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AD 2 Teoria da História

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AD2 - 2024/1 Disciplina: Teoria da História CURSO: História POLO: Piraí ALUNO: Ricardo dos Santos Vieira Reis MATRÍCULA: 23116090134 DATA: 28 / 04 / 2024 
A atividade consiste em um trabalho escrito, que não deve ultrapassar quatro páginas e ter, no mínimo, duas páginas escritas. Para realizá-lo, vocês deverão ler o texto disponível no link e assistir o vídeo abaixo. Vocês devem destacar quais os principais argumentos, quais as relações possíveis entre o texto e o vídeo, assim como desenvolver, a partir desses argumentos, uma reflexão crítica sobre a experiência da mudança climática e a nossa experiência histórica. 
O texto de Ailton Krenak em “O Eterno Retorno do Encontro” e o vídeo “O Perigo de uma História Única” de Chimamanda Ngozi Adichie oferecem perspectivas valiosas sobre a diversidade cultural, narrativas dominantes e a importância da pluralidade de vozes. Este trabalho me propiciou destacar argumentos e explorar relações entre esses textos, a fim de promover uma reflexão crítica sobre a experiência da mudança climática e nossa experiência histórica. Na obra de Krenak destacam-se a importância do encontro entre diferentes culturas e a necessidade de respeitar e valorizar a diversidade. Ele enfatiza a conexão entre os seres humanos e a natureza, defendendo uma visão mais equilibrada e sustentável do mundo. 
A narrativa do “eterno retorno do encontro”, conforme exposta por Ailton Krenak, aborda questões relacionadas à colonização, ao meio ambiente, à cultura indígena e à sociedade contemporânea sugerindo a ideia de que, apesar dos desafios enfrentados pelos povos indígenas ao longo da história, os encontros entre diferentes culturas e formas de conhecimento continuam a ocorrer e a se repetir. O líder indígena e escritor brasileiro conhecido por suas reflexões profundas sobre a relação entre os povos indígenas, a natureza e a sociedade moderna. Em seu livro, ele discute a importância de repensar nossas relações com o meio ambiente, valorizar a diversidade cultural e reconhecer a sabedoria dos povos originários propondo uma visão de mundo baseada na reciprocidade, no respeito mútuo e na harmonia entre os seres vivos e o meio ambiente.
O termo “eterno retorno do encontro” sugere a ideia de que esses encontros e interações entre os seres humanos e a natureza são constantes e cíclicos, e que fazem parte de um processo contínuo e interconectado de renovação e regeneração. Esses encontros podem ser momentos de aprendizado, troca e transformação mútua.Para Krenak, é fundamental reconhecer e valorizar essa interdependência e interconexão entre todos os seres vivos, a fim de preservar a vida e a diversidade do planeta.
Em suas reflexões, Krenak promove criticas a visão antropocêntrica e predatória que tem prevalecido na sociedade contemporânea, e defende a necessidade de uma mudança de paradigma em relação à forma como nos relacionamos com a natureza. Ele nos convida a repensar nossas atitudes e práticas em relação ao meio ambiente, e a adotar uma postura de respeito, cuidado e responsabilidade em relação às outras formas de vida com as quais compartilhamos o planeta Terra. 
Incidir nas produções escritas do autor indígena Ailton Krenak proporcionando reflexões profundas e críticas sobre questões ambientais e sociais, incluindo a mudança climática tornando-se fundamental para entender a gravidade e a urgência da crise climática que enfrentamos atualmente. . Em seus escritos e discursos, Krenak nos alerta de várias maneiras sobre os impactos da mudança climática e como ela está interligada com questões mais amplas de degradação ambiental muito além disso podemos identificar como as decisões e ações do passado contribuíram para a crise climática atual. Um ponto a ser destacado é o da interconectividade de como as ações humanas e as mudanças ambientais estão interconectadas ao longo do tempo. Podemos ver como atividades como a exploração de recursos naturais, a industrialização descontrolada e o crescimento populacional desenfreado contribuíram para os desafios climáticos atuais. Ailton Krenak frequentemente enfatiza a importância de reconhecer a ciclicidade da natureza e a interconexão entre todos os seres vivos não respeitando a diversidade de formas de vida e o reconhecimento do valor intrínseco de todas as espécies e como a interrupção desses ciclos naturais causam o desequilíbrio nos ecossistemas. Por meio de suas palavras, Krenak nos convoca a agir em solidariedade uns com os outros e com a Terra, a fim de enfrentar os desafios da mudança climática e construir um futuro mais justo e sustentável para todas as formas de vida. Ele nos encoraja a buscar soluções coletivas e a adotar práticas que promovam a harmonia e o equilíbrio com o meio ambiente.
No vídeo: O Perigo de uma História Única, de Chimamanda Ngozi Adichie nos alerta para os perigos de aceitar uma única narrativa como a verdade absoluta. Ela ressalta como as histórias únicas podem distorcer nossa compreensão da realidade e silenciar vozes e perspectivas importantes. Ngozi Adichie nos ensina que é “impossível falar sobre a história única sem falar do poder”, isso porque as histórias únicas costumam surgir como versões contadas por quem foi “maior que o outro”. Para Chimamanda, quem conta essas histórias únicas, de que maneira o faz e quando o realiza, tudo isso se liga a estruturas de poder e dominação. Essa estratégia de dominar a partir de narrativas não envolve apenas o fato de contar a história de outra pessoa, mas também e especialmente a habilidade de fazer dessa história a “história definitiva dessa pessoa.” Ao se propor definitiva, a história única aprisiona e cria estereótipos, o que é muito problemático, já que estereótipos costumam ser incompletos.
No contexto da nossa experiência histórica, o vídeo de Chimamanda nos alerta para a importância de questionar e ampliar as histórias que conhecemos. Muitas vezes, a história que aprendemos é contada a partir de uma perspectiva específica, que pode ser tendenciosa, excludente ou incompleta. Isso pode levar a uma compreensão distorcida do mundo e das pessoas ao nosso redor.
Ao reconhecer o perigo de uma única história e buscar ativamente diferentes perspectivas, podemos enriquecer nossa compreensão da história, da sociedade e da humanidade como um todo. Isso nos ajuda a evitar generalizações simplistas, a promover a diversidade de vozes e a construir uma visão mais inclusiva e justa do mundo em que vivemos.
 destaca como a exposição a uma única história pode levar a estereótipos, preconceitos e visões distorcidas da realidade. Através de exemplos pessoais e histórias, Chimamanda ilustra como as histórias que contamos e ouvimos têm o poder de influenciar nossa visão de nós mesmos e dos outros. Ela nos lembra que cada pessoa, cultura e sociedade é multifacetada e merece ser representada de forma justa e autêntica.
Ambos os autores convergem na defesa da diversidade e da pluralidade de narrativas. A ideia do “eterno retorno do encontro” de Krenak pode ser vista como um convite à interseção de diferentes histórias e visões de mundo, enquanto a crítica de Adichie à história única ressalta a importância de ouvir e valorizar múltiplas perspectivas.
A partir dos textos de Krenak que nos lembra da profunda interconexão entre os seres humanos e a natureza, enfatizando que somos parte integrante de um sistema complexo e interdependente. Ele destaca como a degradação ambiental e a mudança climática afetam não apenas o meio ambiente, mas também as culturas e as comunidades que dependem da terra e dos recursos naturais para sua sobrevivência e bem-estar assim como o vídeo de Adichie, que nos revela com propriedade destacamos a importância da diversidade de narrativas e nos encoraja a questionar as histórias que nos são apresentadas, buscando sempre uma compreensão mais profunda e inclusiva do mundo à nossa volta e o entendimento que há versões e construções teóricas que se consolidaram como dominantes na história, nas instituições e nos precedentes, masque também carregam consigo outras versões e olhares entendendo que não são os únicos existentes podemos perceber a importância de reconhecer e valorizar a diversidade de perspectivas na abordagem da mudança climática e na interpretação de nossa história. Ao promover o diálogo intercultural e a multiplicidade de narrativas, podemos construir um futuro mais sustentável e inclusivo, tendo insights valiosos que nos ajudam a compreender a complexidade do problema, a reconhecer nossa responsabilidade coletiva e a encontrar inspiração para a ação efetiva em prol de um futuro sustentável e resiliente para o planeta. A reflexão crítica sobre nossas experiências passadas e presentes é essencial para enfrentar os desafios ambientais e sociais que estão diante de nós.
 Ao olhar para momentos da história em que a humanidade enfrentou desafios aparentemente insuperáveis e encontrou soluções inovadoras, somos inspirados a agir de maneira semelhante diante da crise climática. A história nos mostra que a mudança é possível quando indivíduos, comunidades e governos se unem para enfrentar desafios com determinação e cooperação.

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