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Gramatica - Moderna Plus-385-387

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ANEXOS
Anexo 6 – Formas eruditas de superlativo absoluto sintético
Adjetivo Superlativo absoluto sintético
acre acérrimo 
ágil agílimo 
agradável agradabilíssimo 
agudo acutíssimo 
amargo amaríssimo 
amável amabilíssimo 
amigo amicíssimo 
antigo antiquíssimo 
áspero aspérrimo 
atroz atrocíssimo 
audaz audacíssimo 
benéfico beneficentíssimo 
benévolo benevolentíssimo 
bom boníssimo
capaz capacíssimo 
célebre celebérrimo 
comum comuníssimo
cristão cristianíssimo 
cruel crudelíssimo
difícil dificílimo 
doce dulcíssimo 
eficaz eficacíssimo 
fácil facílimo 
feliz felicíssimo 
feroz ferocíssimo 
fiel fidelíssimo 
frágil fragílimo 
frio frigidíssimo
geral generalíssimo 
grande
 máximo, grandíssimo, 
 grandessíssimo
horrível horribilíssimo 
humilde
 humílimo, humildíssimo, 
 humilíssimo
incrível incredibilíssimo 
infame infamérrimo, infamíssimo
inimigo inimicíssimo 
íntegro integérrimo 
jovem juveníssimo 
livre libérrimo 
magnífico magnificentíssimo 
Adjetivo Superlativo absoluto sintético
magro macérrimo, magríssimo
maléfico maleficentíssimo 
malévolo malevolentíssimo 
manso mansuetíssimo 
mau péssimo 
miserável miserabilíssimo 
mísero misérrimo 
miúdo minutíssimo 
negro nigérrimo, negríssimo
nobre nobilíssimo 
parco parcíssimo 
pequeno mínimo 
perspicaz perspicacíssimo 
pessoal personalíssimo 
pobre paupérrimo, pobríssimo
possível possibilíssimo 
pródigo prodigalíssimo 
próspero prospérrimo 
provável probabilíssimo 
público publicíssimo 
pudico pudicíssimo 
pulcro pulquérrimo 
rústico rusticíssimo 
sábio sapientíssimo 
sagrado sacratíssimo 
salubre salubérrimo 
são saníssimo 
sensível sensibilíssimo 
simpático simpaticíssimo 
simples simplicíssimo, simplíssimo
soberbo superbíssimo 
tenaz tenacíssimo 
tenro teneríssimo 
terrível terribilíssimo 
veloz velocíssimo 
visível visibilíssimo 
volúvel volubilíssimo 
voraz voracíssimo 
vulnerável vulnerabilíssimo
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Anexo 7 – Quadro de numerais
Algarismos
Cardiais Ordinais
Romanos Arábicos
I 1 um primeiro
II 2 dois segundo
III 3 três terceiro
IV 4 quatro quarto
V 5 cinco quinto
VI 6 seis sexto
VII 7 sete sétimo
VIII 8 oito oitavo
IX 9 nove nono
X 10 dez décimo
XI 11 onze undécimo, 
décimo primeiro
XII 12 doze duodécimo, 
décimo segundo
XIII 13 treze décimo terceiro
XIV 14 quatorze décimo quarto
XV 15 quinze décimo quinto
XVI 16 dezesseis décimo sexto
XVII 17 dezessete décimo sétimo
XVIII 18 dezoito décimo oitavo
XIX 19 dezenove décimo nono
XX 20 vinte vigésimo
XXI 21 vinte e um vigésimo 
primeiro
Algarismos
Cardiais Ordinais
Romanos Arábicos
XXX 30 trinta trigésimo
XL 40 quarenta quadragésimo
L 50 cinquenta quinquagésimo
LX 60 sessenta sexagésimo
LXX 70 setenta septuagésimo
LXXX 80 oitenta octogésimo
XC 90 noventa nonagésimo
C 100 cem centésimo
CC 200 duzentos ducentésimo
CCC 300 trezentos trecentésimo, 
tricentésimo
CD 400 quatrocentos quadringentésimo
D 500 quinhentos quingentésimo
DC 600 seiscentos seiscentésimo, 
sexcentésimo
DCC 700 setecentos septingentésimo
DCCC 800 oitocentos octingentésimo
CM 900 novecentos nongentésimo
M 1000 mil milésimo
X 10000 dez mil dez milésimos
C 100000 cem mil cem milésimos
M 1000000 um milhão milionésimo
M 1000000000 um bilhão bilionésimo
Numerais cardinais e ordinais
Numerais multiplicativos e fracionários
Multiplicativos Fracionários
duplo, dobro, dúplice meio, metade
triplo, tríplice terço
quádruplo quarto
quíntuplo quinto
sêxtuplo sexto
séptuplo sétimo
Multiplicativos Fracionários
óctuplo oitavo
nônuplo nono
décuplo décimo
undécimo undécimo, onze avos
duodécuplo duodécimo, doze avos
cêntuplo centésimo
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Moderna PLUS GRAMÁTICA
1
TEXTO: ANÁLISE E 
CONSTRUÇÃO DE SENTIDO
Volume único 
MARIA LUIZA M. ABAURRE
MARIA BERNADETE M. ABAURRE
MARCELA PONTARA
Parte II 
Unidade 4 Classes de palavras 
Capítulo 12 Substantivo
Usos conotativos das formas associadas à variação de grau 
USOS DE...
Cada vez mais a variação de grau de substantivo tem sido usada em 
textos para identificar grupos de seres com características particulares 
ou determinados comportamentos. Foi justamente isso que fez Ana Ísis 
Marpedice em uma crônica. Observe.
Mulherzinha!
Mulher de vez em quando gosta de encarnar a mulherzinha, aquele espírito maldito 
que desce de vez em quando pra fazer a gente se sentir supertudo e nada ao mesmo 
tempo. Tipo quando você acabou de sair da sessão semanal de cabeleireiro (se você 
tiver paciência de ir) e fica se achando gostosíssima; aí de repente você se dá conta de 
que tá possuída pela mulherzinha e você esquece que não nasceu para ser loira-burra. O 
pior de encarnar a mulherzinha não é ter como objetivo supremo homens aos seus pés 
e aura de sereia. O pior é quando a gente para pra ler o jornal e lembra que o mundo tá 
em guerra e a economia tá uma merda. Aí bate aquele pesinho na consciência e a gente 
se sente mal por ficar preocupada com o número de homens que a gente tá tentando 
beijar enquanto as criancinhas estão morrendo no Sudão e coisa do tipo.
Acontece que existem mulheres que não encarnam essas mulherzinhas, elas são 
as próprias. O tipo de gente que nós vemos na revista de fofocas (ai, que coisa de 
mulherzinha), na balada, na faculdade, no ar, por todos os lugares, e que não entende 
que o mundo não vai acabar se a sua unha quebrou ou se o cabelo tá estático por causa 
do tempo.
Tudo bem, de vez em quando é legal encarnar uma dessas e virar a femme fatale 
porque você se encheu de ser a encalhadona, mas E A CABEÇA, MULHERADA? Devia 
existir centro de reabilitação pra esse tipo de gente. E eu não tô falando só de mulheres 
não, tem muito homem encarnando a mulherzinha por aí também. Sabe aquela frase 
bonitinho, mas ordinário? Nossa, perfeita pra esse estilinho de humanoides.
Por que tô com tanto ódio nesse meu coraçãozinho? Quero ver se assim eu es-
queço um pouco os anúncios de revista recheados de mulheres lindas e se fico menos 
deprimida com a minha aparência estilinho ai-como-sou-fora-do-padrãozinho (SAI, 
MULHERZINHA).
MARPEDICE, Ana Ísis. O2neurônio — do it yourself. 6 ago. 2002.
Disponível em: <http://cf.uol.com.br/02neuronio/noticias.
asp?notipo=7&pagina=2> ou <http://cf.uol.com.br/
02neuronio/default.asp>. Acesso em: 27 jan. 2006.
O diminutivo mulherzinha é o ponto de partida para a reflexão proposta 
nessa crônica: há um tipo de “preocupação” com coisas consideradas fúteis 
(cuidar da aparência, por exemplo) que define o perfil de algumas mulhe-
res. A preocupação da autora é diferenciar o que seria um comportamento 
mulherzinha de uma existência mulherzinha.
A diferença entre esses dois tipos de mulher está no seguinte: quem não 
é mulherzinha reconhece quando faz coisas próprias de uma — passar o dia 
no cabeleireiro ou priorizar conquistas amorosas — e sente um “pesinho na 
consciência”.
É interessante observar que, no texto, o grau diminutivo é usado com 
conotações diferentes. Os termos mulherzinha, estilinho e padrãozinho têm 
um sentido claramente negativo, caracterizando comportamentos aliena-
dos ou valores fúteis. O mesmo é verdade para o adjetivo encalhadona, que 
aparece substantivado e no aumentativo.

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