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ANEXOS Anexo 6 – Formas eruditas de superlativo absoluto sintético Adjetivo Superlativo absoluto sintético acre acérrimo ágil agílimo agradável agradabilíssimo agudo acutíssimo amargo amaríssimo amável amabilíssimo amigo amicíssimo antigo antiquíssimo áspero aspérrimo atroz atrocíssimo audaz audacíssimo benéfico beneficentíssimo benévolo benevolentíssimo bom boníssimo capaz capacíssimo célebre celebérrimo comum comuníssimo cristão cristianíssimo cruel crudelíssimo difícil dificílimo doce dulcíssimo eficaz eficacíssimo fácil facílimo feliz felicíssimo feroz ferocíssimo fiel fidelíssimo frágil fragílimo frio frigidíssimo geral generalíssimo grande máximo, grandíssimo, grandessíssimo horrível horribilíssimo humilde humílimo, humildíssimo, humilíssimo incrível incredibilíssimo infame infamérrimo, infamíssimo inimigo inimicíssimo íntegro integérrimo jovem juveníssimo livre libérrimo magnífico magnificentíssimo Adjetivo Superlativo absoluto sintético magro macérrimo, magríssimo maléfico maleficentíssimo malévolo malevolentíssimo manso mansuetíssimo mau péssimo miserável miserabilíssimo mísero misérrimo miúdo minutíssimo negro nigérrimo, negríssimo nobre nobilíssimo parco parcíssimo pequeno mínimo perspicaz perspicacíssimo pessoal personalíssimo pobre paupérrimo, pobríssimo possível possibilíssimo pródigo prodigalíssimo próspero prospérrimo provável probabilíssimo público publicíssimo pudico pudicíssimo pulcro pulquérrimo rústico rusticíssimo sábio sapientíssimo sagrado sacratíssimo salubre salubérrimo são saníssimo sensível sensibilíssimo simpático simpaticíssimo simples simplicíssimo, simplíssimo soberbo superbíssimo tenaz tenacíssimo tenro teneríssimo terrível terribilíssimo veloz velocíssimo visível visibilíssimo volúvel volubilíssimo voraz voracíssimo vulnerável vulnerabilíssimo 366 A ne xo s R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . I_plus_gramatica_cap20_C.indd 366 3/12/10 2:58:39 PM Anexo 7 – Quadro de numerais Algarismos Cardiais Ordinais Romanos Arábicos I 1 um primeiro II 2 dois segundo III 3 três terceiro IV 4 quatro quarto V 5 cinco quinto VI 6 seis sexto VII 7 sete sétimo VIII 8 oito oitavo IX 9 nove nono X 10 dez décimo XI 11 onze undécimo, décimo primeiro XII 12 doze duodécimo, décimo segundo XIII 13 treze décimo terceiro XIV 14 quatorze décimo quarto XV 15 quinze décimo quinto XVI 16 dezesseis décimo sexto XVII 17 dezessete décimo sétimo XVIII 18 dezoito décimo oitavo XIX 19 dezenove décimo nono XX 20 vinte vigésimo XXI 21 vinte e um vigésimo primeiro Algarismos Cardiais Ordinais Romanos Arábicos XXX 30 trinta trigésimo XL 40 quarenta quadragésimo L 50 cinquenta quinquagésimo LX 60 sessenta sexagésimo LXX 70 setenta septuagésimo LXXX 80 oitenta octogésimo XC 90 noventa nonagésimo C 100 cem centésimo CC 200 duzentos ducentésimo CCC 300 trezentos trecentésimo, tricentésimo CD 400 quatrocentos quadringentésimo D 500 quinhentos quingentésimo DC 600 seiscentos seiscentésimo, sexcentésimo DCC 700 setecentos septingentésimo DCCC 800 oitocentos octingentésimo CM 900 novecentos nongentésimo M 1000 mil milésimo X 10000 dez mil dez milésimos C 100000 cem mil cem milésimos M 1000000 um milhão milionésimo M 1000000000 um bilhão bilionésimo Numerais cardinais e ordinais Numerais multiplicativos e fracionários Multiplicativos Fracionários duplo, dobro, dúplice meio, metade triplo, tríplice terço quádruplo quarto quíntuplo quinto sêxtuplo sexto séptuplo sétimo Multiplicativos Fracionários óctuplo oitavo nônuplo nono décuplo décimo undécimo undécimo, onze avos duodécuplo duodécimo, doze avos cêntuplo centésimo 367 A ne xo s R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . I_plus_gramatica_cap20_C.indd 367 3/12/10 2:58:39 PM w w w .m o d e rn a p lu s. co m .b r Moderna PLUS GRAMÁTICA 1 TEXTO: ANÁLISE E CONSTRUÇÃO DE SENTIDO Volume único MARIA LUIZA M. ABAURRE MARIA BERNADETE M. ABAURRE MARCELA PONTARA Parte II Unidade 4 Classes de palavras Capítulo 12 Substantivo Usos conotativos das formas associadas à variação de grau USOS DE... Cada vez mais a variação de grau de substantivo tem sido usada em textos para identificar grupos de seres com características particulares ou determinados comportamentos. Foi justamente isso que fez Ana Ísis Marpedice em uma crônica. Observe. Mulherzinha! Mulher de vez em quando gosta de encarnar a mulherzinha, aquele espírito maldito que desce de vez em quando pra fazer a gente se sentir supertudo e nada ao mesmo tempo. Tipo quando você acabou de sair da sessão semanal de cabeleireiro (se você tiver paciência de ir) e fica se achando gostosíssima; aí de repente você se dá conta de que tá possuída pela mulherzinha e você esquece que não nasceu para ser loira-burra. O pior de encarnar a mulherzinha não é ter como objetivo supremo homens aos seus pés e aura de sereia. O pior é quando a gente para pra ler o jornal e lembra que o mundo tá em guerra e a economia tá uma merda. Aí bate aquele pesinho na consciência e a gente se sente mal por ficar preocupada com o número de homens que a gente tá tentando beijar enquanto as criancinhas estão morrendo no Sudão e coisa do tipo. Acontece que existem mulheres que não encarnam essas mulherzinhas, elas são as próprias. O tipo de gente que nós vemos na revista de fofocas (ai, que coisa de mulherzinha), na balada, na faculdade, no ar, por todos os lugares, e que não entende que o mundo não vai acabar se a sua unha quebrou ou se o cabelo tá estático por causa do tempo. Tudo bem, de vez em quando é legal encarnar uma dessas e virar a femme fatale porque você se encheu de ser a encalhadona, mas E A CABEÇA, MULHERADA? Devia existir centro de reabilitação pra esse tipo de gente. E eu não tô falando só de mulheres não, tem muito homem encarnando a mulherzinha por aí também. Sabe aquela frase bonitinho, mas ordinário? Nossa, perfeita pra esse estilinho de humanoides. Por que tô com tanto ódio nesse meu coraçãozinho? Quero ver se assim eu es- queço um pouco os anúncios de revista recheados de mulheres lindas e se fico menos deprimida com a minha aparência estilinho ai-como-sou-fora-do-padrãozinho (SAI, MULHERZINHA). MARPEDICE, Ana Ísis. O2neurônio — do it yourself. 6 ago. 2002. Disponível em: <http://cf.uol.com.br/02neuronio/noticias. asp?notipo=7&pagina=2> ou <http://cf.uol.com.br/ 02neuronio/default.asp>. Acesso em: 27 jan. 2006. O diminutivo mulherzinha é o ponto de partida para a reflexão proposta nessa crônica: há um tipo de “preocupação” com coisas consideradas fúteis (cuidar da aparência, por exemplo) que define o perfil de algumas mulhe- res. A preocupação da autora é diferenciar o que seria um comportamento mulherzinha de uma existência mulherzinha. A diferença entre esses dois tipos de mulher está no seguinte: quem não é mulherzinha reconhece quando faz coisas próprias de uma — passar o dia no cabeleireiro ou priorizar conquistas amorosas — e sente um “pesinho na consciência”. É interessante observar que, no texto, o grau diminutivo é usado com conotações diferentes. Os termos mulherzinha, estilinho e padrãozinho têm um sentido claramente negativo, caracterizando comportamentos aliena- dos ou valores fúteis. O mesmo é verdade para o adjetivo encalhadona, que aparece substantivado e no aumentativo.
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