um ribossomo funcional é formado por ambas unidas e ligadas a uma molécula de RNA mensageiro

Quais são as etapas da síntese de proteínas?

Quais são as diferenças entre os ribossomos de procariotos e eucariotos?

Quais são algumas das patologias relacionadas aos ribossomos?

Peroxissomos e glioxissomos
Glioxissomos são peroxissomos especiais encontrados nas células de plantas e sementes em germinação. A diferença entre os dois é que os glioxissomos agem em algumas reações do processo de fotossíntese, estando relacionados à fixação do gás carbônico.
Já nas sementes, os efeitos dessas organelas são importantes na transformação de ácidos graxos em substâncias de menor tamanho, que por sua vez serão convertidas em glicose e utilizadas pelo embrião em germinação. Além disso, convertem lipídios em carboidratos.
Peroxissomos e suas patologias
→ Adrenoleucodistrofia ligada ao X
A adrenoleucodistrofia ligada ao X trata-se do distúrbio peroxissomal mais comum e está relacionada com um gene defeituoso presente no cromossomo sexual X. Caracteriza-se pelo acúmulo de ácidos graxos em tecidos e fluídos corporais devido à ausência da produção de uma proteína de membrana responsável pelo transporte de ácidos graxos para dentro dos peroxissomos. Esse acúmulo destrói a mielina do tecido nervoso, provocando sintomas neurológicos graves.
→ Síndrome de Zellweger
A síndrome de Zellweger trata-se de um distúrbio peroxissomal que se destaca pela deficiência em enzimas dos peroxissomos. Trata-se de uma síndrome que promove lesões no fígado, rins, e nos músculos, além de provocar desorganização do sistema nervoso. Em geral, os pacientes com essa síndrome morrem ainda no primeiro ano de vida.
Qual a principal diferença entre glioxissomos e peroxissomos?

a) Os glioxissomos estão relacionados à fotossíntese, enquanto os peroxissomos estão envolvidos em patologias neurológicas graves.
b) Os glioxissomos atuam na transformação de ácidos graxos em glicose, enquanto os peroxissomos estão relacionados à síndrome de Zellweger.
c) Os glioxissomos convertem lipídios em carboidratos, enquanto os peroxissomos estão envolvidos na adrenoleucodistrofia ligada ao X.

Quais são as principais funções atribuídas aos vacúolos de suco celular?

a) Armazenamento de substâncias, controle osmótico, manutenção do pH da célula, digestão de componentes celulares.
b) Controle osmótico, fotossíntese, transporte de elétrons, síntese de proteínas.
c) Armazenamento de energia, fotossíntese, respiração celular, síntese de lipídios.

O que caracteriza a síndrome de Zellweger em relação aos peroxissomos?

a) Promove lesões no fígado, rins e músculos.
b) Está relacionada à deficiência em enzimas dos peroxissomos.
c) Provoca desorganização do sistema nervoso.

Uma célula eucarionte possui, normalmente, um núcleo, entretanto, algumas células podem apresentar vários núcleos, como é o caso das do tecido muscular estriado esquelético. Além de mediar a interação entre a lâmina e a membrana nuclear interna. Acredita-se que a lâmina nuclear, junto com as fibras proteicas chamadas de matriz nuclear, também auxiliam na organização do material genético, permitindo que ele atue com mais eficiência. Nucleoplasma No interior do núcleo, temos o chamado nucleoplasma, uma espécie de gel proteico que possui propriedades semelhantes às do citoplasma. É no nucleoplasma que encontramos a cromatina, definida como DNA associado a proteínas histonas. Dois tipos de cromatina podem ser identificados, a heterocromatina, em que a dupla hélice de DNA está muito condensada, e a eucromatina, em que o DNA está menos condensado. No processo de divisão celular, essa cromatina condensa-se e forma o que chamamos de cromossomos. Quando não está em divisão, a cromatina aparenta uma massa difusa, não sendo possível diferenciar os cromossomos. É importante deixar claro que cada espécie apresenta um número próprio deles. A espécie humana, por exemplo, apresenta em suas células somáticas 46 cromossomos, enquanto a mosca-das-frutas apresenta oito cromossomos, e a Arabidopsis thaliana (uma erva daninha), 10 cromossomos. Nucléolo Dentro do núcleo, quando este não está em divisão, é possível observar uma estrutura esférica chamada nucléolo. Nele se observa uma grande quantidade de RNA e proteínas, bem como algumas alças de DNA que saem dos cromossomos e são conhecidas como regiões organizadoras do nucléolo. Nessa estrutura ocorre a formação das subunidades ribossômicas, que, após formadas, saem do núcleo pelos poros e seguem para o citoplasma, onde serão responsáveis por formar um ribossomo. Matriz nuclear É uma estrutura fibrilar que se espalha pelo núcleo. Alguns pesquisadores admitem a existência dela, outros não. Aqueles que não a confirmam acreditam que se trata de uma estrutura formada durante a preparação para a observação das células. Cromossomos e cromatina Os cromossomos são moléculas de DNA condensadas. Essas moléculas se compactam quando não estão ativas ou quando a célula se dividir por meiose ou mitose. O DNA de uma célula eucarionte está localizado dentro do núcleo celular associado a proteínas chamadas de histonas. Durante a intérfase, ou seja, na fase em que a célula não está em processo de divisão, o DNA está disposto sob a forma de um filamento fino e comprido denominado cromatina. Durante a divisão celular, o DNA se condensa, enovelando-se múltiplas vezes ao redor dele mesmo para formar os cromossomos. Assim, um cromossomo é formado pela cromatina que se enrolou sobre si mesma durante a fase de divisão celular, formando as estruturas altamente espiraladas e condensadas que são os cromossomos. Os cromossomos estão sob grau máximo de condensação durante a metáfase da mitose. É nessa fase que os cromossomos conseguem ser visualizados com maior clareza, alinhando-se uns aos outros na placa equatoriana da célula. Durante esse processo de divisão celular, os cromossomos se dividem, formando duas cópias idênticas do cromossomo, cada uma chamada de cromátide. A cromatina, presente no núcleo quando a célula não está se dividindo, geralmente não pode ser vista mesmo que a célula tenha sido corada histologicamente. O material genético fica armazenado nos cromossomos, vale lembrar que a espécie humana possui 46 cromossomos, exceto nas células reprodutivas, como os espermatozoides e os ovócitos, que possuem 23 cromossomos devido a fecundação. Cariolinfa É uma esfera incolor composta por água e proteínas, também pode ser chamado de suco nuclear. Esse material preenche toda a parte interna do núcleo celular. FUNÇÕES O núcleo tem papéis muito importantes a desempenhar. Como contém material genético, ele coordena as atividades celulares, como a síntese proteica e a divisão celular. Anatomicamente o núcleo é formado por vários componentes, tais como o envelope nuclear, a lâmina nuclear, o nucléolo, os cromossomos e o nucleoplasma. Todos esses componentes trabalham juntos para que o núcleo cumpra todas as suas funções: Controle das atividades celulares, estabelecendo quais e quando as proteínas serão produzidas. Armazenamento da informação genética, uma vez que é no núcleo que está presente a maior parte do DNA. Dizemos especificamente que a maior parte do DNA está no núcleo, pois nas mitocôndrias e plastos observa-se também a sua presença. Duplicação do DNA. Síntese e processamento do RNA mensageiro, transportador e ribossomal. Controlar o metabolismo Hereditariedade Produção de ribossomos Controle da divisão celular e crescimento celular Controlar a síntese de proteínas e enzimas Regulação da transcrição do mRNA O núcleo responsabiliza-se por todas as funções celulares, ou seja, é ele o responsável por comandar as células, principalmente as reações químicas. O DNA fica localizado no núcleo celular, por tanto, é no núcleo que está contida todas as informações genéticas. No interior do núcleo é possível encontrar corpos os nucléolos, compostos proteicos, DNA, RNA e os genes nucleares, também denominados de código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.

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Trabalho de organelas citoplasmáticas 
Nome: Thayná Barreira dos Santos 
Turma: 1004
· INTRODUÇÃO
 O que são células?
São pequenas unidades limitadas por membrana preenchidas com uma solução aquosa concentrada de químicos e dotados de uma capacidade extraordinária de criar copias delas mesmas para seu crescimento e divisão em duas.
Classificação das células: 
As células podem ser classificadas de diferentes maneiras sendo uma dessas a divisão entre dois grupos: Eucariontes e procariontes.
-Procarionte: Apresentam ausência de núcleo, não possuem organelas membranosas. Como exemplo desse tipo de célula temos as bactérias e cianobactérias.
-Eucariontes: Possuem o material genético envolto por uma membrana nuclear (núcleo), possuem organelas membranosas. Essas células podem ser encontradas em protozoários, fungos, animais e em plantas.
Afinal o que é citoplasma?
Uma célula possui três partes básicas: Membrana plasmática, citoplasma e núcleo.
-Membrana plasmática: É um envoltório que delimita uma célula. Ela consiste em uma bicamada fosfolipidica na qual estão inseridas proteínas. Uma de suas funções é a seleção do que vai entrar e sair (permeabilidade seletiva, ela também serve para a sustentação e proteção da célula.
-Citoplasma: É a região delimitada pela membrana plasmática. Nas células eucariontes o citoplasma está localizado entre a membrana e o núcleo. O citoplasma é formado por uma matriz gelatinosa, denominada citosol que estão imersas as organelas celulares. Vale ressaltar que no citoplasma de todas as células são encontrados ribossomos, que são minúsculos complexos capazes de realiza síntese de proteínas.
-Núcleo: Tanto as células procariontes como eucariontes possuem material genético. Nas células eucariontes, o envelope nuclear (núcleo) está presente e caracteriza-se por ser uma dupla membrana cheia de poros. Esse envelope delimita o núcleo, que é o local onde se encontram vários cromossomos lineares. Na célula procarionte, por sua vez não é observado núcleo definido e verifica-se a presença de normalmente um cromossomo circular localizado em uma região específica denominada nucleoide.
· Organelas 
As organelas citoplasmáticas ou organelas celulares, são como pequenos órgãos que realizam as atividades celulares essenciais para as células.
 Estão localizadas no citoplasma de uma célula eucarionte. Imerso no citoplasma encontramos as organelas citoplasmáticas e o citoesqueleto da célula. O citoesqueleto regula o movimento das organelas, tem a função de manter o posicionamento das organelas no citoplasma, entre outras funções. 
	Organelas 
	Presentes
	Funções 
	Mitocôndria 
	Célula animal e vegetal
	Produzir a maior parte da energia das células, através da respiração celular 
	Complexo de golgi 
	Célula animal e vegetal
	Armazenamento, transformação e exportação das substâncias da célula 
	Reticulo endoplasmático liso 
	Célula animal e vegetal 
	Síntese de hormônios esteroides 
	Reticulo endoplasmático rugoso 
	Célula animal e vegetal 
	Segregação de proteínas, síntese de proteína de membrana 
	Lisossomos 
	Célula animal 
	Digestão intracelular 
	Vacúolos 
	Célula vegetal 
	Armazenamento de substâncias, controle osmótico, manutenção do pH da célula, digestão de componentes celulares, pigmentação de flores e frutos e defesa contra patógenos e herbívoros.
	Cloroplasto 
	Célula vegetal 
	Participam do processo de fotossíntese 
	Peroxissomos 
	Célula animal e vegetal 
	Fazer desintoxicação das células e catalisação do peroxido de hidrogênio 
	Ribossomos 
	Célula procarionte, animal e vegetal 
	Síntese de proteínas na célula 
	Centríolo 
	Célula animal 
	A separação de material genético na divisão celular e a capacidade de formar cílios e flagelos 
	Endossomo
	Célula animal 
	Endereçamento das partículas endocitadas para locais específicos.
	Núcleo 
	Célula animal e vegetal 
	O núcleo responsabiliza-se por todas as funções celulares, ou seja, é ele o responsável por comandar as células, principalmente as reações químicas. O DNA fica localizado no núcleo celular, por tanto, é no núcleo que está contida todas as informações genéticas.
· CONHECENDO AS ORGANELAS 
· Complexo de Golgi ou complexo golgiense
 O complexo Golgi é um conjunto de vesículas achatadas (cisternas) que possuem porções laterais dilatadas e estão dispostas uma em cima da outra, formando uma espécie de pilha. Cada vesícula achada, que é uma espécie de saco membranoso, garante que o material dentro dela não se misture com o material presente no citoplasma da célula.
 A pilha de cisternas, diferentemente do retículo endoplasmático, não se apresenta conectada fisicamente e encontra-se, normalmente, em uma região próxima ao núcleo de células animais. A quantidade de vesículas de um complexo golgiense varia de uma célula para outra, entretanto, geralmente há de quatro a seis cisternas, apesar de alguns organismos apresentarem até 60.
 
 O complexo de golgi é uma estrutura polarizada, sendo possivel observar duas faces distintas, denominadas Cis e Trans. O conjunto de vesículas achadas dispostas entre as duas faces é chamado de cisternas medianas.
A face cis, também denominada de região formadora, é o local onde vesículas provenientes do retículo endoplasmático são incorporadas e caracteriza-se por suas membranas bastante semelhantes às do retículo endoplasmático. Isso se deve ao fato de que a vesícula proveniente do retículo endoplasmático adiciona sua membrana e também seu conteúdo ao interior do complexo golgiense por meio da fusão das membranas. A face cis é a porta de entrada no complexo. 
A face Trans, também chamada de região de maturação, é o local onde são liberadas as vesículas de secreção e caracteriza-se por possuir membranas bastante parecidas com a membrana plasmática. Essa porção pode ser considerada a porta de saída e é o local mais distante do retículo.
	O nome dessa organela foi dado para homenagear ao citologista italiano Camilo Golgi que em 1898 por meio de pesquisas do Sistema nervoso descobriu a estrutura.
. 
FUNÇÕES
 Nos diferentes compartimentos do complexo de golgi, as proteínas e os lipídios provenientes do reticulo endoplasmático sofrem importantes modificações estruturais, entre as quais se destacam glicosilação, sulfatação e fosforilação. O processamento dessas proteínas e lipídios, que em alguns casos é iniciado ainda no reticulo endoplasmático, é fundamental para que essas moléculas desempenhem adequadamente suas funções.
 Ele também é um importante sítio de reconhecimento e de encaminhamento de compostos. Ele promove o endereçamento e transporte de compostos para endossomo tardio, para a membrana plasmática e também para o meio extracelular (transporte anterógrado) e para o reticulo endoplasmático (transporte retrógrado).
 Outra relevante função é a síntese de hemicelulose e pectinas, importantes polissacarídeos que compõem a parede celular vegetal.
 PROCESSAMENTO DE PROTEÍNAS E LIPÍDIOS
GLICOSILAÇÃO
 Muitas proteínas de secreção e dos lipídios e proteínas de membrana apresentam cadeias de carboidratos ligados a sítios específicos. No caso das proteínas, cadeias glicídicas podem ser ligadas ao grupo lateral amina (NH2) de resíduos de asparagina (oligossacarídeos N-ligados) ou ao radical OH de resíduos serina ou treonina (oligossacarídeos O-ligados).
 A porção glicídica adicionada a moléculas de proteínas e lipídios é responsável por importantes funções biológicas. São fundamentais para a estrutura tridimensional de glicoproteína, desempenham importante papel em processos de adesão celular e parecem envolvidos em eventos de sinalização, uma vez que fazem parte de alguns receptores de membrana. A pequena flexibilidade desses carboidratos também parece ter importante implicação para as glicoproteínas.
Por dificultar a aproximação de macromoléculas como proteases, os oligossacarídeos conferem a essas proteínas certa resistência á proteólise.Oligossacarídeos associados a membrana plasmática exercem ainda importante função no reconhecimento célula, tendo, muitos deles relevante poder antigênico.
 O complexa de golgi desempenha papel essencial na síntese de glicoproteínas e glicolipidios, já que é o responsável pela formação dos oligossacarídeos O-ligados, pela modificação (remoção e adição de carboidratos) de cadeia N-ligadas provenientes do reticulo endoplasmático e também pela glicosilação e lipídios.
 Os processos de glicosilação são realizados por meio de cascatas de reação, sendo o produto de uma reação o substrato para o passo seguinte. As glicosiltrasferases, enzimas responsáveis pelso diferentes passos da glicosilação, são proteínas de membrana, com sitio ativo do complexo de golgi e que se encontra em compartimentos específicos dessa organela. 
	 COMPARTIMENTOS 
	ENZIMAS PRINCIPAIS 
	Rede cis do Golgi
	N-acetilglicosamina fosfotransfera Fosfodiesterase
	Cisterna cis
	Manosidades I
	Cisterna média 
	Manosidades II e III 
N-acetilglicosamina transfera
	Cisterna trans 
	Galactosiltransfera
	Rede trans do golgi
	Fosfatase ácida
Timina pirofosfatase
Nucleosídio fosfatase
Sialiltransfera
Sulfotransfera
SULFATAÇÃO
 Na luz da rede trans do Golgi, certas proteínas de secreção e também domínio extracelulares de proteínas e lipídios destinados a membrana plasmática sofrem sulfatação. A adição de sulfato pode ocorrer em cadeias glicídicas ligadas a essa proteína e lipídios ou ainda, no caso das proteínas, a resíduos do aminoácido tirosina. Em ambos os casos, a reaçaso de sulfatação é realizada a partir de um doador de sulfato, denominado PAPS (3 fosfoadenosina – 5 fosfosulfato), que é transportado do citosol para a luz da rede trans do complexo de golgi.
 Entre as proteínas de secreção sulfatadas no complexo de golgi, encontram-se os proteoglicanos componentes da matriz extracelular animal. A sulfatação de resíduos de carboidratos desses proteoglicanos a capacidade de reter grandes quantidades de agua, desempenhando importante papel na fisiologia da matriz extracelular 
FOSFORILAÇÃO 
Reação de fosforilação ocorrem na rede cis, caracterizando esses compartimentos. Um importante processo de fosforilação ocorrido no complexo de golgi relaciona se a formação do resíduo manose-6-fosfato em enzimas lisossomais. Um ou mais resíduos de manose presentes em oligossacarídeos N-ligados dessas enzimas recebem fosfato por meio de duas reações bioquímicas catalisadas por N-acetilglicosamina fosfotransfera e N-acetilglicosaminidase. Quando a enzima contém o sinal manose-6-fofosfato, é reconhecida por receptores específicos e encaminhada para endossomos tardios através de vesícula de transporte.
SINTESE DE POLISSACARIDEOS 
 No complexo golgiense são sintetizados diferentes polissacarídeos. OS principais exemplos, em vegetais, são os chamados de hemiceluloses e os ácidos pécticos e, em animais, os glicosaminoglicanos.
 As hemiceluloses apresentam uma cadeia principal longa, linear, composta por apenas um tipo de açúcar, ao qual se ligam cadeias laterais cuja composição pode ser heterogênea. A cadeia principal é responsável pela ligação de hemicelulose á celulose, enquanto as cadeias laterais estabelecem ligações entre moléculas de hemicelulose e destas com as moléculas de pectina. As pectinas, por sua vez, se caracterizam por apresentar vários resíduos de ácido galacturônico, sendo, portanto, moléculas ricas em carga negativa.
 Os glicosaminoglicanos são polissacarídeos lineares componentes da matriz extracelular animal caracterizados pela repetição de unidades dissacarídicas.
TRANSPORTE E ENDEREÇAMENTO
O Complexo de Golgi está envolvido na rota biossintética de secreção da célula. Nesse processo, as proteínas e lipídios produzidos no Retículo Endoplasmático são direcionados para a rede cis do Golgi, de onde prosseguem pelas cisternas cis, cisternas médias, cisternas trans e rede trans do Golgi, sequencialmente. Ao final, as moléculas em trânsito são liberadas para o meio extracelular por meio da exocitose. Essa rota não se restringe apenas aos produtos a serem secretados, já que componentes destinados à membrana plasmática seguem o mesmo percurso dos produtos secretados, permanecendo na membrana plasmática após a exocitose. Por outro lado, as proteínas lisossomais, após serem sintetizadas no Retículo Endoplasmático, também atravessam os diferentes compartimentos do Complexo de Golgi. Enquanto isso, as proteínas residenciais do Retículo Endoplasmático e dos diversos compartimentos do Complexo de Golgi seguem as fases iniciais da rota de secreção, sendo posteriormente retidas em seus locais específicos de atuação.
O movimento de substâncias na direção mencionada anteriormente é conhecido como transporte anterógrado, ao contrário do transporte retrógrado, que é responsável pela reciclagem de substâncias e pela redistribuição de proteínas residentes do Reticulo Endoplasmático ou das cisternas do CG que tenham mudado de lugar. Todo o transporte retrógrado é realizado por vesículas, que saem de um compartimento doador e se fundem com a membrana de um compartimento receptor ou alvo, transferindo compostos de um local para outro. O deslocamento de moléculas do Reticulo Endoplasmático para o CG e deste para o endossomo tardio, a membrana plasmática e o ambiente extracelular também é feito por meio de vesículas. No entanto, o transporte anterógrado entre os diferentes compartimentos do CG parece envolver vários modelos. Certamente, o transporte vesicular é um deles e, de acordo com esse modelo, as cisternas representam compartimentos relativamente estáticos.
As vesículas são responsáveis por transportar moléculas do Reticulo Endoplasmático para o CG, enquanto as enzimas presentes no CG permanecem nos compartimentos, os quais são caracterizados de forma distinta. Por vezes, é possível que tais enzimas escapem de seus compartimentos originais e, nesses casos, retornam através do transporte retrógrado realizado pelas vesículas. Outro modelo que aborda o transporte pelo CG é o da maturação das cisternas, que sugere que as cisternas migrem em direção à região trans do CG. De acordo com esse mecanismo, as vesículas do Reticulo Endoplasmático se fundem entre si, formando a rede cis do Golgi. Posteriormente, essa rede tubular passa por transformações, resultando em uma cisterna cis, que evolui para uma cisterna média e, após maturação, torna-se uma cisterna trans e, por último, uma rede trans do Golgi. A rede trans se desfaz com a liberação de vesículas que carregam as moléculas em trânsito até seus destinos finais.Neste modelo, todas as moléculas presentes nas cisternas são deslocadas através do complexo de Golgi, até mesmo as enzimas típicas desse organelo. A variação na composição das cisternas das regiões cis, média e trans é mantida pelo transporte retrógrado, realizado por vesículas que recuperam enzimas específicas de cada região e as redirecionam para seus locais característicos. Embora tenham surgido muitas controvérsias nos últimos anos em torno dos dois mecanismos descritos, evidências recentes têm indicado que ambos desempenham um papel no transporte de moléculas no complexo de Golgi. Enquanto o transporte vesicular anterógrado permite o rápido deslocamento de algumas moléculas no interior do complexo de Golgi, outros compostos são transportados de forma mais lenta através da maturação das cisternas.
O complexo de Golgi é responsável por organizar e empacotar proteínas e lipídeos presentes nas vesículas que saem do retículo endoplasmático, garantindo sua distribuição correta para o local final. 
-Manter quantidades estáveis de membranas em cada compartimento 
-Recuperar proteínas do compartimento doador que são necessárias para o seu normal funcionamento
• Proteínas residentes do Reticulo Endoplasmático são seletivamente recolocadas ou redirecionadas para o Reticulo Endoplasmático a partir do Cis. KDEL (Lisina, ácido aspártico, ácido Gluâmico e Leucina) é o sinal de retenção no Reticulo Endoplasmático.
A saída do ReticuloEndoplamático pode ser considerada como ponto de controle de qualidade de proteínas. Se a conformação de uma proteína ou montagem das sub-unidades protéicas não for completada no Reticulo Endoplasmático, a proteína é degradada.
As proteínas que revestem as vesículas são divididas em três grupos principais: clatrina, COP I e COP II.
Transporte vesicular e formação dos lisossomos e do acrossomo
Existe uma ampla diversidade de vesículas transportadoras nas células, sendo a maioria revestida por proteínas acessórias que conferem forma à vesícula e selecionam a carga a ser transportada. Dentre essas proteínas, três tipos são mais comuns: clatrina, COPI e COPII. As vesículas revestidas por clatrina realizam o transporte a partir da rede trans do Golgi, endossomos e da membrana plasmática, enquanto as vesículas revestidas por COPI e COPII medeiam, mais frequentemente, o transporte a partir do Retículo Endoplasmático e das cisternas do Golgi.
Quando há um transporte no sentido de secreção (anterógrado) a partir do Retículo Endoplasmático, as vesículas são revestidas por COPII, enquanto as que carregam proteínas do Golgi para o RE são recobertas por COPI, atuando no sentido retrógrado. Durante esse processo, as vesículas podem se fundir, sendo auxiliadas por proteínas SNAREs, e recebem o nome de agrupamentos tubulares de vesículas. Muitas dessas proteínas de revestimento são reaproveitadas pelas células. O processo é complexo, envolvendo proteínas adaptadoras, de curvatura, de fusão de membrana, citoplasmáticas, do citoesqueleto e recrutadoras de revestimento (ARF, Sar1), que utilizam GTP como fonte de energia. Tudo isso assegura o transporte eficiente e correto das moléculas de carga (bem mais do que o transporte público do meu bairro!).
O Golgi também desempenha papel na formação dos lisossomos, organelas geralmente esféricas, mas que podem assumir diferentes formas e tamanhos. Estas estão envolvidas na digestão celular, degradando diversas biomoléculas (proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucleicos) com a ajuda de enzimas hidrolíticas, atuando em um pH ácido mantido no lúmen do lisossomo. Nas células animais, o complexo de Golgi contribui para a formação do acrossomo, uma estrutura que contém enzimas para perfurar o revestimento do ovócito durante a fecundação. O acrossomo tem forma de uma vesícula e localiza-se na parte anterior da cabeça do espermatozoide, facilitando a liberação de enzimas hidrolíticas para a zona pelúcida do ovócito, em um processo conhecido como reação acrossômica. Por fim, a ilustração abaixo sintetiza tudo o que discutimos até agora.
Formação dos Lisossomos
O Complexo Golgiense, ao formar as bolsas menores, conhecidas como vesículas, também tem papel fundamental na digestão celular.
A organela reúne todas as enzimas que possuem função digestiva - como proteases e nucleases - e as empacota em vesículas chamadas de lisossomos. 
Os lisossomos são encontrados no interior celular e fazem a digestão de substâncias englobadas pela célula através da fagocitose. Ou, então, digerem organelas esgotadas, para reciclagem e renovação celular.
Além disso, podem romper as suas vesículas para digestão de uma célula inteira. Esse processo é chamado de autólise ou apoptose (morte celular programada).
Esquema De Lisossomo
Formação do Acrossomo
O acrossomo é uma estrutura presente na cabeça dos espermatozóides. É composta por uma bolsa que contém enzimas digestivas. O acrossomo possui função de auxiliar na penetração do espermatozóide no óvulo, através da ação dessas enzimas.
Estudos sugerem que o acrossomo é derivado da união de vários lisossomos que partem do Complexo Golgiense para a membrana plasmática dos espermatozóides.
SECREÇÃO CELULAR
Inúmeras substâncias produzidas no interior das células desempenham suas funções no meio extracelular, como os hormônios. Essas substâncias são sintetizadas no Retículo Endoplasmático Liso ou Rugoso, de acordo com suas características:
•No Retículo Endoplasmático Liso: se possuírem característica lipídica, como o colesterol e hormônios esteróides;
•No Retículo Endoplasmático Rugoso: se tiverem caráter protéico, como os anticorpos, por exemplo. Após sua produção, essas substâncias são enviadas ao Complexo Golgiense. Lá, elas serão empacotadas em vesículas (pequenas bolsas de material semelhante a membrana plasmática). Essas vesículas se fundem com a membrana plasmática da célula e liberam o conteúdo de seu interior no meio externo.
O Complexo Golgiense É Responsável Por Empacotar Em Vesículas As Substâncias Que Precisam Ser Secretadas Para O Meio Extracelular.
Golgi no transporte e armazenamento de íons
Os transportadores ZIP são responsáveis pelo transporte de zinco para o citoplasma, seja a partir do espaço extracelular ou do interior de organelas intracelulares . Por outro lado, as proteínas ZnTs retiram o zinco do citoplasma, transportando-o para fora das células ou para o interior de organelas. Em células específicas, como as células β do pâncreas para o empacotamento da insulina e células para a regulação da secreção de glucagon, nas células epiteliais da próstata para a secreção de citrato, e nas células epiteliais mamárias para a lactação , o zinco desempenha funções vitais.
Assim como o retículo endoplasmático, o Golgi também atua como um reservatório para íons de cálcio , um elemento crucial para a sinalização celular, coagulação sanguínea, contração muscular e transmissão de impulsos nervosos. Similarmente, o Golgi transporta íons de cobre , um elemento que atua como cofator e regulador de diversas enzimas, incluindo a citocromo c oxidase , aminoxidases, proteína-lisina 6-oxidase, entre outras. O transporte desses íons é facilitado pelas proteínas ATP7A e ATP7B presentes na membrana do Golgi.
Manutenção da Membrana Plasmática e Parede Celular
A membrana plasmática da célula está em constante manutenção. Por estar em contato com os meios intracelular e extracelular, todos os transportes de substâncias para fora ou para dentro da célula passam pela membrana plasmática.
Dessa forma, a membrana plasmática pode sofrer mudanças conformacionais, a fim de permitir a entrada e saída de nutrientes.
Para isso, precisa que o Complexo Golgiense envie componentes sintetizados no Retículo Endoplasmático - como fosfolipídios, colesteróis e proteínas de membrana - para suprir a necessidade de moléculas estruturais da membrana. A parede celular de células vegetais - principalmente a lamela média que separa duas células recém geradas por divisão - é empacotada e enviada pelo Complexo Golgiense até à região em que se fundem a outras vesículas.
Golgi e as plantas: Formação de celulose e lamela média
O Golgi e o sistema de endomembranas desempenham um papel crucial na produção de celulose nas plantas. Após a montagem, esses complexos são direcionados à membrana plasmática através da rede trans do Golgi, onde são ativados e iniciam a síntese de celulose. Estudos indicam que, além de alguns genes , duas proteínas STL 1 e 2, localizadas no Golgi, são necessárias para a montagem e distribuição adequadas dos CSCs em células vegetais, juntamente com microtúbulos e actomiosina. Ademais, muitos polissacarídeos da parede celular são sintetizados no aparelho de Golgi antes de serem secretados para o apoplasto.
Vale ressaltar que a maioria das células vegetais possui centenas de pilhas de Golgi independentes dispersas pelo citoplasma, ao contrário das células animais, onde essas pilhas são menos numerosas, interligadas e um pouco maiores.
O Golgi e patologias
Uma patologia relativamente rara e pouco conhecida é a doença de Wilson, caracterizada pelos altos níveis de cobre no sangue. Esta doença autossômica recessiva ocorre devido a mutações no gene ATP7B, localizado no cromossomo 13. Essa fragmentação é frequentemente um sinalizador precoce de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Na doença de Parkinson, essa fragmentação leva ao acúmulo de alfa-sinucleína e outras moléculas que podem ser tóxicas, resultando na morte dos neurônios.Um processo semelhante ocorre com a proteína β-amiloide na doença de Alzheimer. Além disso, mutações genéticas podem resultar na produção de proteínas defeituosas que interferem no trânsito vesicular, e disfunções no complexo de Golgi também estão associadas a doenças como esclerose lateral amiotrófica, doença de Huntington, síndrome de Hermansky-Pudlak e cânceres. 
· MITOCÔNDRIA 
	Em 1840, as mitocôndrias começaram a ser observadas em células renais e hepáticas e utilizadas Legofa. As estruturas observadas apresentavam formas alongadas e arredondadas, respectivamente. Portanto, o nome mitocôndria é uma combinação das palavras gregas “mitos” que significa alongado e “chondrion” que significa pequenas partículas, aludindo à forma que as mitocôndrias podem assumir numa célula. Mesmo quando a célula ainda está viva, as mitocôndrias podem ser facilmente distinguidas de outras organelas usando um corante chamado Janus Green. Este corante, por ser uma substância redox, ou seja, pode assumir Quando em contato com mitocôndrias, as características dos compostos redutores ou oxidantes podem ser Oxidado para uma forma corada pela citocromo c oxidase, um componente da cadeia respiratória.
As mitocôndrias são organelas celulares que se destacam pela presença de duas membranas, uma mais externa e uma mais interna, as quais estão separadas pelo espaço intermembranoso. A membrana mais interna projeta-se para o interior da organela, formando as chamadas cristas mitocondriais. Essas cristas aumentam a superfície interna da organela e apresentam componentes que garantem a realização da respiração celular. Além disso, as cristas delimitam a matriz mitocondrial, que é formada por água, íons, enzimas e outras substâncias.
Na matriz mitocondrial, encontra-se uma grande quantidade de enzimas que atuam na respiração celular, outras proteínas, material genético (DNA e RNA) e ribossomos. O DNA encontrado nas mitocôndrias é muito semelhante ao das bactérias, apresentando-se como filamentos duplos e circulares. Os filamentos de DNA são sintetizados na própria organela, e sua duplicação ocorre sem interferência do DNA nuclear.
Como dito, o RNA está também presente nas mitocôndrias. Nessas organelas, ocorrem o RNA ribossomal, RNA mensageiro e RNA transportador. Os ribossomos também são encontrados no interior das mitocôndrias, porém são diferentes daqueles encontrados no citoplasma da célula. Esses ribossomos da mitocôndria são menores e assemelham-se muito aos das bactérias.
Nas mitocôndrias, também são sintetizadas algumas proteínas, mas em menor quantidade. As mitocôndrias são capazes de se fundir e de se dividir por fissão binária, assim como organismos procariontes.
As mitocôndrias estão presentes no citoplasma de quase todas as células eucarióticas, incluindo animais, vegetais, fungos, protozoários e algas. As exceções são protozoários que vivem em ambientes anaeróbicos: amebas, Giardia e Trichomonas.
As mitocôndrias estão dispostas por todo o citoplasma. Entretanto, dependendo da função de determinadas células, concentram-se em pontos específicos que necessitam de mais energia, por exemplo, próximo ao flagelo dos espermatozoides ou nas células sensoriais da retina
O que é o DNA mitocondrial (DNAmt)?
O DNA mitocondrial (DNAmt) é um material genético circular presente nas mitocôndrias. O DNAmt é formado por 37 genes, que são responsáveis pela produção de 13 proteínas envolvidas na produção de energia para a célula. As demais proteínas necessárias para o funcionamento da mitocôndria são produzidas por genes presentes no DNA nuclear. 
O correto funcionamento das mitocôndrias depende, portanto, da interação de dois genomas, o nuclear e o mitocondrial. 
Algumas características do DNA mitocondrial são importantes de se considerar quando pensamos nas doenças mitocondriais, pois impactam sua herança ou diagnóstico:
· Existem múltiplas cópias de DNAmt em cada célula;
· A herança do DNAmt é exclusivamente materna (com raríssimas exceções), pois as cópias do DNAmt paterno são degradadas logo após a fertilização;
· As múltiplas cópias de DNAmt em uma célula podem ser diferentes (no fenômeno que é chamado de heteroplasmia).
Heteroplasmia no DNA mitocondrial
A taxa de mutação do DNA mitocondrial é maior, quando comparada à do DNA nuclear e, assim, é comum que dentro de uma célula existam cópias diferentes do DNA mitocondrial.
A heteroplasmia ocorre quando há uma mistura de múltiplas cópias do DNA mitocondrial com mutação e do DNA mitocondrial sem mutação, dentro de uma mesma célula.
Já a homoplasmia ocorre quando todas as cópias do DNA mitocondrial presentes em uma célula são iguais, sejam elas cópias com ou sem mutação.
A heteroplasmia pode acontecer por causa de mutações de novo ou por mutações herdadas da mãe e presentes no óvulo.
FUNÇÕES
Respiração celular
A respiração, em um sentido mais amplo, pode ser definida como o processo de oxidação de moléculas orgânicas acompanhado da liberação de energia, que é aproveitada na síntese de ATP. Entre os compostos que, após oxidação, resultam em alto rendimento de ATP, estão os carboidratos e os lipídios. Porém, não se pode esquecer que os compostos aminados, como os aminoácidos, também podem ser oxidados e liberar energia para produzir ATP
As mitocôndrias são organelas essenciais no processo de respiração celular, que ocorre na presença de oxigênio e permite a aquisição de energia. As mitocôndrias são responsáveis ​​por esse importante processo e são organelas especializadas na respiração celular. A função de produção de energia das mitocôndrias ocorre por meio de um processo denominado respiração celular. O primeiro processo ocorre no citoplasma sem a participação do oxigênio, daí a denominação glicólise anaeróbia. Subsequentemente, no interior das mitocôndrias ocorre a fosforilação oxidativa, processo aeróbio que inclui a participação do oxigênio. 
O processo envolve a oxidação de uma molécula (geralmente derivada da glicose presente no citoplasma) e a conversão da energia produzida pela oxidação na formação de moléculas transportadoras de energia, como o ATP. As moléculas de glicose são decompostas em piruvato no citoplasma. É então transportado para a matriz mitocondrial, onde cada piruvato é oxidado, liberando dióxido de carbono (daí o termo "respiração" celular). Após a oxidação completa do piruvato, a energia produzida é transportada para as cristas mitocondriais e armazenada como ATP. Este processo dependente de oxigênio é chamado de respiração aeróbica. Além de oxidar moléculas de glicose, as mitocôndrias também são responsáveis ​​pela oxidação de ácidos graxos, também com o objetivo de produzir ATP. Em termos de rendimento energético, a glicólise anaeróbia fornece 2 mols de ATP por mol de glicose, enquanto a fosforilação oxidativa, mais de 36 mols de ATP.
MITOCONDRIA E PATOLOGIAS
As doenças mitocondriais, ou distúrbios mitocondriais, são um grupo amplo de doenças genéticas que ocorrem por causa do mau funcionamento das mitocôndrias. Esses distúrbios afetam diversas funções celulares, incluindo a produção de energia nas células. 
Essas doenças variam na severidade e no tipo de sintomas, assim como na idade em que se manifestam, mas geralmente são graves e afetam a expectativa de vida. 
O que causa as doenças mitocondriais? As doenças mitocondriais são causadas por variantes patogênicas (herdadas ou que surgiram de novo) em genes do DNA mitocondrial ou do DNA nuclear que são importantes para a estrutura e o funcionamento das mitocôndrias.
Exemplos
· Síndrome de Leigh (encefalomielopatia necrosante subaguda)
Doença neurodegenerativa grave que afeta o sistema nervoso central e pode apresentar sintomas variáveis, que progridem com o tempo. 
· Miopatia mitocondrial, encefalopatia, acidose lática, e episódios semelhantes a acidente vascular cerebral (MELAS)
É uma condição que afeta vários sistemas do corpo, principalmente sistema nervoso e sistema muscular.
· Neuropatia óptica hereditária de Leber
É uma condição que levaà perda repentina da visão bilateral e geralmente se manifesta na adolescência e início da idade adulta.
· LISOSSOMO 
Os lisossomos são originados a partir de vesículas que se desprendem do Complexo de Golgi. São organelas celulares que se apresentam como pequenos sacos ricos em enzimas digestórias. Essas organelas são, em geral, de formato esférico e apresentam um diâmetro de 0,05 µm a 0,5 µm. Os lisossomos apresentam cerca de 40 tipos distintos de enzimas, tais como as que degradam ácidos nucleicos, fosfolipídios e proteínas. As enzimas digestivas presentes nos lisossomos são mais ativas em pH ácido, evitando que entrem em contato com o citosol de pH neutro. A membrana lisossômica protege a célula e transfere os produtos da digestão para o citosol. Essas enzimas e membranas são produzidas no retículo endoplasmático e processadas no complexo de Golgi, onde alguns lisossomos são formados. Os lisossomos apresentam uma cobertura de carboidratos que fica associada à face interna da membrana que os envolve e, aparentemente, é responsável por evitar a digestão da própria membrana pelas hidrolases que se acumulam no seu interior. Nas células vegetais, os lisossomos aparecem em diferentes formas, acoplando funções adicionais à de digestão intracelular.
As enzimas digestivas presentes nos lisossomos são hidrolíticas e denominam-se:
	Proteases
	Lipases 
	Glicosidases
	Nucleases
	Sulfatases; 
	Fosfatases; 
	Fosfolipases.
Como os lisossomos são formados?
Afinal, de onde essas organelas surgem? Ao observar o comportamento das células no microscópio foi possível identificar que um lisossomo nasce a partir de outra estrutura celular: o complexo de Golgi.
Primeiramente, em uma das partes das membranas golgianas são liberadas pequenas vesículas com moléculas pré-enzimáticas. Enquanto atravessa toda essa estrutura de Golgi, esses sáculos passam por transformações, até que são expelidos no citoplasma. A partir desse ponto viajam em direção a outras vesículas maiores formadas já há um certo tempo, então se fundem com elas e formam os lisossomos. 
Uma característica interessante que foi arquitetada nesse processo biológico é que, como as enzimas lisossomais são extremamente ácidas, poderiam fazer mal para a própria membrana vesicular. Por isso, existe uma camada de carboidrato que recobre a parte interna da membrana lisossomal, o que impede agressão e digestão dessa estrutura.
Os lisossomos são formados a partir de um endossomo precoce que vai amadurecendo gradativamente mudando assim de estágio, passando a ser um endossomo maduro que é precursor do lisossomo. Esse amadurecimento abaixa o PH fazendo com que as hidrolases ácidas lisossomais sejam entregues ao endossomo maduro, e essa hidrolise vai se prender ao receptor de manose-6-fosfato más, o PH interno faz elas se desprenderem do receptor para serem liberadas no iúmen do endossomo. Assim os endossomos maduros se transformam em lisossomos ao formarem um conjunto de hidrolases ácidas.
Lisossomos primários: As vesículas formadas a partir do complexo golgiense constituem os chamados lisossomos primários. Esses lisossomos se caracterizam por não terem ainda participado do processo de digestão intracelular e conterem apenas enzimas em seu interior.
Lisossomos secundários: A partir do momento que os lisossomos primários se fundem com vesículas para dar início ao processo de digestão, passam a ser chamados de lisossomos secundários.
	IMPORTANTE!!!
Os lisossomos são organelas observadas no citosol de células eucarióticas. É importante considerar que:
Muitos autores afirmam que os lisossomos são encontrados exclusivamente em células animais.
Outros autores consideram, no entanto, que lisossomos podem estar presentes tanto em células animais quanto em células vegetais.
De maneira geral, costuma-se considerar que se trata de uma estrutura exclusiva da célula animal.
FUNÇÕES
Digestão intracelular e autofagia
Como os lisossomos abrigam essencialmente enzimas digestivas, é evidente que seu trabalho principal dentro da célula é fazer a digestão. Trata-se de uma digestão intracelular, geralmente de materiais que estão dispostos no citoplasma. Por exemplo, se uma outra organela celular envelhece e precisa ser eliminada, com a célula viável, é necessário destruí-la sem causar dano a todo o material. Diante disso, os lisossomos trabalham na digestão dos compostos obsoletos e estruturas antigas.
As células eucarióticas são capazes de capturar partículas, moléculas e líquidos através da endocitose, um processo em que o material a ser ingerido é englobado por uma porção de membrana plasmática, dando origem a uma pequena vesícula no interior da célula.
Podemos classificar a endocitose em dois tipos: a pinocitose e a fagocitose. A pinocitose está relacionada à ingestão de líquido e moléculas por pequenas vesículas, enquanto a fagocitose relaciona-se à ingestão de partículas maiores, como micro-organismos.
Na fagocitose, as partículas grandes capturadas pela célula permanecem em vesículas chamadas de fagossomos. Os fagossomos se fundem com os lisossomos, os quais realizarão a digestão.
No caso de líquidos extracelulares e moléculas capturadas por vesículas menores, o conteúdo dessas vesículas são entregues aos lisossomos por meio de estruturas chamadas de endossomos. Os endossomos possuem como função principal a distribuição de materiais que foram endocitados. A autofagia promove a renovação contínua da célula.
CRINOFAGIA
 As células secretoras que, em determinado momento, deixam de receber o estímulo para secreção, precisam eliminar os grânulos onde seus produtos são acumulados no citoplasma. Nesse caso, é acionado o processo denominado crinofagia, no qual os grânulos são digeridos pela via lisossomal. Dessa forma, as vesículas formadas pela via biossintética são encaminhadas para o interior dos lisossomos. A célula volta, então, para um estado basal de atividade, até que um novo estímulo induza mais um acúmulo de secreção
Existe também o vacúolo autofágico, também chamado de autofagossomo, formado por porções do retículo endoplasmático granulado que não tem ribossomos. Esse lisossomo é responsável por digerir estruturas da própria célula, caracterizando a autofagia. 
O vacúolo digestivo, vacúolo autofágico e vacúolo residual são caracterizados como lisossomos secundários. Enquanto os lisossomos novos, que ainda não atuaram no processo de digestão, são denominados de lisossomos primários.
Defesa do organismo
Além da degradação das próprias células, os lisossomos também são essenciais para a defesa do organismo. É importante lembrar que, a maior parte dos seres vivos que possuem lisossomos são animais. 
São corpos muito suscetíveis a entrada de microrganismos danosos. Diante disso, o organismo tem mecanismos para sinalizar que uma bactéria ou vírus adentrou o corpo. Assim, uma resposta imunológica pode ser montada, de forma que esses patógenos sejam engolfados em uma vesícula (fagossomo), que se fundirá com o lisossomo. 
Assim, as enzimas digestivas que estavam na organela se dissipam para dentro da bactéria, por exemplo, matando e impedindo a progressão de uma doença. É o que acontece, por exemplo, quando temos contato com vírus e eles não conseguem causar sintomas.
Quando a digestão ocorre no sentido de matar um organismo que causa danos, ela é chamada de fagocitose. No entanto, quando é uma decomposição de pequenas moléculas e partículas que estavam dispersas no citoplasma, então é uma pinocitose.
Mecanismos evolutivos
Um mecanismo de proteção desenvolvido por muito patógenos é impedir a fusão do lisossomo com o fagossomo. 
Diante disso, esses microrganismos ficam aprisionados dentro da célula, mas sem sofrer digestão. Com o passar do tempo, alguns se adaptaram a esse ambiente e podem sobreviver ali, geralmente, trata-se de infecções mais violentas para o corpo, com mais tempo de doença. 
LISOSSOMOS E SUAS PATOLOGIAS 
As doençaslisossômicas, também conhecidas como doenças de depósito lisossômico (DDLs) fazem parte dos erros inatos do metabolismo caracterizados por um acúmulo tóxico de substâncias nas células do corpo como resultado da deficiência de uma ou mais enzimas lisossômicas.
Existem mais de 50 doenças nesse grupo das lisossômicas e o acúmulo das substâncias que deveriam ser quebradas pode afetar diferentes partes do corpo, incluindo o esqueleto, o cérebro, a pele, o coração e o sistema nervoso central.
As doenças lisossômicas são causadas por uma alteração genética que resulta na ausência ou deficiência de uma enzima, levando ao armazenamento inadequado de material em várias células do corpo. A maioria dessas doenças é herdada (passada dos pais para seus filhos) de forma autossômica recessiva (quando para uma doença ocorrer, é preciso que a pessoa herde o gene alterado do pai e, também, o gene alterado da mãe – nessa situação, caso cada um dos pais só tenha um gene alterado, eles não têm sintomas da doença, mas carregam a alteração e podem passar para seus filhos(as), sendo chamados de portadores).
Embora a maioria dos distúrbios de armazenamento lisossômico siga um padrão de herança autossômico recessivo, há exceções. A doença de Fabry e a síndrome de Hunter seguem um padrão de herança recessivo ligado ao cromossomo X (sexual), em que filhos do sexo masculino e do sexo feminino têm chances diferentes de ter a doença.
Doenças lisossômicas
Exemplos:
· Mucopolissacaridoses
· Doença de Pompe
· Doença de Gaucher
· Doença de Fabry
· Doença Niemann-Pick
· ENDOSSOMOS 
São bolsas formadas por uma única camada de membrana lipoprotéica, as quais contêm, no seu interior, cerca de 40 enzimas hidrolíticas, capazes de digerir todas as substâncias encontradas na célula, além de estruturas celulares, como mitocôndrias, vesícula do RE e até células inteiras.
São encontrados em todos os tipos de células animais, especialmente naquelas com grande capacidade de fagocitose e pinocitose.
Os Endossomos são compartimentos de forma variada, localizados entre o complexo de Golgi e a membrana plasmática.
Os endossomos podem ser divididos em dois tipos principais que apresentam diferenças morfológicas, na composição de proteína, nos marcadores e pH: endossomos iniciais ou primários e endossomos tardios ou secundários
Endossomos iniciais: formam os compartimentos de proteínas específicas determinando seu destino, reciclagem e devolução para o mesmo domínio da membrana plasmática; transcitose (o material interiorizado por um lado da célula atravessam o citoplasma e saem por exocitose do lado oposto); ou destinados aos lisossomos, onde serão degradados.
Endossomos tardios: tem função na rota biossintética-secretora, juntamente com o RE e Golgi e transporte de moléculas endocitadas para o Golgi.
FUNÇÕES
Os endossomos são responsáveis pelo transporte e digestão de partículas e macromoléculas que são captadas pela célula por processos conhecidos como endocitose. 
O papel do endosome funde-se com as vesículas de por endocitose do espaço extracelular, e transmitem o conteúdo para a região subcelular mais adequado
(Lisossomo para a degradação, aparelho de Golgi …).
Tráfego de proteínas
Endocitose por receptor
A importação de proteínas específicas para uma célula pode ser efetuada através da ligação destas proteínas à receptores presentes na membrana citoplasmática e porterior inclusão em vesículas. Esta endocitose mediada por receptor possui uma gama de implicações biológicas, pois, é uma forma de enviar metabólitos essenciais para as células, pode modular respostas a hormônios protéicos e fatores de crescimento, funciona como agente seletivo para a captação de proteínas que vão ser degradadas e é uma fonte de entrada para muitos vírus e bactérias nas células.
A maioria dos receptores de superfície celular são glicoproteínas transmembranicas que possuem um grande domínio extracelular, uma ou duas hélices transmembranicas, e uma pequena região citossólica.
Existem, na membrana, regiões especializadas denominadas depressões revestidas onde encontramos muitos dos receptores. A porção citossólica destas depressões é revestida por clatrina, uma proteína destinada a formar redes ao redor de vesículas membranosas.
Vários receptores se agrupam nas depressões revestidas esteja ou não presente um ligando, outros dependem da ligação à proteína para se agrupar.
O início da endocitose por receptor se dá pela invaginação de uma depressão revestida seguida da formação de uma vesícula revestida feita pela clatrina. Após a formação da vesícula revestida ocorre a perda da capa de clatrina e a fusão com um endossomo.
Os endossomos se fundem uns com os outros formando vesículas maiores com diâmentro variando entre 200 e 600nm.
A acidificação dos endossomos pelas bombas de prótons energizadas por ATP leva a dissociação dos complexos proteína-receptor possibilitando que cada um possa seguir um destino diferente.
A via tomada pela transferrina e seu receptor é um dos quatro resultados potenciais.
Cada molécula de transferrina transporta dois iontes Fe+3 de locais de absorção e armazenamento para locais de uso.
A proteína sem ferro é chamada de apotransferrina e esta não se liga ao receptor. A ligação de Fe+3 envolve HCO3- e uma cadeia lateral de Tirosina sob a forma aniônica.
A transferrina se liga ao receptor ocorre a formação de vesícula fusão com o endossomo acidificação do mesmo e consequente dissociação do ferro de deu transportador.
Parte da vesíciula portadora de apotransferrina ligada ao receptor se destaca e é direcionaad para a membrana citoplasmática, enquanto o Fe+3 é armazenado sob a forma de Ferritina no citossol. Quando a vesícula destacada se funde à membrana citoplasmática, a apotransferrina é liberada do receptor devido à súbita mudança de pH. Tanto o transportador de ferro quanto o receptor são reciclados com pouca perda.
Relação entre lisossomos e endossomos
· CLOROPLASTOS 
Os cloroplastos são organelas que ocorrem apenas nas células de vegetais e algas e são ricas em clorofila, um pigmento de coloração verde. Elas estão relacionadas com o processo de fotossíntese e, nas plantas, são encontradas principalmente nas folhas.
Podemos encontrar cerca de meio milhão de cloroplastos por milímetro quadrado de superfície foliar e cerca de 40 a 50 cloroplastos em células do mesofilo da folha. 
Esta organela é envolta por duas membranas, membrana interna e externa. Entre elas situa-se o espaço intermembrana. Um terceiro sistema de membranas, as membranas tilacóides, se encontra no interior do cloroplasto. É formado por vesículas em formato de moedas, chamados de tilacóides, e vesículas maiores, achatadas, chamadas de lamelas.
As membranas tilacóides contém clorofila e outros pigmentos que absorvem a luz, essenciais para fotossíntese. Uma pilha de tilacoides é chamado de granum. O espaço entre os tilacóides e a membrana interna é preenchido por matriz denominada estroma. O cloroplasto apresenta seu próprio DNA e ribossomos e sintetiza algumas proteínas (plastoribossomos). Podem ainda ser observados os plastoglóbulos, corpúsculos globulares que armazenam lipídios no interior do cloroplasto.
Nas membranas tilacóides está presente um pigmento, a clorofila, que tem cor verde. Assim, os cloroplastos são facilmente visíveis ao microscópio de luz.  O movimento dos cloroplastos é devido aos filamentos do citoesqueleto e é denominado “ciclose”. 
Assim como as mitocôndrias, os cloroplastos apresentam DNA próprio circular, similar ao de organismos procariontes, e ribossomos. Devido à presença de DNA e ribossomos, dizemos que os cloroplastos são organelas semiautônomas, apresentando a capacidade de sintetizar algumas proteínas, mas não todas as necessárias. Outra característica importante dos cloroplastos é sua capacidade de originar outro por divisão. As características dos cloroplastos e das mitocôndrias sugerem que essas organelas surgiram graças a uma associação simbiótica com outro organismo. A teoria que explica o surgimento dessas organelas é chamadade teoria endossimbiótica.
FUNÇÕES
Os cloroplastos são conhecidos basicamente pelo seu papel no processo de fotossíntese, sendo essa organela o local onde todo esse importante processo acontece. Os cloroplastos, no entanto, apresentam também outras funções. Eles estão relacionados ainda com o armazenamento temporário de amido e síntese de proteínas, ácidos graxos e metabólitos secundários.
Fotossíntese 
Estas organelas realizam a fotossíntese, processo que apresenta reações fotodependentes, aqui referidas como “fase clara”, e reações fotoindependentes, aqui referidas como “fase escura”. Veja na figura ao lado. Na fase clara ocorre a produção de moléculas que serão utilizadas na fase escura, bem como de oxigênio que é liberado para o ambiente.
Ao lado se encontra a equação geral da fotossíntese. Observe que ocorre a produção de glicose e oxigênio, dois compostos fundamentais para as transformações de energia nos organismos vivos.
Fase clara ou fotodependente
Como o nome já sugere, esta fase é dependente da energia luminosa.  Ocorre nos tilacóides. Nesta fase as moléculas de clorofila, presentes nos fotossistemas (complexos proteicos) excitadas pela energia solar, cedem elétrons que são transferidos por componentes da membrana, denominada cadeia de transporte de elétrons (representada na figura abaixo) para seu aceptor final, o NADP, que passa para o estado reduzido, NAPDH. No fotossitema II moléculas de água são quebradas enzimaticamente liberando H+ que são transportados para o interior do tilacóide. Neste processo elétrons de água repõem os elétrons perdidos pelas moléculas da clorofila.
Como mostrado acima, durante a transferência de elétrons na cadeia transportadora de elétrons nas membranas dos tilacóides ocorre a passagem de H+ do estroma para o interior do tilacóides. Como consequência, há a formação de um gradiente de H+. Quando esses H+ retornam para o citoplasma, através da ATP sintase, ocorre a síntese de ATP. 
Fase escura ou fotoindependente
Nesta etapa ocorre as reações de fixação de carbono e não requer luz solar parra ocorrer, sendo chamada também de fase escura ou fotoindependente. O ATP gerado pelas reações da fase clara serve como fonte de energia e o NADPH é utilizado para reações de redução para converter o CO2 a carboidrato. Na fase escura o ATP é convertido em ADP e o NAPPH a NADP, os quais retornam à fase clara para regenerar o ATP e NADPH, como mostrado na figura ao lado. 
As reações de fixação de carbono iniciam-se no estroma do cloroplasto, onde geram um açúcar simples de três carbonos. Esse açúcar e exportado para o citosol, onde é usado para produzir sacarose. A sacarose é exportada para atender as necessidades metabólicas dos tecidos vegetais não fotossintetizantes. Além disso, a sacarose é transportada para os tecidos de armazenamento. Através de reações bioquímicas é convertida em glicose que é estocada na forma de amido. Assim quando ingerimos alimentos ricos em amido, como batata e arroz, estamos ingerindo glicose, oriunda da fotossíntese. Observe abaixo, na figura da esquerda, os grãos de amido visto ao microscópio. O amido ingerido é digerido no intestino, como ostra a figura da direita.  Dessa forma produz moléculas de glicose. Estas serão utilizadas como fonte de energia e como substrato para formação dentre outros produtos.
· Centríolo
Os centríolos são pequenas estruturas cilíndricas que estão presentes nas células eucarióticas.
São organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes. Contudo, não estão presentes nas células de fungos complexos e nem de plantas superiores e nematóides. Os centríolos são encontrados em boa parte das células das algas e de vegetais inferiores como pteridófitas e briófitas, além de células de animais. São essenciais para esses organismos.  Eles ficam localizados nas proximidades do núcleo (região denominada centrossomo) onde estão dispostos aos pares e perpendiculares um ao outro. 
Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao funcionamento de uma célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos (constituídos basicamente por proteínas globulares alfa e beta) em arranjo padrão: nove grupos, cada um contendo três microtúbulos interligados por proteínas denominadas dineínas.
FUNÇÕES 
Composição do fuso aromático durante a divisão celular por meiose e mitose
Os pares dessa organela se deslocam, cada um para um lado da célula, espalhando projeções para a formação de estruturas filamentosas. Em seguida, os feixes filamentosos se conectam à área mais condensada dos cromossomos que da mesma forma separa os cromossomos homólogos ou as cromátides irmãs. 
Formação dos cílios e flagelos
Os centríolos desenvolvem cílios ou flagelos dependendo do organismo, pode ser unicelular ou multicelular. Essas estruturas são importantes para várias atividades. Nas algas e protozoários têm função na absorção de partículas e são fundamentais para a locomoção. 
Cílios e Flagelos
Cílios e flagelos consistem em estruturas desenvolvidas a partir dos centríolos e que participam de processos como locomoção e revestimento das células especializadas. Essas estruturas migram da região do centromosso para a região periférica da célula se desenvolvendo através do alongamento dos microtúbulos. 
Essas estruturas são acompanhadas nesse processo pela membrana plasmática que faz a sua cobertura. Apesar de serem formados da mesma maneira, cílios e flagelos possuem tamanho e movimentação diferentes.
Essas estruturas proteicas são também encontradas em partes distintas como você poderá ver abaixo: 
Cílios
Cílios são mais curtos do que os flagelos e realizam a função locomotora. Há mais cílios do que flagelos nas células. O seu movimento acontece de forma semelhante a um chicote. Há cílios na traqueia, por exemplo, cumprindo a função de ajudar no transporte do muco e eliminação de substâncias.
Quando realizam a expulsão do muco, os cílios lubrificam as vias respiratórias, eliminando do organismo partículas e bactérias absorvidas pelo ar. São encontrados também em grupos de protozoários, permitindo que se movimentem em meio aquoso. 
Flagelos
Maiores do que os cílios, os flagelos atuam na mobilidade da célula. Movimentam-se por ondulações, se deslocando da base para a extremidade livre do filamento. Normalmente, são encontrados em protozoários e células reprodutoras, como o espermatozoide. 
· Ribossomos
Os Ribossomos, também chamados de Ribossomas, são pequenas estruturas em forma de grânulos que estão relacionadas com a síntese proteica, que ocorrem em todos os tipos celulares, até mesmo em procariontes. Livres no citosol, ou associados às membranas, os ribossomos são fundamentais para o funcionamento celular e sobrevivência do indivíduo. 
Eles são fundamentais para o crescimento, a regeneração celular e o controle metabólico.
São responsáveis pela síntese de proteínas e que apresentam duas subunidades, uma maior e outra menor.
Trata-se de pequenas partículas sem membranas e formadas por proteínas e RNA ribossomal (RNAr). Alguns autores afirmam que os ribossomos são organelas não membranosas, outros, no entanto, assumem a ideia de que eles, devido à ausência de membranas, não podem ser considerados organelas celulares.
Nos eucariotos, os ribossomos são formados por quatro tipos de RNA ribossomal e, aproximadamente, 80 proteínas diferentes. A maior parte do RNA ribossomal é produzida no nucléolo, enquanto as proteínas são produzidas no citoplasma. As proteínas que formarão o ribossomo migram do citoplasma para o núcleo e associam-se aos RNA ribossomais, formando subunidades, que migram para o citoplasma.
Os ribossomos são formados por duas subunidades: subunidade maior e subunidade menor. Essas saem do núcleo separadas, mas se unem no citoplasma. Um ribossomo funcional é formado por ambas unidas e ligadas a uma molécula de RNA mensageiro (RNAm).
Esse ribossomo funcional é responsável por garantir a síntese de proteínas, e, quando o complexo é formado, podemos observar quatro sítios de ligação distintos, um sítio naunidade menor e três sítios na unidade maior (sítios P, A e E):
Sítio para ligação da molécula de RNA mensageiro presente na unidade menor.
Sítio P: Nesse local observa-se uma molécula de RNA transportador (RNAt) ligada à cadeia polipeptídica que está se formando.
Sítio A: Nesse local observa-se a presença de RNA transportador carregando o próximo aminoácido, que será ligado à cadeia polipeptídica.
Sítio E: Nesse local de saída, os RNA transportadores descarregados deixam o ribossomo.
	Nas células procariontes, em que não há núcleo definido, nem organelas membranosas, os ribossomos são encontrados apenas livres no citosol."
Como surgem os ribossomos?
Os ribossomos são formados a partir de fragmentos específicos do DNA. Esses trechos são responsáveis pela síntese de RNA ribossômico. Em células eucarióticas, eles são formados a partir da região de alguns cromossomos, chamadas de regiões satélites ou SATE. Depois de produzidos a partir do DNA, as moléculas de RNA ribossômicos se agrupam em estruturas nucleares designadas de nucléolo. No nucléolo, as duas subunidades são formadas separadamente e se conectam às proteínas. Com isso, elas seguem para o citosol para se unirem e desenvolverem um ribossomo funcional com a capacidade de produzir proteínas.
FUNÇÕES
Os ribossomos são organelas responsáveis pela síntese de proteínas na célula. Células responsáveis por grande produção de proteínas, como as do pâncreas, são ricas nessas estruturas. Além disso, em células com grande atividade metabólica, os ribossomos podem ser encontrados em agrupamentos, conhecidos como polirribossomos.
Independentemente do local onde os ribossomos estão na célula (livres ou ligados), eles atuarão na síntese proteica. A principal diferença, no entanto, está no local de destinação dessas proteínas. Ribossomos presentes no citosol produzem proteínas que geralmente são destinadas ao próprio citosol. Já os ribossomos ligados, geralmente, sintetizam proteínas que serão inseridas nas membranas para que possam ser empacotadas ou secretadas pela célula.
Síntese de proteínas
A síntese de proteínas pode ser dividida em três etapas: início, elongação e término.
Na etapa de início, observa-se a aproximação das moléculas de RNA mensageiro e do RNA transportador, além das subunidades do ribossomo. O RNA transportador, nessa etapa, levará o primeiro aminoácido que formará a cadeia polipeptídica.
Após a etapa de início, temos a etapa de elongação. Nela os aminoácidos são adicionados um a um. O RNA transportador chega ao sítio A e pareia-se por complementaridade ao códon do RNA mensageiro. Ocorre então uma ligação peptídica entre o aminoácido que está no sítio A e a cadeia polipeptídica em formação que está no sítio P. O ribossomo move o RNA transportador do sítio A para o sítio P, e o RNA transportador, do sítio P, segue para o sítio E, onde é liberado. O RNA mensageiro também se desloca nesse processo, fazendo com que no sítio A localizasse no próximo códon que será traduzido.
A última etapa é a etapa de término, marcada pela chegada no sítio A do ribossomo do códon de término. As trincas UAG, UAA e UGA sinalizam o fim da tradução, uma vez que não codificam nenhum aminoácido. Quando essas trincas surgem, entra em ação o fator de liberação, que será responsável pela liberação do polipeptídio. Após o fim do processo, todos os componentes separam-se, inclusive as duas subunidades ribossomais.
Os ribossomos podem ser encontrados dentro das mitocôndrias, nos cloroplastos (células eucarióticas próprias de vegetais e de algumas algas), distribuídos pelo citoplasma ou agarrados na parede do retículo endoplasmático rugoso. A localização dos ribossomos indica o tipo de proteína que essas estruturas citoplasmáticas vão produzir. 
Quando eles estão distribuídos por toda as células, produzem proteínas que são usadas dentro da própria célula. Caso estejam agrupados ao retículo endoplasmático, os ribossomos passam a ser referidos como retículo endoplasmático rugoso ou RE rugoso. As proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso são usadas tanto dentro, quanto fora da célula.
A união de aminoácidos que os ribossomos executam na síntese de proteínas se dá por meio de uma ligação química nomeada de ligação peptídica. Essa ligação é uma interação química que se dá quando o grupo carbóxilo reage com o grupo amino de outra molécula, liberando uma molécula de água. As proteínas ainda podem ser chamadas de moléculas polipeptídicas.
Quando associados ao RNA mensageiro (RNAm) na síntese de proteínas, eles formam os polissomos ou polirobossomos
Ribossomo eucarionte X Ribossomo procarionte 
Os ribossomos de procariotos e de eucariotos são bem semelhantes quanto a sua estrutura, entretanto, pequenas diferenças podem ser observadas entre eles. De maneira geral, os ribossomos dos eucariotos são maiores que aqueles presentes em organismos procariontes. Além disso, observa-se uma pequena diferença no que diz respeito à composição, sendo os ribossomos dos eucariotos mais complexos.
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O local em que o ribossomo se encontra auxilia na identificação dos tipos de proteínas formadas por eles:
· Quando associados ao Retículo Endoplasmático: os ribossomos, geralmente, estão responsáveis pela síntese de proteínas que serão enviadas ao Complexo Golgiense e, posteriormente, secretadas para o meio extracelular.
· Quando encontrados livres no citoplasma celular: os ribossomos sintetizam proteínas que possuem função no próprio interior celular geralmente.
Você sabia? Os ribossomos estão presentes em todas as células do corpo humano, exceto nos espermatozoides (células sexuais masculinas).
Ribossomos e suas patologias 
Sobre as doenças causadas nos ribossomos podemos citar Maio Hegglin anomalia,e síndrome Fechtner Sebastian.
Nesse sentido, é importante notar que o ribossomo é a organela presente em células procariontes e eucariontes que é responsável por possibilitar a produção de proteínas.
Assim, veja que as proteínas são de suma importância para possibilitar a produção de DNA e RNA no corpo humano.
Além disso, as proteínas são responsáveis por várias atividades no metabolismo do corpo humano.
· Retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático é uma organela citoplasmática presente em células eucariontes. É um complexo sistema de membranas formado por túbulos e cisternas interligadas. O retículo endoplasmático pode ser rugoso ou liso, sendo essa classificação relacionada com a presença ou ausência de ribossomos aderidos à membrana da organela. Vale salientar, no entanto, que ambas as regiões estão conectadas, sendo suas membranas contínuas. Dentre as funções exercidas por essa organela, podemos citar a síntese e o transporte de macromoléculas.
O retículo endoplasmático é um sistema de membranas que percorre o citoplasma das células eucariontes e está em continuidade com o envoltório nuclear. Essa organela membranosa é constituída por túbulos e cisternas (sacos achatados) interligados. A membrana do retículo endoplasmático, em alguns locais, apresenta uma série de ribossomos aderidos, e, em outros, essas estruturas estão ausentes. Devido a essa característica, é possível distinguir duas regiões: o retículo endoplasmático rugoso e o liso.
· Retículo endoplasmático rugoso, granular ou granuloso
Caracteriza-se por apresentar ribossomos (na forma de polirribossomos) aderidos à superfície externa da sua membrana. Normalmente, apresenta-se como uma série de sacos achatados, também chamados de cisternas. A membrana do retículo endoplasmático rugoso é contínua com a membrana externa do envoltório nuclear.
Os ribossomos presentes na membrana do retículo endoplasmático rugoso sintetizam proteínas que são lançadas no interior da organela, a qual tem o papel de garantir que elas fiquem separadas das proteínas produzidas no citoplasma e sejam posteriormente enviadas para outras partes das células ou ainda para fora delas.
Grande parte dessas proteínas é transportada para o complexo golgiense,no qual sofrem algumas modificações e são empacotadas em vesículas que são levadas para locais específicos. Células especializadas na secreção de proteínas, como as células do pâncreas e plasmócitos, apresentam um retículo endoplasmático rugoso bem desenvolvido.
Além da segregação de proteínas, o retículo endoplasmático rugoso participa de processos como produção de fosfolipídios, síntese de proteínas de membrana, glicosilação (adição de açúcares às proteínas) inicial das glicoproteínas e montagem de moléculas proteicas formadas por várias cadeias polipeptídicas.
FUNÇÕES
• Transporte:
 É responsável pelo transporte de substâncias na célula. Eles aumentam a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo celular.
Muitas moléculas formadas no retículo endoplasmático rugoso podem ser encaminhas para o complexo de Golgi para serem modificadas, e depois secretadas e integradas a membrana celular. Em todas as células secretoras de produtos de natureza proteica o retículo endoplasmático rugoso e o complexo de Golgi são bastante desenvolvidos.
• Síntese de proteína:
 As proteínas fabricadas no retículo endoplasmático rugoso são aquelas que serão exportadas pelas células jogando para fora do seu citoplasma, são os casos dos hormônios, enzimas digestivas e anticorpos. Além, disso o retículo plasmático tem a função de produzir as enzimas lisossômicas e as proteínas que compõem a estrutura lipoproteica da membrana. 
Estas células estão presentes em maior quantidade nas células com grande quantidade secretora, como é o exemplo das células do ácino pancreático, que são locais de secreção de uma grande quantidade de enzimas que auxiliam no processo digestório. 
Os ribossomos aderidos a sua superfície produzem proteínas que ficam armazenadas no interior do retículo endoplasmático. Já na parte de dentro dos canais do retículo, ocorre a síntese dos lipídios e o armazenamento de carboidratos. 
· Retículo endoplasmático liso ou agranular
Apresenta membrana sem ribossomos aderidos e, geralmente, membrana disposta em um formato tubular. O retículo endoplasmático liso está em continuidade com o retículo endoplasmático rugoso.
O retículo endoplasmático liso está relacionado com diferentes processos, a depender da célula na qual se encontra. Em células produtoras de hormônios esteroides, como as células das glândulas suprarrenais, o retículo endoplasmático liso apresenta papel essencial na síntese desses hormônios. Além de esteroides, o retículo endoplasmático liso relaciona-se com a síntese de outros tipos de lipídios, como os fosfolipídios, utilizados em todas as membranas celulares.
O retículo endoplasmático liso é bem desenvolvido também em células do fígado, uma vez que apresentam importante papel na inativação (desintoxicação) de substâncias nocivas e tóxicas ao organismo. Algumas substâncias, como o álcool, promovem a proliferação do retículo endoplasmático liso nesse órgão, garantindo, desse modo, maior desintoxicação. Isso explica, por exemplo, por que, com o tempo, as pessoas que fazem uso dessa substância necessitam de doses cada vez mais altas para conseguir determinado efeito.
O retículo endoplasmático liso participa também do metabolismo de carboidratos, sendo fundamental na formação de glicose por meio da hidrólise do glicogênio. Além disso, outra função atribuída a essa organela é a capacidade de armazenar íons de cálcio, sendo esse papel importante no processo de regulação da contração muscular. Vale destacar que, nos músculos, o retículo endoplasmático recebe a denominação de retículo sarcoplasmático.
FUNÇÕES
• Transporte
 As substâncias produzidas pelo retículo endoplasmático podem ser distribuídas por toda a extensão do citoplasma celular.
• Detoxificação
 É responsável pelo metabolismo do álcool e de medicamentos. Quando qualquer substância tóxica é ingerida, como é o caso do álcool ou das drogas, é dentro do retículo endoplasmático liso que ocorre uma série de reações químicas, que transformam essas substâncias tóxicas em produtos não tóxicos. O volume desta organela na célula costuma ser maior nos indivíduos que fazem uma alta ingestão de bebida alcoólica ou de drogas.
• Síntese de lipídeos
 São mais frequentes nas células hepáticas, nas células que formam as gônadas masculinas e femininas e nas estruturas celulares da glândula suprarrenal. No interior dos canais membranosos do retículo endoplasmático liso, há muitas enzimas que desenvolvem diversas reações químicas no metabolismo celular desencadeando a síntese de vários tipos de lipídios como os fosfolipídios, o colesterol e os seus derivados.
• Armazenamento de cálcio
 O retículo endoplasmático liso nas células musculares estriadas esqueléticas tem a função de armazenar cálcio, que é fundamental para que ocorra o processo de contração muscular.
• Excreção celular
 Muitas substâncias produzidas no retículo endoplasmático liso são também enviadas para serem secretas pelo complexo de Golgi e depois integradas a membrana celular. Em todas as células secretoras de produtos de natureza lipídica o retículo endoplasmático liso e o complexo de Golgi são bastante desenvolvidos.
Todas as proteínas são sintetizadas no retículo?
As proteínas que permanecerão solúveis no citosol e as que serão direcionadas para organelas como núcleo, mitocôndrias ou cloroplastos são sintetizadas em ribossomos livres, enquanto as proteínas da membrana plasmática, do próprio retículo e do complexo de Golgi, além daquelas que serão secretadas pela célula ou estocadas em compartimentos como os lisossomos, são sintetizadas em ribossomos aderidos ao retículo, formando o retículo rugoso. Cabe, então, perguntar: 
Serão os ribossomos aderidos ao retículo diferentes daqueles livres no citosol? 
Não! Todos os ribossomos de uma célula são idênticos e formados por duas subunidades que se unem em torno do filamento de RNAm.
· Peroxissomos 
Peroxissomo é uma organela celular encontrada em praticamente todas as células eucariontes. Trata-se de uma pequena vesícula delimitada por uma única membrana e repleta de enzimas. Essas enzimas estão relacionadas com reações nas quais o peróxido de hidrogênio é formado e posteriormente degradado. Dentre as funções dessas organelas, podemos destacar a oxidação de moléculas tóxicas. Em sementes existem peroxissomos especializados denominados glioxissomos.
O peroxissomo caracteriza-se por ser delimitada por uma única membrana e apresentar em seu interior uma grande quantidade de enzimas, as quais se diferenciam de uma célula para a outra.
Característica importante dos peroxissomos é o fato de que são capazes de aumentar de tamanho e se dividir em dois, característica também observada em cloroplastos e mitocôndrias. Devido a essa capacidade, alguns autores acreditam que essas organelas apresentam origem endossimbiótica. Essa teoria, no entanto, ainda não é consenso.
São organelas celulares envoltas por uma única membrana e são muito evidentes em células do fígado e dos rins de animais mamíferos.
FUNÇÕES
Metabolismo de ácidos graxos 
Os peroxissomos estão envolvidos na oxidação de ácidos graxos de cadeia longa, transformando-os em moléculas menores que podem ser usadas como fonte de energia ou para a síntese de outras moléculas. Esse processo é denominado B-oxidação, e ocorre pelo encurtamento das cadeias dos ácidos graxos sequencialmente em blocos de dois átomos de carbono por vez, transformando-os em acetil-coenzima A (acetil-CoA). Em mamíferos, a B-oxidação também ocorre nas mitocôndrias, além dos peroxissomos. Já nas células vegetais, esse processo ocorre apenas nos peroxissomos.
Desintoxicação celular
 Os peroxissomos, pela enzima catalase, são capazes de oxidar várias moléculas tóxicas que entram na corrente sanguínea provenientes do consumo de medicamentos, álcool, entre outros. Esse processo é muito importante nas células do fígado e do rim, uma vez que são receptores de diversas substâncias tóxicas do organismo. Aproximadamente25% do etanol que bebemos são oxidados por meio dessa reação. Essa reação, conhecida como peroxidativa, forma duas moléculas de água:
H2O2 + RH2 → R + 2H2O
A catalase também é importante para converter o excesso de H2O2 presente na célula (e tóxico a ela) em H2O por meio da reação:
2H2O2 → 2H2O + O2
Formação de plasmalogênios
 Os peroxissomos também possuem funções biossintéticas, como a formação inicial de plasmalogênios. Plasmalogênios são fosfolipídeos que participam da constituição da mielina dos axônios das células nervosas. Na ausência de plasmalogênios, danos ocorrem na mielinização dos axônios, levando a condições neurológicas graves.
Peroxissomos e glioxissomos
Glioxissomos são peroxissomos especiais encontrados nas células de plantas e sementes em germinação. A diferença entre os dois é que os glioxissomos agem em algumas reações do processo de fotossíntese, estando relacionados à fixação do gás carbônico. 
Já nas sementes, os efeitos dessas organelas são importantes na transformação de ácidos graxos em substâncias de menor tamanho, que por sua vez serão convertidas em glicose e utilizadas pelo embrião em germinação. Além disso, convertem lipídios em carboidratos.
Peroxissomos e suas patologias 
→ Adrenoleucodistrofia ligada ao X
A adrenoleucodistrofia ligada ao X trata-se do distúrbio peroxissomal mais comum e está relacionada com um gene defeituoso presente no cromossomo sexual X. Caracteriza-se pelo acúmulo de ácidos graxos em tecidos e fluídos corporais devido à ausência da produção de uma proteína de membrana responsável pelo transporte de ácidos graxos para dentro dos peroxissomos. Esse acúmulo destrói a mielina do tecido nervoso, provocando sintomas neurológicos graves.
→ Síndrome de Zellweger
A síndrome de Zellweger trata-se de um distúrbio peroxissomal que se destaca pela deficiência em enzimas dos peroxissomos. Trata-se de uma síndrome que promove lesões no fígado, rins, e nos músculos, além de provocar desorganização do sistema nervoso. Em geral, os pacientes com essa síndrome morrem ainda no primeiro ano de vida.
· Vacúolo 
Os vacúolos são estruturas saculiformes que apresentam diversas funções e são encontradas em diferentes tipos de células. O vacúolo mais conhecido é aquele encontrado nos vegetais, também chamado de vacúolo de suco celular. Entretanto, existem outros tipos de vacúolo, como os digestórios e os pulsáteis.
O vacúolo de suco celular é o tipo encontrado nas células vegetais e geralmente é chamado apenas de vacúolo. Essa estrutura, assim como a presença de parede celular e plastos, constitui uma importante diferença entre as células animais e vegetais.
Os vacúolos de suco celular são delimitados por uma membrana simples chamada de tonoplasto ou membrana vacuolar. No interior dos vacúolos, encontra-se uma solução de pH ácido formada por substâncias dissolvidas em água (açúcares, proteínas, compostos fenólicos, pigmentos e sais) que é conhecida como suco vacuolar ou suco celular.
Uma célula vegetal meristemática normalmente apresenta vários pequenos vacúolos. À medida que essa célula se desenvolve e especializa-se, os vacúolos unem-se e formam uma estrutura única. Em células do parênquima, essa organela atinge até 90% do espaço total da célula.
As principais funções que podem ser atribuídas aos vacúolos de suco celular são a de armazenamento de substâncias, controle osmótico, manutenção do pH da célula, digestão de componentes celulares, pigmentação de flores e frutos e defesa contra patógenos e herbívoros. Essa última função pode ser atribuída a essas estruturas em virtude da presença de cristais, compostos fenólicos e outras substâncias no suco celular que afastam fungos, algumas bactérias e animais que se alimentam de vegetais.
TIPOS DE VACÚOLOS 
→ Vacúolos digestivos
O alimento é capturado por fagocitose e parte da membrana celular envolve a partícula, formando um fagossomo. Em seguida, esse fagossomo se une ao lisossomo formando o vacúolo digestivo. No interior do vacúolo digestivo as enzimas do lisossomo farão a digestão e depois os restos serão eliminados para fora da célula.
Nas células de defesa do corpo humano acontece situação semelhante. Os agentes invasores, por exemplo bactérias ou vírus, são fagocitados e digeridos dentro dos vacúolos digestivos.
Os digestivos, típicos de células fagocitárias, estão associados à atuação de enzimas lisossômicas, formando outros vacúolos derivados a esse processo: vacúolos primários e secundários, ou também chamados de vacúolos digestivos e residuais.
→ Vacúolos contráteis
Os vacúolos contráteis são aqueles que apresentam como função bombear o excesso de água presente no interior da célula para fora dela. Essa estrutura está presente em eucariontes unicelulares que vivem em ambientes aquáticos de água doce, como as amebas. Como esses organismos são hipertônicos em relação ao meio, a água entra por osmose e o bombeamento de água garante que o organismo mantenha suas concentrações de íons e moléculas na quantidade desejada e não se rompa. Além disso, esse vacúolo é também responsável pela excreção.
Nos protozoários e em alguns organismos mais simples como os poríferos os vacúolos também estão presentes. São chamados vacúolos contráteis ou pulsáteis e controlam a entrada e saída de água da célula por osmose. Eles também realizam o armazenamento de substâncias.
· Vacúolos de armazenamento
São encontrados primordialmente nos vegetais, ocupam significativo volume celular. Dependendo da espécie, armazenam variadas substâncias: carboidratos (amiloplastos – plastos de reserva nutritiva nas raízes), proteínas (proteoplastos – plastos de reserva protéica em sementes), alguns pigmentos de pétalas e folhas (antocianinas) e até toxinas (nicotina e tanino), substâncias de defesa contra predadores herbívoros.
→ Vacúolo de suco celular
O vacúolo de suco celular é uma organela típica da célula vegetal e também o tipo mais conhecido de vacúolo. Apresenta uma membrana denominada tonoplasto e possui em seu interior uma série de substâncias que formam o suco celular. Esse suco é geralmente ácido e formado por água e substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas, tais como açúcares, proteínas e íons.
Nas células meristemáticas geralmente se observam vários vacúolos pequenos, os quais se fundem e formam um grande vacúolo central na célula madura. Em algumas células, o vacúolo apresenta cerca de 90% do espaço intercelular.
O vacúolo de suco celular apresenta uma série de funções importantes para a planta, tais como:
· Controle osmótico
· Digestão de componentes celulares
· Armazenamento de substâncias
· Controle do pH"
Com isso, os vacúolos controlam a turgidez ou flacidez da célula. A turgidez da célula confere rigidez aos tecidos vegetais tornando a planta ereta, por exemplo
Existe também o vacúolo autofágico, também chamado de autofagossomo, formado por porções do retículo endoplasmático granulado que não tem ribossomos. Esse lisossomo é responsável por digerir estruturas da própria célula, caracterizando a autofagia. 
O vacúolo digestivo, vacúolo autofágico e vacúolo residual são caracterizados como lisossomos secundários. Enquanto os lisossomos novos, que ainda não atuaram no processo de digestão, são denominados de lisossomos primários.
· Núcleo
O núcleo é uma estrutura importante encontrada nas células eucarióticas e ausente nas células procarióticas. Desempenha diferentes funções, sendo uma delas o controle das atividades celulares. Essa estrutura é envolta por uma dupla membrana chamada de envoltório nuclear, a qual é repleta de poros, que garantem a passagem de substâncias do citoplasma para o interior do núcleo e vice e versa. No interior do núcleo, observamos uma matriz denominada nucleoplasma e a cromatina, que, em células em divisão, está condensada, formando cromossomos.
O núcleo celular é uma estrutura bastante evidente nas células eucarióticas. Apresenta formato, geralmente, arredondado ou alongado e possui cerca de cinco µm de diâmetro. Uma célula eucarionte possui, normalmente, um núcleo, entretanto, algumascélulas podem apresentar vários núcleos, como é o caso das do tecido muscular estriado esquelético. Além disso, algumas células não apresentam núcleo, como é o caso das hemácias, que o perdem durante seu amadurecimento.
A maior parte do material genético da célula eucarionte (DNA) está contido no núcleo, enquanto uma pequena quantidade é encontrada nas mitocôndrias. A maioria das células humanas tem um único núcleo, embora existam vários tipos de células que têm vários núcleos (por exemplo, osteoclastos) ou não têm nenhum núcleo (hemácias).
Componentes do núcleo celular
Envoltório nuclear
O núcleo celular é envolvido por uma dupla membrana denominada envoltório nuclear ou carioteca. Entre essas membranas, há um espaço, chamado cisterna perinuclear. Cada uma delas apresenta uma estrutura formada por uma bicamada lipídica com proteínas associadas. A membrana mais externa está em contato com o citoplasma da célula, apresenta vários ribossomos associados e é, em vários locais, contínua com o retículo endoplasmático. A membrana mais interna, por sua vez, mantém contato com a matriz nuclear. Em associação com essa última, encontra-se a lâmina nuclear, uma rede de proteínas que atua na estabilização do envoltório nuclear.
O envoltório nuclear é rico em poros circulares, os quais apresentam de 30 a 100 nanômetros de diâmetro e possuem suas bordas formadas pelas membranas internas e externas do envoltório nuclear. Os poros são importantes para garantir a comunicação entre o interior do núcleo e o citoplasma celular. Entretanto, é importante deixar claro que eles não são apenas espaço de passagem de substâncias, sendo uma estrutura complexa circundada pelo chamado complexo do poro, o qual garante uma regulação do que entra e sai no núcleo.
 
Lâmina nuclear 
A membrana nuclear interna é revestida por uma rede de filamentos proteicos chamada de lâmina nuclear. As proteínas que compõem a lâmina nuclear são conhecidas como laminas, e elas sustentam mecanicamente o envelope nuclear, garantindo que a forma geral e a estrutura do núcleo sejam mantidas.
Além das laminas, há outro conjunto de proteínas de membrana, chamadas de proteínas associadas à lâmina, que ajudam a mediar a interação entre a lâmina e a membrana nuclear interna. Acredita-se que a lâmina nuclear, junto com as fibras proteicas chamadas de matriz nuclear, também auxiliam na organização do material genético, permitindo que ele atue com mais eficiência.
Nucleoplasma
No interior do núcleo, temos o chamado nucleoplasma, uma espécie de gel proteico que possui propriedades semelhantes às do citoplasma. É no nucleoplasma que encontramos a cromatina, definida como DNA associado a proteínas histonas. Dois tipos de cromatina podem ser identificados, a heterocromatina, em que a dupla hélice de DNA está muito condensada, e a eucromatina, em que o DNA está menos condensado.
No processo de divisão celular, essa cromatina condensa-se e forma o que chamamos de cromossomos. Quando não está em divisão, a cromatina aparenta uma massa difusa, não sendo possível diferenciar os cromossomos. É importante deixar claro que cada espécie apresenta um número próprio deles. A espécie humana, por exemplo, apresenta em suas células somáticas 46 cromossomos, enquanto a mosca-das-frutas apresenta oito cromossomos, e a Arabidopsis thaliana (uma erva daninha), 10 cromossomos.
Nucléolo
Dentro do núcleo, quando este não está em divisão, é possível observar uma estrutura esférica chamada nucléolo. Nele se observa uma grande quantidade de RNA e proteínas, bem como algumas alças de DNA que saem dos cromossomos e são conhecidas como regiões organizadoras do nucléolo. Nessa estrutura ocorre a formação das subunidades ribossômicas, que, após formadas, saem do núcleo pelos poros e seguem para o citoplasma, onde serão responsáveis por formar um ribossomo.
Matriz nuclear 
É uma estrutura fibrilar que se espalha pelo núcleo. Alguns pesquisadores admitem a existência dela, outros não. Aqueles que não a confirmam acreditam que se trata de uma estrutura formada durante a preparação para a observação das células.
• Cromossomos e cromatina 
Os cromossomos são moléculas de DNA condensadas. Essas moléculas se compactam quando não estão ativas ou quando a célula se dividir por meiose ou mitose.
O DNA de uma célula eucarionte está localizado dentro do núcleo celular associado a proteínas chamadas de histonas. Durante a intérfase, ou seja, na fase em que a célula não está em processo de divisão, o DNA está disposto sob a forma de um filamento fino e comprido denominado cromatina. Durante a divisão celular, o DNA se condensa, enovelando-se múltiplas vezes ao redor dele mesmo para formar os cromossomos. Assim, um cromossomo é formado pela cromatina que se enrolou sobre si mesma durante a fase de divisão celular, formando as estruturas altamente espiraladas e condensadas que são os cromossomos.
Os cromossomos estão sob grau máximo de condensação durante a metáfase da mitose. É nessa fase que os cromossomos conseguem ser visualizados com maior clareza, alinhando-se uns aos outros na placa equatoriana da célula. Durante esse processo de divisão celular, os cromossomos se dividem, formando duas cópias idênticas do cromossomo, cada uma chamada de cromátide. A cromatina, presente no núcleo quando a célula não está se dividindo, geralmente não pode ser vista mesmo que a célula tenha sido corada histologicamente.
O material genético fica armazenado nos cromossomos, vale lembrar que a espécie humana possui 46 cromossomos, exceto nas células reprodutivas, como os espermatozoides e os ovócitos, que possuem 23 cromossomos devido a fecundação.
• Cariolinfa
É uma esfera incolor composta por água e proteínas, também pode ser chamado de suco nuclear. Esse material preenche toda a parte interna do núcleo celular.
FUNÇÕES
O núcleo tem papéis muito importantes a desempenhar. Como contém material genético, ele coordena as atividades celulares, como a síntese proteica e a divisão celular. Anatomicamente o núcleo é formado por vários componentes, tais como o envelope nuclear, a lâmina nuclear, o nucléolo, os cromossomos e o nucleoplasma.
Todos esses componentes trabalham juntos para que o núcleo cumpra todas as suas funções:
· Controle das atividades celulares, estabelecendo quais e quando as proteínas serão produzidas.
· Armazenamento da informação genética, uma vez que é no núcleo que está presente a maior parte do DNA. Dizemos especificamente que a maior parte do DNA está no núcleo, pois nas mitocôndrias e plastos observa-se também a sua presença.
· Duplicação do DNA.
· Síntese e processamento do RNA mensageiro, transportador e ribossomal.
· Controlar o metabolismo 
· Hereditariedade
· Produção de ribossomos
· Controle da divisão celular e crescimento celular 
· Controlar a síntese de proteínas e enzimas 
· Regulação da transcrição do mRNA
O núcleo responsabiliza-se por todas as funções celulares, ou seja, é ele o responsável por comandar as células, principalmente as reações químicas. O DNA fica localizado no núcleo celular, por tanto, é no núcleo que está contida todas as informações genéticas.
No interior do núcleo é possível encontrar corpos os nucléolos, compostos proteicos, DNA, RNA e os genes nucleares, também denominados de código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.
· BIBLIOGRAFIA:
· G. M. Cooper: The Cell: A Molecular Approach, 2nd edition, Sinauer Associates (2000)
· Kenhub
· Brasil escola 
· Toda matéria 
· Educamais Brasil 
· Estratégia vestibulares
· Mundo educação
· Info escola
· Toda biologia 
· Carvalho, Hernanes F: A Célula – 3ed. – Manole (2013) 
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