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SEMINARIO ANALISE DOS IMPACTOS DOS ATRIBUTOS QUIMICOS DO SOLO SOBRE A PRODUTIVIDADE NA CULTURA DO ALGODÃO (Recuperação Automática)

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(
Seminário Interdisciplinar: Condições Edafoclimáticas e a Produção Vegetal
)
 (
2
)
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
CAMPUS DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA
CURSO DE AGRONOMIA 
Seminário Interdisciplinar: Condições edafoclimáticas e a Produção vegetal 
Luís Eduardo Magalhães-BA
2022
Alunos: 
Larissa Elias Silva
Luciano Elias Silva
Loaine Elias Silva Abreu 
Orientados pela professora: Samuel Martins Dourado
Seminário Interdisciplinar
Análise dos impactos dos atributos químicos do solo sobre a produtividade na cultura do algodoeiro.
Paper da disciplina de Seminário interdisciplinar Análise dos impactos dos atributos químicos do solo sobre a produção na cultura do algodão do Curso de Agronomia/Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. 
Luís Eduardo Magalhães- BA
2022
RESUMO 
Ao longo deste artigo podemos analisar que o manejo e o uso de diferentes sistemas podem ocasionar alterações de qualidade químicas e físicas de suas particularidades. Neste trabalho o objetivo foi avaliar alguns tipos de solos e suas composições em diferentes tipos de manejo. A cultura do algodoeiro tem 8 mil anos A.C, através do aprofundamento comercial da Europa e do Oriente a cultura do algodoeiro conseguiu conquistar seu espaço no continente europeu. No Brasil a cotonicultura já havia desde época da colonização, já com a exploração comercial.
O solo é definido como um corpo natural composto por substância orgânicas e inorgânicas presente na superfície terrestre e oriundo da desagregação das partículas das rochas. O processo de origem à formação do solo é chamado de intemperismo. Assim o solo é formado por meio de processos que fazem a desintegração de partículas, promovendo sua evolução e seu crescimento. Esses processos levam em conta a infiltração da água ou a descompactação de partículas por outros elementos físicos ou químicos e, assim, o solo vai aumentando, crescendo, desenvolvidos se, pois quando mais profundo é o solo, mais desenvolvido ele é. 
No cerrado seu cultivo serve como uma alternativa viável para promover a prática da rotação de culturas em áreas cultivadas com soja e milho anteriormente, proporcionando melhorias no que se refere a qualidade biológica do solo, diversificando os sistemas de cultivos tornando-os mais sustentáveis tanto agregando valor ao produto quanto ao manejo do algodoeiro.
Veremos que mediante todo o cuidado e manejo com a cultura do algodão, carecemos de entender melhor do clima da cultura e das relações da água no sistema solo-planta-atmosfera para auxiliar a reduzir os riscos de perda na produção agrícola.
PALAVRA -CHAVE: Solo, Gossypium hirsutum, químicos, agricultura de precisão.
Sumário
RESUMO	3
1-Introdução	5
2.0- O solo	6
2.1-Tipos de solos e suas composições	8
2.2 Cores e categorias de um solo	10
2.3- Os tipos de solos presentes no Brasil	11
2.4- Atributos químicos dos Latossolos e seu melhor manejo	11
3.0 Variabilidade espacial das condições químicos do solo do algodoeiro	12
3.1- Rotação de Cultura	13
3.2- Nutrição e a morfologia do algodoeiro	13
4.0-Adubação para uma boa produtividade no algodoeiro	13
5.0- Época da semeadura	14
6.0- Formulação do Problema e justificativa da pesquisa	16
7.0- Objetivo da pesquisa	16
8.0- Material e Métodos Metodologia	16
9.0- Resultados e discussões	17
Referências	17
1-Introdução
A composição de um solo é variável de um solo para outro, visto que os elementos químicos presentem na sua composição varia devido a fatores como: o sol, organismos vivos, vento, umidade, no geral o clima a biodiversidade. O solo é um dos três importantes componentes do ambiente físico da crosta terrestre a litosfera.
A partir da década de 1990, quando a cotonicultura teve um dos maiores investimentos tecnológicos o país conseguiu altos níveis de produtividade, assim equilibrando-se no ranking dos maiores países produtores de algodão do mundo. O algodão produzido no Brasil tem apresentado boa receptividade no mercado nacional e internacional, com isso houve uma necessidade de se ampliar as áreas de cultivo no território nacional (SILVA, 2012).
A medida em que é cultivado, o solo sofre transformações em suas características físicas, químicas e biológicas, de tal modo que a condição inicial não é mais atingida. A intensidade da sua degradação será maior ou menor, de acordo com o manejo executado; desta forma, para se alcançar a sustentabilidade na agricultura, o manejo adequado do solo é um pré-requisito fundamental. O preparo do solo é o conjunto de práticas que antecedem o plantio e objetivam, basicamente, oferecer condições ideais para a semeação, germinação, emergência, estabelecimento das plântulas e desenvolvimento da cultura.
O manejo apropriado é entendido como uma associação de práticas por meio das quais se preserva ou melhora as condições do solo e, entre elas, se enquadram práticas culturais, como: conhecimento e adequação da capacidade de uso do solo; construção de terraços para o controle do escoamento superficial; rotação de culturas e manejo dos resíduos vegetais; culturas de cobertura e manejo de palha e correção da acidez e da fertilidade do solo.
O preparo do solo, quando realizado de maneira incorreta, leva rapidamente à degradação das suas características, culminando com o declínio paulatino do seu potencial produtivo. Nos sistemas agrícolas de produção têm sido estudadas diversas formas de manejo do solo, com especial atenção aos sistemas de manejo conservacionistas, de forma a garantir a conservação do solo e da água.
 
O solo ao redor de nós. Ao final, conservamos apenas o que amamos. Amamos somente o que nós compreendemos. Compreendemos apenas o que nos é ensinado. 
“Baba Dioum (conservacionista africano)”
2.0- O solo 
O solo é formado por três parte: (solidas, liquida e gasosa). A fase liquida, e constituído pela água ou a solução do solo como os elementos orgânicos e inorgânicos, A fase solida é formada pela rocha local ou transportadas e os materiais orgânicos (original de decomposição vegetal e animal, e a fase gasosa tem composições variável, conforme os gases produzidos e consumidos pelas raízes das plantas e dos animais Co2 (dióxido de carbono) e O2 (gás oxigênio).
As propriedades Química, física e biológica de um solo são definidos pelo processo geológico de sua formação, origem de minerais, e suas evoluções de acordo com o clima, relevo e os organismos vivos que o habitam.
Os solos em condições tropicais são mais profundos e com temperatura mais quente, ao contrário dos solos em clima temperado. Os solos tropicais possuem uma quantidade elevada de alumínio que sílica e uma capacidade de troca de cátions CTC- inferior aos solos de clima temperados. As plantas absorvem mais água e a decomposição de materiais orgânicas são mais aceleradas se comparando aos solos de clima temperados.
As vegetações e cultivares que evoluem neste tipo de solo podem produzir safras com aparência bastante normais, porém pode ter risco para consumo aos animais e os seres humanos.
O p H do solo tem uma importância bastante significativa para evolução das cultivares em geral, porém a acidez tem uma influência na produção do solo. Solos muitos ácidos não são recomendados para cultivos produtivos, pois não são férteis, e para trabalhar com este tipo de solo, o manejo mais ideal para os agricultores é a correção de acidez no solo. Devemos neutralizar a acidez do solo com (Oxido de cálcio) CaO, mais conhecido como cal, que se juntando com (água) H2O presente no solo, podemos ter uma reação Ca(H2O), uma base para conter a acidez.
Vale ressaltar que o p H pode ter variação devido cada região que se localizam, regiões com tendência de fartura em calcário correspondentes aos solos mais alcalinos (pH ≥ 7). Já nos solos argilosos nativos de regiões úmidas como pântanos e margens de rios 
(pH ≤ 7).
Os sais minerais em excesso perturbam os vegetais principalmente as oleaginosas, podendo ter perca de uma lavoura inteira. Na cultura do milho o estresse salino afeta principalmente o desenvolvimento inicial das plantas,resultando em plantas que não tem seu crescimento ideal, induzindo assim espigas com desenvolvimento desregular, acarretando uma baixa produtividade.
2.1-Tipos de solos e suas composições 
O solo é formado por partículas de rochas e minerais, ele é a faixa mais visível da terra. Formados a partir da decomposição de rochas e com a ação de agentes externo (intemperismo) que se estilhaça formando diversos grão de diversas espessuras, acumulam na superfície da terra unindo-se a matéria orgânica criando assim os solos.
Cada região tem sua qualidade de solo de forma considerável no crescimento econômico.
Cada horizonte do solo possui composições diferentes:
Os tipos de solos são classificados em:
· Solos arenosos- cerca de 70% areia e 15% argila, leve com consistência granulada.
· Solos argilosos -composto por mais de 30% de argila, apesar de rico em matéria orgânica, pode ser de difícil cultivo devido a baixa presença de ar, dificultando o crescimento radicular de uma planta.
· Solo árido – não possui água em sua composição. Comum em regiões de baixa ocorrência de chuva em comparação com a temperatura.
· Solo calcário – formado por partículas de rochas, é seco e esquenta muito quando recebe a luz do sol. Comum em regiões de deserto.
· Solo humoso ou orgânico – tem grande concentração de material orgânico em decomposição. É muito fértil, ideal para a agricultura.
· Solo latossolo – é composto por argila e cátions, além de conter alumínio e ferro.
· Solo lixiviado – possui pouca ou nenhuma quantidade de nutrientes e sais minerais. Desprovido de nitrogênio e potássio.
· Solo Siltoso – é composto por partículas de silte e isso facilita a erosão.
2.2 Cores e categorias de um solo
Podemos observar que as cores variam, determinando um tipo de solo, agrupados com tipo a seguir: 
· Terra clara - pouca ou quase nada de matéria orgânica 
· Terra vermelha ou amarelada – apresenta uma robusta oxidação de ferro 
· Terra escura – retrata uma grande quantidade de matéria orgânica
De acordo com sua composição, há dois tipos de solo: o orgânico e o inorgânico.
Conhecidos também como húmus, é o nome dado a matéria orgânica de cor escura e com presença de oxigênio, são formados através de decomposições de vegetais, animais e microrganismo. Já os solos inorgânicos são contraditórios são formados por matérias inorgânicas, ou seja, os minerais os quais são formados pela degradação das rochas ao longo do tempo, seja pela ação do vento, da chuva, e das alterações das temperaturas.
Os solos inorgânicos não são muito apropriados para agricultura em grande escala seus principais minerais são quartzo, mica, argila, e o calcário, sendo encontrado muito no deserto.
Os dois tipos de adubos têm suas vantagem e desvantagem, sendo importante para um bom desenvolvimento do cultivo, porém devendo ser estudada por um agrônomo afim de escolher a melhor dosagem para cada caso de adubação.
2.3- Os tipos de solos presentes no Brasil
 
O Brasil tem uma imensa extensão territorial, por isso apresenta uma variedade de solos de acordo com cada paisagem específica. De acordo com a (EMBRAPA) são registrados no país 13 tipo de solos diferentes. Argissolos, Cambissolos, Chernossolos, Espodossolos, Gleissolos, Latossolo, Luvissolo, Neossolos, Nitossolos, Organossolos, Planossolos, Plintossolos, Vertissolos, com tudo o Brasil tem uma representatividade maior com os latossolos cerca de 39% da área total do Brasil. Ou seja praticamente todas as regiões agrícolas do país, os latossolos são solos com elevado de intemperismo, muito profundo e com perfil bastante homogêneo, muitos frequentes em áreas equatoriais e tropicais com relevo plano e suavemente ondulado.
Muito usados na agricultura, os latossolos são considerados de grande atributo, sendo possível cultivar culturas anuais de grande importância na economia Brasileira.
Isso ocorre porque sua principal limitação é de ordem química, ou seja, apresentam baixa fertilidade e acidez naturais. No entanto, podemos contornar isso com a adoção de práticas simples e usuais como é o caso da calagem e da adubação. (https://institutoagro.com.br/latossolos)
O cultivo do algodoeiro possibilitou a geração de vários empregos de forma direta e indireta no país, justamente por requerer uma maior quantidade de mão-de-obra em sua cadeia produtiva, especialmente nos setores primários e industriais (BELTRÃO e AZEVEDO, 2008). O algodão produzido no Brasil tem apresentado boa receptividade no mercado nacional e internacional, com isso houve uma necessidade de se ampliar as áreas de cultivo no território nacional (SILVA, 2012).
 No entanto, grande parte dos solos do Cerrado apresentam como principal característica baixos níveis de cálcio e magnésio, toxidez de alumínio e manganês, alta deficiência em micronutrientes e elevada acidez (SILVA et al., 2009).
2.4- Atributos químicos dos Latossolos e seu melhor manejo
Com a transformação da rocha mãe e rápida formação do solo, por causa das condições climáticas, os latossolos se tornou um perfil profundo. 
Além disso, os minerais presentes nos Latossolos foram submetidos a uma espécie de lavagem provocada pelas chuvas. Como resultado, ocorreu a lixiviação da maioria dos cátions básicos que constituíam os Latossolos. (https://institutoagro.com.br/latossolos
Esses cátions incluem macronutrientes importantes como o potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Com tudo, a fertilidade e o p H dos latossolos diminuíram, apresentando uma quantidade de considerável de argilominerais do tipo 1:1, como as Caulinitas, e de óxidos de ferro e alumínio na sua composição.
Os latossolos precisam do conteúdo MO (matéria orgânica) para terem CTC (capacidade de troca de cátions) adequada para fins agrícolas. Além disso, quando a matéria orgânica é baixa, o solo pode estar menos associado e mais sensível a erosões.
Já para um manejo de solo adequado para latossolos, podemos citar a Calagem que é simples e essencial para alcançar um solo mais produtivo, por possuírem grandes elevações de Al (Alumínio) os latossolos podem ser prejudiciais para o crescimento e desenvolvimentos das cultivares se não fazer a correção correta do solo. 
A calagem também tem a função de disponibilizar macro e micronutrientes que são importantes para as plantas. Os latossolos são excelentes para exploração agrícolas e conciliar práticas simples agregam um ambiente ideal para as cultivares.
3.0 Variabilidade espacial das condições químicos do solo do algodoeiro 
A variação espacial em culturas é resultado de um complexo de interação biológicas (microrganismo e pragas), edáficos (acides, salinidade, matéria orgânica, nutrientes e texturas), antrópicos (aplicação de insumos e compactação do solo), topografia (elevação e declives), e climáticos (precipitação, temperatura e umidade relativas) (LARSON E ROBERT, 1991).
Com relação aos atributos do solo, diversos trabalhos realizados anteriormente têm demonstrado que a variabilidade espacial dessas características em áreas de exploração agrícola é de suma importância para a adoção de técnicas de agricultura de precisão (Serrano et al., 2010).
Segundo Amado et al. (2009) por meio do gerenciamento agrícola conseguimos informações pontuais do solo e da cultura, e com o conhecimento de variabilidade espacial podemos aperfeiçoar o manejo e ter altas produtividades.
A cultura do algodão é bastante exigente, quanto a qualidade ao solo. Para esta cultura são intoleráveis solos com acidez ou pobres em nutrientes, solos muitos úmidos e encharcados e solos compactados ou rasos, com um ciclo de aproximadamente 160 a 180 dias necessitam de 750 a 900 mm de água, considerando o desenvolvimento e a produção da planta. Durante todo ciclo da cultura do algodoeiro necessitam de dias ensolarados, com temperaturas medias 22 a 29°C.
3.1- Rotação de Cultura
Correia et al., (2004), verificou que o tratamento com soja-milheto-soja-milheto-algodoeiro em sistema de rotação de cultura no Cerrado, com solo do tipo Latossolo Vermelho-Amarelo, proporcionou os maiores índices de produtividade, melhor eficiênciano controle de plantas espontâneas e qualidade de palhada em relação aos demais tratamentos (soja-amaranto-soja-nabo forrageiro-soja-algodoeiro), (soja-sorgo granífero soja sorgo granífero-algodoeiro).
3.2- Nutrição e a morfologia do algodoeiro
 Os nutrientes fosforo, nitrogênio e potássio são os mais exportados da cultura, seja em grão ou em frutos, quanto maior for a evasão dos recursos para o produto, mais rápido será processo decadência do solo devido altas taxa de nutrientes retirada. Consequentemente deve-se fazer a reposição destes nutrientes, assim a redistribuição no N ocorre com facilidade e rapidez pelos aminoácidos. O elemento participa de funções como: respiração celular, fotossíntese, ativação, absorção iônica de outros nutrientes, constituinte da molécula de clorofila, participa da síntese de vitaminas, hormônios, coenzima entre outros compostos. 
Geralmente os sintomas de deficiências se dão através do amarelecimento de folhas velhas (UFLA, 2018).
O algodoeiro trata-se de uma planta dicotiledônea, pertence à família das Malváceas, gênero Gossypium que é diversificado pois possui 35 espécies diploides e seis espécies alo tetraploides (MORESCO, 2003). Sua morfologia é extremamente complexa, sabe-se que a raiz principal é do tipo pivotante e na maioria das vezes está nos primeiros 20 cm no solo e em condições ideais pode chegar até 2,5 metros de profundidade (MAUNEY, 1984).
4.0-Adubação para uma boa produtividade no algodoeiro
Toda e qualquer cultura tem sua base de processo produtivo no solo, por isso uma Análise química é imprescindível. Com a cotonicultura não é diferente, Análise do solo é uma fermenta que conseguimos determinar alguns paramentos de fertilidade do solo, avaliando os nutrientes como cálcio, magnésio, fosforo, manganês, potássio, ferro dentre outros. O nutriente mais importante na adubação de plantio de algodão é o fósforo. Esse elemento é a fonte de energia para o desenvolvimento da cultura e facilita o aproveitamento dos demais nutrientes.
A formulação mais comum para essa etapa da nutrição da lavoura é:
· 15% da dose total de nitrogênio (N).
· 30% da dose total de potássio (K).
· 100% da dose de fósforo (P).
A técnica de calagem permite a correção de solos que tem uma alta concentração de acidez, principalmente em áreas de cerrado, permitem a neutralização de cargas negativas e aumentando os nutrientes. 
Na cultura do algodoeiro o calcário é aplicado com a mesma finalidade, porém a saturação por bases tem que ser elevada na faixa de 60 a 70%, para tornar o solo apto para semeadura (IAC, 2018). Na adubação, alguns nutrientes como boro, enxofre e nitrogênio podem apresentar facilmente uma lixiviação devido as chuvas, por causa disso a uma necessidade de desmembrar o manejo de adubação, para diminuir as perdas.
O manejo do solo é um dos principais conjunto de práticas que antecedem o plantio e consequentemente oferecem condições ideias semeação, germinação, emergência, estabilidade da plântula e desenvolvimento da plântula. Cada região tem suas particularidades quanto aos aspectos edáficos e fisiográficos podendo, assim, necessitar de manejos diferentes.
5.0- Época da semeadura 
A época da semeadura da cotonicultura se inicia no período chuvoso, principalmente no cerrado em que abundância de água é mais propicia e a temperatura mais favorável ao desenvolvimento da plântula do algodoeiro, com isso a perda na produtividade diminui. Mesmo com isso tem os (veranicos) em algumas regiões, estes déficits hídricos podem atingir as estruturas reprodutiva do algodoeiro e comprometendo seriamente sua produtividade, principalmente nos estádios de floração e os estádios de frutificação que no caso do algodão são as (maças). A semeadura tardia pode comprometer seriamente a produtividade e a qualidade da fibra, devido à falta de água para o ponteiro, sobretudo quando se trabalha com cultivares de ciclo médio a longo. 
 
Em relação as pragas desta cultura, algumas principais a seguir:
· Bicudo do Algodoeiro
· Mosca Branca 
· Pulgão do algodoeiro 
· Spodopteras como frugiperda, Helicoverpa armígera (lagarta do algodão)
· Alguns fungos e bactérias 
Devemos sempre manter o nível baixo dos invasores e causadores de doenças no algodoeiro. O mais indicado é que tenham um manejo de controle como o MIP (manejo integrado de pragas) que trabalha em diferentes técnicas para a disseminação destes invasores daqueles capaz de trazer grandes prejuízos econômicos para o produtor. Para isso é importante focar no controle biológicos, cultura, genéticos, comportamental e químico, estes controles devem estar conjunta com um monitoramento diário da lavoura. Mais claro que cada controle de praga tem seu tipo principal de controle e isso com certeza fará a diferença no final.
Alguns MIP que podemos adotar;
1. Destruição de soqueiras de algodão e controle de plantas daninha na entressafra.
2. Escolhas de cultivares de ciclo curto e plantar na janela recomendada.
3. Tratamento de sementes para evitar o ataque de pragas iniciais.
4. Investimento em monitoramento de pragas e níveis de controle de pragas (NC).
5. Se necessário, priorizar inseticidas seletivos para início da cultura contra os inimigos naturais.
6. Rotação de mecanismo de ação 
7. Monitoramento de pragas diário 
8. Assertividade – aplicação e dosagem correta de defensivos agrícolas.
9. Adoção de biotecnologia.
6.0- Formulação do Problema e justificativa da pesquisa
Em qual condições edafoclimática é adequada para o cultivo da cotonicultura?
Com base no trabalho descrito, a forma de manejo de um solo influencia diretamente da produtividade de uma lavoura de algodão, pois solos pobres de macro e micronutrientes pode dificultar o desenvolvimento da cultura. Ambientes da vegetação do cerrado reúne muitos atributos climáticos adequado ao desenvolvimento do algodão, porém são solos que exigem uma análise de solo detalhada para uma correção de solo correta, considerando característica de um solo físico, biológico e químicos.
7.0- Objetivo da pesquisa
O objetivo desta pesquisa é conhecer um pouco das condições edafoclimáticas do solo, como o clima, relevo, a temperatura, umidade do ar, tipo de solo etc. E observar a cotonicultura, como é feito seu manejo de solo e de pragas, qual solo e clima se adaptam melhor para o cultivo do algodão, avaliar assim as condições ideais para a cotonicultura e assim ter uma rentabilidade e produtividade nos seus mais altos patamares. 
8.0- Material e Métodos Metodologia 
Para desenvolvimento desta pesquisa, foi feita várias leituras e escrita a cunho de artigos e livros em pdf em dias diversos, retirando algumas citações de autores incríveis em sites disponíveis na internet. Assim conseguimos ter uma visão dimensional sobre o trabalho realizado.
9.0- Resultados e discussões 
No manejo de solos são vários os desafios que interferem na fertilidade de um solo, conhecer os solos e seus atributos auxiliam no uso e nas correções necessária, isto é, o manejo do solo tem a função de nutrir as plantas ao invés de apenas aplicar fertilizantes ao solo. Não podemos associar somente os atributos químicos á uma boa produtividade, pois vale ressaltar que além dos compostos químicos de um solo, deve -se lembrar dos compostos biológicos e físicos formando assim um solo produtivo juntamente com clima e local adequado ao desenvolvimento da planta.
O método de preparo do solo pode variar de acordo com o tipo de solo, região e condições climáticas, dentre outros fatores. Os principais pontos a serem analisados, são: o grau de compactação do solo, o volume de restos culturais e de invasoras e a fertilidade do solo, até a profundidade explorada pelas raízes. Os métodos de preparo do solo em áreas já cultivadas podem ser classificados em convencional, preparo mínimo, plantio direto e plantio semidireto.
Referências 
https://amipa.com.br/sobre-o-algodao/historia#:~:text=A%20hist%C3%B3ria%20do%20algod%C3%A3o%20remonta,at%C3%A9%20os%20dias%20de%20hoje. (acesso em 02-abril- 2022)
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/recursos/Gomes_Filizola_indicadoresID-u1keja1HAN.pdf.(acesso em 15-maio-2022 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-solo.htm (acesso 20-junho- 2022).
https://revistas.aba agroecologia.org.br/cad/article/view/21407#:~:text=Os%20atributos%20qu%C3%ADmicos%20avaliados%20foram,%25)%20e%20f%C3%B3sforo%20(P). (acessado em 20-junho-2022)
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/tipos-de-solos (acessado em 20-junho-2022)
https://www.todamateria.com.br/solo/ (acessado em 21- junho-2022)
https://vivercomplantas.wordpress.com/2017/06/28/quais-sao-os-tipos-basicos-de-solo-para-plantio/ ( acessado em 21 junho de 2022)
https://www.pensamentoverde.com.br/dicas/vantagens-desvantagens-adubo-organico-inorganico-agricultura/ (acessado em 21-junho de 2022)
https://boaspraticasagronomicas.com.br/artigos/tipos-de-solo/#:~:text=Diversos%20tipos%20de%20solo%20est%C3%A3o,aproximadamente%2070%25%20do%20territ%C3%B3rio%20nacional. (acessado em 21 junho de 2022)
https://institutoagro.com.br/latossolos/ (acessado em 21 de junho de 2022)
https://summitagro.estadao.com.br/comercio-exterior/boas-praticas-para-o-plantio-de-algodao/( 28 de junho de 2022)
https://agriculture.basf.com/br/pt/protecao-de-cultivos-e-sementes/cultivos/algodao.html?utm_source=google-ads&utm_medium=search&utm_campaign=cultivos_algodao_consideracao&utm_content=2022_google-ads_search_cultivos_algodao_solucoes_consideracao_trafego_keywords_mercado-agro_br_anuncio-texto-algodao_text-ad_saiba-mais_a&gclid=CjwKCAjwzeqVBhAoEiwAOrEmzVfDKczxfDj0eiDuTcraJnUbsmf2BhedKbA3nlhDm_2rjE3Wc9Su1BoCKB4QAvD_BwE (acessado em 28 de junho de 2022).
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/tecnologia-agropecuaria/agricultura-de-precisao-1/arquivos-de-agricultura-de-precisao/conceitos-relacionados-a-agricultura-de-precisao-1.pdf (acessado em 29 de junho de 2022).
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/58398/3/2021_tcc_elfernandesneto.pdf ( acessado em 29 de junho de 2022)
https://www.ufjf.br/baccan/files/2019/04/Manual-Internacional-de-Fertilidade-do-Solo.pdf (acessado em 09 de julho de 2022)
Centro Universitário Leonardo Da Vinci/ Análise de impactos dos atributos químicos do solo sobre a produtividade na cultura do algodoeiro.
		
		
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