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O tecido adiposo é uma variedade especial de tecido conjuntivo no qual se encontra o
predomínio de células adiposas (adipócitos), um tipo de célula que acumula gotículas de
lipídios em seu citoplasma. Localizado principalmente embaixo da pele, na chamada
hipoderme, o tecido adiposo modela a superfície do corpo e ajuda no isolamento térmico
(mau condutor de calor) do organismo. Além disso, tem a importante função de servir
como depósito de energia: os triglicerídios acumulados nos adipócitos são usados para
fornecer energia no intervalo entre as refeições. Em um ser humano de peso normal, o
tecido adiposo corresponde a 20-25% do peso corporal nas mulheres e 15-20% nos
homens.[1]
Função
A função primordial do tecido adiposo é o armazenamento de gordura e servir como
reserva energética do organismo, mas também pode atuar como isolante térmico,
(ajudando na manutenção da temperatura do corpo) e como amortecedor (proteção
contra choques mecânicos), posicionando-se entre a pele e os órgãos internos.
Apesar de possuir uma função importante, o tecido adiposo é indesejável em excesso.
Em animais sedentários, quando o gasto de energia com atividades diárias é menor do
que sua ingestão, o organismo transfere a energia em excesso para a formação de
lipídios, depositados no tecido adiposo. Esse depósito aumenta o peso e o volume
corporal (obesidade) implicando em alterações morfológicas e sobrecarga do coração e
dos pulmões, responsáveis pela oxigenação de um volume corporal maior do que o
esperado.
Origem
Originam-se dos lipoblastos, células derivadas do mesênquima. Mais especificamente, no
embrião, uma célula tronco mesenquimal multipotente dá origem a um lipoblasto. Esta
célula, parecida com um fibroblasto, acumula gotículas de gordura no seu citoplasma.
Elas logo se fundem, formando uma só gotícula que define a célula adiposa unilocular [2].
Classificação
O tecido adiposo pode ser classificado de acordo com o número de vacúolos de gordura
presentes em cada célula. Cada umas das variedades possui fisiologia, distribuição no
corpo, estrutura e patologia diferenciadas.[3]
Tecido adiposo unilocular
O tecido adiposo do tipo unilocular recebe esse nome pelo fato de suas células
apresentarem uma única gotícula de gordura predominante, que preenche quase todo o
seu citoplasma ficando o núcleo periférico. Ele é também conhecido como tecido adiposo
comum ou amarelo, apesar de que sua cor varia entre o branco e o amarelo-escuro. Essa
variação na coloração é explicada pelo acúmulo de carotenoides dissolvidos na gordura,
que pode oscilar a depender da dieta.[3]
Forma o panículo adiposo, camada de gordura disposta sob a pele; no recém nascido é
de espessura uniforme, já em adultos o acúmulo é em determinadas posições, sendo a
distribuição regulada por hormônios.
Principal lipídio armazenado é o triglicerídeo. Fontes: alimentação, fígado, síntese a partir
de glicose.
Sintetiza moléculas como leptina e adiponectina. Leptina ( hormônio que participa da
regulação da quantidade de tecido adiposo no corpo e na ingestão de alimentos).
Tecido adiposo multilocular
Formado por células que contêm várias gotículas de gordura, ou seja, possui vários
vacúolos de gordura e várias mitocôndrias, e seu núcleo está localizado centralmente.
Sua cor castanha é devido à vascularização abundante e às numerosas mitocôndrias, que
fazem gerar energia mais rápido que o tecido unilocular.
Localiza-se em áreas determinadas, encontrados em grande quantidade em animais
hibernantes e em recém nascidos que ajudam na formação de calor (termorregulação)
Tem como principal função gerar calor.

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