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8 - Alzheimer

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Nome: Felipe de Azevedo Corso 
Período: 5° período 
Data: 03/04/2024 
 
Atividade: 
Porque a Doença de Alzheimer acomete mais algumas pessoas (Ex. 
Síndrome de Down)? 
Os estudos demonstram que por volta dos 40 anos, quase 100% das pessoas com 
Síndrome de Down que morrem têm as alterações cerebrais características da Doença de 
Alzheimer. A proteína precursora amiloide, que dá origem ao fragmento – proteína 
amilóide tóxica (que forma as placas senis no cérebro e que danifica provavelmente as 
células cerebrais e as conexões existentes entre elas), está codificada no cromossomo 21. 
Uma vez que as pessoas com Síndrome de Down têm uma cópia extra do cromossoma 
21, produzem 1,5 vezes mais proteína precursora amilóide do que as outras pessoas e isto 
parece resultar na tendência para a formação excessiva da proteína amilóide. Esta situação 
parece causar o aparecimento mais precoce das alterações cerebrais típicas da Doença de 
Alzheimer. No entanto, existe um número significativo de pessoas com Síndrome de 
Down com mais de 40 anos que não mostra sinais de ter Doença de Alzheimer. 
Atualmente, ainda não se compreende porque é que as alterações características da 
Doença de Alzheimer não produzem necessariamente a condição em pessoas com 
Síndrome de Down. 
Quais os dois grupos e suas peculiaridades? 
Tendo como base a idade, a Doença de Alzheimer (DA) pode ser classificada em 
dois grupos: a esporádica, normalmente de início tardio (após os 65 anos); e a familial, 
de início precoce (antes dos 65 anos), que representa apenas 5% dos casos da Doença. A 
forma mais conhecida da DA é a amnéstica, com prejuízo na memória recente e na 
capacidade de aprendizado de novos fatos. 
Como é a cronologia dos sintomas? 
Pré-demência – Nessa fase, os sintomas são muito sutis e muitas vezes 
atribuídos, de forma equivocada, ao envelhecimento natural ou ao estresse. Nesse 
momento, quando se suspeita de doença de alzheimer, pode-se aplicar testes 
neuropsicológicos que permitem revelar a doença até oito anos antes da pessoa cumprir 
os critérios para diagnóstico de Alzheimer. Além da perda de memória recente, essa 
fase pode incluir sintomas como mudanças sutis na atenção, apatia, irritabilidade e 
sintomas depressivos. 
Estágio inicial ou leve - No estágio leve, para muitos considerado o primeiro 
estágio, os sintomas de pré-demência se agravam e o paciente pode se encontrar com 
dificuldade para encontrar palavras, desorientado no tempo e no espaço e com 
dificuldades para tomar decisões. 
Estágio intermediário - No estágio intermediário, são comuns dificuldades 
mais evidentes no dia-a-dia, com esquecimento de fatos mais marcantes, como o nome 
de pessoas próximas; dificuldade com higiene pessoal e autocuidados; incapacidade de 
cozinhar e cuidar da casa; maior dificuldade para falar e se expressar com clareza; 
alucinações e alterações de comportamento. 
Estágio avançado (terminal) - O estágio avançado, ou estágio terminal, cursa 
com prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registrar dados e muita 
dificuldade em recuperar informações antigas, como o reconhecimento de pessoas e 
locais familiares. Nessa fase, o paciente pode já não conseguir alimentar-se 
normalmente, apresentando dificuldade em deglutir, além de poder haver incontinência 
urinária e fecal e comportamento inadequado intensificado. A doença pode progredir 
ainda com dificuldades motoras, sendo necessário auxílio para caminhar, como o uso de 
cadeira de rodas ou até mesmo ficar acamado. Nesse estágio, o paciente apresenta alto 
risco de desenvolver infecções, escaras e necessidade de hospitalização. 
Referências: 
JAMESON, J L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; et al. Medicina interna de Harrison 
- 2 volumes. Grupo A, 2019. E-book. ISBN 9788580556346. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580556346/. 
SANTOS MONTEIRO, D. A. .; SANTOS SILVA, D. . B. .; VIEIRA DOS SANTOS, J. D. .; PEREIRA 
SILVA, P. . DOENÇA DE ALZHEIMER EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN. 
Revista Multidisciplinar em Saúde, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 78, 2020. Disponível em: 
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/281. 
 Smith, Marília de Arruda CardosoDoença de Alzheimer. Brazilian Journal of Psychiatry 
[online]. 1999, v. 21. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44461999000600003>. 
Epub 04 Out 2000. ISSN 1809-452X. https://doi.org/10.1590/S1516- 44461999000600003. 
 
 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580556346/
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/281

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