Buscar

Prévia do material em texto

O olfato é um dos cinco sentidos e é através dele que os odores
podem ser percebidos e distinguidos.
O órgão responsável pelo olfato varia de acordo com as espécies.
Enquanto os seres humanos utilizam o nariz para perceber os odores,
os insetos utilizam as antenas.
De extrema utilidade, o olfato auxilia na sobrevivência dos animais,
que conseguem sentir o cheiro do seu predador para fugir. Já para os
seres humanos, o olfato pode evitar acidentes ao sentir o cheiro de
gás vazando.
Como funciona o olfato?
Olfato
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
Olfato
https://www.todamateria.com.br/login/?f=1078
Diferentemente da visão, que consegue notar uma série de cores ao 
mesmo tempo, o olfato é capaz de identi�car apenas um odor de cada 
vez, mesmo que esse seja uma combinação de vários odores.
Se dois odores coexistirem em um mesmo local, predominará o mais 
intenso, e no caso de ambos serem intensos, a percepção do cheiro 
alternará entre um e outro odor.
O processo de percepção dos odores acontece quando o ar que 
possui as moléculas aromáticas passa pelas fossas nasais e entra 
em contato com a mucosa olfativa (também conhecida como mucosa 
amarela).
Mucosa Olfativa
A mucosa olfativa, ou mucosa amarela, está localizada no alto da 
cavidade nasal e é rica em terminações nervosas. Essas terminações 
possuem células olfativas que enviam impulsos ao cérebro para que 
estes sejam interpretados. O resultado desse processo é a 
identi�cação dos cheiros.
A mucosa amarela é sensível a ponto de ser estimulada a produzir 
impulsos, mesmo com uma quantidade muito pequena de moléculas 
aromáticas.
No entanto, quanto maior for a quantidade dessas moléculas no ar, 
maior será a quantidade de estímulos transmitidos ao cérebro e 
consequentemente, maior a sensação/percepção do odor.
Essa sensação, mesmo quando muito intensa, é rapidamente 
assimilada pelo olfato. Ou seja, ele "acostuma-se" ao odor intenso 
passado pouco tempo e passa a senti-lo de forma mais amena.
Mucosa Vermelha
Na parte inferior da cavidade nasal, está localizada a mucosa 
vermelha, que recebe este nome por ser composta por diversos vasos 
sanguíneos.
Além disso, a mucosa vermelha também é formada por glândulas 
secretoras de muco, que por sua vez são responsáveis por manter a 
região úmida.
Durante um resfriado, por exemplo, essas glândulas produzem muco
em excesso fazendo assim com que o nariz �que entupido.
Relação entre olfato e paladar
Relação entre olfato e paladar
Apesar de ser o sentido relacionado com os odores, o olfato é 
fundamental também para o paladar.
As papilas gustativas, localizadas majoritariamente na língua e 
responsáveis pela percepção dos sabores, identi�cam os sabores, 
distinguindo entre doce, salgado, amargo e ácido.
Os odores, por sua vez, são identi�cados pelos nervos que estão 
localizados no nariz. Dessa forma, as sensações são transmitidas ao 
cérebro de modo que os sabores possam ser reconhecidos.
Somente alguns sabores mais complexos, que misturam ácido e doce, 
por exemplo, exigem tanto o paladar quanto o olfato.
Muitas vezes os odores são fundamentais para identi�car gostos 
diferentes entre sabores iguais. É possível diferenciar, por exemplo, o 
sabor de uma maçã do de uma pera, apesar de ambas terem sabor 
doce.
Quando a capacidade olfativa não está funcionando corretamente, o 
paladar também �ca comprometido fazendo com que tenhamos a 
sensação de que aquilo que ingerimos está “sem gosto”.
O olfato dos animais
O olfato humano é bem menos desenvolvido que o olfato dos animais. 
Para se ter uma ideia, nos seres humanos, as células olfativas cobrem
210 cm do nariz, nos cachorros 25 cm2 e nos tubarões 60 cm2.
Enquanto uma pessoa tem cerca de 20 milhões de células sensoriais, 
cada uma com 6 pelos sensoriais, um cachorro, por exemplo, possui 
mais de 100 milhões de células sensoriais, cada uma com pelo 
menos 100 pelos sensoriais.
Para um cachorro sentir um determinado cheiro ele necessita de 
cerca de 200 mil moléculas de uma substância por metro cúbico do 
ar. Já para o ser humano, é preciso mais de 500 milhões de moléculas 
dessa substância por metro cúbico para que o odor possa ser sentido.
Isso explica a capacidade que os animais têm de sentir odores 
imperceptíveis pelos humanos. Além disso, justi�ca o fato de 
sentirem odores que estão a quilômetros de distância e que as 
pessoas só conseguem sentir quando já estão mais próximos.
Doenças do olfato
O olfato pode apresentar alguns distúrbios que afetam a sensibilidade 
e capacidade de percepção de cheiros e odores.
As doenças do olfato podem interferir na degustação dos aromas de 
bebidas e comidas, ou ainda na identi�cação de substâncias químicas 
e gases que podem gerar graves consequências.
Essa sensibilidade podem ser causadas por algum fator externo ou
estarem relacionadas a algum distúrbio do organismo.
Anosmia: representa a perda total ou parcial do olfato e atinge
cerca de 1% de toda população mundial. Pessoas com anosmia
não conseguem distinguir sabores especí�cos, somente
reconhecer determinadas substâncias.
Hiposmia: é a baixa sensibilidade olfativa.
Hiperosmia: é a sensibilidade excessiva aos odores, afetando
principalmente as mulher grávidas.
Veja a seguir o que pode causar a distorção do sentindo do olfato:
Infecções dos seios paranasais
Infecções bucais
Higiene oral insu�ciente
Dano dos nervos olfatórios
Depressão
Algumas doenças especí�cas podem in�uenciar a percepção dos
cheiros e odores, comprometendo o olfato. São elas:
Alzheimer
Doenças endócrinas
Distúrbios neurológicos
Distúrbios nutricionais
Intoxicação por chumbo
Parkinson
Problemas respiratórios
Traqueostomia
Traumatismos da face ou base do crânio
Tumores no nariz ou cérebro
É importante destacar que os idosos apresentam diminuição do
olfato, pois a a partir dos 50 anos de idade a capacidade de sentir
cheiros e sabores passa a decrescer gradualmente. Essa mudança se
justi�ca pela deterioração dos nervos responsáveis pelo olfato.
https://www.todamateria.com.br/
https://www.todamateria.com.br/login/

Continue navegando